Basel Statements on the Future of Hospital Pharmacy
The Global Conference on the Future of Hospital Pharmacy was hosted by the FIP Hospital Pharmacy Section as part of the 68th Annual
Congress of the International Pharmaceutical Federation (FIP). A total of 348 hospital pharmacists representing 98 nations met in Basel,
Switzerland on 30 and 31 August, 2008 and successfully developed these consensus statements reflecting the profession’s preferred vision of
practice in the hospital setting.
This translation from English into Portuguese, which was prepared by Aida Batista, Cláudia Neto, Elizabete Gonçalves, Jorge Aperta, Vera
Pires, Helena Farinha (delegate for Portugal to the FIP Global Conference on the Future of Hospital Pharmacy), and the Board of APFH, the
Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares, is an unofficial document. The official Proceedings of the Global Conference on the
Future of Hospital Pharmacy were published in English as a supplement to the March 1, 2009 issue of the American Journal of Health-System
Pharmacy and may be accessed, free of charge, through the journal web site at
http://www.ajhp.org/content/vol66/5_Supplement_3/index.dtl. The International Pharmaceutical Federation (FIP) does not assume
responsibility for the accuracy of the translation. FIP encourages hospital pharmacy leaders, pharmacy educators, and health authorities
around the world to study the Proceedings and use them in planning the future direction of hospital pharmacy in their countries.
For more information about the Global Conference, see the Conference web site at www.fip.org/globalhosp.
Translation date, January 18, 2010.
Conferência Global da FIP sobre o Futuro da Farmácia Hospitalar
Declaração Final de Basileia
4 de Dezembro de 2008
A Conferência Global da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) sobre o Futuro da Farmácia Hospitalar foi organizada pela
Secção de Farmácia Hospitalar daquela organização como parte integrante do seu 68º Congresso Anual. Um total de 348
farmacêuticos hospitalares representando 98 nações reuniu em Basileia, Suíça, a 30 e 31 de Agosto de 2008, e aprovou uma
declaração de consenso que reflecte a visão preferencial sobre o exercício da profissão no meio hospitalar.
Antes da conferência, os coordenadores mandatados pela Secção de Farmácia Hospitalar da FIP prepararam revisões da literatura
sobre seis tópicos, cobrindo todas as áreas do processo de uso dos medicamentos nos hospitais, incluindo aquisição, preparação e
distribuição, prescrição, administração e a monitorização dos resultados no doente. Foram também tratados assuntos relacionados
com recursos humanos e formação. A segurança do medicamento foi uma premissa importante no desenvolvimento de todas as
declarações de consenso. Cada coordenador desenvolveu ainda esboços das declarações de consenso para serem colocados à
consideração de cada grupo de trabalho. Todos estes esboços circularam pelos grupos de trabalho constituídos por representantes
oficiais e outros participantes, e foi levado a cabo um “diálogo virtual”. Os membros dos grupos de trabalho trocaram comentários e
sugestões acerca dos esboços, via correio electrónico, permitindo que as declarações fossem ajustadas antes da reunião de Basileia.
Várias afirmações globais abrangendo conceitos essenciais relativos à prática da farmácia hospitalar, mas não únicos para qualquer
dos seis tópicos dos grupos de trabalho, foram acrescentadas antes da Conferência.
No início da Conferência, cada coordenador fez uma breve apresentação sobre o seu tópico e respectivo esboço de declarações de
consenso, dando a todos os participantes a oportunidade de avaliarem cada tópico posto à consideração. Os participantes foram
depois para sessões de trabalho de grupo nas quais tiveram lugar debates e discussões detalhadas, de que resultou o esboço final
da Declaração de Basileia. A seguir às sessões de trabalho de grupo, os coordenadores, os membros da Comissão de Directores da
Conferência Global da FIP sobre o Futuro da Farmácia Hospitalar (GC Steering Committee) e os elementos oficiais da Secção de
Farmácia Hospitalar da FIP aperfeiçoaram a Declaração. No dia seguinte, todos os pontos da Declaração foram colocados à
consideração da assembleia de participantes.
