Título: AVALIAÇÃO DO CURSO DE MESTRADO “DOCÊNCIA EM ENSINO SUPERIOR”, NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Área Temática: Currículo Autor: EDEL ERN Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina - Pós-Graduação em Educação do Centro de Ciências da Educação Introdução Esta pesquisa é decorrente da implementação do Projeto: Curso de Mestrado “Docência em Ensino Superior”, na modalidade a Distância, do Programa de Pós-Graduação em Educação/UFSC. Esta modalidade de ensino constitui-se para nós, do Centro de Ciências da Educação, numa experiência inédita. É a primeira vez que será ministrado um curso no qual a maioria das atividades, como por exemplo as aulas, serão veiculadas a distância, via tecnologias de telecomunicação. Por ser uma inovação, o Curso, tem o caráter de projeto piloto, oferecido a um grupo específico de 25 docentes integrantes da Universidade do Oeste de Santa Catarina –UNOESC, com séde em Chapecó. A seleção dos alunos e o inicio das aulas teve lugar no segundo semestre de 1998. A organização do Curso segue as normas estabelecidas no Regimento Interno dos Cursos do PPGE/UFSC. O caráter experimental do projeto alerta para a necessidade de acompanha-lo com um cuidadoso processo de avaliação durante toda a sua execução. As informações provindas do sistema de acompanhamento e avaliação, além de sinalizarem necessidade de ajustes e redirecionamentos no curso das ações em execução, também fornecerão subsidios para pensar a expansão futura do projeto de pós-graduação em Educação a Distância, no CED/UFSC. Dimensionar o Curso de Mestrado a Distância como objeto desta avaliação abre oportunidade para o levantamento de inúmeros temas/problemas que podem ser pesquisados. Dada esta amplitude da pesquisa, a ela podem engajar-se outros professores, bem como, alunos dos cursos presenciais do Programa de Pós-Graduação em Educação e alunos de cursos de graduação. 2 A direção teórico-metodológica a ser imprimida neste projeto de avaliação está diretamente articulada às concepções teóricas que embasam a proposta do Curso. É necessário, pois, indicar estes pressupostos teóricos que orientam o Curso para, na sequência, desenvolver a proposta de avaliação. Orientação teórico-metodológica do curso Um curso a distância, via telecomunicação, por não ter a presença física real do professor como em um curso presencial, pressupõe uma definição clara da concepção de comunicação no processo ensino aprendizagem. Uma das concepções muito frequentes em ensino a distância –EAD – compreende a comunicação como um meio para transmitir, levar e trazer, mensagens convencionais entre os envolvidos, numa relação biunívoca. Neste caso a comunicação é um recurso tecnológico utilizada como uma ferramenta, apenas. Numa outra vertente, ou numa visão de superação deste conceito, comunicação é entendida na amplitude do processo de construção do próprio homem e das suas relações no mundo. Neste Curso, o seu desenvolvimento a distância instigou a reflexão e motivou a revisão da concepção de comunicação e de meios. Conforme explicitado no Projeto do Curso (UFSC/CED/PPGE, 1997), parte-se da compreeensão de que comunicação é mais que, apenas, transmissão de mensagem. É uma categoria humana básica para aprender a agir na construção da hominização do mundo e de uma pedagogia mais eficiente, mais humana e democrática. O desafio maior é alcançar a construção de novas estruturas de um pensar-fazer-comunicar o conhecimento Em sintese, os pressupostos teóricos que orientam o Curso, e por extensão os projetos dele decorrentes, como este de avaliação, podem ser assim expressos: cada caso/problema, na finitude do mundo, não permite uma única opção de construção e/ou de solução; requer construção e reconstrução dos problemas e criação, construção e reconstrução de estratégias novas e diferentes de solução para cada problema, no plano da teoria e no plano da prática; 3 todas as disciplinas devem enfatizar processos construtivos que levem os mestrandos a transformação de suas concepções e ação no seu campo de ação docente; as tecnologias utilizadas no Curso são entendidas como mediadoras nos processos de comunicação do saber e do saber fazer na ação pedagógica e não apenas como ferramentas ou recursos técnicos de transmissão de informações. Orientação teórico-metodológica da avaliação Toma-se como ponto de partida que a avaliação não se constitui em um fim em si mesma tendo por referência apenas um conjunto de metas propostas para serem alcançadas e que se realizam