CARACTERIZAÇÃO DE TERPOLÍMEROS PARA ESTUDO DE RESINAS PARA SELAGEM. Cheuza Frutuoso1, Danielle Robinson1, Marco A. Silva1, Márcia Pires1, Priscila dos Santos1, Regina F. Nonemacher1 1 Braskem S/A - CTI As amostras de terpolímeros foram caracterizadas visando avaliar suas propriedades de solda. Estas amostras foram analisadas por diferentes técnicas de caracterização como solúveis em xileno, p-TREF, Crystaf, FTIR, DSC. Os resultados da caracterização estrutural foram correlacionados com propriedades de selagem onde, o percentual de comonômero na fração que elui a baixa temperatura tem papel fundamental na melhor propriedade de solda. Os resultados obtidos podem ser vistos neste trabalho. Palavras-chave: Fracionamento, cristalização, selagem, terpolímeros Characterization of random terpolymers and copolymers for study of resins for seals. Terpolymers samples were characterized to evaluate the properties of heat sealing. The samples were analyzed by different characterization techniques, such as soluble in xilene p-TREF, Crystaf, FTIR, DSC and seal. The characterization results were correlated with structural properties of seal. Where the percentage of comonomer in the fraction that elute at low temperatures is the best role of property sold. The results can be seen in this work. Keywords: Fracionament, crystallization, seal, terpolymers. Introdução O processo de soldabilidade de filmes consiste em aquecer duas superfícies destes filmes, em contato uma com a outra, sob pressão por um curto período de tempo de forma a uni-los. Para que esta solda ocorra, deve haver a combinação de dois fatores: A difusão do polímero através da área de selagem e a ancoragem das cadeias do polímero. Estes fatores são ambos influenciados pela distribuição de peso molecular, pelo seu peso molecular médio, pela quantidade e distribuição de comonômero incorporada ao polímero. Outros fatores que também afetam a soldabilidade de filmes são: índice de fluidez, densidade e cristalinidade, presença de aditivos, blendas, condições de extrusão e intensidade do tratamento superficial dos filmes1, 2. A literatura descreve o processo molecular que ocorre para a formação da área de solda como ilustrado na figura 1: Figura 1: Processo molecular que ocorre para a formação da área de solda2 A superfície dos filmes é rugosa em escala microscópica, existindo uma pequena fração de contato entre estas duas superfícies. Quando se aplica calor, os cristais de polímero fundem e, com aplicação de uma pequena pressão, o contato molecular entre as superfícies fundidas aumenta. Em sistemas comerciais de selagem, a pressão é aplicada durante poucos segundos. Após o resfriamento, a cristalização ocorre formando assim a solda do filme. A literatura mostra que dependendo da temperatura em que ocorre a selagem há diferença na cristalinidade da região da solda e que o tempo utilizado durante a selagem não apresenta influência significativa. A não influência do tempo na força de selagem indica que a transferência de calor não é um fator limitante na quantidade de polímero fundido durante o processo de selagem. Observa-se então que a quantidade de interdifusão de segmentos de cadeia determina a força da solda.3 A composição química das amostras é muito importante para a propriedade de soldabilidade, visto a etapa de interdifusão das cadeias poliméricas para formação da solda. Por esta razão, o objetivo do trabalho foi de caracterizar amostras de terpolímeros randômicos de PP e correlacionar sua estrutura com o comportamento durante a solda. Experimental Amostras analisadas Para execução deste trabalho foram produzidas duas amostras de terpolímeros de polipropileno, em reatores de bancada, com diferentes teores de comonômero, eteno, propeno e 1-buteno, todos com catalisador Ziegler-Natta (Pol B e Pol C), resinas estas sendo desenvolvida, e utilizou-se uma amostra de grade comercial da Braskem, obtida em planta industrial, também com catalisador Ziegler-Natta (Pol A). Calorimetria