Durante a votação, no domingo, 31 de Agosto de 2008, foi empregue um sistema de resposta da assistência para contar os votos
atribuídos a cada afirmação à medida que estas iam sendo lidas pelo coordenador que liderou a discussão desse tópico. Os
delegados com poder de voto usaram uma escala LiKert de 4 pontos, com significados definidos (A, concorda profundamente com a
1 declaração; B, concorda; C, discorda; D, discorda profundamente com a declaração), para votar em cada afirmação da Declaração. O
consenso a favor de cada afirmação foi pré-definido como superior a 50% dos votos contados como “concordo profundamente” ou
“concordo”.
Durante a votação que ocorreu na Conferência, todas as 74 afirmações iniciais foram aprovados com consenso superior a 50% dos
votos a favor (concordar profundamente ou concordar). 82 países votaram em pelo menos uma afirmação. Todas as afirmações
registaram uma votação média de 64,1 países. 14 países votaram em todos os pontos e 10 países votaram em todos menos em um.
Em todas as afirmações, o nível médio de consenso (proporção de votos lançados como “concordo profundamente” ou “concordo”)
foi de 97,5%. De uma votação de 5.259 votos, apenas 111 corresponderam a “discordo” e 22 a “discordo profundamente”.
Em toda a votação, 3.821 votos (62,8%) foram “concordo profundamente”, e 1.314 (21,7%) votos foram “concordo”. 26 afirmações
(35%) tiveram 100% de consenso (“concordo profundamente”). O nível mínimo de consenso em toda a declaração foi 90,4%.
Após a conferência, e com base na resposta obtida dos delegados e outros participantes, foram fundidos dois pares das 74
afirmações originais, uma delas foi revista e foram adicionadas três novas afirmações. Estas alterações foram submetidas a todos os
delegados via correio electrónico, e os resultados foram aqui incluídos juntamente com as afirmações originais não modificadas. A
versão final da Declaração de Basileia engloba 75 afirmações.
A Conferência Global da FIP sobre o Futuro da Farmácia Hospitalar foi planeada durante quase três anos, ao longo dos quais
decorreu uma pesquisa sobre a prática de Farmácia Hospitalar descrevendo a sua natureza e o seu âmbito em todo o mundo. Essa
pesquisa incluiu respostas oriundas de 85 nações representando 83% da população mundial. Todas as afirmações de consenso
aprovadas, juntamente com as revisões da literatura baseadas na evidência que as suportam, foram publicadas em 2009 num
suplemento especial da American Journal of Health-System Pharmacy. Será possível o acesso livre a todo o processo através do
web site do jornal.
Para mais informações sobre a Conferência Global, consultar em www.fip.org/globalhosp.
2 Voto D
Discordo
profundame
nte
Total
Votos
0
0
70
100
12
0
0
69
100
60
8
1
0
69
99
4. As autoridades de saúde e as administrações
hospitalares devem envolver farmacêuticos em todas as
etapas do circuito do medicamento nos hospitais.
55
12
0
0
67
100
5. As autoridades de saúde devem assegurar que cada
farmácia hospitalar seja supervisionada por farmacêuticos
que tenham completado formação especializada em
43
21
2
1
67
96
Voto A
Concordo
Profundame
nte
Voto B
Concordo
1. O objectivo global dos farmacêuticos hospitalares é
optimizar o tratamento do doente através do uso judicioso,
seguro, eficaz, apropriado e custo efectivo dos
medicamentos.
60
10
2. Devem ser desenvolvidas, a nível global, orientações de
Boas Práticas de Farmácia Hospitalar baseadas na
evidência. Estas orientações devem suportar os esforços
nacionais para definir padrões, cobertura e aplicação dos
serviços de farmácia hospitalar a todos os níveis e devem
incluir os correspondentes requisitos em recursos
humanos e formação.
