UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PAULO ROBERTO LIMA DE SOUZA AVALIAÇÃO DE CUSTO – VOLUME - LUCRO PARA O EMPREENDIMENTO DE UMA EMPRESA VAREJISTA DE HORTIFRUTIGRANJEIRO PARA A CIDADE DE CRICIÚMA-SC. CRICIÚMA, JULHO DE 2009. PAULO ROBERTO LIMA DE SOUZA AVALIAÇÃO DE CUSTO – VOLUME - LUCRO PARA O EMPREENDIMENTO DE UMA EMPRESA VAREJISTA DE HORTIFRUTIGRANJEIRO PARA A CIDADE DE CRICIÚMA-SC. Monografia apresentada ao curso de Administração de Empresas da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Msc. Edson Firmino Ribeiro CRICIÚMA, JULHO DE 2009. PAULO ROBERTO LIMA DE SOUZA AVALIAÇÃO DE CUSTO-VOLUME-LUCRO PARA O EMPREENDIMENTO DE UMA EMPRESA VAREJISTA DE HORTIFRUTIGRANJEIRO PARA A CIDADE DE CRICIÚMA-SC. Monografia apresentada ao curso de Administração de Empresas da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Edson Firmino Ribeiro Criciúma, 11 de Julho de 2008. BANCA EXAMINADORA ________________________________________________ Prof. Edson Firmino Ribeiro - Especialista - (Unesc) - Orientador _______________________________________________ Prof. Sergio Bruchchen -Especialista - (Unesc.). _______________________________________________ Prof. Jadina de Nez - Especialista - (Unesc). DEDICATÓRIA Seria injusto se não dedicasse a todos que conheço, amigos, Deus, família, empresa Angeloni, companheiros de trabalho, esposa, filhos, irmão, Mãe, mestres, orientador, porém peço licença para dedicar há uma pessoa especial, querido, amigo, meu Pai. Ademir de Souza (in memorizam) um grande exemplo, ser humano, profissional, sem estudo foi gerente de grandes empresas da cidade, suplente de vereador, motorista, presidente de bairro, assim como alguns grandes personagens de nossa vida, foi embora pra junto de Deus, em seus plenos 49 anos, deixando saudades, de suas histórias, piadas (sempre pronto), caráter irrevogável e determinado com coração enorme, sem medição de valor. Pai, espero que esteja orgulhoso, pois tento ser apenas um terço do exemplo que me deixaste, digo que estes anos longe de você, tenho chorado muito, hoje sou pai de dois anjos, compreendo quanto é amar um filho, sei que pela lei da natureza, o filho enterra o pai, mas confesso até hoje não consegui te enterrar, meu coração abriu uma porta sem conseguir fechar, sei o quanto te abracei, mas tenho tantas saudades de seu abraço, escrevo chorando. Um dia, meus filhos, espero, vão passar por isso, oro a Deus para que o inverso não aconteça, não conseguiria ter forças. Hoje Pai, dou um passo importante para minha formatura, a qual você sempre me cobrou, termino com uma monografia, estudo realizado com carinho, dedico a você, onde quer que esteja, nestas singelas palavras, com o sentimento de pesar. Por não poder dizer isto pessoalmente, mas com uma certeza, Deus dá a cruz conforme todos podem carregar. Meu herói, saudades te amo. Ao meu querido papai. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, pela oportunidade de viver, sendo que busco sempre honrar e andar no caminho do Senhor nosso Pai. Agradeço profundamente a meus Pais Maria Celenita Lima e Ademir de Souza (in memorian) por me ensinaram nos caminhos difíceis, não importa de onde você venha, qual classe social, acredite em Deus, trabalhe muito e pé na tábua. Agradeço a meu orientador Edson Firmino Ribeiro que me conduziu com sabedoria na elaboração desta monografia, teve paciência e ética nos momentos complicados, sempre pensando no melhor para desenvolver o trabalho. A todos que estiveram na minha vida acadêmica, muito OBRIGADO. A minha família, cunhados (as), irmãos, meus tios, madrasta, padrinhos, primos, avós, meu sogro, compadres (Kleber e Rafaela, Erom e Daiane) desejo que Deus os retribua, por todos os conselhos e principalmente, dedicação, paciência, ajuda, financeira, carinho, sempre lembrando que existirão momentos de tristeza, mas também de ALEGRIA! Agradeço ao casal João e Omercinda (Avós) que foram base para minha conquista, dando amor, carinho, exemplo e direção na minha juventude. Por último e mais importante, minha amada esposa Maristela, meus filhos Paulo e Victor, razão do meu viver, por ter entendido o porquê das noites em claro, dos livros, ter dedicado mais tempo a um trabalho ou prova, sempre com um único objetivo, tentar um futuro melhor para oferecer-lhes. “No processo de melhoria contínua, a eliminação de desperdício é a peça de fundamental importância.” Antonio Cezar Bornia RESUMO SOUZA, Paulo Roberto Lima de. Avaliação de custo-volume-lucro para o empreendimento de uma empresa varejista de hortifrutigranjeiro para a cidade de Criciúma. 2009. 72 Paginas, Monografia do Curso de Administração da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Criciúma. O presente estudo tem como objetivo geral conhecer as funções administrativas para um projeto de custo, planilhas e tomada de decisão, tendo como suporte os seguintes objetivos específicos: Demonstrar a importância da graduação na vida profissional do acadêmico do curso de Administração da UNESC, verificar a importância do conhecimento no controle dos resultados, verificar as origens de custo, volume e lucro, também identificar as dificuldades encontradas na área de hortifrutigranjeiro. Para fundamentar os objetivos deste estudo, realizou-se uma pesquisa de campo, baseada em uma empresa da cidade. Ao final da pesquisa, conhecer fatores importantes sobre o gerenciamento dos custos, para os fins propostos, despertando e aperfeiçoando as principais funções e competências necessárias para o cargo de administrador. Palavra chaves: Custo- volume- lucro e margem de contribuição. LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURAS Figura 1- Fluxograma da apuração dos custos. ............................................................ 22 Figura 2- Sistema de despesas..................................................................................... 24 Figura 3- : Quadro esquemático de absorção ............................................................... 27 Figura 4-:Formúlas pontos do equilíbrio ........................................................................ 30 Figura 5- Gráfico do ponto de equilíbrio. ....................................................................... 30 Figura 6- Componentes do preço.................................................................................. 32 Figura 7- Cinco forças de Porter ................................................................................... 33 Figura 8- Ciclo de tomada de decisão........................................................................... 35 QUADROS Quadro 1- F.L.V,Frutas, legumes e verduras ................................................................ 15 Quadro 2- Classificação de custeio............................................................................... 23 Quadro 3- Critérios de gastos. ...................................................................................... 26 Quadro 1- Classificação de custos................................................................................ 26 PLANILHAS Planilha 1- Resultado pesquisa preço de venda. .......................................................... 38 Planilha 2- Resultado pesquisa custo e volume. ........................................................... 39 Planilha 3- Margem contribuição. .................................................................................. 41 Planilha 4- Maior giro..................................................................................................... 42 Planilha 5- Custos fixos. ................................................................................................ 44 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 13 1.1.TEMA ...................................................................................................................... 15 1.2 CARACTERIZAÇAO DO PROBLEMA .................................................................... 15 1.3 OBJETIVOS ............................................................................................................ 15 1.3.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 15 1.3.2 Objetivo Específico............................................................................................... 15 1.4 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 16 2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS ............................................................................. 17 2.1 HORTIFRUTIGRANGEIRO..................................................................................... 17 2.2 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES........................................................................ 18 2.3 DEFINIÇOES BÁSICAS .......................................................................................... 20 2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS ........................................................................... 21 2.5 PRINCÍPIOS DE CUSTEIO..................................................................................... 23 2.6 SISTEMAS E FORMAS DE ABSORÇÃO ............................................................... 24 2.7 RATEIO ................................................................................................................... 27 2.8 FILOSOFIA DE CUSTO DIRETO E INDIRETO ...................................................... 28 2.9 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO .............................................................................. 30 2.10 PONTO DE EQUILÍBRIO ...................................................................................... 31 2.11 CUSTOS-VOLUME-LUCRO. ................................................................................ 33 2.12 PREÇO DE VENDA .............................................................................................. 33 2.13 FORMAS DE LUCRATIVIDADE............................................................................ 35 2.14 TOMADA DE DECISÃO ........................................................................................ 36 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS................................................................... 38 3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................. 39 3. 2 TIPO DE PESQUISA.............................................................................................. 39 3.3 ABORDAGEM METODOLÓGICA ........................................................................... 39 3.4 PERIODO PESQUISADO ....................................................................................... 40 3.5 POPULAÇAO E AMOSTRA .................................................................................... 40 3.6 METODOLOGIA DE PESQUISA DE CAMPO ........................................................ 40 4 EXPERIÊNCIA DA PESQUISA .................................................................................. 41 12 4.1 PESQUISA DE PREÇO .......................................................................................... 41 4.2 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME ....................................................................... 42 4.3 DETERMINAÇÃO MARGEM CONTRIBUIÇÃO. ..................................................... 43 4.4 CUSTOS FIXOS...................................................................................................... 46 4.5 LUCRO LÍQUIDO .................................................................................................... 47 4.6 PONTO DE EQUILIBRIO. ....................................................................................... 47 CONCLUSÃO................................................................................................................ 48 REFERÊNCIAS............................................................................................................. 49 APÊNDICE .................................................................................................................... 53 APÊNDICE 1- Pesquisa preço de venda....................................................................... 51 APÊNDICE 2- Pesquisa custo e volume. ...................................................................... 53 APÊNDICE 3- Resultado pesquisa preço de venda...................................................... 56 APÊNDICE4- Resultado pesquisa custo e volume. ...................................................... 58 APÊNDICE 5- Resumo da análise custo-volume-lucro. ................................................ 62 A PÊNDICE6- Resumo despesas estimadas. ............................................................... 66 ANEXO.......................................................................................................................... 