GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 1 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro 1. Objetivo Estabelecer instruções para a colheita de sangue em pacientes ambulatoriais e internados, de modo a possibilitar um procedimento com qualidade necessária para a obtenção de amostras adequadas, resultando num diagnóstico preciso. A colheita de sangue deve ser feita após o devido preparo do paciente e checagem de sua identificação, de maneira prestativa, com o maior conforto possível e o mínimo de eventos adversos. 2. Aplicabilidade Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, Coletadores, Enfermeiras Supervisoras da Colheita e Bioquímicos do Apoio Pré-Analítico. 3. Definições de termos N/A 4. Descrição 4.1. – Considerações Gerais para Colheita - Uso obrigatório de jaleco específico, limpo e apresentável; - Usar os Equipamentos de Proteção Individual Padronizados (EPIs), seguir as normas de Biossegurança, que se encontra: GHC Sistemas/ Repositório de documentos/ Laboratório de Análises Clínicas/ Biossegurança / POP-L15 e as rotinas estabelecidas pelo SCIH /HNSC; - Conferir todos os insumos necessários ao procedimento da colheita, organizando-os nos boxes de colheita, salas de colheita e/ou maletas; - Sempre que for aberta uma caixa de tubos de coleta, glicose 50%, frascos de hemocultura, almotolias de clorexidina alcoólica 0,5% e álcool 70% de 100ml, seja no Posto de Colheita ou no Laboratório, estes devem ser registrados no FORM C03, para possibilitar sua rastreabilidade. Este documento se imprime a partir de: GHC Sistemas/ Repositório de documentos/ Laboratório de Análises Clínicas/ Coleta / FORMS / FORM C03. 4.1.1 – Considerações para Colheita Ambulatorial CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 2 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Os exames de pacientes ambulatoriais são solicitados via requisição manual ( SADT ) e cadastrados nos guichês de atendimento do Posto de Colheita. Após o cadastro, são emitidos o comprovante de colheita e as etiquetas com código de barras, onde consta o nome do paciente, número de registro no Sistema de Informática do Laboratório (SIL/PLERES) e os exames solicitados. As etiquetas são grampeadas com a requisição médica e o comprovante de colheita, e este será entregue ao paciente no final do procedimento. As requisições são encaminhadas ao LAC juntamente com as amostras pelo auxiliar administrativo, que as distribui nas respectivas áreas técnicas. As requisições serão arquivadas posteriormente. 4.1.1.1- Identificação do Paciente Realizar a identificação do paciente ambulatorial, como abaixo descrito: - Solicitar o documento de identidade; - Indagar “qual o seu nome”, para que o próprio paciente ou acompanhante o pronuncie; - Questionar outro dado pessoal, como data de nascimento ou nome da mãe; - Conferir no documento, além do nome, este segundo dado eleito; - Quando o paciente não portar o documento de identidade (RG), deve apresentar algum outro documento com foto. Caso contrário revisar junto ao atendimento administrativo, se foi realizado registro deste fato; - Havendo o exame HIV, é obrigatório o preenchimento de ficha de autorização pelo paciente, ou seu responsável. Conforme anexo 7; - Atender pacientes menores de 18 anos somente acompanhados de um responsável maior de idade. Realizar a identificação do paciente internado, como abaixo descrito: - A identificação dos pacientes internados deve ser realizada através da pulseira de identificação, padronizada na Instituição; - Se o paciente não estiver identificado com a pulseira, deve-se conferir o nome do paciente e número do leito no prontuário médico, em seguida comunicar o setor para providenciá-la mesmo que manual, e registrar na requisição. Nunca identificar o paciente somente pelo número do leito ou nome fixado ao leito. 4.1.1.2 – Colheita de Sangue Ambulatorial - Checar os exames solicitados, confrontando os descritos nas etiquetas e no comprovante de CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 3 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro colheita com a requisição médica; - Conferir quanto ao preparo prévio- ver especificações GHC Sistemas/ Repositório de documentos/ Laboratório de Análises Clínicas/ Coleta/ POP- L06; - Separar os tubos necessários; - Abrir os descartáveis ( seringa, agulha, buterfly ), na presença do paciente ou responsável; - Explicar o procedimento de forma acessível; - Posicionar o paciente de forma confortável; - Realizar o procedimento de colheita, conforme o anexo 1; - Etiquetar os tubos na frente do paciente, colando as etiquetas com código de barras a partir da tampa para o fundo do frasco, em