57
3. Os “cinco c” (doente correcto, medicamento correcto,
dose correcta, via correcta e momento correcto) devem
ser cumpridos em todas as actividades do hospital
relacionadas com o medicamento.
Directrizes Globais
Voto C
Discordo
%
Concordância
(% A + B)
3 farmácia hospitalar.
6. O Farmacêutico Responsável/Director da Farmácia
deve ser um profissional sénior responsável pela
coordenação do uso judicioso, seguro, eficaz, apropriado
e custo efectivo dos medicamentos no hospital.
44
21
0
1
66
98
7. A responsabilização do farmacêutico hospitalar no
circuito do medicamento deve incluir a selecção e uso dos
dispositivos relacionados com os medicamentos tais como
dispositivos de administração, sistemas de administração
de
fluidos,
bombas
perfusoras
e
dispositivos
automatizados de dispensa de medicamentos.
32
22
2
0
56
96
8. Os farmacêuticos hospitalares devem ser os
responsáveis por toda a logística do medicamento nos
hospitais.
39
26
1
0
66
98
9. Os farmacêuticos hospitalares devem constituir um
recurso técnico no que diz respeito a todos os aspectos do
uso de medicamentos e devem estar acessíveis como
ponto de contacto para todos os prestadores de cuidados
de saúde.
52
15
0
0
67
100
10. Todas as prescrições devem ser revistas,
interpretadas e validadas por um farmacêutico hospitalar
antes de o fármaco ser dispensado e administrado.
44
22
3
0
69
96
4 11. Os farmacêuticos hospitalares devem monitorizar a
terapêutica dos doentes (diariamente ou sempre que um
medicamento seja alterado) para assegurar a segurança,
o uso apropriado do medicamento e optimizar os
resultados. Quando as limitações de recursos não
permitirem a monitorização da terapêutica de todos os
doentes pelo farmacêutico, deve ser estabelecido um
critério de selecção de doentes para orientar a
monitorização farmacêutica.
35
17
4
0
56
93
12. Os farmacêuticos hospitalares devem poder aceder ao
processo integral do doente.
60
9
0
0
69
100
13. Os farmacêuticos hospitalares devem assegurar que
os doentes são esclarecidos sobre o uso apropriado dos
seus medicamentos.
44
9
2
1
56
95
14. Os farmacêuticos hospitalares devem proporcionar
orientação e formação a enfermeiros, médicos e outro
pessoal hospitalar no que diz respeito às melhores
práticas para o uso dos medicamentos.
56
13
1
0
70
99
15. Os curricula de pré-graduação em Ciências
Farmacêuticas devem incluir conteúdo hospitalar relevante
e devem ser desenvolvidos programas de formação pósgraduada e especializações em farmácia hospitalar.
57
13
0
0
70
100
16. Os farmacêuticos hospitalares devem empenhar-se
activamente na investigação de novos métodos e sistemas
para melhorar o uso de medicamentos.
57
9
0
0
66
100
5 Voto D
Discordo
profundame
nte
Total
Votos
0
0
69
100
18
0
0
61
100
54
13
1
0
68
99
20. Os princípios operacionais de boas práticas de
aquisição devem ser regularmente revistos e os modelos
de aquisição adaptados para servir diferentes cenários e
necessidades emergentes da forma mais apropriada e
custo-efectiva.
37
18
0
0
55
100
21. As aquisições devem ser suportadas por fortes
princípios de qualidade que assegurem que não sejam
adquiridos ou permitidos no sistema medicamentos não
conformes ou de baixa qualidade. O armazenamento
adequado, para assegurar a manutenção da qualidade em
55
12
0
0
67
100
Voto A
Concordo
Profundame
nte
Voto B
Concordo
17. Os processos de aquisição devem ser transparentes,
profissionais e éticos para promover a equidade e o
acesso ao tratamento por todos e assegurar a
responsabilização face às administrações e entidades
regulamentares.
