GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
COLHEITA DE SANGUE
Procedimento Operacional Padrão
Data da 1ª versão: 26/05/2014.
Versão: 2.0
Data da efetivação: 15/09/2015
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Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo
Melissa Eberhardt
Aprovado por: Andréa Cauduro
1. Objetivo
Estabelecer instruções para a colheita de sangue em pacientes ambulatoriais e internados, de
modo a possibilitar um procedimento com qualidade necessária para a obtenção de amostras
adequadas, resultando num diagnóstico preciso.
A colheita de sangue deve ser feita após o devido preparo do paciente e checagem de sua
identificação, de maneira prestativa, com o maior conforto possível e o mínimo de eventos
adversos.
2. Aplicabilidade
Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, Coletadores, Enfermeiras Supervisoras da Colheita e
Bioquímicos do Apoio Pré-Analítico.
3. Definições de termos
N/A
4. Descrição
4.1. – Considerações Gerais para Colheita
- Uso obrigatório de jaleco específico, limpo e apresentável;
- Usar os Equipamentos de Proteção Individual Padronizados (EPIs), seguir as normas de
Biossegurança, que se encontra: GHC Sistemas/ Repositório de documentos/ Laboratório de
Análises Clínicas/ Biossegurança / POP-L15 e as rotinas estabelecidas pelo SCIH /HNSC;
- Conferir todos os insumos necessários ao procedimento da colheita, organizando-os nos boxes
de colheita, salas de colheita e/ou maletas;
- Sempre que for aberta uma caixa de tubos de coleta, glicose 50%, frascos de hemocultura,
almotolias de clorexidina alcoólica 0,5% e álcool 70% de 100ml, seja no Posto de Colheita ou no
Laboratório, estes devem ser registrados no FORM C03, para possibilitar sua rastreabilidade.
Este documento se imprime a partir de: GHC Sistemas/ Repositório de documentos/ Laboratório
de Análises Clínicas/ Coleta / FORMS / FORM C03.
4.1.1 – Considerações para Colheita Ambulatorial
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Os exames de pacientes ambulatoriais são solicitados via requisição manual ( SADT ) e
cadastrados nos guichês de atendimento do Posto de Colheita. Após o cadastro, são emitidos o
comprovante de colheita e as etiquetas com código de barras, onde consta o nome do paciente,
número de registro no Sistema de Informática do Laboratório (SIL/PLERES) e os exames
solicitados. As etiquetas são grampeadas com a requisição médica e o comprovante de colheita, e
este será entregue ao paciente no final do procedimento. As requisições são encaminhadas ao
LAC juntamente com as amostras pelo auxiliar administrativo, que as distribui nas respectivas
áreas técnicas. As requisições serão arquivadas posteriormente.
4.1.1.1- Identificação do Paciente
Realizar a identificação do paciente ambulatorial, como abaixo descrito:
- Solicitar o documento de identidade;
- Indagar “qual o seu nome”, para que o próprio paciente ou acompanhante o pronuncie;
- Questionar outro dado pessoal, como data de nascimento ou nome da mãe;
- Conferir no documento, além do nome, este segundo dado eleito;
- Quando o paciente não portar o documento de identidade (RG), deve apresentar algum outro
documento com foto. Caso contrário revisar junto ao atendimento administrativo, se foi realizado
registro deste fato;
- Havendo o exame HIV, é obrigatório o preenchimento de ficha de autorização pelo paciente,
ou seu responsável. Conforme anexo 7;
- Atender pacientes menores de 18 anos somente acompanhados de um responsável maior de
idade.
Realizar a identificação do paciente internado, como abaixo descrito:
- A identificação dos pacientes internados deve ser realizada através da pulseira de identificação,
padronizada na Instituição;
- Se o paciente não estiver identificado com a pulseira, deve-se conferir o nome do paciente e
número do leito no prontuário médico, em seguida comunicar o setor para providenciá-la mesmo
que manual, e registrar na requisição. Nunca identificar o paciente somente pelo número do leito
ou nome fixado ao leito.
