Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 01 Como a densidade do GNV é muito menor que a da gasolina, para um poder calorífico não muito diferente, o volume de GNV para produzir a mesma energia que a gasolina deve ser muito maior. Para ser usado nessas condições, o GNV deve ser armazenado a altas pressões. Resposta: B 1 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 02 p ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ p ⋅ V = cte Resposta: E 2 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 03 Trata-se de uma transformação isobárica porque, ao se variar a temperatura e o volume (para uma dada massa de gás), a pressão continua constante. Resposta: B 3 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 04 A pressão em b é menor que a pressão em c, sem variação de volume. Resposta: D 4 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 05 Dados: Inicial Final Pressão p0 pf = ? Volume V0 Vf = 6 ⋅ V0 5 Temperatura T0 Tf = 9 ⋅ T0 10 p0 ⋅ V0 p f ⋅ Vf = T0 Tf ⇒ p0 ⋅ V0 = T0 pf ⋅ 6 V0 5 9 T0 10 ⇒ pf = 3 p0 4 Resposta: B 5 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 06 Dados: Inicial Final Pressão p0 p f = 0,8 ⋅ p0 Volume 4L Vf = ? 27 oC = 300 K Tf = 1,1⋅ T0 Temperatura p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = T0 Tf ⇒ p0 ⋅ 4 0,8p0 ⋅ Vf = 300 1,1 ⋅ 300 ⇒ Vf = 5,5 L Resposta: B 6 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 07 A razão entre as energias internas é: 3 ⋅ 4p ⋅ V UA 4 = 2 = 3 UB 3 ⋅ p ⋅ 3V 2 Resposta: UA 4 = UB 3 7 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 08 p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = T0 Tf ⇒ pA ⋅ VA 2pA ⋅ VB = TA 2 ⋅ TA ⇒ VA = VB ⇒ VB =1 VA Resposta: C 8 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 09 Dados: Inicial Final Pressão p0 = 1 • 105 Pa pf = 1 • 105 Pa Volume V0 Vf = ? 27 oC = 300 K 227 oC = 500 K Temperatura Ainda: d = 1,2 kg/m3 a) d = m V ⇒ 1,2 = p ⋅V p ⋅V b) 0 0 = f f T0 Tf c) 60 V ⇒ V = 50 m3 1⋅ 105 ⋅ 50 1⋅ 105 ⋅ Vf ⇒ = 300 500 τ = p ⋅ ∆V = 1⋅ 105 ⋅ ( 83,3 − 50 ) ⇒ ⇒ Vf = 83,3 m3 τ = 3,3 ⋅ 106 J Respostas: a) V = 50 m3 b) Vf = 83,3 m3 c) τ = 3,3 ⋅ 10 6 J 9 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 10 Dados: Inicial Final Pressão p0 = 1,6 atm pf = ? Volume V0 = 3 L Vf = 4 L T0 Tf = T0 Temperatura p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = T0 Tf ⇒ 1,6 ⋅ 3 pf ⋅ 4 = T0 Tf ⇒ pf = 1,2 atm = 1,2 ⋅ 105 N/m2 Resposta: C 10 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 11 Dados: Pressão p = 30 kPa Volume V=? Temperatura T0 = –50 oC = 223 K Usando a equação de Clapeyron: p ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ 3 ⋅ 104 ⋅ V = 1⋅ 8,3 ⋅ 223 ⇒ ⇒ V ≈ 6,17 ⋅ 10−2 m3 ou 61,7 L l Resposta: V ≈ 61,7 L 11 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 12 a) A pressão exercida pelo gás no êmbolo é a mesma que o êmbolo e a coluna de ar exercem sobre o gás. Logo: pgás = pêmbolo + patm ⇒ pgás = ⇒ F 0,3 ⋅ 10 + patm ⇒ pgás = + 1⋅ 105 ⇒ −4 S 8 ⋅ 10 pgás = 1,0375 ⋅ 105 N/m2 Dessa forma, a força exercida pelo gás sobre o êmbolo vale: F = p ⋅ S ⇒ F = 1,0375 ⋅ 105 ⋅ 8 ⋅ 10−4 ⇒ F = 83 N b) O volume ocupado pelo gás é: p ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ 1,0375 ⋅ 105 ⋅ V = 4 ⋅ 10−3 ⋅ 8,3 ⋅ 300 ⇒ ⇒ V = 9,6 ⋅ 10 −5 m3 Ainda: V = h⋅S ⇒ h = V 9,6 ⋅ 10 −5 = S 8 ⋅ 10 −4 ⇒ h = 1,2 ⋅ 10 −1 m ou 0,12 m c) O novo volume do gás é: p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = T0 Tf ⇒ p ⋅ 9,6 ⋅ 10−5 p ⋅ Vf = 300 330 ⇒ Vf = 10,56 ⋅ 10−5 m3 Assim: • ∆V = Vf − V0 = 0,96 m3 • ∆h = ∆V 0,96 ⋅ 10−6 = S 8 ⋅ 10 −4 ⇒ ∆h = 1,2 ⋅ 10−2 m ou 0,012 m Respostas: a) Fgás = 83 N b) h = 0,12 m c) ∆h = 0,012 m 12 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 13 a) O volume final do gás na transformação isobárica em questão pode ser determinado como segue: p0 ⋅ V0 p ⋅ V = T0 T V0 = 2,4 L em que T0 = 27 ºC = 300 