R E L AT Ó R I O D E ati v idade s 2 0 0 5 - 2 0 0 8
sumário
Departamento Municipal de Água
e Esgotos de Porto Alegre (Dmae)
Rua 24 de Outubro, 200
Moinhos de Vento - CEP 90510-000
Porto Alegre - Rio Grande do Sul
2
INTRODUÇÃO
6
PRINCIPAIS OBRAS
19
PROGRAMA DE GESTÃO TOTAL
22
MELHORAR A RELAÇÃO DO DMAE COM OS USUÁRIOS
25
MELHORAR A QUALIDADE DO SANEAMENTO BÁSICO
29
RECUPERAR E MANTER AS REDES FÍSICAS
32
COMBATER as PERDAS DE ÁGUA
34
BUSCAR A EXCELÊNCIA DOS
PROCESSOS ADMINISTRATIVOS
39
GARANTIR A QUALIDADE DO MANANCIAL
PARA FINS DE ABASTECIMENTO
41
CAPACITAR OS COLABORADORES DO DMAE
43
MOTIVAR COLABORADORES E
ATRAIR PESSOAS CAPACITADAS
51
MODERNIZAR E INTEGRAR AS
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
54
PROMOVER PARCERIAS COM A POPULAÇÃO
Diretor-geral do Dmae
Flávio Ferreira Presser
Superintendente
Administrativo e Financeiro
Isac Szajman
Superintendente Comercial
Vladimir Ortiz da Silva
Superintendente de Desenvolvimento
Paulo Contreiras Dourado
Superintendente de Operações
Luiz Fernando Souto
Diretor de Recursos Humanos
Luciano Hoffling Dutra
Diretor Financeiro
Edison Garcia
Contador
Vanderlei de Souza - CRC/RS
53380/0-9
Coordenação de Comunicação
Angélica Ritter
Colaboração
Aline Fronckowiak Salis
Elisete Santos
Jair Staruck
Fotos
Acervo do Dmae
e Divulgação PMPA
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
O presente relatório tem como objetivo destacar
­­ços dentro dos requisitos da Norma ISO 9001:2000.
as principais ações planejadas e executadas pelo De­
Também foram definidos os indicadores e as metas
­­­partamento Municipal de Água e Esgotos – Dmae –
e criados grupos de processo com líderes que se reú­
na gestão administrativa que corresponde ao período
­nem mensalmente para avaliá-los. O resultado deste
de 2005 a 2008. Os investimentos com recursos pró-
esforço se retra­­­ta na certificação conferida pela As-
prios e os financiamentos adquiridos durante a ges-
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a to-
tão representam a busca de Porto Alegre pela uni-
do o pro­­­ces­­­so de Gestão da Água e também nos re-
versalização do serviço de saneamento na cidade.
conhecimentos do Prêmio Gaúcho de Qualidade e
Com as obras apresentadas neste relatório, algumas
Produtividade (PGQP), representados na Medalha
já concluídas, outras em andamento, o Dmae ultra-
Bronze, conquistada em 2007, e no Troféu Bronze,
passará as metas do milênio de reduzir em até 50%
em 2008.
o déficit de saneamento até 2015. Em 2012, o Dmae,
O foco no cliente, definido como um dos objetivos
que já conta com 100% da população atendida pelo
estratégicos, e as ações de relacionamento com a
sistema de abastecimento de água, também terá 80%
comunidade permitiram um melhor entendimento da
do esgoto tratado com as implantações do Progra-
população sobre as obras, ações e possíveis trans-
ma Integrado Socioambiental e do Sistema de Esgo-
tornos enfrentados durante a execução, por meio de
tamento Sanitário do Bairro Sarandi.
uma relação mais transparente e clara com os usuá­
A implementação do Programa de Gestão Total
­rios dos serviços.
per­­­mitiu a organização dos processos administrati-
Todo este esforço administrativo se reflete no tra-
vos e operacionais, sendo que os procedimentos fo-
balho operacional, na motivação dos servidores e no
ram padronizados, garantindo a execução dos servi­
reforço da marca Dmae, que cada vez mais se estabelece na comunidade como uma instituição saudável financeiramente, responsável administrativamente e ambiental e socialmente engajada nas ações da
comunidade porto-alegrense.
3
O DMAE EM NÚMEROS
Estações de Tratamento de Água: 7
unidades
Volume de água tratada/dia: 475
mil m³
Estações de Tratamento de Esgoto: 9
Volume de esgoto tratado/dia: 76
Unidades em operação de carros-pipa: 17
unidades
mil m³
caminhões (468 m³ distribuídos/dia)
Capacidade de reserva de água: 200.122
Consumo por pessoa/dia em Porto Alegre: 250
Média do consumo/mês em Porto Alegre: 15
m³
litros/hab. dia
m³ por economia
Índice de perdas: 28,56%
Principais Números
4
2005
2006
2007
2008*
505.383
512.932
512.585
514.995
%
87,66
87,63
87,85
87,75
Consumidor Comercial (economias)
68.998
70.218
68.592
69.653
%
11,97
12,00
11,76
11,87
7
6
6
6
%
0,0012
0,0010
0,0010
0,0010
Repartição pública (economias)
2.127
2.190
2.262
2.255
%
0,37
0,37
0,39
0,38
576.515
585.346
583.445
586.909
8.001.094,17
7.996.068,83
8.067.745,25
8.055.633,89
Consumo médio mensal (m )
13,9
13,7
13,8
13,7
Lançamento rede de água (m)
18.413
32.153
32.092
33.715
Substituição rede de água (m)
29.045
112.530
51.016
22.817
Lançamento rede de esgoto (m)
21.456
33.632
40.204
62.300
Extensão de rede de esgoto 10/2008 (m)
1.433.411
1.481.468
1.522.417
1.539.622
Extensão de rede de água (m)
3.553.560
3.615.346
3.672.157
3.704.288
Consumidor Residencial (economias)
Consumidor Industrial (economias)
Economias
Volume faturado (média mensal) (m )
3
3
*Até out/2008
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
INVESTIMENTOS REALIZADOS
No período de 2005 a 2008, o Dmae investiu mais de R$ 201,4 milhões em obras e instalações,
equipamentos e materiais permanentes, conforme mostra o quadro abaixo.
Investimento (R$)
2005
2006
2007
2008 (out)
Obras e instalações
21.897.732,63
39.952.482,50
58.470.354,15
42.065.885,46
Equipamentos e materiais
permanentes
3.968.561,47
7.938.777,23
8.583.947,15
5.828.093,79
6.803,49
0,00
0,00
44.503,00
800.274,97
670.535,98
2.532.145,50
26.673.372,56
48.561.795,71
69.586.446,80
Aquisição de imóveis
Sentenças judiciais e despesas
de exercícios anteriores
Total investido
56.623.500,00*
*Previsto
Ano
% investimento
receita
% com recursos
externos
% com recursos
próprios
2008
17,93
6,07
11,86
2007
23,71
3,43
20,28
2006
16,16
0,11
16,05
2005
9,58
0,00
9,58
2004
10,89
0,05
10,84
2003
13,55
0,11
13,44
2002
12,34
0,96
11,38
2001
10,52
2,72
7,80
2000
13,08
6,39
6,69
1999
15,61
9,79
5,82
1998
17,07
13,93
3,14
5
Principais obras de água e esgoto
executadas no período
6
Universalizar o sistema de saneamento de uma ci­
­­­
dade
como Porto Alegre, com 1,4 milhão de habitantes, é um grande desafio. Exige, entre outras demandas, que a gestão administrativa e a operacional estejam alinhadas e que o planejamento de longo prazo seja um instrumento técnico de decisão. Com base no Plano Diretor de Água (PDA) e no Plano Diretor
de Esgoto (PDE), o Dmae identificou as 20 principais
obras de água e esgoto a serem executadas nesta
gestão. Somente em abastecimento de água foram
investidos mais de R$ 35 milhões. Duas destas obras
foram responsáveis por levar o abastecimento de água
para duas regiões ainda servidas por carros-pipa: as
Ilhas e a Região Extremo-Sul da cida­­de. Representam investimentos de mais de R$ 10,2 mi­­­lhões. Ou-
tras seis obras foram planejadas e executadas para
modernizar o sistema de abastecimento de água, ampliando a capacidade e melhorando as instalações
de seis dos principais sistemas do Departamento.
Outras intervenções contribuíram para minimizar o
efeito de cheiro e gosto causado pelas cianobactérias (chamadas popularmente de algas). Para a ampliação da coleta e do tratamento de esgotos, o Dmae
focou seus esforços na negociação de empréstimos
para viabilizar o Programa Integrado Socioambiental,
tendo sido obtido também financiamento para a implantação do SES Sarandi, que será responsável pela coleta e pelo tratamento de esgotos na zona norte
da Capital. Ainda foram executadas mais 10 obras
significativas para a ampliação deste serviço.
AMPLIAÇÃO DA ÁREA ATENDIDA
POR ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Investimento: mais de R$
10,2 milhões
18,9 km de redes novas nas Ilhas
22 km de redes na região do Extremo-Sul
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Ilha das flores
Ilha das flores
Redes de água nas Ilhas
Os trabalhos na rede vão garantir abastecimento de água para aproximadamente dez mil pessoas que
eram atendidas por meio de carro-pipa. A estimativa é concluir todas as obras até janeiro de 2009. A ampliação
e a reforma da Estação de Tratamento de Água Francisco Lemos Pinto (ETA da Ilha da Pintada) integram este
conjunto de obras. A estação passará a trabalhar com vazões de 100 litros/segundo.
Total do investimento: R$ 5 milhões.
Redes de água na região
Extremo-Sul de Porto Alegre
Cerca de duas mil famílias da Região Extremo-Sul pas­
­­sa­­­ram a contar com rede de abastecimento e água dispo­
­­ní­­­vel direto nas torneiras, deixando de depender da distri­
­­buição de caminhões-pipa. Na região, o Dmae ainda estendeu rede de água para cerca de dez mil pessoas. Com
investimento de mais de R$ 5,2 milhões, as redes foram
instaladas nas estradas da Extrema, do Varejão, Luiz Corrêa da Silva (antiga Estrada do Espigão), Otaviano José
Pinto e Armando Inácio da Silveira (antiga Estrada do Canta Galo). A rede de água foi estendida também para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Heitor Villa-Lobos,
conforme o Orçamento Participativo (OP) de 2007. A Estra­
­­da do Varejão, por exemplo, recebia 119 mil litros de água,
divididos em 17 viagens realizadas em três dias na semana. Na Estrada Luiz Corrêa da Silva (antiga Estrada do
Es­­­­pigão), toda segunda-feira eram entregues 21mil litros.
7
Programa de modernização das instalações
No início desta gestão, em 2005, o Dmae fez um diagnóstico de todas as áreas com problemas de abastecimento. Inicialmente, apresentaram dois fatores que ameaçavam o abastecimento de água na cidade.
dois desafios
O desabastecimento
em determinadas regiões
Devido ao crescimento populacional desordenado
e à grande quantidade de ligações irregulares que ha­
­via na cidade, o consumo era excessivamente elevado,
chegando a alcançar mais de 300l/hab./dia, o que re­
­­pre­­­senta um consumo duas vezes maior do que a mé­
­­­dia em Porto Alegre, que corresponde a 150l/hab./
dia. Este elevado consumo desencadeou em intermitência no abastecimento em bairros tais como: Protásio Alves, Mário Quintana, Jardim Ipu e Itu Sabará.