56
13
18. A aquisição deve ser guiada pelo princípio da
salvaguarda da segurança.
43
19. A aquisição de medicamentos é um processo
complexo que requer o controlo farmacêutico e de pessoal
tecnicamente competente.
Tema 1 - Aquisição
Voto C
Discordo
%
Concordância
(% A + B)
6 toda a cadeia de fornecimento, é obrigatório.
22. A aquisição não deve ocorrer de forma isolada, mas
deve ser um acto informado, baseado no processo de
selecção do formulário.
42
27
1
0
70
99
23. Um bom processo de aquisição deve ser suportado
por um sistema de informação fiável que forneça
informações precisas, oportunas e acessíveis.
53
17
0
0
70
100
24. Deve existir um mecanismo formal para que os
farmacêuticos requisitem os fundos destinados à
aquisição de medicamentos para os seus doentes.
35
32
2
0
69
97
25. Cada farmácia deve ter um plano de contingência para
roturas de medicamentos e compras em situações de
emergência.
50
14
0
0
64
100
Votos A
Concordo
Profundame
nte
Votos B
Concordo
Votos C
Discordo
Votos D
Discordo
profundame
nte
Total
Votos
%
Concordância
64
5
0
70
Tema 2 – Intervenção na Prescrição
26. Os hospitais devem utilizar o sistema de formulário de
medicamentos (local, regional, e/ou nacional) associado a
orientações de tratamentos padronizados, protocolos e
vias de tratamento baseadas na melhor evidência
disponível.
1
(% A + B)
99
7 27. Os farmacêuticos hospitalares devem ser membros
das comissões de farmácia e terapêutica para validarem
políticas e procedimentos de gestão dos medicamentos,
incluindo as relacionadas com o seu uso em indicações
não aprovadas e medicamentos experimentais.
64
5
0
0
69
100
28. Os farmacêuticos hospitalares devem ter um papel
chave na formação dos prescritores, a todos os níveis,
tanto no acesso como na evidência para o uso optimizado
e apropriado de medicamentos, incluindo os parâmetros
necessários de monitorização e subsequentes ajustes de
prescrição.
42
12
1
0
55
98
29.Os farmacêuticos hospitalares devem estar envolvidos
em todas as áreas de cuidados para prospectivamente
influenciarem e colaborarem na tomada de decisão
terapêutica.
47
25
1
0
73
99
30. Os farmacêuticos hospitalares devem fazer parte
integral das visitas médicas, colaborando na tomada de
decisão terapêutica e aconselhando sobre questões de
farmácia clínica e segurança do doente.
39
23
2
2
66
94
31. Os farmacêuticos hospitalares devem providenciar a
continuidade dos cuidados, assegurando a partilha de
informação sobre a terapêutica do doente quando este se
movimenta entre diferentes sectores de cuidados.
47
21
4
1
73
93
8 32. Devem ser desenvolvidos cursos clínicos pósgraduados no sentido de dar competências aos
farmacêuticos hospitalares para a colaboração na
prescrição de medicamentos, incluindo conhecimentos
sobre responsabilidades profissionais e legais. Esta
função dos farmacêuticos hospitalares deve ser divulgada
também nos curricula de outros profissionais de saúde.
47
22
4
0
73
95
Votos A
Concordo
Profundame
nte
Votos B
Concordo
Votos C
Discordo
Votos D
Discordo
profundame
nte
Total
Votos
%
Concordância
33. Os farmacêuticos hospitalares devem certificar-se de
que são disponibilizadas as condições adequadas de
armazenamento de todos os medicamentos utilizados no
hospital.
62
10
0
0
72
100
34. Os farmacêuticos hospitalares devem assumir a
responsabilidade para a correcta rotulagem e controlo de
medicamentos armazenados em todo o hospital.
44
11
1
0
56
98
35. Os farmacêuticos hospitalares devem assegurar que
os medicamentos manipulados são consistentemente
preparados de acordo com as Boas Práticas, de forma a
cumprir os padrões de qualidade.