71 ANEXO 1...... .......................................................................................................................... .....72 13 1 INTRODUÇÃO O administrador dá a direção e rumo à sua organização, lidera as pessoas e decide como os recursos organizacionais devem ser utilizados para atingir os objetivos desta. Este conceito é aplicado ao administrador em qualquer nível da organização. Tendo essa visão, sentindo a possibilidade da cidade de Criciúma-SC ter demanda para um novo empreendimento no setor de varejo, especificamente de hortifrutigranjeiro, buscaram-se subsídios para a avaliação de custo, volume e lucro do mesmo. Para isso, foi efetuado pesquisas de custo de aquisição de produtos, demanda dos mesmos e preços de venda, com objetivo de determinar a margem de contribuição, margem de lucro e ponto de equilíbrio, indicadores importantes que podem impactar na tomada de decisão na gestão de um empreendimento. O setor de varejo nesta área, na cidade de Criciúma, é muito competitivo, pois além de vários supermercados existentes, existem várias feiras, fruteiras e atravessadores vendendo de porta em porta. O momento econômico que o mundo atravessa, de uma maneira ou outra, acaba afetando todas as empresas, não sendo diferente nesta região. Entretanto, vale ressaltar que a procura da qualidade de vida tem transformado muitos hábitos alimentares, sendo que todas as pessoas que buscam uma vida melhor acabam por estabelecer uma alimentação mais saudável, proporcionando viabilidade ao negócio de hortifrutigranjeiro. No ano de 2008 o setor de varejo teve um crescimento de 15% em nível de Brasil, segundo a revista Supermercado Moderno. Na região sul do estado de Santa Catarina obteve-se um crescimento na venda de produtos agrícolas de 23%, nesta mesma fonte. Nos últimos anos houve um aumento bem considerado nesta área, com aperfeiçoamento de várias técnicas de vendas, principalmente no armazenamento e durabilidade do produto, desde o cultivo, empacotamento, transporte e venda ao consumidor. Complementando, nesta informação pode-se considerar Criciúma-SC um pólo principal de venda desse varejo, podendo-se citar grandes marcas de supermercados como Angeloni, Bistek, Giassi, Manentti, Moniari, Althof, M.M. Rosso e Martins. Além dos grandes supermercados, Criciúma também dispõe de um sistema de varejo somente de hortifrutigranjeiro, como segue: 14 No centro: A freira livre na prefeitura velha, onde o agricultor vende praticamente ao custo do produto dos supermercados, com qualidade e valor inferior aos supermercados. No bairro Próspera, além dos pequenos estabelecimentos, possui a fruteira Próspera, que atende toda a região, buscando um atendimento em outras áreas como mercearia, bebidas e lanches. No bairro Santa Luzia, a fruteira fica no centro do bairro, englobando cinco bairros, somando um crescimento nos últimos meses de quase 50%. Iniciando com apenas duas bancas, hoje possui uma área maior, mais arejada, 15 bancas e um espaço significativo. A Fruteira Pinheirinho localizado num ponto estratégico do bairro de mesmo nome, com espaço bom de armazenamento, trabalha fortemente nesta área, com outros tipos de serviços de mercearia, carnes, churrasco aos domingos e com varias degustações. Neste contexto, pesquisaram-se os indicadores de custo, volume e lucro deste segmento elaborando-se o trabalho na ordem que segue: O Capítulo 1 compõe-se de introdução, caracterização do problema, objetivo geral, específico e a justificativa; O capítulo 2 apresenta a fundamentação teórica, sendo abordados temas histórico de custos, definições básicas, classificação de custos, filosofia de custeio, custo direto e indireto, custeio de absorção, margem de contribuição, ponto de equilíbrio, volume e lucro final. O capítulo 3 aborda os procedimentos metodológicos, que norteou a pesquisa, efetuado em cinco estabelecimentos da cidade de Criciúma, pesquisa de preço custo e volume. O capítulo 4 apresenta a análise e interpretação dos dados obtidos na pesquisa. E, por fim, apresenta-se a conclusão, referências bibliográficas e apêndices. 15 1.1.TEMA Avaliação de custo-volume-lucro para o empreendimento de uma empresa varejista de hortifrutigranjeiro para a cidade de Criciúma-SC. 1.2 CARACTERIZAÇAO DO PROBLEMA Um dos grandes obstáculos para um administrador quando da decisão de empreender um novo negócio, pode ser traduzido como a falta de informações relativas aos resultados financeiros e gerenciais. De posse de uma pesquisa de mercado acenando para a existência de uma demanda na área de hortifrutigranjeiro vem a segunda grande dúvida: que resultados a venda destes produtos podem gerar? Com base nesta indagação, efetuou-se esta pesquisa para melhor entender como os fatores de custo, volume e lucro se comportam em frente a este negócio. 1.3 OBJETIVOS Os objetivos serão o suporte necessário para o presente estudo, tanto para esclarecimento de temas na área de custo, tanto para o entendimento dos fatores de volume e lucro numa empresa. Os objetivos foram classificados em objetivos gerais e específicos. 1.3.1 Objetivo Geral Pesquisar e tratar quantitativamente as informações necessárias para uma avaliação de custo-volume-lucro para o empreendimento de uma empresa varejista de hortifrutigranjeiro para a cidade de Criciúma-SC 1.3.2 Objetivo Específico Ø Efetuar uma pesquisa bibliográfica buscando referencia e informações acerca do tema pesquisado; 16 Ø Verificar uma pesquisa de preços no segmento de hortifrutigranjeiro na cidade de Criciúma - SC; Ø Efetuar uma pesquisa de custos de aquisição de produtos no segmento de hortifrutigranjeiro na cidade de Criciúma - SC; Ø Realizar uma pesquisa de volume de venda para o segmento de hortifrutigranjeiro na cidade de Criciúma - SC; Ø Determinar a margem de contribuição por produto e o ponto de equilíbrio do empreendimento; Ø Construir uma análise de custo-volume-lucro do empreendimento com base nos parâmetros anteriormente analisados; Ø Concluir demonstrando a viabilidade do negócio frente à análise efetuada. 1.4 JUSTIFICATIVA Os custos, volumes e lucros, estão relacionados a vários fatores, tais como compras, vendas, custos indiretos, diretos, projeções futuras e análise de mercado. Na busca de um resultado positivo para a organização, entender a relação entre esses fatores se torna imprescindível. Nas empresas, acredita-se que um administrador poderá tomar a decisão mais correta e coerente para organização, com base em fatores quantitativos. Este trabalho busca informações na área de hortifrutigranjeiro para uma futura tomada de decisão, baseando-se na informação colhida, através de pesquisas e estudos relacionados ao tema. De uma forma geral, o objetivo é estabelecer uma projeção sem ter movimentações antes, somente analisando e pesquisando, buscando a realidade do empreendimento. O presente estudo justifica-se por apresentar a análise de custo-volumelucro como ferramenta para uma decisão gerencial sobre um novo empreendimento, discorrendo da sua viabilidade. 17 2 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS O presente capítulo aborda uma revisão bibliográfica, através de literatura sobre o assunto pesquisado, os quais darão o suporte necessário para a realização da pesquisa, direcionada ao estudo de custo, volume, lucro da área de hortifrutigranjeiro. 2.1 HORTIFRUTIGRANGEIRO O hortifrutigranjeiro, dentro do contexto da agricultura, obteve crescimento de forma geral, apresentando uma visão econômica crescente durante os anos, conforme a EPAGRI, na região de Criciúma -SC. Segundo Flores (2007), a agricultura em Santa Catarina vem crescendo a cada ano, não somente na venda interna, mas externa, considerando todos os países, na forma de exportação. A safra varia muito em relação as funções climáticas, pragas e despesas, porém, estas situações vêm sendo estudadas, obtendo-se uma melhor situação de colheita, diluindo as dificuldades com perdas do setor. Conforme Barbosa (2001), o prejuízo devido à natureza pode ser previsto, no entanto, não pode ser evitado. O hortifrutigranjeiro pode ser classificado em dois tipos: climatéricas e não-climatéricas. No primeiro grupo, possui aqueles que atingem um ponto adequado de desenvolvimento, pode ser colhido e deixado para amadurecer, mistura natural ou induzida. Já no segundo grupo, amadurece somente no tempo certo, possuindo seu ciclo de vida completo. Frutas que amadurecem depois colheita, com algumas mudanças de cor. Ameixa- Banana- Caqui- da Fruta que não amadurecem depois da colheita, precisa estar no ponto. Damasco- Tangerina- Melão- Coco- Limão- Morango- Goiaba- Maça- Mamão- Manga- Maracujá- Abacaxi- Nêspera- Romã- Caju- LaranjaPêra- Pêssego - Tomate e etc. Cereja - Uva e etc. Quadro 1: FLV, Frutas, legumes e verduras. Fonte: Manual da empresa (2004) Ainda Barbosa (2001), define o hortifrutigranjeiro como um segmento a crescer, principalmente por que cada vez mais se ouve falar sobre saúde e 18 qualidade de vida das pessoas. Essa tendência leva a prosperar o consumo de hortifrutigranjeiro. Segundo a revista Super Hiper, (2002 p 26), “o setor de hortifrutigranjeiro é dinâmico, deve acompanhar a mudança dos tempos, dos estilos, responsável por parcela significativa da qualidade de vida”. Além disso, a busca deste bem-estar está relacionada nos últimos anos com a manutenção da boa forma, no controle de obesidade, na prevenção de futuras doenças, entre outros. 2.2 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES A meta principal de uma empresa sem dúvida, é maximizar o lucro sobre o capital investido e minimizar as despesas. Segundo Dias (1996), simultaneamente administração de materiais deve minimizar o capital total investido em estoque, pois o mesmo é caro, aumenta continuamente, traz despesa de expedição, recepção, controle de estoque, movimentações e saídas de mercadorias, evita desperdícios e maximizando além de maior espaço físico. O custo das mercadorias vendidas era apurado pelo chamado inventário esporádico, levantado pela diferença de estoques finais e iniciais acrescidos das compras correspondente dos períodos, que se apuram os gastos incorridos com despesas administrativas, despesas de vendas e despesas financeiras para assim deduzir esse montante do lucro e apurar o lucro liquidam. (SANTOS 2000, p. 20). Segundo Martins (2003), até a Revolução Industrial no século XVIII, existia apenas a contabilidade financeira, desenvolvida e adequada nas empresas do século mercantilista, no qual servia como base para controle dos custos. Martins (2003) explica que tendo um controle muito simples, valorizando a forma de compra, é possível obter um pressuposto preço, verificando frequentemente o estoque físico. Realizando esta conferência, chega-se ao estoque comprado no inicio do mês, deste modo obtém-se a famosa formula: Estoques iniciais + Compras – Estoques finais = Custos matérias vendidas. Segundo Martins (2003), para contabilidade ser precisa, não basta apenas descrição de valores, atualizações de estoques, a comunicação e eficácia da informação. A realização das etapas de alimentação nos centros de custos deve ser rigorosamente exata para minimizar o prejuízo e maximizar o lucro, sendo esta, uma 19 importante ferramenta de controle de estoques. Conforme Dutra (2003), a evolução do comércio, a melhoria das estradas, a agilidade do transporte, obrigou a criação de novas maneiras de verificar custos e as várias situações e definições referentes aos bens determinou o tamanho das proporções do custo. Dutra (2003), apresenta 14 esclarecimentos relacionados à área de varejo. Na prática, lembra situações do cotidiano no ramo de hortifrutigranjeiro: 1 Extração: Tudo que está relacionado a produtos minerais, extraído da natureza, exemplo: peixes, plantações e captura da qualquer animal. 2 Beneficiamentos Primários: É a separação de resíduo e escórias não aproveitados, ou seja, o produto estraga antes do tempo. 3 Estocagem no local do beneficio primário: São Insumos de fácil deteriorização, espera-se o melhor momento para o transporte. Alinha-se a venda rápida para não perder o produto na origem final. 4 Transportes para centro de beneficiamentos secundários: Os produtos são levados para um depósito subseqüente. Exemplo: Do agricultor ao Ceasa. 5 Recepção, para estocagem, no centro de beneficiamentos secundários: Ela é baseada na inspeção, conferência e armazenamento. 6 Beneficiamentos secundários: É a maneira do transporte, fazendo com que receba um processo químico saindo do seu estado físico natural. Exemplo: Amadurecimento de frutas. 7 Estocagem nos centros de beneficiamentos secundários: Consiste no armazenamento bem feito, preparando-se para o transporte. 8 Transportes para os centros de beneficiamento terciário: Passa para outro proprietário ou montador. Exemplo: Do Ceasa para comércios e fruteiras. 9 Recepção e estocagem nos centros de beneficiamento terciário: Compreende na conferência, armazenamento e inspeção do produto. 10 Beneficiamentos terciários: São junções de matérias naturais com beneficiamento ou montagem. Exemplo: Transformando a venda de um produto sozinho em quatro, numa bandeja possui quatro laranjas. 11 Estocagens nos centros de beneficiamento terciário: Uma prática de armazenamento num local apropriado, esperando para o transporte. 20 12 Transportes para os centros distribuidores ou consumidores: Simplesmente origem final, de repasse, para revenda ou consumo. 13 Recepção e estocagem nos distribuidores ou consumidores: Inspeção, conferência e guarda em um local apropriado. 14 Distribuições: Final do processo, o consumidor. De estágio em estágio, com a evolução no alcance atual, seria necessário um numero maior de fases para o processamento dos bens sofisticados. Esquematicamente, Florentino sintetizou em 11 fases o processo produtivo de bens, e este número foi ampliado para 14 com objetivo de facilitar o enquadramento dos bens especificados. Dutra (2003, p19). No entanto Leone (2000), enfatiza que a forma de análise varia conforme a metodologia aplicada, obtendo-se diferentes interpretações, entretanto, no resumo final, todas saídas financeiras ou despesas, trarão um prejuízo, podemos não perceber no momento, mas observa-se no demonstrativo financeiro da organização. 