K T = 127 ºC = 400 K Assim: 2,4 V = 300 400 ⇒ V = 3,2 L b) A pressão total a que está submetido o gás corresponde a: p = patm + pêmbolo ⇒ p = 1 ⋅ 105 + 200 ⋅ (10) = 3 ⋅ 105 N/m2 –4 100 ⋅ 10 O trabalho realizado durante a transformação pode ser calculado: τ = p ⋅ ∆V, em que: ∆V = 3,2 – 2,4 = 0,8 L = 0,8 ⋅ 10–3 m3 τ = 3 ⋅ 105 ⋅ (0,8 ⋅ 10–3) ⇒ τ = 240 J Respostas: a) V = 3,2 L b) τ = 240 J 13 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 14 a) Dados: Inicial Final p0 = 0,8 atm pf = ? Número de mols n0 nf = 1,25 • n0 Volume V0 V0 T0 = 27 oC = 300 K Tf = T0 Pressão Temperatura p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = n0 ⋅ T0 nf ⋅ Tf ⇒ pf 0,8 = n0 1,25 ⋅ n0 ⇒ pf = 1 atm b) Dados: Inicial Final p0 = 0,8 atm pf = ? Número de mols n0 nf = 1,25 • n0 Volume V0 V0 T0 = 27 oC = 300 K Tf = 12 oC = 258 K Pressão Temperatura p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = n0 ⋅ T0 nf Tf Assim: ⇒ pf 0,8 = n0 ⋅ 300 1,25n0 ⋅ 285 ⇒ pf = 0,95 atm ∆p 0,05 = = 5% pi 1 Respostas: a) p = 1,0 atm; b) ∆p = 4% 14 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 15 a) A potência absorvida pela placa é: φ= ℘ A ⇒ ℘ = 400 ⋅ 2 = 800 W Logo, a energia fornecida ao ar é de: ℘= ∆ε ∆t ⇒ ∆ε = 800 ⋅ 60 = 48000 J Dessa forma, a variação da temperatura do ar vale: Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ ⇒ ∆θ = b) p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = n0 ⋅ T0 nf Tf ⇒ ⇒ 48 000 =8 ℃ 6 ⋅ 1000 p0 pf = d0 .T0 df ⋅ Tf ⇒ d0 ⋅ T0 = df ⋅ Tf ⇒ 1,2 ⋅ 290 = df ⋅ 300 ⇒ df = 1,16 kg/m3 Respostas: a) 8 °C b) 1,16 kg/m3 15 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 16 Cálculo da temperatura inicial: p ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ 1,23 ⋅ 20 = 1 ⋅ 0,082 ⋅ Ti ⇒ Ti = 300 K Calculo da temperatura final: p ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ 2 ⋅ 1,23 ⋅ 20 = 1 ⋅ 0,082 ⋅ Tf ⇒ Tf = 600 K Logo, a variação da temperatura é de 300 K e o calor fornecido é de: Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ ⇒ Q = 2 ⋅ 2,42 ⋅ 300 ⇒ Q = 1 452 cal Resposta: C 16 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 17 p0 ⋅ V0 p f ⋅ Vf = n0 ⋅ T0 nf Tf ⇒ ⇒ pf 30 = n0 ⋅ 300 0,9 ⋅ n0 ⋅ 320 ⇒ p f = 28,8 ou p ≈ 29 libras/pol2 Resposta: C 17 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 18 p0 ⋅ V0 = pf ⋅ Vf ⇒ 1 ⋅ 120 = p f ⋅ 15 ⇒ pf = 8 atm Resposta: E 18 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 19 p0 ⋅ V0 = p f ⋅ Vf ⇒ 6 ⋅ 0,1 = 1⋅ Vf ⇒ Vf = 0,6 m3 Resposta: D 19 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 20 p0 ⋅ V0 pf ⋅ Vf = T0 Tf ⇒ 5 ⋅ 10 1⋅ Vf = 277 293 ⇒ Vf ≈ 53 cm3 Resposta: V = 53 cm3 20 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 21 p0 ⋅ V0 = pf ⋅ Vf Resposta: ⇒ 6 ⋅ v i = 1⋅ Vf ⇒ Vf =6 Vi Vf =6 Vi 21 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 22 p ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ 30 ⋅ V = 3,6 ⋅ 107 ⋅ 0,08 ⋅ 500 ⇒ V = 2,67 ⋅ 106 L 18 Resposta: B 22 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 23 • • V0 V1 = T0 T1 p1 p2 = T1 T2 ⇒ V0 5 ⋅ V0 = 300 T1 ⇒ 1 ⋅ p1 p1 6 = 1500 T2 ⇒ T1 = 1500 K ⇒ T2 = 250 K ou − 23 ℃ Resposta: D 23 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 24 p0 ⋅ V0 = pf ⋅ Vf Resposta: ⇒ V0 pf V0 = = =2 p0 Vf 0,5 ⋅ V0 pf =2 p0 24 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 25 a) A situação crítica, a partir da qual a baleia só consegue submergir com esforço, corresponde ao momento em que a densidade da baleia se iguala à densidade da água. Assim: dbaleia = dágua = 1 ⋅ 103 kg/m3 ⇒ mbaleia = 1 ⋅ 103 kg/m3 Vbaleia Como mbaleia = 1,5 ⋅ 105 kg, o volume máximo do animal será: 1,5 ⋅ 105 = 1 ⋅ 103 ⇒ Vbaleia máx. = 1,5 ⋅ 102 m3 Vbaleia b) A variação do volume da baleia é: ∆V = 1,5 ⋅ 102 – 1,35 ⋅ 102 pulmão cheio ⇒ ∆V = 0,15 ⋅ 102 m3 pulmão vazio Portanto, a variação percentual é: ∆V 0,15 ⋅ 102 = Vvazio 1,35 ⋅ 102 ⇒ ∆V = 0,111... ⇒ Vvazio ∆V ≈ 11% Vvazio c) Inicial: Ti = 280 K; pi = 1 ⋅ 105 N/m2; Final: Tf = 310 K; pf = ? Considerando que não ocorre variação no volume do pulmão da baleia enquanto o ar entra em equilíbrio térmico com o corpo da baleia, vem: p1 pf p 1⋅ 105 = ⇒ = f ⇒ pf ≈ 1,11 ⋅ 105 N/m2 Ti Tf 280 310 Respostas: a) Vmáx = 1,5 • 102 m3 b) ∆V = 11% Vvazio c) pf = 1,11 • 105 N/m2 25 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 26 O trabalho total realizado no ciclo é numericamente igual à área: τgás = 0,8 ⋅ 4 ⋅ 105 = 1,6 ⋅ 105 J 2 Resposta: B 26 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 27 a) Quando a porta do freezer é aberta, entra ar mais quente em seu interior, fazendo a pressão interna igualar-se à pressão externa. A porta é fechada, e o ar existente no interior do freezer é resfriado rapidamente, diminuindo sensivelmente sua pressão. Como a pressão do ar externo é maior, existirá uma diferença de pressão que dificultará a abertura da porta. Para conseguirmos abrir a porta, será necessário aplicarmos uma força de intensidade maior que aquela decorrente da diferença entre a pressão externa e a pressão interna. Se deixarmos passar certo intervalo de tempo, notaremos que a abertura da porta fica mais fácil. Isso ocorre porque a vedação da porta não é ideal, possibilitando a entrada de ar externo no interior do freezer. Esse ar será resfriado lentamente, mas aumentará o número de partículas de ar, o que aumentará a pressão do ar no interior do freezer. Quando essa pressão tornar-se igual à pressão externa, a massa de ar de dentro do freezer ficará praticamente constante, e a resistência à abertura da porta será apenas devido aos ímãs existentes na borracha de vedação que aderem ao metal do corpo do freezer. b) Cálculo da pressão interna do ar no freezer: p0 ⋅ V0 p ⋅ V0 = T0 T ⇒ 1⋅ 105 p = 300 270 ⇒ p = 0,9 ⋅ 105 N/m2 A resultante das forças de pressão externa-interna do ar sobre a porta do freezer pode ser determinada assim: R = Fext – Fint ⇒ R + (pext – pint) • A ⇒ ⇒ R = (1 – 0,9) • 105 ⋅ 1 ⋅ 0,6 ⇒ R = 6 ⋅ 103 N 27 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 28 A pressão do gás é: p ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T ⇒ p ⋅ 1 = 2 ⋅ 8,31⋅ 400 ⇒ p = 6 648 N/m2 O trabalho a pressão constante é: τ = p ⋅ ∆V ⇒ τ = 6 648 ⋅ 2 ⇒ τ = 13 368 J Resposta: D 28 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 29 A área abaixo do gráfico de A→C→B é maior que a do gráfico de A→D→B; logo, o trabalho do gás no caminho de A→C→B é maior que no caminho de A→D→B. Resposta: A 29 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 30 3 H2 (g) 2 a) Aℓ (s) + 3 HCℓ (aq) → AℓCℓ3 (aq) + nAl = 270 ⋅ 103 ⇒ nAl = 104 mols de Al 27 1 mol de Aℓ ——— 1,5 mol de H2 104 mols de Aℓ ——— x ⇒ x = 1,5 ⋅ 104 mols de H2 b) τ = p • (Vf – V0) Como V0 = 0, temos: τ = p • Vf Sabemos que p • V = n • R • T, então: τ = ∆n • R • T = 1,5 ⋅ 104 ⋅ 8,3 ⋅ 300 ⇒ τ = 3,73 ⋅ 107 J Respostas: a) 1,5 • 104 mols b) 373,5 • 105 J 30 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 31 a) O volume ocupado pelo gás é: p1 ⋅ V1 = p 2 ⋅ V2 ⇒ 5 ⋅ 105 ⋅ 3 ⋅ 10 −5 = 3 ⋅ 105 ⋅ V2 ⇒ V2 = 5 ⋅ 10 −5 m3 b) A partir da relação dada: p A ⋅ VA γ = pB ⋅ VB γ (em que γ é o coeficiente de Poisson) ( 3 ⋅ 105 ⋅ 5 ⋅ 10 −5 ) 1,5 ( = p3 ⋅ 6 ⋅ 10 −5 ) 1,5 ⇒ p3 = 2,5 ⋅ 5 ⋅ 105 N/m2 6 Respostas: a) V = 5 ⋅ 10 −5 m3 b) p = 2,5 ⋅ 5 ⋅ 105 N/m2 6 31 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 32 τciclo = τA →B + τB→C + τC→A = 750 0 + τB→C + τC→ A = 750 Como τC→A = −560 J , temos: τB→C − 560 = 750 ⇒ τB→C = 1 310 J Para a relação entre as temperaturas: pA ⋅ VA pB ⋅ VB = TA TB ⇒ T 80 ⋅ 1 640 ⋅ 1 = ⇒ TA = B TA TB 8 Resposta: A 32 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 33 a) Do ponto A para o B: transformação isobárica. Do ponto B para o C: transformação isotérmica (p ⋅ V = cte) Do ponto C para o A: transformação isovolumétrica. b) Observe esta figura. 