linha reta, de forma que o código de barra fique visível e alinhado, sem dobras. Ver anexo 3; - Colar a etiqueta de forma que o sangue seja visível através do tubo; - Mostrar ao paciente ou responsável, os tubos com a identificação de seu nome após a colheita; - A identificação deve ser INDELÉVEL; - O responsável pela coleta deve carimbar, assinar e registrar data e hora da colheita na requisição do paciente, assim como, colar a etiqueta preta no verso da mesma. Registrar intercorrências, se houver; - Orientar o paciente ou acompanhante para que o mesmo não dobre o braço e não retire o curativo por no mínimo 30 minutos, não carregue peso ou bolsa a tiracolo no mesmo lado da punção por no mínimo 1 hora. Caso esteja vestindo manga comprida, orientar que não mantenha a manga dobrada, pois pode funcionar como torniquete e gerar hematomas no local da punção; - Certificar-se das condições gerais do paciente, perguntando se está em condições de se levantar da cadeira e se locomover sozinho. Entregar o comprovante de colheita para a retirada do resultado, e liberá-lo; - Receber as amostras colhidas no SIL pelo leitor ótico através do código de barras das etiquetas térmicas pelo usuário “Coleta”. O coletador deve utilizar o seu login e senha de acesso, para dar continuidade à rastreabilidade; - Colocar as amostras junto com a requisição médica no local já definido, para serem encaminhadas ao setor técnico pelo funcionário administrativo. Situações especiais Em caso de interrupção da curva glicêmica deve ser preenchido formulário que acompanhará a amostra ao setor de Bioquímica, conforme POP B-18, Anexo 6. 4.1.2 – Considerações para Colheita em Pacientes Internados Os exames de pacientes internados são solicitados via on-line em dois formatos: CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 4 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro - Requisições Urgentes e Rotina para Amanhã; - À medida que as solicitações chegam ao Laboratório, a equipe administrativa imprime as etiquetas com código de barras, onde consta o nome do paciente, número de registro no sistema de informática do laboratório (SIL/PLERES), número do leito e os exames solicitados; - As requisições são grampeadas com as etiquetas correspondentes, sendo colocadas pelo funcionário administrativo na respectiva janela de “passa-passa”( Urgentes e Rotina para Amanhã ); - As requisições da Pediatria são colocadas em saco plástico, na janela Urgente; - Os coletadores distribuirão todas estas requisições nos devidos escaninhos; - Cada profissional atende o número de requisições ao qual está designado, conforme escala diária de serviço, devendo trazer o material colhido o mais breve possível para o Laboratório. Para tanto, dentro das funções do coletador, citam-se ainda: - Manter a maleta higienizada; - Conferir se a maleta contém todos os materiais necessários para a realização das colheitas; - Fazer a reposição dos consumíveis na maleta; - Levar sempre o BIP para atender chamado “urgente” do Laboratório conforme rotina interna preestabelecida; - Revisar as requisições designadas, realizando o duplo check, antes de iniciar as colheitas; - Priorizar as coletas urgentes, jejum e hemoculturas; - Verificar se há alguma indicação ou recomendação médica especial no campo “ObservaçãoJustificativa” da requisição; - Demais itens idem às considerações para Colheita Ambulatorial. Observações gerais ao coletador: - Em caso de dúvida quanto a um determinado exame, consultar a Supervisora da Colheita, Bioquímica da Pré-Analítica ou Área Técnica; - Quando um exame for suspenso, descrever a justificativa na requisição, assinar e carimbar, arquivando-a no caderno próprio para este fim, localizado no Registro do LAC. A supervisora administrativa providenciará o cancelamento no prontuário médico; - Os dois últimos dígitos SIL indicam o tipo de recipiente e o setor do laboratório ao qual pertencem. Ver Anexo 2; - As requisições de CDG e CVH com suas devidas APAC’s, devem ser identificadas com as etiquetas térmicas e encaminhadas ao setor administrativo do LAC-HNSC que faz o cadastro desses exames no SISCEL – Sistema de Controle de Exames Laboratoriais da Rede Nacional de Contagem de Linfócitos CD4+/CD8+ e Carga Viral até o horário do meio-dia, de Segunda a Quinta-feira, exceto véspera de feriados. A APAC-Autorização de Procedimento de Alta CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 5 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Complexibilidade- deve estar preenchida com o nome completo do paciente, registro no GHC Sistemas e CPF, obrigatoriamente. Se o formulário não estiver no prontuário do paciente, avisar a secretária da Unidade