4.1.1.2 – Colheita de Sangue Ambulatorial
- Checar os exames solicitados, confrontando os descritos nas etiquetas e no comprovante de
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colheita com a requisição médica;
- Conferir quanto ao preparo prévio- ver especificações GHC Sistemas/ Repositório de
documentos/ Laboratório de Análises Clínicas/ Coleta/ POP- L06;
- Separar os tubos necessários;
- Abrir os descartáveis ( seringa, agulha, buterfly ), na presença do paciente ou responsável;
- Explicar o procedimento de forma acessível;
- Posicionar o paciente de forma confortável;
- Realizar o procedimento de colheita, conforme o anexo 1;
- Etiquetar os tubos na frente do paciente, colando as etiquetas com código de barras a partir da
tampa para o fundo do frasco, em linha reta, de forma que o código de barra fique visível e
alinhado, sem dobras. Ver anexo 3;
- Colar a etiqueta de forma que o sangue seja visível através do tubo;
- Mostrar ao paciente ou responsável, os tubos com a identificação de seu nome após a colheita;
- A identificação deve ser INDELÉVEL;
- O responsável pela coleta deve carimbar, assinar e registrar data e hora da colheita na requisição
do paciente, assim como, colar a etiqueta preta no verso da mesma. Registrar intercorrências, se
houver;
- Orientar o paciente ou acompanhante para que o mesmo não dobre o braço e não retire o curativo
por no mínimo 30 minutos, não carregue peso ou bolsa a tiracolo no mesmo lado da punção por no
mínimo 1 hora. Caso esteja vestindo manga comprida, orientar que não mantenha a manga
dobrada, pois pode funcionar como torniquete e gerar hematomas no local da punção;
- Certificar-se das condições gerais do paciente, perguntando se está em condições de se levantar
da cadeira e se locomover sozinho. Entregar o comprovante de colheita para a retirada do
resultado, e liberá-lo;
- Receber as amostras colhidas no SIL pelo leitor ótico através do código de barras das etiquetas
térmicas pelo usuário “Coleta”. O coletador deve utilizar o seu login e senha de acesso, para dar
continuidade à rastreabilidade;
- Colocar as amostras junto com a requisição médica no local já definido, para serem
encaminhadas ao setor técnico pelo funcionário administrativo.
Situações especiais
Em caso de interrupção da curva glicêmica deve ser preenchido formulário que
acompanhará a amostra ao setor de Bioquímica, conforme POP B-18, Anexo 6.
4.1.2 – Considerações para Colheita em Pacientes Internados
Os exames de pacientes internados são solicitados via on-line em dois formatos:
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- Requisições Urgentes e Rotina para Amanhã;
- À medida que as solicitações chegam ao Laboratório, a equipe administrativa imprime as
etiquetas com código de barras, onde consta o nome do paciente, número de registro no sistema
de informática do laboratório (SIL/PLERES), número do leito e os exames solicitados;
- As requisições são grampeadas com as etiquetas correspondentes, sendo colocadas pelo
funcionário administrativo na respectiva janela de “passa-passa”( Urgentes e Rotina para
Amanhã );
- As requisições da Pediatria são colocadas em saco plástico, na janela Urgente;
- Os coletadores distribuirão todas estas requisições nos devidos escaninhos;
- Cada profissional atende o número de requisições ao qual está designado, conforme escala
diária de serviço, devendo trazer o material colhido o mais breve possível para o Laboratório.
Para tanto, dentro das funções do coletador, citam-se ainda:
- Manter a maleta higienizada;
- Conferir se a maleta contém todos os materiais necessários para a realização das colheitas;
- Fazer a reposição dos consumíveis na maleta;
- Levar sempre o BIP para atender chamado “urgente” do Laboratório conforme rotina interna
preestabelecida;
- Revisar as requisições designadas, realizando o duplo check, antes de iniciar as colheitas;
- Priorizar as coletas urgentes, jejum e hemoculturas;
- Verificar se há alguma indicação ou recomendação médica especial no campo “ObservaçãoJustificativa” da requisição;
- Demais itens idem às considerações para Colheita Ambulatorial.
Observações gerais ao coletador:
- Em caso de dúvida quanto a um determinado exame, consultar a Supervisora da Colheita,
Bioquímica da Pré-Analítica ou Área Técnica;
- Quando um exame for suspenso, descrever a justificativa na requisição, assinar e carimbar,
arquivando-a no caderno próprio para este fim, localizado no Registro do LAC. A supervisora
administrativa providenciará o cancelamento no prontuário médico;
- Os dois últimos dígitos SIL indicam o tipo de recipiente e o setor do laboratório ao qual
pertencem. Ver Anexo 2;
- As requisições de CDG e CVH com suas devidas APAC’s, devem ser identificadas com as
etiquetas térmicas e encaminhadas ao setor administrativo do LAC-HNSC que faz o cadastro
desses exames no SISCEL – Sistema de Controle de Exames Laboratoriais da Rede Nacional de
Contagem de Linfócitos CD4+/CD8+ e Carga Viral até o horário do meio-dia, de Segunda a
Quinta-feira, exceto véspera de feriados. A APAC-Autorização de Procedimento de Alta
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Complexibilidade- deve estar preenchida com o nome completo do paciente, registro no GHC
Sistemas e CPF, obrigatoriamente. Se o formulário não estiver no prontuário do paciente, avisar
a secretária da Unidade de Internação e aguardar até 72 horas o seu preenchimento e não coletar.