61
9
0
0
70
100
36. Os farmacêuticos hospitalares devem assegurar
serviços de preparação de misturas injectáveis segundo
48
22
2
0
72
97
Tema 3 – Preparação e Distribuição
(% A + B)
9 técnica asséptica.
37. Os medicamentos perigosos, incluindo citotóxicos,
devem ser preparados sob condições ambientais
adequadas que minimizem o risco de contaminação do
produto e de exposição do pessoal hospitalar.
63
7
1
1
72
97
38. Os farmacêuticos hospitalares devem diminuir o risco
de
erros
de
medicação,
implementando
sistemas/tecnologias baseadas na evidência, tais como
prescrição electrónica, distribuição em dose unitária, e
sistemas de leitura de código de barras.
52
15
4
0
71
94
39. Os farmacêuticos hospitalares devem apoiar o
desenvolvimento de políticas sobre o uso de
medicamentos de utilização domiciliária trazidos para o
hospital pelos doentes, incluindo a avaliação da
adequação dos suplementos dietéticos ou ervanários.
48
20
3
1
72
94
40. Os farmacêuticos hospitalares devem assumir a
responsabilidade
do
armazenamento,
preparação,
dispensa e distribuição de medicamentos experimentais.
56
14
1
2
73
96
41. Os farmacêuticos hospitalares devem implementar
sistemas
que
garantam
a
rastreabilidade
dos
medicamentos dispensados pela farmácia (para facilitar
recolhas, por exemplo)
43
24
5
0
72
93
10 Voose D
Discordo
profundame
nte
Total
Votos
0
0
73
100
19
4
2
72
92
56
14
1
0
71
99
45. Quando os medicamentos são rotulados para doentes
específicos, todos os detalhes que garantem a
administração segura devem ser incluídos, como por
exemplo: nome do medicamento, via e, quando
apropriado, a dose em massa e volume.
53
17
0
0
70
100
46. O armazenamento nas enfermarias de produtos
contendo concentrados de electrólitos (tais como cloreto
de potássio e cloreto de sódio) e outros medicamentos de
alto risco deve ser eliminado e substituído pela dispensa
50
19
1
1
71
97
Votos A
Concordo
Profundame
nte
Votos B
Concordo
42. Os farmacêuticos hospitalares devem assegurar que,
no ponto de prestação de cuidados, estão acessíveis os
recursos de informação necessários para a preparação e
administração seguras dos medicamentos.
60
13
43. Os farmacêuticos hospitalares devem assegurar que
as alergias são correctamente registadas num local
definido do processo clínico e avaliadas antes da
administração de medicamentos.
47
44. Os farmacêuticos hospitalares devem assegurar que
os medicamentos estão embalados e rotulados, de forma
a assegurar a sua identificação e manter a sua integridade
até ao momento que antecede a administração a cada
doente.
Tema 4 - Administração
Votos C
Discordo
%
Concordância
(% A + B)
11 de diluições prontas a administrar ou, se necessário,
armazenar esses produtos com rotulagem específica em
áreas separadas ou seguras.
47. Os profissionais de saúde responsáveis pela
administração
de
medicamentos
injectáveis
e
quimioterapia devem ser treinados sobre o seu uso,
perigos e precauções necessárias.
63
9
2
0
74
97
48. No ponto de prestação de cuidados, antes da
administração, as doses de quimioterapia e de outros
fármacos com risco associado devem ser conferidas
separadamente por dois profissionais de saúde, de acordo
com a prescrição original.
50
20
3
0
73
96
49. Os farmacêuticos devem assegurar que são
implementadas estratégias e políticas para prevenir erros
com a via de administração. Por exemplo: a etiquetagem
de tubos intravenosos próximo do local de inserção para
prevenir erros de conexão; e a utilização de sistemas de
nutrição entérica os quais não podem ser ligados com
outros sistemas de administração intravenosa ou
parentérica.