33 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 34 a) O diagrama dado sugere as seguintes transformações: A → B: isobárica (p cte) B → C: isocórica (V cte) C → A: isotérmica (T cte) A pressão no estado A pode ser assim determinada: pA • VA = n • R • TA, em que VA = 1 L = 10–3 m3, então: pA ⋅ 10–3 = 1 • (8,31) ⋅ 300 ⇒ pA ≈ 25 ⋅ 105 N/m2 No estado C: pA ⋅ VA pC ⋅ VC = TA TC ⇒ 25 ⋅ 105 ⋅ 10–3 = pC ⋅ 3 ⋅ 10–3 ⇒ ⇒ pC ≈ 8,5 ⋅ 105 N/m2 Logo, o diagrama p × V será: b) O trabalho realizado durante a expansão corresponde a: τA → B = p ⋅ ∆V ⇒ τ = 25 ⋅ 105 ⋅ (3 – 1) ⋅ 10–3 ⇒ τ = 5 ⋅ 103 J Respostas: a) Gráfico acima. b) τ = 5 ⋅ 103 J 34 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 35 a) A → B: isovolumétrica V cte) B → C: isobárica (p cte) C → A: Isotérmica (T cte) Pressão no estado A: p A ⋅ VA = n ⋅ R ⋅ TA ⇒ p A ⋅ 4 ⋅ 10 −3 = 4 ⋅ 300 ⇒ p A = 3 ⋅ 105 Pa Pressão no estado C: pC ⋅ VC = n ⋅ R ⋅ TC ⇒ pC ⋅ 2 ⋅ 10 −3 = 4 ⋅ 300 ⇒ pC = 6 ⋅ 105 Pa Logo, o diagrama p × V será: b) τB→C = p ⋅ ∆V = 6 ⋅ 105 ⋅ ( 2 ⋅ 10 −3 − 4 ⋅ 10 −3 ) ⇒ τB→C = −1 200 J c) A temperatura em B é: pA .VA pB .VB = TA TB ⇒ 3 ⋅ 105 ⋅ 4 ⋅ 10−3 6 ⋅ 102 ⋅ 4 ⋅ 10− 3 = 300 TB A transformação A→B é isovolumétrica, então: ∆U = Q − τ ⇒ ∆U = Q ⇒ Q = ⇒ TB = 600 K τA →B = 0 : 3 3 ⋅ n ⋅ R ⋅ ∆T = ⋅ 4 ⋅ 300 2 2 ⇒ ⇒ Q = 1800 J Respostas: a) Gráfico acima; b) τB→C = −1 200 J ; c) Q = 1800 J 35 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 36 Como se trata de uma transformação isobárica: W = p ⋅ ∆V = π ⋅ A ⋅ ∆ℓ = π ⋅ A ⋅ ℓ 0 ⋅ α ⋅ T Resposta: A 36 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 37 Numa transformação isocórica (V cte) não há realização de trabalho, assim: ∆U = Q ⇒ ∆U = 1 250 J Logo, a temperatura do gás no fim do processo pode ser determinada como segue: ∆U = 1 250, em que: U = 12,5 • T 12,5 • (T – 300) = 1 250 ⇒ T = 400 K Resposta: C 37 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 38 No ciclo: ∆U = 0 O trabalho é numericamente igual à área do ciclo: ∆U = Q − τ ⇒ ⇒ Q=τ ⇒ Q= ( 3 ⋅ 10 −3 ) + 2 ⋅ 10−3 ⋅ 4 ⋅ 105 2 ⇒ Q = 1 000 J Logo, a potência desenvolvida vale: ℘= Q 1000 = 10 ⋅ = 10 000 W ou 10 kW ∆t 1 Resposta: A 38 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 39 a) A etapa A→B é isovolumétrica; logo, o trabalho é nulo. Em B→C, o trabalho é numericamente igual à área: τB→C (3 ⋅ 150 ⋅ 103 + 150 ⋅ 103 ) ⋅ 8,3 ⋅ 10 −3 = = 2490 J 2 A etapa C→A é isobárica, logo: τC→ A = p ⋅ ∆V = 150 ⋅ 103 ⋅ ( −8,3 ⋅ 10 −3 ) = 1 245 J b) p A ⋅ VA = n ⋅ R ⋅ TA ⇒ 150 ⋅ 103 ⋅ 8,3 ⋅ 10 −3 = 0,5 ⋅ 8,3 ⋅ TA ⇒ TA = 300 K pB ⋅ VB = n ⋅ R ⋅ TB ⇒ 3 ⋅ 150 ⋅ 103 ⋅ 8,3 ⋅ 10 −3 = 0,5 ⋅ 8,3.TB ⇒ TB = 900 K pC ⋅ VC = n ⋅ R ⋅ TC ⇒ 150 ⋅ 103 ⋅ 2 ⋅ 8,3 ⋅ 10 −3 = 0,5 ⋅ 8,3 ⋅ TC ⇒ TC = 600 K c) A etapa A→B é isométrica, assim: Q = n ⋅ c v ⋅ ∆T ⇒ Q = 0,5 ⋅ 10 ⋅ 600 = 3 000 J A etapa C→A é isobárica, assim: Q = n ⋅ c p ⋅ ∆T ⇒ Q = 0,5 ⋅ 15 ⋅ ( −300 ) = −2 250 J Respostas: a) W AB = 0; W BC = 2 490 J; W CA = – 1 245 J b) TA = 300 K; TB = 900 K; TC = 600 K c) QAB = 3 000 J; QCA = – 2 250 J 39 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 40 A área abaixo do gráfico é numericamente igual ao trabalho realizado pelo gás, logo: W1 > W2 > W3 Como o processo é isotérmico, sabe-se que ∆U = 0 , e portanto: ∆U1 = ∆U2 = ∆U3 = 0 Resposta: B 40 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 41 O sistema é conservativo de A para B; logo, a velocidade no final da rampa é: ε i m = ε ⇒ ε c = εP f m f i ⇒ m ⋅ V2 = m⋅g⋅h ⇒ 2 ⇒ V = 2 ⋅ g ⋅ h = 2 ⋅ 10 ⋅ 5 = 10 m / s O trabalho da força de atrito no trecho B para C, é: τF at = ε −ε C m B m m ⋅ v2 1⋅ 100 =0− =− = −50 J 2 2 O calor absorvido pelo bloco é: Q = m ⋅ c ⋅ ∆θ = 1 000 ⋅ 0,22 ⋅ 1 ⇒ Q = 220 cal ou Q = 220 • 4,2 = 924 J Logo a variação de energia interna é de: ∆U = Q − τ ⇒ ∆U = 924 − ( −50 ) = 974 J Resposta: ∆U = 974 J 41 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 42 A compressão é adiabática, logo: ∆U = 0 ⇒ Q=τ Como o enunciado informa que o trabalho é de compressão, o trabalho realizado é de – 400 J e Q = −400 J . 