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the strypes
A salvação do rock passa pelos anos 1960, de acordo com
esse quarteto irlandês. Formado em 2011 por Ross Farrelly
(vocal), Josh McClorey (guitarra), Pete O’Hanlon (baixo)
e Evan Walsh (bateria), os Strypes não demoraram para
atrair a atenção de gente graúda. Elton John disse que os
integrantes do grupo, na faixa dos 16 anos, têm um conhecimento de R&B e blues que ele só conseguiu aos 65. Paul
Weller, do The Jam, gostou tanto que apadrinhou a banda.
Resultado: o disco de estreia, lançado em 2013, alcançou o
5º lugar entre os mais vendidos no Reino Unido.
DRENGE
Desde 2011, os irmãos Eoin e Rory Loveless acreditam que
a entrada do mundo é pela porta da garagem. Seu primeiro
disco, lançado em 2013, apresentou essa crença com uma
seleção de rocks crus e furiosos, que ganharam elogios do
jornal britânico The Guardian e começaram a angariar fãs
por toda a Europa. Durante o festival South by Southwest,
nos EUA, a revista Spin sugeriu que não demoraria para eles
dominarem os festivais de verão europeus – o que parece
ser exatamente a missão dos Loveless. Nos próximos meses, devem voltar aos Estados Unidos para uma nova turnê
e, daí, entrar em estúdio para gravar o segundo álbum.
royal blood
A dupla de Brighton, Inglaterra, foi formada em 2012 por
Mike Keer e Ben Thatcher e se diferencia das demais formações do tipo por trocar a guitarra pelo baixo na combinação
com a bateria. O resultado é um rock sujo e arrastado, pendendo para o sludge, mas ainda assim animado. Única banda de rock a constar na edição 2014 da BBC Sound (bolsa de
apostas do grupo de comunicação britânico), o Royal Blood
já passou ou está escalado para todos os festivais de verão
da Europa e segue para os EUA na próxima semana para
uma série de shows. Seu muito aguardado disco de estreia
THE ORWELLS
O quinteto indie de Chicago, composto por Mario Cuomo
(vocal), Grant Brinner (baixo), Henry Brinner (bateria), Dominic Corso e Matt O’Keefe (guitarras), está na luta desde
2009, mas foi com o lançamento do segundo disco que eles
ganharam notoriedade. Lançado em junho, Disgraceland levou o quinteto a se apresentar nos principais programas da
TV americana – só para David Letterman, eles tocaram duas
vezes, a pedido do próprio apresentador. Bem avaliado pelo site Pitchfork, a bíblia indie, o The Orwells segue tocando
pelos quatro cantos dos EUA e se prepara para invandir a Europa no segundo semestre.
HAPPYNESS
Do sul de Londres, vem o trio Ash Cooper, Benji Compston
e Jonny Allan. Mas, diferentemente de seus conterrâneos,
eles preferem beber do rock independente dos anos 1990,
de bandas como Pavement e Yo La Tengo. Seu primeiro trabalho, Weird Little Birthday, foi gravado em uma semana
e levou quatro de cinco estrelas do Guardian. O resultado
agradou também ao público, e o Happyness se credenciou
para apresentar seu rock experimental e instropectivo por
quase toda a Grã-Bretanha e em outros países da Europa.
Segundo o trio, o objetivo é chegar aos EUA.
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the strypes A salvação do rock passa pelos anos 1960, de