de Internação e aguardar até 72 horas o seu preenchimento e não coletar. Depois deste prazo, entregar a requisição para a supervisora administrativa documentar no prontuário médico que o exame não foi colhido por falta do formulário APAC; - PCR/HCV e HBV, serão encaminhados ao LACEN. Devem estar acompanhadas de requisição SADT, ficha de notificação compulsória e/ou formulário SINAN (genotipagem, carga viral e PCR para HCV e HBV). Caso não venha acompanhado deste formulário, na requisição deve constar o número do SINAN. Após a coleta, o material deve ser embalado juntamente com a requisição, dentro de um saco plástico descartável. As amostras serão armazenadas para a refrigeração, no setor de Bioquímica, e o livro de protocolo deve ser preenchido. Devem ser coletados em adultos, 2 tubos de EDTA de 6 ml e em crianças 2 tubos de EDTA de 4 ml. O material é coletado de Segunda a Sexta-feira, das 07 às 11h; - PCR da Hematologia para Transplante: coletado às quartas-feiras, das 14 às 15h, no Posto de Colheita. A lista dos pacientes é recebida por e-mail e encaminhada juntamente com as etiquetas geradas no LAC, ao Posto. Serão coletados 5 tubos de EDTA de 6ml e encaminhados através do serviço de Hematologia do HNSC, a Curitiba; - Observar sempre os anticoagulantes preconizados para as análises desejadas, o volume adequado das amostras, a inversão/rolamento dos tubos; - O volume indicado no Tubo de Citrato, é fundamental, pequenas variações podem acarretar descarte da amostra; - Dosagem de droga terapêutica: o horário criterioso da coleta é fundamental para o médico e deverá ser informado pelo coletador ao administrativo, para o devido ajuste e registro no SIL; - Seguir a ordem correta dos tubos para inoculação do sangue, conforme descrita no anexo 8; - Amostras obtidas a partir de cateteres venosos centrais ou de cateter totalmente implantado, quando o paciente não apresentar condições de coleta periférica, devem ser realizadas pelo Enfermeiro responsável pelo paciente. É fundamental obter o consentimento do médico assistente e comunicar ao setor técnico do laboratório que foi feita uma colheita através de um cateter de infusão, anotar na requisição a substância que está sendo infundida e solicitar à equipe administrativa que insira esta informação manualmente na observação no SIL/PLERES desta requisição; - É recomendado descartar 10 ml de sangue antes da colheita, com exceção de coleta pareada de cateter central, inclusive para testes de coagulação, quando um cateter estiver preservado com heparina ou o paciente estiver utilizando heparina plena; - Para coleta de Hemocultura ver Manual de Coleta da Microbiologia; - A colheita em membros inferiores não é recomendada, só deve ser realizada com o consentimento da equipe assistencial. Esta informação deve ser registrada na folha assistencial e requisição médica do paciente. Esta informação também deve estar registrada no SIL/PLERES, CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 6 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro conforme orientação anterior; - As novas coletas de plaquetas sugeridas em tudo de Citrato devem ser encaminhadas imediatamente ao laboratório e preferencialmente entregue em mãos para o auxiliar do setor de Hematologia para imediato processamento da amostra. A colheita em tubo de citrato é solicitada no momento em que o Bioquímico percebe aglutinação plaquetária em amostras sequenciais, o que sugere ser EDTA dependente. Se por ventura, o sangue apesar de estar colhido neste tubo, permanecer tempo demais parado, as plaquetas também aglutinarão. Lembramos ainda que existem raros pacientes cujas plaquetas aglutinam imediatamente após a coleta. Nestes casos, pode ser solicitada a coleta nas dependências do Laboratório Central, para que assim que colhida, a amostra seja imediatamente processada.O fato de entregarem em mãos ao auxiliar é importante para que esta amostra não se misture com as amostras de coagulação que também são colhidas em tubos com citrato. 4.3 Rejeição de Amostras As amostras devem ser colhidas em recipientes adequados, devidamente identificadas e devem ser preservadas durante seu transporte até o laboratório. Não serão aceitas amostras que não preencham os requisitos de qualidade estabelecidos. Os critérios de rejeição são: - Amostra não rotulada ou sem identificação; - Frasco inapropriado/ Anticoagulante inadequado; - Quantidade inadequada da amostra; - Transporte inadequado. 