Depois deste prazo, entregar a requisição para a supervisora administrativa documentar no
prontuário médico que o exame não foi colhido por falta do formulário APAC;
- PCR/HCV e HBV, serão encaminhados ao LACEN. Devem estar acompanhadas de requisição
SADT, ficha de notificação compulsória e/ou formulário SINAN (genotipagem, carga viral e
PCR para HCV e HBV). Caso não venha acompanhado deste formulário, na requisição deve
constar o número do SINAN. Após a coleta, o material deve ser embalado juntamente com a
requisição, dentro de um saco plástico descartável. As amostras serão armazenadas para a
refrigeração, no setor de Bioquímica, e o livro de protocolo deve ser preenchido. Devem ser
coletados em adultos, 2 tubos de EDTA de 6 ml e em crianças 2 tubos de EDTA de 4 ml. O
material é coletado de Segunda a Sexta-feira, das 07 às 11h;
- PCR da Hematologia para Transplante: coletado às quartas-feiras, das 14 às 15h, no Posto de
Colheita. A lista dos pacientes é recebida por e-mail e encaminhada juntamente com as etiquetas
geradas no LAC, ao Posto. Serão coletados 5 tubos de EDTA de 6ml e encaminhados através do
serviço de Hematologia do HNSC, a Curitiba;
- Observar sempre os anticoagulantes preconizados para as análises desejadas, o volume
adequado das amostras, a inversão/rolamento dos tubos;
- O volume indicado no Tubo de Citrato, é fundamental, pequenas variações podem acarretar
descarte da amostra;
- Dosagem de droga terapêutica: o horário criterioso da coleta é fundamental para o médico e
deverá ser informado pelo coletador ao administrativo, para o devido ajuste e registro no SIL;
- Seguir a ordem correta dos tubos para inoculação do sangue, conforme descrita no anexo 8;
- Amostras obtidas a partir de cateteres venosos centrais ou de cateter totalmente implantado,
quando o paciente não apresentar condições de coleta periférica, devem ser realizadas pelo
Enfermeiro responsável pelo paciente. É fundamental obter o consentimento do médico
assistente e comunicar ao setor técnico do laboratório que foi feita uma colheita através de um
cateter de infusão, anotar na requisição a substância que está sendo infundida e solicitar à equipe
administrativa que insira esta informação manualmente na observação no SIL/PLERES desta
requisição;
- É recomendado descartar 10 ml de sangue antes da colheita, com exceção de coleta pareada de
cateter central, inclusive para testes de coagulação, quando um cateter estiver preservado com
heparina ou o paciente estiver utilizando heparina plena;
- Para coleta de Hemocultura ver Manual de Coleta da Microbiologia;
- A colheita em membros inferiores não é recomendada, só deve ser realizada com o
consentimento da equipe assistencial. Esta informação deve ser registrada na folha assistencial e
requisição médica do paciente. Esta informação também deve estar registrada no SIL/PLERES,
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conforme orientação anterior;
- As novas coletas de plaquetas sugeridas em tudo de Citrato devem ser encaminhadas
imediatamente ao laboratório e preferencialmente entregue em mãos para o auxiliar do setor de
Hematologia para imediato processamento da amostra. A colheita em tubo de citrato é solicitada
no momento em que o Bioquímico percebe aglutinação plaquetária em amostras sequenciais, o
que sugere ser EDTA dependente. Se por ventura, o sangue apesar de estar colhido neste tubo,
permanecer tempo demais parado, as plaquetas também aglutinarão. Lembramos ainda que
existem raros pacientes cujas plaquetas aglutinam imediatamente após a coleta. Nestes casos,
pode ser solicitada a coleta nas dependências do Laboratório Central, para que assim que
colhida, a amostra seja imediatamente processada.O fato de entregarem em mãos ao auxiliar é
importante para que esta amostra não se misture com as amostras de coagulação que também são
colhidas em tubos com citrato.
4.3 Rejeição de Amostras
As amostras devem ser colhidas em recipientes adequados, devidamente identificadas e devem
ser preservadas durante seu transporte até o laboratório. Não serão aceitas amostras que não
preencham os requisitos de qualidade estabelecidos. Os critérios de rejeição são:
- Amostra não rotulada ou sem identificação;
- Frasco inapropriado/ Anticoagulante inadequado;
- Quantidade inadequada da amostra;
- Transporte inadequado.
4.4 Intercorrências frequentes durante a Venopunção:
Quedas
1. Avaliar o dano, registrar na requisição e cadastro do paciente;
2.Se necessário, deslocar até Emergência;
1. Ver Protocolo de Quedas institucional, vinculado ao Gerenciamento de Risco:
GHC Sistemas/ Repositório de documentos/ Comissão de Gerenciamento de risco HCO/ Aula
Quedas 2014/ Eventos adversos- Quedas 2014/ Anexo 1- Protocolo de Prevenção de Quedas;
Síncope/ Lipotímia
1. Deitar o paciente e elevar os membros inferiores. Sentado, posicionar a cabeça do paciente entre
as pernas;
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2.