em um vazio mas, sim, tendo por referência, também, um contexto social e institucional em que se realiza. A este contexto social e institucional, segundo propõe Rodrigues (1995), são inerentes modos de interação e relações de poder, bem como uma ética e uma política. Logo, esta proposta de avaliação está integrada ao processo de um curso e, consequentemente, ao contexto social e institucional ao qual este curso está vinculado, às relações de poder entre os atores e às negociações instauradas no seio do sistema de atores, constituindo um cenário político. Neste contexto político, sugere Bedin (1995), uma avaliação pertinente conta com a participação dos sujeitos avaliados no levantamento e tratamento das informações. Dito de outro modo, a avaliação e consequentemente as informações coletadas são apresentadas e discutidas participativamente pelas pessoas implicadas para chegar-se à tomada de decisões. Resguarda-se, assim, o contexto ético da avaliação tornando-a clara e transparente aos envolvidos quanto ao uso dos seus resultados. Esses três contextos da avaliação: institucional (pertinência social do projeto, eficiência, coerência), ético (proteção da integridade dos participantes, valorização dos participantes, definição participativa de critérios avaliativos) e político (transparência na apresentação das informações para a tomada de decisões) são, segundo Shapiro, apud Bedin (1995), interdependentes e indissociáveis. 4 Adotar esta dimensão de contexto na avaliação significa entende-la como um processo dinâmico e ativo, não com base apenas em um referencial estático estruturado anteriormente, fechado, com informações pré-definidas e que serão usadas para fins pré-determinados, onde os resultados são analisados com relação a uma norma ou padrão, semelhante a avaliações técnico-lineares dos quais o modelo de Tyler (1977) é o exemplo mais comum. Uma avaliação dinâmica e ativa pressupõe levar em conta mudanças que vão ocorrendo no processo de realização do curso pois este também é uma entidade dinâmica. Há toda uma movimentação a levar em conta sobre o percurso de como chegou-se a aqueles resultados sobre as ações desencadeadas (previstas e não previstas), à revisão de critérios, à participação mais ou menos intensa dos envolvidos. No caso da avaliação de um curso não se pode esquecer que sua dinâmica está afeta à uma estrutura administrativa que oferece o curso e que este está estruturado por certas normas que configuram limites como, o número de disciplinas, o número de créditos, tempo para a realização do curso e procedimentos de avaliação dos alunos. Não se pode esquecer, também, que há toda uma dinâmica desencadeada por cada aluno no processo de realização do curso, seu processo particular de aprendizagem. Pode-se perguntar, numa avaliação de curso, que superações ou mudanças/transformações cada aluno promoveu para chegar ao seu resultado? Elencamos, a seguir, algumas idéias que, do ponto de vista do processo de avaliação que se propõe, sintetizam os pressupostos que a orientam: procedimentos de negociação dos referenciais de avaliação entre os envolvidos, mais do que imposições de autoridades administrativas; informações proveniente da avaliação (resultados) servindo à comunidade, a todos que tem interesse no curso e na educação; atenção a problemas e perturbações pois são forças propulsoras de constantes modificações; planejamento anteriormente elaborado apontando alguns procedimentos, indicadores ou parâmetros, mas como o processo é dinâmico e de interações móveis, permite rever e reorganizar o planejado; 5 algumas normas, previamente estabelecidas como pontos de referência, não podem ser ignoradas e são tomadas como parâmetros ou limites a serem analisados, tanto nas contradições e conflitos implícitos quanto na estabilidade relativa que podem gerar (por exemplo, 24 meses para a conclusão do mestrado) ; informações qualitativas e quantitativas enfocadas não como contraposições, mas na idéia de um continuum, de complementação; nada é rigidamente fixo, o que não significa que se trate de constantes trocas ao longo do percurso, ou de absoluto relativismo, pois, como nos ensina Lévy (1998), os atos são coordenados e avaliados segundo critérios definidos mas que podem estar sendo modificados e que precisam ser constantemente reavaliados e contextualizados. É necessário lembrar que nesta proposta a avaliação se refere a educação a distância (EAD) por telecomunicação. É claro que se assemelha a avaliação em cursos presenciais mas no processo