PORT_RESOL_ENEM
31.07.09
14:22
Página 1
PORT_RESOL_ENEM
31.07.09
14:01
Página 2
PORT_RESOL_ENEM
31.07.09
Questão
14:01
Página 3
1– INEP
Teste defeituoso, sem resposta; resposta oficial: E
Habilidade requerida: “1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de
caracterização dos sistemas de comunicação”.
Este teste, a rigor, não tem resposta, pois todas as alternativas nele propostas são defeituosas, inclusive aquela
que apresenta menos problemas e foi dada como correta
no gabarito oficial. De fato, cartas de leitores não são um
gênero de texto com características fixas, não têm necessariamente de ser estruturadas em parágrafos e, embora
geralmente se restrinjam a um único tema, podem referir-se
a vários. Além disso, é muito imprecisa a afirmação de que
tal tipo de texto se organiza “em torno de um estilo” e é
mais do que imprecisa – é inadequada e desorientadora –
a designação do autor da carta como “locutor”!
Erros das demais alternativas: a) os parágrafos, numa carta
de leitor, não se organizam de nenhuma forma determinada,
muito menos pela mal descrita “tipologia da ordem da injunção (comando)” (expressão que deve referir-se à proposição temática no início do parágrafo, também chamada
tópico frasal); além disso, tais cartas não costumam apresentar “estilo de linguagem com alto grau de formalidade”,
embora tal estilo ocorra até com frequência em textos de
leitores que confundem formalidade e rebuscamento com
boa redação; b) o objetivo de cartas de leitor não é “descrever os assuntos e temas que circularam nos jornais e
revistas do país semanalmente”, mas sim comentar tais
assuntos, temas e as opiniões de jornais e revistas sobre
eles; c) não se trata, em tais cartas, de “ampliação dos
temas” jornalísticos, mas sim de comentários e observações sobre eles; d) em tais cartas tanto se pode empregar
a “variedade padrão” da língua, ou seja, o seu registro culto,
como se pode comentar tema que não seja “construído
(sic) por fatos políticos”.
Questão
2 – INEP
Questão
4 – INEP
Habilidade requerida: “15 – Estabelecer relações entre o
texto literário e o momento de sua produção, situando
aspectos do contexto histórico, social e político”.
O texto apresenta a linguagem programaticamente simples
de Manuel de Barros, mas tal simplicidade não descarta o
uso de metáforas: “palavras... fatigadas... de barriga no
chão...”, “sotaque das águas”, etc. Todo o poema é metalinguístico, pois se refere à própria linguagem – especificamente, ao tipo de linguagem poética que o eu-lírico
diz privilegiar. A alternativa a não está correta porque o
texto está carregado de linguagem conotativa e o seu tema
não se restringe à “oposição entre elementos da natureza
e da modernidade”
Resposta: D
Questão
5 – INEP
Habilidade requerida: “17 – Reconhecer a presença de
valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no
patrimônio literário nacional”.
Do neologismo “invencionática” o estudante deveria concluir que, para o eu-lírico, poesia é invenção, ou seja,
criação. Quanto à conclusão de que a poesia – ou a arte em
geral, como se afirma na alternativa correta – consiga “dar
voz às diversas maneiras que o homem encontra para dar
sentido à própria vida”, trata-se de uma idéia que não
decorre do texto e que banca examinadora julgou dever ter
sido incorporada pelos estudantes a partir de sua experiência literária e artística, assim como da instrução escolar
que tenham recebido sobre arte e literatura.
Resposta: B
Questão
6 – INEP
Habilidade requerida: “2 – Recorrer aos conhecimentos
sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e
informação para resolver problemas sociais”.
Habilidade requerida: “18 – Identificar os elementos que
concorrem para a progressão temática e para a organização
e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos”.
Esperava-se que o estudante percebesse o roteiro necessário de um trabalhador que, para chegar ao local de
trabalho, parte da zona norte, através da linha circular zona
norte, chegando por ela ao centro, de onde, através da linha
circular centro, atinge a zona sul.
Resposta: C
A alternativas deste teste são imprecisas e criam problemas
indevidos para que se chegue à resposta, ela mesma
duvidosa. O enunciado fala em promoção da “manutenção
temática”, uma expressão inepta e desorientadora para os
estudantes, Segundo o texto, o que prejudica o crescimento
das plantas é o excesso de dióxido de carbono no ar, e não
propriamente o “efeito estufa”, ou seja, o aumento da
temperatura que é produzido pelo excesso de dióxido de
carbono e que também pode ser danoso para a agricultura,
mas por outras razões. Portanto, os “efeitos incalculáveis
na agricultura” não se devem, no caso, ao efeito estufa,
como indica a alternativa de resposta, que é, não obstante,
a mais correta ou menos errada deste teste impreciso. Com
efeito, a alternativa b poderia levar o estudante a erro, pois
nela não se atina com o sentido que possa ter a palavra
“complemento”.