Em outras regiões, verificou-se que logo haveria dificuldades de atender ao acréscimo de demanda.
8
A presença de algas no manancial
As cianobactérias (popularmente chamadas algas)
existentes nos dois mananciais que abastecem Porto Alegre – o Lago Guaíba e a barragem da Lomba
do Sabão – registraram em 2005 uma grande floração, provocando na água tratada o característico gosto e cheiro de terra. O efeito acontecia desde 2002 e
estava gerando grande preocupação na população
porto-alegrense quanto à qualidade da água e aos
riscos que poderia oferecer à saúde. O Dmae imple-
mentou novas técnicas para minimizar esses efeitos,
modernizando as estações. Sempre garantindo os
parâmetros de potabilidade estabelecidos pela Portaria 518 do Ministério da Saúde, o Departamento
também realizou uma série de ações de divulgação
dos dados, permitindo uma comunicação transparen­
­te com a população para esclarecer as dúvidas que
surgiram com o problema.
A ocorrência das algas cianofíceas resulta do aumento da poluição dos mananciais, e a floração desses microorganismos é favorecida pelas condições
climáticas típicas do verão: mais horas de incidência
de sol, elevada transparência, baixa turbulência das
águas por conta da diminuição das chuvas e dos
ventos, e altas temperaturas.
As Soluções
Considerando-se estes dois aspectos que se apresentaram logo no início desta gestão, foi desenvolvido um plano contemplando investimentos para a reforma das instalações, algumas totalmente degradadas, e para projetos e obras, visando à ampliação da
capacidade de abastecimento da cidade e levando
em conta o crescimento populacional.
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Destacam-se seis obras principais que
correspondem a um investimento de mais de
Sistema Ouro Preto: R$
Sistema Tristeza: R$
14,8 milhões
5 milhões
Sistema Menino Deus:
R$ 35 milhões
EBAT Cascatinha: R$
7,2 milhões
ETA Moinhos de Vento: R$
R$ 1,2 milhão
4,9 milhões
Sistema Padre Cacique: R$
2 milhões
Sistema Ouro Preto
Área atendida pelas Estações de Bombeamento Manoel Elias I, II e III. Era uma das mais críticas, devido
ao crescimento desordenado da população e às ligações irregulares. No verão, o consumo nesta região chegou a 386 l/hab./dia, sendo que o consumo
médio em Porto Alegre é de 150l/hab./dia. Foram in­
­­­vestidos mais de R$ 14,8 milhões e estendidos
mais de 50km de adutoras e redes novas de água.
ebat ouro preto
• Ampliação do abastecimento no subsistema Ouro
Preto. Valor: R$ 1,62 milhão
9
• Adutora da Ebat Manoel Elias II. Valor da obra:
R$ 1,2 milhão
• Ampliação da reservação com a construção de
dois reservatórios com a capacidade de 530 m³
cada. Valor: R$ 849 mil
• Reservatório Costa e Silva. Valor: R$
825 mil
• Adutora Ouro Preto/Costa e Silva. 3,6 Km.
Valor: R$ 6,6 milhões
• Substituição de 32,4 Km de redes.
Valor: R$ 3,7 milhões
reservatórios manoel elias iii
ebat manoel elias
10
Reforma da Estação de
Tratamento de Água Tristeza
Com a conclusão das obras – que contam com
in­­vestimento de R$ 5 milhões –, o Dmae amplia a capacidade de produção de água da estação, passando de 400 litros/segundo para 550 litros/segundo.
Isso significa um acréscimo aproximado de 27% na
produção de água do Sistema Tristeza, que atende
a 14 bairros da região. Além da ampliação da capacida­
­­de de abastecimento, as obras na ETA garantem melhoria nas condições operacionais e estruturais e na
in­­­fra-estrutura do local, otimizando e qualificando os
procedimentos relativos ao processo de tratamento
da água. Foram realizadas melhorias, tais como a cons­
­­trução da unidade de alcalinização, melhoria na unida­
­de de desinfecção, reforma das unidades filtrantes,
eliminação de infiltrações e vazamentos de água, com
vistas à redução das perdas. Também foi construída
uma nova casa química, com unidades de dosagem
de carvão ativado, de coagulante primário, de fluore­
­ta­­ção, unidade de ar comprimido e um novo sistema
de dosagem dos produtos químicos, além de novas
unidades de intercloração.
• Construção da nova Estação de Bombeamento
de Água Bruta Tristeza (EBAB)
Investimento: R$ 1,9 milhão
• Nova linha de captação de água bruta
subaquática para ETA Tristeza
Investimento: R$ 2,3 milhões
• Reforma da Estação de Tratamento de Água
Tristeza (ETA) – Investimento: R$ 800 mil
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Ampliação da capacidade de
abastecimento da Estação de
Tratamento de Água no Menino Deus
A Estação de Tratamento de Água José Loureiro da
Silva foi projetada em 1968, levando em conta a de­
­­manda de consumo de água da cidade para o ano
2000. A capacidade de reservação é de 15 mil m³ e
de produção 2.700 litros/segundo. Com o objetivo
de ampliar a produção da Estação de 2.700 para
4.000 l/s e prevenir interrupções no abastecimento
nas áreas atendidas pela Estação, o Dmae efetuou a
substituição do barrilete da Estação de Bombeamento
de Água Tratada, que apresentava desgaste. A ini­­­
ciativa irá aumentar a capacidade de produção da
Es­­­tação em cerca de 48%. A obra também vai be­­­
ne­­ficiará sig­­ni­­­fi­­cativamente o sistema operacional da
Estação com as reformas e melhorias realizadas. O
investimento foi de R$ 1,2 milhão.
EBAT Cascatinha
Ampliação do abastecimento de água, antevendo
o crescimento populacional na região abastecida
pela Estação de Bombeamento de Água Tratada
Cas­­­­catinha, beneficiando uma população de mais
de 200 mil habitantes, moradores dos bairros Me­­­
dia­­­neira, Santo Antônio, Teresópolis e dos demais
subsistemas derivados, os quais abastecem uma
grande área formada por bairros e vilas da região
da Glória, Canudos, Em­­bratel, estendendo-se até
a Vila Nova. Investimento: R$ 7,18 milhões.
11
Reformas na ETA Moinhos de Vento
Beneficia todo o sistema atendido pela Es­­­
tação de Tratamento Moinhos de Vento. O
investimento corresponde a R$ 4,9 milhões.
Fizeram parte da reforma:
• Adutora: com extensão de
1.546 metros e 1.000 milímetros de
diâmetro, a nova adutora parte da Estação
de Bombeamento de Água Bruta (Ebab)
Moinhos de Vento, que fica na Rua
Voluntários da Pátria e interliga com a
Estação de Tratamento Moinhos de Vento,
na Rua 24 de outubro.
12
• Câmara de Chegada e Novo Floculador:
implantação de uma nova câmara de
chegada de água bruta, composta por
uma câmara de tranqüilização e por um
medidor Parshall, que servirá também
como misturador rápido de dosagem de
produtos químicos e um novo floculador,
utilizando a área à montante dos
decantadores.
Investimento: R$ 4,2 milhões.
• Sistema de Dosagem de Hidróxido de
Sódio e Ácido Fluossilícico: Valor
contratado: R$ 422,3 mil.
• Reforma do Prédio: reforma do telhado,
forro, lajes, marquise, tendo em vista a
situação precária da estrutura da cobertura
e para melhorar as condições de trabalho.
Valor da obra: R$ 335,6 mil.
sistema Padre Cacique
A obra visa substituir o trecho da tubulação da adutora de sucção da EBAT Padre Cacique, implantada em
1955, para que as novas instalações (Ampliação da EBAT e Substituição da Adutora de Recalque) possam
operar com as vazões previstas no projeto.
• Valor da obra: R$
2 milhões
• População beneficiada: 61.184
habitantes
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Ampliação da rede de esgoto
Uma vez universalizado o serviço de abastecimento de água, o desafio agora se apresenta na coleta e
tratamento de esgotos.
Para ampliar este serviço, o Dmae desenvolveu
um planejamento que inclui a extensão de redes do
tipo separador absoluto; interceptores; reformas e
ampliações em estações de tratamento de esgoto. E
dois financiamentos de obras que serão responsáveis pelo aumento do tratamento de esgotos de 27%
para 80% em 2012.
Programa Integrado Socioambiental (PISA)
Visa ampliar o tratamento de esgotos na Capital,
passando dos atuais 27% para 77%. O Programa foi
revisto a partir de 2006 quando foram retomadas as
negociações com o principal financiador, o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID).
• Valor total do investimento: R$ 557 milhões
• Prazo de execução: cinco anos
• Obras iniciaram em dezembro de 2007 com a
execução das redes de esgoto nos bairros
Restinga e Ponta Grossa
futura chaminé de equilíbrio com
mirante para pôr do sol do Guaíba
Componentes do Programa
Reassentamento de 1.680 famílias do entorno do
Arroio Cavalhada, no bairro Cristal; ações de geração
de renda com capacitação da população envolvida
pa­­­­­ra busca de alternativas econômicas de melhor ren­
­da; plano básico de gestão ambiental para a região;
obras de drenagem e urbanização das margens do
Arroio Cavalhada. Estão em andamento as obras
das redes coletoras da Restinga, Ponta Grossa e
Cavalhada; reforma da Estação de Bombeamento
Ponta da Cadeia e a Chaminé de Equilíbrio.
PRINCIPAIS INFORMAÇÕES DO PISA
• 760
mil pessoas beneficiadas diretamente.
•8
0 km de redes de esgoto na Restinga, sendo
beneficiadas 100 mil pessoas.
•5
3 km de redes de esgoto na Cavalhada,
beneficiando 41 mil pessoas.
• Implementação de 30 hectares de áreas de
proteção ambiental e lazer com a construção de
Parque Linear ao longo das margens do Arroio
Cavalhada e implantação da Unidade de Proteção
do Morro São Pedro.
• Drenagem e vias urbanas –
4,3 Km de interceptores e coletores;
1 casa de bombas nova; 1 casa de bombas
reabilitada; 1,9 km de canalização no Arroio
Cavalhada; 1,2 km de diques; 1,5 km de vias
laterais ao Arroio Cavalhada.
• Melhoria na qualidade da água do Lago Guaíba
com a redução de mais de 90% na densidade de
coliformes lançados, na extensão que vai desde a
foz do Arroio Dilúvio até a Praia de Ipanema.
• Aumento de 10% no Índice de Desenvolvimento
Socioeconômico (IDESE).
• Redução de 25% no índice de doenças de
veiculação hídrica nos bairros beneficiados pelo
Programa.
13
SES Sarandi
Irá ampliar a coleta e tratamento de esgotos da
cidade para 80%, beneficiando o bairro Sarandi e
demais áreas que contribuem para o Rio Gravataí.