3.
4.
5.
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Verificar pulso e respiração;
Verificar pressão arterial;
Se o paciente não responder aos procedimentos, encaminhá-lo à Emergência;
Registrar na requisição e cadastro do paciente.
Náuseas/ Vômitos
1. Pedir ao paciente que respire profundamente e devagar;
2. Oferecer água;
3. Protelar a coleta.
Convulsões
1. OBRIGATORIAMENTE encaminhar à Emergência, o mais rápido possível;
2. Registrar na requisição e cadastro do paciente.
Sangramentos excessivos
1. Pressionar o local da punção se o sangramento persistir;
2. Fazer curativo compressivo;
3. Reavaliar curativo constantemente;
4. Orientar o paciente a retornar ao LAC se o sangramento persistir e caso necessário,
encaminhar o paciente à Emergência;
5. Registrar na requisição e cadastro do paciente.
Formação de hematomas
1. Caso a formação do hematoma seja identificada durante a punção, deve-se retirar
imediatamente o torniquete e a agulha. É necessária uma compressão local durante pelo
menos dois minutos;
2. Explicar a causa do hematoma ao paciente, de forma clara, para que o mesmo não tenha
dúvidas de que não foi prejudicado;
3. Orientar o paciente para que faça compressas de gelo na primeira hora após a punção;
4. Registrar na requisição e cadastro do paciente.
Punção Acidental de uma Artéria
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1. Caso ocorra punção inadvertida de uma artéria, é importante realizar pressão local por pelo
menos 3 minutos no local de punção.
Dificuldade na Colheita Venosa
1. Se o coletador não conseguir realizar a coleta dos exames, acionar o Enfermeiro responsável
pela unidade, para realizar a tentativa de coleta arterial, se indicado.
5. Anexos
Anexo 1 - Colheita de sangue venoso
Anexo 2 - Tipos de recipiente de colheita
Anexo 3 - Forma Correta de Etiquetar os Tubos
Anexo 4 - Perguntas Freqüentes de Pacientes no Posto Colheita
Anexo 5- Orientações para a Coleta de Material Biológico
Anexo 6- Aviso interrupção Curva Glicêmica
Anexo 7 – Formulário para Autorização de Coleta de Exame para detecção de HIV
Anexo 8 – Seqüência de distribuição do sangue nos tubos
6. Bibliografia
- W.G. Guder, S.Narayanan, H.Wisser, B. Zawta . Amostras: do Paciente para o Laboratório.
1996.
- Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para
Coleta de Sangue Venoso. 2005.
- Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para
Coleta de Sangue Venoso. 2010.
- Orientações para Coleta de Sangue. BD Diagnostics.
- www.labconsult.com.br
- Adagmar Andriolo. Guia de Medicina Laboratorial. 2005
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Anexo 01 - -Colheita de Sangue Venoso
Princípios e Considerações
A colheita de sangue a vácuo/seringa, são as técnicas indicadas para obtenção de amostras
adequadas para a análise clínica.
A colheita a vácuo é uma técnica segura e eficiente que, por meio de um adaptador e um tubo
com vácuo pré-calibrado, mantém-se a qualidade dos elementos do sangue num sistema fechado
e asséptico. Com esta técnica, após a venopunção, o sangue é colhido por aspiração mecânica
automática, devido ao vácuo interno do tubo.
Embora não seja o procedimento mais recomendado pelas normas técnicas de qualidade, a
colheita de sangue com seringa, ainda é utilizada pela demanda da coleta de determinados
pacientes. Por ser um sistema aberto e por existir a etapa de transferência do sangue para os
tubos, a qualidade da amostra pode ser comprometida pela relação de sangue/ volume exigido
nos tubos, ocorrência de hemólise, formação de microcoágulos e fibrina, assim como aumenta o
risco de acidente com pérfuro-cortante, devido ao manuseio do material
Os profissionais de enfermagem encarregados pela colheita devem, preferencialmente, utilizar o
sistema de colheita a vácuo. A colheita com seringa deverá ser utilizada somente em pacientes
que apresentarem difícil acesso venoso ( Pediatria, Oncologia...).
Técnica de Colheita a Vácuo:
Materiais
-Luvas.
-Garrote.
-Gaze estéril e Clorexidina alcoólica 0,5%
-Adaptador para coleta à vácuo
-Agulha para vácuo.
-Tubos para coleta a vácuo.
Procedimento
1. Identificar o paciente;
2. Higienizar as mãos;
3. Verificar os exames solicitados;
4. Preparar previamente o material;
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5. Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla e enroscá-la no adaptador do sistema a
vácuo na frente do paciente;
6. Calçar as luvas;
7. Deixar o braço do paciente confortavelmente estendido;
8. Aplicar o garrote (4 dedos) acima do local em que será realizada a punção. O
garrote pode ser mantido até por 45 segundos, após isso o fluxo deve ser liberado.
