"Educational Challenges in Guiné-Bissau. Presentation and Discussion of a Project on
Portuguese SL/FL"
Ana Maria Mão de Ferro Martinho Gale (Universidade Nova de Lisboa)
[email protected]; [email protected]
Topics
1. Background (a few historical, political and cultural references)
2. Languages in Guiné-Bissau
3. Facts and data on Literacy and Teachers’ training
4. Projecto Unidades de Apoio Pedagógico/Pólos de Língua Portuguesa
4.1.
Notes on Project Rationale
4.2.
Methodology and Materials
4.3.
Outcomes
5. Readings
1. Background
An armed rebellion against the colonial regime began in 1956. It was initiated by the African Party
for the Independence of Guinea and Cape Verde (PAIGC) under the leadership of Amílcar Cabral.
By 1973, the PAIGC was in control of many parts of Guinea. Independence was unilaterally declared
on September 24, 1973. Recognition became universal following the April 25, 1974 socialistinspired military coup in Portugal, which overthrew Portuguese Estado Novo regime.
Country has become transshipment point for Latin American drugs.
President João Bernardo Vieira was chosen as president in Guiné-Bissau's first free elections in
1994. He was killed by soldiers in March 2009.
National Assembly Speaker Raimundo Pereira was appointed as an interim president until
an election on June 28, 2009 took place. It was won by Malam Bacai Sanhá.
In the morning of 1 April 2010, Prime Minister Carlos Gomes was detained by soldiers.
On 10 September 2010, Angola and Guiné-Bissau signed a protocol in which Angola would assist
the Guinean Armed and Police Forces during two years.
On 24 September 2011, Guiné-Bissau’s Prime Minister spoke at the General Assembly to call on the
United States and the European Union to help the country control its maritime borders against drug
traffickers.
2. Languages in Guine-Bissau
http://www.ethnologue.com/maps/ggb_eth.jpg
Republic of Guinea-Bissau, República da Guiné-Bissau. Formerly Portuguese Guinea. 1,597,000.
National or official language: Portuguese. Literacy rate: 6%. Immigrant Languages: Pular (1,200),
Susu (3,880), Western Maninkakan, Wolof. Also includes languages of Cape Verde, Guinea, Europe.
Information mainly from J. Bendor-Samuel and Hartell 1989; J. Holm 1989. Blind population: 5,000
(1982 WCE). The number of individual languages listed for Guinea-Bissau is 22. Of those, 21 are
living languages and 1 is a second language without mother-tongue speakers.
http://www.ethnologue.com/show_country.asp?name=GW
Data from 2005-2006: with less than 1.000 speakers in GB (Bassari, Kasanga, Koblana, N’Ko *).
Crioulo 206.000 in GB and increasing; Balanta-Kentohe 397.000; Mandinka 167.000; Mandjak
184.000; Papel 136.000; Portuguese 198.000; Pulaar 265.000.
Crioulo seems to be in clear expansion. Spoken by 60 to 70% of the population according to some
authors (Sani, 1999: 99; Benson, quoted by Scantamburlo, 1999:61). Status: L1, L2, VL.
Portuguese is the OL and it is used in education. Experiences teaching in Crioulo, Balanta, and
Mandinka should be noted. They are not officially acknowledged in school.
“Depuis son accession à l’indépendance en 1973, la Guinée-Bissau n’a pas de politique
linguistique explicitement définie”. (Diallo, 2005:2).
3. Facts on Literacy and Teachers’ training
Teaching in Crioulo: C.E.P.I. (Centros de Educação Popular Integrada) e C.E.E.F. (Centros
Experimentais de Educação): focused on different communities in the north and south of the
country. Lack of community interest in the project. FASPEBI (Fundação para o Apoio ao
Desenvolvimento dos Povos do Arquipélago de Bijagós): Portuguese is introduced gradually after
2nd grade, through oral communication, and through writing after 3d class, using a PSL
methodology.
INEC (2000): illiteracy rate is 63,4% (47% men, 78% women).
Officially, education is free for all (6 years). In rural areas in particular the students drop school in
high numbers. There are many regional discrepancies, the east having only 35% of schooled
population against 53,7% for the rest of the country.
The non-formal sector includes adult education; community schools; madrassa schools (124 as of
1996), all supervised by the Ministry of Education. The koranic schools are independent.
Lepri (1986), quoted by Cardoso (1991:149), lists 3 types of educational systems, relating to
sociocultural factors: Indígena (55% of the population, run by the community and the families);
Arabígene (40%, run by the muslim communities) and Europígene, (mostly of Portuguese
influence).
In rural areas there are official schools that work through partnerships with the local communities
and the catholic missions. The Escolas Comunitárias were created in 2000/2001 by members of
NGOs and religious groups. “No ano lectivo de 2003/2004 existiam cerca de 420 escolas comunitárias
frequentadas por 45.000 alunos da 1ª a 6ª classe, cerca de 20% do total dos alunos ensino básico do
país”. Bacari (2005: 13)
Project Firkidja, run by Instituto Nacional para o Desenvolvimento Educativo (INDE) and local and
international NGOs, searched solutions to reduce the illiteracy rate by 2005. Comissões de Estudo
(COME) were created to develop teachers’ training. The project did not succeed in this first phase
and was later reactived. It was financed by the WB and was aimed at 3299-3400 teachers (FEC,
2007:14). The MEN (Ministério de Educação Nacional) oversees it and has the support of partners
such as VSO (UK), aimed at Bafatá, Cacheu and Oio; SNV (Dutch); PAM (World Food Program) in
Bafatá, Gabú and Quínara; UNICEF; Plan Guiné-Bissau; Fundação Evangelização e Culturas,
(Portuguese NGO); Instituto Camões. These activities were held under the 2000-2001 national plan.