01. Falso, pois se trata de uma compressão. 02. Falso, pois é a transformação é feita sem variação da temperatura, ou seja, ela é isotérmica. 04. Falso, pois é uma transformação isotérmica. 08. Correto, pois o calor fornecido à sua vizinhança é de 400 J. 16. Falso, a quantidade absoluta de calor envolvida na compressão é de 400 J. Soma: 08 Resposta: 8 42 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 43 01. Correto, pois a temperatura em A é maior que a temperatura em i. 02. Correto, pois como a temperatura em f é maior que em A, a energia interna do gás aumenta e o trabalho realizado é maior que 0. Dessa forma, pela igualdade: ∆U = Q − τ e ∆U > 0 ⇒ Q − τ > 0 . Logo: Q>τ>0 04. Correto, a isotérmica que passa por i possui uma temperatura maior que a isotérmica que passa por f. 08. Falso, pois os trabalhos realizados e os calores envolvidos são diferentes. 16. Falso, o trabalho realizado sempre deve ser calculado até o eixo das abscissas. Soma = 7 (01 + 02 + 04) Resposta: 7 43 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 44 a) Como o volume triplica e a temperatura aumenta, mas não o triplo, não se pode afirmar que a pressão inicial e final são as mesmas; no entanto, a transformação pode ocorrer de modo que a pressão externa seja fixa e, dessa forma: p A ⋅ ∆V = n ⋅ R ⋅ ∆T ⇒ p A ⋅ 0,6 = 5 ⋅ 8,3 ⋅ 400 ⇒ p A ≈ 2,77 ⋅ 10 4 Pa b) Como o enunciado não afirma que se trata de um gás monoatômico, o cálculo da variação de energia interna deve ser feito pela primeira lei: ∆U = Q − τ ⇒ ∆U = m ⋅ c p ⋅ ∆T − p ⋅ ∆V ⇒ ⇒ ∆U = 20 ⋅ 1,25 ⋅ 400 ⋅ 4,18 − 2,77 ⋅ 10 4 ⋅ 0,6 ⇒ ⇒ ∆U = 41800 − 16620 = 25 180 J c) τ = p ⋅ ∆V = 2,77 ⋅ 104 ⋅ 0,6 = 16620 J d) Q = m ⋅ c p ⋅ ∆T = 41 800 J Respostas: a) p = 3,2 • 104 N/m2 b) ∆U = 2,88 • 104 J c) τ = 1,92 • 104 J d) Q = 4,8 • 104 J 44 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 45 a) O trabalho no ciclo é numericamente igual à área interna do gráfico: τA →A = τA →B + τB→C + τC→D + τD→E + τE→F + τF→A τA →A = τA →B + 0 + τC→D + 0 + τE→F + 0 τA →A = 3 ⋅ 105 ⋅ 0,04 + 1⋅ 105 ⋅ ( −0,02) + 2 ⋅ 105 ⋅ (−0,02) τA →A = 1,2 ⋅ 10 4 − 2 ⋅ 103 − 4 ⋅ 103 = 6 ⋅ 103 J b) ∆UA →B = 3 3 ⋅ p ⋅ ∆V = ⋅ 1,2 ⋅ 104 2 2 c) ∆U = Q − τ ⇒ ∆UA→B = 1,8 ⋅ 104 J ⇒ 1,8 ⋅ 10 4 = Q − 1,2 ⋅ 10 4 ⇒ Q = 3 ⋅ 10 4 J Respostas: a) τciclo = 6 000 J b) ∆UAB = 18 000 J c) QAB = 30 000 J 45 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 46 a) A variação de pressão entre os estados a e b é de 2 • 105 Pa, e entre os estados b e c é nulo. Para a relação entre as temperaturas: p A ⋅ VA pC ⋅ VC = TA TC ⇒ TC pC ⋅ VC = TA p A ⋅ VA ⇒ TC 3 ⋅ 105 ⋅ 2 ⋅ 10−2 = =1 TA 1⋅ 105 ⋅ 6 ⋅ 10 −2 b) Como não há variação de calor, ∆U = 0 e: Q = τa→c ⇒ Q = τa→b + τb→c ⇒ Q = 0 + p ⋅ ∆V = 1⋅ 105 ⋅ 4 ⋅ 10 −2 ⇒ ⇒ Q = 4 000 J Respostas: a) Isocórica: ∆V = 0; isobárica: ∆V = 0,04 m3; TC =1 TA b) QAC = 4,0 • 103 J 46 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 47 a) O trabalho realizado pode ser calculado como segue: τ = p ⋅ ∆V ⇒ τ = 50 • 8 ⇒ τ = 400 J b) A variação de energia interna: ∆U = 3 ⋅ p ⋅ ∆V 2 ⇒ ∆U = 3 ⋅ 400 = 600 J 2 c) A energia cinética das moléculas do gás deve aumentar, pois a energia interna do gás aumentou (U = Σεc). Respostas: a) τ = 400 J b) ∆U = 600 J c) εc deve aumentar, pois a energia interna do gás aumenta (U = Σεc). 47 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 48 01. Verdadeiro, pois basta que o sistema aumente sua energia interna sem receber ou fornecer calor. 02. Verdadeira, pois, ao receber calor sem realizar trabalho, a energia interna do gás aumenta. 04. Verdadeira, se receber mais calor do que realizar trabalho. 