Obras em andamento: rede coletora de esgoto sani-
tário da Vila Asa Branca e construção da Estação de
Bombeamento de Esgotos (EBE). Extensão da rede:
5,2 km. Valor da obra: R$ 8,6 milhões. População beneficiada: 45 mil habitantes.
Outras obras concluídas ou em andamento
no sistema de coleta e tratamento de esgotos:
Avenida Oscar Pereira
Extensão da rede coletora de esgotos sanitários
que serão tratados na futura ETE Serraria.
Extensão da rede: 2,1 Km.
Investimento: R$ 999 mil.
População beneficiada: 13.280 pessoas.
14
Interceptor do Arroio Dilúvio
Extensão da rede: 5 km.
Valor da obra: R$ 3,9 milhões.
População beneficiada: 170.000 habitantes.
Interceptor do Arroio Moinho
Extensão da rede: 2,3 km.
Valor da obra: R$ 1,2 milhão.
População beneficiada: 11.760 habitantes.
Bacia Arroio da Areia – complementação
Complementação das redes coletoras, interceptor
e coletor-tronco da sub-bacia.
Extensão da rede: 7,6 km.
Valor da obra: R$ 1.216.253,36.
População beneficiada: 2.800 habitantes.
Interceptor do Arroio São Vicente
Para conduzir os esgotos coletados, interligando
ao emissário da Av. Ipiranga.
Extensão da rede: 1,7 km.
Valor da obra: R$ 641.019,29.
População beneficiada: 70.000 habitantes.
Vila Ecológica – redes de esgoto
Redes de esgoto sanitário com sistema separador
absoluto.
Extensão da rede: 1,9 km.
Valor contratado: R$ 377.014,80.
População beneficiada: 956 pessoas.
Extensão de
rede coletora
de esgoto
sanitário bairro
Três Figueiras
Extensão da rede:
17 km.
Valor da obra:
R$ 2,3 milhões.
População
beneficiada:
5.450 habitantes.
Vila Bonsucesso – redes de esgoto
Redes de esgoto sanitário com sistema separador
absoluto, retirando os esgotos que afluem ao Arroio
Dilúvio, que é contribuinte da Barragem Lomba do
Sabão, próximo ao Parque Saint’Hilaire. Extensão
da rede: 4,3 km.
Valor contratado: R$ 499.729,65.
População beneficiada: 1.888 habitantes.
ETE Rubem Berta – Execução do Módulo II
Ativação de módulo de tratamento, duplicando a
capacidade de tratamento da ETE e diminuindo a
carga de esgoto hoje lançada sem tratamento na
rede de esgoto pluvial.
População beneficiada: 10.200 habitantes.
Valor contratado: R$ 632.900,00.
ETE Rubem Berta (laboratório) e
ETE Arvoredo (urbanização)
Reforma e ampliação do prédio do laboratório da
ETE Rubem Berta, adequando as atividades
laboratoriais, tornando o gerenciamento funcional e
reduzindo custos de transporte.
Valor da obra: R$ 255.483,74.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
OBRAS DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
O Dmae atendeu, no período de 2004 a 2008, a 78 obras demandadas pelas comunidades via Orçamento Participativo
(OP). Destas, 65 eram de obras de esgoto e 13 representavam
demandas de abastecimento de água. 57 destas obras foram
concluídas até out/2008 e o restante já está em andamento.
Representam um investimento de mais de R$ 20 milhões.
Demanda
Situação
Descrição da Obra
2004 1.824
Concluída
Rua Tomás Moresto: Rede esgoto cloacal a partir do beco Paladino até a Rua Abel
Fortes – Bairro Campo Novo – 250 m
2005 1.050
Concluída
Rua Sínodo e Rua Babilônia – Extensão de rede de esgoto cloacal – 300 m
2001 1.345
Concluída
Rua Landel de Moura – Extensão de rede de esgoto cloacal – 80 m
2005 1.056
Em andamento
Região Centro-Sul
Extensão de rede de esgoto na Rua Pereira Neto – 184 m
Região Norte
2004 1.522
2005 2.635
Concluída
Parque Minuano: Substituição da rede de água
2002
522
Concluída
Extensão de rede de esgoto cloacal a partir do nº 215 da Rua Domingos Santoro na
Vila União Leste – 200 m
2003
435
2004 1.517
2004 1.518
2004 1.519
2005
333
Concluída
Vila Ipê / São Borja: Substituição e redimensionamento da rede de água na Rua
Ulisses de Alencastro Brandão da Rua Francisco Silveira Bitencourt até a Rua Senhor
Bom Fim
2005 2.652
Concluída
Porto Seco / Pista de Eventos: Rede de esgoto sanitário
2003
435
2004 1.519
2005 2.642
Concluída
Substituição da rede de água na Vila Santo Agostinho – 2ª etapa
2007 1.369
2007 1.528
2008
207
Em andamento
Vila Asa Branca: Redes de esgoto sanitário e EBE
Região Partenon
2004 1.928
2005 2.621
Concluída
Ampliação Abastecimento de Água Vila dos Sargentos
2004
54
Concluída
Rede de Esgoto Cloacal na Rua São Guilherme (parte baixa): a partir da Av. Bento
Gonçalves Trecho Final: nº 880 da Rua São Guilherme
2004
53
Concluída
Complementação da Rede de Esgoto Cloacal Micro Agronomia – Vila Biriba (Luizinha)
2005
397
Concluída
Extensão de rede de esgoto cloacal na Vila dos Sargentos ( Vila Luizinha)
2003
2003
2004
2004
277
280
51
52
Concluída
Complementação da Rede Cloacal Micro Alameda e Chácara dos Bombeiros
2007
144
Concluída
Complementação de rede de esgoto cloacal da Chácara do Primeiro (Chácara dos
Bombeiros)
15
Região Leste
2003 1.883
Concluída
Extensão de Rede de Esgoto Cloacal na Vila Pinto
2006
770
Concluída
Saneamento para a Vila Fátima Pinto
2004
604
Concluída
Rede de Esgoto Cloacal no Bairro Morro Santana: Jardim Ipu (beco Souza Costa)
2004
610
Em obra
Rede de Esgoto Cloacal em toda Vila São Carlos – 300 metros
2003 1.889
Em andamento
Extensão de Rede de Esgoto Cloacal na Vila Chácara das Pedras – 700m
2004
606
Em andamento
Ampliação de Rede de Esgoto Cloacal na Rua A – Vila Fátima – 600 metros
2004
619
Em andamento
Rede de Esgoto Cloacal na Vila Brasília
2001
684
Em andamento
Rede de Esgoto na Vila Fátima – 2.000 metros
Região Lomba do Pinheiro
16
2004 1.084
2004 1.093
2004 1.095
2005
764
Concluída
Extensão de Rede na Vila Bonsucesso
2005
765
Concluída
Extensão de Rede na Rua Carol
2007
851
Concluída
Esgoto cloacal na Rua da Comunidade – Vila Recreio da Divisa
2007
852
Concluída
Esgoto cloacal na Vila Panorama
2005
763
Em andamento
Vila Quinta do Portal: no final da Rua U – Fossa Coletiva
Região Nordeste
2003
996
Concluída
Extensão de Rede de Esgoto Cloacal – Rua Dezenove de Fevereiro – Vila João Goulart
2005 1.453
Concluída
Extensão de rede de esgoto cloacal de fundos na Rua "F"
– Vila Mimo de Vênus – 150m
2005 1.452
Concluída
Extensão de rede de esgoto cloacal na Vila João Goulart / Quadra 162
2006
Concluída
Rede de esgoto na Vila União II – Bairro Mário Quintana
441
2004 1.871
Em andamento
Rede de água – Rua "A" – Vila Athemis – 300m
2003
Em andamento
Extensão de Rede de Esgoto Cloacal – Ocupação Parque Chico Mendes – 550m
994
Região Restinga
2004 1.012
Concluída
Rede de esgoto cloacal – Vila Coema
2004 1.016
Concluída
Esgoto Cloacal nas Ruas 3, 3A, 7, 8, 9 – Vila Pitinga
2005
895
Concluída
Rede de Esgoto Cloacal na Rua Baltimore –
entre as Ruas Coliseu e Onofre Antônio Silveira
2005
898
Concluída
Extensão de rede de esgoto cloacal de fundos na Rua Laranjeiras – 4.000m
2006
143
Concluída
Rede de esgoto cloacal na Vila Bita
2005
897
Em andamento
Rede de esgoto cloacal na Rua A – 1.500m
2007
394
Em andamento
Estogo cloacal para Dona Francisca Alves – 1.000m
2007
395
Em andamento
Esgoto cloacal para as Ruas Maria de Oliveira e Liberdade, Acessos 1 e 2 – 1.200m
2008
414
Em andamento
Estogo cloacal para as Ruas Santa Rita, La Paz e Cecília Monza
Em andamento
Esgoto colacal para a Rua Concórdia e Querência
(condicionada à autorização por parte dos proprietários da
passagem do coletor de Fundos de lote entre Leopoldo Pereira e Concórdia)
2007
394
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Região Glória
2002
2004
257
218
Concluída
Rede de esgoto cloacal no beco “N”– Vila Glorinha
2004
2004
626
217
Concluída
Rede de esgoto cloacal no beco Diacuí – Vila Santa Clara
2005
289
Concluída
Extensão de rede de esgoto na parte alta da Vila Dona Veva
2006
625
Concluída
Rede de esgoto cloacal – becos 2 e 3 da Vila Alpes
2006
623
Concluída
Rede de esgoto cloacal fim da Rua Jânio Quadros – Vila Jardim Cascata
2007
2007
501
505
Concluída
Esgoto cloacal no beco “Roberto Piranha” da Glorinha e beco do Bode
2007
502
Concluída
Esgoto cloacal na Vila Dona Veva (entre a Dona Veva e Patrimônio)
2002
262
Em andamento
Extensão de rede de esgoto cloacal entre as Ruas Interlagos e Ulisses Guimarães – 250 m
Região Extremo-Sul
2003
320
Concluída
Rua Otaviano José Pinto: Extensão de rede de esgoto cloacal
2004
23
2006 1.573
2007
169
Concluída
Estrada do Varejão, Luiz Correia da Silva e Extrema e Estrada da Extrema até a
Sapolândia e beco Otaviano Pinto. (E. E. Heitor Villa Lobos)
2008
527
Em andamento
Esgoto cloacal na região da Ponta Grossa
Região Cristal
2004 1.372
2005 2.641
Concluída
Vila Ecológica – Extensão de rede de água Ligação de água da Rua Jacuí até a
Curupaiti – 750 m
2005
822
Concluída
Vila Ecológica – Extensão de rede de esgoto cloacal
2003
2008
940
927
Em andamento
Extensão de Rede de Esgoto Cloacal – Vila Pedreira
Região Eixo Baltazar
1999 1.949
Concluída
Vila Costa e Silva – Rede de Esgoto cloacal
2003
208
Concluída
Rua Moroty Baldwin Michel (Cooperativa Max Geiss) – Extensão de rede de esgoto cloacal
2004
341
Concluída
Residencial Passo das Pedras (Vila Azaléia) – Rede de esgoto cloacal
2005
57
Em andamento
Rua José Antônio Luise a partir do nº 85 até o Arroio do Chico – Extensão de rede
esgoto cloacal de fundos – 260 m
Região Sul
2001 1.345
Concluída
Rua Landel de Moura – Esgoto Cloacal
2002 1.299
Concluída
Coletor de fundos de lote no beco dos Rossatos
2003 1.426
Concluída
Extensão de rede de esgoto cloacal – Vila Esplanada
2003 1.425
2004 1.908
Concluída
Substituição de redes de água PEAD – Vila Assunção (Rua Goitacaz e adjacências) e
Vila Guaíba
2004 1.689
Concluída
Rede de esgoto cloacal – Vila Nª Senhora de Lourdes com lançamento nos coletores já
existentes para tratamento na Rua Liberal, a partir da Rua Liberal até a Rua Basílio Pellim Filho
2005 1.335
Concluída
Extensão de rede de água na Vila Pellin
2005 1.338
Em andamento
Continuação da ligação dos esgotos residenciais ao separador absoluto – Região Sul –
1.000 m (em local a ser definido)
2007
Em andamento
Complementação do coletor de fundos da Rua Jardim das Estrelas – 100 m
577
17
Região Centro
2004 1.907
Concluída
Bairro Santana – Substituição das redes de água em ferro dúctil
2004 1.332
Concluída
Construção de rede de esgoto cloacal para as casas localizadas na Av. Érico Verissimo
nº 1.426 – 60 m
2006
174
Concluída
Rede de esgoto cloacal Rua Prof. Cristiano Fischer: Vila Juliano Moreira – 130 m
2006
175
Concluída
Esgoto cloacal no beco de acesso da Conquista – Av. Ipiranga, 898 – Vila Renascença
2005 3.494
Concluída
Substituição de rede de água em PEAD – bairro Passo D´Areia
2003
Concluída
Rua Júlio Kovalski – substituição da rede de água – Programa Pavimentação SMOV
Concluída
Continuação da rede de esgoto cloacal no acesso “A” até a Rua Prisma – 150 m
Região Noroeste
719
Região Cruzeiro
2004
18
926
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Programa de Gestão Total
do Dmae (PGT)
A partir do planejamento estratégico da Prefeitura de Porto Alegre, em 2005, foi constituído o Progra­
­ma de Gestão Total do Dmae. Coube ao Departamento desdobrar o planejamento global da Prefeitura e superar as dificuldades iniciais causadas pela
au­­sência de ferramentas adequadas de gestão e de
um sistema de indicadores gerenciais. A reconhecida
qua­­lidade da água distribuída pelo Dmae à população da cidade de Porto Alegre necessitava de um mo­
­­­derno método de gestão, de forma a garantir eficiência na prestação de todos os seus serviços. O progra­
­­ma foi então constituído pelos seguintes projetos:
Sistema de Avaliação
e Premiação do PGQP
Buscou alinhar o Sistema de Gestão do Dmae ao
modelo dos 8 critérios de Excelência, utilizado pelo
Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade. O
Dmae concorreu ao Prêmio Qualidade RS, obtendo
Medalha Bronze em 2007 e Troféu Bronze em 2008.
