UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PARFOR CURSO DE SOCIOLOGIA LICENCIATURA SALVADOR – BAHIA OUTUBRO – 2013 GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA JAQUES WAGNER Governador OSVALDO BARRETO Secretário de Educação UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA Reitor ADRIANA DOS SANTOS MARMORI LIMA Vice-Reitora ANTÔNIO AMORIM Pró-Reitor de Ensino de Graduação SÍLVIA KARLA DIAS DOS SANTOS Assessoria PROGRAD/UNEB JULIANA SANTANA MOURA Coordenadora Geral PARFOR/UNEB SUELI RIBEIRO MOTA SOUZA Coordenadora do Curso de Sociologia – Licenciatura PARFOR/UNEB PAULA MARGOIRETE Secretária do Curso Sociologia – Licenciatura PARFOR/UNEB SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO .............................................................................. 4 2. BASE LEGAL .................................................................................... 7 3. JUSTIFICATIVA ..............................................................................12 4. CONDIÇÕES OBJETIVAS DO CURSO .........................................15 5. DO CURSO ......................................................................................16 5.1. ESPECIFICIDADES .........................................................................17 5.2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .......................................................19 5.3. CONCEPÇÕES E OBJETIVOS .........................................................20 5.3.1. Objetivos .....................................................................................20 5.3.2. Habilidades e Competências ..........................................................21 5.3.3. Perfil Profissiográfico .....................................................................22 5.3.4. Organização Curricular ..................................................................22 6. FLUXOGRAMA ...............................................................................34 7. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ...............................................36 8. EMENTÁRIO ...................................................................................47 9. AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM ............................97 9.1. METODOLOGIA UTILIZADA .............................................................98 9.2. RELATÓRIO DE CONCLUSÃO .......................................................102 9.3. NÚMERO DE VAGAS ....................................................................106 9.4. FUNCIONAMENTO DOS MÓDULOS/SEMESTRES ...........................106 9.5. AVALIAÇÃO .................................................................................107 9.5.1. Estudos Extras ...........................................................................108 9.5.2. Desligamento do Curso ...............................................................109 9.5.3. Conselho de Curso .....................................................................109 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................110 11. REFERÊNCIAS ...........................................................................112 1. APRESENTAÇÃO O curso de Curso de Sociologia – Licenciatura - PARFOR na Universidade do Estado da Bahia – UNEB atende aos dispositivos legais acima citados e busca formar profissionais capazes de analisar a realidade social e cultural nas dimensões referidas, mas também compreender que as citadas categorias deverão estar sempre atualizadas com os acontecimentos e mudanças em curso no mundo contemporâneo, em seus múltiplos aspectos, o que possibilitará uma atuação competente dos profissionais formandos. Terá como objetivo também a formação de cientistas sociais para a gestão do terceiro setor e empresas. Para isso, o curso terá uma formação teórica sólida e diversidade, entendida como suporte para a pesquisa e análise dos fenômenos sociais, a partir de uma postura crítica e reflexiva. Neste sentido, o curso oferecerá pluralidade de abordagens e metodologias para pensar o novo e o complexo que marcam o momento presente. As Ciências Sociais, na tradição do ensino superior brasileiro, envolvem as áreas de Sociologia, Antropologia e a Ciência Política. Ainda de acordo com essa tradição, a pretensão deste campo de conhecimento é a de descrever, diagnosticar, interpretar e explicar as relações sociais, as relações culturais e as relações políticas e de poder na sociedade. O Curso de Sociologia - Licenciatura PARFOR na Universidade do Estado da Bahia – UNEB tem como objetivo formar profissionais para cumprir os diferentes desafios concernentes à sua formação. Deverão atender ao paradigma que procura articular de modo constitutivo teoria e prática em todas as atividades previstas para a formação dos licenciados, preparando-os para enfrentar os desafios presentes na educação escolar, compreendendo a importância dos componentes curricular do curso, como facilitadores para a transversalidade do currículo do ensino médio e superior e que permitem a discussão de temas do cotidiano da vida desses novos segmentos que aportam a esses níveis de ensino, e, portanto, facilitando o trabalho de melhorar a flexibilidade dos temas abordados igualmente pelas disciplinas básicas. O licenciado em Sociologia, comprometido com a dimensão pedagógica do saber profissional, estará apto para o exercício do magistério de disciplinas especificas do ensino do ensino básico e superior em escolas e faculdades da rede pública ou privada. Neste sentido, os profissionais licenciados deverão se formar e se qualificar para o diversificado e complexo mercado de trabalho da atualidade. 5 Um dos diferenciais dos profissionais formados licenciatura do curso; em consonância com as características históricas, culturais e étnico-raciais da sociedade baiana, será a sua capacitação para lidar com a riqueza das identidades culturais presentes no Estado da Bahia. Neste sentido, o curso dará especial ênfase ao reconhecimento e valorização da pluralidade cultural existente no estado no sentido de que os profissionais formados tenham competência de lidar com a diversidade e a multiculturalidade. O Curso formará profissionais capacitados a investigar e estudar as comunidades e os grupos em seus aspectos políticos, sociais e culturais. Do ponto de vista legal o presente documento está em consonância com os aspectos legais referentes à implantação de cursos de licenciatura e bacharelado, conforme item II deste documento. Do ponto de vista pedagógico esta proposta visa atender a uma demanda crescente de profissionais para atuarem como professores de Sociologia no ensino médio, disciplina que passou a ser obrigatória nas escolas brasileiras, juntamente com Filosofia. De acordo com Lino (2010), abordando a importância da Sociologia para a formação crítica dos jovens estudantes do ensino médio, a falta de professores para atuarem na área resulta no fato da mesma ser considerada como “Atualidades” e ministrada por professores de outras áreas, a exemplo de Pedagogia e Letras. Em Salvador, a única universidade pública a oferecer o curso na modalidade presencial é a Universidade Federal da Bahia no período diurno, o que impossibilita o ingresso de trabalhadores e trabalhadoras. 6 2. BASE LEGAL LEGISLAÇÃO Decreto federal 76941 de 30 de dezembro de 1975 Lei Federal 6888 de 1980 TEMA Reconhece a profissão de sociólogo. Regulamenta a profissão de sociólogo. Decreto 89.531, de 05 de Abril de Regulamenta a Lei 6.888/1980. 1984 Parecer CNE/CES 776 de 1997 Diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Parecer CNE/CES 492 de 2001 Estabelece Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política, Sociologia). Parecer CNE/CES n° 1.363/2001 Resolução CNE/CES 17 de 13 de Estabelece diretrizes para os cursos de Ciências Sociais – março de 2002 Sociologia, Ciência Política e Antropologia. Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CP 2 de 19 de fevereiro de 2002 Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Decreto 3276, de 6/12/1999 (que); Dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na educação Básica. Decreto 3.554/00 Dá nova redação ao § 2º do art. 3º do Decreto 3.276, de 06 de dezembro de 1999, que dispõe sobre a formação em nível superior de professores para atuar na educação básica. 8 LDBEN 9394 de 1996 Parecer CNE/CES 329/2004 Estabelece diretrizes e bases da educação nacional. Retifica o Parecer CNE nº 329/2004, referente à carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Pareceres CNE/CES 575/2001 e Estabelecem as exigências com relação à carga horária CNE/CEB 08/2004 mínima para a integralização do curso. Parecer CNE/CES 184/2006 Ratifica Parecer CNE/CES nº 329/2004, referente à carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Resolução N. 1150/10 do CONSEPE Regulamenta as Atividades Acadêmico Científico Culturais – AACC para os Cursos de Licenciatura da UNEB. Resolução CEE/BA 69 de 2007 Estabelece normas para a inclusão das disciplinas Filosofia e Sociologia no ensino médio nas escolas baianas. Lei 10.436/2002 Resolução CNE/CP 02/2002 Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. Institui a duração e a carga horária dos cursos licenciatura, de graduação plena, de formação professores da educação básica. de de Lei 10639/2003 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura AfroBrasileira”. Resolução CNE/CP 1/2004 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 9 Resolução CNE/CP 1/2005 Altera a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura de graduação plena. Decreto 5.626/2005 Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Lei 11645/2008 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Resolução CNE/CEB 4/2010 Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica. Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura (MEC, 2010) Decreto 7.611/2011 Dispõe sobre a Educação Especial e o Atendimento Educacional Especializado. Resolução CNE/CP 2/2012 Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Lei 12.796/2013 Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação. 10 Parecer CNE/CP 009/2001 Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001 que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Parecer CNE/CP 028/2001 Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CP 1/2002 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CP 2/2002 Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Lei 11.684/08 Altera o artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e torna a Sociologia disciplina obrigatória no Ensino Médio das escolas brasileiras. 11 3. JUSTIFICATIVA ALTERAÇÕES PROPOSTAS Objetivando contribuir para a consolidação desta disciplina no ensino médio e tendo como arcabouço sua larga trajetória na oferta de licenciaturas, a UNEB investe nesta proposta considerando a necessidade de formar docentes de Sociologia. Como se sabe as Ciências Sociais tem relevante papel no sentido de garantir maior transversalidade às disciplinas do ensino médio visto que lida com temas do cotidiano a partir de um enfoque científico. Mas do que isso, a proposta do curso contemplará a formação de pesquisadores e profissionais na área de planejamento capacitados para atuar em agências públicas e privadas a partir da ênfase em um conteúdo crítico dos processos sociais que envolvem diferentes atores nas arenas públicas. Buscando alargar a formação do docente da Educação Básica, o Curso de Sociologia – Licenciatura, além de se adequar à realidade sócio-educacional de sua clientela, sem, contudo, perder de vista os objetivos e qualidade da Educação Superior, prioriza o atendimento a legislação vigente no Brasil, que trata das questões relacionadas à Educação em suas diversas modalidades. No que concerne aos ajustes para atendimento às Leis e Resoluções já expostas, justificam-se as mudanças propostas para o Curso de Sociologia Licenciatura PARFOR/UNEB, principalmente, com a inclusão dos 05 novos Componentes Curriculares listados abaixo: Educação Especial (60 horas); Libras (60 horas); Sociologia Urbana e Rural (60 horas); Políticas de Educação Ambiental (60 horas); Pesquisa em Sociologia (60 horas). Serão contempladas as sete turmas/pólos: Teixeira de Freitas, Brumado, Paulo Afonso, Alagoinhas, Barreiras, Itaberaba, Senhor do Bonfim a partir do ano de 2013. 13 4. CONDIÇÕES OBJETIVAS DO CURSO CURSO: Sociologia - Licenciatura Teixeira de Freitas, Brumado, Paulo Afonso, Alagoinhas, Barreiras, POLOS: Itaberaba, Senhor do Bonfim. NÚMERO DE VAGAS: 50 TURNO: Matutino, Vespertino e Noturno LOCAL DE OFERTA: Campus da UNEB (Funcionamento nos departamentos da UNEB) INÍCIO DE VIGÊNCIA: Fevereiro de 2010 para todas as 7 (sete) turmas, acima citadas CARGA HORÁRIA: 3.470 horas/aula MODALIDADE: Licenciatura Período de Integralização Curricular: 07 semestres - 03 anos e 6 meses 15 5. DO CURSO 5.1. ESPECIFICIDADES O Curso de Sociologia – Licenciatura integrante do PARFOR aqui apresentado se insere dentro dos Programas Especiais de Cursos de Graduação oferecidos pela UNEB, e como tal, apresenta especificidades que o diferencia dos cursos de oferta contínua anualmente oferecidos por esta Universidade. Dentro destas especificidades, destaca-se o caráter intensivo de formação, associado às experiências e práticas docentes do aluno, de forma a garantir um dos seus princípios básicos – a articulação da teoria com a prática, sem perder de vista a qualidade desse processo; e ainda a possibilidade de absorção de uma demanda de formação superior que os Cursos de oferta contínua não têm conseguido atender, dado o alto número de professores ainda sem a qualificação necessária em todo Estado da Bahia. Os Cursos destes Programas Especiais são desenvolvidos em parceria com órgãos públicos ou instituições privadas, a quem compete a responsabilidade do recurso financeiro para execução das atividades programadas. A gestão pedagógica fica a cargo da UNEB, a partir do know how acumulado como universidade pública multicampi de qualidade, com identidade assentada na formação de professores. As condições de execução dos Cursos são definidas a priori, através de convênio entre a UNEB e o órgão/instituição financiador. No caso específico dos Cursos da PARFOR, o convênio foi estabelecido com o MEC, através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, onde foi definida a seguinte configuração: São Cursos na modalidade de 1ª. Licenciatura, destinados a docentes da rede pública em exercício, sem formação adequada; Têm duração de três anos; São presenciais, modulares ou semestrais. 