40
26
7
0
73
90
50. Os alcalóides da vinca devem ser diluídos, idealmente
num mini-saco e/ou seringa grande (para doentes
pediátricos), e dispensados com rótulo de precauções
especiais de forma a prevenir a administração inadvertida
por via intratecal.
36
30
3
2
71
93
12 51. As seringas para via oral, completamente distintas das
seringas hipodérmicas, devem ser as usadas para
prevenir a possibilidade de injecção de medicamentos
orais ou entéricos, especialmente em doentes pediátricos.
45
25
1
2
73
96
52. Os medicamentos não comercializados para
neonatologia e pediatria devem ser preparados pela
farmácia hospitalar.
53
19
2
0
74
97
53. Devem ser determinadas as concentrações
padronizadas de medicamentos que serão adquiridas e
preparadas para todos os doentes, e especialmente para
pediatria, neonatologia e doentes em cuidados intensivos.
44
29
3
0
76
96
54. Os farmacêuticos hospitalares devem ser
responsáveis por determinar quais os medicamentos a
incluir no stock das enfermarias e pela normalização do
armazenamento e manuseamento desses medicamentos.
54
18
3
0
75
96
55. Os farmacêuticos hospitalares devem desenvolver
abordagens simplificadas para promover a segurança do
doente. Por exemplo: quando é necessário um grande
número de unidades de dosagem para administrar uma
dose (mais do que dois comprimidos, frascos, etc.), a
prescrição deve ser verificada antes da administração.
45
26
1
1
73
97
56. Os farmacêuticos hospitalares devem assegurar o
desenvolvimento de estratégias de garantia de qualidade
para a administração de medicamentos, incluindo o uso de
metodologias observacionais para detectar erros e
48
22
4
0
74
95
13 identificar prioridades de melhoria.
57. O processo de administração de medicamentos deve
ser desenhado para que passos como a transcrição entre
a prescrição original e o registo de administração sejam
eliminados.
44
20
6
0
70
91
Votos A
Concordo
Profundame
nte
Votos B
Concordo
Votos C
Discordo
Votos D
Discordo
profundame
nte
Total
Votos
%
Concordância
58. Deve ser estabelecido e mantido um sistema de
notificação de medicamentos não conformes e devem ser
tomadas as medidas necessárias para minimizar os riscos
identificados. As notificações de medicamentos não
conformes ou abaixo dos padrões devem ser enviadas
para os centros de farmacovigilância regionais ou
nacionais se eles existirem.
54
14
0
0
68
100
59. Deve ser estabelecido e mantido um sistema de
notificação de reacções adversas a medicamentos, e
devem ser tomadas as medidas necessárias para
minimizar os riscos identificados. As notificações devem
ser enviadas para os centros de farmacovigilância
regionais ou nacionais, se eles existirem.
66
7
0
0
73
100
Tema 5 – Monitorização da prática terapêutica
(% A + B)
14 60. Deve ser estabelecido e mantido um sistema de
notificação de erros de medicação, e devem ser tomadas
as medidas necessárias para minimizar os riscos
identificados. As notificações devem ser enviadas para os
centros de notificação de erros de medicação regionais ou
nacionais se eles existirem.
68
6
0
0
74
100
61. Em cada hospital, a utilização de medicamentos deve
ser auto-avaliada e os dados divulgados internamente e
comparados com as melhores práticas de outras
instituições, para melhorar a sua segurança, eficácia
clínica e o custo-efectividade.
44
27
0
0
71
100
62. A utilização de medicamentos no hospital deve ser
revista por um programa externo de acreditação. Os
hospitais devem agir de acordo com os relatórios de
auditorias externas dos programas de acreditação no
sentido da melhoria da qualidade e segurança das
práticas estabelecidas.
51
20
3
0
74
96
63. As intervenções de farmácia clínica devem ser
registadas no processo clínico do doente. Estes dados
devem ser regularmente analisados para melhorar a
qualidade e segurança do uso de medicamentos.