Sistema de Gestão
da Qualidade ISO 9001:2000
Implantação desse sistema, abrangendo os 7 Sistemas de Abastecimento de Água. O Dmae obteve
certificação com base na norma ISO 9001:2000, em
2007, para o escopo “Tratamento de Água”, envolvendo cap­­­tação, pré-tratamento, floculação, decantação, filtração, fluo­­retação, alcalinização e desinfecção. E em 2008, para o “Armazenamento e Distribuição de Água Potável” e a “Expansão da Rede de
Distribuição de Água Potável”.
Gestão da Mudança e
Desenvolvimento de Equipes
Para fortalecer a capacidade do Dmae de mobilizar e sustentar o processo de mudança do modelo
de gestão, foi implantado um programa de formação
de líderes de equipes, consultores de RH, bem como
a pesquisa do clima organizacional.
19
A partir do mapa estratégico da Prefeitura, foram definidos os
objetivos estratégicos do Dmae, seus indicadores e metas.
MAPA ESTRATÉGICO DA PREFEITURA
20
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
MAPA ESTRATÉGICO DO DMAE
21
Melhorar a relação do Dmae
com os usuários (foco no cliente)
22
Ampliar os canais de relacionamento e promover
um atendimento mais eficiente foram os principais
motivos que fizeram o Dmae estabelecer como obje­
­­tivo estratégico o foco no cliente. Várias foram as ações
planejadas e executadas para atingir esse propósito,
garantindo ao Dmae uma relação melhor com seus
usuários. Os cinco postos de atendimento foram reformados, e os canais de entrada de solicitação de
serviços, sugestões e reclamações foram unificados
e amplamente divulgados. Na pesquisa de cliente,
aplicada anualmente, foi possível perceber que os
usuários pas­­­­saram a reconhecer as melhorias no Serviço de Atendimento – SAC 115, principal canal de
co­­­munica­­ção com os usuários. Estas ações estão
garantindo a valorização da marca Dmae e, principal­
­mente, a melhoria e satisfação no atendimento aos
cidadãos porto-alegrenses.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Melhoria do atendimento ao usuário
Expansão do horário de atendimento ao público
O horário de atendimento ao público foi ampliado em uma hora e trinta
minutos – das 8h30 às 16h30. Com isso, o Dmae passou a oferecer mais
opções aos usuários, evitando filas e diminuindo significativamente o
tempo de espera.
Ampliação de serviços comerciais pela Internet
O prazo para emissão de 2ª via de contas por meio da Internet foi ampliado para seis meses, facilitando e agilizando o atendimento.
Ampliação dos serviços comerciais por telefone
Os serviços de emissão e entrega de 2ª via de contas e de revisão de
leitura também passaram a ser oferecidos por telefone para dar maior
conforto e satisfação aos clientes.
Padronização e reforma dos
Postos de Atendimento Comercial
Endereços dos Postos
• Centro - Rua José
Montaury, 159
• Assis Brasil - Rua Aliança, 70
• Azenha - Rua Barão
do Triunfo, 714
• Moinhos de Vento - Rua
Fernando Gomes, 183
• Partenon - Rua Prof. Cristiano
Fischer, 2402
O atendimento presencial do Dmae ocorre através de cinco Postos de
Atendimento Comercial. Cada Posto possuía suas característi­­cas visuais
próprias não seguindo um mesmo padrão, o que resultava em fachadas
prediais diferentes, com cores e modelos diversos e placas in­­­di­­cativas
também com modelos distintos, dificultando a identificação e con­­fundindo
os usuários. Atualmente, os postos têm as mesmas caracte­­rís­­ticas, sendo facilmente identificados, oferecendo maior conforto aos usuários. As
instalações também foram totalmente reformadas, melhoran­­do o ambiente de trabalho e garantindo melhores condições laborais como melhor
iluminação. As obras de reforma incluíram a padronização visual, a substituição do mobiliário antigo por cadeiras e balcões ergonômicos, e a
aquisição de computadores novos e bebedouros, dentre outros recursos.
Em quatro dos cinco postos, aparelhos de TV e DVD transmitem vídeos
so­­­­bre educação ambiental e os serviços prestados pelo Dmae. Na entra­
­­da dos prédios, foram instalados tótens para pesquisa de satisfação dos
clientes. A cada visita ao posto, o usuário pode avaliar o atendimento, ofe­
­­recendo a possibilidade de melhoria nos serviços prestados pelo Dmae.
Recadastramento – Nome na conta
Desde 2007, o Dmae faz o recadastramento para atua­­­lizar os dados do
consumidor responsável e/ou proprietário, possibilitando a inclusão correta de seu nome em suas respectivas contas e a sua identificação nominal junto ao Departamento. Essa tarefa permite uma melhor relação
entre o Dmae e o seu consumidor, na medida em que a conta de água
passa a ser um documento que comprova a residência do mesmo e lhe
assegura que a conta que está recebendo é de fato a sua.
23
Unificação dos atendimentos pelo
telefone 115 e central de atendimento comercial
O atendimento pelo telefone 115 ocorria exclusivamente para encaminhar as solicitações de serviços
prestados pela área operacional do Dmae, com a
função básica de receber e repassar tais solicitações,
como fugas e faltas de água, às respectivas áreas
operacionais responsáveis pelo atendimento. De outro lado, a Divisão de Arrecadação possuía uma pequena Central de Atendimento Comercial por Telefone para receber solicitações de outros serviços, referentes a assuntos comerciais.
Para unificar a entrada de solicitações evitando
retrabalho e garantindo melhor atendimento, o Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC 115 passou a ser o principal portal de atendimento via telefone. Essa mudança que proporcionou maior agilidade no atendimento das solicitações de serviços, de
reclamações e/ou esclarecimentos, tanto de natureza operacional como comercial, uma vez que são direcionadas para as áreas responsáveis, através de
um único canal de entrada.
Média de pontuação dada pelos usuários na pesquisa de satisfação aplicada em todos
os Postos de Atendimento Comercial no período de maio a out/2008.
Maio a outubro/2008
24
ÓTIMO
BOM
REGULAR
RUIM
MÉDIA*
Atendimento
1232
342
93
297
4,28
Espera
427
308
154
550
3,43
Competência
584
274
61
121
4,27
Ambiente
401
503
102
109
4,07
Geral
492
327
120
173
4,02
Média de todos os quesitos
4,01
*escala de 1 a 5
Manual do Cidadão
Para informar a população sobre todos os serviços
prestados e programas desenvolvidos pelo Departamento, foi criada a publicação “Dmae Cidadania”. No livreto, é possível encontrar informações como o endereço dos cinco Postos de Atendimento Comercial, serviços que podem ser
acessados pela Internet, perguntas freqüentes
sobre a conta de água.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Melhorar a qualidade
do saneamento básico
O Dmae vem, a cada ano, implementando novas técnicas para minimizar os efeitos produzidos pelas cianobactérias (algas) e pelo
Mexilhão Dourado, aplicando tecnologias alternativas em seus
processos de tratamento, tais como o carvão ativado em pó
e o uso de oxidantes alternativos como o dióxido de cloro e peróxido de hidrogênio. Como coagulante, o Dmae
substituiu o sulfato de alumínio pelo policloreto de
alumínio (PAC) junto às captações.
Reformas nas Estações de Bombeamento
de Água Bruta e Estações de Tratamento
de Água foram neces­­­sárias para implementar essas novas técnicas.
25
Melhoria do tratamento de água
26
O Dmae monitora mensalmente parâmetros tais
como: cálcio, sólidos dissolvidos, dureza, sulfato, entre outros. A legislação vigente (Portaria 518/04) exige freqüência semestral.
A partir de 2005, além da medição de cloro residual livre e total no momento da coleta, foi incorporada a análise de turbidez em campo. Também foi
acrescida a determinação de odor nas análises de
campo, feitas diariamente, nos pontos da rede de
distribuição.
Foi elaborado um sistema informatizado para gerar os relatórios mensais e anuais de qualidade da água,
os quais são informados nas contas e no site do Dmae
em atendimento ao Decreto 5.440.
A partir de 2006, o Dmae passou a fazer o monitoramento mensal dos caminhões-pipa em atendimento à Portaria 518/04. Também foram incorporadas nas rotinas laboratoriais as análises de PAC, agente coagulante, nas ETAs Tristeza, Lomba do Sabão e
Moinhos de Vento.