17 Com estas características, a UNEB, em consonância com os documentos pertinentes emanados do Conselho Nacional de Educação, de modo especial com as Diretrizes Curriculares, propôs uma estrutura curricular para estes Cursos, onde possa ser garantida a qualidade e a flexibilidade do processo formativo, respeitando a autonomia do aluno, as carências educacionais do contexto e o processo permanente de construção e reelaboração do conhecimento. Portanto, são Cursos que: Apresentam metodologia diferenciada dos Cursos de oferta contínua; Dão prioridade às abordagens pedagógicas centradas no desenvolvimento da autonomia intelectual do professor-aluno; Os componentes curriculares são desenvolvidos através de eixos de formação; Todos os eixos contemplam elementos de fundamentação, essenciais em todas as áreas do conhecimento; No seu processo de avaliação, contemplam os Estudos Complementares como possibilidade de recuperação de algum componente curricular onde o professor-aluno não tenha tido êxito; Destinam-se a professores que estejam em efetiva regência de classe na rede pública estadual e municipal, com atuação no segundo ciclo do Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio; Valorizam o cotidiano da ação docente do professor-aluno através da articulação da teoria com a prática. A forma de acesso a estes Cursos também apresenta especificidades. Além de ter concluído o Ensino Médio ou equivalente, os candidatos interessados em ocupar uma das vagas oferecidas, deverão: Ter sido classificado em processo seletivo direcionado, realizado pela UNEB; Estar em efetiva regência de classe na rede pública estadual e 18 municipal, atuando na área do Curso no segundo ciclo do Ensino Fundamental ou no Ensino Médio; Permanecer no exercício da docência em instituição pública, até o final do Curso sob pena de cancelamento de matrícula; Submeter-se às normas e exigências estabelecidas pelo Projeto, quanto a: local, período, turno, calendário acadêmico, etc. 5.2. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA Os Cursos do PARFOR apresentam uma estrutura administrativa composta por: Coordenação Central A esta Coordenação compete a responsabilidade de estar em articulação constante entre o MEC/CAPES, Departamentos da UNEB e o Coordenador do Curso, de forma a viabilizar a concretização do que foi previamente programado e estabelecido, mediando os encaminhamentos e assessorando na busca de solução para as dificuldades encontradas na realização do Curso. Esta Coordenação Central é indicada pela Pró-Reitoria de Ensino de GraduaçãoPROGRAD. Coordenação Geral de Curso Esta Coordenação será ocupada por um professor da área específica do Curso, a ser indicado pela PROGRAD. Ela terá a responsabilidade de acompanhar e assessorar os coordenadores locais no desenvolvimento do Curso. Além disso, deve mediar os encaminhamentos junto à Coordenação Central e Coordenação Local, devendo estar fisicamente presente na Coordenação Central em horários previamente estabelecidos e quando necessário, na Coordenação Local. 19 Coordenação Local A Coordenação Local será ocupada por um professor da área do Curso, que terá como atribuição principal fazer o acompanhamento in loco das ações programadas para o Curso, estabelecendo a articulação necessária com o Departamento ou Pólo, a Coordenação Geral do Curso e o poder público local, de forma a solucionar as dificuldades apresentadas. Professor – Pesquisador – Formador Responsável por ministrar um ou mais componente curricular do Curso e acompanhar as atividades deles decorrentes. Estes professores são também responsáveis pelo acompanhamento das Oficinas de Articulação Interdisciplinar e Atividades Complementares. Secretaria Acadêmica A secretaria acadêmica é o setor responsável pelo registro das atividades acadêmicas desenvolvidas pelos professores-alunos e onde ficam arquivadas cópias dos documentos pessoais e da vida acadêmica desses alunos. Professor-Aluno Os alunos deste Curso são denominados de professores-alunos por atuarem, paralelamente à realização do Curso, como docentes em salas de aula do segundo ciclo do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio. 5.3. CONCEPÇÕES E OBJETIVOS 5.3.1. Objetivos Os Cursos integrantes do PARFOR são resultantes da implementação da Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica 20 (Decreto nº 6.755/2009) que em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios visa possibilitar a formação inicial e continuada dos professores das redes públicas estadual e municipal da educação, com o oferecimento de Cursos de graduação e pós-graduação para aqueles que ainda se encontram sem a formação adequada, conforme exigência da LDB 9.394/96. Assim, o Curso de Sociologia aqui apresentado, em seu contexto específico, objetiva: Atender a demanda da Educação Superior, nas redes de ensino oficiais integrantes das microrregiões onde estão sediados os Departamentos da UNEB; Graduar docentes que atuam no Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio da Rede Pública Estadual e Municipal de Ensino, visando suprir a carência de profissionais qualificados na área de Sociologia. Qualificar educadores já atuantes em Sociologia na escola, através de conhecimento prático e teórico da área para o ensino na Educação Básica; 5.3.2. Habilidades e Competências A formação pretendida pelo curso de Sociologia enfatiza as seguintes competências e habilidades: Autonomia intelectual; Capacidade analítica; Articulação entre teoria, pesquisa e prática social; Compromisso social; Compreensão das diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de categorias para a investigação e a análise das relações sóciohistóricas; Capacidade de transitar pelas fronteiras entre a Sociologia e outras áreas do conhecimento, sendo capaz de demarcar seus campos específicos e, sobretudo, de qualificar o que é próprio do conhecimento sociológico; Desenvolvimento da pesquisa, da produção do conhecimento e sua difusão, 21 não só no âmbito acadêmico, mas também em instituições de ensino e demais órgãos; Conhecimento das interpretações propostas pelas principais escolas Sociológicas, de modo a distinguir diferentes narrativas, metodologias e teorias; 5.3.3. Perfil Profissiográfico Este Curso pretende assegurar a seu egresso uma formação humanística, com estímulo à autonomia intelectual e à capacidade analítica, de modo a possibilitar uma atuação profissional competente, como professor do ensino fundamental, do ensino médio e da educação superior, com domínio da natureza do conhecimento sociológico e das práticas essenciais de sua produção e difusão. Como pesquisador na área acadêmica ou não, prestando assessoria na área de planejamento, consultoria e formação junto a empresas públicas, privadas, organizações não governamentais, governamentais, partidos políticos, movimentos sociais e atividades similares. 5.3.4. Organização Curricular A proposta curricular do Curso de Sociologia aqui apresentada, valendo-se da autonomia possibilitada às Universidades pela LDB 9.394/96, constitui-se numa estrutura flexível, dinâmica e articulada, de forma a favorecer o crescimento intelectual do professor-aluno, através do acolhimento de suas experiências e respeito às diversidades culturais manifestadas. Organizada por eixos de conhecimentos, esta proposta visa não somente o processo de construção e ampliação de conhecimentos, mas também instigar o diálogo com a produção científica, oferecendo oportunidades de reinterpretação para os diversos contextos escolares de atuação desses professores. A implementação desta proposta se dará, portanto, a partir de um contexto real, considerando que os alunos do Curso são obrigatoriamente professores do Ensino Fundamental e/ou Médio. 22 Entretanto, muitas vezes esses professores, por não terem formação adequada às necessidades do processo de ensino do qual participam como docentes, não conseguem estabelecer a articulação necessária entre os conteúdos, o contexto e a aprendizagem do seu aluno. Deste modo, a proposta curricular do Curso possibilitará que sejam identificados os obstáculos de ordem epistemológica e didática, estabelecendo relações dos conteúdos com a realidade, com o contexto histórico, sem perder de vista a ação articular, a relevância social e a contribuição para o desenvolvimento intelectual do professor-aluno. Ela está fundamentada na Resolução CNE/CES nº 17/02, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Sociologia, resultando em uma estrutura, onde o ensino da Sociologia seja desenvolvido dentro de um processo de reflexão crítica, que inclua os conhecimentos específicos da Sociologia e aqueles advindos das ciências afins, orientados por valores sociais, morais e éticos, próprios de uma sociedade plural e democrática. Os Eixos por área de conhecimento integrantes desta estrutura são os seguintes: Eixo articulador de conhecimentos básicos, científicos, culturais e profissionais. Eixo articulador de conhecimentos científicos específicos, pedagógico e metodológicos desenvolvimento da autonomia intelectual Eixo articulador da teoria e prática do ensino da pesquisa e da extensão Eixo articulador das práticas de autonomia profissional. Eixo de Atividades Acadêmico-Científico-Cultural (AACC) 23 EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTOS BÁSICOS, CIENTÍFICOS, CULTURAIS E PROFISSIONAIS Este eixo é constituído pelos componentes curriculares do Conhecimento Básico e do Conhecimento Específico, de modo a contemplar a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, atendendo ao mesmo tempo a necessidade de crescimento intelectual do professor-aluno e ao contexto da comunidade regional. COMPONENTES DO CONHECIMENTO BÁSICO Constituído por áreas de conhecimento consideradas essenciais para o homem, para a cultura e para a sociedade, os componentes curriculares do conhecimento básico são: Antropologia, Sociologia, Filosofia, Psicologia I, Leitura e Produção Textual, Metodologia da Pesquisa, História da Educação, Informática aplicada à pesquisa e Teoria e prática de Ensino I, II, III, IV, V, VI. Ele objetiva dar uma formação abrangente que possibilite um competente trabalho profissional com indivíduos em contextos histórico-sociais específicos, propiciando um contínuo diálogo entre os componentes dos diferentes eixos. Assim, tem a pretensão de desenvolver no professor-aluno a capacidade de superar os desafios que lhe serão impostos pelo exercício profissional, de produzir conhecimentos, ao tempo em que, estará estimulando o seu desenvolvimento intelectual. ANTROPOLOGIA A reflexão dos conteúdos antropológicos auxilia o professor-aluno a compreender a cultura como produção humana, a pluriculturalidade, considerando as dimensões sociais, políticas e históricas, implicadas no processo ensino-aprendizagem. 24 SOCIOLOGIA O estudo da Sociologia permite ao professor-aluno que analise criticamente os fenômenos sociais e, em especial, o papel da escola e da educação – sua organização, sujeitos e práticas, explicitando as relações sociais envolvidas no ato educacional. Esta análise reflete na compreensão do sujeito, enquanto agente histórico-social. FILOSOFIA As concepções filosóficas constroem a visão crítica do professor-aluno, pois contribuem para o pensar sobre os princípios da educação, implicados na formação do ser. Dessa forma, a Filosofia é a base que orienta o entrelaçamento dos componentes curriculares. PSICOLOGIA I O conhecimento das diferentes concepções de desenvolvimento e aprendizagem abordadas no componente Psicologia subsidia o professor-aluno na programação das atividades, as quais devem ser planejadas numa perspectiva em que o aluno seja o protagonista no seu processo de aprendizagem. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO O conteúdo abordado no componente História da Educação não se limita apenas à exposição de fatos e idéias, mas analisa criticamente os elementos presentes, desmistifica o tradicional e relaciona-os com os diversos aspectos. Este saber é articulado com o ensino e a pesquisa histórica local, favorecendo a construção de noções de identidade, alteridade, cultura e diversidade cultural, metodologia que se propõem a desenvolver o senso de historicidade, habilitando os professores-alunos a ler e interpretar criticamente a realidade em seu entorno. 