O tempo excedido do garroteamento é uma das causas de hemólise das amostras;
9. Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão poucas vezes para que as veias tornemse mais palpáveis;
10. Escolher a veia mais adequada observando o calibre e a mobilidade;
11. Iniciar a antissepsia no local da punção com gaze estéril embebida clorexidina
alcoólica 0,5%, com movimentos circulares do centro para fora do local da
punção;
12. Repetir o procedimento quantas vezes for necessário, até que a gaze esteja límpida.
Para evitar hemólise e coagulação durante o procedimento de punção, esperar a
evaporação da clorexidina alcoólica 0,5% e após aplicar o garrote;
13. Retirar o protetor da agulha;
14. Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30º, com o bisel da agulha voltado para
cima. Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão
(longe do local onde foi feita a antissepsia).
15. Inserir o primeiro tubo a vácuo. Realizar a troca dos tubos sucessivamente,
obedecendo a seqüência recomendada. Fazer uma contra pressão no adaptador para
prevenir mudanças da agulha e facilitar a remoção do tubo;
16. Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, retirar o garrote e pedir para
o paciente abrir a mão. Continuar a coleta normalmente. Porém, se a veia for muito
fina o garrote poderá ser mantido;
17. Homogeneizar suavemente os tubos por inversão de 5 a 10 vezes após a retirada de
cada tubo. Em volumes menores que 2ml, alguns fabricantes de tubo recomendam
além das inversões, o rolamento suave do tubo entre as duas mãos por 2 a 3 vezes,
principalmente nos que possuem anticoagulantes;
18. Remover a agulha com auxílio de uma folha de gaze estéril seco, exercendo
pressão após a retirada da agulha sobre o local da punção, sem dobrar o braço.
19. Exercer pressão no local, em geral de 1 a 2 minutos, evitando assim a formação de
hematomas e sangramentos;
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20. Orientar o paciente a pressionar com gaze estéril à área puncionada, sem dobrar o
braço. Realizar fixação compressiva com a fita adesiva para manter o curativo no
local por no mínimo 30 minutos;
21. Descartar a agulha em recipiente pérfuto-cortante, imediatamente após coleta;
22. Caso o adaptador esteja sujo com sangue deverá ser descartado com os resíduos
contaminados.
Técnica de Colheita com Seringa
Materiais
- Vide coleta a vácuo
- Seringas 5, 10 e 20 ml com/sem luer loc
- Agulhas 0,8 x 25 mm e 0,7 x 25 mm
Procedimento
1. Idem coleta a vácuo e inclusões abaixo:
2. Com o bisel da agulha voltado para cima, puxar o êmbolo da seringa com
suavidade e firmeza. Ao puxar o êmbolo muito rápido, pode-se causar
hemólise;
12. Retirar o garrote após a entrada de sangue na seringa e continuar a colheita
normalmente. Porém, se a veia for muito fina o garrote deverá ser mantido e a
mão do paciente deverá estar aberta;
14. Introduzir o sangue no tubo a vácuo sem exercer pressão sobre o êmbolo da
seringa, deixar que o vácuo do tubo absorva a quantidade de sangue
recomendada. Realizar a troca dos tubos sucessivamente, obedecendo a
seqüência preconizada;
Seqüência de distribuição do sangue nos tubos:
Frascos para hemocultura
Tubos para coagulação (citrato) – tampa preta/azul
Tubos com gel – tampa amarela/ vermelha
Tubos com EDTA – tampa roxa
Tubos com fluoreto – tampa cinza
Seleção das áreas de venopunção
- Na fossa cubital: veias basílica, mediana e cefálica;
- Nos antebraços: veia radial, longitudinal e cubital;
- No dorso da mão: veia marginal da mão e veias do dorso da mão.
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Áreas a evitar
- Membros com terapia ou hidratação intravenosa, puncionar sempre abaixo do local da
infusão, ou coletar uma hora após término da mesma;
- Locais com cicatrizes de queimaduras;
- Membro próximo ao local onde foi realizado mastectomia, cateterismo ou qualquer outro
procedimento cirúrgico;
- Membros com fístulas artério-venosas;
- Membros Inferiores em adultos – restrição máxima, por apresentar risco de trombose.
Somente poderá ser realizada com o consentimento do Enfermeiro do setor e Médico
Assistente.