2.3 DEFINIÇOES BÁSICAS Segundo Leone (2000, p21), “A contabilidade de custos é uma atividade que assemelha a um centro processador de informações”. Trata-se de um resumo de forma numérica, e avalia os pontos fortes e fracos, determinando-se como agir. Para Bruni e Faná (2004), a criação da contabilidade dos custos decorreu da necessidade de maiores informações para ter base, que permitisse a tomada de decisão. Bornia (2002) apresenta de uma forma bem simples o conceito básico de custo, iniciando pela venda que seria o resultado total final, diminuindo o custo da mercadoria vendida. Faz-se necessário ter este controle para obter lucro bruto. Ainda, Bornia (2002) enfatiza, após o lucro bruto, é possível extrair as despesas Administrativas, Comerciais e Financeiras, obtendo-se o lucro líquido. A partir deste resultado é possível definir estratégias e tomar decisões. Dentre as definições básicas, Peres (2005) demonstra e específica gasto como serviços, custo como matéria-prima, desperdício com estocagem, desembolso com a compra, despesa retirada e perda com o que não é vendido. Pode confundir a informação no momento do lançamento nos centro de custos, entretanto no conceito básico, cada etapa deseja definições, determinando o seu local de origem correta, facilitando o lançamento de todas as 21 funções. Bruni e Faná (2004), afirmam que vários termos técnicos são empregados, porém fica na confiabilidade da apuração dos resultados para se ter um processo de formação de custos, despesas e preço, no qual possibilita discutir de uma maneira mais eficaz, o preço justo baseado no que gerou o custo do produto: Gastos: Refere-se à compra de produto ou serviço, às vezes pode estar alinhado a investimento, conquista de bens ou serviço; Investimentos: Pode ser de várias maneiras, matéria prima seria um investimento temporário, como ativo circulante, já uma máquina ou empresa torna-se um permanente de benefício futuro, tudo fica congelado no ativo da entidade. Custos: Está relacionado a todo e qualquer processo na empresa, aquisição, embalagens, energia, matéria prima entre outros. Se estiverem estocados serão investimentos, mas no momento que são usados passam a ser custo, farão parte da fabricação de um produto e posteriormente será receita. Despesas: Todo processo de pagamento, seja com vendedores, impostos, direto ou indireto, compra, pagamento de colaboradores, burocracias que estejam relacionadas à obrigação da empresa. Desembolsos: Existe varias situações, processo de venda, aquisição conforme necessidade, imóvel, produto, erro na entrega, saída financeira, pagamento de empréstimos, despesas do empreendimento entre outros. Perdas: Relacionado com tudo que foi comprado, porém não teve o objetivo final, a venda. São insumos perdidos no caminho, ou a compra de um investimento que não teve o retorno desejado. De transformação: Relacionada à agregação, produzir o necessário para ter o produto, buscando matéria prima. 2.4 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Bornia (2002) explica que: primeiro é necessário ter uma definição clara sobre as classificações, saber qual a diferença entre custo total e custo unitário, pois cada produto possui seu peso e nem sempre o custo total emprega-se a todos. Conforme Perez (2005 pág. 21) “A separação dos gastos, custos e despesas são fundamentais para apuração da produção e do resultado de um 22 período”. Faz-se necessário determinar cada centro de custo do seu setor específico, sendo assim, criando-se históricos de controles, para ter como subsídio para situações futuras, obtendo-se com a informação uma melhor contabilidade. Os sistemas, formas e metodologias aplicados no controle e gestões de custos, podem ser classificados em função de forma de associação dos custos aos produtos elaborados (unidade de produto), de acordo com a variação de custo em relação ao volume de produtos fabricados, em relação aos controles exercidos, em relação a alguma situação especifica, em função da análise do comportamento passado. Bruni e Fana (2004 p. 31). Segundo Bruni e Fana (2004), os primeiros indícios a serem associados ao custo relacionados à fabricação, obtendo etapas no processo produtivo, classificando em diferentes maneiras, são os custos: Diretos ou Primários: É tudo que faz necessário para produção, desde mão de obra até a matéria prima para fabricação da mesma, mensurável e objetiva. Indiretos: São maneiras para chegar até o objetivo final, como aluguel, energia, pagamento, variedades de produto e etc. Bruni e Fana (2004), explicam que existem algumas maneiras de classificação, com relação a volume e custos, segue alguns pontos de partida para analisar: Fixos: Custos que independem do volume de produção, não variam, como amortização e depreciação, possui várias formas de interpretação, existem contas mensais, que podem ser considerados fixos, ou seja, telefone, energia e etc. Variáveis: são os custos que aumentam ou diminuem de acordo com o volume de produção, exemplo: o gasto na compra de embalagens, preço de mercado no momento dos insumos a serem utilizados, fixos ou variáveis, possuem interligação, porém se separados consegue-se um controle maior. Semifixos: São custos fixos em algumas situações, quando excede seu patamar, analisa-se pelo valor cobrado, torna-se variado pelo seu consumo. Semivariáveis: Determinam-se custos relacionados com contratação, pagamentos de servidores e outras estratégias pela necessidade. Conforme Silva Junior (2000), mais algumas classificações podem ser consideradas na análise, ressaltando que existem diversas de acordo com as variáveis: Controláveis: Tudo de maneira planejada e controlada, prevendo o que pode acontecer, devido à situação de histórico no passado. Não Controláveis: Foge da linha do controle, podendo ser catástrofe da 23 natureza ou incompetência administrativa. De Oportunidade: Nas decisões, define-se estratégia, tendo em vista oportunidade de lucro ou não. Incrementais: São situações para aumentar e atribuir à tarefa. Evitáveis: Pode ser evitado, tenha um histórico no seu passado de uma atividade mal realizada, sendo ela na produção ou compra de produto e etc. Inevitáveis: Independente de qualquer situação ou a tomada de decisão, estes fatores irão acontecer de qualquer maneira. Empatados: Relaciona-se a números do passado, não vão definir situações futuras, porém, usa-se de exemplo para diminuir ou aumentar lucro. Histórico: Resumo do momento da compra, uma relação de etapas avaliando a última negociação. Correntes: Formas de reposição imediata ou na próxima negociação. Estimados: Praticamente estão definidos, são analisados anteriormente na hipótese do acontecimento a ser previstos. Padrão: Custo a ser atingido, rotina de tarefas, devido planejamento. Bruni e Fana (2004), fazem correlação de custo com as despesas. Podese estimar, devido as grandes situações de planejamento através de históricos diários, descrevendo o porquê aconteceu e como pode ser evitado. 2.5 PRINCÍPIOS DE CUSTEIO Bruni e Fana (2004) explicam que a estima de custeio é a maneira ou situação onde os custos são colocados, discriminados dentro de qualquer empreendimento. Independente da ordem determinada, será um custeio. Segundo Bornia (2002), a informação do sistema de custeio através da apuração do custo, analisa o tipo de situação gerada conforme a necessidade da empresa; entretanto, deve-se levar em consideração a parte operacional, sendo que os dados são computados para obtenção das informações: Para Dutra (2003), a apuração dos custos pode ser feita de várias maneiras. Na figura a seguir, o autor apresenta uma visão gráfica dos custos: 24 PESSOAL MATERIAL Folha de pagamento. (+) Encargos sociais. (=) Mão-de-obra disponível. GERAIS (=) Estoque inicial. Serviços Diversos (+) Aquisições. (+) Insumos (=) Material disponível. diversos. (-) Estoque final. (=) Gerais (=) Material aplicado disponíveis. (=) Custos não apropriados (indiretos) (=) Custos apropriados (diretos) (+) Custos rateados (=) Custo do período aplicado (+) Estoque inicial em elaboração. (=) Elaboração no período (-) Estoque final em elaboração (=) Produção acabada (+) Estoque inicial acabado. (=) Produção disponível. (-) Estoque final acabado. (=) Produção vendida Figura 1: Fluxograma da apuração dos custos Fonte: Dutra (2003 p. 225) 2.6 SISTEMAS E FORMAS DE ABSORÇÃO Segundo Leone (2000), em cada necessidade gerencial existe uma maneira de custeio, analisada por vários ângulos e formas concretas, no momento de definição dos custos, gera situação específica para criar diferentes rumos de controle, indiretamente transformam-se em absorção. No entanto Bornia (2002) apresenta uma análise e um controle, mostrando o quanto se aprimora as novas etapas de características e classificação: Absorção integral: Refere-se a custo total (fixos e variáveis), relacionado 25 ao estoque e a apuração dos custos, através da contabilidade financeira, gerando informações para colaboradores externos na empresa. Absorção ideal: Refere-se aos custos diretos com produto, no entanto, os desperdícios não são atribuídos ao custo, sendo um processo de melhoria contínua, buscando-se a eliminação desta forma não-eficiente. Ainda Bornia (2002) apresenta, na absorção integral e ideal, a separação de custo e desperdício. Pode-se criar a eliminação dos desperdícios através de priorização das ações, diminuindo os custos através de metas. Característica Classificação Ordem especifica: Quando são transferidos para determinadas solicitações de fabricação. Adequado para empresas que produzem bens ou serviços sob encomenda. Mecânica de Processo: Quando a empresa é caracterizada por apresentar produção continua, com Acumulação produtos apresentados unidades idênticas, produção em massa e demanda constante. Por absorção: Quando os custos indiretos são transferidos aos produtos e serviços. Direto: Quando o cálculo do custo dos produtos ou serviços produzidos, apenas os custos diretos - isto é, os que estão associados de forma clara aos produtos são incorporados. Grau de Custos indiretos são considerados periódicos e lançados diretamente no demonstrativo de Absorção resultado do exercício, não sendo incorporado ao calculo do custo dos produtos e serviços. Pós-calculados: Equivalem aos custos reais apurados no final do período. Pré-calculados: Representam o custo real alocado ao produto mediante taxar predeterminadas de CIf, elaborado com base na média dos CIFs passados, em possíveis Momento de Apuração mudanças futuras e no volume de produção. Padrão: Custo cientificamente predeterminado, constituindo base para avaliação do desempenho efetivo. Representa o quanto que o produto deveria custar. Quadro 2: Classificação do sistema de custeio. Fonte: Bruni e Fana (2004 p. 35) Bornia (2002 p.51) explica que: A análise de um sistema de custos pode ser efetua por dois pontos de vistas, no primeiro, analisa-se se o tipo de informação gerada é adequado ás necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que viriam a ser fornecidas. No segundo ponto de vista, leva-se em consideração a parte operacional do mesmo, os dados são processados para obtenção das informações. O sistema de custeio será empregado para referir-se ao sistema visto sobre este prisma. Para Wernke (2004), o custeio se faz necessário quando se pretende fazer um produto, controlando os custos. Atua-se de forma direta e indireta ao rateio para conseguir o resultado final, com apuração dos custos durante o processo de uma produção controlada. Dutra (2003) sustenta que a apuração de custeio de absorção, é uma 26 ferramenta importante contábil, pois obtém valores estimados com base na realidade do presente, sendo uma das informações mais utilizadas. O método de custeio por absorção, também chamado pleno ou integral, é o mais utilizado quando se trata em apuração de resultado e consiste em associar aos produtos e serviços os custos que ocorrem na área de elaboração, ou seja, os gastos referentes ás atividades de execução de bens e serviços. Esse método, que satisfaz o princípio fundamental da contabilidade. (DUTRA, 2003 p. 226 - 227) A figura a seguir apresenta as informações que são utilizadas no método de custeio por absorção: Variáveis Custos De Produção. - Matéria-prima. -Mão-de-obra direta. -Energia elétrica força. -Combustíveis das Maquinas. Fixos -Mão-de-obra indireta -Depreciação. -Aluguel -Energia Elétrica. Produção em elaboração Estoque produção acabada Resultado de vendas (-) CPV -Supervisão Variáveis -De vendas (-) Despesas de vendas Despesa s Fixas -Administrativa. - De vendas. (-) Despesas administrativas e de vendas LUCRO (=) Resultado Liquida. Figura 2: Quadro esquemático de absorção. Fonte: Dutra (2005 p. 30). 27 2.7 RATEIO Conforme Bruni e Fana (2004), em cada momento de fabricação, existe uma maneira de rateio específica para criar diferentes produtos incorporados a cada despesa. Na visão contábil, analisa-se no momento da apuração do resultado. Segundo Prado (2002) existem seis maneiras de utilizar o rateio: por ordem de produção, custo histórico, custo predeterminado, custo padrão, custo do alvo e custo direto. A empresa define cada distribuição do seu rateio, prevendo decisões de melhor custo-volume-lucro. Conforme Bruni (2006), o usuário deve abastecer os valores de gastos utilizados no sistema de rateio, através das operações de matérias diretas, mão-deobra, custos diretos e outros critérios de rateio. Portanto Dutra (2003) avalia que todas as despesas poderão ser consideradas fixas, variáveis ou mistas, analisadas no fim de cada mês e atribuídas cada produto, obtendo os raios-X de produção, com gasto e lucro. O autor ainda ressalta que: A causa e efeito, benefícios recebidos, equidade ou imparcialidade, capacidade de suportar também são consideradas despesas fixas, variáveis ou mistas, basicamente elas norteiam o rateio do custo indireto. Já nos rateios diretos, Dutra (2003) afirma a importância do custo, desde a compra até a transformação para venda. Segundo Peres (2005) o critério para o rateio poderá ser feito por centros de custos, gastos ou receitas geradas, quantificando-se as etapas, mostrando o verdadeiro valor, obtendo o suporte necessário para uma tomada de decisão com dados quantitativos e realizados na separação do rateio. Peres (2005), explica que é importante levantar os dados conforme sua origem e armazenar nos centros de custos corretos, pois esta informação deve ser precisa para evitar a distorção no momento da classificação. Segundo Prado (2002), a forma e apuração de gastos, está relacionada à classificação e critérios definidos, através da metodologia da empresa, com características sobre seus rateios, gastos e apuração. O objetivo é a diminuição e a padronização da tarefa. 