Atividades
desenvolvidas nas Estações
de Tratamento de Água (ETAs)
ETA Lomba do Sabão
Reformas dos quatro reservatórios; limpeza da barragem da Lomba para retirada das algas macrófitas;
melhorias na unidade de dióxido de cloro; lavagem
e desinfecção do reservatório de 1100m³ e reforma
dos tanques internos de diluição da casa química.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
ETA José Loureiro da Silva
Reforma da unidade de aplicação de ácido fluossilícico; construção na EBAB Menino Deus da unidade
para armazenamento e aplicação de carvão ativado
e agente oxidante; construção do laboratório de cromatografia do Laboratório Central de Água; substituição do barrilete de recalque de água tratada para
o reservatório da ETA José Loureiro da Silva; instalação das bombas de pressão responsáveis pelo transporte do Dióxido de Cloro até o crivo da adutora de
água bruta Menino Deus.
ETA Lami
Foi desativada em dezembro de 2006, passando sua
área de abrangência a ser abastecida através da ETA
Belém Novo, com a conclusão da adutora do Lami.
ETA Belém Novo
Reforma das unidades filtrantes; construção de dois
tanques em concreto, com capacidade de 30 m³ cada um, para armazenagem e aplicação de Hidróxido
de Sódio a 32% e 50%; instalação de duas bombas
dosadoras, com opções para pré e pós-alcalinização;
abertura no final do crivo de captação de água bruta,
com a finalidade de facilitar o acesso para inspeção
e retirada dos mexilhões que se fixam no seu interior;
e conclusão da reforma do reservatório de água tratada de capacidade de 2.500 m³.
ETA Tristeza
Nova captação de água bruta da EBAB Tristeza, com
extensão de 540 metros da margem; implantação de
planta geradora de Dióxido de Cloro para reduzir a
carga orgânica da água bruta, combater mexilhões e
controlar o odor e sabor na água distribuída. Reforma da EBAB e do prédio da Casa Química.
ETA Moinhos de Vento
Conserto da linha de expurgo de lavagem dos decantadores; troca do sistema de alcalinização; troca
do sistema de fluoretação; reforma estrutural das unidades filtrantes com o objetivo de melhorar ainda
mais a qualidade da água distribuída; implantação
do sistema de abatimento de Cloro para segurança
e modernização das instalações do depósito; reforma geral do prédio principal; montagem do sistema
de dosagem de carvão ativado para aplicação em
casos de desenvolvimento de algas na captação; troca da adutora de água bruta em toda a extensão entre a EBAB e a ETA e construção de um novo floculador; construção de poço de chegada de água bruta na ETA; reforma geral do prédio dos filtros e de
seis unidades filtrantes.
ETA São João
Reforma dos pulsatores auxiliares e canais de alimentação de água decantada e coagulada, e reforma estrutural de unidade filtrante; lavagem e inspeção dos
reservatórios de 5 mil m³ e 10 mil m³; retomada da
implantação no sistema de automação da ETA; reforma de unidades filtrantes.
ETA Francisco de Lemos Pinto
Reforma das duas unidades de filtro russo; substituição do alcalinizante Carbonato de Sódio pelo Hidróxi­
­do de Sódio para ajuste de pH da água tratada; melhoria no sistema de dosagem de Sulfato de Alumínio,
através da colocação de um tanque de diluição para
a dosagem de Sulfato de Alumínio.
27
Melhoria do tratamento de esgoto
O Sistema de Tratamento de Esgotos do Dmae é constituído por nove Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs), cujas características e vazão se encontram informadas na tabela a seguir.
Estações de Tratamento de Esgotos
ETE
28
Vazão Nominal l/s
Característica do Processo
Navegantes
444
Lodos ativados com aeração prolongada, com unidades de tratamento de lodo
Ipanema
246
Lagoas de estabilização do tipo australiano
Rubem Berta
82
Lodos ativados (valos de oxidação)
Belém Novo
60
Lagoas de estabilização do tipo australiano
Lami
30
Lagoas de estabilização do tipo australiano
Parque do Arvoredo
25
Lodos ativados com aeração prolongada
Esmeralda
5,8
Biodigestor de fluxo ascendente
Nova Restinga
Do Bosque
4
3,3
Lagoas de estabilização do tipo australiano e lagoas de purificação biológica com
plantas macrófitas
Biodigestor de fluxo ascendente
As principais ações de melhoria foram:
• Manutenção preventiva dos equipamentos de
laboratório.
• Monitoramento da distribuição de plantas
macrófitas nas lagoas biológicas da ETE Nova
Restinga, visando ao atendimento aos limites da
licença de operação, bem como redução de
custos operacionais.
• Substituição de grades danificadas na unidade
de pré-tratamento – desarenação – da ETE
Navegantes, reduzindo a entrada de sólidos no
sistema operacional da unidade.
• Reavaliação da rotina de controle operacional
referente aos parâmetros químicos e físicos,
analisados diariamente nas ETEs.
• Instalação na ETE Lami de dois misturadores na
lagoa de maturação e a recirculação de esgoto
efluente, como teste-piloto.
• Limpeza de grande porte nas unidades de
decantação e aeração da ETE São João
Navegantes.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Recuperar e manter as redes
físicas do Dmae em padrões
elevados de eficiência
Manutenção de redes de água
O atendimento às ocorrências de manutenção é
realizado pelo Dmae por meio de cinco distritais distribuídas por região da cidade: Centro (DICA), Leste
(DILA), Sul (DISA), Norte (DINA I) I e Norte II (DINA II).
Para a execução dos serviços, cada Distrital mantém,
em média, 7 equipes formadas por instaladores hidrossanitários, operários, operadores de máquinas e
motoristas. A área de manutenção de redes de água
conta, ainda, com 3 equipes especializadas, também
formadas por instaladores hidrossanitários, operários,
operadores de máquinas e motoristas, responsáveis
pela manutenção em adutoras, pequenas extensões
de redes e substituições.
O Dmae planejou e desenvolveu uma série de ações
que visam a atender às demandas de serviços com
qua­­­­­lidade no menor tempo possível, buscando atingir
o objetivo estratégico “Recuperar e manter as redes fí­
­sicas do Dmae em padrões elevados de eficiência”.
Desenvolvimento do Trabalho
Utilizando como indicador de desempenho o percentual de atendimento das ocorrências de água em
até 24h, o Dmae estabeleceu em 2007 a meta de
92%. Com base nos dados obtidos pelo indicador,
foi possível avaliar e elaborar um plano de ação, objetivando reduzir os tempos de atendimento das ocorrências e atingir a meta proposta.
29
Principais mudanças propostas
• Planejamento da programação diária de serviços.
• Direcionamento de equipes de campo: equipes
pequenas (que atendem aos serviços classificados
como manutenção de cavaletes), compostas por
dois instaladores hidrossanitários e equipes
grandes (que atendem aos serviços classificados
como manutenção de redes, ramais e etc),
compostas por quatro instaladores hidrossanitários.
Principais serviços executados
no período de 2005 a outubro/2008
ANO
2005
2006
2007
30
2008
Outros serviços realizados
no período de 2005 a outubro/2008
OCORRÊNCIAS
TOTAIS
NO ANO
MÉDIAS
MENSAIS
Atendimentos
Consertos nas adutoras
Consertos nos distribuidores
Consertos nos ramais
Consertos nos cavaletes
Atendimentos
Consertos nas adutoras
Consertos nos distribuidores
Consertos nos ramais
Consertos nos cavaletes
Atendimentos
Consertos nas adutoras
Consertos nos distribuidores
Consertos nos ramais
Consertos nos cavaletes
Atendimentos
Consertos nas adutoras
Consertos nos distribuidores
Consertos nos ramais
Consertos nos cavaletes
53.747
53
2.486
13.821
14.064
59.640
87
2.740
14.741
14.938
62.559
102
3.045
14.853
15.028
55.876
77
2.852
13.709
14.537
4.479
4,4
207
1.152
1.172
4.970
7,3
228
1.228
1.245
5.213
8,5
254
1.238
1.252
5.587
8
285
1.371
1.454
Representação gráfica dos índices alcançados
em 2005, 2006, 2007 e 2008
ANO
2005
2006
2007
2008
SERVIÇOS PROGRAMADOS
TOTAIS
NO ANO
MÉDIAS
MENSAIS
Extensões de redes
Substituições de redes
Entroncamentos
Cortes de redes
Revisão de hidrantes
Extensões de redes
Substituições de redes
Entroncamentos
Cortes de redes
Revisão de hidrantes
Extensões de redes
Substituições de redes
Entroncamentos
Cortes de redes
Revisão de hidrantes
Extensões de redes
Substituições de redes
Entroncamentos
Cortes de redes
Revisão de hidrantes
1.389
1.236
24
48
3.066
2.155
1.562
36
20
2.978
5.792
796
41
26
3.221
5.267
394
14
21
1.698
115,8
103
2
4
255,5
179,6
130,2
3
1,7
248,2
482,7
66,3
3,4
2,2
268
526,7
39,4
1,4
2,1
169,8
Representação gráfica dos índices alcançados
nos meses de janeiro a outubro de 2008
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Manutenção da rede de esgoto
Principais ações
• Mapeamentos dos pontos críticos
• Maior controle da manutenção preventiva
• Criação da equipe de dois servidores, implantada em caráter experimental na Distrital Leste
Indicadores
Percentual de serviços atendidos em até
24 horas e a quantidade de extravasamentos.
Meta 84%
31
Combater as perdas de água
COOPERA – Combate Orientado às Perdas de Água
O programa tem por objetivo combater o desperdício e promover o uso racional da água de abastecimento público na cidade de Porto Alegre.
32
Ações desenvolvidas
Parceria com a empresa Docol: em 2006, a Prefeitura de Porto Alegre, por intermédio do Dmae e da
Secretaria Municipal de Educação, firmou termo de
cooperação técnica com a empresa Docol Metais
Sanitários para implantação de um projeto-piloto, com
a finalidade de reduzir e controlar o consumo de água
na rede pública de ensino municipal. Foram instaladas torneiras econômicas nas escolas municipais:
Governador Ildo Meneguetti – Zona Norte; Vereador
Martim Aranha – Zona Sul; São Pedro – Leste; Senador Alberto Pasqualini – Zona Sul.
Campanha em todas as secretarias municipais
para combate ao desperdício de água: os 18 órgãos
do município passaram a receber informações sobre
o consumo registrado de água em cada órgão. A entrega foi feita diretamente aos titulares das pastas
(Se­­­cretários, Diretores e/ou Presidentes). O objetivo
é reduzir o consumo excessivo de água pelos próprios municipais. O Consumo Público e de Prédios
Próprios integra os 11 projetos do Coopera e tem co­
­­mo meta a redução em 10% do consumo de água
dos órgãos municipais.
Instalação de macromedidores
• Em estações de tratamento de água.
