T O D O S .200 N » A uno CSÂSSHMPTC5CUE I N T E P E S S  K A C C I L E C T Í V I D Á D E ILLU STRAÇAO Petropolis I I I 21 de Janeiro de / 7V. 125 qj'4 AN1G0! principal componente o sob os saltos do alazão sorumbático . e inamolga- fogoso. Era vel-o sobre a vel patrão. Tirou o cha- sella, meus filhos. Zé Lupelão e cumprimentou cas era pacato, temperanum modo afíável os pre- mento dócil, apreciava o sentes ; e, p;stando-se socego da fazenda e não num dos ângulos da va- queria saber cousa alguranda penumbrosa, con- ma a respeito das correcentrou toda sua attenção rias. Viviam, apezar da no caso, que elle j á adivi- desegualdade de gostos e nhára ser o de Zé Lucas. aptidões, sempre amigos e E o coronel narrava : cada vez mais chegados. — Meus filhos, era no E o que mais me bestifivirar moitedos, devastar cava era o desprehendi0 macegas e palmilhar Ín- mento pela vida aventuvias mattarias. Era no reira, pela vida amorosa galope desenfreado e nos que elles possuiam, sem pinchos dcs pingos indo- nunca, nenhum dos dois, demáveis no rodeio. Era em monstrar estar gostando de tudo, em resumo, que se qualquer cabocla da fazenda divisava os dois, sempre ou mesmo do arraial. Eram sorridentes, folgazões, nu- amigos, em toda a acepção da ma amizade invulgar. On- palavra! de estava o Zé Lucas esSim — accentuou o então sortava o Juca Silva! N a ridente narrador, num laivo de caça dos garrotes tresma- ironia philosophica — porque lhados, eu tinha que aos não se comprehende que, com dois, incumbir a tarefa da a intervenção ou existencia pesquiza, pois do contra- duma " s a i a " , existam dois rio, um. seria inefficaz, e amigos. desobrigar se com êxito da Os filhos riram. Conheciam a ardua incumbência era grande dose de humor do pae, quasi impossivel. O Zé ex-professor duma escola em Lucas era u m athleta: Minas e, que a misantropia anmusculos salientes; torso nulara lentamente naquelle lutaurino ; tartamudo e feio. gar ermo e inculto. O coronel — Mas uma fealdade attra- nome dado pelo povaréu do arhente. U m a lealdade que, raial — parou ahi, nesse chiste alliada ao sorriso caracte- que surtira effeito, para pedir rístico e expontâneo do ao Florêncio, vaqueiro quasi ficaboclo, captivava. Já, lho, que "désse lume - '. No silencio da noite, os pyriJuca Silva, era o seu antípoda: mirrado ; an- lampos pintalgavam as trevas, dar b a m b o l e a n t e , contrastando com o Zé Lucas que era re-esumo, que se ctilíneo e pesado;cadivisava os dois, sempre folgabelleira hirsuta e orizões, numa amizade invulgar. ginal; e, um perenne s o r r i s o sarcastico, gaiato e mais ou menos depreciador nos lábios descarnados. Porém, era mais intelligente que o Zé Lucas, mais perspicuo no delineamento das incursões perigosas pelos mattagaes de leziras traiçoeiras e pelas margens do rio de lamarões atoladiços, perdição dos novilhos incautos. Mais sabido também no laçasso emergente sob os volteios, I U A N D O Florêncio, o mais sympathico latagão e o mais fornido e audaz vaqueiro da fazenda Ribeira penetrou na varanda, j á immersa na penumbra do occaso, o coronel Zacharias, seu patrão, narrava algo entre os filhos recem-chegados do Rio, numa alegria tal, que o deixou boquiaberto. Inédito para elle, aquella palestra ao correr do dia, tendo como Q Zé "Lucas era um athieta salientes . . . : musculos e raras vezes, o mugido ephemero dum garrote fugidio ecoava longe. As casinhas dos vaqueiros piscavam pelas suas janellas, formando um rosariò de luz no terreiro que circumdava o vetusto casarão da fazenda. Illuminada a varanda o coronel proseguiu no caso : — Como ia dizendo, tão forte amizade os unia que até a vida, elles arriscavam para a salvação reciproca. Arriscavam-na sem temor. U m a vez, Zé Lucas salvou heroicamente a vida de Juca Silva. U m a vez ? Innumeras. Juca Silva contando, uma vez os garrotes duma manada, viu pela sua frente, bufando, n u m arranco inesperado, a mais bravia vacca da fazenda, a "Leviana". Arisco como elle só, torceu o corpo de "esgue(Conclúe na pagina S) Direcção de Armando Martins « Octávio Venâncio Director-Gerente : Henrique l l i l l g e l Director-Artístico : Alberto iJastos Ecos daJSemana montanha". O requerimento andou do gabinete do sr. prefeito para o Conselho Consultivo, voltou ainda áquelle e, muitos dias decorridos, quando se pensava que da verba de Propaganda fossem tirados, no minimo, uns tres contos para. o fim alludido, surgiu,bombasticamente,acompanhada de um acto official, a metade dessa quantia. Temos cinco ou seis sociedades que vão fazer Carnaval externo. Ora, na divisão dos minguados cobres, e se se quizer contemplar a todos egualmente, nem trezentos mil róis tocarão a cada um. No emtanto, todo mundo sabe que os préstitos carnavalescos de Petropolis passaram por apreciavel evolução. Nelles já se vê a arte, sente-se o bom gosto,, admira-se a habilidade,., o que significa que também crescem as despezas de sua confecção. Porque, pois, não se estimular essa gente que consome trabalho e energia afim de apresentar ao publico coisa condigna ? A antiga estrada situação financeira A H I S T O R I A escreve - se AIS uma vez se teve de lan- < é com os factos, com os çar mão da antiga estradocumentos. Exige a da de rodagem Rio-Petroverdade, para que o polis, afim de que não ficasse interrompido o trafego julgamento dos homens seja, de vehiculos que se vinha fa- em qualquer circumstancia, sezendo pela importante rodovia reno, inflexível, mas rigorosaconstruida no governo Washin- mente justo. O povo deseja cogton Luis. E' que as ultimas nhecel-a. E' quem paga sem se chuvas causaram a esta prejuí- divertir. A situação do Brasil zos calculados em quatro mil não podia ser peor: ruina de contos. Ruiram 71 barreiras, alto a baixo." Foi com essas palavras que o fazendo o total de 16 mil metros cúbicos de terras caídas. Cor- ; "Correio da Manhã" concluiu, reram aterros numa extensão iha dias, um artigo com que de 2 kilometros, destruindo pintou de cores bem negras as mais da metade do leito da es- ' condições financeiras nacionaes, trada em certos pontos e apre- ; accrescentando que, em caso sentando a mesma diversos sec- tal, a situação do ministro da cionamentos, como se um ter- Fazenda era mais de sair do que de ficar. remoto a tivesse sacudido. . Se realmente é esse o impresIsso vem demonstrar o erro em que cairam nossos gover- 1i sionante quadro que o