25 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Com este componente, pretende-se exercitar a construção do pensamento, por meio das diversas modalidades linguísticas e diferentes gêneros textuais, oportunizando práticas que focalizem a leitura e escrita, contribuindo, assim, para a formação do leitor/produtor. INFORMÁTICA APLICADA À PESQUISA Com este componente, pretende-se preparar o profissional de educação para a utilização da informática e multimídias, considerando que as novas tecnologias da informação ocupam papel relevante e decisivo no atual cenário mundial. A informática é um saber auxiliar de pesquisa e de construção do conhecimento, podendo contribuir para o desenvolvimento do pensamento criativo, exploratório, inventivo e antecipatório do aluno, promovendo também a aprendizagem audiovisual e hipertextual necessária ao aprofundamento na área de informática. METODOLOGIA DA PESQUISA Orienta o professor-aluno na sistematização e produção de conhecimentos, isto é, oferece a fundamentação teórica e prática, necessária para capacitá-lo na elaboração de projetos e produção de trabalhos acadêmicos de pesquisa, preparando-o para o TCC ao final do curso e para a iniciação na produção científica. TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO I, II, III, IV, V, VI Os conhecimentos teóricos que fundamentam a ação pedagógica são desenvolvidos em articulação com a prática e considerados como instrumento de seleção e análise contextual do fazer pedagógico. Visam, com a teoria e a reflexão acerca da atividade profissional, embasar a prática, permitindo oportunidades de reintegração no contexto escolar, atribuindo outros significados ao fazer pedagógico. 26 COMPONENTES DO CONHECIMENTO ESPECÍFICO Estes componentes englobam conhecimentos específicos e formais a serem apreendidos, privilegiando os conceitos metodológicos, associados à visão articular, que possibilita o ato de troca e reciprocidade entre outros saberes da mesma área, com vistas à compreensão de mundo, leitura da realidade e compromisso com a totalidade. São eles: Antropologia Clássica, Antropologia Contemporânea, Antropologia Brasileira, Arqueologia, Ciência Política, Sociologia Clássica, Sociologia Contemporânea, Sociologia Brasileira, Geografia Humana, Tópicos Especiais em Economia, Sociologia e Educação, Movimentos Sociais no Brasil, Gênero e Sexualidade, Ciência Política Clássica, Ciência Política Contemporânea, Política da Educação Básica no Brasil, Pluralidade Cultural e Etnicidade, Teoria da História, Epistemologia das Ciências Humana, Etnometodologia, Trabalho de Conclusão de Curso - TCC e Seminário de TCC. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC Consiste em uma produção de conhecimentos, resultante de trabalhos de pesquisa que o professor-aluno deve realizar durante a sua trajetória no curso, sob o acompanhamento dos professores-pesquisadores-formadores aos quais tais trabalhos estão vinculados. A temática desta produção tem a sua origem nos interesses e indagações decorrentes desses trabalhos, sobretudo, a partir do componente curricular Metodologia da Pesquisa. SEMINÁRIO DE TCC O Seminário de TCC representa a culminância do curso, pois é o momento em que os Trabalhos de Conclusão de Curso - TCCs desenvolvidos pelos professores-alunos serão apresentados publicamente e avaliados pelas bancas examinadoras. 27 EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTO CIÊNTÍFICO ESPECIFICO Este eixo é constituído pelas Atividades Complementares, Seminários Temáticos e Oficinas de Articulação Interdisciplinar que serão desenvolvidos através do ensino, da pesquisa e da extensão, evidenciando experiências significativas e propiciando ao professor - aluno a prática do trinômio ação-reflexão-ação, com o acompanhamento sistemático do professor-pesquisador-formador. Fazem parte ainda deste eixo os componentes de Opção Livre do professoraluno, caracterizando mais um espaço de discussão e reflexão que se articula com os demais eixos, contribuindo na ampliação do universo cultural e na construção de um sujeito participativo, autônomo e criativo. ATIVIDADES COMPLEMENTARES As Atividades Complementares objetivam aprofundar os conhecimentos trabalhados nas aulas presenciais, onde os professores-pesquisadores-formadores orientam os professores - alunos na utilização de instrumentos pedagógicos e culturais indispensáveis à formação dos mesmos. Assim, através de metodologias variadas, recursos tecnológicos, roteiros, questionários, entrevistas, dentre outros, estes professores-alunos poderão realizar estudos, pesquisas ou seminários nas comunidades ou escolas de sua atuação. SEMINÁRIOS TEMÁTICOS Os Seminários Temáticos estão inseridos nesta proposta curricular como possibilidades de abordagens de temas que sejam do interesse dos professoresalunos e que não estejam formalmente estabelecidos ou vinculados aos componentes curriculares. Podem também significar, um espaço de aprofundamento de determinados temas já abordados nos componentes, mas por terem sido de grande interesse do grupo, demandam discussões mais aprofundadas. Eles têm também, juntamente com outros componentes, a função de fazer a articulação do Curso com a comunidade na qual está inserido, uma vez que podem discutir e refletir sobre temas de interesse da comunidade. 28 São, portanto, formas de abordagens mais amplas de variáveis culturais, políticas e sociais, extraídas da necessidade da comunidade acadêmica e externa. Estas abordagens não exigem do professor uma formação de especialista, entretanto, é fundamental que estes temas sejam trabalhados em sala de aula, criando um espaço de discussão e reflexão, contribuindo na construção de indivíduos participativos, autônomos e criativos dentro da sociedade, pois a nova concepção de homem pressupõe não só ensinamentos de técnicas, mas também o resgate de valores essenciais. Os Seminários Temáticos tornam-se particularmente importantes, como espaços de discussão da história e da cultura afro-brasileiras e indígenas, como determina a Lei 10.639/03 e da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, como determina a Lei 11.645/08. Com estas Leis, passa a existir uma necessidade premente de prover os professores, particularmente àqueles que atuam na educação básica, de um conjunto de informações sistemáticas e consistentes sobre as sociedades afro-brasileiras e indígenas no Brasil, suas especificidades históricas e sócio-culturais, as relações políticas e simbólicas estabelecidas pelo conjunto da sociedade brasileira com estas populações e ainda sobre as especificidades da Língua Brasileira de Sinais. OFICINAS DE ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR As Oficinas de Articulação Interdisciplinar constituem momentos de articulação entre os conteúdos que integram os diferentes eixos do projeto do curso e as ações práticas desenvolvidas, com interação nas comunidades onde o professor-aluno atua. É, portanto, o eixo articulador entre o saber e o fazer, passando pelo crivo da reflexão e da crítica, promovendo oportunidades não só para o desenvolvimento de potencialidades dos discentes, como também para construção e reconstrução dos conhecimentos adquiridos no processo de formação, além de facilitar a identificação das necessidades de informação, expressão e comunicação dos alunos. Nestas oficinas, a inter-relação dos componentes curriculares evidencia-se desde as etapas iniciais de preparação até sua realização nas escolas onde os professores-alunos atuam, com a participação expressiva das comunidades e do 29 próprio alunado. Assim, a sala de aula torna-se efetivamente espaço de produção de conhecimento, da pesquisa, do estudo e da formação propriamente dita, vez que, as oficinas provocam diálogos interessantes e significativos, que emergem durante o seu desenvolvimento, buscando o conhecimento “in loco”, aceitando a pesquisa como princípio educativo e o questionamento como prática constante. Os temas das oficinas são levantados somente pelos professores-alunos de acordo com suas necessidades, identificadas no decorrer do curso. Definido o tema, o coordenador o apresenta ao professor- pesquisador-formador ligado a área, que por sua vez fará o papel de Coordenador durante o processo de execução da oficina. Os demais professores-pesquisadores-formadores têm também importante participação, contemplando os conteúdos de seus componentes e legitimando a inter-relação dos componentes curriculares - um dos grandes objetivos da Oficina. Assim, possibilita ao professor-aluno, a reflexão sobre a sua prática através dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. São objetivos dessas Oficinas: Possibilitar aos professores-pesquisadores-formadores uma maior aproximação com a realidade dos professores – alunos; Oportunizar aos professores – alunos a vivência da dinâmica da inter-relação dos componentes curriculares para aplicação na sua prática pedagógica; Proporcionar a integração entre os professores-pesquisadores-formadores, professores - alunos e comunidade; Incentivar a pesquisa e conseqüentemente ampliação dos conhecimentos; Desenvolver a prática de um planejamento coletivo, reconhecendo a sua importância para o desenvolvimento de um trabalho eficaz; Desenvolver as habilidades da expressão oral e escrita. 30 Principais características das Oficinas: Atendimento aos interesses e necessidades dos professores-alunos; Articulação das atividades dentro da temática escolhida pelos professoresalunos; Promoção da integração entre professor-aluno e comunidade; Exercício da inter-relação dos componentes curriculares. EIXO ARTICULADOR DAS PRÁTICAS DE AUTONOMIA PROFISSIONAL Estruturado através do componente Estágio Curricular Supervisionado, em articulação com a Prática Pedagógica desenvolvida ao longo do curso, este Eixo tem a função específica de promover a inter-relação entre a teoria e a prática num movimento ininterrupto de ressignificação dos conhecimentos sociológicos, psicológicos, filosóficos e antropológicos na ação pedagógica, criando e recriando o espaço da sala de aula e a práxis educativa. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO Com a função de integrar teoria e prática, o Estágio Curricular Supervisionado é neste currículo, o espaço por excelência onde o cotidiano da ação docente é ponto permanente de reflexões e análises, apoiadas no conhecimento pedagógico e no conhecimento de outras áreas, o que favorece ao professor-aluno uma compreensão de mundo mais ampla e uma atuação onde suas experiências possam ser articuladas com a fundamentação teórica. Ao fazer uso desses conhecimentos, esse professor-aluno assume o compromisso problematizador de ver e rever a sua prática, num desencadeamento de transformações que geram qualidade ao ensino, por transformar a experiência existente em conhecimento. Este processo é abrangente e de alto valor formativo, pois envolve o desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional da profissão docente, além da constituição de valores e saberes que emergem do cotidiano escolar a partir da reflexão na e sobre a prática. 31 É, portanto, um momento que não ocorre sozinho. Ele é afinal, a conjunção de momentos simultâneos de ação e reflexão, onde teoria e prática se articulam, se transformam, são ressignificados em cada contexto escolar, e assim, sujeito e objeto da práxis educativas são transformados na busca constante pela qualidade da educação que se pretende. Desenvolvido a partir da segunda metade do Curso, esse Estágio é acompanhado in loco pelo professor-pesquisador formador e tem uma carga horária 405 horas. Valendo-se da prerrogativa legal concedida, sobretudo pela Res. CNE/CP nº 01 e 02/2002 que permite redução da carga horária neste componente a quem já exerce atividade docente regular na Educação Básica, os professoresalunos terão redução de 180 horas na carga horária estabelecida para o componente Estágio Curricular Supervisionado, por se enquadrarem no critério estabelecido pela referida resolução. PRÁTICA PEDAGÓGICA A prática docente e a reflexão sobre ela desenvolvida pelo professor-aluno constitui-se neste processo como a Prática Pedagógica, que tem um acompanhamento do professor-pesquisador formador em toda extensão do Curso. Inicialmente, esta prática fica caracterizada por momentos constantes de reflexão sobre a atuação profissional em suas nuances metodológicas, culturais, de relações sociais, dentre outras, sempre aportada em teorias educacionais. O componente curricular Teoria e Prática de Ensino, integrante de todos os semestres do Curso, constitui-se num dos espaços para esta reflexão, que estará também associada às ponderações e observações do professor-pesquisador-formador, feitas a partir do que foi evidenciado in loco pelo contexto observado/visitado. Outros componentes curriculares também trazem em si dimensões práticas que favorecem esta reflexão, a exemplo dos Seminários Temáticos, Oficinas de Articulação Interdisciplinar, Epistemologia das Ciências Humanas, Sociologia da Educação, Política da Educação Básica no Brasil, Sociologia Contemporânea dentre outros. Na segunda metade do Curso, esta prática é caracterizada como o Estágio Curricular Supervisionado propriamente dito, conforme já descrito anteriormente. 32 EIXO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC) As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) estão concebidas neste currículo, como parte integrante do trabalho acadêmico no conceito introduzido pela LDB 9.394/96 no seu Art. 47, onde é possível, através da flexibilidade permitida por tal Lei, ultrapassar a concepção de atividade acadêmica delimitada apenas pelas 4 paredes de uma sala de aula. E ainda, como especifica o Tais atividades têm por finalidade aprofundar, ampliar e consolidar a formação acadêmico-científico-cultural dos professores-alunos. Elas possibilitam o aproveitamento, por avaliação, de atividades, habilidades, conhecimentos e competências dos professores-alunos, incluindo estudos e práticas independentes, realizadas sob formas distintas como monitorias, programas de iniciação científica, programas de extensão, estudos complementares, congressos e cursos. Elas poderão ser desenvolvidas no ambiente acadêmico ou fora dele, especialmente em meios científicos e profissionais e no mundo do trabalho, conforme especifica a Res. CNE/CES 1 de 16/01/2009. Elas são obrigatórias no processo de integralização curricular até o limite de 200 horas, conforme estabelecido no Parecer CNE/CP 2/2002. Para serem incorporadas à carga horária total do Curso, elas carecem de validação pela Coordenação do Curso, que se guiará pelos critérios estabelecidos pela Coordenação Central para este fim específico. Tal validação se dará mediante apresentação, pelo professor-aluno, de documento comprobatório de sua participação nessas atividades, preferencialmente com indicação da carga horária realizada. Aos professores-alunos que não tiverem condições de realização de tais atividades fora do âmbito do acadêmico, este projeto prevê a oferta de Campos de Estudos ou Tópicos Especiais de Estudos como alternativas de Opções Livres, integrantes do Eixo de Estudos Integradores que garantam a integralização dessas 200 horas. Os professores-alunos que realizarem as ACCs fora do âmbito do Curso estarão dispensados de cursar esses Campos de Estudos ou Tópicos Especiais de Estudos. Os critérios de validação das AACCs serão amplamente divulgados na comunidade acadêmica. 