08. Verdadeiro, pois ao se realizar trabalho sem trocar calor, a energia interna do gás diminui. 16. Verdadeiro, pois, ao perder calor, a energia interna do gás diminui. Soma = 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16) Resposta: 31 48 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 49 I. Errado. Na expansão isobárica AB, a temperatura do gás aumenta e, consequentemente, sua energia interna aumenta (U α T). II. Certo. Em tal transformação, forças realizam trabalho sobre o meio externo (τ > 0), e o gás esquenta (∆U > 0). Para tanto, o sistema deve absorver calor (Q = ∆U + τ). III. IV. Certo. A transformação BC é isotérmica; logo, não há variação de energia interna do gás. Errado. Na compressão (τ < 0) isotérmica (∆U = 0), o gás deve ceder calor (Q = ∆U + τ). V. Certo. Na transformação isocórica CD (V cte), não há realização de trabalho: a pressão e a temperatura diminuem devido à perda de calor. VI. Certo. Na expansão isobárica AB, a quantidade de calor absorvida corresponde a um aumento de energia interna do gás e, também, ao trabalho realizado (Q = ∆U + τ). VII. Errado. No estado C, o gás se encontra a temperatura maior que no estado A; logo, a energia interna em C é maior que em A (U α T). Resposta: I-E; II-C; III-C; IV-E; V-C; VI-C; VII-E 49 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 50 a) A temperatura do gás no estado C pode ser determinada como segue: pA ⋅ VA pC ⋅ VC = TA TC ⇒ 1,0 ⋅ (1) 1,5 ⋅ (2) = 400 TC ⇒ TC = 1 200 K b) O trabalho realizado num ciclo corresponde a: τ =N Área destacada ⇒ τ = 1 ⋅ (0,5 ⋅ 105) ⇒ τ = 5 ⋅ 104 J Logo, aplicando a 1a Lei da Termodinâmica, a quantidade de calor trocada será: Q = ∆U + τ, em que ∆Uciclo = 0 Q = τ ⇒ Q = 5 ⋅ 104 J Respostas: a) TC = 1 200 K b) Q = 5 • 104 J 50 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 51 p ⋅V p ⋅V a) A A = B B TA TB ⇒ Assim: Tc = 520 K b) 1,2 ⋅ 105 ⋅ 2,2 2,4 ⋅ 105 ⋅ 2,2 = 260 TB ⇒ TB = 520 K (de B a C há uma isotérmica) τC→ A = p ⋅ ∆V ⇒ τC→ A = 1,2 ⋅ 105 ⋅ ( −2,2 ⋅ 10 −3 ) ⇒ τC→ A = −264 J O trabalho é realizado sobre o gás (τ < 0). c) A variação de energia interna de B para C e no ciclo é nulo, pois não há variação de temperatura de B para C, e o ciclo volta à mesma temperatura. Respostas: a) TB = TC = 520 K b) –264 J (sobre o gás) c) Nula em ambos os casos. 51 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 52 No ciclo, a variação de energia interna é nula ( ∆U = 0 ) . O trabalho realizado é numericamente igual à área interna do ciclo: τciclo = 3 ⋅ 105 ⋅ 2 ⋅ 10 −3 ⇒ τciclo = 600 J O calor recebido será calculado pela 1a lei da termodinâmica: ∆U = Q − τ ⇒ Q = τ = 600 J Resposta: B 52 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 53 Em uma transformação adiabática, o calor trocado é nulo e, como nessa transformação, ocorre uma compressão, o trabalho realizado é menor que 0 (zero) e, portanto, a variação de energia interna é maior que 0. Resposta: A 53 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 54 V V a) A = B TA TB ⇒ b) ∆U = Q − τ 2 ⋅ 10−3 3,5 ⋅ 10−3 = 300 TB ⇒ TB = 525 K ( ⇒ ∆U = 375 − 1⋅ 105 ⋅ 3,5 ⋅ 10 −3 − 2 ⋅ 10 −3 ) ⇒ ⇒ ∆U = 375 − 150 = 225 J c) Do enunciado: 375 J Respostas: a) T2 = 525 K b) ∆U = 225 J c) Q = 375 J 54 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 55 η= τ Qquente = Qquente − Qfrio Qquente = 1200 − 800 1 200 ⇒ η = 0,333 ou 33,3% Resposta: C 55 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 56 A sequência de transformações é: A → B: compressão adiabática B → C: aquecimento isobárico C → D: expansão adiabática D → A: resfriamento isocórico Essa sequência é mais corresponde a alternativa d. bem representada pelo diagrama que Resposta: D 56 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 57 Em um ciclo, a variação de energia interna é nula; logo, todo calor fornecido é transformado em trabalho. Resposta: A 57 