4.4 Intercorrências frequentes durante a Venopunção: Quedas 1. Avaliar o dano, registrar na requisição e cadastro do paciente; 2.Se necessário, deslocar até Emergência; 1. Ver Protocolo de Quedas institucional, vinculado ao Gerenciamento de Risco: GHC Sistemas/ Repositório de documentos/ Comissão de Gerenciamento de risco HCO/ Aula Quedas 2014/ Eventos adversos- Quedas 2014/ Anexo 1- Protocolo de Prevenção de Quedas; Síncope/ Lipotímia 1. Deitar o paciente e elevar os membros inferiores. Sentado, posicionar a cabeça do paciente entre as pernas; CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 7 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt 2. 3. 4. 5. Aprovado por: Andréa Cauduro Verificar pulso e respiração; Verificar pressão arterial; Se o paciente não responder aos procedimentos, encaminhá-lo à Emergência; Registrar na requisição e cadastro do paciente. Náuseas/ Vômitos 1. Pedir ao paciente que respire profundamente e devagar; 2. Oferecer água; 3. Protelar a coleta. Convulsões 1. OBRIGATORIAMENTE encaminhar à Emergência, o mais rápido possível; 2. Registrar na requisição e cadastro do paciente. Sangramentos excessivos 1. Pressionar o local da punção se o sangramento persistir; 2. Fazer curativo compressivo; 3. Reavaliar curativo constantemente; 4. Orientar o paciente a retornar ao LAC se o sangramento persistir e caso necessário, encaminhar o paciente à Emergência; 5. Registrar na requisição e cadastro do paciente. Formação de hematomas 1. Caso a formação do hematoma seja identificada durante a punção, deve-se retirar imediatamente o torniquete e a agulha. É necessária uma compressão local durante pelo menos dois minutos; 2. Explicar a causa do hematoma ao paciente, de forma clara, para que o mesmo não tenha dúvidas de que não foi prejudicado; 3. Orientar o paciente para que faça compressas de gelo na primeira hora após a punção; 4. Registrar na requisição e cadastro do paciente. Punção Acidental de uma Artéria CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 8 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro 1. Caso ocorra punção inadvertida de uma artéria, é importante realizar pressão local por pelo menos 3 minutos no local de punção. Dificuldade na Colheita Venosa 1. Se o coletador não conseguir realizar a coleta dos exames, acionar o Enfermeiro responsável pela unidade, para realizar a tentativa de coleta arterial, se indicado. 5. Anexos Anexo 1 - Colheita de sangue venoso Anexo 2 - Tipos de recipiente de colheita Anexo 3 - Forma Correta de Etiquetar os Tubos Anexo 4 - Perguntas Freqüentes de Pacientes no Posto Colheita Anexo 5- Orientações para a Coleta de Material Biológico Anexo 6- Aviso interrupção Curva Glicêmica Anexo 7 – Formulário para Autorização de Coleta de Exame para detecção de HIV Anexo 8 – Seqüência de distribuição do sangue nos tubos 6. Bibliografia - W.G. Guder, S.Narayanan, H.Wisser, B. Zawta . Amostras: do Paciente para o Laboratório. 1996. - Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso. 2005. - Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso. 2010. - Orientações para Coleta de Sangue. BD Diagnostics. - www.labconsult.com.br - Adagmar Andriolo. Guia de Medicina Laboratorial. 2005 CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 9 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Anexo 01 - -Colheita de Sangue Venoso Princípios e Considerações A colheita de sangue a vácuo/seringa, são as técnicas indicadas para obtenção de amostras adequadas para a análise clínica. A colheita a vácuo é uma técnica segura e eficiente que, por meio de um adaptador e um tubo com vácuo pré-calibrado, mantém-se a qualidade dos elementos do sangue num sistema fechado e asséptico. Com esta técnica, após a venopunção, o sangue é colhido por aspiração mecânica automática, devido ao vácuo interno do tubo. Embora não seja o procedimento mais recomendado pelas normas técnicas de qualidade, a colheita de sangue com seringa, ainda é utilizada pela demanda da coleta de determinados pacientes. Por ser um sistema aberto e por existir a etapa de transferência do sangue para os tubos, a qualidade da amostra pode ser comprometida pela relação de sangue/ volume exigido nos tubos, ocorrência de hemólise, formação de microcoágulos e fibrina, assim como aumenta o risco de acidente com pérfuro-cortante, devido ao manuseio do material Os profissionais de enfermagem encarregados pela colheita devem, preferencialmente, utilizar o sistema de colheita a vácuo. A colheita com seringa deverá ser utilizada somente em pacientes que apresentarem difícil acesso venoso ( Pediatria, Oncologia...). Técnica de Colheita a Vácuo: Materiais -Luvas. -Garrote. -Gaze estéril e Clorexidina alcoólica 0,5% -Adaptador para coleta à vácuo -Agulha para vácuo. -Tubos para coleta a vácuo. Procedimento 1. Identificar o paciente; 2. Higienizar as mãos; 3. Verificar os exames solicitados; 4. Preparar previamente