33 6. FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA DO CURSO DE SOCIOLOGIA – LICENCIATURA “PLATAFORMA FREIRE” - PARFOR TRABALHO DECONCLUSÃO DE CURSO - TCC 90 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 75 INFORMÁTICA APLICADA A PESQUISA 60 EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS 60 METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA 75 PESQUISA EM SOCIOLOGIA 60 ETNOMETODOLOGIA PSICOLOGIA I GEOGRAFIA HUMANA 60 60 INTRODUÇÃO A ECONOMIA 60 SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO 60 MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL 60 SOCIOLOGIA URBANA E RURAL 60 SEMINÁRIO DE TCC 30 ANTROPOLOGIA ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA 60 ANTROPOLOGIA BRASILEIRA 60 ARQUEOLOGIA PLURALIDADE CULTURAL E ÉTNICA 60 TÓPICOS ESPECIAIS 60 ANTROPOLOGIA CLÁSSICA 60 SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA CLÁSSICA 60 60 SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA 60 SOCIOLOGIA BRASILEIRA 75 GÊNERO E SEXUALIDADE 60 CIÊNCIA POLÍTICA 60 CIÊNCIA POLÍTICA CLÁSSICA 60 CIÊNCIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA 60 POLÍTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL 60 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 60 FILOSOFIA PSICOLOGIA II TEORIA DA HISTÓRIA EDUCAÇÃO ESPECIAL 60 60 60 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 60 SEMINÁRIOS TEMÁTICOS 30 SEMINÁRIOS TEMÁTICOS 30 SEMINÁRIOS TEMÁTICOS 30 SEMINÁRIOS TEMÁTICOS 45 SEMINÁRIOS TEMÁTICOS 30 TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO 60 TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO 60 TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO 60 TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO 60 TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO 60 TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO 60 OFICINAS DE ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR 30 OFICINAS DE ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR 30 OFICINAS DE ARTICULAÇÃO INTERDISCIPLINAR 30 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I 135 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II 135 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III 135 480 630 495 480 I – EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTOS BÁSICOS, CIENTÍFICOS, CULTURAIS E PROFISSIONAIS II – EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS, ESPECÍFICOS, PEDAGÓGICOS E METODOLÓGICOS – DESENVOLVIMENTOS DA AUTONOMIA INTELECTUAL 555 1560 60 60 30 LIBRAS 60 60 600 III – EIXO ARTICULADOR DA TEORIA E PRÁTICA DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO IV – EIXO ARTICULADOR DAS PRÁTICAS DE AUTONOMIA PROFISSIONAL 1035 320 435 AACC 200 150 Os professores-alunos que não tiverem condições de realização de ACC fora do âmbito do Curso poderão realizálas através das Oficinas Livres. Os professores-alunos que realizarem tais atividades fora do âmbito do Curso estarão dispensados de cursar as Oficinas Livres, conforme especificado no Projeto Político Pedagógico do Curso. 3470 35 7. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR 07 SEMESTRES CARGA HORÁRIA TOTAL 3.470 COMPONENTE CURRICULAR SEMESTRE EIXO ARTICULADOR CARGA HORÁRIA 1º Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais 75 1º Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais 60 1º Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais 60 1º Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais 60 1º Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais 60 Filosofia 1º Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais 60 Seminários Temáticos 1º Teoria e Prática de Ensino 1º Leitura e Produção Textual Psicologia I Antropologia Sociologia Ciência Política Oficinas de Articulação Interdisciplinar 1º Carga horária total do semestre Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão 30 60 30 495 37 COMPONENTE CURRICULAR SEMESTRE EIXO ARTICULADOR Informática Aplicada a Pesquisa 2º Geografia Humana 2º Antropologia Clássica 2º Sociologia Clássica 2º Ciência Política Clássica 2º Psicologia II 2º Seminários Temáticos 2º Teoria e Prática de Ensino 2º Oficinas de Articulação Interdisciplinar 2º Carga horária total do semestre Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais Conhecimentos Básicos, Científicos, Culturais e Profissionais Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão 480 CARGA HORÁRIA 60 60 60 60 60 60 30 60 30 38 COMPONENTE CURRICULAR SEMESTRE EIXO ARTICULADOR Epistemologia das Ciências Humanas Introdução a Economia Introdução a Economia Antropologia Contemporânea Sociologia Contemporânea CARGA HORÁRIA 3º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 3º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 3º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 3º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 3º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 39 Ciência Política Contemporânea Teoria da História 3º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 3º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 Seminários Temáticos 3º Teoria e Prática de Ensino 3º Oficinas de Articulação Interdisciplinar 3º Carga horária total do semestre Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão 30 60 30 480 40 COMPONENTE CURRICULAR SEMESTRE EIXO ARTICULADOR Metodologia e Técnica de Pesquisa Sociologia e Educação Antropologia Brasileira Sociologia Brasileira Política da Educação Básica no Brasil CARGA HORÁRIA 4º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 75 4º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 4º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 4º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 75 4º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 41 História da Educação 4º Seminários Temáticos 4º Teoria e Prática de Ensino 4º Estágio Curricular Supervisionado I 4º Carga horária total do semestre Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão 60 45 60 135 630 42 COMPONENTE CURRICULAR SEMESTRE EIXO ARTICULADOR Pesquisa em Sociologia Movimentos Sociais no Brasil Arqueologia Gênero e Sexualidade Políticas de Educação Ambiental CARGA HORÁRIA 5º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 5º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 5º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 5º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 5º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 43 Educação Especial 5º Seminários Temáticos 5º Teoria e Prática de Ensino 5º Estágio Curricular Supervisionado II 5º Carga horária total do semestre Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão 60 45 60 135 600 44 COMPONENTE CURRICULAR SEMESTRE EIXO ARTICULADOR CARGA HORÁRIA 6º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 6º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 6º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 6º Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual 60 Teoria e Prática de Ensino 6º Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão 60 Estágio Curricular Supervisionado III 6º Etnometodologia Sociologia Urbana e Rural Pluralidade Cultural e Étnica Libras Carga horária total do semestre Teoria e Prática do Ensino, da Pesquisa e da Extensão 435 135 45 COMPONENTE CURRICULAR SEMESTRE EIXO ARTICULADOR Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 7º Seminário de TCC 7º Tópicos Especiais 7º Carga horária total do semestre Conhecimentos Científicos, Específicos, Pedagógicos e Metodológicos – Desenvolvimentos da Autonomia Intelectual Práticas de Autonomia Profissional Práticas de Autonomia Profissional 150 INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO Carga horária total dos Componentes Curriculares Carga horária das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – AACC Carga horária total do Curso CARGA HORÁRIA 90 30 30 CARGA HORÁRIA 3270 200 3470 46 8. EMENTÁRIO EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTOS BÁSICOS, CIENTÍFICOS, CULTURAIS E PROFISSSIONAIS D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL E 75 M E N T A Discute conceitos de texto, leitura e escrita. Exercita a construção do pensamento por meio de múltiplas linguagens. Oportuniza práticas de leitura e escrita, visando à formação do leitor crítico. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ALVARADO, Maite. O Leiturão: jogos para despertar leitores. São Paulo: Ática, 2000. BRAGA, Regina e SILVESTRE, Maria de Fátima Barros, Construindo o leitor competente: atividades de leitura interativa para a sala de aula. São Paulo: Peirópolis, 2002. CLAVER, Ronald. A arte de escrever com arte. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. FARACO & MOURA. Para gostar de escrever. São Paulo: Ática, 2000. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R PLATÃO, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2000. 48 KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; PAVANI, Cinara Ferreira. Prática textual: atividades de leitura e escrita. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. MARTINS, Luciano. Escrever com criatividade. São Paulo: Contexto, 2001. 49 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA PSICOLOGIA I 60 E M E N T A Estuda a Psicologia como ciência e sua evolução histórica. Define o objeto de estudo e o conceito. Aborda as várias concepções de homem. Analisa a Psicologia do Desenvolvimento em vários aspectos do homem: cognitivo, afetivo, emocional, social, histórico. Desenvolve o estudo das principais teorias do desenvolvimento genéticocognitivo, sócio-histórica, psico-analítica, múltipla e emocional. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. BIAGGIO, Ângela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1988. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. PIAGET. A linguagem e o pensamento da criança. São Paulo: Martins Fontes, 1999. VIGOTSKI, L. S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 50 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA ANTROPOLOGIA 60 E M E N T A Contextualiza a história da formação do pensamento antropológico e sua articulação com as Ciências Sociais. Analisa os conceitos básicos da ciência antropológica, relacionandoos com o processo de aprendizagem e a construção da vida em sociedade. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 1. ed. 48. reimp. São Paulo: Brasiliense, 2006. (Coleção primeiros passos). CLIFFORD, Geertz. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. reimp. SP: Brasiliense, 2006. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. ROCHA, Gilmar e TOSTA, Sandra Pereira. Antropologia e Educação. Belo Horizonte. Autentica Editora. 2009. 51 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA SOCIOLOGIA 60 E M E N T A Estuda o surgimento, formação e desenvolvimento do pensamento sociológico. Analisa as abordagens teórico-metodológicas, identificando conceitos e categorias. Contextualiza Estado, sociedade e educação. Investiga as Instituições educacionais: família, escola, meios de comunicação e controle social. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985. ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. BERGER, Peter L. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 1986. ELY, Chinoy. Sociedade: uma introdução à sociologia. SP: Cultrix, 2006. TOSCANO, Moema. Introdução à sociologia educacional. Petrópolis: Vozes, 1984. 52 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA CIÊNCIA POLITICA 60 E M E N T A Apresentar o conceito de Ciência Política e a dificuldade terminológica da construção conceitual, apresentando o direito constitucional e a política frente a outras ciências. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BAUMAN, Z. Globalização: As Conseqüências Humanas. Jorge Zahar, 1999. FAORO, R. Os Donos do Poder - Formação do Pat Pol Brasil. Globo Editora. 2000. GOLEMAN, D. Inteligência Social - O Poder das Relações Humanas. CAMPUS. 2006. KAMEl, A. Sobre o Islã - Origens do Terrorismo. Nova Fronteira. 2007. SELL, C. E. Introdução À Sociologia Política - Política e Sociedade. Vozes. 2003. 53 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA FILOSOFIA 60 E M E N T A Estuda os grandes temas da Filosofia. Analisa as diversas concepções referentes ao ser, através dos grandes filósofos do passado até nossos dias, e suas influências na educação. Observa os conceitos Éticos na formação da cidadania. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1998. ARANHA, Maria Lucia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. 6. imp. São Paulo: Ática, 2006. LUCKESI, Cipriano Carlos. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2004. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 16. ed. Campinas: Autores Associados, 2004. 