diferencial de varredura (DSC) Para avaliar as propriedades térmicas das amostras e suas frações foi utilizado um analisador térmico da Perkim Elmer modelo DSC-4. Para determinação da temperatura de fusão (Tm) e o calor de fusão (ΔHf) de cada amostra, foram pesadas cerca de 3-6 mg de amostra, e aquecidas da temperatura ambiente até 160 °C, a uma taxa de 10 °C/min, em dois ciclos de aquecimento /resfriamento. Os valores da Tm e ΔHf foram obtidos no segundo aquecimento. Fracionamento por cristalização com gradiente de temperatura (CRYSTAF) O Fracionamento por cristalização com gradiente de temperatura, também conhecido por CRYSTAF, é uma técnica para a análise da distribuição do comonômero em polímeros Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 semicristalinos. Para obtenção do perfil de cristalização em solução, foi utilizado um equipamento modelo Crystaf 200 da PolymerChar, onde foram fracionados 250 mg de amostra dissolvida em 30 ml de ortodiclorobenzeno(ODCB) a 160°C, depois da dissolução, baixou-se a temperatura a uma taxa de 0,2 °C/min até 30°C. Em crystaf a análise é realizada monitorando a concentração do polímero em solução durante a cristalização pela redução da temperatura. Uma alíquota da solução é filtrada e analisada por um detector de infravermelho (IR). O detector mede no comprimento de onda das ligações C-H. Quanto menor a temperatura maior o precipitado (frações mais cristalinas) e maior o número de CH em solução porque o precipitado tende a ficar no fundo do reator, permanecendo em solução somente as frações mais modificadas, ou seja, com maior número de ramificações. Fracionamento preparativo por eluição com gradiente de temperatura (p-Tref) O fracionamento foi realizado em um equipamento de modelo PREP da PolymerCHAR, onde cerca de 0,6 gramas de amostras do polímero foram pesadas e colocadas em reator de inox, após isso foram adicionados 100 ml de Xileno PA e aquecida a 130°C por 60 minutos. Após este tempo iniciase o abaixamento da temperatura da solução a uma taxa de 0,1°C / min., até atingir uma temperatura de 30°C. Na etapa de eluição, a temperatura foi aumentada até a temperatura desejada, aguardando um tempo de 40 minutos para estabilização nesta temperatura. Após, elui-se a solução para o frasco coletor. São adiciono-se mais 50 ml de Xileno para dentro do reator e, depois de 20 minutos, é feita a eluição deste volume para o frasco coletor. Novamente adiciona-se 100 ml de xileno e a temperatura aumenta para próxima temperatura programada repetindo novamente o processo até obter todas as frações desejadas. As temperaturas de coleta de frações foram selecionadas com base no perfil Crystaf, visando varrer todas as faixas de temperatura de cristalização da amostra. Sendo assim as temperaturas selecionadas foram 30, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 95, 100 e 130ºC. Após coletadas todas as frações, a solução obtida foi precipitada com metanol e acetona. O precipitado foi filtrado e seco em estufa à 70ºC até peso constante. O resultado obtido é o percentual mássico resultante naquela fração. Estas frações foram então caracterizadas por DSC e FTIR. Índice de Fluidez A análise foi realizada em um plastômero marca CEAST a 230ºC com peso de 2,16 kg. FTIR O equipamento utilizado é modelo NEXUS 470 da Thermo-Nicolet. A análise consiste basicamente na preparação de um filme de amostra o qual é posicionado no porta amostra onde passa o feixe de IR, para coleta e interpretação do espectro obtido. Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 Solúveis em Xileno (S.X) A análise consiste em solubilizar 2,5 g de amostra em xileno a 135ºC após resfriar a solução a 25ºC, filtrar e evaporar uma alíquota desta solução. O resíduo da evaporação é o percentual de material solúvel em xileno a 25ºC (amorfo), a fração insolúvel é lavada com acetona e seca em estufa, para posterior análise de p-TREF. Teste de solda As medidas foram executadas em equipamento Theller. As análises de soldabilidade iniciam em 95ºC, sendo elevadas de 5 em 5ºC. A amostra (de 25,4 mm de largura e direcionada na DM) é fixada nas garras do equipamento e submetida à selagem, sendo imediatamente tracionada com a solda ainda aquecida (Hot-tack). No caso do Ultimate Strenght, o corpo-de- prova é resfriado durante 20 segundos antes de ser submetido à tração. Resultados e Discussão Primeiramente foi realizado caracterização das amostras de modo a avaliar as propriedades destes materiais, para isso utilizou-se as técnicas de Solúveis em Xileno, DSC, FTIR e índice de fluidez (IF). Os resultados obtidos estão listados na tabela I. Tabela I – Caracterização inicial das amostras de terpolímeros com diferentes teores de eteno, propeno e 1-buteno, por FTIR, DSC, Índice de Fluidez e Solúveis em Xileno IF Pol A (g/10 min.) 5,5 Eteno Buteno Tm Tc Xc S.X (% p/p) 2,4 (% p/p) 6,4 (ºC) 132 (ºC) 92 (%) 39 (%) 7,5 5,8 2,0 7,4 130 88 33 10,0 Pol B Pol C 5,7 2,3 6,6 135 94 43 4,1 IF: Índice de fluidez Tm: Temperatura de fusão Tc: temperatura de cristalzação Xc: Percentual de cristalinidade S.X: Solúveis em Xileno à 30ºC Pelos dados iniciais, os três terpolímeros possuem pequena diferença com relação as suas propriedades estruturais. Sendo que a maior diferença esta no percentual de material solúvel em xileno onde o Pol C foi o que mostrou ter maior percentual de material cristalino em relação aos demais. Embora o percentual comonômero total (soma do teor de eteno + 1-buteno) no Pol A e Pol C sejam praticamente o iguais (8,8 % Pol A e 8,9 % para Pol C), a amostra Pol A tem um percentual de material solúvel muito superior a amostra Pol C, indicando que embora o percentual de comonômero presente na cadeia seja praticamente o mesmo nas duas resinas, a maneira de como ele esta disperso ao longo da cadeia polimérica pode ser diferente. Sendo assim, visando avaliar a Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 microestrutura destes materiais, os mesmos foram caracterizados pelo uso de técnicas de fracionamento. Com a finalidade de avaliar a distribuição de composição química das resinas, as amostras foram analisadas por Crystaf, os perfis obtidos podem ser vistos nas Fig. 2. CRYSTAF Pol A Sol.ODCB (30°C): 8,5 % Pol B Sol.ODCB (30°C): 10,3 % Pol C Sol.ODCB (30°C): 4,3 % 23 18 % dm/dTc 13 8 3 -2 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Temperatura de Cristalização em Solução - Tc (°C) Figura 2: Perfil Crystaf para amostras de terpolímeros usando ortodiclorobenzeno (ODCB) como solvente Pelo resultado da análise de Crystaf, a amostra Pol C possui um perfil de distribuição de composição química mais estreita que demais amostras, onde praticamente todo material cristaliza entre as temperaturas de 50 à 65ºC, tendo ainda um baixo teor de material amorfo em sua estrutura. O que condiz com os resultados de solúveis em xileno. Os perfis de distribuição de composição química das amostras Pol A e Pol B, são semelhantes entre si e com teor de material amorfo relativamente próximo (8,5 % para Pol A e 10,3 % para Pol B). Estas mesmas amostras apresentam aparentemente uma distribuição de comonômero mais homogênea ao longo de sua estrutura, sendo que o Pol B apresenta maior quantidade de fração que elui a temperatura de aproximadamente 50°C. Além disso, a amostra de Pol A apresenta maior quantidade de fração de maior cristalinidade (~60°C) quando comparada com o Pol B. Para avaliar em detalhes a microestrutura dos terpolímeros, utilizou-se a técnica de p-TREF, onde foi utilizado somente à fração insolúvel obtida da análise de solúveis em xileno. Pelos percentuais mássicos obtidos no p-TREF (Figura 3) os resultados condizem com os perfis obtidos no Crystaf. A amostra Pol C tem um alto percentual de massa que elui entre uma temperatura de 75 à 130ºC indicando uma alta cristalinidade para este material. A amostra de Pol A, pelo perfil obtido no pTREF, nos demonstra uma distribuição mais ampla de comonômero que os demais, pois a amostra apresentou um percentual mássico