28 Gastos Depreciação de maquinas industriais. Mão - de –obra indireta. Classificação Possível Critério. Custo do produto. Quantidade produzida ou tempo de utilização de maquinas. Tempo de utilização de mão-de-obra direta. Custo do produto. Material indireto. Consumo de material direto. Custo do produto. Depreciação de edifício industrial Depreciação de edifício industrial Gastos com refeitório industrial. Energia elétrica consumida pala fabrica. Energia consumida pelas maquinas Gastos com refeitório administrativo Depreciação do edifício administrativo. Gastos com propaganda e publicidade. Área ocupada por cada linha de produção. Custo do produto. Custo de centro de custo. Área ocupada por cada centro de custo produtivo ou auxiliar. Quantidade de refeições servidas. Custo de centro de custo. Custo de centro de custo. Custo do produto. Despesa administrativa Gasto de centro de despesa. Energia consumida por cada maquina ou equipamentos de cada centro de custo. Quantidade produzida, ou tempo de utilização das maquinas. Quantidade de refeições servidas. Área ocupada em cada área administrativa. Receitas geradas pelo produto anunciado. Despesa de venda. Quadro 3: Critérios dos gastos. Fonte: Peres (2005 p 29). 2.8 FILOSOFIA DE CUSTO DIRETO E INDIRETO Conforme Dutra (2003), o custo indireto não está relacionado a bens ou serviços, mas sim, com situações extras para controle, como cálculos, estimativas ou parâmetros, em todos os departamentos se faz necessário esta medição. Para Wernke (2004), no entanto, o gasto pode ser bem específico, porém faz necessária uma forma direta e objetiva de raciocínio dos custos. Conforme Wernke (2004), orienta que a classificação dos custos pode ser analisada de várias maneiras e as despesas poderão ser consideradas direta ou indireta, colocando-se as categorias da seguinte forma: CLASSIFICAÇÃO Quanto à tomada de decisões Quanto à identificação Quanto ao volume produzido CATEGORIAS Relevantes Diretos Variáveis Não relevantes Indiretos Fixas Quadro 3: Classificação de custos. Fonte: Wernke (2004 p. 13). Para Wernke (2004), a melhor forma de se ter os custos diretos 29 controlados é criar controles específicos, como ficha técnica, histórico de custo, erro e acertos de produção. São importantes ferramentas de etapas do próprio custo do produto. A figura 3, apresenta de maneira resumida o sistema de despesas: DESPESAS Consumo de bens e serviços. Custos Gastos incorridos na produção de novos bens ou serviço Fixos Variáveis Total varia em ralação ao volume produzido Total constante em ralação ao volume produzido Aluguel depreciação Material direto Indiretos Apropriados de forma objetiva por critérios de rateio. Diretos Apropriados de forma objetiva por meio de controles. Despesas Gastos incorridos no processo de geração de receitas Fixas Total constante em relação no volume de receita Despesas administrativas Indiretos Apropriados de forma objetiva por critérios de rateio. Variáveis Total varia em relação ao volume de receita Comissão sobre vendas Diretos Apropriados de forma objetiva por meio de controles. Figura 3: sistema de despesas. Fonte: Peres (2005 p. 30). Dutra (2003) afirma que o custo direto faz parte do produto e é necessário para produção do mesmo. Obtém-se o melhor controle por meio de requisição, criando-se relatórios de controles e planejamento. Bruni e Fana (2004), reforça que a forma de analisar cada origem do 30 custo, é definir o conceito para custo indireto e direto, identificando o gargalo como despesa maior. Minimizam-se despesas dos produtos, observando lucro e prejuízo. Ainda Bruni e Fana (2004) ressaltam que existem dificuldades na divisão dos mesmos, entretanto, o significado é o pagamento das despesas, o custo fixo de todo mês é variável pela circunstância da mudança. Dutra (2003) discorre que o custo direto surgiu pela necessidade das empresas terem despesas fixas, independente do empreendimento a ser colocado, o custo faz parte da organização e são relacionados ao prejuízo, constante são os planejamentos, para melhorar a produção e amenizar despesas. 2.9 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Segundo Megliorini (2001), a margem de contribuição é a dedução do preço do custo da venda daquele produto, tendo apenas lucro. A margem de contribuição dos custos e despesas da empresa gera um saldo positivo na lucratividade do produto. Segundo Bornia (2002), tudo que envolve custo-volume-lucro está diretamente relacionada à margem de contribuição. É o montante de tudo que é vendido, diminuindo os custos variáveis e fixos. Ainda Bornia (2002) enfatiza que a margem e a lucratividade, estão interligadas, ou seja, quanto maior a margem, maior o ganho na rentabilidade, portanto, priorizam-se os produtos com lucratividade maior. Conforme Perez (2005), o importante do custeio variável é a margem de contribuição, trazendo um paralelo e somando custos fixos e variáveis diminuindo o preço de venda final. O cálculo se traduz em: MC = PV – (CV+DV) Onde: MC = Margem de Contribuição. PV = Preço de Venda. CV = Custo Variáveis. DV = Despesas Variáveis. 31 Conforme Dutra (2003), a margem de segurança é uma importante ferramenta, pois com ela é possível planejar suas metas, não sendo displicente de seus riscos e oportunidades de uma situação adversa. Bruni e Fana (2004) enfatizam que a margem de segurança é uma importante e fundamental ferramenta na venda e indica o quanto pode cair, para não afetar o lucro da empresa com prejuízo indesejável. Pode-se medir através das formulas: Margem de segurança (em q) = Vendas – Ponto de Equilíbrio. (quantidade) Margem de segurança (em $) = Vendas – Ponto de Equilíbrio (valores monetários) Margem de segurança (em %) = (Vendas ($) – Ponto de Equilíbrio ($) / Vendas ($) (percentual). Estes cálculos demonstram a segurança da empresa. 2.10 PONTO DE EQUILÍBRIO Conforme Bruni (2006), a divisão e classificação dos gastos facilitam o processo de segurança no negócio, devendo obter um ponto de equilíbrio definido pelo volume mínimo de operação sobre as despesas e cobertura dos gastos. Para Bornia (2002, p.79) o ponto de equilíbrio pode ser classificado em financeiro, contábil e econômico. O autor explica que: Os três pontos de equilíbrio fornecem importantes subsídios para um bom gerenciamento da empresa. O ponto financeiro informa o quanto à empresa terá de vender para não ficar sem dinheiro, o ponto de equilíbrio contábil refere-se aos custos, sendo levados todas as despesas. O ponto de equilíbrio econômico mostra a rentabilidade real que a atividade escolhida trás confrontando-a com outras opções de investimento. Segundo Peres (2005, p 196), “a expressão: ponto de equilíbrio, tradução do termo em inglês break-even point, refere-se ao nível de venda em que não há um lucro nem prejuízo, ou seja, os gastos totais são iguais às receitas”. Determinam-se metas através do volume mínimo de venda, cobrindo as despesas fixas e variáveis, obtendo o pagamento de dívidas, sem sobra de lucro. Dutra (2003) afirma que o ponto de equilíbrio é como à integridade financeira da empresa, através de parâmetros e classificação rigorosa. Dutra (2003) apresenta algumas fórmulas para um ponto de equilíbrio, 32 com várias situações para analisar a segurança na produção: Ponto Equilíbrio em Quantidade. Ponto de Equilíbrio em percentual. CF CF E% =---------------------- X 100. RT - CV Ep = P - CV Ponto de equilíbrio em valor. Também pode ser apresentada: CF CF E$ = E$ = 1- CV / P 1 – CV / RT Figura 4: Várias fórmulas Fonte: p 337, Dutra (2003). Onde: RT = Receita total ou vendas. CT = Custo total. CF = Custo fixo total. CV = Custo variável total: CV = Custo variável unitário. P = preço de venda. pontos do equilíbrio. Q = Quantidade. A figura a seguir apresenta um comparativo de ponto de equilíbrio: Receita total. $ Gastos totais. 4,000 PE 0 3,000 2,000 Gastos variáveis. P Gastos fixos. 1,000 0 100 200 300 Figura 5: Gráfico do ponto de equilíbrio. Fonte: Dutra (2003 p. 337). 400 500 600 Quantidade. 33 2.11 CUSTOS-VOLUME-LUCRO. Para Bornia (2002), a relação custo-volume-lucro traz vários objetivos no auxílio à tomada de decisão, verificando custeios e analisar a influência de cada resultado, onde a empresa toma sua trajetória numa forma de lucro, ou ligar o sinal de alerta referente ao prejuízo. Conforme Peres (2005), a tomada de decisão deve estar relacionada na fixação de preços, compra, fabricação e determinação do mix. É importante saber definir os conceitos para ter um equilíbrio e controle no processo. Segundo Dutra (2003), a análise de custo, volume e lucro, oferece suporte de decisão para a empresa e permite analisar por vários ângulos. O autor ressalta algumas indagações a serem respondidas no ato da verificação: ü A empresa é viável? ü Qual a mercadoria mais rentável? ü Qual a mercadoria mais lucrativa? ü Definir quais as reações da tirada de um produto do mercado? ü Fazendo experiências de aumento do custo, maior ou menos, quais é a conseqüência final no lucro da empresa? ü Qual a conseqüência numa possível baixa da produção? ü Verificações de produção dos maiores produtos, os mais vendidos, para possibilitar uma maior absolvição das despesas e custos? Através de todas as expectativas e provas feitas qual o mix definido do início ao fim de proporção de custo, volume e lucro, analisando a maneira de menos desperdício e despesa para empresa? 2.12 PREÇO DE VENDA Segundo Kotler (1993), numa empresa existem várias situações com relação à formação dos preços, dentro e fora do seu ambiente, dentro envolve toda a decisão estratégica da empresa, faz-se necessário olhar o acontecimento no mercado para não haver rejeição ou preço aplicado no varejo. Conforme Bornia (2002), o mais claro dentro da formação do preço de venda, é fazer o controle correto de seu custo com uma margem de lucro. Numa forma simples seria: Preço de venda = Custo + lucro, para chegar-se ao preço final. 34 Para Bruni e Fama (2004), a relação custos variáveis e custos fixos transforma-se em uma importante função para a formação de preço e projeções futuras de lucro entre os diversos níveis de produção. Bruni (2006) afirma que, na formação de preço, é importante avaliar por três pontos bastante relevantes: custos, consumidor e concorrência. Custos são baseados em todo o processo de elaboração dos produtos; consumidor varia conforme sua hierarquia. E sua concorrência está implícita na pesquisa de preço. Ainda Bruni (2006) salienta que não basta apenas saber o custo, mas o quanto o cliente pretende pagar pelo produto, desde a qualidade e preço justo. A terceira metodologia de formação de preço emprega a análise da concorrência. As empresas prestam pouca atenção a seus custos ou a demanda – a concorrência é que determina os preços a praticar. Preços podem ser de oferta – quando a empresa cobra mais ou menos que seus concorrentes -, ou de proposta – quando a empresa determina o seu preço segundo o seu julgamento sobre como os concorrentes irão fixar os preços deles. (BRUNI, 2006 p. 233). A figura a seguir apresenta os componentes para a definição do preço: LUCRO. IMPOSTOS. PREÇO DESPESAS. GASTOS CUSTOS. Figura 6: Componentes do preço Fonte: BRUNI, (2006, p. 235). Segundo Peres (2005), a teoria dos preços é ampla e rica no seu contexto. Varia muito sobre o ponto de vista da empresa, analisando seus consumidores, porém na teoria, existe bastante o conceito: elasticidade da procura, elasticidade da oferta, fazendo baixar ou aumentar o preço. O autor apresenta ainda alguns fatores 35 que interferem na formação do preço de venda: Concorrência: Quando se trabalha no mesmo ramo, com o mesmo produto para atrair o cliente pode-se, através da pesquisa, comparar seus preços. Cliente: O preço ideal, na decisão do cliente pode diminuir sua compra. Governo: Possuem influência direta na formação do preço, várias situações impostas, incentivos fiscais, criação ou ampliação de tributos. Segundo Bruni e fana (2004), para chegar ao preço através do custo de toda a produção e colocando a margem pretendida usamos a seguinte fórmula: P = (CT + R % X CI) / V Onde: CI = Capital investido. CT = Custo totais. R% = Lucro percentual desejado sobre capital investido. P = Preço sugerido de vendas. V = Volume de vendas. 