PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO – SEDUC
SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ENSINO - SIAQUE
Análise dos descritores da APR II – 4ª série/5º ano – Língua Portuguesa
D3– Inferir o sentido de uma palavra ou expressão
O que é? – Entender o sentido que as palavras têm no contexto
apresentado no estímulo textual.
Lembre disso! – As palavras, em sua maioria, são polissêmicas,
isto é, pois, a depender do contexto, elas assumem significados
diferentes. Observe o exemplo: A manga da camisa é azul / A
manga está madura.
Como melhor trabalhá-lo? O professor pode fazer uma lista de
palavras e pedir que os alunos coloquem os vários sentidos que
eles conhecem para aquelas palavras. Depois, distribua textos
que possuem essas palavras com significados diferentes. Peça
que eles encontrem as palavras-chave e trabalhe as
significações no contexto. Outra estratégia é mostrar as mesmas
palavras em textos e contextos diferentes. Com isso, o professor
ampliará a noção de contexto leitor e de significação de
palavras.
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D4– Inferir uma informação implícita em um contexto.
O que é? – O processo de compreensão desse descritor envolve a
capacidade dos alunos reconhecerem e entenderem os
elementos que não constam na superfície do texto, mas que
podem ser reconhecidos por pressuposição ou inferência. Tratase do processo de interpretação de texto.
Texto 03
Lembre disso! – Para trabalhar interpretação tem-se que buscar a
compreensão das informações do texto. Para tanto, trabalhe com
textos de diversos gêneros e vá criando graus de dificuldade.
Como melhor trabalhá-lo? Após a leitura silenciosa, o professor
deve sempre solicitar dos alunos que eles digam ou escrevam o
seu entendimento do que foi lido. Buscando, na socialização ou
correção, identificar quem ainda está preso na superfície do
texto. Identificando, o próximo passo é criar perguntas que
aprofundem o entendimento do texto. Projetos de socialização
de leituras também são muito bons para o desenvolvimento
desse descritor, pois amplia o acervo interpretativo do aluno.
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D8– Estabelecer relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
O que é? – Esse descritor mostra a capacidade dos alunos
reconhecerem os motivos porque os fatos ocorrem no texto e
as relações entre os elementos que o compõem.
Lembre disso! Busque trabalhar toda a estrutura do texto
(forma, estilística) e os elementos de ligação (coesão e
coerência).
Como melhor trabalhá-lo? O professor deve se valer de
diversos textos e sempre pedir que os alunos identifiquem: o
fato e sua explicação; as consequências que os provoca e as
causas que lhe deram origem.
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D13– Identificar efeitos de ironia ou humor em textos
variados.
O que é? A capacidade de o aluno perceber a quebra de
regularidade nas palavras e como elas acabam produzindo
efeitos de sentido diversos, tais como ironia e humor.
Lembre disso! Entendemos o humor como qualquer mensagem
- expressa por atos, palavras, escritos, imagens ou músicas cuja intenção é a de provocar o riso ou um sorriso. Entendemos
ironia como o contrário do que se diz, na maioria das vezes em
tom de sarcasmo. A ironia é a arte de gozar com alguém ou de
alguma coisa, com vista a obter uma reação do leitor, ouvinte
ou interlocutor.
Como melhor trabalhá-lo? Sugere-se que o professor insira na
sua seleção de estímulos textos que produzem esse efeito, tais
como: anedotas, charges, propagandas que utilizem o humor ou
a ironia como estratégia de construção de sentido.
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D9– Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
O que é? – A habilidade relativa a esse descritor diz respeito ao
reconhecimento por parte do aluno da função social, isto é, o
gênero ao qual o texto pertence.
Lembre disso! – O gênero é como "ação social". Lembrando que
uma definição retoricamente correta de gênero "não deve
centrar-se na substância nem na forma do discurso, mas na
ação em que ele aparece para realizar". Este aspecto vai ser
central na designação de muitos gêneros que são definidos
basicamente por seus propósitos (funções, intenções,
interesses) e não por suas formas. Em geral são três os critérios
para designarem gêneros: canal! meio de comunicação:
(telefonema, carta, telegrama); critérios formais: (conto,
discussão, debate, contrato, ata, poema); natureza do conteúdo:
(piada, prefácio de livro, receita culinária, bula de remédio).