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 58 a) Com base no diagrama e na 1a Lei da Termodinâmica (∆U = Q – τ), podemos concluir: • Na expansão isobárica AB, o gás absorve calor (Q > 0), sofre aquecimento (∆U > 0) e realiza trabalho (τ > 0). • Na transformação isocórica BC, o gás absorve calor (Q > 0), sofre aquecimento (∆U > 0) e não há realização de trabalho (τ = 0). • Na transformação isobárica CA, o gás sobre compressão (τ < 0), esfria (∆U < 0) e cede calor (Q < 0). Logo: Q + + – A→B B→C C→A τ + 0 – ∆U + + – b) O trabalho realizado no ciclo corresponde a: τ = − Área (delimitada pelo ciclo anti-horário) N τ = − 3 ⋅ (30 ⋅ 10 5 ) 2 ⇒ τciclo = –45 ⋅ 105 J Respostas: a) Quadro acima. b) τciclo = –45 ⋅ 105 J 58 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 59 a) Para preencher a tabela, vamos escrever todos os parâmetros em função de pA, VA, pC, VC. Dessa maneira, já podemos completar 4 células da tabela: A B C D p pA V VA pC VC T Para escrever TA e TC em função dos dados, vamos usar a equação de Clapeyron: pA ⋅ VA = n ⋅ R ⋅ TA ⇒ TA = pC ⋅ v C = n ⋅ R ⋅ TC ⇒ TC = pA ⋅ VA R pC ⋅ v C R Como os trechos A→B e C→D são isotermas, temos: TB = TA e TD = TC Como os trechos B→C e D→A são isocóricas, temos: VB = VC e VD = VA Dessa maneira, podemos determinar pB e pD: p A ⋅ VA = pB ⋅ VB ⇒ p A ⋅ VA = pB ⋅ VC ⇒ pB = p A ⋅ VA VC pC ⋅ VC = pD ⋅ VD ⇒ pC ⋅ VC = pD ⋅ VA ⇒ pB = pC ⋅ VC VA A tabela preenchida fica assim: A B C D p pA V VA pA ⋅ v A vC pC VC pC ⋅ v C vA VA VC T pA ⋅ VA R pA ⋅ VA R pC ⋅ VC R pC ⋅ VC R 59 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica b) Com os dados fornecidos, a tabela inicial é: Q (J) A→B B→C C→D D→A ∆U (J) W (J) 300 –150 750 Como o trecho A → B é uma isoterma, ∆UA →B = 0 , e, pela 1a Lei da Termodinâmica, temos: Q A →B − WA →B = ∆UA →B = 0 ⇒ Q A →B = WA →B = 300 J Como o trecho C→D é uma isoterma, ∆UC→D = 0 , e, pela 1a Lei da Termodinâmica, temos: QC→D − WC→D = ∆UC→D = 0 ⇒ QC→D = WC→D = −150 J Como a transformação é cíclica, vem: ∆Uciclo = ∆UA →B + ∆UB→C + ∆UC→D + ∆UD→ A = 0 ∆Uciclo = 0 + ∆UB→C + 0 + ∆UD→ A = 0 ∆UB→C = −∆UD→ A = −750 J Nos trechos B→C e D→A, não há variação de volume, logo: WB→C = 0 e WD→ A = 0 , assim: QB→C − WB→C = ∆UB→C = 0 ⇒ QB→C = ∆UB→C = −750 J QD→ A − WD→ A = ∆UD→ A = 0 ⇒ QD→ A = ∆UD→ A = 750 J A tabela preenchida fica assim: A→B B→C C→D D→A Q (J) 300 –750 –150 750 ∆U (J) 0 –750 0 750 W (J) 300 0 –150 0 60 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 60 01. Verdadeira. O produto p • V, no estado B, é maior que nos outros dois estados. 02. Verdadeira. A temperatura do gás no estado B é a maior. 04. Falso. O trabalho realizado pelo gás deve ser calculado por meio da equação: W = p A ⋅ (VB − VA ) . 08. Verdadeiro. Como a variação de energia interna do gás é maior que zero (∆U > 0) e o gás realiza trabalho ( τ > 0) , o gás deve ter recebido calor do meio: Q = ∆U + τ > 0 16. Verdadeiro. O gás não realiza trabalho nessa transformação. Soma = 27 (01 + 02 + 08 + 16) Reposta: 27 61 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 61 a) Na transformação A→B, ocorre uma compressão adiabática. Na transformação B→C, é uma isovolumétrica. Na transformação C→D, é uma expansão adiabática. Na transformação D→A, é uma isovolumétrica. b) ∆Uciclo = ∆UA →B + ∆UB→C + ∆UC→D + ∆UD→ A = 0 (num ciclo, a variação de energia interna é nula.) 0 = Q A →B − τA →B + QB→C − τB→C + QC→D − τC→D + QD→ A − τD→ A 0 = − τA →B + QB→C − τB→C − τC→D + QD→ A − τD→ A (etapas adiabática, por isso iguais a 0.) 0 = −τA →B + QB→C − τC→D + QD→ A (etapas isocóricas, por isso iguais a 0.) 