2.13 FORMAS DE LUCRATIVIDADE Conforme Peres (2005), na lucratividade é necessário saber, o custo de cada produto, o tempo para a fabricação, informação esta, bem ampla, mas consistente para produtividade. Ainda Peres (2005) ressalta que os negócios têm por finalidade dar lucros, todos obtêm deveres e obrigações, seja monetárias, unidades, troca ou imóvel. Segundo Bruni (2006), não se pode analisar apenas a lucratividade, procura-se justificar ganhos na função dos lucros sobre as vendas, decorre da multiplicação entre a margem de lucro e o giro. Bruni e Fana (2004) trazem as percepções analisadas por Porter: 36 Concorrentes em potenciais. Ameaça de entrada de novos concorrentes. Concorrentes. Fornecedores. Poder de Barganha . Compradores. Poder de Barganha . Substitutos Figura 7: Cinco forças de Porter Fonte: Bruni e fama (2004 p 380) 2.14 TOMADA DE DECISÃO Conforme Primak (2008), para a tomada de decisão precisa-se de toda a informação possível, para que ocorra conforme o previsto. Primak (2008) ressalta ainda que o acompanhamento e o controle facilitem a tomada de decisão. O modelo para essas decisões pressupõe que a empresa, para funcionar, já esteja comprometida com os custos fixos, todavia, dado que a estrutura fixa da empresa está preparada (o que gera custos fixos), as decisões lógicas estão relacionadas com o que fazer com aquela estrutura. Assim, os custos relevantes para essas decisões são as variáveis, pois os custos fixos independem do que for decidido. (BORNIA, 2002 p. 71). Segundo Montana (2005), existe várias maneiras de decisão, fazendo criar a natureza do problema, a utilização da tomada de decisão coerente. São situações baseadas nos níveis e seguintes etapas: Tomadas de decisões estratégicas: Aquele que analisa tudo, bem alinhado, o rumo que se vai tomar, dividindo primeiro com a direção, depois detalhada aos demais componentes. 37 TOMADA DE DECISÃO RECOMENDAÇÕES DE MUDANÇAS IMPLANTAÇÃO Avaliação de decisão Figura 8: Ciclo de tomada de decisão Fonte: Primak pág. 24. Tomadas de decisões táticas: São oriundas de um nível mais baixo do que o dono ou diretor da empresa, porém as decisões táticas são mais bem definidas e específicas, tratando direto com o problema, verificando a possibilidade de acerto no ato, analisando a forma de erros e acertos para melhoria. Tomadas de decisões operacionais: Tomadas por funcionários chefes, vão diretamente com o rumo do dia, com soluções rápidas. Ainda Montana (2005) ressalta os diferentes estilos de solucionar problemas que variam de um indivíduo para outro, na cultura organizacional: O pacificador ou avesso a problemas: procura evitar as mudanças buscando justificativas, precisa entender melhor o porquê da mudança, relaciona os pontos positivos e negativos, prefere evitar conflitos. O solucionador de problemas: procura analisar o problema, define estratégia para solucionar, admite os erros, faz parte da modernidade do crescimento e a auto-análise, sempre obtém solução de problemas, preocupa-se com situações do dia-a-dia, administra com eficiência, O detector de problemas: busca sempre uma melhoria continua, analisa os erros, admite não acontecer mais, procura informações, números, realidade, lida com a mudança, conhece as etapas, infinita experiência de decisões, quantifica os riscos e oportunidades, obtendo-se a melhor saída. 38 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Este capítulo tem por objetivo apresentar os procedimentos metodológicos necessários à condução pesquisa. O mesmo define o tipo de pesquisa e abordagem metodológica empregada na mesma. A pesquisa é compreendida como sendo um processo investigativo que busca analisar, encontrar respostas precisas, para um número grande de situações. Para poder entender melhor o que é pesquisa, Booth, Colomb e Williams (2005, p.3), afirmam que, “A pesquisa oferece o prazer de resolver um enigma, a satisfação de descobrir algo novo que ninguém mais conhece, contribuindo para o enriquecimento do conhecimento humano”. Booth, Colomb e Williams (2005), afirmam ainda que pesquisa ajude a compreender o assunto estudado de um modo melhor. Portanto a pesquisa é um processo onde se investiga, para obter resultados concretos que serão analisados para ser ter respostas em quase todos os tipos de questionamentos, sejam esses positivos ou negativos. Para ter embasamento na pesquisa realizada foi feito um estudo bibliográfico, a partir de material existente sobre o assunto apresentado no capítulo anterior. Rauen (2002, p.58), exemplifica que [...] pesquisa qualitativa é uma análise profunda dos objetivos escolhidos para conhecê-los profundamente [...]. Interpretando Teixeira (2005), pode-se afirmar que na pesquisa qualitativa o pesquisador procura reduzir a distância entre a teoria e os dados, entre o contexto e a ação, usando a lógica da análise e da compreensão dos fenômenos pela sua descrição e interpretação. E em relação à pesquisa quantitativa utiliza a descrição matemática como linguagem, ou seja, a linguagem matemática é utilizada para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre as variáveis. O papel da estatística é estabelecer a relação entre o modelo teórico proposto e os dados observados no mundo real. Com a aplicação das pesquisas qualitativa e quantitativa, será possível estabelecer as causas colocando um rumo, conseguir-se, através da análise, um resultado concreto mais próximo da realidade. 39 3.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Para melhor entender a técnica de analise de custo-volume-lucro, efetuou-se uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de subsidiar o entendimento do assunto com esclarecimentos científicos. Segundo Oliveira (2002, p. 119), pesquisa bibliográfica, “tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno [...] de forma geral, a pesquisa bibliográfica acaba se transformando em rotina para os pesquisadores e profissionais que necessitam de constante atualização”. No entanto, para Ruiz (1977p. 57), “Nem todos os alunos farão pesquisa de campo ou laboratório, mas todos farão pesquisa bibliográfica” à maneira mais eficaz da busca de um resultado ou informação através da história é a bibliografia. 3. 2 TIPO DE PESQUISA Para delinear esta pesquisa, optou-se pela pesquisa exploratória. Segundo Boaventura (2004), existem vários tipos de pesquisa bibliográfica, documental, estudo de caso, histórica, levantamento, experimental, participante, exploratórias e outros. Basta fazer a escolha adequada para o assunto certo. Demo (2004, p 23), afirma que “Pesquisa é atividade científica pela qual descobrimos a realidade”. O trabalho foi desenvolvido em pesquisa, para encontrar o conteúdo necessário para desenvolvimento deste seguimento específico. 3.3 ABORDAGEM METODOLÓGICA Através de pesquisa de campo, segundo Cervo e Bervian (1996), dizem que a pesquisa de campo tem essa nomenclatura por que ocorre onde se procura a busca. Os autores completam dizendo que não se pode alterar o lugar de pesquisa. No entanto Demo (2004, p 19) argumenta que, “a metodologia trata a forma de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. A finalidade da ciência é tratar da realidade, teoria e pratica”. Sendo que o pesquisador pode optar por vários caminhos no seu trabalho, escolhendo o de melhor resolução. 40 3.4 PERIODO PESQUISADO A pesquisa foi efetuada no período compreendido entre os meses de Março a Maio de 2009. 3.5 POPULAÇAO E AMOSTRA Os dados referentes a preço de venda foram realizados em campo, cinco estabelecimentos do varejo, sendo quatro supermercados e uma fruteira. Sendo que o empreendimento pretendido de hortifrutigranjeiro, na região não possui um estabelecimento de grande porte, apenas duas fruteiras de médio porte, uma será pesquisada representa 50% do empreendimento pretendido. No entanto, outras duas de pequeno porte foram consideradas para conhecimento de concorrência. Ou seja, na região de Criciúma existem quatro fruteiras de médio a pequeno porte. A população levantada para supermercados de grande e médio porte foi de 8 estabelecimentos, pesquisou-se quatro que representa 50 %. Entretanto se na região possui 19 supermercados de grande, médio e pequeno porte uma amostra de quatro que representa 21% dos estabelecimentos. Os custos dos produtos e volumes de venda foram pesquisados com base em dois fornecedores distintos, com tamanho e perfis diferentes. Para esta pesquisa, pesquisou-se 126 itens da pauta de um negócio de hortifrutigranjeiro. 3.6 METODOLOGIA DE PESQUISA DE CAMPO Para melhor levantamento dos preços de venda, montou-se uma planilha conforme apêndice 1. onde a mesma contém os principais itens de um setor de hortifrutigranjeiro. Ao lado da coluna, existe campo para as cinco pesquisas. Já o apêndice 2 apresenta a mesma pesquisa, porém para dois fornecedores, informarem os custos e volumes de venda de cada item. A pesquisa de preço foi efetuada in loco, nas empresas pesquisadas, pelo próprio autor e da mesma forma, a pesquisa de custo e volume. Entretanto em locais diferentes, sendo que a pesquisa foi no ramo varejista e custo e volume através de pesquisa com dois fornecedores distintos. 41 Foram realizados análises dentro da metodologia da ciência da Administração, sendo que nos apêndices seguintes estão os valores integrais totais, porém na apresentação foi determinada a essência para ter um resumo e facilitar melhor o entendimento do mesmo. 4 EXPERIÊNCIA DA PESQUISA Este capítulo aborda a experiência da pesquisa, apresentando os resultados e discussões acerca do assunto abordado. O mesmo divide-se em duas etapas. A primeira aborda a tabulação da pesquisa, o segundo apresenta a interpretação e análise proposta para a mesma. 4.1 PESQUISA DE PREÇO Conforme a metodologia, capítulo anterior, pesquisou-se 126 itens deste segmento, sendo agrupados em ordem alfabética. O resultado foi tabulado como segue a planilha. O resultado integral encontra-se no apêndice 3. PESQUISA DE PREÇO DE VENDA POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL Itens Descrição Uni.kg. Mercado 1 Mercado 2 Mercado 3 Mercado 4 Fruteira Média 1 Abacaxi Havaí Uni. 3,76 3,99 4,28 2,35 3,48 3,57 2 Abacaxi perola Uni. 3,15 3,19 3,25 1,99 3,48 3,01 3 Aipim Uni. 4,63 3,98 4,58 2,29 3,87 4 Alface Americana Uni. 2,98 2,89 1,54 2,30 1,15 2,17 5 Alface de Bona Uni. 1,25 1,89 1,10 1,10 0,99 1,27 6 Alface orgânica Uni. 3,65 3,20 2,95 7 Alface Rio Fortuna Uni. 1,15 1,25 0,98 8 Alfavaca Uni. 2,55 9 Alho 100 Uni. 0,99 1,15 1,25 1,25 10 Alho 200 Uni. 2,98 2,58 4,10 3,35 3,27 0,80 1,05 2,55 1,16 3,10 3,22 ................................................................................................................................................................................................................... .................................................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................................................... 120 Rabanete kg 2,98 3,10 3,99 3,36 121 Radiche kg 2,98 2,89 1,98 1,75 0,79 2,08 122 Tomate kg 2,78 1,85 1,95 0,99 1,48 1,81 123 Tomate italiano kg 2,32 2,10 1,85 1,68 42 1,99 124 Uva Itália kg 6,98 7,15 6,89 5,98 5,90 6,58 125 Uva rubi kg 6,98 6,89 6,78 6,10 5,90 6,53 126 Vagem kg 3,98 3,15 2,65 1,68 2,48 2,79 Planilha 1 Pesquisa em cinco estabelecimentos. A planilha anterior demonstra na coluna 1 a seqüência dos itens em ordem numérica crescente, apenas para melhor visualização. A coluna 2 aborda a descrição de cada item por ordem alfabética. A coluna 3 demonstra a unidade de medida para cada item pesquisado. Da coluna 4 ate a 7, apresenta-se os preços pesquisados nos quatro supermercado. A coluna 8 apresenta o preço pesquisado na fruteira. A coluna 9 apresenta a média simples dos preços pesquisados. Após a pesquisa de preços efetuou-se a pesquisa de custo e volume, próximo tópico. 4.2 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME Com base nesta pesquisa obteve-se uma média nos volumes e custos de cada item, com base em dois fornecedores específicos deste ramo varejista. Vale ressaltar que a planilha integral esta no apêndice 4. PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL FORNECEDOR 1 FORNECEDOR 2 Itens Descrição Uni. Kg. Custo (R$/unidade) Volume (unidade) Custo (R$/unidade) Volume (unidade) MÉDIA Custo (R$/unidade) Volume (unidade) 1 Abacaxi Havaí Uni. 3,20 255,00 3,52 127,50 3,36 191,25 2 Abacaxi perola Uni. 2,59 781,00 2,85 390,50 2,72 585,75 3 Aipim Uni. 1,98 12,00 2,18 6,00 2,08 9,00 4 Alface Americana Uni. 1,09 315,00 1,20 157,50 1,14 236,25 5 Alface de Bona Uni. 0,90 750,00 0,99 375,00 0,95 562,50 6 Alface orgânica Uni. 2,20 109,00 2,42 54,50 2,31 81,75 7 Alface Rio Fortuna Uni. 0,65 2.997,00 0,72 1.498,50 0,68 2.247,75 8 Alfavaca Uni. 1,01 23,00 1,11 11,50 1,06 17,25 9 Alho 100 Uni. 0,79 152,00 0,87 76,00 0,83 114,00 10 Alho 200 Uni. 1,39 57,00 1,53 28,50 1,46 42,75 11 Alho 500 Uni. 3,89 12,00 4,28 6,00 4,08 9,00 12 Aspargo Uni. 3,50 18,00 3,85 9,00 3,68 13,50 13 Ameixa c/ caroço 200g Uni. 1,59 23,00 1,75 11,50 1,67 17,25 14 15 Ameixa s/ caroço 200g Amêndoa 100g Uni. Uni. 3,15 4,21 8,00 6,83 3,47 4,63 4,00 3,41 3,31 4,42 6,00 43 5,12 ............................................................................................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................................................................................. 120 Rabanete kg 2,50 13,20 2,75 6,60 2,63 9,90 121 Radiche kg 0,80 73,00 0,88 36,50 0,84 54,75 122 Tomate kg 1,58 6.205,44 1,74 3.102,72 1,66 4.654,08 123 Tomate italiano kg 1,80 506,46 1,98 253,23 1,89 379,84 124 Uva Itália kg 4,50 278,53 4,95 139,27 4,73 208,90 125 Uva rubi kg 4,75 394,66 5,23 197,33 4,99 295,99 126 Vagem kg 2,09 142,01 2,30 71,00 2,19 106,50 Planilha 2 Pesquisa em dois fornecedores. A planilha anterior demonstra na coluna 1 a seqüência dos itens em ordem numérica crescente, apenas para melhor visualização. A coluna 2 aborda a descrição de cada item por ordem alfabética. A coluna 3 demonstra a unidade de medida para cada item pesquisado. Nas colunas 4 e 6, apresentam-se os custos pesquisados em dois fornecedores. Nas colunas 5 e 7, apresentam-se os volumes pesquisados em dois fornecedores. A coluna 8 apresenta a média do custo pesquisado entre os fornecedores. A coluna 9 apresenta a média do volume pesquisado entre os fornecedores. Chegou-se então a uma média de preço, custo e volume para simulações e analises. 