paiz nos, relegando a completo aban- apresenta, tendo uma divida indono a estrada construida no ; terna de quasi dois milhões de tempo do Império e que, como contos, fóra a projectada consa nova Rio-Petropolis, é um so- trucção dos majestosos edifíberbo attestado da capacidade cios do Almirantado e do Minisda engenharia nacional. A an- tério do Trabalho, — se realtiga estrada, por onde àe novo mente o "Correio" está com a trafegam os mais pesados car- razão, tem-se que concluir que ros de carga e os mais leves au- o sr. Oswaldo Aranha , voltando tomóveis de turismo, dando-nos a assumir a pasta de que se uma lembrança do que fôra ou- demittira, teve a attitude de um trora, ó uma obra que jamais heróe, a quem não amedrontam devêra ficar esquecida. Por cer- as maiores difficuldades. Se to, a não ser com enormes des- realmente — repetimos — as pezas, se lhe dará a feição responsabilidades governamentaes tomam tamanho vulto, exprimitiva. Mas, a lição ó aproveitável. plicada está a gravitação em Contingências como essa que torno do nome do ex-ieader da os temporaes determinaram re- Assemblóa Constituinte, pedingistam-se, i n f e l i z m e n t e , de do-se-lhe quasi por amor de Deus que ficasse. Quem querequando em quando. ria calçar tão dura bota ? *** * • • M A lei de imprensa F I N A L , respiram mais livremente os jornaes e os jornalistas brasileiros: a lei da imprensa ou contra a imprensa, porque o espirito do legislador foi tão sómente arrolhar o porta voz da opinião publica, acaba de ser revogada. Entretanto, nem por isso o governo merece maiores louvores da imprensa. Se se pôde dizer que a administração federal precisava restringir a liberdade da palavra escripta, a bem da ordem, essa restricção, excessivamente longa, desmentiu a sinceridade dos próceres da Al* * * liança Liberal, os qúaes esque- " Conheço-os bem 1 . . ceram a promessa feita, primeiG E N E R A L Sanjurjo, uma ro quando faziam a propaganda das mais notáveis • figuras eleitofel e depois quando tiveque surgiram em recente ram que appellar para as armas. revolução hespanhola e A lei Gorda continuou a exer- que foi condemnado á prisão, cer sua pressão, em alguns ca- lançou uma phrase candente a sos mais draconiana que a que diversas pessoas que pretendeera posta em pratica na Re- ram homenageal-o nessa cirpublica Velha, aquella que não cumstancia toda especial em "era dos sonhos de Lopes Tro- que elle se acha. vão". O governo dá agora uma fôra transferido para interessante satisfação, que a Sanjurjo fortaleza de Santa Catalina, nem vale como doce épakr /es onde o official bourgeois, affirmando que declade dia que re- Exilados argentinos O recrmamento da Alrara "reiteradas vezes a insubl i cebeu o bravo lemanha sistência do decreto regulador E L O que se lê nos jornaes, a soldado m a da liberdade de imprensa". d e c a n t a d a hospitalidade O Senado fràncez tem hadou forma Comtudo, ainda com tamanha brasileira esteve em chevido sérios debates em < j guarda e aprebenevolencia, quantas condeque. Um cidadão argentorno da politica externa ' sentar-lhe armnações se verificaram nesse tino, o sr. R a u l Baron Bizza, do Gabinete, e, numa das mas, embora es- I accusado de ter participado de espaço de tempo que os jornaprimeiras discussões, um retivesse c e r t o listas amargaram! E quanto um movimento 1 evolucionário presentante do Alto Rheno exdas consequen- I em ridículo não se commetteu ! sua patria, foi preso no R i o pôz os receios e as apprehenAqui mesmo em nossa cidade, cias desse ges- Grande do Sul. sões suscitadas pelo rearmapara só se citar um caso de exto de respeito e Tendo o governo platino pe- mento da Allemanha. Salientou cesso de censura e abuso dos de audacia e dido a internação, daquelle e de que, graças ao desenvolvimento censores, os jornaes não pudeque realmente outros cidadãos tidos como no- da motorização, das armas auram noticiar com detalhes o se deram: posto civos á ordem do paiz amigo, tomaticas, da aviação e do serdesastre occorrido na R i o Peem disponibili- nossas autoridades não tive- viço de transmissão, áquelle trópolis com o automovel da General Sanjurjo dade e amea- ram duvida em indicar para re- paiz dispõe de um Exercito que Presidência e no qual perdeu a çado com um sidência obrigatoria do major nada tem de commum com os Vida o infortunado comman- Conselho de Guerra. Juan Arriban Gonzalez e do jor- Exércitos previstos nos tratadante Celso Pestana. Apenas No momento em que o chefe nalista Baron Bizza a cidade de dos de paz. uma nota do R i o Negro, por revolucionário desembarcava da Juiz de Fôra. De todos os debates surgidos, favor! canhoneira, varias personalidaEram, realmente, vexatórias patente está que o pensamento Mas, antes tarde do que nun- des, entre as quaes um depu- as condições que o governo bra- dos povos não se afasta da ca. Resgatada essa divida do tado, approximaram-se delle e, sileiro impunha aos dois citados guerra. Entre a Allemanha e a governo para com a imprensa, ao mesmo tempo que levanta- políticos argentinos, contra as França ha uma desconfiança esperemos pela nova lei. Seja vam a mão em continência, dis- quaes"protestou, até fazendo a eterna, máo grado os esforços esta um exemplo de liberali- seram : " A ' s suas ordens, gene- gréve da fome, no Palace Hotel — ou estes resultantes disso dade, um padrão de belleza ral". Sanjurjo não respondeu á daquella cidade mineira, o sr. mesmo — que alguns estadismoral. Os jornalistas não aspi- saudação e virou as costas ao Bizza. E m face das leis inter- tas fazem para a politica de ram viver sem um codigo, po- grupo. Mas, dirigindo-se ao offi- nacionaes que regulam a mate- approximação, que é o único rém querem tel-o inteiramente cialque o acompanhava, chico- ria, considerou illegal e violenta meio de se evitar novas luctas sereno, sem o arrocho que ca- teou o grupo com essa descon- a medida, preferindo até que o entre os poderosos adversarios raóterizava a lei revogada que certante opinião ^'Aquelles que- entregassem ás autoridades ar- de 1870 e de 1914. serviu para confundir revolu- rem comprometter ainda mais gentinas do que viver assim em Os dominadores da Allemaminha situação, tratando-me custodia e sem poder ganhar a nha só procuraram armal-a decionários e reaccionários. assim. Quando precisei delles, vida honestamente no exercicio pois que comprehenderam a ca*** abandonaram-me. Conheço - os de sua profissão. tegoria de inferioridade em que O Carnaval e o governo bem!" Felizmente, o governo brasi- os vencedores da grande guerra A U X I L I O que o governo muQuantos homens como esse leiro resolveu o caso, que se ia punham a nação germanica. nicipal concedeu ás socie- militar hespanhol não terão ra- | tornando ruidoso, dando licen- Fóra da. Liga das Nações e lidades carnavalescas locaes zão de sobra para recusar cer- ça áquelle exilado de se retirar vre, portanto, de qualquer comó o que com muito proprie- tas honrarias e usar da mesma do paiz. Para nossas tradições promisso, a Republica de Hindade se pôde dizer " o parto da causticidade! i de liberalidade, antes assim. denburg está se tornando o> A 0 '•F N 0 PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO III - N. 125 - 1934 •ms) _ . _ . „ — , __ _ ~ ~ ~ — 21-1-19J4 —— — fParraMj: llTTFrifT m .3 ES mais da consolidação nacional, como uma geral garantia de nossa integridade territorial, que devemos aos esforços de nossos maiores que conseguiram defendel-a. Q u e exquisitice esta do prefeito de Manaus > obrigar as pessoas que lidem com o publico nos diversos misteres da actividade commercial, a usarem o paletot. Francamente não se atina com o proposito daquella autoridade, pois num lugar excessivamente quente, como é Manaus, deve o pessoal soffrer desastradamente com a medida intempes- midáveis aguaceiros desta semana, tiva do original prefeito amazonense. pois o volume dagua desabado sobre CERTO deputado á Si é para que alguns desleixados as montanhas petropolitanas foi de- Constituinte disse que era preciso forque não se apresentam em condições masiado, a ponto de attingir quasi talecer-se ainda mais a autonomia de melhor impressionar cartas mer em massa diversos pontos da cidade. dos estados. Eis o mesmo erro norcadorias que já por si exigem tantas Na estrada Rio-Petropolis os vestí- teando a preparação de nossa futura regras de hygiene, seria mais fácil gios de sua impetuosidade estão na Constituição, pois implica no caracter obrigal-os ao cumprimento dos pre- destruição de diversos trechos que tegionalista que paulatinamente vem ceitos necessários, sem castigar o medeiam entre a chamada Ferradura contribuindo para a nossa desagregaresto da communidade trabalhadora e o 3o viaducto. Aili deveria com cer- ção federativa. Com isto temos o sende outros officios com a deshumana teza ter-se dado o desabamento de timento regionalista sobrepondo-se medida de se agasalhar ainda mais alguma manga dagua, contra cuja vio- aos interesses geraes da nação, proem pleno dominio do flammivomo as- lência era impossível qualquer obra vocando uma discordância pronuntro rei. E tanto singular pareceu aosde pavimentação ter resistido. Quem ciada nos pontos de vista nacionaes interessados a medida prefeitural que já tiver ido até lá, verificou a violên- e obrigando a cada unidade defenmuita gente vestiu casaca e chapéu cia da enxurrada que destruiu vários der-se da possível prepotencia de oucoco e cravo no peito, obediente á pontos daquelle perimetro. A deslo- tras cuja influencia dominadora se extravagante deliberação d'aqueHa ca- cação dos blocos graníticos, acompa- tenha de dar em virtude de maior expital. Devem estar gosando as Evas nhada de extensas barreiras, obriga- pressão economica, social e politica modernas com a barbaridade do pre- nos a reconhecer a única culpabili- no concerto federativo. Será assim feito de Manaus, pois emquanto uma dade nos elementos revoltados. A' im- uma lucta constante dos mais fracos medida se faz tão severa para o sexo previdência ou economia nos serviços contra a desigualdade, resultante da já demasiadamente vestido, o mundo rodoviários não se pode atlribuir po- ausência de uma unidade doutrinaria, feminino exulta com a sua liberal in- sitivamente o grande estrago na Rio- absorvida pelos interesses regionadumentária que já nos chega a pro- Petropolis, o qual infelizmente nos listas. Não ha, pois, negar que, com porcionar certas indiscretas perspe- vem causar immensos prejuízos de este senso politico, caminhamos aberctivas de que não nos podemos ordem industrial e commercial pelo tamente para o separatismo, de que furtar. lapso de tempo em que dependermos resultará uma opportunidade propicia da reparação da mesma, que, como á melhor infiltração do capitalismo sabemos, custará alguns milhares de subsersivo na sua grande obra de I AO podiam deixar contos previstos pela respectiva Com- conquista social. Não atinamos assim missão. com os propositos de se afastar ainda de ter causado sérios estragos os for- C o m m e n i a r i o s u M advogado em Nictheroy processou certo negociante, seu visinho, o qual, com o seu pode roso altofalante, o enervava da manhã á noite. Ora, devia ter muita razão aquelle senhor de protestar contra semelhante abuso, pois não é crivei que possa alguém, necessitado de soccgo para um trabalho inteliectual, como o é da advocacia, supportar esta miscellanea de reclames, discos carnavalescos, preços da bolsa, verbiagem constitucional, descargas esthaticas, num volume de som capaz de offender seriamente as trompas de Eustachio. Effectivamente o radio já vae perdendo muito de sua imp->rtan cia recreativa, pois já nos são cansativos os programmas que nos são transmittidos por certos indivíduos de senso artístico bastante estragado. Prejudicado pois, nos seus justos anseios de paz para o espirito, teve aquelle advogado de providenciar mais respeito ao socego alheio, chamando ás falas judiciaes o amador do radio que andou perturbando o beneplácito do vizinho exquisito. Felizmente, por nós, não ha ainda necessidade de imitar-se o exemplo do advogado nictheroyense. Não temos nenhum por perto. # N* fantasma d a Europa. Mas o ministro B o n c o u r d i z q u e a F r a n ç a dirige os seus esforços simplesmente n o sentido de unir e fortalecer a s potencias resolvidas a m a n t e r a p a z n u m plano de collaboração internacional a q u e a A l l e m a n h a t e m que adherir. Marius | dandyr Nanes de Lima I Nova *** AG«L\TB DAS The Texas Company (South America Ltd.) : Gazolina Texa «400» ; Kerozene «Estrella», Oleos, Lubrificantes e Graxas. 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Salsicharia S E R R A N A Gomes, Carneiro Luis, i53.