0 = −τA →B − 200 − τC→D + 80 ⇒ τA →B + τC→D = 120 J (são as únicas etapas que em que ocorre trabalho; logo, o trabalho no ciclo é igual a 120 J.) Respostas: a) (a → b): adiabática; (b → c):isovolumétrica; (c → d): adiabática; (d → a): isovolumétrica. b) 120 J 62 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 62 a) O trabalho do ciclo é numericamente igual à área interna do ciclo: τciclo 2 + 0,5 ) ⋅ 1⋅ 105 ( =− 2 = −1,25 ⋅ 105 J b) Refrigerador. O trabalho realizado pelo gás é negativo (ciclo no sentido anti-horário). Dessa forma, o sistema gasoso recebe energia mecânica do meio. Essa energia mecânica é necessária para que, ao final do processo, o sistema retire energia térmica (calor) da fonte fria (parte interna do refrigerador) e rejeite energia térmica (calor) à fonte quente (meio ambiente) na parte de trás da geladeira. c) p A ⋅ VA pC ⋅ VC = TA TC ⇒ 1⋅ 105 ⋅ 1 2 ⋅ 105 ⋅ 2,5 = 300 TC ⇒ TC = 1500 K Respostas: a) τ = –125 kJ b) Justificativa acima. c) Tc = 1 500 K 63 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 63 01. Verdadeiro. Não existe máquina com rendimento de 100%; logo, uma parte da energia deve ser rejeitada para o meio externo (energia dissipada). 02. Verdadeiro. Uma parte a energia da fonte quente é usada em forma de trabalho (no caso das máquinas de combustão interna) ou podese, ainda, fornecer energia em forma de trabalho (no caso dos refrigeradores), de forma que a energia fornecida pela a máquina, em forma de calor, seja maior. 04. Verdadeiro. Um refrigerador funciona segundo esse princípio. 08. Verdadeiro. Em um ciclo, a temperatura volta a mesmo valor; logo, não há variação de energia interna. 16. Falso. Toda máquina térmica funciona com uma fonte quente e uma fonte fria. Soma = 15 (01 + 02 + 04 + 08) Resposta: 15 64 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 64 Dentro do motor, ocorrem reações exotérmicas de combustão entre o combustível utilizado (gasolina, álcool, etc.) e o oxigênio presente no ar. Os gases provenientes dessas reações possuem altas temperaturas e pressões, e suas forças de pressão movimentam os pistões. Resposta: A 65 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 65 a) Os sistemas A e C podem representar máquinas térmicas reais. O sistema B não pode ser uma máquina porque é impossível um sistema que transforme integralmente energia térmica (calor) em energia mecânica (trabalho). b) Q1 = W + Q2 ⇒ 750 = 450 + Q2 ⇒ Q2 = 300 J Respostas: a) A e C. Justificativa acima. b) |Q2| = 300 J 66 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 66 a) Sendo o rendimento: η = Máquina 1: η = Máquina 2: η = τ Qquente τ Qquente τ Qquente = 800 − 400 = 0,5 ou 50% 800 = 400 − 320 80 = = 0,2 ou 20% 400 400 b) τ total = τ1 + τ 2 = 400 + 80 = 480 J c) η = τ Qquente = 480 = 0,6 ou 60% 800 Respostas: a) η1 = 0,5; η2 = 0,2 b) τ = 480 J c) η = 0,6 67 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 67 Os processos de conversão de calor em trabalho, próprios das termoelétricas convencionais e nucleares, têm baixo rendimento, mesmo quando realizados em condições ideais (2a Lei da Termodinâmica). Resposta: D 68 Física • Unidade VI • Termofísica • Série 6 - Termodinâmica 68 I. Correto. O perfeito funcionamento da geladeira depende da uniformização da temperatura do ar em seu interior. Para que não haja diferenças significativas de temperatura dessa massa de ar, sua convecção deve ser facilitada. Assim, deve-se evitar que a prateleira, por acúmulo de alimentos, dificulte a descida do ar frio (mais denso) e a ascensão do ar quente (menos denso). II. Incorreto. Sendo o gelo um eficiente isolante térmico, seu acúmulo nas paredes do congelador dificulta as trocas de calor que ali ocorrem. III. Correto. A eficiência da transferência de calor entre a grade e o meio exterior à geladeira é devida, entre outros, aos fatos de a grade ser preta (aumentando o poder de radiação) e de ela ser constituída por metal (bom condutor térmico). O acúmulo de poeira e gordura na grade acaba diminuindo sua condutibilidade térmica, além de reduzir as perdas de energia térmica por radiação. Resposta: D 69