4.3 DETERMINAÇÃO MARGEM CONTRIBUIÇÃO. Através das pesquisas realizadas anteriormente determinou-se a margem de contribuição de cada item, apenas levando-se em consideração o preço de venda e o custo de aquisição. A planilha integral encontra-se no apêndice 5. PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL Itens Descrição Uni.kg. Média Volume (unidade) Faturamento Média Média PV Custo (R$) (R$/unidade) (R$/unidade) Custo Total (R$) MC (R$/unidade) MC (R$) 1 Batata lavada kg 4.655,58 1,69 7.867,93 1,24 5.768,26 0,45 2.099,67 2 Tomate kg 4.654,08 1,81 8.423,88 1,66 7.721,12 0,15 702,77 3 Melancia kg 4.003,99 1,03 4.140,13 0,84 3.363,35 0,19 776,77 4 Laranja Pêra kg 3.783,91 1,22 4.608,80 0,96 3.615,52 0,26 993,28 5 Banana branca kg 3.420,53 2,27 7.771,44 2,00 6.823,95 0,28 947,49 6 Cebola Alface Rio Fortuna kg 3.047,21 1,31 3.985,75 1,02 3.103,59 0,29 882,17 Uni. 2.247,75 1,05 2.348,90 0,68 1.534,09 0,36 814,81 7 44 8 Manga Ameixa Brasileira 9 kg 1.783,65 4,64 8.272,56 3,40 6.067,97 1,24 2.204,59 kg 1.641,97 5,00 8.209,85 4,13 6.775,59 0,87 1.434,26 10 Mamão formosa kg 1.412,27 2,80 2,09 3.948,71 2.950,94 0,71 997,77 ............................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................................ 120 kg 6,23 2,66 16,58 1,58 9,80 1,09 6,77 121 Batata yiacon Ameixa s/ caroço 200g Uni. 6,00 4,76 28,58 3,31 19,85 1,46 8,74 122 Pêra Asiática kg 5,64 4,23 23,86 2,88 16,23 1,35 7,63 123 Jaca kg 5,52 3,30 18,21 1,32 7,30 1,98 10,91 124 Amêndoa 100g Uni. 5,12 5,05 25,85 4,42 22,63 0,63 3,22 125 Maracujá kg 2,85 4,56 12,98 6,87 19,55 (2,31) 126 Espinafre Uni. 2,25 2,82 6,35 2,31 5,20 0,51 2,42 125.652,22 MÉDIA 52.007,84 1,90 98.577,22 0,52 (6,57) 1,16 27.074,99 Planilha 3 Calculo das informações pequisadas. A planilha anterior demonstra na coluna 1 a seqüência dos itens em ordem numérica crescente, apenas para melhor visualização. A coluna 2 aborda a descrição de cada item. A coluna 3 demonstra a unidade de medida para cada item pesquisado. A coluna 4, apresenta-se o volume médio de cada produto, extraído da pesquisa realizada, planilha 2, ficando em ordem decrescente para facilitar a visualização entre o volume maior e menor. A coluna 5, apresenta a média de preço de venda de cada produto, extraído da pesquisa realizada, planilha 1. A coluna 6, apresenta o faturamento, resultado da multiplicação entre a coluna 4 e 5 (média do volume x média preço de venda). A coluna 7, apresenta a média de custo de cada produto, extraído da planilha 2. A coluna 8, apresenta o custo total de compra do produto, produto da multiplicação da coluna 4 e 7 ( média de volume x média preço de custo). A coluna 9, apresenta a média da margem de contribuição unitária, efetuada pela subtração da coluna 5 e 7 (média preço de venda – média de custo). A coluna 9, apresenta a média da margem de contribuição em reais, sendo extraída da diminuição entre a coluna 6 e 8 (média do faturamento – média do custo total). Analisando a planilha 3, com base no resultado apresentado percebe-se a seguinte dedução: • O volume médio total será de 52.007,84 unidades por mês. • Tendo uma média de preço de venda de R$ 2,42 por unidade vendida. • Média do faturamento total de R$ 125,652,22 por mês. • Média de custo de aquisição de mercadorias de R$1,90. 45 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL Itens Descrição Uni.kg. Média Volume (uni.) Média Faturamento PV (R$/uni) (R$) Média Custo (R$/uni.) Custo Variável (R$) MC (R$/uni.) MC (R$) 1 Batata lavada kg 4.655,58 1,69 7.867,93 1,24 5.768,26 0,45 2.099,67 2 Tomate kg 4.654,08 1,81 8.423,88 1,66 7.721,12 0,15 702,77 3 Melancia kg 4.003,99 1,03 4.140,13 0,84 3.363,35 0,19 776,77 4 Laranja Pêra kg 3.783,91 1,22 4.608,80 0,96 3.615,52 0,26 993,28 5 Banana branca kg 3.420,53 2,27 7.771,44 2,00 6.823,95 0,28 947,49 6 Cebola kg 3.047,21 1,31 3.985,75 1,02 3.103,59 0,29 882,17 7 Alface Rio Fortuna Uni. 2.247,75 1,05 2.348,90 0,68 1.534,09 0,36 814,81 8 Manga kg 1.783,65 4,64 8.272,56 3,40 6.067,97 1,24 2.204,59 9 Ameixa Brasileira kg 1.641,97 5,00 8.209,85 4,13 6.775,59 0,87 1.434,26 10 Mamão formosa kg 1.412,27 2,80 3.948,71 2,09 2.950,94 0,71 997,77 11 Morango da região Uni. 1.250,25 2,72 3.400,68 1,83 2.284,21 0,89 1.116,47 12 Pêssego brasileiro kg 1.210,90 4,81 5.821,42 5,22 6.319,10 (0,41) (497,68) 13 Cenoura kg 1.152,24 2,32 2.668,60 1,96 2.262,43 0,35 406,17 14 Mamão papaya kg 1.146,13 3,83 4.389,67 3,14 3.598,27 0,69 791,40 15 Maca gala kg 1.026,90 3,03 3.109,45 3,05 3.126,91 (0,02) (17,46) 16 Banana caturra kg 881,61 1,06 934,50 0,91 805,35 0,15 129,16 17 Maça Fuji kg 864,73 3,95 3.413,94 1,92 1.661,57 2,03 1.752,37 18 Limão Thaiti kg 774,54 1,19 920,16 0,90 699,41 0,29 220,74 19 Melão Valenciano kg 602,43 5,05 3.043,46 2,22 1.334,68 2,84 1.708,79 20 Moranga kabotia kg 587,32 1,58 929,14 0,87 511,85 0,71 417,29 40.147,99 2,62 105.072,30 80.348,16 0,62 24.348.16 MÉDIA 2,00 • Custo médio de aquisição dos produtos de R$ 98.577.22. • Média da margem unitária de R$ 0,52 por unidade vendida. • Média do lucro bruto de R$ 27.074.99 por mês. Planilha 4 Planilha 4 Calculo com vinte itens com volume decrescente. Com base no levantamento demonstrado na planilha 3, selecionou-se os 20 itens de maior giro para : A planilha anterior são os vinte primeiros itens da planilha 3, que demonstra os resultados que seguem: 46 • O volume médio total foi de 40.147,99 por mês, representando 77% do valor total do volume de 126 itens pesquisados da planilha 3. • Tendo uma média do preço de venda de R$ 2,62, representa um aumento de 8% no preço de venda médio da planilha 3. • Média do faturamento total de R$ 105.072.30 por mês, representa 83% do valor total de faturamento da planilha 3. • Com uma média do custo de R$ 2.00 item, representa um aumento de 5% no preço médio de custo da planilha 3. • Obtém-se um custo médio de aquisição de R$ 80.348,16, representando 81% do custo total média de aquisição dos produtos da planilha 3. • Chega-se a média da margem unitária de R$ 0,62 ,representando um aumento de 18% na margem unitária da planilha 3. • Resultando uma média do lucro bruto de R$ 24.724.13, representa 90% da média total do lucro bruto dos produtos da planilha 3. Dentre esta comparação, fica evidente que os vinte primeiros itens representam 90% do negócio, relativo ao faturamento. O volume médio total dos 126 produtos é distribuído em 96 itens, representando 10% do volume total. Fica evidente a atenção a ser dependida para estes itens. 4.4 CUSTOS FIXOS A planilha que segue demonstra os custos fixos para um determinado tamanho de varejo neste segmento. CUSTOS E DESPESAS FIXAS Itens 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Contas Salário empregador Encargos sobre salários Aluguel do estabelecimento Impostos IPTU, Alvará. Provisão de Décimo Terceiro Provisão de Férias Investimentos para loja Manutenção de Balcões Outros Custos fixos TOTAL de DESPESAS no MÊS Planilha 5 Custos fixos e despesas. R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3.400,00 3.096,00 1.400,00 191,67 566,67 755,56 283,33 541,67 820,00 11.054,89 47 A planilha anterior demonstra uma necessidade de custos e despesas fixas de R$ 11.054,89. Tendo margem de contribuição (MC) e os custos fixos (CF) determinados pode-se calcular o lucro líquido desta loja, evidenciando-se que para este modelo tanto os custos de aquisição quanto os preços de venda estão líquidos, já deduzidos impostos. 4.5 LUCRO LÍQUIDO Pela definição de lucro a partir da MC, que foi de R$ 27.074,99 e CF de R$ 11.059,89 tem-se um Lucro de Líquido de R$ 16.015,10. 4.6 PONTO DE EQUILIBRIO. O ponto de equilíbrio determinado pela equação que segue: PE = CF / MC (%) Onde: PE = Ponto de equilíbrio CF = Custo Fixo MC = Margem de Contribuição (%) Tem-se: PE = 11.059,89 / 0,52. PE = R$ 21.269,01. Neste caso o PE, demonstra uma possibilidade de sucesso grande neste segmento, pois mesmo o faturamento reduzindo de R$ 125.652,22 para R$ 21.269,01, ainda assim, o empreendimento estaria dentro do ponto de equilíbrio. 48 Isso caracteriza um risco pequeno, pela margem grande que pode cair o seu faturamento não afetando suas despesas fixas. CONCLUSÃO Esta pesquisa esteve sempre relacionada a um segmento específico do ramo do varejo, com o intuito de dar suporte a uma decisão e anseio de dados gerais e específicos, abrindo mais a fonte de informação para uma tomada de decisão de abertura de uma loja do ramo de hortifrutigranjeiro da cidade de Criciúma. A pesquisa bibliográfica possibilitou um grande acesso a informações de custo-volume-lucro, ampliando ainda mais o sentimento e informação para uma tomada de decisão coerente e eficaz no momento mais necessário. A metodologia escolhida dentre a pesquisa realizada foi acertada, pela informação que era necessária para ter subsídios e pontos extremos sobre o ramo do hortifrutigranjeiro, sendo desde o valor do custo, quanto ao preço de venda. Fez-se necessário, buscar duas pesquisas distintas, com informações de diferentes estudos para ter certeza da apuração dos dados, com aplicabilidade das ferramentas de administração científica para quantificar e possuir médias coerentes. A busca de autores foi grande, tendo vários deles escritos sobre o assunto previamente selecionado custo-volume-lucro, tendo varias opiniões de formas diferentes, porém com o mesmo intuito, entretanto sobre hortifrutigranjeiro não foi possível achar material suficiente para informação mais clara. A importância desta pesquisa foi o aprendizado nas áreas de definição e formação de preço de venda, margem de contribuição, esclarecimentos nas informações necessárias para se obter uma precisa tomada de decisão, assuntos relacionados ao setor de hortifrutigranjeiros. Com base no estudo realizado, analisando a melhor maneira possível de custo-volume-lucro, tendo um ponto de equilíbrio coerente com a realidade 49 pretendida, pode-se afirmar que a abertura do novo empreendimento em estudo é viável. Conforme apresentado no capítulo 4, os resultados da pesquisa mostram que há grande probabilidade de sucesso nesse empreendimento, pois mesmo o faturamento reduzindo de R$ 125.652,22 para R$ 21.269,01, ainda assim o negócio estaria em equilíbrio. Isso caracteriza um risco pequeno. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 2002. BORNIA, Antonio Cezar. Analise Gerencial de Custos: Aplicação em empresas modernas. 1. ed. Porto Alegre, Editora Bookam 2002. 203 p. DUTRA, René Gomes. Custos uma abordagem pratica: 5. ed. São Paulo, Editora Atlas 2003. 391 p. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 3. ed. São Paulo, Editora Atlas S.A., 2003 370 p. BRUNI, Adriano Leal, FANÁ Rubens, Gestão de custos e formação de preços. 3. ed. São Paulo, Editora Atlas S.A. 2004, 551 p. BOOTH, Wayne C; COLOMB, Gregory G; WILLIAMS, Joseph M. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2005. 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Uni. 3 Aipim Uni. 4 Alface Americana Uni. 5 Alface de Bona Uni. 6 Alface orgânica Uni. 7 Alface Rio Fortuna Uni. 8 Alfavaca Uni. 9 Alho 100 Uni. 10 Alho 200 Uni. 11 Alho 500 Uni. 12 Aspargo Uni. 13 Ameixa c/ caroço 200g Uni. 14 Ameixa s/ caroço 200g Uni. 15 Amêndoa 100g Uni. 16 Amendoim Uni. 17 Banana orgânico Uni. 18 Batata pacote Uni. 19 Brócolis/ couve Uni. 54 20 Caju Uni. 21 Castanha Uni. 22 Castanha 200g Uni. 23 Cebola orgânica Uni. 24 Cebolinha Uni. 25 Cebolinha Uni. 26 Cheiro verde Uni. 27 Chicória Uni. 28 Coco verde Uni. 29 Couve Uni. 30 Couve Uni. 31 Couve Brócolis Uni. 32 Couve flor Uni. 33 Couve orgânica Uni. 34 Espinafre Uni. 35 Espinafre orgânico Uni. 36 Figo roxo Uni. 37 Fruta Cristalizada 100g Uni. 38 Fruta do conde Uni. 39 Ingrediente Yakisoba Uni. 40 Mamão Papaya 4 Uni. 41 Manjericão Uni. 42 Mix Salada Uni. 43 Morango da região Uni. 44 Morango Mineiro Uni. 45 Ovos brancos 06 Uni. 46 Ovos brancos 12 Uni. 47 Ovos caipiras Uni. 48 Ovos vermelhos 06 Uni. 49 Ovos vermelhos 12 Uni. 50 Repolho Uni. 51 Repolho orgânico Uni. 52 Repolho roxo Uni. 53 Rucula Uni. 54 Rucula Uni. 55 Salada Pronta Uni. 56 Salsa Uni. 57 Salsa Uni. 58 Salsa orgânica Uni. 59 Salvia Uni. 60 Tomilho Uni. 61 Abacate kg 62 Abóbora Caserta kg 63 Abóbora Paulista kg 64 Aipim kg 65 Ameixa Brasileira kg 66 Ameixa importada kg 67 Amêndoa kg 68 Batata doce kg 69 Banana branca kg 70 Banana caturra kg 71 Banana maça kg 55 72 Batata lavada kg 73 Batata yiacon kg 74 Bergamota kg 75 Berinjela kg 76 Beterraba kg 77 Caqui café kg 78 Cebola kg 79 Cenoura kg 80 Chuchu kg 81 Coco seco kg 82 Goiaba branca kg 83 Goiaba vermelha kg 84 Jabuticaba kg 85 Jaca kg 86 kiwi kg 87 Laranja Bahia kg 88 Laranja Lima kg 89 Laranja Pêra kg 90 Laranja Umbigo kg 91 Limão Thaiti kg 92 Maça Fuji kg 93 Maca gala kg 94 Maça Red kg 95 Mamão formosa kg 96 Mamão papaya kg 97 Manga kg 98 Manga hadem kg 99 Maracujá kg 100 Melancia kg 101 Melancia S/ semente kg 102 Melão Orange kg 103 Melão Redinha doce kg 104 Melão Valenciano kg 105 Milho verde kg 106 Moranga de mesa kg 107 Moranga kabotia kg 108 Nectaria kg 109 Pepino kg 110 Pepino Japonês kg 111 Pêra Asiática kg 112 Pêra Brasileira kg 113 Pêra Importada kg 114 Pêssego brasileiro kg 115 Pêssego importado kg 116 Pimentão Verde kg 117 Pimentão Amarelo kg 118 Pimentão vermelho kg 119 Pokam kg 120 Rabanete kg 121 Radiche kg 122 Tomate kg 123 Tomate italiano kg 56 124 Uva Itália kg 125 Uva rubi kg 126 Vagem kg APÊNDICE 2 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL FORNECEDOR 1 FORNECEDOR 2 MÉDIA Itens Descrição Uni.kg. 1 Abacaxi Havaí 2 Abacaxi perola Uni. Uni. 3 Aipim