54 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA INFORMÁTICA APLICADA À PESQUISA E 60 M E N T A Possibilita o desenvolvimento do pensamento criativo, exploratório, inventivo e investigativo do aluno. Usa o computador como auxiliar de trabalhos escolares, pesquisa e construção do conhecimento do ensino fundamental, especialmente treinando o professor-aluno no uso dos meios eletrônicos para pesquisa estatística aplicada nas ciências sociais. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S PACHECO. Elza Dias. Televisão, criança, imaginação e educação: dilemas e diálogos. Campinas: Papirus, 1998. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. 1. ed. 14. reimp. Rio de Janeiro: 34, 2006. MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas: Papirus, 1997. OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. 11. ed. Campinas: Papirus, 1997. PRETTO, Nelson. Uma escola sem/ com futuro. 6. ed. Campinas: Papirus,2005. SANDHOLTZ, Judith Haymore. Ensinando com tecnologia. Petrópolis: Vozes, 1997. 55 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA CIÊNCIA POLÍTICA CLÁSSICA E 60 M E N T A Apresentar o conceito de Sociedade, Estado, População, Povo, e Nação. Analisar a legalidade e legitimidade do poder político e as formas de governo especialmente no Brasil. Refletir sobre os partidos políticos no Brasil, frente ao poder da opinião publica e direitos humanos. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S GIDDENS, A. Politica , Sociologia e Teoria Social. UNESP. 2004. PRADO, Júnior C. Evolução Política do Brasil e outros estudos. São Paulo: Brasiliense, 1979. SELL, C. E. Introdução À Sociologia Política: Política e Sociedade. São Paulo: Vozes. 2003. VERNANT, Jean-Pierre. Entre mitos e política. São Paulo: Edusp, 2002. 56 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA PSICOLOGIA II 60 E M E N T A Evolução histórica, problemas e métodos em psicologia social, fatores sociais e culturais da personalidade. Socialização e conceitos de papel e status. .Percepção dos eventos sociais. Natureza, função e mudança de atitudes. Análise de pequenos grupos. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S AZENHA, Maria da Graça. Construtivismo: de Piaget a Emília Ferreiro. São Paulo: Ática, 2006. CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2000. CARRARA, Kester. Introdução à psicologia da educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2003, 2004. COLL, César. Desenvolvimento psicológico e educação: Necessidades educação especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. DAVIS, Cláudia. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1994. 57 EIXO ARTICULADOR DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS, ESPECÍFICOS, PEDAGÓGICOS E METODÓGICOS DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA INTELECTUAL D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA GEOGRAFIA HUMANA E 60 M E N T A Origem e importância da geografia, focando o local e global. Geografia humana no Brasil. Avaliação dos recursos naturais, problemas ambientais e sociais. Noções básicas de espaço e território. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S LEFEBVRE, H. O Direito À Cidade. Centauro. 1991. MOREIRA, R. O Que é Geografia. Brasiliense. 1994. OLIVEIRA, A. U. de . O Campo No Século XXI. Casa Amarela. 2004. SILVA, A. C. Geografia E Lugar Social. Contexto. 1991. TEIXEIRA, W. Decifrando A Terra. Companhia Editora Nacional. 2009. 58 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA ANTROPOLOGIA CLÁSSICA E 60 M E N T A Estuda as teorias clássicas antropológicas: O Evolucionismo Social (James Frazer), a Escola Cultural norte-americano (de Lewis Morgan, Franz Boas e Ruth Benedict), a escola Sociológica Francesa, a Antropologia Social Britânica (funcional-estruturalista) e o Estruturalismo Lévi-Straussiano; analisa os problemas do método nas diferentes escolas antropológicas; apresenta a formação do parentesco, da organização social e dos sistemas políticos como campo de investigação antropológicas; discute a religião e os sistemas de trocas na antropologia clássica; discute o trabalho de campo e o método da observação participante. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BOAS, F. Antropologia Cultural. Jorge Zahar. 2004. GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. LTC. 2007. LÉVI-STRAUSS, C. As Estruturas Elementares do Parentesco. VOZES. 1982. LÉVI-STRAUSS, C. O Pensamento Selvagem. PAPIRUS. 1989. MARCONI, M. de A. Antropologia: Uma Introdução - 7ª Ed. ATLAS. 2008. 59 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA SOCIOLOGIA CLÁSSICA E 60 M E N T A Apresenta os clássicos da Sociologia: Durkheim, Marx e Weber e a suas principais contribuições para a formação da Sociologia. Teoria e Método. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S DURKHEIM, E. As Regras do Método Sociológico. MARTIN CLARET. 2009. ENGELS, F. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Centauro. 2009. SELL, C. E. Sociologia Clássica. VOZES. 2003. TOMAZI, N. D. Iniciação À Sociologia. ATUAL. 1993. WEBER, M. Ciência E Política - Duas Vocações. Cultrix. 1983. 60 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS E M 60 E N T A Apresentar os principais fundamentos epistemológicos no ensino da investigação cientifica, focando a questão da racionalidade cientifica e das normas metodológicas. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 1988. GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em C. Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997. KNELLER, F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar, 1980. LAKATOS, E. Mª; MARCONI, M. Metodologia Científica. 2. ed. S. Paulo: Atlas, 1991. 61 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA INTRODUÇÃO À ECONOMIA E 60 M E N T A Origem e importância da Economia. Teoria elementar da oferta e da procura. Funcionamento de mercado; noções de economia internacional e nacional e distribuição de renda na sociedade brasileira. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961. GODINHO, V. M. Os Descobrimentos e a Economia Mundial. Lisboa: Presença, 4 vols. 1981 83. LAPA, J.R. do Amaral. Economia colonial. São Paulo: Perspectiva, 1973. LAPA, J.R. do A. Modos de produção e Realidade Brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980. PRADO JÚNIOR, C. História econômica do Brasil. São Paulo: Círculo do Livro, s/d. 62 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA ANTROPOLOGIA CONTEMPORÂNEA 60 E M E N T A Discute a problemática das diferentes perspectivas teóricas e metodológicas existentes na Antropologia contemporânea: a revisão do conceito de cultura, a relação observador/observado; dimensões políticas da interlocução na prática antropológica, as relações entre mito e realidade, história e antropologia, cultura e razão prática; o papel da antropologia no mundo ocidental e a busca do objeto; analisa as possibilidades do paradigma hermenêutico; debate as relações da Antropologia com outras disciplinas; apresenta os novos campos de investigação antropológica: Antropologia interpretativa; Antropologia econômica; analisa os estudos sobre minoria (gênero, étnicas, sexuais); debate o multiculturalismo e a identidade cultural na pós-modernidade. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S DURAND, Gilbert. A imaginação Simbólica. Cultrix. 1988. DURAND, Gilbert. Estruturas Antropológicas do Imaginário. Martins Fontes. 1997. ERIKSEN, T.; NIELSEN, F. S. História da Antropologia. VOZES. 2007. SILVA, Mª O. da S. e. Refletindo a Pesquisa Participante. S. Paulo: Cortez, 1991. THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez Editora, 1988. 63 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA SOCIOLOGIA CONTEMPORÂNEA E M 60 E N T A A Sociologia e as principais correntes do pensamento sociológicos contemporâneos, focando os conceitos de modernidade, pós-modernidade, globalização e regionalismo. Mapeamento da diversidade do pensamento sociológico contemporâneo: Parson, Nobert Elias, Bourdieu, Gramsci e Anntony Giddene. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BARBOSA, O. M. de; QUINTANEIRO, T. Um Toque de Clássicos: Marx, Durkheim e Weber. UFMG. 2006. COHN, G. Weber - Col. Grandes Cientistas Sociais. Ática. 1985. COHN, G. 50 Grandes Sociólogos Contemporâneos. Ática. 1994. 64 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA CIÊNCIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA 60 E M E N T A Identificar os principais debates da atualidade sobre a dimensão da Ciência Política no Brasil e no Mundo, focando as concepções de espaço público e privado. Pontuando a questão da liberdade dos indivíduos, frente às diversidades multiculturais e os conceitos de democracia, terrorismo, crises econômicas e sociais. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BARBER, B. R. Consumido. Record. 2003. BOURDIEU, P. Economia das Trocas Simbólicas - Col. Estudos. Perspectiva. 1992. CHE GUEVARA, E. Guevara - Textos Políticos. GLOBAL. 2009. SARAIVA, J. F. S. História das Relações Internacionais Contemporâneas. Saraiva. 2001. SELL, C. E. Introdução À Sociologia Política - Política e Sociedade na M.. Vozes. 2003. 65 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TEORIA DA HISTÓRIA E 60 M E N T A Estuda os fundamentos da história como um campo específico de conhecimento, bem como os aspectos teórico-metodológicos e estilísticos que caracterizam a produção historiográfica até a contemporaneidade. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BRAUDEL, F. Gramática das civilizações. São Paulo: Martins Fontes: 1987. BRESCIANI, S.; NAXARA, M. Memória e (res) sentimento. Campinas: Unicamp, 2001. BURKE, P. Uma história social do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. CARDOSO, C.F. Uma introdução à História. SP: Brasiliense, 1981. CASSIN, B.; LORAUX, N.; PESCHANSKI, C. Gregos, Bárbaros, estrangeiros. São Paulo: Editora 34, 1993. 66 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA METODOLOGIA E TÉCNICA DE PESQUISA E M 75 E N T A Estuda a teoria da ciência e os métodos de análise na construção do pensamento das ciências sociais. Prioriza a elaboração e apresentação do projeto de pesquisa, voltado para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2005. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. Atlas, 2006. LOBARDI, José Claudinei. Pesquisa em educação. Campinas: Autores Associados, 2000. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma Monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2004. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002. 67 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO E 60 M E N T A Estuda a sociologia como ciência e a educação como tema da sociologia. Compreensão dos paradigmas a partir dos contextos históricos- sociais que as suscitaram. O papel da educação nas formações sociais contemporâneas. Análise da relação entre educação, economia e Estado. A relação entre o saber e o poder, problematizando o conhecimento adquirido na escola e o papel desempenhado pelo Estado capitalista como educador. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S FISCHMANN, R. et al. Universidade, escola e formação de professores. São Paulo: Editora Brasiliense S. A., 1986. GADOTTI, M. Escola cidadã. São Paulo, Cortez, 1991. ROMANELLI, O. de. A História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis, Vozes, 1978. SILVA, T. T. Trabalho, Educação e Prática Social: por uma teoria da formação humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. SCHARTZMAN, S. et al. Tempos de Capanema. Rio de Janeiro: Paz e Terra e São Paulo: EDUSP, 1984. 68 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA ANTROPOLOGIA BRASILEIRA E 60 M E N T A Apresenta os precursores das Ciências Sociais no Brasil e sua contribuição para formação do campo de estudo da Antropologia (leituras de Nina Rodrigues, Silvio Romero e Gilberto Freyre); Contextualiza a produção e o pensamento antropológico no Brasil a partir da tradição do trabalho de campo, dos estudos das religiões afro-brasileiras e das sociedades indígenas; discute a constituição da antropologia urbana e os campos de investigação emergentes. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S COUCEIRO, S. M. 1971. Bibliografia sobre o negro brasileiro. In: SCHADEN, 1971, 1º Caderno, pp. 28-66. Republicada em São Paulo, USP - Centro de Estudos Africanos– CODAC, 1974. CUNHA, M. W. V. da. Possibilidades de exercício de atividades docentes, de pesquisa e técnico-profissionais por antropólogos no Brasil. Revista de Antropologia, vol. 3, nº 2, São Paulo, pp. 105-14. 1955. DESROCHE, H. Roger Bastide. L'homme et son oeuvre. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. nº 20, São Paulo, USP, pp. 55-98. São três conferências: Les themes principaux d'une anthropologie religieuse de Roger Bastide, Messianisme et millénarisme dans l'oeuvre de Roger Bastide e L'oeuvre de Roger Bastide en France. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R DIÉGUES JR., Manuel. 1958. III Reunião Brasileira de Antropologia. Revista de Antropologia. vol. 6, nº 1, São Paulo, pp. 75-83. 1978. DURHAM, E. R. VI Reunião Brasileira de Antropologia. Revista de Antropologia, vol. 11, nº 1 e 2, São Paulo, pp. 100-5. 53. 1963. 69 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA SOCIOLOGIA BRASILEIRA E 60 M E N T A Apresentar aspectos da formação do povo brasileiro, focando sua historia sociocultural. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S FREIRE, G. Interpretação do Brasil. JOSE OLIMP, 1971. HOLLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. FERNANDES, F. P. A Sociologia no Brasil. VOZES, 1977. IANNI, OCTAVIO. Sociologia e Sociedade no Brasil. ALFA-OMEGA, 1975. RAMOS, A. G. Introdução Critica a Sociologia Brasileira. ANDES, 1957. 