mais homogêneo entre todas as frações. O valor de material que Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 elui em 30ºC condiz com o que foi obtido no Crystaf, sendo que a amostra A e B possuem um alto teor de material de baixa cristalinidade. p-TREF 25 20 15 % Máss ico Pol C Pol B Pol A 10 5 0 30 40 45 50 55 Pol A 60 65 Temperatura (ºC) 70 Pol B 75 80 Po l C 85 90 130 Figura 3: Gráfico de percentual mássico das frações obtido por p-TREF, utilizando como base de separação, o fracionamento por composição química. Caracterização das frações obtidas pela análise de P-TREF A análise de p-TREF foi realizada a fim de separarmos frações das amostras por composição química e avaliar as diferenças entre elas. De modo à melhor comparar os três materiais, tomou-se como base, as frações em que foi obtida massa de amostra suficiente para se fazer DSC e FTIR. Os resultados obtidos podem ser vistos abaixo, onde cada fração obtida no p-TREF foi analisada por DSC e FTIR de modo a se determinar a temperatura de fusão destas frações e o tipo de comonômero presente em cada fração, bem como o percentual do mesmo. Para algumas amostras, não foi possível realizar as análises devido ao baixo teor de massa obtido no p-TREF, os resultados obtidos estão listados nas figuras 4 e 5 e tabela II. FTIR das frações As figuras 4 e 5 mostram um comparativo do teor de eteno e buteno nas frações eluídas a 30°C, 60°C 70°C e 75°C. Figura 4: Resultados de Eteno para as frações obtidas pelo p-TREF Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 Conforme literarura4-8 as frações mais modificadas, ou seja, de menor cristalinidade eluem em uma temperatura inferior sendo assim, medida que a temperatura de eluição da fração aumenta, o teor de comonômero diminui4,7,8. Foi observado que a amostra Pol B apresenta menor teor de eteno, nas frações analisadas, que as demais amostras. Os resultados obtidos pela quantificação do teor de buteno mostraram que a amostra de Pol B apresenta maior teor deste comonômero na maior parte das frações analisadas. Figura 5: Resultados de Buteno para as frações obtidas pelo p-TREF Os dados obtidos por DSC condizem com o esperado, pois à medida que aumenta a temperatura de eluição, aumenta a cristalinidade da amostra, e conseqüentemente aumenta a temperatura de fusão da mesma (Tabela II). Tabela II: Resultados de temperatura de fusão (Tm2) para as frações obtidas pelo p-TREF Amostra Pol A Fração (ºC) 30ºC 60ºC 70ºC 80ºC 90ºC Tm (ºC) 101 119 111 117 120 Fração (ºC) 30ºC 60ºC 70ºC 80ºC 90ºC Tm (ºC) 101 117 117 124 126 Fração (ºC) 30ºC 60ºC 70ºC 80ºC 90ºC Tm (ºC) 104 120 120 121 134 Amostra Pol B Amostra Pol C Pelos resultados obtidos na análise de DSC a amostra POL C apresentou temperatura de fusão e entalpia de fusão superior as demais amostras na maioria das frações obtidas, indicando ser esta amostra de maior cristalinidade. As amostras Pol A e Pol B assemelham-se muito entre si, sendo que a amostra Pol A apresenta temperatura de fusão levemente mais baixa que a amostra Pol B. Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 Análise de soldabilidade: As figuras 6 e 9 mostram o comportamento das amostras durante o teste de resistência da solda quente e fria. . Figura 6: Curva de resistência da solda quente Através das curvas de soldabilidade a quente (hot tack) (Figura 6) pode-se observar que a temperatura de solda das amostras Pol B e Pol A é em torno de 110°C, sendo que a amostra Pol B apresenta uma janela de soldabilidade um pouco maior que a mostra Pol A. Observa-se que a força da solda é aumentada à medida que a temperatura da barra de solda aumenta, sendo que, durante o teste, a amostra fica sob uma temperatura que varia de 95°C até aproximadamente 115°C, até soldar. Segundo a teoria do processo de soldabilidade, a força da solda é maior quanto maior a quantidade de cadeias poliméricas na região interfacial entre os filmes, o que é conseguido através da mobilidade das cadeias poliméricas na condição de temperatura, tempo