• Em áreas irregulares: para medição de consumo
em certas áreas irregulares, quando observado o
consumo elevado ou desperdício, o programa
Água Certa instalou 36 macromedidores, sem
emissão de contas para os usuários, já que estas
áreas não possuem regularização fundiária junto
à Prefeitura de Porto Alegre. Com consumo
acumulado de 2005 a 2008 em torno de 796.439
m³ de água. A iniciativa reduz o desperdício, uma
vez que permite o controle de consumo.
abertura da semana da água
Campanha de redução de perdas de água – Semana da Água 2008
Intitulada “Não dá para perder. Temos um futuro
para proteger”, a campanha criada pelo Dmae em
2008 chamou a atenção para a responsabilidade do
Departamento e da comunidade no combate às perdas de água, sugerindo uma reflexão à população e
também aos servidores, brincando com o verbo per-
der. “Não dá para perder a Semana da Água; não dá
para perder tempo na preservação; mas, acima de
tudo, não dá para perder água na operação.”
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Educação ambiental
A Equipe de Educação Ambiental do Dmae auxilia na compreensão das ações de preservação e traba­
­­lha para sensibilizar a população quanto à preservação e ao uso adequado dos recursos hídricos. Promo­
­­ve ações que possibilitam aos cidadãos de Porto
Alegre uma postura responsável em relação ao meio
ambien­­­te e à cidade, enfatizando as questões referentes à água. As equipes atuam por meio de oficinas
Educação Ambiental
Oficinas
Visitas orientadas
Palestras
Teatro
Atendimentos
Público
Atendimentos
Público
Atendimentos
Público
Atendimentos
interativas, palestras, debates, visitas orientadas nas
Estações de Tratamento de Água e apresentações
de teatro, tan­­­to na rede pública como na rede privada
de ensino, desde a Educação Infantil até o Ensino
Superior. Organiza ainda ações em Unidades Básicas
de Saúde, Centros Comunitários, empresas públicas
e privadas, segundo as necessidades dos diferentes
segmentos da sociedade.
2005
2006
2007
2008
total
54
209
187
144
594
3.482
5.199
5.210
3.939
17.830
163
289
307
240
999
7.587
8.809
8.698
6.438
31.532
45
23
30
45
143
1.138
912
1.907
2.980
6.937
38
24
66
59
187
33
Foram desenvolvidas, em parceria com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RS),
ações de sensibilização para os servidores e também para o público em geral:
• show temático sobre água com o ator Hique Gomes;
• visita orientada à Estação de Tratamento de Água para os servidores do Dmae e seus filhos;
• apresentação da Esquete Teatral com a Equipe de Educação Ambiental do Dmae;
• exibição do filme “Saneamento Básico” para os servidores do Dmae;
• exposição Água e Esgoto em Foco nos cinco postos de atendimento comercial do Dmae.
Buscar a excelência dos processos
administrativos e operacionais
Depreciação do ativo imobilizado
Desde 2006, o Dmae passou a lançar mensalmente
na contabilidade os custos de depreciação dos seus
bens, dando maior exatidão aos valores de seus ativos e maior transparência aos seus resultados contábeis.
Ativo Imobilizado – out/2008 (R$)
Valor de imobilizado
639.449.736,87
(-) Depreciação Acumulada
231.539.862,72
Imobilizado real
407.909.874,15
Fornecedores
Para facilitar o acesso dos fornecedores a informações relativas aos pagamentos como descontos, data de pagamento, valor líquido, etc, a página do Dmae
na Internet passou a ter link que permite o acesso a
esses dados. A iniciativa, além de beneficiar os fornecedores, reduziu a demanda de informações via
e-mail e telefone.
34
workshop para fornecedores
capacitação para a guarda municipal
Sistema de Controle
e Avaliação de Fornecedores
O Dmae desenvolveu e implementou um sistema informatizado para registros de ocorrências com fornecedores. Essa sistemática permite maior controle
e análise do comportamento das entregas de materiais e prestações de serviços de não-engenharia.
Criação da Central de Licitações (CNL)
Foi criada em maio de 2006 com o objetivo de modernizar, agilizar e buscar a padronização dos procedimentos licitatórios no Departamento, por meio da
concentração de todas as atividades licitatórias e de
contratações de bens e serviços. A Central também
está desenvolvendo ações para aprimorar as contratações, por meio da pré-qualificação de marcas e
fornecedores.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Guarda Municipal e
Gestão do patrimônio imobiliário
• Contratação de serviços de vigilância armada:
Modernização Tecnológica da Segurança – O
Departamento investiu R$ 217.500,00 no período,
acrescentando 10 novos sistemas de Circuito
Fechado de TV instalados em diversas unidades.
A iniciativa reduz riscos e qualifica a segurança
interna com captura e armazenamento de
imagens digitais.
Central de Alarmes – Recebe informações em
tempo real sobre a situação dos ambientes
controlados, com alerta de entrada de pessoas
nos locais monitorados.
Investimento: R$ 42 mil.
Qualificação dos serviços prestados
pelo Setor de Transportes
Em 2005, o Dmae unificou a sua Central de veículos,
agilizando o atendimento interno e reduzindo custos.
Já em 2006, o Dmae renovou a frota de veículos loca­
­dos, estabelecendo ano mínimo para novas contratações e renovações de contratos e normas para o
controle da efetividade dos veículos.
Em 2007, o Dmae contratou o serviço de teletáxi visan­
­­do a atender prioritariamente às demandas administrativas, o que tem contribuído para a ampliação da
frota locada às áreas operacionais. O Dmae ainda re­
­­duziu a frota locada de 226 (em 2005) para 209 veículos (em 2008), além da substituição de alguns veí­
­culos do tipo pick-up cabine dupla e mistos (kombi)
por automóveis, que possuem preço unitário mais
baixo, adequando o veículo à prestação do serviço.
sistemas de circuito fechado de tv
35
renovação da frota de veículos
Automação do ponto eletrônico
e acesso no Departamento
Para qualificar o controle de efetividade dos servidores e otimizar o sistema de informação e segurança patrimonial e pessoal dos colaboradores, prestadores de serviços e visitantes, o Dmae está implementando a automação de 100% do controle do
ponto eletrônico e parte do acesso aos prédios do
Departamento.
Melhorias nos processos de arrecadação
Universalização da cobrança: uma das principais
metas do Departamento neste período foi diminuir a
Dí­­­vida Ativa e a Inadimplência. A partir de 2005, o Dmae
passou a planejar os procedimentos para combater
a inadimplência e incrementar sua arrecadação.
Cobrança da dívida ativa
O Dmae adotou a emissão do Aviso de Débito, a Noti­
­­ficação e até a Inscrição da Dívida Ativa para fins de
ajuizamento caso não haja o pagamento em uma
destas fases do processo de cobrança.
36
Carta-Conta
Implementada a partir de 2005, permite o pagamento de débitos direto na rede bancária e seus agentes
autorizados. Foram promovidas em torno de 407 mil
ações visando à cobrança da dívida, entre estas, emissão de carta-conta, Avisos de Débitos, Notificações
e Inscrição dos débitos em Dívida Ativa para posterior ajuizamento dos mesmos. Estas ações correspondem à cobrança de aproximadamente R$ 525
milhões.
Telecobrança
Central de cobrança por telefone com a finalidade de
realizar a cobrança dos débitos constantemente a
fim de evitar acúmulo, diminuindo a inadimplência e au­
­­mentando a arrecadação. Essa atividade está funcionando no Dmae desde 2007 com excelente resultado.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Redução da inadimplência
A redução dos índices de inadimplência tem garantido uma importante desaceleração no crescimento
da dívida ativa ocorrida no período 2005-2008.
Redução da inadimplência
2004
2008
Inadimplência
com órgãos públicos
13,34%
9,6%
Inadimplência
sem órgãos públicos
10,02%
8,63%
Inadimplência
dos órgãos públicos
41,23%
10,97%
Fonte: Sistema SCA
Trabalho de recuperação de receita
Trabalho realizado com os Agentes de Serviços Externos do Setor de Leitura, a fim de que os mesmos
comuniquem todas as irregularidades que têm relação direta com a arrecadação do Dmae, encontradas
durante o desempenho diário de sua tarefa.
Ampliação do número de dias de
atendimento do plantão técnico,
e redução do tempo de revisão
de projetos hidrossanitários
O tempo de atendimento do plantão técnico foi ampliado em 100%, passando de um para dois dias por
semana (terças e quintas-feiras), e o tempo médio
para revisão de projetos foi reduzido de sete para três
dias úteis.
Implantação da
terceira equipe de caça-fraude
Para agilizar o atendimento das denúncias recebidas
via SAC 115, o Dmae implantou equipe especializada na identificação de irregularidades no abastecimento. Com isso, aumentou em 31% o número de
ramais fiscalizados (de 190 para 249 ramais por mês);
e em 25% no número de ramais autuados por fraude
(de 32 para 40 ramais por mês). Com as equipes agindo rapidamente, reduz o tempo entre a denúncia e a
investigação e, conseqüentemente, a perda de receita do Departamento.
Reavaliação da rotina para
execução das ligações de água
solicitadas por usuários
Com a unificação das atividades de vistoria cadastral
e técnica, as demandas passaram a ser encaminhadas
via sistema, sem necessidade de encaminhamento
físico dos expedientes de ligação de água, otimizando a prestação de serviços e reduzindo os trâmites
burocráticos. A execução das ligações de água passou a ser realizada por equipes próprias do Dmae.
Desenvolvimento e Implantação
do “Manual para Construção
de Nichos de Proteção”
Facilitou a padronização de procedimentos internos
e a execução dos nichos por parte de nossos usuários.
Este material é composto de uma linguagem acessível, com exemplos ilustrados, de cunho educativo
para facilitar a construção dos nichos de proteção.
37
Serviços de manutenção preventiva
De 2005 a 2008, foram trocados 77 mil hidrômetros
com idade superior a 5 anos, representando uma média de 8% de hidrômetros substituídos ao ano.
Serviços de manutenção corretiva
Hidrômetros parados, desaparecidos, roubados, invertidos, danificados e com outros códigos de anormalidades, além da perda de faturamento, elevam os
indicadores de perdas do sistema, uma vez que, apesar da água estar sendo fornecida ao usuário, parte
não está sendo contabilizada. De 2005 a 2008, foram
substituídos 61 mil representando uma média de 6,5%
de hidrômetros substituídos ao ano.
38
Deslocamento de cavaletes
Para evitar transtornos aos usuários e servidores durante a realização da leitura mensal, o Dmae priorizou
o deslocamento de hidrômetros, facilitando o acesso
aos mesmos sem que haja necessidade de entrada
nos imóveis. Com isso, agiliza-se a execução dos
serviços de manutenção de ramais (consertos, troca
de registros).
Substituição de hidrômetros
antigos no centro da cidade
Para renovar o parque de hidrômetros instalados no
centro da cidade, o Dmae substituiu 6.500 hidrômetros. Dessa forma, amplia a confiabilidade e precisão
das leituras realizadas pelo Departamento.
Restabelecimento de ligação
no mesmo dia do pagamento
Ao antecipar a execução do restabelecimento de água
para o mesmo dia em que é feita a regularização dos
débitos, o Dmae atende às necessidades destes consumidores, sem o repasse de ônus adicional, e ainda
retoma o trabalho de medição de água de forma imediata nestes ramais.