ensino-aprendizagem desenvolvido algumas características são bastante distintas. O curso a distância por teleconferência, atuando através de interações virtuais, exige do aluno o desenvolvimento de maior autonomia nas decisões intelectuais. Por não estar inserido num ambiente acadêmico como acontece com aqueles que se deslocam para uma instituição a fim de cursarem uma pós-graduação, ele provavelmente realizará seus estudos e trabalhos de maneira mais solitária, com menos interação real com outros colegas e professores. No melhor das hipóteses poderá discutir idéias e interagir com colegas da própria turma quando a proximidade é real e estes, ainda, podem ser seus colegas de trabalho. Esta situação, por um lado, requer do aluno esforço, tanto em competências de leitura (análise, síntese, compreensão de conceitos e argumentos, julgamentos críticos, comparação de idéias, apropriação das idéias dos autores) quanto em competências na escrita (expressão de idéias com fluência e coerência, articulação entre frases, parágrafos, itens e capítulos, objetividade, clareza e adequação gramatical, raciocínio coerentemente encadeado, consistência teórica, articulação dos conceitos e argumentos do autor com suas idéias e argumentos). Por outro lado, requer, também, do professor a construção e mediação de processos de ensino que auxiliem o desenvolvimento dessas competências no aluno. 6 Objetivo geral da avaliação Avaliar o desempenho geral do Curso de Mestrado “Docência em Ensino Superior” a Distância e analisar seu alcance. Objetivos específicos da avaliação Avaliar o processo de construção e organização do conhecimento no processo ensino aprendizagem desenvolvido nas diferentes disciplinas do Curso; Avaliar as estratégias de ensino, os recursos didáticos e os procedimentos de avaliação dos alunos adotados pelos professores no desenvolvimento das disciplinas; Avaliar a coleta e armazenamento das informações de carater técnico administrativo relativas às ações desencadeadas para a execução do Curso Dimensão da avaliação A avaliação, sendo um componente do projeto do Curso de Mestrado a Distância, é, por extensão, entendida com o mesmo sentido construtivo atribuído ao Curso e será avaliado desde a sua implantação, compreendendo um sistema de acompanhamento que forneça informações para subsidiar a tomada de decisões quanto a necessidade de possíveis redirecionamentos às ações em execução, bem como, ao final, avaliar os resultados do Curso para decidir sobre a criação de novos cursos interinstitucionais. O Curso é a unidade central neste estudo e dele se desdobram subunidades de estudo. Todavia, é importante salientar que o Curso não é uma entidade isolada. Está inserido num contexto desde o PPGE, o Centro de Educação, e à própria Universidade. Esta proposta de avaliação está organizada considerando três focos de análise que, embora distintos, guardam relação entre si compondo a dimensão do todo: contexto, processo e resultados. Seguindo sugestões da Professora Maria Laura P. Barbosa Franco (1997), para cada foco foram levantados 7 indicadores, a título de exemplo, do que pode ser observado. Foram elaboradas também, questões orientadoras que podem originar ou resultar em temas para serem aprofundados. Contexto Curso: estrutura currícular (disciplinas obrigatórias, optativas) créditos, tempo para a integralização do curso, modalidade de ensino (a distância, presencial, fora da séde, na séde. Corpo docente: n. de professores (ativos, inativos), titulação, tempo de serviço. Corpo discente: n. de alunos por sexo, formação na graduação, profissão, emprego atual, tempo de serviço. Espaço físico e equipamentos: instalações, recursos materiais e tecnológicos disponíveis, ambientes especiais. Administração/gestão: programa de pós-graduação ao qual está vinculado com as respectivas instâncias de decisão, serviços de secretaria. Infraestrutura de apoio acadêmico: bibliotéca, recursos de informática, assistência no uso da informática. Recursos financeiros: convênios, fonte dos recursos, fluxo de contrapartida. Processo Curso: planos das disciplinas com aprovação do Colegiado, conteúdos; modalidade de orientação e atendimento aos alunos (frequência, objetivos, dificuldades, benefícios) ; articulação entre as disciplinas; avaliação da aprendizagem (enfoques e pressupostos). Corpo docente: métodos e estratégias didático-pedagógicas utilizadas; recursos, multi-meios adotados; comunicação com os alunos (interação com os alunos e alunos com os professores) ; relação professor/aluno, aluno/aluno, aluno/tecnologia. Corpo discente: desempenho acadêmico do aluno, maiores dificuldades encontradas, problemas de aprendizagem superados/não superados, evasão (razões para cada caso), disponibilidade de tempo para o mestrado. 