o material; CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 10 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro 5. Abrir o lacre da agulha de coleta múltipla e enroscá-la no adaptador do sistema a vácuo na frente do paciente; 6. Calçar as luvas; 7. Deixar o braço do paciente confortavelmente estendido; 8. Aplicar o garrote (4 dedos) acima do local em que será realizada a punção. O garrote pode ser mantido até por 45 segundos, após isso o fluxo deve ser liberado. O tempo excedido do garroteamento é uma das causas de hemólise das amostras; 9. Pedir ao paciente para abrir e fechar a mão poucas vezes para que as veias tornemse mais palpáveis; 10. Escolher a veia mais adequada observando o calibre e a mobilidade; 11. Iniciar a antissepsia no local da punção com gaze estéril embebida clorexidina alcoólica 0,5%, com movimentos circulares do centro para fora do local da punção; 12. Repetir o procedimento quantas vezes for necessário, até que a gaze esteja límpida. Para evitar hemólise e coagulação durante o procedimento de punção, esperar a evaporação da clorexidina alcoólica 0,5% e após aplicar o garrote; 13. Retirar o protetor da agulha; 14. Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30º, com o bisel da agulha voltado para cima. Se necessário, para melhor visualizar a veia, esticar a pele com a outra mão (longe do local onde foi feita a antissepsia). 15. Inserir o primeiro tubo a vácuo. Realizar a troca dos tubos sucessivamente, obedecendo a seqüência recomendada. Fazer uma contra pressão no adaptador para prevenir mudanças da agulha e facilitar a remoção do tubo; 16. Quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo, retirar o garrote e pedir para o paciente abrir a mão. Continuar a coleta normalmente. Porém, se a veia for muito fina o garrote poderá ser mantido; 17. Homogeneizar suavemente os tubos por inversão de 5 a 10 vezes após a retirada de cada tubo. Em volumes menores que 2ml, alguns fabricantes de tubo recomendam além das inversões, o rolamento suave do tubo entre as duas mãos por 2 a 3 vezes, principalmente nos que possuem anticoagulantes; 18. Remover a agulha com auxílio de uma folha de gaze estéril seco, exercendo pressão após a retirada da agulha sobre o local da punção, sem dobrar o braço. 19. Exercer pressão no local, em geral de 1 a 2 minutos, evitando assim a formação de hematomas e sangramentos; CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 11 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro 20. Orientar o paciente a pressionar com gaze estéril à área puncionada, sem dobrar o braço. Realizar fixação compressiva com a fita adesiva para manter o curativo no local por no mínimo 30 minutos; 21. Descartar a agulha em recipiente pérfuto-cortante, imediatamente após coleta; 22. Caso o adaptador esteja sujo com sangue deverá ser descartado com os resíduos contaminados. Técnica de Colheita com Seringa Materiais - Vide coleta a vácuo - Seringas 5, 10 e 20 ml com/sem luer loc - Agulhas 0,8 x 25 mm e 0,7 x 25 mm Procedimento 1. Idem coleta a vácuo e inclusões abaixo: 2. Com o bisel da agulha voltado para cima, puxar o êmbolo da seringa com suavidade e firmeza. Ao puxar o êmbolo muito rápido, pode-se causar hemólise; 12. Retirar o garrote após a entrada de sangue na seringa e continuar a colheita normalmente. Porém, se a veia for muito fina o garrote deverá ser mantido e a mão do paciente deverá estar aberta; 14. Introduzir o sangue no tubo a vácuo sem exercer pressão sobre o êmbolo da seringa, deixar que o vácuo do tubo absorva a quantidade de sangue recomendada. Realizar a troca dos tubos sucessivamente, obedecendo a seqüência preconizada; Seqüência de distribuição do sangue nos tubos: Frascos para hemocultura Tubos para coagulação (citrato) – tampa preta/azul Tubos com gel – tampa amarela/ vermelha Tubos com EDTA – tampa roxa Tubos com fluoreto – tampa cinza Seleção das áreas de venopunção - Na fossa cubital: veias basílica, mediana e cefálica; - Nos antebraços: veia radial, longitudinal e cubital; - No dorso da mão: veia marginal da mão e veias do dorso da mão. CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 12 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Áreas a evitar - Membros com terapia ou hidratação intravenosa, puncionar sempre abaixo do local da infusão, ou coletar uma hora após término da mesma; - Locais com cicatrizes de queimaduras; - Membro próximo ao local onde foi realizado mastectomia, cateterismo ou qualquer outro procedimento cirúrgico; - Membros com fístulas artério-venosas; - Membros Inferiores em adultos – restrição máxima, por apresentar risco de trombose. Somente poderá ser realizada com o consentimento do