—Tel, Av. 15 de Nov. 322 - Tel. 3414 - :s ei isg?f$ Í 8 J W fltltllllllllllllllllllItllUlfllllllllltllfIII>•IIIIIItlllltltltlllltllllllllllll1ltlllllll(lllllllllllllltlllJIIIIIIIIIIIIIIItlllllltlltlllllll(lllllllllltllltlllllllllllfllllllltlM1llllllllltllllllllllllW * * • Está revogada a lei de imprensa Fabrica de productos defumados - Camara frigorifi—ca Copeland A. E . G,— Carne fresca, Linguiças Carneiro, Porco e 1 itella cr Cia,—T{ua IVashinglou 1/99. Pelropolis. essoa habilitaria, dispondo de algum tempo, e de uma moderna MA| CHINA REMINGTON n. 12, eom lindo caracter de letras, e fazendo trabalhos até 24 centímetros de largura, acceita serviços, SEM URGÊNCIA, mas GARANTINDO o seu bum aspecto ea fidelidade da transcripção. — Recados, por obsequio, á Reriarção da «Pequena Illustração», á Avenida 15 de Nov. 785, endereçados a SPES, P Decreta : Aos srs. ASSIGNANTES Art. 1° — Fica revogado, para todos os effeitos, o decreto numero Pedimos aos nossos lei4.743, de 31 de outubro de 1923, 6anccionando para regular a libertores cujas assignaturas dade de imprensa, e dando outras estão a terminar, a fineza E' o seguinte o decreto que revo- providencias. Art. 2o — As penas que foram a lei de imprensa: de reformal-as, afim de ga"Decreto impostas na vigência do decreto ren. 23.746, de 1 de Janeique seja evitada a inter- ro de 1934 — Revoga, para todos os ferido no artigo anterior ficam cano decreto numero 4.743, de i-elladas em definitivo e considera- Quereis ter Sorte ? rupção nas respectivas efíeitos, 31 de outubro de 1923, e dá outras das como iaexistentes, sendo veda do as repartições de registo crimiprovidencias. remessas. HABILITAI W O S O chefe do Governo Provisorio dos nal fazel-as figurar em folhas de Estados Unidos do Brasil, usando antecedentes. Art. 3 — 0 ministro do Estado das attribuições que lhe confere o art. I o do decreto 19.398, de 11 de da Justiça e Negooios Intt riores fica autorizado a nomear uma comnovembro de 1930, e Considerando que é proposito do miss&o que deverá elaborar um Junto a Casa Qelli Governo Provisorio, desde muito ante projecto para servir de base A v . 15 d e N o v . 8 1 4 manifestado, decretar uma lei de a nova lei de imprensa. A maior casa do Brasil imprensa, em moldes federaes; Art. 4o — O presente decreto enT e l e p h o n e 31 I O Considerando que tem sido decla- trará em vigor, no Districto Federal, Especialidade: meias e malhas rada reiteradas vezes, pelo proprio nos Estados e no Territorio do Acre, e artigos para HOMENS chefe do Governo, a insubsistência na data da respectiva publicação no ^ decreto n. 7.743, de 31 de cutu- orgão official local; providenciando A l f a i a t a r i a Ed, I)'AngelO Avenida 15 de Novembro, 964 do bro de 1923, regulador das liberda- o governo para a transcripção imTeiep. 2 2 1 5 mediata do seu inteiro theor por l ) e ( J a r o l i s des de imprensa ; Teleplione SS77 (}\s\ \ LU\\<;\ Casa LOPES PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO III - N. 125 - 1934 « PequenaIllustraçÃo» Perfis Sportivos XV Femininos A Theresinha de Jesus Machado £' torcedora do Internacional. E' pequena rainha, é conto alado, £' o meu mais adorado madrigal! Encanto de meu lar abençoado, —— 'Já tem quatro annos. Canta menos mal As canções populares, mesmo o fado Com a graça singular de um Carnaval! Ella Em é rainha Para Hoje Eu, de meu lar todos manda cumprir Vamos modesto ! Ao seu olhar seus minimos que ella faz minha ! me annos prasenteira, boa esposa e companheira brindal-a apresto desejos! com um milhão de beijos ! Zig * * * A coroação da r a i n h a da S o c i e d a d e d e D i v e r sões Carnavalescas íias SOCIEDADES Qual o melhor de nossos Jazz-Bands ? Ja' iniciamos o concurso que tem por fim dar a conhecer ao publico qual o melhor jazz-band de Petropolis. — O vale que publicamos, o leitor deverá leval-o-a determinadas casas commerciaes, onde receberá, em troca, um talão que dará direito a 5 votos. — Esse talão deverá ser enviado em enveloppe fechado, com os dizeres «Concurso de Jazz-Bands», á redacção de PEQUENA ILLUSTRAÇÂO para effeito da contagem, recebendo um numero, com o qual o votante entrará, após o fim do con- curso, a um sorteio de valiosos prémios offerecidos pela A Fortaleza, Casa Americana, Casa Xavier, Casa Brasil,e Sapataria Mastrange. — O prazo do concurso será 14 de Fevereiro a 25 de Março, domingo mas receoendo-se os votos até a 6a. feira seguinte, de modo que no do Muniz mingo de Paschoa se possa dar o resultado final da apuração. — As apurações parciaes serão feitas todas as 6as.-feiras. • • — Os conjunctos classificados em I o e 2o logares receberão prémios F e s t i v a p o s s e , h o j e , da de valor, doados poracreáitados esnova directoria do tabelecimentos. Rio Branco Promette imponência e encanto a íft^ffiiífe^ Coucurso dc «Pequena Illustração» ASSíSJVíS/W? festa de domingo proximo, nos salões da rua Christovão Colombo, para a coroação da rainha da Sociedade de Diversões Carnavalescas de P e t r o p o l i s , srta. Joanninlia Sindoff, que tem como princezas 3i Este C O U P O N dá direito a um V A L E de CINCO as srtas. Emilia VOTOS (5) em qualquer das casas abaixo indiLatsch e Cecília cadas, devendo o Vale ser remettido á Redacção, Soares da Silva ^ após destacado do canhoto, que o leitor conserFesta de apta vará em seu poder, para habilitar-se ao Sorteio. parato, exige ella muito carinho e cuidados especiaes de seus organizadores, que estão, mais do que nunca, empenhados para um êxito completo. Por essa Srta. Maria J{izzo, razão, não es- frequentadora das quecem detalhes, festas da ••Carnaos menores que vatescas" sejam, de modo I Qual o melhor de nossos Jazz-Bands ? 