Uni. 4 Alface Americana Uni. 5 Alface de Bona Uni. 6 Alface orgânica Uni. 7 Alface Rio Fortuna Uni. 8 Alfavaca Uni. 9 Alho 100 Uni. 10 Alho 200 Uni. 11 Alho 500 Uni. 12 Aspargo Uni. 13 Ameixa c/ caroço 200g Uni. 14 Ameixa s/ caroço 200g Uni. 15 Amêndoa 100g Uni. 16 Amendoim Uni. 17 Banana orgânico Uni. 18 Batata pacote Uni. 19 Brócolis/ couve Uni. 20 Caju Uni. 21 Castanha Uni. 22 Castanha 200g Uni. 23 Cebola orgânica Uni. 24 Cebolinha Uni. 25 Cebolinha Uni. 26 Cheiro verde Uni. 27 Chicória Uni. 28 Coco verde Uni. 29 Couve Uni. 30 Couve Uni. 31 Couve Brócolis Uni. 32 Couve flor Uni. 33 Couve orgânica Uni. 34 Espinafre Uni. 35 Espinafre orgânico Uni. 36 Figo roxo Uni. 37 Fruta Cristalizada 100g Uni. 38 Fruta do conde Uni. 39 Ingrediente Yakisoba Uni. 40 Mamão Papaya 4 Uni. Custo (R$/unidade) Volume (unidade) Custo (R$/unidade) Volume (unidade) Custo (R$/unidade) Volume (unidade) 57 41 Manjericão Uni. 42 Mix Salada Uni. 43 Morango da região Uni. 44 Morango Mineiro Uni. 45 Ovos brancos 06 Uni. 46 Ovos brancos 12 Uni. 47 Ovos caipiras Uni. 48 Ovos vermelhos 06 Uni. 49 Ovos vermelhos 12 Uni. 50 Repolho Uni. 51 Repolho orgânico Uni. 52 Repolho roxo Uni. 53 Rucula Uni. 54 Rucula Uni. 55 Salada Pronta Uni. 56 Salsa Uni. 57 Salsa Uni. 58 Salsa orgânica Uni. 59 Salvia Uni. 60 Tomilho Uni. 61 Abacate kg 62 Abóbora Caserta kg 63 Abóbora Paulista kg 64 Aipim kg 65 Ameixa Brasileira kg 66 Ameixa importada kg 67 Amêndoa kg 68 Batata doce kg 69 Banana branca kg 70 Banana caturra kg 71 Banana maça kg 72 Batata lavada kg 73 Batata yiacon kg 74 Bergamota kg 75 Berinjela kg 76 Beterraba kg 77 Caqui café kg 78 Cebola kg 79 Cenoura kg 80 Chuchu kg 81 Coco seco kg 82 Goiaba branca kg 83 Goiaba vermelha kg 84 Jabuticaba kg 85 Jaca kg 86 kiwi kg 87 Laranja Bahia kg 88 Laranja Lima kg 89 Laranja Pêra kg 90 Laranja Umbigo kg 91 Limão Thaiti kg 92 Maça Fuji kg 58 93 Maca gala kg 94 Maça Red kg 95 Mamão formosa kg 96 Mamão papaya kg 97 Manga kg 98 Manga hadem kg 99 Maracujá kg 100 Melancia kg 101 Melancia S/ semente kg 102 Melão Orange kg 103 Melão Redinha doce kg 104 Melão Valenciano kg 105 Milho verde kg 106 Moranga de mesa kg 107 Moranga kabotia kg 108 Nectaria kg 109 Pepino kg 110 Pepino Japonês kg 111 Pêra Asiática kg 112 Pêra Brasileira kg 113 Pêra Importada kg 114 Pêssego brasileiro kg 115 Pêssego importado kg 116 Pimentão Verde kg 117 Pimentão Amarelo kg 118 Pimentão vermelho kg 119 Pokam kg 120 Rabanete kg 121 Radiche kg 122 Tomate kg 123 Tomate italiano kg 124 Uva Itália kg 125 Uva rubi kg 126 Vagem kg APÊNDICE 3 PESQUISA DE PREÇO DE VENDA POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL Itens Descrição Uni.kg. Mercado 1 Mercado 2 Mercado 3 Mercado 4 Fruteira Média 1 Abacaxi Havaí Uni. 3,76 3,99 4,28 2,35 3,48 3,57 2 Abacaxi perola Uni. 3,15 3,19 3,25 1,99 3,48 3,01 3 Aipim Uni. 4,63 3,98 4,58 2,29 3,87 4 Alface Americana Uni. 2,98 2,89 1,54 2,30 1,15 2,17 5 Alface de Bona Uni. 1,25 1,89 1,10 1,10 0,99 1,27 6 Alface orgânica Uni. 3,65 3,20 2,95 7 Alface Rio Fortuna Uni. 1,15 1,25 0,98 8 Alfavaca Uni. 2,55 3,27 0,80 1,05 2,55 9 Alho 100 Uni. 0,99 1,15 1,25 1,25 10 Alho 200 Uni. 2,98 2,58 4,10 3,35 3,10 3,22 1,16 11 Alho 500 Uni. 6,59 5,98 5,98 5,98 5,98 6,10 59 12 14 Aspargo Ameixa c/ caroço 200g Ameixa s/ caroço 200g 15 Amêndoa 100g Uni. 5,35 16 Amendoim Uni. 3,45 17 Banana orgânico Uni. 4,25 3,99 2,98 18 Batata pacote Uni. 7,98 6,98 7,50 6,98 19 Brócolis/ couve Uni. 3,75 3,58 2,75 2,89 20 Caju Uni. 4,78 21 Castanha Uni. 34,98 35,98 32,98 22 Castanha 200g Uni. 5,85 6,15 6,10 23 Cebola orgânica Uni. 3,25 24 Cebolinha Uni. 1,45 1,15 0,78 1,05 0,59 1,00 25 Cebolinha Uni. 1,28 0,98 0,69 0,85 1,09 0,98 26 Cheiro verde Uni. 3,25 3,10 27 Chicória Uni. 1,97 1,89 28 Coco verde Uni. 1,37 1,45 2,15 1,78 1,54 1,66 29 Couve Uni. 1,83 1,75 1,65 1,56 1,52 1,66 30 Couve Uni. 1,65 1,35 1,70 1,20 1,10 1,40 31 Couve Brócolis Uni. 2,98 1,98 2,78 3,15 32 Couve flor Uni. 3,48 3,35 3,51 2,98 2,79 3,22 33 Couve orgânica Uni. 2,35 34 Espinafre Uni. 2,98 2,78 2,89 2,58 2,89 2,82 35 Espinafre orgânico Uni. 2,41 2,41 36 Figo roxo Fruta Cristalizada 100g Uni. 1,85 1,85 Uni. 5,25 Uni. 2,98 39 Fruta do conde Ingrediente Yakisoba Uni. 3,99 40 Mamão Papaya 4 Uni. 3,99 41 Manjericão Uni. 2,55 42 Mix Salada Uni. 4,98 43 Morango da região Uni. 2,35 2,48 2,58 3,40 2,79 2,72 44 Morango Mineiro Uni. 2,98 2,58 2,80 3,10 2,59 2,81 45 Ovos brancos 06 Uni. 1,90 1,96 1,73 1,85 1,98 1,88 46 Ovos brancos 12 Uni. 2,85 3,79 2,77 2,64 2,75 2,96 47 Ovos caipiras Uni. 4,19 4,25 3,58 3,18 4,05 3,85 48 Ovos vermelhos 06 Uni. 2,06 1,99 2,10 2,10 1,98 2,05 49 Ovos vermelhos 12 Uni. 3,39 2,89 2,98 2,77 2,48 2,90 50 Repolho Uni. 1,82 1,45 1,85 0,99 1,48 1,52 51 Repolho orgânico Uni. 3,89 52 Repolho roxo Uni. 2,48 3,19 1,98 2,35 1,79 2,36 53 Rucula Uni. 2,98 3,10 2,10 2,78 1,18 2,43 54 Rucula Uni. 1,98 2,10 1,50 2,15 1,58 1,86 55 Salada Pronta Uni. 4,95 56 Salsa Uni. 1,45 1,18 1,05 1,10 0,59 1,07 57 Salsa Uni. 1,18 0,98 0,98 0,85 0,89 0,98 58 Salsa orgânica Uni. 1,55 59 Salvia Uni. 2,55 60 Tomilho Uni. 2,55 61 Abacate kg 2,98 13 37 38 Uni. 4,10 3,98 4,04 Uni. 2,35 3,38 2,98 2,45 3,10 2,85 Uni. 4,89 5,10 5,10 4,58 4,15 4,76 4,98 4,98 4,89 3,89 3,67 5,05 3,74 7,36 1,75 2,94 4,78 34,65 6,10 8,90 6,62 3,25 2,98 3,11 0,91 1,59 2,72 2,35 6,10 5,10 4,95 5,35 2,98 3,68 3,50 4,15 2,05 2,10 3,94 4,58 1,98 3,53 2,21 5,10 5,04 3,89 4,15 4,55 1,55 2,55 2,15 1,29 2,29 2,35 1,09 0,98 1,73 60 62 Abóbora Caserta kg 2,10 1,98 1,98 1,98 1,98 2,00 63 Abóbora Paulista kg 1,65 1,78 1,95 1,45 1,39 1,64 64 Aipim kg 2,99 3,10 4,89 4,89 1,29 3,43 65 Ameixa Brasileira kg 4,65 4,15 5,53 4,78 5,89 5,00 66 Ameixa importada kg 7,87 6,98 7,58 7,48 67 Amêndoa kg 29,98 30,45 28,90 29,78 68 Batata doce kg 1,98 1,78 1,12 1,58 1,18 1,53 69 Banana branca kg 2,98 2,98 2,32 1,49 1,59 2,27 70 Banana caturra kg 1,42 1,18 1,12 0,89 0,69 1,06 71 Banana maça kg 4,25 3,98 3,55 72 Batata lavada kg 1,99 1,89 1,99 1,29 1,29 1,69 73 Batata yiacon kg 2,65 2,45 74 Bergamota kg 2,98 75 Berinjela kg 3,98 3,78 3,10 1,76 0,98 2,72 76 Beterraba kg 2,36 1,98 1,59 0,99 1,68 1,72 77 Caqui café kg 4,25 4,10 4,35 4,10 3,49 4,06 78 Cebola kg 1,98 0,99 1,49 0,99 1,09 1,31 79 Cenoura kg 2,98 2,78 2,25 1,59 1,98 2,32 80 Chuchu kg 1,98 1,89 1,98 0,99 0,79 1,53 81 Coco seco kg 3,49 3,50 3,15 2,98 2,98 3,22 82 Goiaba branca kg 5,19 4,98 4,55 3,55 2,98 4,25 83 Goiaba vermelha kg 5,19 4,98 4,55 3,55 2,98 4,25 84 Jabuticaba kg 3,98 85 Jaca kg 3,10 3,50 86 kiwi kg 6,98 7,98 5,98 4,99 4,38 6,06 87 Laranja Bahia kg 7,98 88 Laranja Lima kg 2,58 2,45 2,78 1,55 1,78 2,23 89 Laranja Pêra kg 1,69 1,15 1,21 0,95 1,09 1,22 90 Laranja Umbigo kg 3,95 2,58 1,99 2,98 91 Limão Thaiti kg 1,45 1,25 0,98 0,98 1,28 1,19 92 Maça Fuji kg 4,15 4,65 4,98 3,98 1,98 3,95 93 Maca gala kg 3,98 3,89 3,90 1,98 1,39 3,03 94 Maça Red kg 3,98 4,15 4,50 95 Mamão formosa kg 3,35 2,98 2,38 96 Mamão papaya kg 4,99 3,98 97 Manga kg 5,98 4,98 98 Manga hadem kg 6,15 99 Maracujá kg 6,98 5,45 100 kg 1,32 101 Melancia Melancia S/ semente kg 102 Melão Orange kg 103 Melão Redinha doce 104 105 3,93 2,89 2,66 2,98 3,98 3,30 7,98 2,88 2,89 3,88 2,78 2,49 2,80 3,10 3,10 3,98 3,83 4,29 4,25 3,69 4,64 3,68 3,41 3,28 4,56 0,98 0,98 1,10 0,79 1,03 1,98 1,78 1,52 1,15 1,61 4,88 4,89 5,15 3,89 4,51 kg 5,98 4,58 4,78 Melão Valenciano kg 4,98 5,15 5,10 4,93 5,10 5,05 Milho verde kg 4,68 4,10 3,98 3,78 3,29 3,97 106 Moranga de mesa kg 1,45 1,10 0,98 1,75 2,29 1,51 107 Moranga kabotia kg 1,98 1,15 1,29 2,10 1,39 1,58 108 Nectaria kg 7,98 6,10 5,98 109 Pepino kg 2,15 1,89 1,78 1,55 0,55 1,58 110 Pepino Japonês kg 4,98 4,25 3,98 2,55 111 Pêra Asiática kg 4,98 3,48 4,23 112 Pêra Brasileira kg 4,98 2,98 4,27 5,79 4,25 3,98 5,97 3,74 5,11 6,69 5,15 3,94 61 113 Pêra Importada kg 6,28 6,98 kg 5,65 4,58 kg 7,98 5,35 114 Pêssego brasileiro 115 Pêssego importado 116 Pimentão Verde kg 1,98 1,89 1,79 1,85 1,49 1,80 117 Pimentão Amarelo kg 8,98 7,98 7,78 6,98 5,98 7,54 118 Pimentão vermelho kg 9,98 7,98 7,78 6,98 5,98 7,74 119 Pokam kg 3,05 3,85 2,89 2,38 3,04 120 Rabanete kg 2,98 3,10 3,99 121 Radiche kg 2,98 2,89 1,98 1,75 0,79 2,08 122 Tomate kg 2,78 1,85 1,95 0,99 1,48 1,81 123 Tomate italiano kg 2,32 2,10 1,85 1,68 124 Uva Itália kg 6,98 7,15 6,89 5,98 5,90 6,58 125 Uva rubi kg 6,98 6,89 6,78 6,10 5,90 6,53 126 Vagem kg 3,98 3,15 2,65 1,68 2,48 2,79 4,05 6,20 4,95 4,81 6,58 7,28 3,36 1,99 APÊNDICE 4 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL FORNECEDOR 1 FORNECEDOR 2 MÉDIA Itens Descrição Uni.kg. Custo (R$/unidade) Volume (unidade) Custo Volume (R$/unidade) (unidade) Custo (R$/unidade) Volume (unidade) 1 Abacaxi Havaí Uni. 3,20 255,00 3,52 127,50 3,36 191,25 2 Abacaxi perola Uni. 2,59 781,00 2,85 390,50 2,72 585,75 3 Aipim Uni. 1,98 12,00 2,18 6,00 2,08 9,00 4 Alface Americana Uni. 1,09 315,00 1,20 157,50 1,14 236,25 5 Alface De Bona Uni. 0,90 750,00 0,99 375,00 0,95 562,50 6 Alface orgânica Uni. 2,20 109,00 2,42 54,50 2,31 81,75 7 Alface Rio Fortuna Uni. 0,65 2.997,00 0,72 1.498,50 0,68 2.247,75 8 Alfavaca Uni. 1,01 23,00 1,11 11,50 1,06 17,25 9 Alho 100 Uni. 0,79 152,00 0,87 76,00 0,83 114,00 10 Alho 200 Uni. 1,39 57,00 1,53 28,50 1,46 42,75 11 Alho 500 Uni. 3,89 12,00 4,28 6,00 4,08 9,00 12 Aspargo Uni. 3,50 18,00 3,85 9,00 3,68 13,50 13 Ameixa c/ caroço 200g Uni. 1,59 23,00 1,75 11,50 1,67 17,25 14 Ameixa s/ caroço 200g Uni. 3,15 8,00 3,47 4,00 3,31 6,00 15 Amêndoa 100g Uni. 4,21 6,83 4,63 3,41 4,42 5,12 16 Amendoim Uni. 3,24 12,36 3,56 6,18 3,40 9,27 17 Banana orgânico Uni. 3,09 9,00 3,40 4,50 3,24 6,75 18 Batata pacote Uni. 2,01 17,00 2,21 8,50 2,11 12,75 19 Brócolis/ couve Uni. 2,20 44,00 2,42 22,00 2,31 33,00 20 Caju Uni. 4,04 17,00 4,44 8,50 4,24 12,75 62 21 Castanha Uni. 30,98 53,00 34,08 26,50 32,53 39,75 22 Castanha 200g Uni. 4,98 49,00 5,48 24,50 5,23 36,75 23 Cebola orgânica Uni. 2,50 215,00 2,75 107,50 2,63 161,25 24 Cebolinha Uni. 0,80 393,00 0,88 196,50 0,84 294,75 25 Cebolinha Uni. 0,80 23,00 0,88 11,50 0,84 17,25 26 Cheiro verde Uni. 2,25 9,00 2,48 4,50 2,36 6,75 27 Chicória Uni. 0,80 344,00 0,88 172,00 0,84 258,00 28 Coco verde Uni. 1,20 20,00 1,32 10,00 1,26 15,00 29 Couve Uni. 1,50 15,00 1,65 7,50 1,58 11,25 30 Couve Uni. 1,40 20,00 1,54 10,00 1,47 15,00 31 Couve Brócolis Uni. 1,70 384,00 1,87 192,00 1,79 288,00 32 Couve flor Uni. 2,50 10,00 2,75 5,00 2,63 7,50 33 Couve orgânica Uni. 1,20 30,00 1,32 15,00 1,26 22,50 34 Espinafre Uni. 2,20 3,00 2,42 1,50 2,31 2,25 35 Espinafre orgânico Uni. 1,70 151,00 1,87 75,50 1,79 113,25 36 Figo roxo Uni. 0,90 35,00 0,99 17,50 0,95 26,25 37 Fruta Cristalizada 100g Uni. 4,35 125,00 4,79 62,50 4,57 93,75 38 Fruta do conde Uni. 1,46 42,00 1,61 21,00 1,53 31,50 39 Ingrediente Yakisoba Uni. 1,62 10,00 1,78 5,00 1,70 7,50 40 Mamão Papaya 4 Uni. 2,99 28,00 3,29 14,00 3,14 21,00 41 Manjericão Uni. 1,25 34,00 1,38 17,00 1,31 25,50 42 Mix Salada Uni. 2,28 350,00 2,51 175,00 2,39 262,50 43 Morango da região Uni. 1,74 1.667,00 1,91 833,50 1,83 1.250,25 44 Morango Mineiro Uni. 2,24 18,00 2,46 9,00 2,35 13,50 45 Ovos brancos 06 Uni. 1,18 23,00 1,30 11,50 1,24 17,25 46 Ovos brancos 12 Uni. 2,19 12,00 2,41 6,00 2,30 9,00 47 Ovos caipiras Uni. 2,70 23,00 2,97 11,50 2,84 17,25 48 Ovos vermelhos 06 Uni. 1,87 84,00 2,06 42,00 1,96 63,00 49 Ovos vermelhos 12 Uni. 2,32 614,00 2,55 307,00 2,44 460,50 50 Repolho Uni. 1,02 614,00 1,12 307,00 1,07 460,50 51 Repolho orgânico Uni. 1,05 13,00 1,16 6,50 1,10 9,75 52 Repolho roxo Uni. 1,61 64,00 1,77 32,00 1,69 48,00 53 Rucula Uni. 1,50 39,00 1,65 19,50 1,58 29,25 54 Rucula Uni. 0,99 45,00 1,09 22,50 1,04 33,75 55 Salada Pronta Uni. 4,31 35,00 4,74 17,50 4,53 26,25 56 Salsa Uni. 0,80 330,00 0,88 165,00 0,84 247,50 57 Salsa Uni. 0,79 0,87 0,83 63 541,00 270,50 405,75 58 Salsa orgânica Uni. 1,00 46,00 1,10 23,00 1,05 34,50 59 Salvia Uni. 1,25 22,00 1,38 11,00 1,31 16,50 60 Tomilho Uni. 1,17 17,00 1,29 8,50 1,23 12,75 61 Abacate kg 1,64 394,10 1,80 197,05 1,72 295,58 62 Abóbora Caserta kg 0,99 257,45 1,09 128,72 1,04 193,09 63 Abóbora Paulista kg 1,20 8,50 1,32 4,25 1,26 6,38 64 Aipim kg 2,38 8,95 2,62 4,48 2,50 6,71 65 Ameixa Brasileira kg 3,93 2.189,29 4,32 1.094,65 4,13 1.641,97 66 Ameixa importada kg 4,44 41,72 4,88 20,86 4,66 31,29 67 Amêndoa kg 25,40 35,89 27,94 17,95 26,67 26,92 68 Batata doce kg 1,32 231,04 1,45 115,52 1,39 173,28 69 Banana branca kg 1,90 4.560,71 2,09 2.280,35 2,00 3.420,53 70 Banana caturra kg 0,87 1.175,48 0,96 587,74 0,91 881,61 71 Banana maça kg 3,80 74,47 4,18 37,24 3,99 55,85 72 Batata lavada kg 1,18 6.207,44 1,30 3.103,72 1,24 4.655,58 73 Batata yiacon kg 1,50 8,30 1,65 4,15 1,58 6,23 74 Bergamota kg 2,45 12,53 2,70 6,27 2,57 9,40 75 Berinjela kg 1,83 176,29 2,01 88,15 1,92 132,22 76 Beterraba kg 1,57 411,53 1,73 205,77 1,65 308,65 77 Caqui café kg 3,50 13,59 3,85 6,79 3,68 10,19 78 Cebola kg 0,97 4.062,95 1,07 2.031,48 1,02 3.047,21 79 Cenoura kg 1,87 1.536,33 2,06 768,16 1,96 1.152,24 80 Chuchu kg 1,24 141,52 1,36 70,76 1,30 106,14 81 Coco seco kg 1,97 126,18 2,17 63,09 2,07 94,64 82 Goiaba branca kg 3,00 211,01 3,30 105,51 3,15 158,26 83 Goiaba vermelha kg 3,00 352,08 3,30 176,04 3,15 264,06 84 Jabuticaba kg 3,65 19,32 4,02 9,66 3,83 14,49 85 Jaca kg 1,26 7,36 1,39 3,68 1,32 5,52 86 kiwi kg 6,12 82,96 6,73 41,48 6,43 62,22 87 Laranja Bahia kg 2,24 141,01 2,46 70,50 2,35 105,75 88 Laranja Lima kg 1,69 417,64 1,86 208,82 1,77 313,23 89 Laranja Pêra kg 0,91 5.045,21 1,00 2.522,60 0,96 3.783,91 90 Laranja Umbigo kg 3,00 8,50 3,30 4,25 3,15 6,38 91 Limão Thaiti kg 0,86 1.032,72 0,95 516,36 0,90 774,54 92 Maça Fuji kg 1,83 1.152,97 2,01 576,49 1,92 864,73 93 Maca gala kg 2,90 1.369,20 3,19 684,60 3,05 1.026,90 64 94 Maça Red kg 3,49 102,20 3,84 51,10 3,66 76,65 95 Mamão formosa