70 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA POLÍTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL E 60 M E N T A Apresentar os principais aspectos da política educacional brasileira, destacando o papel da Educação Básica especialmente a partir da Constituição de 1988, focando as mudanças, as políticas de avaliação, descentralização, financiamento, a questão da idade legal e gestão (pública e privada). R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BRASIL. Portaria Ministério da Educação n. 2.896, de 17 de setembro de 2004. Cria o Programa Nacional de Fortalecimento de Conselhos Escolares. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 180. Seção 2, p. 7. COSTA, V.L.C. Descentralização da educação: novas formas de coordenação e financiamento. São Paulo: FUNDAP; Cortez, 1999. CURY, C.R.J. A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade. Campinas, v. 23, n. 80, p. 169-201, set. 2002. DOURADO, L.F. Financiamento da educação no Brasil: aportes teóricos e a construção de uma rede de pesquisadores. In: GOUVEIA, A.B.; SOUZA, A.R. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R TAVARES, T.M. Conversas sobre financiamento da educação no Brasil. Curitiba: UFPR, 2006 a. p. 27-40. DOURADO, L.F. Relatório de gestão da diretoria geral do FUNDESCOLA. Brasília, DF, 2004. 50p. (mimeo). 71 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E 60 M E N T A Analisa criticamente os diferentes períodos da história da educação brasileira. Discute a política educacional nas suas bases econômicas, políticas, sociais e culturais, com ênfase nos processos históricos contemporâneos: globalização, neoliberalismo e a luta pela escola pública. Estuda a evolução do pensamento pedagógico no Brasil e na Bahia. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 1996, 2002. FÁVERO (org.), Osmar. A Educação nas constituintes brasileiras: 1823-1988. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002. GHIRALDELLI JR. Paulo. História da educação. São Paulo: Cortez, 2000. SAVIANI, Dermerval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas: Autores Associados, 2000. 72 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA PESQUISA EM SOCIOLOGIA E 60 M E N T A Prioriza a elaboração e a apresentação da pesquisa sociológica, voltado para estruturação do TCC. Métodos e as técnicas de pesquisa no contexto da análise sociológica. Análise e interpretação de dados. Estruturação de trabalhos científicos. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa qualitativa e qualitativa. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. ANDRÉ, Marli E. D. A. Estudo de caso : seu potencial na educação. Caderno de Pesquisa, São Paulo, (49): 51 -54, maio 1994. BOGDAN, Roberto C.; BILKLEN, Sari K. Investigação qualitativa em educação: introdução à teoria e aos métodos. Tradução Maria José Alves et al. Portugal: Porto Editora, 1997. BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; AMADO, Janaina (Coords.). Usos & abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. CARDOSO, Ruth. Aventuras de antropólogos em campo ou como escapar das armadilhas do método. In: ______. (Org.). A aventura antropológica: teoria e pesquisa. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. GATTI, Bernardete Angelina. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. 73 Brasília: Líber Livro Editora, 2005. GURAN, M. Fotografar para descobrir; fotografar para contar. Cadernos de Antropologia e Imagem, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 155-165, 2000. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R HAGUETTE, Teresa Maria Frota. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis: Vozes, 1987. LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A construção do Saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artes Médicas; Belo Horizonte: editora UFMG, 1999. MAGNANI, José Guilherme Cantor. Etnografia como prática e experiência. In: Horizontes antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 32, p. 129-156, jul/dez, 2009. MARTINS, Helena T. de Souza. Metodologia qualitativa de pesquisa. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n 2. 74 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL E 60 M E N T A Analisar os movimentos sociais como uma das mais importantes maneiras de mobilização coletiva nas sociedades modernas. Apresentar e debater as principais interpretações teóricas acerca dessas mobilizações dando ênfase à experiência brasileira. Analisar os movimentos sociais brasileiros. Examinar as ações coletivas contestatória da ordem por meio de suas identidades culturais e de suas formas de atuação. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BEDOIAN, G.; MENEZES, K. Por Trás dos Muros - Horizontes Sociais do Graffiti. PEIROPOLIS. 2008. GOHN, Mª da G. M. Novas Teorias dos Movimentos Sociais. LOYOLA. 2008. GOMES, F. Negros e Política. JORGE ZAHAR. 2005. HABERMAS, J. A Inclusão do Outro - Estudos de Teoria Política. LOYOLA. 2002. POPKIN, B. M.O Mundo Está Gordo - Modismos , Tendências , Produtos e Políticas. CAMPUS. 2009. 75 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA ARQUEOLOGIA 60 E M E N T A Discute a Arqueologia como Ciência Social; apresenta as etapas da evolução cultural no Velho Mundo; contextualiza a entrada do homem na América e processo de ocupação do território americano; apresenta a história da pesquisa arqueológica no Brasil e na Bahia; analisa os conceitos básicos, as divisões de área de estudo, os métodos e as técnicas da Arqueologia; apresenta o perfil das sociedades pré-coloniais no Brasil; estuda o sitio arqueológico como documento da relação Homem-Ambiente; analisa a interface da Arqueologia com outros campos do conhecimento. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S AGUIAR, V. 1000 Sites de Historia Antiga e Arqueologia. ARTE E CIENCIA. 2010. FUNARI, P. P. Arqueologia. CONTEXTO. 1999. 76 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA GÊNERO E SEXUALIDADE E 60 M E N T A Apresentar os principais aspectos das práticas culturais sobre gênero e sexualidade nas pesquisas contemporâneas – corpo, afetividade e diversidade. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S KUCHEMANN, B. A.; VIEZZER, M., Z. Relações de Gênero no Ciclo de Projetos. Ed. Rede Mulher, 1996. MENICUCCI DE OLIVEIRA, E. A Mulher, a Sexualidade e o Trabalho. Ed. Hucitec, S. Paulo, 1999. MORRIS, D. A Mulher Nua. Globo Editora. 2005. OLIVEIRA COSTA, A.; BRUSCHINI, C. Uma questão de gênero. Ed. Rosa dos Tempos/Fundação Carlos Chagas, São Paulo, 1992. TOSCANO, M. Igualdade na Escola. Edições Cedim, RJ, 1995. 77 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E 60 M E N T A Conhecer e compreender a importância da Educação Ambiental inserida no contexto da Educação, sobre o educar na perspectiva da emancipação do sujeito histórico que resignifica o processo de pertencimento, da preservação, do cuidado, e do respeito com todos os seres, humanos e não humanos, que habitam diferentes espaços e que exercita a cidadania planetária. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S GADOTTI, Moacir. Ecopedagogia e educação para a sustentabilidade. Acessível em http://www.pa.gov.br/portal/procampo/downloads/Eco_educacao_sustentabilidade_1998.p df P. P. Layrargues (coord.) Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental; Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. acessível em http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/livro_ieab.pdf RIO 92. Tratado de Educação Ambintal para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Acessível em http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental.pdf DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e prática. São Paulo: Gaia, 1992. 399p. LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. Educação e sustentabilidade: Possibilidade e falácias de um discurso. Acessível em http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro1/gt/sociedade_do_conhecimento/Gust avo%20F.%20Costa%20Lima.pdf 78 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA EDUCAÇÃO ESPECIAL E 60 M E N T A Evolução e novos paradigmas da Educação Especial. Ética, cidadania, sociedade inclusiva e educação especial. Formas organizativas do trabalho pedagógico: políticas e práticas de atendimento educacional a pessoa portadora de necessidades educacionais (PNEE). Peculiaridades relacionadas aos processos de exclusão/inclusão educacional da pessoa portadora de necessidades educacionais (PNEE). R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S MANZINI, Eduardo José. Educação Especial: temas atuais. Marília: Marília UNESP. Publicações, 2000. RODRIGUES, Marli de Oliveira. Educação Especial. s.l. s.n. 2010. MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. PRIETO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olhar sobre as políticas públicas de educação no Brasil. In: ARANTES, V. A. (Org.). Inclusão escolar. São Paulo: Summus, 2006. UNESCO. Declaração de Salamanca. Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade. Salamanca, Espanha, 1994. 79 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA ETNOMETODOLOGIA E 60 M E N T A Discute a origem da etinometodologia, apresentando as correntes do pensamento que a influenciaram e os etnometodologicos mais relevantes; analisa os conceitos em que se apóia a etnometodologia (interacionismo simbólico, fenomenologia, etc) e o método de trabalho (indexsalidade, flexibilidade, “accountability”); estuda os domínios de atuação da etnometodologia e sua relação com educação; apresenta as criticas postas à etnometologia. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S CARVALHO, Mª C. M. de. Construindo o saber. Metodologia científica, fundamentos e técnicas. 2.ed. Campinas: Papirus, 1989. CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? S. Paulo: Brasiliense, 1993. COULON, A. Etnometodologia e Educação. Petrópolis: Vozes, 1995. D´ONÓFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. S. Paulo: Atlas, 1999. POUPART, J. et al. A Pesquisa Qualitativa - Enfoques Epistemológicos e Metodológicos. VOZES. 2008. 80 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA SOCIOLOGIA URBANA E RURAL E M 60 E N T A As tradições teóricas sobre o meio rural e a questão agrária; dinâmica e da diversidade da agricultura familiar; as transformações da estrutura social agrária e da ruralidade brasileira contemporânea. Campesinato, movimentos sociais no campo. Novas identidades. Abordagens teóricas na sociologia urbana. A sociologia urbana da Escola de Chicago. A cidade e o capitalismo: os processos de industrialização e urbanização. As cidades no Brasil e na América Latina. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Edusp. GRAFMEYER, Y. Sociologia urbana. Mira-Sintra: Publicações Europa-América. SINGER, P. Economia política da urbanização. 9. ed. São Paulo: Brasiliense. STEDELE, J. P. (org.). A questão agrária no Brasil: O debate tradicional: 1500 – 1960. (p.35-78) São Paulo: Expressão Popular. WANDERLEI, Maria Nazaré. O Mundo Rural como um Espaço de Vida. Porto Alegre: Editora da UFRGS. VALLADARES, L. P. A Escola de Chicago: impacto de uma tradição no Brasil e na França. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: UFMG/IUPERJ. WHYTE, W. F. Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 81 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA PLURALIDADE CULTRAL E ETNICA E 60 M E N T A Apresentar os principais aspectos do debate sobre pluralidade cultural e etnicidade no Brasil e no Mundo. As matrizes étnicas brasileiras. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S CASTEL, R. As Metamorfoses da Questão Social - 5ª Ed. VOZES. 1998. DUBAR, C. A Socialização - Construção das Identidades Sociais e Profissionais. Wmf Martins Fontes. 1997. EDUCAÇÃO, Ministério. Orientações e Ações para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais. 2006. FERNANDES, F. A Integração do Negro na Sociedade de Classes - Vol. I – O L. Globo Editora. 1978. GUIMARÃES, A. S. A. Preconceito Racial: Modos, Temas e Tempos - Col. Preconceitos. CORTEZ. 1999. 82 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA LIBRAS 60 E M E N T A História, educação, cultura e identidade da comunidade surda. Fundamentos da educação inclusiva e da educação bilíngue para surdos. Estudos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais. Aprendizagem da Libras como segunda língua para ouvintes. Sinais básicos da Libras. Aspectos teórico-metodológicos sobre o processo de inclusão de surdos nas escolas. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e Surdez: um estudo com surdos não oralizados. Reiventer, Rio de Janeiro, 2000. BRASIL. Declaração de Salamanca e a linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Code, 1994 _______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96. Brasília, Senado Federal, MEC, 1996. _______. Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. 1-10. Brasília: MEC, 1997. _______. Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações Curriculares: estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP 1999. _______. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. Disponível em <http:/www.planalto.gov.br./ccivil_03/LEIS/10098.htm. Acesso em: 13 de Outubro de 2007. 83 _______. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. MEC: SEESP, 2001. _______. Decreto nº 3956, 8 de outubro de 2001. Promulga a Convenção Interamericana para eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. Disponível em: <http:portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/decreto3956.pdf.>. Acesso em: 03 de dezembro de 2007. _______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Disponível em: <http://www.leidireito.com.br/lei10436.html> Acesso em: 13 de outubro de 2007. ________. Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o artigo 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03_ato2004_2006/2005/Decreto/D5626.htm. Acesso em 16 de outubro de 2007. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R GÓES, Marília Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 1999. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio interacionista. 2 ed. São Paulo: Plexus, 2002. QUADROS, R.M. Educação de surdos: A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. ________. SCHMIEDT, Magali L. P. Idéias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006. ________.KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 84 BRASIL. A Linguagem e a Surdez - Brasília: SEESP, 1997. V. II CARVALHO, Rosita Edler. A Nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997. FELIPE, Tânia A. & MONTEIRO, Myrna S. Libras em Contexto: curso básico, livro do professor e do estudante – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos surdos, MEC: SEESP, 2001 SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica 2004. SOARES, Maria Aparecida. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados. São Paulo: EDUSF, 1999. THOMAS, Adriana da Silva e LOPES, Maura Corcini (Org.) (2005). A Invenção da Surdez, Cultura, Alteridade, Identidade e Diferença no Campo da Educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC ________. A Invenção da Surdez II - Espaços e Tempos de Aprendizagem na Educação de Surdos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. 85 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TÓPICOS ESPECIAIS E 30 M E N T A R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S 86 EIXO ARTICULADOR DA TEORIA E PRÁTICA DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO I E M 60 E N T A Discute o conceito de educação, contextualizando a prática pedagógica, refletindo sobre a cientificidade da pedagogia, a identidade profissional e a formação continuada. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BEHRENS. Marilda Aparecida. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez, 1995. GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Vozes. 2002. PIMENTA, Selma Garrido. Saberes pedagógicos e atividade docente. Cortez. 2002. 87 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO II E M 60 E N T A Problematiza a sala de aula como espaço de produção do saber. Discute as várias concepções de planejamento, bem como os objetivos educacionais, metodologia do ensino, relação professor-aluno, dando ênfase à avaliação. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, c1993. LUCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. MACEDO, Roberto Sidnei. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Vozes. 2007. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R MANEGOLLA, Maximiliano. Por que planejar? Como planejar? : currículo - área – aula. Petrópolis: Vozes, 2003. PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto políticopedagógico da Escola. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2001. 88 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO III E M 60 E N T A Discute e reflete criticamente as políticas públicas educacionais e Diretrizes Curriculares do curso de professores da educação básica. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ARRETCHE, Marta. Estado Federativo e as políticas sociais. Determinantes da descentralização. Rio de Janeiro: Revan; São Paulo: FADESP, 2000. CUNHA, Luiz Antonio. Educação, estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1995. DEMO, Pedro. LDB: Ranços e Avanços. Campinas. Papirus, 2003. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo. Cortez. 2003. LOPES, Alice Casimiro; MZCEDO, Elizabete (Orgs). Políticas de Currículo em Múltiplos Contextos. São Paulo, Cortez, 2006. PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. Ática. 2007. 89 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO IV E M 60 E N T A Procura estabelecer o contato do aluno de Licenciatura em Sociologia com as teorias que discutem o ensino da sociologia numa perspectiva não dissociada de ensino e pesquisa. Elabora, planeja, avalia, discute e prepara material didático. Orienta e acompanha a prática pedagógica do professor-aluno. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S BRASIL / Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil; Resolução n. 5, de 17/12/2009, Brasília: MEC, 2009. DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. LOWENFELD, V. & BRITTAIN, W. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. MORETTO, Vasco Pedro. Construtivismo: a produção do conhecimento em aula. 4. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2003. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo no Brasil: gênese e critica de um conceito. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2005. BASSEADAS, Eulália. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999. CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dos professores e globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: Artmed, 2005. 90 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO V E M 60 E N T A Procura estabelecer o contato do aluno de Licenciatura em Sociologia com as teorias que discutem o ensino da sociologia numa perspectiva não dissociada de ensino e pesquisa. Elabora, planeja, avalia, discute e prepara material didático. Orienta e acompanha a prática pedagógica do professor-aluno. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. CANDAU, Vera Maria (org.). Ensinar e Aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. 2ª ed. São Paulo: DP&A, 2002. FREITAS, H. C. L. O trabalho como princípio articulador na prática do ensino e nos estágios. São Paulo: Cortez, 2000. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R HERNANDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. VASCONCELLOS, Celso. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto políticopedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2004. 91 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TEORIA E PRÁTICA DE ENSINO VI E 60 M E N T A Procura estabelecer o contato do aluno de Licenciatura em Sociologia com as teorias que discutem o ensino da sociologia numa perspectiva não dissociada de ensino e pesquisa. Elabora, planeja, avalia, discute e prepara material didático. Orienta e acompanha a prática pedagógica do professor-aluno. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. LÜCK, Heloísa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. Petrópolis: RJ: Vozes, 2003. ___________. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar – 2 ed. - Rio de Janeiro: DP&A, 1998. R E F E R Ê N C I A OLIVEIRA, Dalila Andrade. C O M P L E M E N T A R Gestão Democrática da educação: desafios contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 1997. PARO, Vitor Henrique. Gestão Escolar democrática e qualidade do ensino. São Paulo: Ática, 2007. 92 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA ESTÁGIO CURRICULAR 405 SUPERVISIONADO I, II e III E M E N T A Identifica características sócio-econômicas e culturais da escola e da prática pedagógica. Integraliza os conteúdos relacionados com a teoria e com a prática do ensino de Sociologia, buscando intervir de forma crítica e transformadora no processo de ensinoaprendizagem. Desenvolve planos de ação através da intervenção pedagógica de projetos, de metodologia do ensino de Sociologia, concluindo com atividades avaliativas de todo o processo ensino-aprendizagem, em sala de aula. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. BEAUCHAMP, Jeanet, PAGEL, Sandra Denise & Nascimento, Auricélia R. Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006. CANDAU, Vera Maria. Didática, currículo e saberes. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. FARIAS, Maria Sabino de [et. al.]. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber Livro, 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. HERNANDEZ. Fernando. Transgressão e mudança na educação. Os projetos de trabalho. Tradução. Jussara H. Rodrigues. Artmed, Porto Alegre, 1998. 93 MACEDO, Lino de. Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos? Porto Alegre: Artmed, 2005. MIZUKAMI, Maria da G.N. Ensino: abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa (org.). Currículo: Políticas e práticas. Campinas: Papirus, 1999. Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R PICONEZ, Stela C. Betholo. A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas: Papirus, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. PIMENTA, Selma Garrido. Estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1997. SILVA, Isabel de Oliveira. Profissionais da educação infantil: formação e construção de identidades. São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época ; v. 85). VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Docência: uma construção ético-profissional. Campinas, SP: Papirus, 2005. VEIGA, Ilma; RESENDE, Lúcia. Escola: espaço do projeto político pedagógico. SP: Papirus, 2008. VILAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. 3. ed. Campinas, SP: Papirus, 2006. XAVIER, Maria Luisa et al. Planejamento em Destaque: Análises Menos Convencionais. Porto Alegre: Mediação, 2000. (Cadernos de Educação Básica, 5). ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre, Artmed, 2002. 94 EIXO ARTICULADOR DAS PRÁTICAS DE AUTONOMIA PROFISSIONAL D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC E M 90 E N T A Definição do tema de pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa. Seleção bibliográfica, classificação dos resultados e apresentação final. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S DESLANDES, Suely Ferreira et. al. Pesquisa social: teoria, método, criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994. LOBARDI, José Claudinei. Pesquisa em educação. Campinas: Autores Associados, 2000. MARTINS, Gilberto Andrade de. Manual para elaboração de Monografias e dissertações. Atlas, 2002. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. Atlas, 2006. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R OBS.: A DEFINIR CONFORME TEMAS ESPECÍFICOS 95 D A D O S D O COMPONENTE CARGA HORÁRIA SEMINÁRIO DE TCC 30 E M E N T A Apresentação pública dos Trabalhos de Conclusão de Curso - TCCs elaborados pelos professores-alunos no decorrer do Curso. R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S A definir de acordo com o tema do seminário. R E F E R Ê N C I A C O M P L E M E N T A R OBS.: A DEFINIR CONFORME TEMAS ESPECÍFICOS 96 9. AVALIAÇÃO DO ENSINO E APENDIZAGEM 9.1. METODOLOGIA UTILIZADA Como já foi mencionado anteriormente os Cursos do PARFOR são, no âmbito da UNEB, integrantes dos Programas Especiais de Cursos de Graduação e como tal, apresentam metodologia diferenciada dos Cursos de oferta contínua. São Cursos que apresentam um currículo intensivo e adotam como princípio educativo a construção do conhecimento a partir das experiências dos professoresalunos, visando à formação profissional e da cidadania. A prática educativa desses alunos é tomada como referencial para a sua formação, a fim de adequá-la à realidade na qual eles vão intervir. A articulação teoria-prática é a estratégia metodológica básica adotada, a ser exercitada através do trinômio reflexão-ação-reflexão. Tais Cursos são presenciais, oferecidos nas modalidades semestral e modular com duração de 3 anos. Aqui será descrita, de maneira específica, a metodologia a ser utilizada na realização das Atividades Complementares do Estágio Supervisionado, da Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, do Seminário de TCC e das Oficinas de Articulação Interdisciplinar. Nos intervalos entre um módulo/semestre e outro, os alunos estarão no exercício da docência, em suas escolas de atuação, e deverão desenvolver as Atividades Complementares vinculadas a alguns componentes curriculares do Curso. As datas para realização dessas atividades serão previamente definidas e divulgadas na comunidade acadêmica do Curso. Para realização destas atividades, ficam estabelecidas as seguintes condições: • Os professores-alunos poderão realizar estas atividades individualmente ou em equipe; 98 • As atividades serão desenvolvidas individualmente quando houver no município apenas um único professor-aluno participante do curso; • São atribuições do professor-aluno: 1. Escolher, em consonância com os componentes de sua turma, o(s) tema(s) a serem trabalhados nas Atividades Complementares; 2. Escrever, em conjunto, a justificativa da escolha do tema; 3. Trabalhar o tema de acordo com a orientação do professor-pesquisadorformador; 4. Reunir-se com os membros de sua equipe, nos dias definidos pela coordenação do Curso ou pelos professores-pesquisadores-formadores, para viabilizarem o desenvolvimento da atividade proposta, em articulação constante com o professorpesquisador-formador; 5. Apresentar ao respectivo professor-pesquisador-formador, o resultado da atividade desenvolvida, acompanhado de relatório conclusivo sobre as datas das reuniões e a participação de todos os membros. • São atribuições do professor-pesquisador-formador 1. Informar aos professores-alunos os critérios estabelecidos para realização das atividades complementares; 2. Acompanhar e avaliar as atividades complementares desenvolvidas pelos professores – alunos; 3. Orientar os professores-alunos na elaboração do relatório conclusivo das atividades desenvolvidas; 4. Receber das equipes/grupos de trabalho, as relações com os nomes dos integrantes das mesmas e enviar cópias para a Coordenação Local do Curso; 99 5. Emitir parecer avaliativo sobre as Atividades Complementares desenvolvidas, agregando o seu resultado ao desempenho final do professor-aluno no respectivo componente curricular; 6. Orientar os professores-alunos no preenchimento do formulário de REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES – RAC; 7. Receber dos líderes das referidas equipes os RAI(s) de todos os integrantes das mesmas, devidamente homologados pelos Diretores das Escolas onde foram realizados os trabalhos; 8. Colocar os RACs em um classificador, mantendo-os na ordem cronológica, e ao final do semestre/módulo, encaminhá-los ao Coordenador do Curso, juntamente com os resultados das Atas de Resultados Finais do Componente; 9. Identificar, junto ao professor-aluno ausente, o motivo da falta às atividades da equipe, solicitando justificativa por escrito, e anexando-as aos arquivos do componente; 10. Encaminhar à Coordenação do curso os nomes dos professores- alunos que tenham faltado aos trabalhos das equipes por 2 dias consecutivos ou 3alternados; 11. Solicitar ao Coordenador do Curso que informe, por escrito, o desligamento do Curso do professor-aluno que tiver mais de 25% de faltas nas Atividades Complementares. • São atribuições do Coordenador 1. Receber do (s) professor-pesquisador-formador (es) as notas atribuídas aos Professores-Alunos das diversas equipes e, elaborar, em seguida, uma Ata de Resultados Finais, para ser anexada aos RAC, compondo o arquivo final do componente curricular; 2. Informar, por escrito, o desligamento do Curso do Professor-Aluno que tiver mais de 25% de faltas nas Atividades Complementares. 