1 $ f à Urna linda e custosa colcha — Premio da Casa Xavier — Av. 15 de Novembro, 728 Um chapéo para homem — Premio da A Fortaleza — Av. 15 de Novembro, J 0 8 0 que naquelles salões teremos uma matinée-soirée verdadeiramente brilhante, com o valioso concurso do Jazz Kolling. A coroação, para a qual foi feito um artístico thror.o, dar-se-á ás 19 horas. Coroara' a soberana a senhorita Julia Stutzel. • * * Linda a festiva a posse do sr. Jonas H e r s e n como presidente de honra d o B r a s i l A . C. Solennidade que se revestiu de belleza e encanto foi essa a que deu logar a posse do sr. Jonas Hersen como presidente do Brasil A . C . e que domingo ultimo se realizou. O homenageado chegou aos salões, á noite, em companhia do dr. Luiz Palhano, presidente do club, outros directores e gremistas, sendo-lhe atirados confetti e pétalas de flores. Momentos depois, procedeu se á posse. O dr. Palhano produziu inspirado discurso, que lhe valeu calorosas palmas. Emocionado com essa outra prova de carinho e consideração, o sr. Jonas Hersen teve palavras de agradecimento pela homenagem de que a directoria do Brasil o fazia alvo. Em nome das gremistas, pronunciou sensibilizadora oração a srta. Arlette Picauron, que disse da sympathia e das qualidades do ex-presidente do alvi-negro, a quem todas protestavam seu reconhe imento. O mundo sportivo local fez-se representar pelos clubs Rio Branco, Um estojo com taças de crystal—Premio da Casa Americana • Av. 15 de Novembro, (>01 Um bellissima fructeira — Premio da Casa Brasil - Av. 15 de Novembro; 1054 Um par de sapatos para senhora — Premio da Sapataria Mastrange - Av. 15 do Nov. 567 Serrano, Petropolitano, Internacional, Coronel Veiga e Itamaraty. Este ultimo offereceu ao sr. Jonas Hersen soberbas dhalias japonezas, fazendo a entrega o nosso confrade Almeida Azevedo, que a precedeu de breve oração. As dansas, que o Jazz Ideal animou, deram á soirée magnifico fecho. Na mesma noite, prestou-se uma homenagem á srta. Zelinda B. Silva, que commemorava seu natalício. ** O Serrano homenageiará seus campeões O Serrano dedicará domingo proximo uma soirée dansante aos seus valorosos campeões. Será uma reunião scintillante, cuja organização se deve ao Departamento Feminino do alvi-cemleo e presidida com immenso carinho. Um anniversario Fez anros a 16 do corrente a srta. Deolinda Muniz da Silva. A gentil anniversariante figurou entre as g r e m i s t a s do Brasil A. C., que nella via um elemento dos mais dedicados. Todas as suas companheiras a queriam bem e hão de lhe ter Srta. Deolinda da Silva levado suas felicitações. A soirée havia sido marcada para a vespera, mas o Serrano a adiou em attenção aos chronistas carnavalescos, que nesse dia fazem sua monumental festa.** Sorvete dansante no Club Petropolis O S. C. Rio Branco effectua hoje uma tarde-noite dansante, com inicio ás 16 horas, devendo tocar os conjunctos typicos Bola Branca e Bola Preta e o Jazz Rio Branco. Essa festa é para commemorar a posse, hoje, ás 18 horas, dá nova directoria do alvi-negro da rua Montecaseros, composta dos srs. : Alvaro Jorge, presidente; João E. Henrichs e José M. Branco, 1- e 2' vices ; Manoel S. Oliveira, secretario geral; Alberto Berlandi e João A. Menezes, l 1 e 2' secretários; Alfredo M. Kappaum e Lino O. Neves, 1" e 2" thesoureiros; José Amoglia, procurador. P r o c e s s a - s e a eleição da rainha do Itamaraty Corre com enthusiasmo a eleição da rainha do Itamaraty E. F. C. e está marcada para quarta-feira próxima a apuração final do interessante pleito. Quem vencerá? Não ha prognostico. O que se sabe é que a nova directoria do tricolor, que tem á frente o sr. Mascheroni, prepara um grande baile para o dia 27 do corrente, em homenagem á soberana. + * T u r u n a s da Orgia e sua tarde-noite de hoje Os salões da S. B. S. Pedro de Alcantara estão destinados a registar hoje avultada concorrência, com a festa dansante que o Chôro Turunas da Orgia ali realiza pela segunda vez. Das 15 horas até 1 da madrugada haverá animadíssimas dansas, que o proprio conjuncto, assás correcto e garboso, impulsionará, para o que organizou um variado e excellente repertorio. Da turma de Olympio Silva, que no »Dia dos Blocos e Choros» do Carnaval do anno passado conquistou o premio de conjuncto e canto, elevando o nome dos foliões do Alto da Serra, não se pôde esperar outra coisa senão um successo absoluto. O famoso «Club dos 25» offerece hoje á sociedade serrana, nos salões do Club Petropolis, um «Sor '' Vida Domestica vete dansante». Das 20 ás 24 horas, estará em moRevista do Lar e da Mulher vimento o elegante centro recreativo. Tocará o Jazz Rio Petropolis. "Tf{U - TT{ll" A noite de sabbado proximo perMagazine Illustrado tencerá ao proprio Club Petropolis, que realizará o seu imponente Baile Tropical, que sempre se reveste de Publicações mensaes dc grande circulação e de iuíji r c eullt etivo raro brilho. Aguardando M O M O ( Chronistas Carnavalescos de Petropolis A realização, sabbado proximo, da batalha de confetti e do formidável baile a fantasia OUTRAS FESTAS C a s a S o u z a Calçados finos dos mais reputadosfabricantes ULTIMAS CREACOES 1)A MODA Fornias elegantes e confortáveis v Nosso maior reclame ender somente o mellior c a l ç a d o p a r a A noite de sabbado proximo, 27, M a t i n é e - s o i r é e a f a n t a s i a n o P a l a e i o d e C r y s t a l b e m servir. pertencerá aos chronistas carnavalescos da imprensa local, que pro- O excellente jazz band do 1' B(C ender B a r a t o para grandes Vendas moverão pyramidal batalha de con-offerece hoje ás famílias petropofetti na avenida 15 de Novembro e litanas uma enthusiastica matiuéeATTENDE-SE A DOMICILIO um imponente baile a fantasia. De- soirée das 16 ás 24 horas. O local dicando este ás sociedades carna escolhido para sua effectuação é no valescas e aquella ao commercio, a Palacio de Crystal, essí conhecida turma da imprensa esforça-se, lou- casa da rua 7 de Abril. vavelmente, por quebrar a indiffeE' a fantasia o brinquedo, o que rença quasi geral que se observa significa que não é tão frio como pelas coisas de Momo, dar um «che- parece o ambiente para a próxima S. C. MOSELLENSE que mate» na monotonia reinante no recepção de Momo. Os que se A 10 e 12 de Fevereiro, o alvi-ruambiente serrano. Nada de tristeza, acham á frente da funeção, que tenque esta — é a opinião de S. Cy- de a se revestir de galas, esforça- bro da Apea effectuará retumbantes priano — é peior que o diabo. For- ram-se para que nada lhe venha a bailes nos salões da Harmonia Brame o povo em torno dos chronistas faltar, assim brindando os bons fo- sileira. A turma está afiada e dis- Fazem annos : e goze a festança que elles lhe of liões com oito horas de sã e com-posta a fazer com que o populoso Amanhã O joveu Jorge Tocanbairro appareça e brilhe no Carnaferecem. tins; o joven Sinval do Valle, filho municativa alegria. val. do sr. Alcides do Valle, agente da ** NO G. S. FLAMENGO A BATALHA DE CONFETTI NA „Tribuna de Petropolis" ; a menina O rubro negro da rua Prof. Stroe- Sónia, filhinha do sr. Aristides FraO Rio Branco vae eleger AVENIDA 15 le está organizando suas hostes pa- ga, despachante municipal. a