e pressão utilizados nas barras de solda. De acordo com informações da literatura 1,2, que mostram que a temperatura da barra de solda tem mais influência na quantidade de cadeias na região interfacial, espera-se que as frações presentes no polímero, que apresentam temperatura de fusão nesta faixa de temperatura atuem mais significativamente que as frações mais cristalinas. Com base nestas considerações, o comportamento de melhor soldabilidade do Pol B pode ser explicado pela presença da fração eluída a 30°C, a qual funde em torno de 100°C (próximo a temperatura de selagem). Além disso, o perfil de cristais mais homogêneo, quando comparado com a amostra de Pol C também apresenta influência no comportamento quanto à soldabilidade. Além disso, a amostra Pol B apresenta maior quantidade da fração eluída a 30°C, quando comparado com as demais (Figura 4). Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 Figura 7: Termograma de fusão da fração eluída a 30°C Figura 8: Termogramas de cristalização da fração eluída a 30°C A quantidade da fração parece também ser um ponto importante no efeito durante o processo de selagem, visto a diferença de comportamento durante a solda entre a amostra de Pol A e Pol C. Neste caso, a quantidade de fração que funde na temperatura de solda da amostra de Pol A é maior que a da amostra de Pol C (Figura 7). O mesmo efeito pode ser observado para o teste de solda fria (Ultimate), onde a janela de solda da amostra Pol B é maior que as demais amostras (Figura 9). Figura 9: Curva de resistência da solda fria Também foi observado que apesar da menor temperatura de solda o Pol B apresentou uma força da solda menor. Este comportamento pode estar correlacionado com a temperatura de cristalização da amostra e/ou com a temperatura de cristalização da fração de polímero que fundiu e se difundiu na região da solda. Ou seja, a menor temperatura de cristalização da fração de Pol B (Figura 8) pode afetar a formação dos cristais no final do processo de selagem. Anais do 10o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009 Conclusões 1 Dentre as amostras analisadas, a amostra Pol B foi a que apresentou melhor desempenho de solda. 2 Os resultados obtidos, após o fracionamento das amostras, mostraram que estas se diferenciam por sua composição química e distribuição de comonômeros. 3 Os resultados da caracterização das frações indicam que a presença de uma fração de polímero, com temperatura de fusão em torno da temperatura de solda, apresenta influência nas propriedades de soldabilidade (temperatura de solda e janela de soldabilidade) 4 Além disso, também foi observado que a força da solda possivelmente está correlacionada com a temperatura de cristalização da fração de polímero que foi capaz de fundir e se difundir na região da solda. 5 O maior percentual de comonômero apresentado no Pol B, na fração que elui a baixa temperatura, tem papel fundamental na melhor propriedade de solda apresentado por este material. Agradecimentos Braskem S/A Referências Bibliográficas 1. Nicastro, L.C.; Paik, J.S.; Keown, R.W. ; Metznert, A.B.; J. of Plas.film& sheeting, vol. 9, 1993,159 – 167 2. Stehling, F.C., Meka, P.; J.Appl. Polym. Sci, vol 51, 1994,105 – 119 3. Journal of plastic film& sheeting, vol 9, 1993 (159 – 167) / J.Appl. Polym. Sci, vol 51, 1994 (105 – 119)). 4. Utracki, L. A.; Polymer Blends Handbook, 2002. 5. Monrabal, B. Crystaf: Crystallization analysis Fractionation. Macromol. Symp. 1996, V 110 p 81 – 86. 6. Monrabal, B. Chemical Composition Distribution in Polyolefin’s. Introduction to Crystallization Analysis fractionation. Crystaf: Polymer reaction engineering short Coursect Porto Carras 1997 7. Callister Jr., W. D., Fundamentals of Materials Science and Engineering John Wiley & Sons, Inc., New York, 524p, 2001 8. Soares, J. B. P., Anantawaraskul, S.; J polym. Sci., part B: polym physic,, 2005, Pages 1557 – 1570. 9. Soares, J. B. P.; Hamielec, A. 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