Técnicas para visualização da veia
Nos casos de dificuldade de visualização ou palpação das veias do braço e antebraço,
recomendam-se os seguintes procedimentos:
- Pedir ao paciente para abaixar o braço e fazer movimentos suaves de abrir e fechar a mão
(sem garrote);
- Massagear delicadamente o braço do paciente (do punho para o cotovelo). É contraindicado “tapinhas” no local da punção, pelo risco de hematoma e hemólise capilar, e
alteração de alguns analitos, assim como o deslocamento de ateromas, principalmente em
pessoas idosas;
- No caso de recém-nascido, posicioná-lo confortavelmente e com segurança sobre a maca
de coleta, berço aquecido ou incubadora. Pedir auxílio para o familiar sobrepondo o seu
corpo sobre as pernas e o braço que não será puncionada a fim de imobilizar a criança. O
coletador de frente para a criança faz a venopunção seguindo os mesmos passos
utilizados para a punção em adulto. Fixar o cotovelo para evitar a rotação;
- Quando for utilizada a cadeira, e a criança for menor, solicitar que o acompanhante a
coloque em seu colo;
- No caso de ser criança maior e colaborativa, explicar o procedimento na linguagem
compatível à sua idade e proceder como na rotina do adulto.
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COLHEITA DE SANGUE
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Aprovado por: Andréa Cauduro
Desenho esquemático: Punção no braço coleta a vácuo
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Desenho esquemático: Punção no dorso da mão coleta a vácuo
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Anexo 02 - Tipos de Recipiente de Colheita
Tubo*
01
Setor – Tipo de Amostra
BIOQUÍMICA - Soro
Cor da Tampa /Anticoagulante
AMARELA (c/gel separador) OU
VERMELHA (c/gel separador) **
ROXA /EDTA
02
HEMATOLOGIA – Sangue total
04
BIOQUÍMICA – Sangue total
ROXA/ EDTA
05
IMUNOLOGIA -- Soro
AMARELA (c/gel separador)
08
COAGULAÇÃO - Plasma
AZUL /Citrato
20
IMUNOLOGIA - Soro
22
VSG – HEMOSSEDIMENTAÇAO -
35
CARGA VIRAL – Sangue Total
50 A 59
CURVAS E PERFIS - Soro
70
HORMÔMIOS - Soro
94
CD4 +CD8 – Sangue Total
61
00
GLICOSE - Plasma
(glicemia nos postos de Saúde
Comunitária)
CÉLULAS LE – Sangue Total
VERMELHA /sem aditivo
35
PCR P/ HCV - LACEN
ROXA /EDTA
35
GENOTIPAGEM HIV
ROXA /EDTA
AMARELA (c/gel separador) OU
VERMELHA (c/gel separador) **
PRETA /Citrato
ROXA /EDTA
AMARELA (c/gel separador) OU
VERMELHA (c/gel separador) **
AMARELA (c/gel separador) OU
VERMELHA (c/gel separador) **
ROXA /EDTA
CINZA /Fluoreto
*Os dois últimos dígitos do número do registro na etiqueta, indicam o recipiente adequado.
ou vermelha diferem conforme o fabricante do tubo, mas tem a mesma
composição.
** A cor amarela
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Ex: reg 01 383338 01
01 383338 08
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final 01: tubo de soro para o setor de Bioquímica
final 08: tubo com citrato para Coagulação.
Anexo 3 – Forma correta de etiquetar os tubos
COMO ETIQUETAR CORRETAMENTE:
Modo Correto
de colocar a
etiqueta:
alinhada com
a etiqueta
original do
tubo
Modo Errado
de colocar a
etiqueta:
Não alinhada com
a etiqueta
original do tubo
Equipamento rejeita
Bioquímica / LABORATÓRIO
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Em caso de Nova coleta, a identificação da etiqueta térmica segue como imagem a seguir:
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Anexo 04 – Perguntas Freqüentes de Pacientes no Posto de Colheita
PERGUNTAS FREQÜENTES DE PACIENTES NO
POSTO DE COLETA
PALAVRA-CHAVE
PERGUNTA
RESPOSTA PADRONIZADA
HEMATOMA
Por que as vezes fica roxo o local da coleta?
Isto se chama hematoma: extravasamento de sangue para fora da veia.
Ele pode ocorrer em determinadas situações, tais como: veias finas,
delicadas, com muita pressão; falta de boa compressão no local da
punção; e paciente usando algum medicamento que altera a coagulação
do sangue, entre os quais a aspirina.
1ª URINA DA MANHÃ
Tem que ser a 1ª urina da manhã?
O ideal é que seja a 1ª da manhã por ser uma urina mais concentrada.
Em casos de urgência ou a critério médico, a urina poderá ser colhida a
qualquer horário do dia.
JATO MÉDIO
Por que desprezamos o primeiro jato?
CONTRASTE
Paciente recebeu contraste. Pode coletar?
EXAMES À TARDE
Qualquer exame pode ser feito à tarde?
GRIPE OU FEBRE
Posso fazer exame gripado ou com febre?