rainha e o rei do • O plano de combate foi traçado, e Carnaval ra 3 de Fevereiro. Nesse dia, o club Depois de Amanhã — O sr. Ar se não houver modificações de ulOs salões do S. C. Rio Branco es- de Antonio Cabral levará a effeito thur Musi; o dr. Publi* Rangel de tima hora, a batalha estender-se-á renhida batalha de confetti e lança- Oliveira, illustre promotor publico do Edifício D'Angelo, na avenida 15, tão desde já cedidos, para o dia 28, perfume, seguida de colossal baile desta comarca; Mariasinha, filhinha á esquina da rua João Pessoa. A ao Blóco da Bola Branca, que pro-a fantasia. do nosso confrade dr. José Bento av. .Vlarechal Deodoro será o -pivot moverá um baile a fantasia. de Freitas Mello; a senhorita OscaNessa noite, o Rio Branco, aproda festa, o ponto de concentração rina Paiva, filha do capitão sr. Osveitando a festa de que são maioCadê você, m e u b e m dos foliões, tocando ali, num artíscar Caetano de Paiva; a exma. sra. tico coreto que o sr. prefeito man- raes o Branco e o Macedo, elegerá Samba Luiza Gomes Miloski,-esposa do sr. a rainha e o rei do Carnaval. dará armar, a applaudida bauda de Paulino Miloski; o sr. Antonio Fer(Assis Valente) * * musica do 1' B|C. Leve cada um o raz. (DISCO VICTOR N. 33737) seu saquinho de confetti ou, na falFestas carnavalescas Dia 24 — 0 sr. Pedro Burger, neta deste, pétalas de flores. q u e s e a n n u n c i a m Cadê você, gociante nesta praça, o dr. Alvaro Cadê você, meu nem? de Teffé. O BAILE NOS SALÕES DO HARMONIA BRASILEIRA Você promette mas não vem Dia 25 A exma. sra. Francisca BRASIL A. C. A veterana sociedade da Mosella Theisen Vianna, esposa do sr. JoaVocê se vende muito caro Cêrca de 22 horas, da sacada do reserva o domingo e a terça-feira Você é muito bôa quim Lopes Vianna, funccionario do Brasil A. C. soarão estridentes cla- gorda para realizar seus bailes a Mas não é artigo raro. Banco Constructor do Brasil; o jorins annunciando o fim da batalha e fantasia. Todos os annos, as re ven advogado dr. Samideano Duaro inicio do inebrifestoso baile a fan- uniões carnavalescas da Harmonia Sem você não vou chorar te Silveira. tasia, que terá o concurso do Jazz Brasileira revestem se de incom- E nem passar necessidade, Dia 20 — A menina Marilia, filha mum enthusiusmo. do 1' B|C, conjuncto excellente que do sr. Raphael Roldão L°oni, auxiA mulher é um artigo comparecerá com doze afiguras. As liar da Petropolis Credito Movei. Que se tem em quantidade PETIiOPOLITANO F. C. gremistas dos clubs da 2 Divisão da Dia 27 — 0 jornalista Alvaro (que se tem em quantidade. A exemplo do que fez o anno pasA. P. S. dão seu valioso apoio aos Martinho Moraes, redactor da "Trisado, o Petropolitano promoverá chronistas, destacando se a coope P'ra verdade se falar, buna de Petropolis". retumbantes bailes, de sabbado a Você só tem a belleza, ração da victoriosa «Ala Direita». terça-feira de Carnaval, no Theatro Ornamento sem valor As famílias devem procurar convites nos jornaes. Os cavalheiros D. Pedro, realizando também linda Para quem não tem nobreza para quem não tem nobreza. concorrem com módica contribui- matinée infantil. Tocarão a biindfi de musica e o Jazz-band do 1' B[C ção. SERRANO F. C. • • O Serrano prepara qiuitro bailes [illlllllll lllllllllll IIIIIIIMillllliMIMtlil 1111)1 IMITIItlMlIflIMIlllllllHV o s s o » P r é d i o s , M o v e i s e O M o s e l l e n s e r e a l i z a h o j e de successo, estando já em franca actividade a directoria o Departnum baile a fantasia e tfegocios, na acreditada mento Feminino. Serão noites de estréa seu jazz intensa alegria que o tetra-campeão 7] COMPANHIA Nos salões da Sociedade Recrea- proporcionará a seus associados e tiva Harmonia Brasileira, o S. C. exmas. famílias. Mosellense promove hoje um baile BRASIL A. C. a fantasia. Quem tem assistido as O Brasil, que já deu inicio ao CarINCONTESTAVELMENTE reuniões do sympathico alvi-rubro da A. P. E. A. dá testemunho de naval, apresta-se para as grandes A PRIMEIRA quanto hão sido ellas magnificas, noites de folia. Seus salões estarão permanentemente abertos desde DO BRASIL, CONTRA F o g o e sob todos os títulos. sabbado até ás ultimas horas do riscos de M a r Por certo, tainbem será retum- reinado de Momo. bante a noitada momesca de hoje, Capital realizado e reservas : S. C. REI DAS SERRAS para a qual toda a directoria, o OliRs. 43.417:906$480 veira á frente, innumeros socios e Sabbado proximo, dansar-se-á nos torcedoras do modesto club da Mo- salões da rua Olavo Bilac, CastelEm receita, em 1931 14.937:180$535 sella, entre essas as srtas. Noemia lanea Velha, onde a Sociedade Care Arlinda Esch e Neyde Dias, man- navalesca Rei das Serras levará a Agentes em Petropolis daram confeccionar lindas indumen- effeito grandioso baile a fantasia. tárias. Haverá muito confetti e lanS. C. MAGNOLIA ça-perfume, além de uma boa novidade — a apresentação, pela priO cbenjamin» da A. P. S. também (Casa Xavier) wrrea kt-finQ i meira vez, do Jazz Mosellense, an dará a sua nota, com os esfusiantes nexo ao mesmo grémio, o qual, se- bailes que tem em organização. AV.1S DE NQVEMIIRO 1571 Avenida 15 de Novembro, 728 gundo a opinião de pessoas que já Quer dizer que o Biugen terá um !>ETIM>l>OLIf o ouviram, fará successo. T e l e p l i o n e 2084 Carnaval animado. Avenida 15 de Novembro, 757 Tel. 2195 SEGURAE fimap da n Antonio Rezende & Cia. Pag. 6 / Moela 21*9-1934 1 / • • feminina —j | | I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I M I I I I I I I I I I I I I I I I I M I I I I H I I I I I I | | | t . \í — PAPELARIA — 1 I -TYPOGRAPHIA- \ j — LIVRARIA - | 1 Y p i r a n g a Compre o seu P N E U agora a p r o v e i t e o desconto excepcional jamais feito até HOJE em PETROPOLIS. 