Physical Vapor Deposition IE726 – Processos de Filmes Finos Capítulo 6 - Técnicas de Deposição: Pt2 - PVD Ioshiaki Doi FEEC/UNICAMP Physical Vapor Deposition • PVD (Physical Vapor Deposition) Vaporizando material sólido Aquecimento ou sputtering Condensando vapor sobre a superfície do substrato Processo: parte importante de metalização. Physical Vapor Deposition PVD vs. CVD PVD CVD começa com P (physical vapor deposition) começa com C (chemical vapor deposition). Physical Vapor Deposition PVD vs. CVD: fontes PVD CVD materiais sólidos gases ou vapor Physical Vapor Deposition CVD vs. PVD CVD PVD Physical Vapor Deposition CVD vs. PVD CVD: usa gases ou precursores em estado vapor e o filme depositado a partir de reações químicas sobre superfície do substrato. PVD: vaporiza o material sólido por calor ou sputtering e recondensa o vapor sobre a superfície do substrato para formar o filme fino sólido. Physical Vapor Deposition CVD vs. PVD • Filmes CVD: melhor cobertura de degrau. • Filmes PVD: melhor qualidade, baixa concentração de impurezas e baixa resistividade. • Processos PVD : empregados em processos de metalização na manufatura de CIs. • Filmes Finos Metálicos são utilizados para: - Interconexão dos diversos dispositivos - Alimentação dos dispositivos com tensões Physical Vapor Deposition Métodos de PVD Evaporação sputtering Physical Vapor Deposition Processo de Deposição PVD: a) O material a ser depositado (fonte sólida) é convertido a fase vapor por processo físico. b) O vapor é transportado da fonte até o substrato através de uma região de baixa pressão. c) O vapor condensa sobre o substrato para formar o filme fino. Physical Vapor Deposition Conversão para Fase Gasosa • A conversão para a fase gasosa pode ser feita por: a) Adição de Calor EVAPORAÇÃO. b) Pelo desalojamento dos átomos da superfície do alvo através de transferência de momentum por bombardeio iônico – SPUTTERING. Physical Vapor Deposition MÉTODOS DE PVD: a) - Evaporação Physical Vapor Deposition b) - SPUTTERING Physical Vapor Deposition PVD Fase Gasosa Fase Gasosa Transporte Evaporação Fase Condensada (sólido) Condensação Fase Condensada (filme sólido) Physical Vapor Deposition Física de Evaporador Pressão de vapor: Pe 3x10 12 3/ 2 T H ( ) 1/ 2 NkT e P0e Onde: é a tensão superficial do líquido; N é o número de Avogadro; H é a entalpia de evaporação (energia necessária para conversão da fase líquidagás. Ea ( ) kT Physical Vapor Deposition • Pressão de Vapor de Metais Pressão de Vapor de Metais comumente depositados por Evaporação. Para uma taxa prática: Pe > 10 mTorr Al T = 1200 K W T = 3230 K Physical Vapor Deposition Taxa de Deposição Admitindo: – Líquido a temperatura constante; – Cadinho com área de abertura constante; – Wafer localizado sobre a superfície de uma esfera. Physical Vapor Deposition Taxa de Deposição Pe Área m Rd 2 2 2k T 4r Onde: é a densidade de massa (kg/m2); Área é a área do wafer; r é o raio da esfera. Physical Vapor Deposition Fonte Virtual Fluxo viscoso • Ponto no espaço livre onde P cai o suficiente para resultar em fluxo molecular. Posição do wafer. Geometria arbitrária Superfície esférica ( = ) Physical Vapor Deposition Evaporação de Al: a) Taxas são compatíveis (0.5 m/min.) ; b) Átomos do metal impingem na lâmina com baixa energia (~ 0.1 eV) sem danos; c) Uso de alto vácuo baixa incorporação de gases; d) Aquecimento não intencional deve-se apenas a : - calor de condensação; - radiação da fonte. Physical Vapor Deposition • Limitações da Evaporação: a) Difícil controle na evaporação de ligas; b) Com sputtering é mais fácil melhorar cobertura de degrau; c) e-beam gera raio X quando os eletrons energéticos incidem sobre o metal alvo causan danos no dispositivo. Physical Vapor Deposition Uniformidade do Filme: Fonte pontual resultaria num filme uniforme sobre uma esfera. (, , r ) varia através da superfície do cadinho e do substrato. Na prática : - fonte não é pontual. - acima da fonte forma-se uma região viscosa. uniformidade Physical Vapor Deposition Solução: Sistema planetário girante. Superf. Esférica: = • Deposição: taxa uniforme e monitorada com fonte pontual. Physical Vapor Deposition Cobertura de Degrau Cobertura de degrau de filme evaporado é pobre devido a natureza direcional do material evaporado (sombreamento). Maior limitação. Aquecimento (resultando na difusão de superfície) e rotação do substrato (minimiza o sombreamento) auxilia a cobertura de degrau. OK para AR < 0.5; marginal para 0.5 < AR < 1. Pobre se AR > 1. Evaporação não forma filme contínuo para AR > 1. Physical Vapor Deposition • Evaporação: Deposição de Ligas e Compostos Physical Vapor Deposition Tipos de Evaporação: Aquecimento resistivo (filamentos) Feixe de eletrons (e-beam) Aquecimento indutivo. Physical Vapor Deposition 1) Aquecimento Resistivo : • Material fonte em uma barquinha metálica suspensa por um filamento de W. Al funde molha o fio de W evapora. Physical Vapor Deposition Tipos de Cadinhos Limitações: - elevado grau de contaminação (impurezas do filamento); - não permite evaporaração de metais refratários; - carga pequena espessura limitada; - não consegue controlar com precisão a espessura do filme e - difícil controle da composição de ligas difícil de formar filmes compostos. Physical Vapor Deposition 2) Evaporação por feixe de elétrons (e-beam) : Sistema de Evaporação por e-beam. Fonte: arco de 270°, mais comum. Physical Vapor Deposition Características do e-beam - é livre de contaminação - aquecimento; - evapora qualquer material - função da potência e-beam; - produz raio X, maior problema danos de radiação recozimento. Physical Vapor Deposition 3) Aquecimento Indutivo : • Vantagens : - taxa e sem limite na espessura e - não há raio X. Desvantagens : - há contato entre o Al fundido e o cadinho contaminação; - complexidade do sistema RF e do processo. Physical Vapor Deposition Referências : 1. S. Wolf and R. N. Tauber; Silicon Processing for the VLSI Era, Vol.1 – Process Technology, Lattice Press, 1986. 2. J. D. Plummer, M. D. Deal and P. B. Griffin; Silicon VLSI Technology – Fundamentals, Practice and Modeling, Prentice Hall, 2000. 3. S. A. Campbell; The Science and Engineering of Microelectronic Fabrication, Oxford University Press, 1996. 4. S. M. Sze; VLSI Technology, McGraw-Hill, 1988.