Enfermeiro do setor e Médico Assistente. Técnicas para visualização da veia Nos casos de dificuldade de visualização ou palpação das veias do braço e antebraço, recomendam-se os seguintes procedimentos: - Pedir ao paciente para abaixar o braço e fazer movimentos suaves de abrir e fechar a mão (sem garrote); - Massagear delicadamente o braço do paciente (do punho para o cotovelo). É contraindicado “tapinhas” no local da punção, pelo risco de hematoma e hemólise capilar, e alteração de alguns analitos, assim como o deslocamento de ateromas, principalmente em pessoas idosas; - No caso de recém-nascido, posicioná-lo confortavelmente e com segurança sobre a maca de coleta, berço aquecido ou incubadora. Pedir auxílio para o familiar sobrepondo o seu corpo sobre as pernas e o braço que não será puncionada a fim de imobilizar a criança. O coletador de frente para a criança faz a venopunção seguindo os mesmos passos utilizados para a punção em adulto. Fixar o cotovelo para evitar a rotação; - Quando for utilizada a cadeira, e a criança for menor, solicitar que o acompanhante a coloque em seu colo; - No caso de ser criança maior e colaborativa, explicar o procedimento na linguagem compatível à sua idade e proceder como na rotina do adulto. CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 13 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Desenho esquemático: Punção no braço coleta a vácuo CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 14 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Desenho esquemático: Punção no dorso da mão coleta a vácuo CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 15 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Anexo 02 - Tipos de Recipiente de Colheita Tubo* 01 Setor – Tipo de Amostra BIOQUÍMICA - Soro Cor da Tampa /Anticoagulante AMARELA (c/gel separador) OU VERMELHA (c/gel separador) ** ROXA /EDTA 02 HEMATOLOGIA – Sangue total 04 BIOQUÍMICA – Sangue total ROXA/ EDTA 05 IMUNOLOGIA -- Soro AMARELA (c/gel separador) 08 COAGULAÇÃO - Plasma AZUL /Citrato 20 IMUNOLOGIA - Soro 22 VSG – HEMOSSEDIMENTAÇAO - 35 CARGA VIRAL – Sangue Total 50 A 59 CURVAS E PERFIS - Soro 70 HORMÔMIOS - Soro 94 CD4 +CD8 – Sangue Total 61 00 GLICOSE - Plasma (glicemia nos postos de Saúde Comunitária) CÉLULAS LE – Sangue Total VERMELHA /sem aditivo 35 PCR P/ HCV - LACEN ROXA /EDTA 35 GENOTIPAGEM HIV ROXA /EDTA AMARELA (c/gel separador) OU VERMELHA (c/gel separador) ** PRETA /Citrato ROXA /EDTA AMARELA (c/gel separador) OU VERMELHA (c/gel separador) ** AMARELA (c/gel separador) OU VERMELHA (c/gel separador) ** ROXA /EDTA CINZA /Fluoreto *Os dois últimos dígitos do número do registro na etiqueta, indicam o recipiente adequado. ou vermelha diferem conforme o fabricante do tubo, mas tem a mesma composição. ** A cor amarela CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 16 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Ex: reg 01 383338 01 01 383338 08 Aprovado por: Andréa Cauduro final 01: tubo de soro para o setor de Bioquímica final 08: tubo com citrato para Coagulação. Anexo 3 – Forma correta de etiquetar os tubos COMO ETIQUETAR CORRETAMENTE: Modo Correto de colocar a etiqueta: alinhada com a etiqueta original do tubo Modo Errado de colocar a etiqueta: Não alinhada com a etiqueta original do tubo Equipamento rejeita Bioquímica / LABORATÓRIO CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 17 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Em caso de Nova coleta, a identificação da etiqueta térmica segue como imagem a seguir: CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 18 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Anexo 04 – Perguntas Freqüentes de Pacientes no Posto de Colheita PERGUNTAS FREQÜENTES DE PACIENTES NO POSTO DE COLETA PALAVRA-CHAVE PERGUNTA RESPOSTA PADRONIZADA HEMATOMA Por que as vezes fica roxo o local da coleta? Isto se chama hematoma: extravasamento de sangue para fora da veia. Ele pode ocorrer em determinadas situações, tais como: veias finas, delicadas, com muita pressão; falta de boa compressão no local da punção; e paciente usando algum medicamento que altera a coagulação do sangue, entre os quais a aspirina. 