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Essas, mangas, ás vezes, pertencem a pequenos casacos de gaze, bolero-écharpes que não se tiram na sala- A's vezes também são do proprio vestido, como nesse modelo de "peau d'ange'\ proorio para jantar, apenas decotado e com mangas bufantes, armadas com franzidos. A saia termina com um babado levemente franzido e uma écharpe de "peau d'ange" azul. Preguea-se por meio de alças feitas no tecido da blusa. Portuguez Real Sociedade Portugueza de Beneficencia de Petropolis A Directoria tem a honra dc communicar ao respeitável publico que o SANATORIO PORTUGUEZ, sito no Valparaiso, nesta cidade, se encontra ás ordens de todas as pessoas de qualquer nacionalidade que queiram tratar-se em nosso Sanatorio, onde enconicarão todas as commodidades e apparelhamentos os mais modernos, incluindo o ultra-potente Raio X Polyphos (fabricação allemã) com a força de 500 mil amperes, permittindo toda a especie de modernos diagnósticos. Declara mais que todos os senhores médicos poderão tratar todos os seus doentes no nosso Sanatorio, além do corpo clinico da casa, que attenderácom solicitude. ta local realizou u m a conferencia, terça-feira ultima, á noite, no Alto da Serra, tendo para isto o Club Euterpe cedido a sua séde. Com elevada assistência, íoi aberta a sessão pelo chefe municipal, dr. R a y m u n d o Padilha, seguindo-se vários oradores, inscriptos anteriormente, em exposições doutrinarias que foram muito apreciadas pelos que ainda desconheciam a causa do integralismo, pela qual se propõe a A. I. B. rectificar os valores sociaes da nação, desorganizados pela dissipação do regimen liberal democrático. Por fim, n u m a attrahente palestra sobre vários pontos da these integralista, falou brilhantemente o chefe municipal, conseguindo prender a attenção do grande auditorio, que lhe não occultou o enthusiasmo pela nova doutrina nacional. E assim vae o núcleo municipal conseguindo as necessarias adhesões para formação dos futuros subnucleos, donde, para muito breve, naturalmente, dada esta intelligente actuação, terá elle assegurada u m a perfeita coordenação dos elementos propulsores da futura e verdadeira emancipação brasileira. Cfé Centenar, o Ao J. hVriiamlcs — Tel. 3284—Petropolis M a © ARMAZÉM Capitolio Bebidas, doces, Chopps Brahma, aguas mineraes — Rigorosa hygiene — stiiiiiiititf iiitiiii-iiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiiiiittiiitiiiiiiiiititiiif iiii**tiif iiiftiiitiimif titiiiiiiiiniiiiiiimii""")'"^ ^ntilll^ll^lllllllHlllll^l^llllI•^ll•••lltllltlltl^lllI^^l•^•'^ll"•*^',**' V. Ex. conhece lado do <# Elazir Martins M I S S A D E 30° D I A Armando Martins e família; Narciso T. de Abreu e familia; Henrique Duriez e familia; José LUÍÍ: Martins J ú n i o r , e demais parentes convidam as pessoas de suas relações de amizade para a missa de 30? dia do passamento de sua inesquecível filha, irmã, neta e sobrinha E L A Z I R D E A. M A R T I N S , que mandam celebrar quinta-feira 25 do corrente, ás 9 horas, na egreja do Sagr^rao Coração de Jesus, confessando-se antecipadamente gratos a tod^s quantos comparecerem áquelle acto religioso. "A IDÉA" O nosso prezado confrade Alvaro Moraes, redactor da "Tribuna de Pe-< trspolis", assumiu a chefia da redacção de "A Idéa", da qual era um dos mais assíduos e brilhantes collaboradores. O popular jornal, de propriedade do sr. Leopoldo Vianna, está de parabéns com esse novo elemento, que é um dos mais valiosos da imprensa petropolitana. L O N D R E S "MonLxdo com todos os requisitos modernos 0 maior barateiro de Petropolis Gabinetes para Senhoras Especialidade em cortes de Senhoras e Creanças M i s - e n - p l i s , o n d u l a ç õ e s , t i n t u r a s , etc. Perfumarias finas — Manicure T{ua J Y Í o n t e c a s e r o s , TELEPHONE £ £ 3454 e A ende-se a domicilio R I C A R D O M E L A T T I Avenida 15 de Novembro, 960 — Tel. 3887 p C a s a Bograry ^M^ Casa D'Angelo almas, Bouquels e Coroas em flores — naturaes, arlificiaes e hiscuit — Velas enfeitadas, laços e diademas para primeira Communhão t Artigos c mais bem montai Confeitaria de Petropolis — — — Religiosos — — — Encarrega-se de serviços de Gala, liças, Carros fúnebres e Caixões para — — — Enterro — — — Allende chamados a qualquer bora Elpídio do Valle Avpnida 15 de Nov. W — Tel. 2113 Alfaiataria lJe r /adrf aV ll liSe 1 II Fortaleza Especialista Uma sensacional > i * Ed-D'Ange,° Telep. 2215 Modas, Café, Chá, Chocolate e Fructas SORVETES Vinhos e Bebidas nacionaes e estrangeiras das perfumarias ; artigos para homens e senhoras. —• Agencia da Cia. Alliança da Bahia. —Av. iS de Nov. 728 - Tel. 1084. > 4 -ísíew XAVIER jAS\ < Ay proeza dos famosos cossacos que se exhibem hoj. , O Serrano e o Bangú jogam hoje U M 4 E X K I B I Ç Ã O D O S COSSACOS D E C U B A N E D E DON O Serrano sempre teve por norma, em vencendo u m campeonato de football, trazer a esta cidade o campeão carioca do mesmo anno. E' o que acontece agora. Conquistando o titulo máximo no certame da A. P. S., assim se sagrando tetra-campeão efe cidade, convidou para u m a partida amistosa o vencedor do campeonato de profissionaes da L. C. F., que é o B a n g ú A . C. Esse é o importante match que se ferirá na Terra Santa, hoje. U M E S P E C T Á C U L O SENSACIONAL Após o jogo acima, quantos fdrem ao campo do Serrano terão ensejo de assistir a u m espectáculo sensacional. Os Cossacos de Cuban e Don, que têm sido vistos atravez do "écran", exhibir-se-ão em provas que deixam manifestas a perícia, a coragem e o sangue frio da cavallaria russa. A 1 no campo do Serrano O tenente Gregorio Vassilieff traz uns cavalleiros quasi fantásticos, tal a intrepidez ao lado da invulgar habilidade com que actuam. H a números hippicos que empolgam, como esse do " R o u b o da Noiva", que em parte serviu de argumento ao á l m " O s Cossacos". João D'Angelo & Cia. 15 de Nov. 1080 Tel. 2423 em artigos para T e l e p h o n e 2447 Av. i S de Novembro, 700- Petropolis HOMENS— Chapéos - Camisas - Calçados R. C H A V E S & C I A . IKDAIA NÃO SE I L L U D A M Purgativo Homoepatha Encontra-se na Pharmacia Os m e l h o r e s calçados Homoepatha CASA SCHETTINI APROVEITE A G O R A ! Até o ultimo tostão! Eleito para presidencia da A.P. S. o sr. Jonas Hersen Foi eleito ante-hontem para o cargo de presidente da Associação Petropolitana de Sports, que vinha exercendo ha dois ou tres mezes, o sr. Jonas Hersen. cavalheiro j á fundamente radicado nesta cidade. Foi unanime a votação que obteve o dist,incto e es'imado sportman, que do Brasil A. C., da 2a. Divisão, ascendeu ao alto posto em que acaba de ser confirmado. Isso traduz a sympathia em que é tido o sr. Jonas Hersen e o reconhecimento á sua operosidade e ao seu critério. jj «luinnMWiMMHui M ATÉRI A ES para CONSTRUCÇOES I* K I > H I C I K A * F : i l » r i c a <le l a d r i l h o s Enearregam-se de q u a l q u e r o d r a em a l v e n a r i a , c a n t a r i a , paredões, meios tios, calçamentos em parall e l i p i p e d o s , l a j e d o s , pedra b r i t a d a de todos os u n m e r o s . Cascalhinho e pó de pedra F a b r i c a ç ã o de l a d r i l h o s , pedras liara pias, soleiras, degraos, tubos e i n o i r õ e s de c i m e n t o a r m a d o . Depo s i t o de c i m e n t o , cal. tijolos, m a n i ih as. t e l h a s , etc. lncumbem-se de aterros e desaterros A N D E E J U S T E N &C,A- : Telephones 2 6 8 4 e 2672 Pyjamas ! Gravatas ! Ff rnece-se areia, barro e saibro P E T R O P O L I S Escrip. e Dep.: P . D . P e d r o l i , 2 7 <ao lado da Casa D'An<jelo)-Tel. 2 2 1 3 RESIOEISCIA5 Chapéos ! Sapatos ! Camisas ! ! Preços para sorprehender! | f * VISITE-A ANTES H DOS I PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO III - N. 125 - 1934 OUTROS f / l / I hl I PI i l . iS ác 111. 