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Formações organizadas:
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Project Management – Imobiliário 2011
Questões
práticas
do
Licenciamento
–
obras
de
edificação - Regime Jurídico da
Urbanização e Edificação (RJUE) 2008 /2009 /2011
Participações:
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Congresso Cidades Criativas – 2009
Rua João Chagas, 53ª A - Piso 1 - 1499-039 Cruz-Quebrada, Dafundo - Tel. + 351 21 416 55 00
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Outros Projectos:
Tivoli – Documentário – 2011/2012
Duarte de Lima Mayer I João Monteiro
Rodrigues
Sinopse
Este espaço que foi tão importante no
panorama sócio-cultural de Lisboa, foi a 1.ª
e mais constante elegante sala de Lisboa
feita propositadamente para o cinema,
procurando exibir espectáculos de grande
qualidade artística.
Se o cinema, desde a sua criação em 1924,
ainda como cinema mudo – acompanhado
de orquestra de cordas, foi o que mais
habitualmente terá sido esta sala
polivalente, a música, o teatro e a dança
que aí também se apresentaram trouxeram
a
Lisboa
grandes
referências
internacionais. A lista no campo da música
é
extensíssima
e
abarca
nomes
notabilíssimos como Stravinsky, os grandes
violinistas Szigeti, Heifetz e Oistrak e
pianistas como Rubinstein e Richter. O
teatro – desde a iniciativa vanguardista do
“Teatro Novo” de António Ferro, mas
também trazendo as melhores companhias
francesas e inglesas e outras e a dança com
Alicia Markova e muitos mais - não ficaram
atrás.
Fundado pela família Lima Mayer com um
espírito
não
alheio
a
um
certo
cosmopolitismo elegante e europeu, o
Tivoli, simbolizado por um bouquet de 4
rosas, ofereceu “rosas” a uma Lisboa que
se vestia de gala para o frequentar. Foi um
agente cultural de peso, formando
gerações, colaborou activamente com a
Sociedade de Concertos de Lisboa com
Pedro de Freitas Branco e a Marquesa de
Cadaval e foi precursor em boa medida da
Fundação Calouste Gulbenkian, entidade
com que colaborou antes da inauguração
do edifício sede.
Desse cosmopolitismo que fez nascer,
numa Avenida da Liberdade, o Tivoli - e
que diríamos respirar ainda do espírito
Queirosiano, passando pelo retrato duma
Lisboa e duma época que ficaram
impressos nas interrogações e opções de
Pessoa, para terminar na evidência duma
sociedade em franca mudança e a que
Gomes Ferreira fora muito sensível. Os três
escritores associam-se de alguma maneira
ao Tivoli, os dois primeiros remotamente,
Eça porque é como que um “antepassado
mental” de Frederico de Lima Mayer, o
fundador do Tivoli; Pessoa porque
trabalhou na firma Lima Mayer à Baixa e,
homem complexo e multifacetado - não
dando publicamente de si outra imagem
talvez senão a de empregado de escritório,
alimentava uma interrogação sobre o
homem e a sociedade portuguesa de então,
não assumindo um compromisso culturalpolítico como um outro homem do seu
círculo futurista, António Ferro. Este sim,
envolveu-se activamente na iniciativa
cultural e teve participação no Tivoli. José
Gomes Ferreira, viveu o Estado Novo, numa
casa de espectáculos duma elite social de
Lisboa e era marxista…
No tempo todo passado, nas bodas de prata
festejadas em 1949, nas bodas de ouro nos
tempos da Revolução e nas bodas de
diamante - estas duas já vividas pela
família Bordalo da Lusomundo – que
adquire o Tivoli em 1973, que lugar para a
arte performativa e que relevância na vida
da sociedade teve o imaginário que ela
acalentou? Memórias duma cidade que se
cruzam num lugar, chamado Tivoli!
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