MAPA DE RISCO ASSOCIADO A CONTAMINAÇÃO DA MICROBACIA DO CÓRREGO SAMAMBAIA – DISTROTO FEDERAL / BRASIL Georgenis T. Fernandes (IC)1*, Giulliano G. Conde (IC)1, George H. Gonsalves2, Eric I. Imassati2, Murilo G. Torres (PQ)1,2, Edílson S. Bias (PQ)1,2 e Luiz F. Zara (PQ)1. *[email protected] 1Curso de Engenharia Ambiental – Universidade Católica de Brasília – UCB Grupo de Saúde e Meio Ambiente – Hospital da Universidade Católica de Brasília - UCB 2 Introdução Objetivos A área da microbacia do córrego Samambaia, apesar de ser uma área com características e designação rural (Colônia Agrícola Samambaia), vem passando por um processo de parcelamento irregular e ocupação do solo para fins urbanos iniciado em 1992. associada a degradação ambiental que exige políticas de gestão ambiental urbana eficientes. A carência de saneamento é reconhecida como um dos principais agravantes ambientais, aumentando entrada de cargas de nutrientes em diversos pontos do percurso do córrego Samambaia causando a contaminação da água do mesmo e contribuindo para o processo de eutrofização do lago Paranoá. • Gerais: Avaliar o efeito da ação antrópica sobre a degradação ambiental nas nascentes e curso do córrego Samambaia. • Específicos: • Realizar um levantamento da extensão e da intensidade da degradação ambiental no córrego Samambaia. •Identificar as atividades potencialmente impactantes sobre a qualidade ambiental do córrego Samambaia. •Gerar dados que possam auxiliar na tomada de decisões preventivas e mitigadoras. Caracterização da área da Colônia Agrícola Samambaia; • Elaboração do mapa de risco a partir de dados físicos da região; • Coletou-se amostras periódicas de água, onde se analisou os seguintes parâmetros: Ortofosfato (espectroscopia) , DQO (oxidação por Dicromato de Potássio), OD (oximetro), ST (gravimetria), SD (gravimetria), Sólidos Suspensos, SDT (condutivímetro), Cloreto (titulação), Coliformes Fecais e Totais (membrana filtrante), pH (pHmetro), Temperatura (pHmetro), Condutividade (condutivímetro), Nitrogênio Amoniacal (espectroscopia) e Turbidez (turbidímetro). Resultados – Mapa de Risco vermelho- Latossolo amarelo vermelho- Hi 1 Cd 5 Laterita Hidromórfica Lld 4 5 Cerrado/campo sujo 5 2 Área Urbana 1 4 Area Desmatada/Solo exposto/Queimada 6 5 Espaço Rural 3 3 Mata/Galeria/Ciliar 4 1 Legenda 1–3 Baixa Vermelho Claro 2 4–6 Moderada Vermelho 3 >6 Alta Vermelho Escuro 4 5 6 7 8 9 50 9/abr 23/abr 7/mai 1 CONAMA 2 3 4 CONAMA 0,77 0,765 0,76 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 Pontos de Coleta Pontos de Coleta CONAMA 25/mar 9/abr 7 8 9 23/abr 9 1 2 3 4 25/mar 23/abr Conclusões • De um modo geral, a qualidade ambiental do córrego Samambaia torna-se mais comprometida no período chuvoso, sendo que ocorre um maior carreamento de material orgânico e sedimentos para o curso d’água. Devido a geologia do local e o lençol freático da região é bastante próximo a superfície, o que facilita a sua contaminação por dejetos presentes nas fossas. 6 7 8 3 4 5 6 25/mar 9/abr NMP/100ml 4 7 8 9 6 7 8 1 800 600 400 200 4 5 25/mar 9/abr 23/abr 4 5 6 7 8 9 8 9 Pontos de Coleta 9/abr 22/mai Nitrogênio Amoniacal 6 5 4 3 2 1 0 3 3 Cloreto 1000 2 2 22/mai 7 1200 1 190 9 7/mai 6 7 8 9 1 2 3 Pontos de Coleta 7/mai 5 Pontos de Coleta 9 0 2 3 9/abr 9/abr 200 170 2 Turbidez Pontos de Coleta 7/mai 5 210 180 1 Pontos de Coleta 7/mai 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 1 100 0 Pontos de Coleta 9/abr 150 50 Sólidos Suspensos 0,775 0,755 4 6 Concentração (UT) 5 5 NMP/100ml 100 0 Concentração (mg/L) Concentração (mg/L) 6 4,5 Coliformes Totais 230 220 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Concentração PPM 3 150 Conclusões Resultados e Discussão Sólidos Dissolvidos 200 DQO 5,5 7/mai > 20 Código 1 Coliformes Fecais 0,78 23/abr 4 Concentrção (mg/L) 2 Oxigênio Dissolvido 7 6,5 9/abr 10 – 20 Potencial de Risco de Erosão Classe Pesos Classe Peso Concentração (mg/L) 1 7,5 25/mar 3 Resultados e Discussão Pontos de Coleta 7 2 5 – 10 Uso do solo Concentração (mg/L) Precipitação (mm) pH maio 6 3 Cambissolo 25/mar 5 1 2–5 200 25/mar 4 Peso 0–2 Sólidos Totais abril 3 Declividade 2 LVd Hidromórficos 10 9,5 9 8,5 8 7,5 7 6,5 6 5,5 5 Meses 2 Led pH Precipitação março Class Pes e o Tipos de solo Latossolo escuro Resultados e Discussão Concentrações (mg/L) Resultados – Mapa de Risco Matriz de Pesos • 1 Diagnóstico - Área de Estudo Metodologia – Mapa de Risco Metodologia 170 150 130 110 90 70 50 30 10 Diagnóstico - Área de Estudo 7/mai Conclusões 5 6 7 8 9 1 2 25/mar 9/abr 23/abr 3 4 5 6 7 Pontos de Coleta Pontos de Coleta OMS •Esta elevação e contaminação do lençol freático podem ser evidenciadas devido a diminuição das concentrações de cloreto e nitrogênio amoniacal na época de estiagem. Provavelmente não ocorre grande quantidade de lançamentos direta de águas residuárias no curso do córrego. O estudo demostra que a qualidade da água do córrego não encontra-se totalmente debilitada, mas para haver a manutenção da qualidade, deve-se tomar medidas de saneamento básico. 4 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 • Toda a bacia do córrego Samambaia se encontra em uma área de grande potencial de erosão; • As concentrações de sólidos apresentam boa correlação com a declividade do terreno; • As concentrações de matéria orgânica apresentam maiores concentracões em solos e rochas mais porosas; 7/mai 25/mar 9/abr 23/abr 7/mai CONAMA Referências Bibliográficas ASSAD. Eduardo D. & SANO, Edson E. Sistemas de Informações Geográficas: Aplicações na Agricultura. EMBRAPA. 1998. ATIKINS, Peter. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Bookman Companhia Editora. 2002. CARMO, Marcibeira 5. B. & RESENDE, Geraldo. 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