62
10
2
0
74
97
64. Devem ser usados indicadores de alerta para obter
dados
quantitativos
de
eventos
adversos
de
medicamentos no hospital. Estes dados devem ser
regularmente revistos para melhorar a qualidade e
52
17
4
0
73
95
15 segurança do uso de medicamentos.
65. Os serviços avançados de farmácia clínica devem
orientar a terapêutica medicamentosa para a optimização
dos resultados terapêuticos. Os dados dos resultados
obtidos desses programas devem ser regularmente
revistos e usados para melhorar a qualidade e segurança
do uso de medicamentos. Os exemplos incluem a
terapêutica anti-coagulante, terapêutica antimicrobiana e
monitorização da terapêutica medicamentosa.
53
20
0
0
73
100
Votos A
Concordo
Profundame
nte
Votos B
Concordo
Votos C
Discordo
Votos D
Discordo
profundame
nte
Total
Votos
%
Concordância
66. As autoridades de saúde, a nível nacional, devem
juntar os parceiros e interessados para, em colaboração,
desenvolverem planos de recursos humanos baseados na
evidência para a farmácia hospitalar. Esses planos devem
estar orientados para as necessidades e prioridades da
saúde tanto no sector público como privado, de forma a
optimizar os resultados de saúde dos doentes.
51
22
0
0
73
100
67. Os principais parceiros e interessados devem
assegurar que a educação, formação, competência,
dimensão e capacidade da equipa são adequadas aos
níveis, cobertura, âmbito e responsabilidades de todos os
56
18
1
0
75
99
Tema 6 – Recursos Humanos e Formação
(% A + B)
16 quadros que prestam serviço na farmácia hospitalar.
68. A planificação de recursos humanos da farmácia
hospitalar deve cobrir todos os quadros e estar ligados a
objectivos de saúde. Estes planos devem descrever
estratégias para a educação e formação de recursos
humanos, recrutamento e fixação, desenvolvimento de
competências, vias de progressão nas carreiras e salários,
políticas não discriminatórias do género, implementação e
distribuição
equitativa,
gestão,
assim
como
responsabilidade e papel dos parceiros e interessados
para a implementação do plano.
48
20
3
0
71
96
69. Os hospitais devem manter sistemas de informação de
recursos humanos que contenham os dados básicos para
o planeamento, formação, avaliação e apoio à força de
trabalho. Os dados devem ser coligidos a nível nacional
para melhoria da estratégia de recursos humanos. 46
25
1
1
73
97
70. As autoridades de saúde, educadores, associações
profissionais e empregadores devem abordar a escassez
de recursos humanos através de estratégias sustentáveis
para obtenção de força de trabalho, recrutamento e
fixação, particularmente nas áreas rurais e remotas.
47
23
2
0
72
97
71. Os programas de formação dos outros recursos
humanos (técnicos ou equivalentes) devem ser
formalizados
nacionalmente,
harmonizados
e
credenciados para a obtenção de competências dentro de
51
21
1
1
74
97
17 um âmbito definido das suas funções.
72. As políticas de recursos humanos dos hospitais devem
fundamentar-se em princípios éticos, de igualdade de
oportunidades e direitos humanos e estar de acordo com a
legislação laboral, orientações e padrões do exercício da
farmácia hospitalar.
60
73. A nível nacional, os níveis de exercício e os requisitos
de competência associados devem ser definidos e
avaliados regularmente para formar uma moldura de
competências aplicáveis a todos os quadros de pessoal.
16
0
0
76
100
22
1
1
75
97
74. Os hospitais devem usar um enquadramento de
competências nacionalmente aceite para avaliar as
necessidades individuais de formação de recursos
humanos e o seu desempenho.
46
25
3
1
75
95
75. A comprovada falta de pessoal na Farmácia Hospitalar
deve ser estudada através de uma agenda estratégica de
investigação.
51
24
2
0
77
97
18 
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FIP Global Conference on the Future of Hospital Pharmacy