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O primeiro jato de urina contém células e secreção que podem estar
presentes na uretra, principalmente se tiver um processo inflamatório ou
infeccioso chamado uretrite. Quando há preocupação com uma possível
infecção urinária, é importante que o material encaminhado não seja
contaminado com o que estiver na uretra. Daí a necessidade de
desprezar o primeiro jato e coletar o jato médio, ou seja, uma urina que
representa bem o material que está na bexiga.
Eventualmente podem interferir. O ideal para evitar interferências em
exames de laboratório e que a coleta seja feita antes do uso dos meios
de contraste. Alguns contrastes iodados podem interferir em exames de
laboratório por tempo longo, inviabilizando a coleta de determinados
exames. A pesquisa de sangue oculto pode ser afetada por pequenos
sangramentos intestinais causados por determinados tipos de
contrastes. Por vezes a dosagem de potássio e de alguns hormônios
podem também sofrer interferência.
Alguns não. É o caso das dosagens de cortisol 8 horas e ferro. Esses
exames devem ser realizados obrigatoriamente na parte da manhã, pois
é nessa parte do dia que tais substâncias têm seu pico no organismo.
Claro. Alguns exames, aliás, são solicitados exatamente porque a
pessoa está com febre. A intenção é verificar se alguma infecção é a
responsável. Porém, em algumas circunstâncias, a doença responsável
pela febre pode interferir nos exames destinados a avaliar aspectos
metabólicos e imunológicos. Por cautela, conseqüentemente, consulte o
seu médico ou o laboratório antes de fazer o exame.
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PSA / COLETA
Qual a orientação para coleta de PSA?
JEJUM
Exame de sangue tem que ser sempre em jejum?
JEJUM À TARDE
Exames com jejum tem que ser de manhã?
Nem todos. Desde que obedeça ao tempo estipulado de jejum, alguns
podem ser colhidos inclusive à tarde, sem alterações.
ÁGUA
Água quebra o jejum?
Não. Mas convém tomá-la com moderação. O excesso pode interferir
nos exames de urina.
JEJUM PROLONGADO
Jejum prolongado altera os resultados dos exames?
EXAMES JEJUM
Quais exames precisam de jejum?
ALIMENTAÇÃO
A alimentação interfere nos resultados de COL e TRI?
Não manter relações sexuais e não fazer exercício em bicicleta dois
dias antes.Não realizar toque retal até 3 dias antes e não fazer biópsia
de próstata até 30 dias antes do exame.
De preferência sim. Alguns exames exigem tempos diferentes de jejum.
Por exemplo, glicemia e triglicerídios exigem que você fique várias horas
sem comer. O tempo de jejum varia de acordo com o exame. O jejum é
dispensado em casos de urgência que é solicitado pelo médico.
Um tempo de jejum muito prolongado (superior a 16 h) também causa
variações nos exames. Cada paciente, cada exame e cada situação
devem ter suas particularidades analisadas de forma a se obter o melhor
resultado dos exames. Para evitar alterações nos resultados, o
laboratório não recomenda a coleta de exames após jejum prolongado.
Glicose (8h), Triglicerídios (12h), Ácido fólico e Vitamina B12 (4-6h),
Ácido Úrico (3h), Ferro e Capacidade (6h).
Sim, mas principalmente no de triglicerídios. Por exemplo, uma pessoa
com triglicerídios elevados e que adota uma dieta rígida na véspera do
exame terá um resultado falsamente baixo. Já alguém com triglicerídios
normais, mas que come uma feijoada no dia anterior, apresentará
resultado falsamente alto.
ALIMENTAÇÃO TRI Como deve ser a alimentação para os TRI serem confiáveis? Você deve manter a sua dieta habitual nos dias que antecedem os
exames. É fundamental jejum de 12 a 14 horas para a coleta de sangue.
DIETA HABITUAL
O que é dieta habitual?
ÁLCOOL
Bebida alcoólica pode alterar resultados de exames?
FUMAR
Fumar interfere em algum exame?
Sim, se forem testes de agregação plaquetária ou curva glicêmica.
Nesses casos, não fume no dia do exame.
CAFÉ
O café interfere em algum exame?
Sim, o café, mesmo sem açúcar, não é conveniente, pois a cafeína
acaba interferindo em algumas dosagens bioquímicas.
ESFORÇO FÍSICO
Esforço físico interfere em algum exame?
Alguns, sim. Por exemplo, os de glicemia, CPK e dosagem de fator VIII
de coagulação. Tanto que, antes de fazê-los, você não pode ter se
submetido a qualquer esforço físico.
MEDICAMENTOS
Medicamentos interferem nos resultados dos exames?
Alguns, sim. Todo o uso de medicamento, de uso contínuo ou não, deve
ser informado ao laboratório.
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É a que você costuma comer no seu dia-a-dia. Portanto, essa instrução
significa apenas o seguinte: não mude a alimentação.