1ª URINA DA MANHÃ Tem que ser a 1ª urina da manhã? O ideal é que seja a 1ª da manhã por ser uma urina mais concentrada. Em casos de urgência ou a critério médico, a urina poderá ser colhida a qualquer horário do dia. JATO MÉDIO Por que desprezamos o primeiro jato? CONTRASTE Paciente recebeu contraste. Pode coletar? EXAMES À TARDE Qualquer exame pode ser feito à tarde? GRIPE OU FEBRE Posso fazer exame gripado ou com febre? CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA O primeiro jato de urina contém células e secreção que podem estar presentes na uretra, principalmente se tiver um processo inflamatório ou infeccioso chamado uretrite. Quando há preocupação com uma possível infecção urinária, é importante que o material encaminhado não seja contaminado com o que estiver na uretra. Daí a necessidade de desprezar o primeiro jato e coletar o jato médio, ou seja, uma urina que representa bem o material que está na bexiga. Eventualmente podem interferir. O ideal para evitar interferências em exames de laboratório e que a coleta seja feita antes do uso dos meios de contraste. Alguns contrastes iodados podem interferir em exames de laboratório por tempo longo, inviabilizando a coleta de determinados exames. A pesquisa de sangue oculto pode ser afetada por pequenos sangramentos intestinais causados por determinados tipos de contrastes. Por vezes a dosagem de potássio e de alguns hormônios podem também sofrer interferência. Alguns não. É o caso das dosagens de cortisol 8 horas e ferro. Esses exames devem ser realizados obrigatoriamente na parte da manhã, pois é nessa parte do dia que tais substâncias têm seu pico no organismo. Claro. Alguns exames, aliás, são solicitados exatamente porque a pessoa está com febre. A intenção é verificar se alguma infecção é a responsável. Porém, em algumas circunstâncias, a doença responsável pela febre pode interferir nos exames destinados a avaliar aspectos metabólicos e imunológicos. Por cautela, conseqüentemente, consulte o seu médico ou o laboratório antes de fazer o exame. GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 19 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro PSA / COLETA Qual a orientação para coleta de PSA? JEJUM Exame de sangue tem que ser sempre em jejum? JEJUM À TARDE Exames com jejum tem que ser de manhã? Nem todos. Desde que obedeça ao tempo estipulado de jejum, alguns podem ser colhidos inclusive à tarde, sem alterações. ÁGUA Água quebra o jejum? Não. Mas convém tomá-la com moderação. O excesso pode interferir nos exames de urina. JEJUM PROLONGADO Jejum prolongado altera os resultados dos exames? EXAMES JEJUM Quais exames precisam de jejum? ALIMENTAÇÃO A alimentação interfere nos resultados de COL e TRI? Não manter relações sexuais e não fazer exercício em bicicleta dois dias antes.Não realizar toque retal até 3 dias antes e não fazer biópsia de próstata até 30 dias antes do exame. De preferência sim. Alguns exames exigem tempos diferentes de jejum. Por exemplo, glicemia e triglicerídios exigem que você fique várias horas sem comer. O tempo de jejum varia de acordo com o exame. O jejum é dispensado em casos de urgência que é solicitado pelo médico. Um tempo de jejum muito prolongado (superior a 16 h) também causa variações nos exames. Cada paciente, cada exame e cada situação devem ter suas particularidades analisadas de forma a se obter o melhor resultado dos exames. Para evitar alterações nos resultados, o laboratório não recomenda a coleta de exames após jejum prolongado. Glicose (8h), Triglicerídios (12h), Ácido fólico e Vitamina B12 (4-6h), Ácido Úrico (3h), Ferro e Capacidade (6h). Sim, mas principalmente no de triglicerídios. Por exemplo, uma pessoa com triglicerídios elevados e que adota uma dieta rígida na véspera do exame terá um resultado falsamente baixo. Já alguém com triglicerídios normais, mas que come uma feijoada no dia anterior, apresentará resultado falsamente alto. ALIMENTAÇÃO TRI Como deve ser a alimentação para os TRI serem confiáveis? Você deve manter a sua dieta habitual nos dias que antecedem os exames. É fundamental jejum de 12 a 14 horas para a coleta de sangue. DIETA HABITUAL O que é dieta habitual? ÁLCOOL Bebida alcoólica pode alterar resultados de exames? FUMAR Fumar interfere em algum exame? Sim, se forem testes de agregação plaquetária ou curva glicêmica. Nesses casos, não fume no dia do exame. CAFÉ O café interfere em algum exame? Sim, o café, mesmo sem açúcar, não é conveniente, pois a cafeína acaba interferindo em algumas dosagens bioquímicas. ESFORÇO FÍSICO Esforço físico interfere em algum exame? Alguns, sim. Por exemplo, os de glicemia, CPK e dosagem de fator VIII de coagulação. Tanto que, antes de fazê-los, você não pode ter se submetido a qualquer esforço físico. MEDICAMENTOS Medicamentos interferem nos resultados dos exames? Alguns, sim. Todo o uso de medicamento, de uso contínuo ou não, deve ser informado ao laboratório. CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA É a que você costuma comer no seu dia-a-dia. Portanto, essa instrução significa apenas o seguinte: não mude a alimentação. Sim, especialmente o de triglicerídios. Álcool eleva os níveis de