kg 1,99 1.883,03 2,19 941,51 2,09 1.412,27 96 Mamão papaya kg 2,99 1.528,17 3,29 764,09 3,14 1.146,13 97 Manga kg 3,24 2.378,20 3,56 1.189,10 3,40 1.783,65 98 Manga hadem kg 3,85 9,35 4,24 4,68 4,04 7,01 99 Maracujá kg 6,54 3,80 7,19 1,90 6,87 2,85 100 Melancia kg 0,80 5.338,66 0,88 2.669,33 0,84 4.003,99 101 Melancia S/ semente kg 1,20 442,38 1,32 221,19 1,26 331,79 102 Melão Orange kg 2,04 198,64 2,24 99,32 2,14 148,98 103 Melão Redinha doce kg 3,66 305,72 4,03 152,86 3,84 229,29 104 Melão Valenciano kg 2,11 803,24 2,32 401,62 2,22 602,43 105 Milho verde kg 2,80 169,92 3,08 84,96 2,94 127,44 106 Moranga de mesa kg 0,71 136,97 0,78 68,49 0,75 102,73 107 Moranga kabotia kg 0,83 783,10 0,91 391,55 0,87 587,32 108 Nectaria kg 4,55 12,47 5,01 6,24 4,78 9,36 109 Pepino kg 1,45 298,12 1,60 149,06 1,52 223,59 110 Pepino Japonês kg 2,39 120,46 2,63 60,23 2,51 90,35 111 Pêra Asiática kg 2,74 7,52 3,01 3,76 2,88 5,64 112 Pêra Brasileira kg 3,15 192,55 3,47 96,27 3,31 144,41 113 Pêra Importada kg 4,98 12,85 5,48 6,43 5,23 9,64 114 Pêssego brasileiro kg 4,97 1.614,54 5,47 807,27 5,22 1.210,90 115 Pêssego importado kg 5,12 13,59 5,63 6,79 5,38 10,19 116 Pimentão Verde kg 0,96 670,51 1,06 335,26 1,01 502,88 117 Pimentão Amarelo kg 5,45 229,97 6,00 114,98 5,72 172,48 118 Pimentão vermelho kg 5,68 491,59 6,25 245,80 5,96 368,69 119 Pokam kg 2,45 300,58 2,70 150,29 2,57 225,44 120 Rabanete kg 2,50 13,20 2,75 6,60 2,63 9,90 121 Radiche kg 0,80 73,00 0,88 36,50 0,84 54,75 122 Tomate kg 1,58 6.205,44 1,74 3.102,72 1,66 4.654,08 123 Tomate italiano kg 1,80 506,46 1,98 253,23 1,89 379,84 124 Uva Itália kg 4,50 278,53 4,95 139,27 4,73 208,90 125 Uva rubi kg 4,75 394,66 5,23 197,33 4,99 295,99 126 Vagem kg 2,09 142,01 2,30 71,00 2,19 106,50 APÊNDICE 5 PESQUISA DE CUSTO E VOLUME POR PRODUTO E ESTABELECIMENTO COMERCIAL 65 Itens Descrição Un i.k g. Média Volume (unidade) Média PV (R$/unidad e) Faturamento (R$) Média Custo (R$/unidad e) Custo Variável (R$) MC (R$/unidad e) MC (R$) 1 Batata lavada kg 4.655,58 1,69 7.867,93 1,24 5.768,26 0,45 2.099,67 2 Tomate kg 4.654,08 1,81 8.423,88 1,66 7.721,12 0,15 702,77 3 Melancia kg 4.003,99 1,03 4.140,13 0,84 3.363,35 0,19 776,77 4 Laranja Pêra kg 3.783,91 1,22 4.608,80 0,96 3.615,52 0,26 993,28 5 Banana branca kg 3.420,53 2,27 7.771,44 2,00 6.823,95 0,28 947,49 6 Cebola 3.047,21 1,31 3.985,75 1,02 3.103,59 0,29 882,17 7 Alface Rio Fortuna kg Uni . 2.247,75 1,05 2.348,90 0,68 1.534,09 0,36 814,81 8 Manga kg 1.783,65 4,64 8.272,56 3,40 6.067,97 1,24 2.204,59 9 Ameixa Brasileira kg 1.641,97 5,00 8.209,85 4,13 6.775,59 0,87 1.434,26 10 Mamão formosa 1.412,27 2,80 3.948,71 2,09 2.950,94 0,71 997,77 11 kg Uni Morango da região . 1.250,25 2,72 3.400,68 1,83 2.284,21 0,89 1.116,47 12 Pêssego brasileiro kg 1.210,90 4,81 5.821,42 5,22 6.319,10 (0,41) (497,68) 13 Cenoura kg 1.152,24 2,32 2.668,60 1,96 2.262,43 0,35 406,17 14 Mamão papaya kg 1.146,13 3,83 4.389,67 3,14 3.598,27 0,69 791,40 15 Maca gala kg 1.026,90 3,03 3.109,45 3,05 3.126,91 (0,02) (17,46) 16 Banana caturra kg 881,61 1,06 934,50 0,91 805,35 0,15 129,16 17 Maça Fuji kg 864,73 3,95 3.413,94 1,92 1.661,57 2,03 1.752,37 18 Limão Thaiti kg 774,54 1,19 920,16 0,90 699,41 0,29 220,74 19 Melão Valenciano kg 602,43 5,05 3.043,46 2,22 1.334,68 2,84 1.708,79 20 Moranga kabotia 587,32 1,58 929,14 0,87 511,85 0,71 417,29 21 Abacaxi perola 585,75 3,01 1.764,28 2,72 1.592,95 0,29 171,33 22 Alface de Bona kg Uni . Uni . 562,50 1,27 712,13 0,95 531,56 0,32 180,56 23 1,80 905,19 1,01 506,91 0,79 398,28 460,50 2,90 1.336,37 2,44 1.121,78 0,47 214,59 25 Repolho 460,50 1,52 699,04 1,07 493,20 0,45 205,84 26 Salsa kg Uni . Uni . Uni . 502,88 24 Pimentão Verde Ovos vermelhos 12 405,75 0,98 396,01 0,83 336,57 0,15 59,44 27 kg 379,84 1,99 754,93 1,89 717,90 0,10 37,03 kg 368,69 7,74 2.853,69 5,96 2.198,89 1,78 654,80 29 Tomate italiano Pimentão vermelho Melancia S/ semente kg 331,79 1,61 533,34 1,26 418,05 0,35 115,30 30 Laranja Lim a kg 313,23 2,23 697,88 1,77 555,83 0,45 142,05 31 Beterraba kg 308,65 1,72 530,88 1,65 508,81 0,07 22,07 32 Uva rubi kg 295,99 6,53 1.932,82 4,99 1.476,26 1,54 456,57 33 Abacate 295,58 1,73 510,16 1,72 508,98 0,00 1,18 34 Cebolinha kg Uni . 294,75 1,00 295,93 0,84 247,59 0,16 48,34 28 66 35 Couve Brócolis 36 Goiaba vermelha 37 Mix Salada 38 Chicória 39 Salsa 40 41 Alface Americana Melão Redinha doce 42 Uni . 288,00 2,72 784,08 1,79 514,08 0,94 270,00 kg Uni . Uni . Uni . Uni . 264,06 4,25 1.122,24 3,15 831,78 1,10 290,46 262,50 5,04 1.323,00 2,39 628,43 2,65 694,58 258,00 1,59 410,22 0,84 216,72 0,75 193,50 247,50 1,07 265,82 0,84 207,90 0,23 57,92 236,25 2,17 513,14 1,14 270,39 1,03 242,75 kg 229,29 5,11 1.172,43 3,84 881,16 1,27 291,27 Pokam kg 225,44 3,04 685,89 2,57 579,93 0,47 105,95 43 Pepino kg 223,59 1,58 354,17 1,52 340,41 0,06 13,75 44 Uva Itália kg 208,90 6,58 1.374,57 4,73 987,05 1,86 387,51 45 Abóbora Caserta 193,09 2,00 386,95 1,04 200,71 0,96 186,23 46 Abacaxi Havaí kg Uni . 191,25 3,57 683,15 3,36 642,60 0,21 40,55 47 Batata doce kg 173,28 1,53 264,78 1,39 240,17 0,14 24,61 48 Pimentão Amarelo 172,48 7,54 1.300,47 5,72 986,99 1,82 313,48 49 Cebola orgânica kg Uni . 161,25 3,25 524,06 2,63 423,28 0,63 100,78 50 Goiaba branca kg 158,26 4,25 672,60 3,15 498,51 1,10 174,08 51 Melão Orange kg 148,98 4,51 671,89 2,14 319,11 2,37 352,78 52 Pêra Brasileira kg 144,41 4,27 616,34 3,31 477,63 0,96 138,71 53 Berinjela kg 132,22 2,72 359,63 1,92 254,06 0,80 105,58 54 Milho verde 127,44 3,97 505,44 2,94 374,68 1,03 130,76 114,00 1,16 132,01 0,83 94,56 0,33 37,45 56 kg Uni Alho 100 . Uni Espinafre orgânico . 113,25 2,41 272,93 1,79 202,15 0,63 70,78 57 Vagem kg 106,50 2,79 296,93 2,19 233,72 0,59 63,21 58 Chuchu kg 106,14 1,53 161,97 1,30 138,19 0,22 23,78 59 Laranja Bahia kg 105,75 7,98 843,91 2,35 248,73 5,63 595,18 60 Moranga de mesa kg 102,73 1,51 155,53 0,75 76,58 0,77 78,95 61 kg Uni . 94,64 3,22 304,72 2,07 195,75 1,15 108,97 62 Coco seco Fruta Cristalizada 100g 93,75 5,35 501,56 4,57 428,20 0,78 73,36 63 Pepino Japonês 90,35 3,94 355,97 2,51 226,72 1,43 129,24 64 Alface orgânica kg Uni . 81,75 3,27 267,05 2,31 188,84 0,96 78,21 65 kg Uni . 76,65 3,88 297,40 3,66 280,88 0,22 16,52 66 Maça Red Ovos vermelhos 06 63,00 2,05 128,90 1,96 123,70 0,08 5,20 67 kiwi kg 62,22 6,06 377,17 6,43 399,82 (0,36) (22,65) 68 Banana maça kg 55,85 3,93 219,32 3,99 222,86 (0,06) (3,54) 69 Radiche 54,75 2,08 113,77 0,84 45,99 1,24 67,78 70 Repolho roxo kg Uni . 48,00 2,36 113,18 1,69 81,14 0,67 32,04 71 Alho 200 Uni 42,75 3,22 55 1,46 67 . 72 Castanha 73 Castanha 200g 74 Salsa orgânica 75 Rucula 76 Brócolis/ couve 77 Fruta do conde 78 Ameixa importada 79 Rucula 80 Amêndoa 81 Figo roxo 82 Salada Pronta 83 Manjericão 84 Couve orgânica 85 Mamão Papaya 4 86 87 Alfavaca Ameixa c/ caroço 200g 88 Cebolinha 89 Ovos brancos 06 90 Ovos caipiras 91 Salvia 92 Coco verde 93 Couve 94 Jabuticaba 95 Aspargo 96 Morango Mineiro 97 Batata pacote 98 Caju 99 Tomilho 100 101 Couve Pêssego importado 102 Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . 137,74 62,39 1,76 75,35 1.293,03 2,12 84,18 39,75 34,65 1.377,21 36,75 6,62 243,29 5,23 192,17 1,39 51,12 34,50 1,55 53,48 1,05 36,23 0,50 17,25 33,75 1,86 62,84 1,04 35,08 0,82 27,76 33,00 2,94 97,15 2,31 76,23 0,63 20,92 31,50 2,98 93,87 1,53 48,29 1,45 45,58 kg Uni . 31,29 7,48 233,94 4,66 145,87 2,81 88,07 29,25 2,43 71,02 1,58 46,07 0,85 24,95 kg Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . 26,92 29,78 801,51 717,89 3,11 83,62 26,25 1,85 48,56 0,95 24,81 0,91 23,76 26,25 4,55 119,44 4,53 118,79 0,02 0,64 25,50 2,21 56,36 1,31 33,47 0,90 22,89 22,50 2,35 52,88 1,26 28,35 1,09 24,53 21,00 3,53 74,13 3,14 65,93 0,39 8,20 17,25 2,55 43,99 1,06 18,29 1,49 25,69 17,25 2,85 49,20 1,67 28,80 1,18 20,40 17,25 0,98 16,87 0,84 14,49 0,14 2,38 17,25 1,88 32,50 1,24 21,37 0,65 11,13 17,25 3,85 66,41 2,84 48,90 1,02 17,51 16,50 2,55 42,08 1,31 21,66 1,24 20,42 15,00 1,66 24,87 1,26 18,90 0,40 5,97 15,00 1,40 21,00 1,47 22,05 (0,07) kg Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . 14,49 3,98 57,66 3,83 55,52 0,15 2,14 13,50 4,04 54,54 3,68 49,61 0,37 4,93 13,50 2,81 37,94 2,35 31,75 0,46 6,18 12,75 7,36 93,84 2,11 26,91 5,25 66,93 12,75 4,78 60,95 4,24 54,09 0,54 6,86 12,75 2,35 29,96 1,23 15,66 1,12 14,30 11,25 1,66 18,70 1,58 17,72 0,09 0,98 kg 10,19 7,28 74,20 5,38 54,79 1,90 19,41 Caqui café kg 10,19 4,06 41,35 3,68 37,45 0,38 3,90 103 Rabanete 9,90 3,36 33,23 2,63 25,99 0,73 7,24 104 Repolho orgânico kg Uni . 9,75 3,89 37,93 1,10 10,75 2,79 27,18 105 Pêra Importada kg 9,64 6,20 59,78 5,23 50,39 0,97 9,39 106 Bergamota kg 9,40 2,98 28,00 2,57 24,18 0,41 3,83 107 Nectaria kg 9,36 6,69 62,56 4,78 44,70 1,91 17,86 32,53 26,67 (1,05) 68 108 Amendoim 109 Aipim 110 Alho 500 111 Ovos brancos 12 112 113 Couve flor Ingrediente Yakisoba 114 Manga hadem 115 Banana orgânico 116 Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . Uni . 9,27 3,67 34,01 3,40 31,52 0,27 2,48 9,00 3,87 34,83 2,08 18,71 1,79 16,12 9,00 6,10 54,92 4,08 36,76 2,02 18,16 9,00 2,96 26,64 2,30 20,70 0,66 5,94 7,50 3,22 24,16 2,63 19,69 0,60 4,48 7,50 3,94 29,55 1,70 12,76 2,24 16,79 7,01 5,97 41,86 4,04 28,35 1,93 13,52 6,75 3,74 25,24 3,24 21,90 0,49 3,34 Cheiro verde kg Uni . Uni . 6,75 3,11 20,99 2,36 15,95 0,75 5,05 117 Aipim kg 6,71 3,43 23,04 2,50 16,77 0,93 6,26 118 Abóbora Paulista kg 6,38 1,64 10,48 1,26 8,03 0,38 2,45 119 Laranja Umbigo kg 6,38 2,88 18,33 3,15 20,08 (0,28) 120 kg Uni . 6,23 2,66 16,58 1,58 9,80 1,09 6,77 121 Batata yiacon Ameixa s/ caroço 200g 6,00 4,76 28,58 3,31 19,85 1,46 8,74 122 Pêra Asiática kg 5,64 4,23 23,86 2,88 16,23 1,35 7,63 123 Jaca 5,52 3,30 18,21 1,32 7,30 1,98 10,91 124 Amêndoa 100g kg Uni . 5,12 5,05 25,85 4,42 22,63 0,63 3,22 125 Maracujá 2,85 4,56 12,98 6,87 19,55 (2,31) 126 Espinafre kg Uni . 2,25 2,82 6,35 2,31 5,20 0,51 1,16 2,42 125.652,22 1,90 98.577,2 2 0,52 27.074,9 9 MÉDIA 52.007,84 (1,75) (6,57) Foram estimados os custos fixos e despesas através de projeções baseado em um hortifrutigranjeiro de médio Porti, Sendo que todas as despesas lançadas foram baseadas na realidade dos dias de hoje. APÈNDICE 6 1 1,1 1,2 1,3 2 2,1 2,2 2,3 3 3,1 3,2 4 4,1 RESUMO DESPESAS ESTIMADAS. Custo fixo R$ Salário empregador R$ Dois repositores de hortifrutigranjeiro. R$ Dois operadores de caixa. R$ Um chefe do estabelecimento R$ Impostos sobre salários R$ Dois repositores de hortifrutigranjeiro. R$ Dois operadores de caixa. R$ Um chefe do estabelecimento R$ Aluguel do estabelecimento R$ Comercial loja R$ Carro para comprar (Leasing) R$ Impostos IPTU, Alvará provisionamento R$ IPTU TODO ANO R$ 11.054,89 3.400,00 1.200,00 1.200,00 1.000,00 3.096,00 1.098,00 1.098,00 900,00 1.400,00 1.000,00 400,00 191,67 800,00 69 4,2 4,3 4,4 5 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6 5,7 5,8 6 6,1 6,2 6,3 6,4 6,5 6,6 6,7 6,8 6,9 7 7,1 7,2 7,3 8 8,1 8,2 8,3 9 1 2 3 4 5 ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO ALVARÁ DA VIGILÂNCIA TODO ANO Programação do ano. Décimo Dois repositores de hortifrutigranjeiro. Dois operadores de caixa. Um chefe do estabelecimento Impostos sobre décimo pro visionado Dois repositores de hortifrutigranjeiro. Dois operadores de caixa. Um chefe do estabelecimento Programação do ano. Férias provisionais Férias Dois repositores de hortifrutigranjeiro. Dois operadores de caixa. Um chefe do estabelecimento Imposto sobre férias Dois repositores hortifrutigranjeiro. Dois operadores de caixa. Um chefe do estabelecimento Programação do ano. Investimentos para loja Equipamento informática e sistema Balanças Programação de pagamentos. Balcões para estabelecimento Freezer, refrigeração bancas Programação de pagamentos. Custo fixo variável Telefone Maquinas de cartões de Credito. (Visa) Água Energia Reforma TOTAIS DESPESAS NO MÊS TOTAIS DESPESAS NA SEMANA TOTAL DESPESA NO DIA R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 900,00 600,00 12 566,67 1.200,00 1.200,00 1.000,00 3.400,00 1.200,00 1.200,00 1.000,00 12 755,56 4.533,33 1.600,00 1.600,00 1.333,33 4.533,33 1.600,00 1.600,00 1.333,33 12 283,33 5.000,00 100,00 18 541,67 8.000,00 5.000,00 24 820,00 200,00 200,00 120,00 200,00 100,00 11.054,89 2.763,72 368,50 70 71 ANEXO 72 ANEXO 1 CURIOSIDADES DO SETOR DE HORTIFRUTIGRANJEIRO. Informações sobre curiosidades do setor, foram retiradas das revistas Supermercado Moderno, São Paulo, Maio (2002) e revistas Super ABRAS (Associação Brasileiras de supermercados), São Paulo, Fevereiro (2005). Todos os assuntos relacionados ao FLV (frutas, legumes e verduras). • O Layout do setor varia, entre os produtos mais sensíveis aos resistentes, tendo movimentação periódica de lugares para manter o giro e conservação. • A qualidade do produto varia com relação a clima adequado para cada produto do FLV, sendo que para cada lugar, possuem um produto da região. • A técnica fresh cut (empacotamento produto) evita quase 20% suas perdas, elevando sua rentabilidade oferecendo produto pronto para consumo. • Tanto no transporte, quanto na venda, faz necessário lavagem das mãos. • Quando o produto esta em estado de teorização, não se deve aproveitar o resto para consumo. • As perdas do hortifrutigranjeiro são os mais elevados no ramo varejista. • Importante a relação entre agricultor, atravessador e varejo, para obter a melhor venda possível baseado em colheitas caprichadas, ou irá da natureza. • O armazenamento deve-se deixar espaço para circulação do ar. • Recomenda-se afastar as caixas 10 cm da parede. • Algumas frutas amadurecem fácil após a colheita, outras precisam de ajuda, entretanto todas continuam tendo sua rotatividade de estar vivas e respirando, fazendo o seu ciclo de vida.