Sim, especialmente o de triglicerídios. Álcool eleva os níveis de
triglicerídios.
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Melissa Eberhardt
MEDICAMENTOS
Podem ser tomados durante o jejum?
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A administração destes medicamentos não deve ser interrompida e deve
ser informada ao laboratório.
DE USO CONTÍNUO
VITAMINAS
Vitaminas interferem nos exames?
DIPIRONA
Dipirona interfere nos exames?
ASPIRINA ®
Aspirina interfere nos exames?
MENSTRUAÇÃO
Menstruação interfere no exame de urina?
MENSTRUAÇÃO
Mulher menstruada pode fazer exames de sangue?
ÓVULOS OU
CREMES VAGINAIS
RESULTADO
Sim, pois elas também atrapalham certos exames. Por exemplo, a
vitamina C altera o de creatinina e ácido úrico. Já a vitamina E interfere
nos testes de agregação plaquetária.
Sim, no de creatinina. O uso de remédios contendo dipirona, por
exemplo, a Novalgina ®, pode fazer com que o resultado da creatinina
dê mais baixo do que o real. Por isso, ao fazer esse exame, que avalia
se os rins estão funcionando bem, o ideal é evitar o medicamento nos 3
dias anteriores ou conforme orientação médica.
Com certeza. Aspirina é o nome popular do ácido acetilsalicílico. Ela
está presente em muitos analgésicos e antitérmicos, tais como AAS,
Buferin ®, Doril ® , Melhoral ® , Aspirina Forte ®, Cibalena ® e Aspirina
C ®. Mas também em antiácidos (Engov ® ), onde está associada a
outras substâncias farmacológicas. Por isso, guarde bem: todos os
remédios com ácido acetilsalicílico interferem nos exames de
coagulação do sangue. Em altas doses, podem diminuir os valores totais
de tiroxina ou T4, um dos hormônios da tireóide.
Sim, pois o sangue menstrual pode se misturar com a urina. O ideal é
fazê-lo fora do período menstrual. Mas, se for urgente, a critério médico,
o exame será realizado com a observação: paciente menstruada.
Sim, qualquer um deles. Porém, alguns hormônios, hematócrito e
algumas proteínas séricas variam durante o ciclo menstrual. Portanto, é
fundamental que o médico saiba em que período do ciclo o seu exame
foi realizado.
Óvulos ou cremes vaginais interferem nos exames de urina? Não, desde que se adote dois cuidados para não misturar esses
medicamentos à urina: assepsia na hora do exame e uso de tampão
vaginal.
Como é que deu o meu exame?
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O exame laboratorial é uma continuidade da história clínica e exame
físico realizado pelo seu médico, portanto somente ele através das
referências, pressão arterial, frequência cardíaca, etc, pode interpretar
os resultados. O significado dessas alterações deve ser um somatório,
não um dado isolado. Assim o exame será uma conduta médica dentro
da necessidade do paciente.
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Anexo 5- Orientações para a Coleta de Material Biológico
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Data da 1ª versão: 26/05/2014.
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Data da 1ª versão: 26/05/2014.
Versão: 2.0
Data da efetivação: 15/09/2015
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Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo
Melissa Eberhardt
Aprovado por: Andréa Cauduro
Anexo 06 – Aviso Interrupção Curva Glicêmica
PACIENTE NÃO COLETOU
Paciente: _____________________
SIL: ____________________
GESTANTE: SIM (
)
NÃO (
)
DATA: ______ / ______ / ______
PACIENTE NÃO RETORNOU: (
)
PACIENTE NÃO COMPLETOU A CURVA: (
COLETADOR(A): _____________________
BIOQUÍMICO(A): ______________________
GLICOSE JEJUM: __________________ mg/dl
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)
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Conforme anexo 18.2 do POP – B18 do LAC-HNSC.
Anexo 07 – Formulário para Autorização de Coleta de Exame para detecção de HIV
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Anexo 08 – Seqüência de distribuição do sangue nos tubos
ORDEM DOS TUBOS DE COLETA À VÁCUO
HEMOCULTURA
FRASCOS TAMPA
LARANJA/VERDE
AMARELA
ANTICOAGULANTE
CITRATO
AZUL
CITRATO VSG
PRETA
COM GEL SEPARADOR
VERMELHA OU
AMARELA
EDTA
ROXA
FLUORETO
CINZA
Sequência de distribuição do sangue nos tubos:
1º - Frascos para hemocultura
2º - Tubos para coagulação (citrato) – tampa azul/preta
3° - Tubos com gel – tampa amarela/ vermelha
4º - Tubos com EDTA – tampa roxa
5º - Tubos com Fluoreto - tampa cinza
Ref. POP L67 V.2.0
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colheita de sangue v 2.0 - Grupo Hospitalar Conceição