100 REGISTRO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ASSUNTO: COMPONENTE CURRICULAR: PROFESSOR – FORMADOR: PERÍODO DE EXECUÇÃO: ___/___/____ a ___/___/____. Atividade individual: Colocar as datas e as atividades realizadas. _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ Assinaturas: 1. _______________________________ 2. _______________________________ 3. _______________________________ 4. _______________________________ 5. _______________________________ Ass. do Diretor da Escola____________ Atividades trabalhadas em grupo: Colocar as datas e as atividades realizadas e os nomes dos participantes do grupo. ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ Assinaturas: 1. _______________________________ 2. _______________________________ 3. _______________________________ 4. _______________________________ Ass. do Diretor da Escola____________ 101 9.2. RELATÓRIO DE CONCLUSÃO O relatório deve conter: 1. Justificativa da escolha da atividade; 2. Objetivos propostos; 3. Desenvolvimento das atividades (descrever como o trabalho foi realizado); 4. Cronograma de atividades; 5. Conclusão (descrever a culminância da atividade). A metodologia utilizada no Estágio Curricular Supervisionado também apresenta especificidades. Ele é orientado e acompanhado pelo professor-pesquisador-formador da área especifica, através de, no mínimo, 2 (duas) visitas in loco, registradas em diário específico. Outras informações sobre este Estágio, encontram-se especificadas no item da Justificativa Curricular na parte especifica do Estágio Curricular Supervisionado. Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, os professores alunos precisarão desenvolver um trabalho de pesquisa onde terão o acompanhamento de um orientador, finalizando-o com a produção da monográfica. Esta produção poderá ser realizada em equipe de no máximo 04(quatro) integrantes, cabendo a cada um deles a responsabilidade de desenvolver e participar da elaboração e apresentação. A orientação do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC somente poderá ser realizada por professores mestres e/ou doutores. Quando concluídas, este Trabalho de Conclusão de Curso - TCCs será apresentado às bancas examinadoras, constituídas de no mínimo dois professores com a devida titulação, no momento de culminância deste processo denominado Seminário de TCC. 102 Quanto à metodologia a ser adotada na realização das Oficinas de Articulação Interdisciplinar, é necessário que sejam definidas as atribuições de todos os envolvidos, bem como que sejam garantidos os seguintes momentos: 1. Planejamento Definição do tema pelos professores-alunos, a partir do contexto local e/ou regional; Elaboração do projeto contendo a justificativa da escolha do tema, sob a responsabilidade de um professor formador escolhido como Coordenador da Oficina com a participação dos professores-alunos e dos demais professorespesquisadores-formadores do semestre/módulo, efetivando a inter-relação dos componentes curriculares; Elaboração de folder, cartazes e etc. 2. Execução Realização simultânea por todos os professores-alunos nas suas escolas de atuação; Envolvimento de todos os alunos e professores da escola, podendo haver a participação da comunidade; Realização de registros fotográficos, filmagens, entre outros; Registro da freqüência, através de lista, de todos os participantes. No processo de organização e execução das Oficinas de Articulação Interdisciplinar, são atribuições: 103 Do Coordenador do Curso • Indicar o professor-pesquisador-formador da área do tema escolhido que atuará como coordenador da oficina; • Realizar reuniões para implementação das oficinas; • Promover a coesão entre o professor-aluno, professor-pesquisadorformador e comunidade; • Buscar apoio logístico para concretização das ações previstas nas oficinas. Do Professor Coordenador da Oficina • Estimular os professores-pesquisadores-formadores no estabelecimento do diálogo entre os vários componentes curriculares; • Sensibilizar e promover o envolvimento dos professores-pesauisadores-formadores na construção do projeto da oficina; • Sistematizar o projeto da oficina junto com os professores-alunos; • Dar suporte aos professores-alunos antes e durante a execução da oficina; • Orientar o estudo do tema proposto; • Mediar ações a serem desenvolvidas no projeto; • Realizar reuniões para viabilizar o projeto, em articulação com os demais professores-pesquisadores-formadores; • Acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas nas oficinas; 104 • Elaborar o relatório conclusivo contendo: − relatório de acompanhamento e avaliação dos demais professores-pesquisadoresformadores, incluindo notas; − tema, local, data e carga horária da oficina; − justificativa da escolha do tema; − lista de presença dos participantes; − fotografia, CD, folder, etc. Dos Demais Professores-Pesquisadores-Formadores • Participar das reuniões de planejamento e execução das oficinas; • Trabalhar os temas em sala de aula após encontro com o coordenador da oficina; • Estabelecer metas a serem alcançadas nas oficinas; • Contribuir e participar “in loco” da execução do projeto, viabilizando o estudo das temáticas definidas e pertinentes a sua competência; • Acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas nas oficinas. As Oficinas de Articulação Interdisciplinar serão avaliadas através de: • Freqüência dos professores-alunos, que deverá estar registrada em um único diário de classe; • Registros das atividades desenvolvidas feitos pelos professores-pesquisadores105 formadores no diário de classe da Oficina, devidamente assinados. Deste processo deverá resultar uma nota para o professor-aluno, correspondente à média aritmética das notas atribuídas pelo coordenador da oficina e pelos professores-formadores participantes da mesma. O cômputo da carga horária da oficina será feito da seguinte forma: • 40% serão repassados ao coordenador da mesma; • 60% serão distribuídos equitativamente aos demais professores envolvidos totalmente nas oficinas. 9.3. NÚMERO DE VAGAS Inicialmente serão oferecidas 50 vagas/turma para o Curso na localidade onde houver demanda para tal. Além disso, é necessário haver interesse de um dos Departamentos da UNEB para que a oferta do Curso esteja a ele vinculada e possa ser concretizada. Este número de vagas poderá ser ampliado, construindo novas turmas quando houver uma demanda maior por parte da comunidade. 9.4. FUNCIONAMENTO DOS MÓDULOS/SEMESTRES O Curso terá duração mínima de três anos e meio. Ao longo deste período, serão desenvolvidos 11(onze) módulos anuais, com aulas presenciais, tendo cada um deles a duração de 08 dias letivos e carga horária diária, de no máximo 10 horas, perfazendo um total de 80 horas ao final do módulo. Também poderá ser desenvolvido em 106 semestres, obedecendo-se a carga horária total do Curso e o número mínimo de 200 dias letivos anuais. Quando houver algum professor-aluno com aproveitamento insatisfatório em componente curricular ofertado no último módulo/semestre do Curso, será possível acrescentar mais um módulo/semestre para que este aluno possa completar a sua integralização curricular. Durante a realização dos módulos, o professor-aluno será liberado da sala de aula onde atua como docente, para ter condições reais de acompanhamento das atividades propostas. No caso da oferta por semestre o Curso será desenvolvido em turno oposto ao horário de trabalho docente dos professores-alunos. 9.5. AVALIAÇÃO A avaliação está aqui sendo entendida, como processo investigativo de verificação do aproveitamento dos alunos nas atividades desenvolvidas no Curso. Assim, ela poderá assumir características distintas em cada Curso integrante da PARFOR, ou mesmo em cada componente curricular integrante de um mesmo Curso. Além desta verificação, ela tem também o papel de diagnosticar as dificuldades e interesses dos professores-alunos, a metodologia e o planejamento do professorpesquisador-formador, e por vezes, pode ainda assumir o aspecto de estímulo, e indicativo de mudança de rumos com vista à melhoria do processo. No caso específico do Curso de Sociologia – Licenciatura aqui proposto para os Professores da Rede Estadual e Municipal de Ensino, cada professor-pesquisadorformador deverá, logo no início do ano letivo, discutir e estabelecer, conjuntamente com os professores-alunos, critérios claros e objetivos a serem considerados no processo de avaliação. 107 Assim, os alunos terão referências que lhes servirão de orientação quanto: a sua auto avaliação; à maneira de como será verificado seu aproveitamento escolar; aos aspectos mais relevantes do conteúdo a serem avaliados. Na definição desses critérios, é necessário que seja observado o que já está disposto no Regimento Geral desta Universidade, quanto: • À assiduidade: a freqüência mínima exigida às aulas e demais atividades será de 75% por componente curricular; • Ao limite de faltas: o percentual máximo de faltas permitido por componente curricular e atividades desenvolvidas será de 25%.; • Ao aproveitamento: será considerado aprovado o aluno que obtiver média mínima igual a 7 (sete), numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) em cada componente. 9.5. 1. Estudos Extras Os alunos que não obtiverem desempenho satisfatório em algum componente curricular, terão direito à realização de estudos complementares a serem programados, acompanhados e avaliados pelo professor-pesquisador-formador do respectivo componente, a serem desenvolvidos no módulo imediatamente subseqüente ao que o componente foi regularmente oferecido e concluído. Os professores-alunos que ao final do último módulo/semestre do Curso necessitarem de estudos complementares, terão um módulo/semestre a mais para que tais estudos sejam realizados. 108 9.5.2. Desligamento do Curso Será desligado do Curso o professor-aluno que se encontrar em uma das condições abaixo: • Não obtiver a freqüência exigida às atividades; • Não obtiver aproveitamento nos Estudos Complementares programados até o final do semestre subseqüente àquele no qual não obteve o rendimento satisfatório; • Abandonar voluntariamente a sala de aula de docência. 9.5.3. Conselho de Curso O Conselho do Curso se caracteriza como mais um espaço de discussão e avaliação do Curso como um todo, e em especial, do crescimento acadêmico dos professores-alunos. Com a finalidade de identificar as fragilidades das atividades desenvolvidas e estabelecer proposições com vistas à melhoria dos períodos subseqüentes, este Conselho será constituído pelos professores-pesquisadoresformadores dos componentes curriculares ofertados no período, pelo Coordenador Local e pela representação dos professores-alunos. Este Conselho tem também a função de referendar os resultados finais dos professores-alunos apresentados pelos professores-pesquisadores-formadores, que deverão ser registrados em atas de notas. Dele resultará uma ata, que além de registrar os aspectos discutidos, também funcionará como momento de finalização de um período acadêmico. Nos Cursos semestrais, este Conselho se reunirá ao término de cada semestre letivo. Nos Cursos modulares, a realização deste Conselho se dará ao término de cada dois módulos. 109 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS O projeto do Curso de Sociologia – Licenciatura do PARFOR, aqui apresentado, foi estruturado considerando os inúmeros desafios que têm sido colocados à Universidade do Estado da Bahia, através da educação superior que ela vem desenvolvendo desde a sua criação. Além destes, considerou-se também as intensas e rápidas transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea e nas condições do exercício profissional, o que por sua vez têm demandado a atuação de profissionais cada vez mais comprometidos, versáteis, que sejam capazes de buscar respostas aos problemas que lhe serão impostos cotidianamente pelo seu locus de atuação. A flexibilidade curricular, o foco na construção do conhecimento, a articulação da teoria com a prática, o exercício simultâneo da docência com a realização do Curso, certamente, tornarão os egressos do Curso de Sociologia aqui apresentado, profissionais com as características demandadas pela atualidade. Espera-se assim, que com a realização deste Curso e dos demais integrantes da PARFOR que serão desenvolvidos pela UNEB, ela estará dando uma grande contribuição no campo de formação de professores da Educação Básica e consequentemente na elevação dos índices educacionais perpetuados negativamente há várias décadas em nosso Estado. 111 11. REFERÊNCIAS 113