Como melhor trabalhá-lo? É importante que o professor
trabalhe com textos de diferentes gêneros evidenciando não só
o assunto, mas também a sua finalidade, isto é, seu propósito
de comunicação.
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D15– Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação
na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em
função das condições em que eles foram produzido e daquelas
em que será recebido.
O que é? – Perceber se o aluno reconhece semelhanças e
diferenças entre textos que falam sobre o mesmo assunto.
Lembre disso! – Tema refere-se ao assunto que o texto aborda;
já finalidade é a função comunicativa do texto.
Como melhor trabalhá-lo? Propor, em sala, a leitura de
diversos textos que se relacionem por causa do mesmo tema e
contendo abordagens e ideias semelhantes e/ou diferentes.
Também se pode pedir que os alunos produzam textos de
gêneros diferentes sobre o mesmo tema.
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D10– Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e o interlocutor de um texto
O que é? – Os alunos são solicitados a identificar os diversos
domínios sociais que o locutor (o que fala) e o interlocutor
(alguém a quem a enunciação é dirigida) tem em situações
comunicativas.
Lembre disso! – Entende-se por variação linguística os vários
falares entre falantes de uma língua. Essa variação é justificada
não apenas pelo fato histórico, que, necessariamente, leva a
profundas transformações qualquer língua, como também pelas
diferenças regionais (ou geográficas), sócio-culturais (função e
classe social que pertencem os indivíduos, tais como gírias),
grau de escolaridade, sexo e também pelas categorias
profissionais.
Como melhor trabalhá-lo? Trabalhar textos como músicas,
charges, HQ´s (ex. Xaxado e Chico Bento) e/ou diálogos
informais que enfatizem o processo de variação linguística.
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D5– Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso
(propaganda, quadrinhos, fotos, etc.)
O que é? – A capacidade do aluno em reconhecer a utilização do
elemento gráfico (não-verbais) como apoio na construção do
sentido do texto.
Lembre disso! – A alfabetização visual, hoje, é um meio de
instrumentalizar o aluno na cultura visual haja vista que esta é
mais vivenciada no mundo contemporâneo do que a textual.
São vários os gêneros que podem ser utilizados para esse
processo, tais como, leitura de tabela, gráficos, charges,
fotografias, propagandas, e Histórias em Quadrinhos. A HQ é
um dos principais estímulos para que esse processo se
desenvolva. Atualmente, é possível o uso das HQ como um
instrumento de aprendizagem, já que são constituídas de uma
parte imagética e de uma parte escrita ou somente imagética.
Quando os quadrinhos são utilizados adequadamente,
permitem a reflexão crítica, que se constrói pela mediação do
professor, devendo ir muito além “da simples leitura ou
preenchimento de balões em branco como atividade para a
escrita” (Pizarro, 2005, p.45). É preciso reconhecer os
elementos que constituem a linguagem quadrinizada (balões,
sequência, ilustrações, etc) para explorar suas possibilidades
enquanto portador de texto com características específicas.
Como melhor trabalhá-lo? Para o desenvolvimento desse
descritor o professor pode levar para sala estímulos diversos
que contenham imagem ou imagem-texto e trabalhem as
possibilidades de construção de sentidos.
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D5– Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso
(propaganda, quadrinhos, fotos, etc.)
O que é? – A capacidade do aluno em reconhecer a utilização do
elemento gráfico (não-verbais) como apoio na construção do
sentido do texto.
Lembre disso! – Usar tabelas e gráficos no ensino significa
entender o funcionamento representacional que gera
apreensões de leitura e tratamentos específicos de informação.
Assim, usar tabelas na educação significa não somente usá-las
no seu modo mais freqüente (construção), mas também nas
propostas de leitura do mundo que elas trazem.
Como melhor trabalhá-lo? Para o desenvolvimento desse
descritor o professor pode levar para sala estímulos diversos
que contenham vários formatos de tabelas e gráficos com uma
variedade enorme de informações sociais, culturais e/ou
históricas e trabalhem, durante a aula, com as possibilidades de
leituras e construção de sentidos.
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Analise dos descritores da APR II 5 ano certo LP