Resposta: C (teste defeituoso)
Questão
3 – INEP
Habilidade requerida: “13 – Analisar as diversas produções
artísticas como meio de explicar diferentes culturas,
padrões de beleza e preconceitos.”
O estudante deveria perceber que as diferenças entre os
dois móveis apresentados são devidas a um complexo de
fatores de natureza histórica, cultural e estética.
Resposta: D
ENEM/2009
–3
PORT_RESOL_ENEM
Questão
31.07.09
14:01
Página 4
7 – INEP
Habilidade requerida: “22 – Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos”.
Trata-se, em ambos os textos, de explicar, com ironia e
humor, o sentido da expressões “ser brotinho” e “ser gagá”.
Resposta: E
Questão
8 – INEP
Habilidade requerida: “24 – Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do
público, tais como a intimidação, sedução, comoção,
chantagem, entre outras”.
A “lacuna da ciência” a que se refere a alternativa correta
pode não ser de fato uma lacuna, pois se trata da questão
do “criador”, da “causa das causas” ou da razão que
explica a existência do universo – questão que preocupou
filósofos e religiosos, mas que parece não fazer parte do
horizonte científico. O religioso preenche essa “casa vazia”
com Deus – ou seja, o deus de sua religião –, enquanto o
cientista não vê motivo para não a deixar vazia ou para a
imaginar habitada por fantasmas.
Resposta: D
Questão
9 – INEP
Habilidade requereida: “25 – Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as
variedades linguísticas sociais, regionais e de registro”.
É evidente, na tirinha, que se procurou reproduzir o modo
de falar típico do dialeto caipira, ou seja, fez-se “a
transcrição da fala característica de áreas rurais”.
Resposta: A
Questão
10 – INEP
Habilidade requerida: “30 – Relacionar as tecnologias de
comunicação e informação ao desenvolvimento das
sociedades e ao conhecimento que elas produzem”.
A “facilidade de ler e escrever textos” e de os enviar e
receber, facilidade propiciada pela Internet, pressupõe o
desenvolvimento das competências de leitura e redação,
que, ao contrário do que muitos pensam, são decisivas
para a verdadeira “inclusão digital”.
Resposta: B
Questão
11
A expectativa geral em relação a um jogador de futebol
corresponde ao estereótipo mencionado no final do texto:
“um ser algo primitivo com dificuldade de expressão”, ou
seja, alguém que dispõe de repertório cultural mínimo e se
exprime de maneira tosca, elementar. O jogador representado no texto contraria essa expectativa, ao exprimir-se
num português castiço e rebuscado, com vocabulário e
sintaxe que fogem completamente até mesmo aos hábitos
da linguagem oral mais educada.
Resposta: B
4–
Questão
12
No texto transcrito na alternativa e, o contexto de um
congresso acadêmico pediria o emprego de linguagem
formal, correspondente ao padrão culto da língua. No
trecho apresentado, fogem a esse padrão tanto o uso de “a
gente” como pronome indefinido (uso típico da oralidade
informal), quanto a concordância por silepse desse pronome, que é singular e de 3.ª pessoa, com a forma verbal
“termos”, plural e de 1.ª pessoa.
Resposta: E
Questão
13
A expressão popular “pegar alguém sem calça(s)” significa
“pegar alguém desprevenido”; o objeto direto “eles”, em
português formal (isto é, conforme à gramática normativa),
deve ser substituído pela forma oblíqua do pronome: “(l)os”.
Resposta: B
Questão
14
Oswald de Andrade, um dos líderes do Modernismo brasileiro, na mesma linha de Manuel Bandeira no texto transcrito, defendia a “contribuição milionária de todos os erros”
para o enriquecimento da linguagem da literatura brasileira.
Resposta: A
Questão
15
Em “contentamento descontente” as palavras são antônimas. Como elas se opõem, referindo-se uma à outra, negando-se, temos um tipo especial de antítese chamado oxímoro.
Resposta: B
Questão
16
O texto, de fato, desenvolve ideias, argumentos, acerca do
amor.
Resposta: A
Questão
17
A partir do texto pode-se afirmar que as proposições que
defendem a posição do proprietário de terras são I, II e III.
