RELATÓRIO 5 – ANÁLISE DE RISCO Sílvia R. Ziller, Eng. Florestal, M.Sc., Dr. 1 OBJETIVO Realizar análise de risco para dez espécies, sendo 5 plantas e 5 animais (detalhes abaixo). Trata-se do terceiro e último bloco de espécies, as primeiras dez havendo sido entregues como Produtos 1 e 2. 2 TRABALHO REALIZADO 2.2 Resultados das análises de risco O processo de realização das análises seguiu as orientações contidas nos referidos manuais elaborados para cada um dos sistemas. As dez análises realizadas geraram os seguintes resultados: Plantas Espécie Resultado da análise de risco Archontophoenix cunninghamiana Risco alto 24 Pennisetum purpureum Risco alto 21 Ligustrum lucidum Risco alto 27 Hedychium coronarium Risco alto 27 Pontuação final Alga (foi testado o uso do mesmo protocolo de plantas) A maior parte das questões do protocolo mostraram-se adequadas, porém há algumas questões que não podem ser aplicadas a algas. Ainda assim, o número de respostas foi suficiente para validar a análise de risco. Kappaphycus alvarezzi Risco alto 19 Peixes Espécie Resultado da análise de risco Micropterus salmoides Risco muito alto Pontuação final 92 Ostra (foi testado o mesmo protocolo de peixes) As questões do protocolo mostraram-se adequadas à essa análise. Um número de questões não se aplica, porém são poucas e ainda assim foi possível validar a AR. Crassostrea gigas Risco muito alto 77 Vertebrados terrestres Espécie Resultado da análise de risco Lepus europaeus Risco muito alto 93,3 Callithrix penicillata Risco muito alto 97,3 Trachemys dorbigni Risco alto 58,5 Pontuação final Esses resultados podem ser visualizados na planilha de Avaliação, com os detalhes da pontuação de cada espécie. A falta de informações sobre Trachemys dorbigni dificultou a análise de risco, que por pouco não foi invalidada. Ocorre que a espécie não passou por amplas iniciativas de introdução fora do território brasileiro e, por isso, os estudos existentes estão principalmente limitados ao comportamento da espécie na sua área de distribuição natural. A confusão entre a espécie e a congênere Trachemys scripta elegans, utilizada há mais tempo no Brasil como animal de estimação, e seus híbridos, dificulta o registro de sua ocorrência fora da área de distribuição natural. Embora se saiba, por experiência de trabalho p.ex. com o Jardim Zoológico de Curitiba – PR, que há inúmeros exemplares da espécie e híbridos depositados no local, essas informações não estão disponíveis em forma de publicação. 2.3 Referências das análises de risco As referências utilizadas como base técnico-científica para responder as perguntas do protocolo de análise de risco estão registradas dentro do próprio sistema, na planilha de Referências. O texto essencial para cada resposta está contido na planilha; quando necessário, são indicados os números de página para esses textos nos respectivos documentos. Os documentos utilizados (artigos, teses, páginas de websites, etc.) foram compilados em pasta à parte e disponibilizados como parte do produto na página http://www.institutohorus.org.br/index.php?modulo=temp_arquivos_ar_sp no website do Instituto Hórus, para download. Os demais produtos serão agregados no mesmo local à medida que forem elaborados. O padrão adotado para registro das referências ficou consolidado da seguinte forma: No. da pergunta + letra a, b, c, etc. (em negrito) Autor, data. No. da página ou Item (Introdução, Resumo, etc.): “texto de referência à pergunta”. Exemplos: 2.04a Bruening, 2002 - factsheet, Food habits: "Bullfrogs are predators. They usually eat snakes, worms, insects, crustaceans, frogs, tadpoles, and aquatic eggs of fish, frogs, insects, or salamanders. They are cannibalistic and will not hesitate to eat their own kind. There have also been a few cases reported of bullfrogs eating bats. Bullfrog tadpoles mostly graze on aquatic plants." Animal foods: "Animal Foods: birds, mammals, amphibians, reptiles, fish, eggs, insects, terrestrial noninsect arthropods, mollusks, terrestrial worms, aquatic crustaceans." 2.04b Silva et al., 2009, Abstract: "...the most frequent prey categories were post-metamorphic Anura, Diplopoda, Hemiptera, Hymenoptera, Formicidae and Araneae." 2.04c Pereyra et al., 2006, p. 37: "depredación de una amplia variedad de artrópodos y pequeños vertebrados." O material de referência deve ser gerado em PDF e copiado para uma pasta com o nome de cada espécie. Quando a mesma fonte for utilizada para diversas perguntas, o arquivo em PDF deve ser replicado com o respectivo número de cada pergunta, o quanto for preciso. Outros formatos de arquivos também podem ser usados, porém deve-se evitar gravar páginas direto da internet, assim como referenciar apenas endereços URL, pois tendem a ficar inválidos com o passar do tempo. Recomenda-se converter para PDF sempre que possível. Obs.: para economizar espaço com o arquivamento das referências, pode-se manter a numeração conforme indicada para cada pergunta, porém guardar apenas uma vez cada arquivo, que fica indexado pelo nome do autor e data na pasta de referências. 3 PROTEÇÃO DOS SISTEMAS DE ANÁLISE DE RISCO Visando proteger a integridade e a confiabilidade dos sistemas de análise de risco ajustados pelo Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, as planilhas de pontuação, avaliação e modelo foram protegidas em cada um dos grupos (Plantas, Peixes, Vertebrados Terrestres). Caso a SMA receba, eventualmente, alguma análise realizada por outrem, em especial por participantes do curso de análise de risco realizado no mês de setembro de 2012, solicita-se verificar a integridade do sistema antes de aceitar qualquer análise como válida. O Instituto Hórus não se responsabiliza pelo mau uso dos sistemas desenvolvidos e solicita, visando conservar sua integridade e seriedade, que os sistemas não sejam distribuídos livremente.