7tt PKTROPCLIS TEL. 2627 Typ. PEQUENA REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS Ypiranga - \ i\ l h a " , como elle depois explicava a todos. O chifre do animal enfurecido lanhou-lhe os hombros e o atirou a metros de distancia. Os vaqueiros, acovardados, fizeram somente o alarido. O alarido acordou Zé Lucas que dormia a sésta, e este, agil, foi impedir com seus punhos de aço a segunda e talvez íatal investida da "Leviana". Tftrceu-a pelos chifres derrubando-a, e depois, sentou-se sobre ella, emquanto a victima íerida nos hombros e nos braços, era transportada para aqui, para esta varanda. Outra vez foi na venda do arraial. A "sertaneja" brilhou no ar mas o punho de Zé Lucas, veloz, a deteve. O cabra, quasi assassino do Juca Silva, suou depois numa lucta " b a i t a " com Zé Lucas no terreiro da venda... Vocês, lembram-se ainda das palavras que sua mãe dizia sobre a cachoeira Grande da Volta F r i a ? " N ã o chegues meus filhinhos, quando conhecerem a fazenda que teu pae comprou, perto delia nem u m instantinho". Só o barulho faz a gente cahir.". Pois bem. Ali, outra vez, Zé Lucas salvou Juca da morte certa. Juca não sabia, nem podia cortar em braçadas a correnteza, mas teimoso contumaz, pulou dentro dagua. P ' r a q u ê ? O turbilhão levou-o. Zé Lucas não conversou. Embora estivesse de roupa nova, scismou, pensou naquelle momento que a vida do amigo valia mais que a roupa, e cahiu n'agua. Deu tamanho murro no nariz do amigo que o fracturou. Elle trazia num dos seus grossos dedos u m annel que mais parecia argolão de ferro de amarrar bestas... Gastei um dinheirão naquella fractura. Porém, reiterava o narrador, todos esses incidentes, essas occorrencias funestas, registra vam-se sem a corroboração, sem a influencia da maldita " s a i a " , meus filhos. De vez em quando, Florêncio trahia-se n u m gesto de impaciência. Todos ficaram silenciosos. O coronel entristeceu subitamente á evocação dolorosa da outra parte da narração verídica. Apurando-se o ouvido, ouvia-se, vindo das brenhas da mattaria, > ronco surdo da Cachoeira "Marca GELLI" 8 o CO A T . 15 de Novembro, Grande, abraçando a immensidão. O coronel olhou para Florêncio e explicou tristemente aos filhos: — O pae de Florêncio os conheceu de sobra. Mas continuemos. U m domingo Zé Lucas foi instado pelo amigo para um passeio á venda do Victorino, áquelle Victorino que espantou vocês no dia da chegada. Foram... Dahi a uma hora, um molecóte,. montado num alazão, entrava numa disparada louca pela fazenda: — Nhor! Nhor ! Matáro seu Luca... Houve um reboliço, um desespero medonho na fazenda, quer dizer, nesta casa. A noticia aniquilou-me. E u gostava do Zé Lucas. Se eu gostava, o pessoal nem se fala. Sem perder tempo, arranquei o moleque da sella e rumei como u m a bala para a venda, acompanhado de dois caboclos. U m a agglomeração de gente defronte á venda. A' minha chegada houve um sulco profundo na chusma, e eu, pude divisar estendido sobre os seixos do calçamento do tosco prédio, Zé Lucas, de bôrco, com uma "sertaneja" da " b ô a " embebida até ao cabo nas costas. O pessoal todo triste. No limiar da porta, Juca Silva soluçava como creança : — Patrão, o jpaiseravel fugiu... e... e... Zé Luca qué que eu... Não poude acabar. Soluços 962/4 - Tel. 2183 - Planeta — Patrões, houve "saia ', sim. Houve! | — Conte. Conte depressa, instaram. j — Papae contou-me que naquelle dia, antes da morte na venda, elles, os dois, foram até EL C£lScl duma Anna do Riacho e, que esta, dera preferencia a Zé Lucas, deixando do lado de fóra, Juca, damnado da vida... Despeitado, Juca juntou-se com um tal Julião, e ordenou-lhe que exterminasse o amigo, pois elle, tinha nojo em pegar numa faca para matar u m a coisa daqueli las... Não foi amigo. Não sei : foi e não foi. Mas o castigo fel-o pegar na faca. Elle pegou na faca. A vida não se comprehende, patrões... De vez em quando, pela noite morta, tremulava a nenia dolorosa de um gallo musico... V-y HTfm"""'"! Posta e m vossa residencia - E c o n o m i a espaço e de r á p i d a m o n t a g e m y 1 Taboas para engommar mais pratica e solid a y\ \ \ \ A* uaigaaMraa •ar tomada* m qualqaar época Machina UM BOM PRESENTE DE FESTAS! pagina ASSIONATURAS Annual 10*000 Semestral... 6$000 Avulso 200 rs. Atrazado 400 rs. Poueas palavras, muitas idéas a da v _ ILLUSTRAÇÀO Petropolis & m i ç f O ( Conclusão (// de ALFAIATARIA A I R M .CASEMIRAS lhe embargaram a voz rouquejante. Zé Lucas escabuja.va e dizia debilmente : Meu amigo, Juca... Juca... O Victorio então, tremendo, explicou-me: Zé Lucas queria que Juca, seu amigo, acabasse de liquidal-o. Horrível! Era inacreditável. Pavoroso. Impossivel! Zé Lucas sofíria e continuava a pedir. — Vamos, seu Juca, faça a vontade delle, ordenei. Houve um murmurio, uma agitação no pessoal. Juca Silva tremia. Dir-se-ia um espectro. Sem retrucar, olhos vitreos, mão tremente, desembainhou a faca que trazia na cinta, levai) tando-a no ar... Depois desceu-a como um raio... Sem nada se comprender, rolou, sem lamento, pelo chão, junto ao amigo. Ficamos suspensos pela emoção. Pelo inexplicável. Pela tristeza. Pelo pavor. E o narrador perorou : — Eis meus filhos a historia mais triste destas paragens. Foram amigos até na hora da morte. Não houve " s a i a " na ami-1 Av. 15 de Novembro, 779 zade pura daquelles homens. . . i Junto á Typographia Ypiranga Quando o coronel sahiu da j varanda deixando os filhos e o vaqueiro cabisbaixos, este ultimo, Florêncio, meio pallido e I M P R E S S O S de toda a classe, receioso que o coronel voltasse, executam-se na Typ. Ypiranga, á Av. 15 de Nov. 785-Tel. 2627. exclamou.de supino: #