4. “Projecto Unidades de Apoio Pedagógico/Pólos de Língua Portuguesa (UAP/PLP)”
4.1. Notes on Project Rationale
Wide criticism as to how teachers are trained, teaching conditions, recruitment.
(Monteiro 2005: 89).
The project started with 1 external coordinator (team organization for project
implementation, material production, training of local experts); two coordinators in
Bissau and 10 regional trainers working in the Unidades de Apoio Pedagógico/Pólos
de Português.
12 training centres throughout Guiné-Bissau: Gabú, Quinhamel (Biombo), Bafatá,
Mansoa (Oio), Bissau, Canchungo (Cacheu), Ingoré (Cacheu), Bubaque (Bijagós),
Catió (Tombali), Buba (Quinara), Bolama and Tombali.
Each year the trainers receive 10 “Módulos Didácticos para a Aprendizagem da
Língua Portuguesa”. They travel on a monthly basis to the different sectors in their
region, distribute them and train the local teachers.
4.2. Methodology and Materials
Communicative approach; strategic learning
Skills: Speaking, Listening, Reading, Writing
Focus: Lexical Acquisition
Strategies: Cognitive, Socio-affective, and Metacognitive (imitation - memory, association –
language “bridges”, monitoring – questioning, repeating, improving)
Materials: 10 Instruction Modules for PL (Levels I, II e III)
Unidade 1: -Bom dia!
Unidade 2: A Escola
Unidade 3: A Casa
Unidade 4: A Família
Unidade 5: Os Meios de Transporte
Unidade 6: Os Animais e as Plantas
Unidade 7: Desportos
Unidade 8: Alimentação
Unidade 9: Saúde
Unidade 10: Comunicação
Pedagogical and communicational activities
a) Conversar
b) Ouvir
c) Escrever
d) Novas palavras
e) Estruturas
f) Síntese
g) Teste
Ex: Unidade 2 - A Escola
b) Ouvir
Situação Pedagógica e
Comunicativa
O professor lê um texto aos
alunos.
Ouvir-Escrever-Ouvir
Nível II
Como fazer?
O professor lê um texto aos alunos
uma vez e os alunos ouvem; o
professor lê o mesmo texto
segunda vez e explica aos alunos
que devem compreender e
memorizar a maior quantidade
possível de informação, podendo
para isso tomar nota de palavras
ou ideias. O professor deve ler
clara e pausadamente (v. Anexos –
Conteúdos
O professor verifica o nível de
compreensão dos alunos relativamente ao enunciado anterior e
ajuda os alunos a recordar e
sistematizar a informação.
Ouvir-Falar-Ler
Exercícios de repetição e treino
Ouvir-Escrever-Falar
1.1).
O professor pergunta aos alunos
se compreenderam bem o que foi
dito e, no caso de haver dúvidas,
esclarece-as.
Em seguida, pede a um aluno para
repetir a informação do texto que
conseguiu memorizar; os colegas
devem ajudá-lo a completar a
informação.
O professor lê novamente o texto
e pede aos alunos que, à medida
que ouvem o texto, preencham
lacunas em frases de acordo com a
informação transmitida (v. Anexos
– 1.2). Terminada a leitura, verifica e corrige as respostas dos
alunos.
Os alunos devem então responder
a questões Verdadeiro/Falso com
a informação que ouviram (v.
Anexos – 1.3).
Exercícios de repetição e treino
4.3. Outcomes
Currently, 1.602 teachers are following this program. Level I (815), II (642) and III (145). A total of
432 concluded in 2008/2009 Level III. The project is thought to have reached indirectly an average
of 51.000 students as of March 2008.
http://www.instituto-camoes.pt/encarte-jl/274-projecto-unidades-de-apoio-pedagogicopolos-de-linguaportuguesa
http://www.instituto-camoes.pt/encarte-jl/597-forum-sobre-educacao-em-bissau
http://www.instituto-camoes.pt/encarte-jl/1676-guine-bissau-professores-de-portugues-concluemformacao
5. Readings
CONSELHO DA EUROPA. (2001) “Quadro Europeu Comum de referência para as Línguas –
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BACARI, Lino. (2005). “Escola comunitária no contexto do sistema nacional de ensino e
formação da Guiné-Bissau”. Bissau: Ministério da Educação Nacional.
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CALLEWAERT, Gustavo (1995). “Algumas definições de programas de língua de ensino em
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61).
CARDOSO, Carlos. (1991).“Educação e Endogeneidade: O caso da Guiné-Bissau”, In Soronda,
Revista de estudos guineenses, 12, Jul. (p. 147 – 154).
CETRI (Centre Tricontinental). (1980). “L’Éducation en Guinée-Bissau: Histoire,
Organisation et projects. S, 1.
CUNHA, Rui e MONTEIRO, Huco. (1996). “Évaluation des Capacites Nationales dans le
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IV, Bissau: INDE/ASDI.
_________ (2005). “Politique linguistique et intégration des langues nationales dans le
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______________, Luigi. (2003). “Dicionário do Guineense”, Vol. II – Dicionário guineense –
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http://www.instituto-camoes.pt/cvc/idiomatico/03/portuguesLSeLE.pdf
Masters Theses chaired by MARTINHO on this topic
PEREIRA, João Paulo Raposo, Proposta de produção de materiais didáticos para alunos
crioulófonos guineenses – contributos da Análise Contrastiva (2011).
CANDÉ, Fatima, A Língua Portuguesa na formação de Professores do Ensino Básico da
Região de Bafatá, na Guiné-Bissau (2008).
MASCARENHAS, Lúcia, Ensino do Português como Língua Segunda: Proposta metodológica
para a formação de professores na Guiné-Bissau (2008).
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