triglicerídios. GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 20 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt MEDICAMENTOS Podem ser tomados durante o jejum? Aprovado por: Andréa Cauduro A administração destes medicamentos não deve ser interrompida e deve ser informada ao laboratório. DE USO CONTÍNUO VITAMINAS Vitaminas interferem nos exames? DIPIRONA Dipirona interfere nos exames? ASPIRINA ® Aspirina interfere nos exames? MENSTRUAÇÃO Menstruação interfere no exame de urina? MENSTRUAÇÃO Mulher menstruada pode fazer exames de sangue? ÓVULOS OU CREMES VAGINAIS RESULTADO Sim, pois elas também atrapalham certos exames. Por exemplo, a vitamina C altera o de creatinina e ácido úrico. Já a vitamina E interfere nos testes de agregação plaquetária. Sim, no de creatinina. O uso de remédios contendo dipirona, por exemplo, a Novalgina ®, pode fazer com que o resultado da creatinina dê mais baixo do que o real. Por isso, ao fazer esse exame, que avalia se os rins estão funcionando bem, o ideal é evitar o medicamento nos 3 dias anteriores ou conforme orientação médica. Com certeza. Aspirina é o nome popular do ácido acetilsalicílico. Ela está presente em muitos analgésicos e antitérmicos, tais como AAS, Buferin ®, Doril ® , Melhoral ® , Aspirina Forte ®, Cibalena ® e Aspirina C ®. Mas também em antiácidos (Engov ® ), onde está associada a outras substâncias farmacológicas. Por isso, guarde bem: todos os remédios com ácido acetilsalicílico interferem nos exames de coagulação do sangue. Em altas doses, podem diminuir os valores totais de tiroxina ou T4, um dos hormônios da tireóide. Sim, pois o sangue menstrual pode se misturar com a urina. O ideal é fazê-lo fora do período menstrual. Mas, se for urgente, a critério médico, o exame será realizado com a observação: paciente menstruada. Sim, qualquer um deles. Porém, alguns hormônios, hematócrito e algumas proteínas séricas variam durante o ciclo menstrual. Portanto, é fundamental que o médico saiba em que período do ciclo o seu exame foi realizado. Óvulos ou cremes vaginais interferem nos exames de urina? Não, desde que se adote dois cuidados para não misturar esses medicamentos à urina: assepsia na hora do exame e uso de tampão vaginal. Como é que deu o meu exame? CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA O exame laboratorial é uma continuidade da história clínica e exame físico realizado pelo seu médico, portanto somente ele através das referências, pressão arterial, frequência cardíaca, etc, pode interpretar os resultados. O significado dessas alterações deve ser um somatório, não um dado isolado. Assim o exame será uma conduta médica dentro da necessidade do paciente. GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 21 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Anexo 5- Orientações para a Coleta de Material Biológico CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA Aprovado por: Andréa Cauduro GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 22 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA Aprovado por: Andréa Cauduro GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 23 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Anexo 06 – Aviso Interrupção Curva Glicêmica PACIENTE NÃO COLETOU Paciente: _____________________ SIL: ____________________ GESTANTE: SIM ( ) NÃO ( ) DATA: ______ / ______ / ______ PACIENTE NÃO RETORNOU: ( ) PACIENTE NÃO COMPLETOU A CURVA: ( COLETADOR(A): _____________________ BIOQUÍMICO(A): ______________________ GLICOSE JEJUM: __________________ mg/dl CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA ) GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 24 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Conforme anexo 18.2 do POP – B18 do LAC-HNSC. Anexo 07 – Formulário para Autorização de Coleta de Exame para detecção de HIV CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS COLHEITA DE SANGUE Procedimento Operacional Padrão Data da 1ª versão: 26/05/2014. Versão: 2.0 Data da efetivação: 15/09/2015 Página 25 de 25 POP L67 Elaborado por: Fernanda Edler e Revisado por: Grazielle Tieppo Melissa Eberhardt Aprovado por: Andréa Cauduro Anexo 08 – Seqüência de distribuição do sangue nos tubos ORDEM DOS TUBOS DE COLETA À VÁCUO HEMOCULTURA FRASCOS TAMPA LARANJA/VERDE AMARELA ANTICOAGULANTE CITRATO AZUL CITRATO VSG PRETA COM GEL SEPARADOR VERMELHA OU AMARELA EDTA ROXA FLUORETO CINZA Sequência de distribuição do sangue nos tubos: 1º - Frascos para hemocultura 2º - Tubos para coagulação (citrato) – tampa azul/preta 3° - Tubos com gel – tampa amarela/ vermelha 4º - Tubos com EDTA – tampa roxa 5º - Tubos com Fluoreto - tampa cinza Ref. POP L67 V.2.0 CÓPIA IMPRESSA NÃO CONTROLADA