Autos de Infração por violação de corte
Anteriormente, as multas por motivo de violação de
corte eram lançadas diretamente nas contas sem prazo de defesa nem aviso prévio.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Melhoria da qualidade
das águas dos mananciais
Assegurar o bom desempenho das Estações de
Tratamento de Esgotos é uma forma de preservar
os mananciais que servem à população. O Dmae,
no período de 2005 a 2008, desenvolveu uma série
de ações em suas ETES com o objetivo de melhorar o seu desem­­­penho e garantir a qualidade das
águas dos mananciais. Entre as ações, destacamse algumas mais significativas:
• Estudo de tecnologias para melhoria do efluente
final das ETEs e tratamento e destino do lodo de
ETAs e ETEs.
• Análises toxicológicas dos efluentes das ETEs do
tipo lagoa de estabilização.
• Análises de afluentes e lodo produzido nas ETEs.
• Testes com Peróxido de Hidrogênio e Dióxido de
Cloro com a finalidade de definir o melhor
método de desinfecção dos efluentes das
estações de tratamento de esgotos.
• Realização de testes com equipamentos
alternativos para desidratação de lodos
produzidos pelas ETEs.
39
Indicadores de processos
CDBO5 – Coeficiente de Demanda Bioquímica de Oxigênio | Período de 01/2005 a 07/2008
40
Valores de CDBO5 < 1  período em que atendeu aos padrões de emissão
CR%CT – Coeficiente de Redução Percentual de Coliforme Total | Período de 01/2005 a 07/2008
Valores de CR%CT > 1  período em que atendeu aos padrões de emissão
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Capacitar os colaboradores
UNIDMAE
Dmae tem a primeira Universidade
Corporativa gaúcha na área de Saneamento
Em setembro de 2007, aconteceu a aula inaugural da Universidade Corporativa do Dmae (Unidmae).
Criada pelo Decreto Municipal 15489 de 8 de fevereiro de 2007, é a primeira Universidade Corporativa
do Rio Grande do Sul na área de Saneamento.
Comprometida com o treinamento e o desenvolvimento dos profissionais, bem como com a cadeia
de colaboradores em geral, a Universidade atende
aos funcionários do Dmae e à cadeia de colaboradores da qual fazem parte os fornecedores, os clientes,
os terceirizados e as empresas co-irmãs, oferecendo
programas divididos em três núcleos: educação continuada, desenvolvimento gerencial e desenvolvimento técnico e operacional em saneamento.
Até setembro de 2008 foram capacitadas mais de
cinco mil pessoas. Os cursos promovem capacitações
para a utilização de novas tecnologias. Em gestão
administrativa, trabalham ferramentas de qualidade e
de recursos humanos. O curso de Capacitação sobre
Manuseio e Riscos de Acidentes com o Cloro Líquido,
por exemplo, é dirigido aos funcionários das áreas
de tratamento, manutenção, segurança do trabalho
e administração patrimonial, além dos integrantes da
Comissão de Saúde e Segurança do Trabalho.
41
seminário sobre reuso da água
aula inaugural da unidmae
curso para mestre de obras
Curso Redução do desperdício
de água em imóveis da prefeitura
42
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Desenvolver a cultura da liderança
e do trabalho em equipe
Benefício Bolsa de Estudos
Para auxiliar na educação contínua dos servidores, além da criação da
Unidmae, o Departamento custeia parcialmente os estudos dos funcionários ativos e dos seus dependentes. A partir de 2006, o Dmae ajustou
os critérios para aquisição do benefício, estabelecendo regras que permitem o acesso para todos os interessados. Desde 2005, 1.698 servidores e 893 dependentes já utilizaram o benefício, representando um investimento de R$ 6,8 milhões.
Ano
Servidores
Dependentes
Total Contemplados
2008
158
172
326
147
274
260
261
98
432*
432
587
245
2007
2006
2005
*Em processo
43
promoção da cultura
Criação do Coro de Servidores do Dmae
Com o objetivo de motivar os servidores e desenvolver um canal de relacionamento social com
os usuários, o Dmae criou em 2005 o Coro de Servidores. Desde esta data já foram realizadas
cerca de 50 apresentações, atingindo um público aproximado de 7 mil pessoas.
44
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Mostra de Arte dos Servidores
Os funcionários expõem seus talentos, por meio de obras de arte
que são fotografadas e compõem o calendário anual corporativo,
distribuído posteriormente a todos os colaboradores.
Gestão da Comunicação
Para aprimorar a qualidade da comunicação desenvolvida
com o público interno do Dmae, foram elaboradas três
ferramentas de comunicação que auxiliaram no processo de
informação de ações corporativas e promoveram a valorização
do servidor. O jornal Dmae Notícias oferece mensalmente aos
servidores a oportunidade de ilustrar a capa do jornal e a
página central como entrevista principal da House Organ.
45
Campanha “Eu Sou Dmae”
Com o objetivo de melhorar a auto-estima dos servidores e a
motivação, o Dmae criou a campanha na qual foram
distribuídas camisetas para todos os servidores, com um
excelente resultado. Todas as campanhas internas passaram a
ser desenvolvidas sob o guarda-chuva “Eu Sou Dmae”, que no
ano de 2007 evoluiu para uma nova campanha, “Todos juntos
somos Dmae”, convidando os servidores a trabalhar pela
missão, visão e valores institucionais, reduzindo as divisões
entre os setores e melhorando a integração entre as áreas.
Saraus Solidários
Realizados a cada data comemorativa, os saraus
têm como finalidade principal a integração dos
servidores das diferentes áreas e setores do
Departamento. Também são realizadas ações
sociais como a arrecadação de doações, que
posteriormente são entregues a instituições de
amparo a crianças, mulheres vítimas de violência e
de combate a doenças como o câncer. Desde
2006, foram realizados mais de 12 saraus em datas
comemorativas como o Dia do Trabalhador, Dia da
Mulher, Dia dos Pais e das Mães, Dia das Crianças,
e específico para acompanhar a campanha do
agasalho nos invernos gaúchos.
46
Semana do Servidor
Realizada em parceria com a Prefeitura, a Semana do Servidor no
Dmae conta com a tradicional entrega das medalhas aos servidores
que completam 15, 20 e 25 anos de serviços prestados à comunidade.
Organizado nos jardins da Hidráulica Moinhos de Vento, o evento
conta com a participação dos servidores homenageados, suas famílias
e colegas de trabalho.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Ações
Pró-lanche
Por meio de um convênio com o Movimento pelos Direitos das
Crianças e dos Adolescentes (MDCA), o Dmae fornece lanche
matinal para 1.382 servidores do padrão 2 ao 4, para complementação de calorias, objetivando melhor desempenho das
atividades com redução de acidentes e adoecimento.
Ano
Valor Total (R$)
Quantidade
2005
582.878,20
382.639
2006
633.153,94
371.935
2007
716.771,10
375.993
2008
806.260,38
378.526
47
Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais – PPRA
A contratação do Programa contou com
um investimento de R$ 138.850,00. Foram
avaliadas todas as unidades do Departamento e entrevistados 25% dos cargos por
setor. A homologação aconteceu em
abril/2008.
Valores investidos no período de 2005 a 2008 em
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC)
Ano
Valor em R$
2008
288.920,23*
2007
191.990,74
2006
192.282,51
2005
240.894,76
Total
914.088,24
*Até outubro
48
Ginástica Laboral
Oferecida a todos os funcionários do Dmae, tem por objetivo minimizar os impactos negativos causados pelo sedentarismo com a finalidade principal de oferecer uma melhor qualidade de vida, saúde e segurança.
Ano
Público Atingido
Locais
2006
350
Princesa Isabel e Moinhos de Vento
2007
400
Princesa Isabel, Moinhos de Vento, Menino Deus, UOD Leste, Centro e Norte
2008
460
Princesa Isabel, Moinhos de Vento, Menino Deus, UOD Leste, Centro e Norte, SVP e SVS
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Projeto Intervalo
Promove entretenimento no horário do intervalo do
meio-dia, evitando a ociosidade e o uso de álcool e
drogas. Atividades desenvolvidas: futebol, vôlei, pingue-pongue e sinuca.
Ciclo de cinema: curtas ao meio-dia
Implementado em 2008, tem como objetivo despertar o espírito crítico do servidor, por meio da cultura
e do entretenimento.
Programa de Preparação
para a Aposentadoria (PPA)
Programa iniciado em 2006, destinado a servidores
que irão se aposentar no prazo de dois anos. O obje­
­­tivo é preparar os funcionários para a aposentadoria
através de encontros com o serviço social, psicologia, educação física, medicina, nutrição, Previmpa.
Programa Superação
Destinado a todos os funcionários do Dmae, principalmente aos que apresentam problemas relacionados a álcool e drogas, com o propósito de promover
a qualidade de vida e prevenção de doença.
IV Feira de Saúde e Segurança do Trabalho
A partir de 2007, a feira foi estendida para uma semana de atividades em horário integral do expediente
no estacionamento da Rua Livramento, com atividades de promoção à saúde e segurança do trabalho.
A feira tem por finalidade oferecer informação, orientação sobre promoção e prevenção da saúde e segurança do trabalho, além de proporcionar entreteni­
­mento cultural valorizando e motivando o servidor.
Avaliação de potencial
Ferramenta de avaliação com base em competências que vêm sendo aplicadas em todos os gestores
do Departamento. É uma das etapas do projeto de
reestruturação do Sistema de Liderança e Gestão
do Dmae.
Consultoria interna
de Recursos Humanos
A divisão de Recursos Humanos capacitou servidores para atuar de maneira interdisciplinar, facilitando
a comunicação e a informação, oferecendo melhor
atendimento às necessidades dos clientes internos.
49
Ingresso de pessoal
No período de 2005 a 2008, ingressaram no Departamento 61 novos funcionários, 32 agentes de serviços externos, 27 operadores de subestação e 2 técnicos em arquivo. Todos foram acompanhados nas
ações de integração.
50
Modernização do sistema
de leitura dos hidrômetros
Foram adquiridos novos coletores de dados, com
tecnologia moderna, garantindo maior conforto aos
funcionários e melhor atendimento ao cliente. Os novos coletores são mais leves, possuem impressoras
à parte, permitindo mais mobilidade ao funcionário,
são mais rápidas do que as utilizadas anteriormente,
registram imagens (fotos), possibilitando a identificação do imóvel, quando necessário para a confirmação do cadastro deste. São resistentes a quedas, à
poeira e à chuva.
Programa de acompanhamento
da qualidade funcional (PAQF)
Acompanha o servidor em situações nas quais ele se
encontra com conflitos no trabalho, baixo desempenho, desmotivação, licenças excessivas, alto índice
de absenteísmo, acidentes de trabalho e envolvimento com álcool e drogas e dificuldades gerenciais para lidar com tais ocorrências.
melhoria do espaço físico
Novo prédio para a seção de leitura
O Dmae construiu um novo prédio para a Seção de
Leitura, garantindo melhores condições de trabalho.
O espaço possui um refeitório, vestiários e mais conforto ambiental do que a casa ocupada anteriormente na Rua Luciana de Abreu.