8 Espaço físico/equipamentos: condições de funcionalidade, acesso, disponibilidade, orientação para uso dos equipamentos, sala de recepção, recepção da imagem e do som. Administração/gestão: horários das aulas, dias da semana, época dos encontros presenciais, cumprimento de prazos e calendários. Infraestrutura de apoio acadêmico: orgãos de apoio, apoio pela Instituição receptora, recursos de informática disponíveis (correio eletrônico, microcomputadores, power point, internet, encontros presenciais). Questões orientadoras relativas ao processo: - Os conteúdos atendem às expectativas dos alunos? Em que medida os processos didático-pedagógicos adotados pelo professor tem relação com os pressupostos teórico-metodológicos do Curso? Que métodos e estratégias de ensino o professor utiliza nas suas aulas? Despertam dúvidas, bloqueios, problemas, dificuldades nos alunos? Que procedimentos o professor utiliza para fazer o mestrando chegar ao mapeamento de seus problemas e soluções? Ou de suas aprendizagens? Os “problemas” apresentados pelo professor tem provocado no aluno curiosidade, tensão e vontade de superá-los? O professor alcançou e engajou o público alvo no processo ensino/aprendizagem? Em que medida o professor levou o aluno a transformar suas práticas pedagógicas?Houve impacto das infovias na prática pedagógica do mestrando? Os multimeios adotados pelo professor são pertinente ao tema em discussão? O modo como são utilizados incitam e potencializam aprendizagens criativas? Atendem ao desafio da proposta de transformação do projeto? Quais são as funções da avaliação do aluno para o professor? Que processos e procedimentos de avaliação são adotados? Promovem o desafio da transformação? Que prioridades o aluno precisou estabelecer no decorrer do Curso? 9 O aluno passou por desconstrução de crenças, verdades, fixações? Passou por rupturas/equilibrações/reequilibrações? Resultados Curso: ressonância do Curso na IES receptora e na comunidade da absorção e qualidade do Curso tendo em vista a incorporação de novas tecnologias e apropriação de um saber e de determinadas habilidades cognitivas e atitudinais; ressonância dos resultados do Curso na IES promotora, no PPGE e no CED. Corpo docente: relevância, nas IES promotora e receptora, das atividades desenvolvidas pelos professores, nível de satisfação dos professores envolvidos no Curso, principais limitações/vantagens do ensino a distância. Corpo discente: nº de alunos concluintes no prazo, tempo para a integralização do Curso, mudanças verificadas pelos alunos junto às instituições empregadoras pela realização do Curso (financeiras, status acadêmico), principais limitações/vantagens do ensino a distância. Adiminstração/gestão: serviço de registro e acompanhamento dos mestrandos, armazenamento dos dados relativos ao Curso, fucionamento dos acordos interinstitucionais (convênio UFSC/FUNCITEC/UNOESC), principais limitações/vantagens do ensino a distância. Espaço físico/equipamentos: grau de satisfação dos usuários das intalações e acesso aos equipamentos do ensino a distância, na IES promotora e receptora. Recursos financeiros: resultados da política de obtenção/liberação, repasse e aplicação dos recursos. Esta avaliação tem como propósito final verificar se o objetivo principal do projeto, titulação com grau de mestre a 20 professores foi alcançado, com que qualidade, inclusive mudanças e transformações, e grau de satisfação dos alunos. Ainda, a análise dos benefícios sociais poderá ajudar a verificar se o curso contribuiu para atender a sociedade no sentido da formação de indivíduos consciente e comprometidos com os problemas sociais e educacionais da região. 10 Bibliografia citada e consultada BEDIN, Veronique. A avaliação dos primeiros ciclos universitários – uma prática social. In Albano ESTRELA e Pedro RODRIGUES (Coord.). Para Uma Fundamentação da Avaliação em Educação. Lisboa: Edições Colibri, 1995. BLACKBURN, R.; PUTTEN, J.V. e FIRME, T.P. Avaliação de Docentes e do Ensino. Organização de Eda C.B. de SOUSA. Curso de Especialização em Avaliação a Distância. Vl.5. Brasilia: UnB, 1998. DOLL Jr., William E. Currículo: Uma Perspectiva Pós-Moderna. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 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