Novas instalações 115
Os servidores que atuam no SAC 115 do Dmae tiveram seu local de trabalho reformado, com instalações
mais modernas e equipamentos adequados. Os aparelhos de telefone foram adaptados, melhorando o
ambiente e oferecendo condições propícias à atividade desenvolvida.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Modernizar e integrar as
tecnologias da informação
Estrutura Organizacional e Planejamento em TI
Para sanar problemas estruturais da Tecnologia
da Informação do Dmae, foi criado em 2005 um setor para a Gestão da Tecnologia da Informação (GTI),
com a principal função de gerenciar os contratos com
a Procempa, estabelecendo um canal direto e seguro de comunicação. O Dmae também contratou uma
empresa especializada em Tecnologia da Informação
e Comunicação (TIC), que auxiliou na definição de
um plano de ações estratégicas para cinco anos.
51
Projetos de Infra-Estrutura e Suporte de TIC
Suporte ao Usuário de Informática
O suporte técnico foi centralizado no Call Center da
Procempa com mais de 10 pontos de atendimentos
simultâneos. Os usuários de informática do Dmae
entram em contato, via telefone ou por e-mail, diretamente com profissional da Procempa apto a oferecer suporte. O contrato de manutenção de componentes físicos de todos os equipamentos de informática ficou sob a tutela da Procempa, tornando o processo mais ágil e gerando uma redução de custos
que representa mais de R$ 10 mil mensais.
52
Atualização do Parque de Informática
No período de novembro/2005 a maio/2008, foram
comprados 853 novos computadores com a configura­
­ção e tecnologia up-to-date, representando um inves­
­­timento de R$ 2,8 milhões. No mesmo período, fo­­­ram
adquiridas 122 novas impressoras com o con­­cei­­­to de
ilhas de impressão, instaladas em locais estratégicos
para atender ao maior número possível de funcionários em substituição ao conceito de uma impressora
por computador. A iniciativa representou uma economia de 85% do valor gasto por impressão. Foram
adquiridos também 19 notebooks e 5 projeto­­­res.
projetos de Implantação,
Atualização e Integração dos sistemas
Sistema de Gerenciamento de Materiais (GMAT); Sistema de Requisição de Serviços (SER); Intranet e Internet – PROWEB; Interface Gráfica, Coletores e Atua­
­lizações do SCA; Sistema de Licitações (LIC); Sistema de Atendimento ao Público – Fala Porto Alegre.
Sistema de Gerência Orçamentária – GOR
A gerência orçamentária no Dmae era executada de
forma quase inteiramente manual, através de planilhas e documentos pessoais e sem o controle e planejamento necessário para este fim. O GOR já era
utilizado no restante do município. Este projeto sistematizou e automatizou a gerência do orçamento
deste Departamento, o qual passou a ter mais controle e transparência de seu orçamento. Este projeto
foi executado pela Procempa sem custos adicionais
ao Dmae.
Sistema de Indicadores
Gerenciais – SIGDMAE
Foi implantado no ambiente tecnológico da Procempa, tornando-se um sistema corporativo e acessível
para todos os servidores.
Sistema de Folha de Pagamento
e RH – ERGON
Implantado em 2006, o sistema é responsável pela fo­
­­­lha de pagamento, benefícios, férias, licenças, co­­mis­
­­sões de trabalho, averbações, treinamento, medicina
e segurança do trabalho. O ERGON substituiu dois
sis­­­temas legados: o Sistema de Folha de Pagamento
(RHA) e o Sistema de Registros Funcionais (REF).
Sistema de Ponto e Acesso Eletrônico
Está sendo implantado para oferecer confiabilidade
e agilidade ao processo de registro de ponto funcional e de acesso às dependências do Dmae por seus
funcionários, terceirizados e visitantes. Atualmente,
o processo é realizado de forma manual.
Integração entre o SIGA e o GOR
A integração entre o Sistema Integrado Gerenciador
de Atividades (SIGA) e o Sistema de Gerência Orçamentária (GOR) era uma necessidade identificada e
classificada como prioritária.
Integração de Sistemas Financeiros
Desde o seu desenvolvimento foram diagnosticadas
várias necessidades de integração e interoperação
entre o Sistema de Contabilidade (CTB) e os demais
sistemas que tratam de operações financeiras, como
o Sistema de Despesas Orçamentárias (SDO); Sistema de Controle Banco (SCB) e o Sistema de Controle de Água e Esgoto (SCA). O projeto de integração
começou a ser desenvolvido em 2008 e já conta com
40% de integração entre o CTB e o SDO, além de
melhorias em módulos financeiros do SCA que foram
modernizados pela Interface Gráfica.
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Sistema Supervisório para monitorar estações e reservatórios
Fornecer água potável para uma população estimada em 1,4 milhão de pessoas requer muita responsabilidade e monitoramento permanente dos sistemas de abastecimento de Porto Alegre. Sintonizado com a crescente exigência de qualidade nos servi­
­ços, o Dmae desenvolveu e implantou um sistema in­
­­formatizado que permite o monitoramento e con­­tro­
­­­le à distância de 80 estações de bombeamento de
água tratada (EBATs) e reservatórios espalhados pe­­­la
cidade, em tempo real. Trata-se do Sistema de Su­­­
pervisão e Controle do Dmae (ou Sistema Supervisó­
­­rio), o qual entrou em funcionamento em fevereiro do
ano passado e recebeu investimentos de R$ 700 mil.
O sistema subsidia as operações da Divisão de
Água do Dmae com informações atualizadas minuto
a minuto. A cada três minutos, elas são armazenadas,
gerando um banco de dados que possibilita, por
exemplo, estudar o perfil de consumo de água em
de­­­­terminado bairro. Com o Supervisório, é possível
administrar os horários de bombeamento, realizando
atividades em períodos em que o custo do consumo
de energia chega a ser 5 vezes menor – fora do horosazonal. O efeito prático já pode ser medido nas estações de bombeamento Santa Tereza II, Restinga II,
1º de Maio e Oscar Pereira. Na 1º de Maio, o custo
de energia elétrica foi reduzido em 30%.
Além do monitoramento das estações, o Supervi­
­sório oferece a geração de históricos, através de grá­
­­­fi­­cos interativos, com opção de zoom, seleção de pe­
­­ríodos, datas e a produção de relatórios gerenciais.
O sistema foi desenvolvido com o software Elipse E3.
Pode ser operado no modo remoto, a partir da Central de Controle de Operações, e no modo local, ou se­
­­ja, na própria estação de bombeamento de água trata­
­da (EBAT). Está disponível na intranet – rede corporativa, servindo de apoio ao planejamento e às decisões dos gestores do Departamento. A meta do Dmae
até 2010 é automatizar 5 estações de tratamento de
água, mais 10 estações de bombeamento de água e
reservatórios e algumas estações de bombeamento
de esgoto.
53
Preservação e uso adequado
dos recursos hídricos
54
As parcerias com a comunidade vão além das
ações de responsabilidade social no Dmae. Este tipo
de atividade representa um melhor entendimento por
parte da população sobre o trabalho desenvolvido
pelo Departamento. É importante que a comunidade
entenda, por exemplo, por que é preciso ligar corretamente o esgoto, no que isto implica para o processo de tratamento e para preservação do manancial.
Da mesma forma, as ligações irregulares de água
(‘gatos’), que contaminam a água tratada e representam uma ameaça para a saúde. Quando o Dmae, em
parceria com as associações de bairros e instituições,
transmite estas informações para os usuários do serviço de saneamento, garante o comprometimento
das pessoas e a melhoria da prestação do serviço.
Para viabilizar estas parcerias, o Dmae conta com
os programas Água Certa e Esgoto Certo. As equipes trabalham em contato com as lideranças comunitárias, realizando ações diretamente nos bairros.
Esgoto Certo
Objetivo
Promover a correta ligação do domicílio ou empreendimento à rede de esgoto existente. O Programa
Esgoto Certo tem como indicador a quantidade de
prédios visitados por ano para identificar o destino
do esgoto sanitário.
Tabela nº 1: Quantidade de prédios visitados
Subsistema
2005
2.915
2006
6.370
2007
6.127
2008
4.950*
* out/2008
R E L AT Ó R I O D E AT I V I D A D E S 2 0 0 5 - 2 0 0 8
Água Certa
O Programa Água Certa foi criado em abril de
2005, com o objetivo de corrigir as ligações de água
irregulares que põem em risco a saúde e a qualidade
de vida dos usuários de áreas populares, além de
provocar desperdício de água.
O programa foi estruturado
em três tipos de intervenção
1) Mutirão de regularização de serviços: mutirões
de parcelamento de dívidas de água direto nas co­­­­
mu­­­nidades. Nestes casos, o Dmae oferece condições
facilitadas para os moradores parcelarem as suas dí­
­­­vi­­­das de água – o pagamento é sem entrada e o nú­
­­­me­­ro de prestações varia conforme o valor da con­­­ta.
Comunidades atendidas: 36
Mutirões rea­­­li­­­zados: 83
Famílias atendidas: 31.000
2) Consumo responsável: ligação e regularização de abastecimento em comunidades abastecidas
de forma irregular e precária por ligações clandestinas executadas na rede geral, ocasionando inúmeras
fugas por serem feitas sem critério técnico. E sem
controle de consumo. Busca disponibilizar ramal, macromedidor e válvula para controle de consumo. Ofe-
rece um consumo de 10m³ de água/mês por economia, média de 333 litros/dia, divididos em três etapas
de 111 litros, interrompidas quando atingida esta vazão, retornando no horário preestabelecido para o iní­
­­­cio de operação da nova etapa.
Trata-se de um sistema que utiliza um controlador
microprocessado, que permite, mediante software
es­­­­pecífico, a liberação de uma válvula comandada
ele­­­­tricamente, para fornecer água em períodos prede­
­­terminados.
São utilizados no sistema, além do controlador
ele­­­trônico, um hidrômetro equipado com saída de
sinal e uma válvula comandada eletricamente.
Como o fornecimento de água é programado para liberar água às famílias, em três períodos, cortando o fornecimento ao atingir o volume programado,
haverá, na verdade, uma educação ambiental do uso
racional da água, pois o novo fornecimento só ocorrerá no próximo horário programado.
Entretanto, se a comunidade não consumir toda
a água disponível no período, o sistema reserva-lhe
o crédito correspondente.
Atualmente, em torno de 2.126 economias
estão sendo beneficiadas pelo Projeto Consumo Responsável, num total de 5 comunidades.
55
Situação das águas servidas dos ramais prediais avaliados entre 2005 e out/20087
Loteamentos irregulares –
Lei 570/2007
56
Através da sanção da LC 570 em junho de
2007, é permitido ao Dmae instalar redes de
abastecimento de água em loteamentos nãoregularizados, desde que atendam às exigêncais da Lei. Já foram beneficiadas 3 comunidades e 720 economias.
2005
2006
2007
2008
total
1.516.471
4.706.611
3.900.617
8.384.030
18.507.729
903.965
2.938.299
2.850.375
3.884.495
10.577.134
% negociado
60
62
73
46
57
% inadimplência
pós-mutirão
40
38
27
54
43
Mutirões realizados
10
23
22
28
83
Famílias atendidas
4.415
7.034
8.046
12.148
31.643
Atendimentos
operacionais realizados
4.374
18.743
11.559
18.651
53.327
Inadimplência
antes do mutirão (R$)
Valores negociados (R$)
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