A reforma agrária não é uma decisão da justiça, mas da proposta de reforma agrária elaborada pelo governo federal.
Resposta: D
Questão
18
O argumento utilizado pelo “sem-terra” é de que a terra é
para quem trabalha nela e não para quem a acumula como
bem material.
Resposta: B
Questão
19
A predação é um fator importante na regulação ecológica
da população de presas. No caso, a eliminação dos predadores provocou um crescimento exagerado na população de veados, acarretando a falta de alimento e, consequentemente, a sua diminuição.
Resposta: E
ENEM/2009
PORT_RESOL_ENEM
31.07.09
Questão
14:02
Página 5
20
Apesar de a Constituição de 1988 ter sido chamada de
“Carta Cidadã”, o exercício da cidadania ainda é muito
limitado, tendo em vista que milhões de brasileiros continuam vivendo em verdadeiros bolsões de pobreza, marginalizados dos direitos formalmente garantidos pela lei.
Além disso, a segregação racial, criada no período colonial
através do escravismo negro africano, embora condenada
por lei, é uma realidade que também contribui para a
exclusão social de milhões de brasileiros negros e mulatos.
Resposta: D
Questão
21
No verso de Vinícius de Moraes — “que mesmo em face do
maior encanto” —, mesmo, empregado em função adverbial, tem o sentido, de “até, ainda”, tal como na frase
apresentada na alternativa c.
Resposta: C
Questão
22
O pronome se pode ser empregado como puramente reflexivo, como ocorre nos quadrinhos II e III, ou como
recíproco, como ocorre em I. Observe-se que, no quadrinho
I, o sentido do se é de “umas às outras”.
Resposta: E
Questão
23
Ambos os textos refletem a preocupação da Igreja Católica,
em épocas diferentes, em buscar uma conciliação entre fé
e razão. O primeiro é parte da Encíclica “Fides et Ratio” (Fé
e Razão), de João Paulo II, enquanto o segundo foi extraído
de Santo (*) Tomás de Aquino, do século XIII (Baixa Idade
Média). Em ambos, ressalvando-se as respectivas realidades, percebe-se a preocupação da Igreja em defender a fé,
procurando no entanto compatibilizá-la com os avanços do
pensamento racional.
(*) Na língua portuguesa, usa-se a forma “Santo” para
Tomás de Aquino para destacar sua importância face aos
homônimos, igualmente canonizados (São Tomás de Kempis,
São Tomás Morus).
Resposta: E
Questão
24
Os dois autores citados viveram no período do Renascimento e refletem a mudança de mentalidade e visão de
mundo naquele momento de transição.
No período, o desenvolvimento do capitalismo e da vida
urbana estimulou a produção científica, baseada no racionalismo, na observação dos fenômenos naturais e no
experimentalismo.
Dessa forma, ficaram superados o teocentrismo e o dogmatismo que predominaram no período anterior (Idade Média).
Ressalte-se, porém, que, de acordo com a questão, ambos
os textos enfatizam “a importância da experiência e da
observação”. Ora, o texto de Copérnico não faz nenhuma
referência à “experiência”; por outro lado, os dois textos
enfatizam a importância das “verdades matemáticas” (Copérnico) ou das “demonstrações matemáticas” (Da Vinci).
Resposta: D
ENEM/2009
Questão
25
A afirmação II está errada, porque, no caso, se aplicaria a
regra das paroxítonas, que não levam acento gráfico
quando terminadas em a. A regra referente aos hiatos é de
teor totalmente diverso e diz respeito apenas a hiatos em
que o segundo elemento, não o primeiro, seja i ou u.
Resposta: E
Questão
26
Embora a alternativa atenda adequadamente ao que se
solicita, e esteja contida no texto que se atribui integralmente a João Cabral de Melo Neto, teria sido conveniente
especificar que apenas as passagens grafadas em negrito
são de autoria do poeta e constituem versos octossílabos.
O que se segue aos versos são acréscimos de outra lavra,
de natureza interpretativa, não-poética. Os versos transcritos têm por referência o escritor alagoano Graciliano
Ramos, a quem são dedicados. O enunciado explicita autoreferência, o que não ocorre. João Cabral não está se
referindo à função de seus próprios textos, mas à dos
textos de Graciliano Ramos, com quem tem inúmeras
afinidades, que não justificam o equívoco.
Resposta: A
Questão
27
Os textos de Chico Buarque e Adélia Prado retomam a famosa imagem do poema de Carlos Drummond de Andrade.
Notas: No poema de Drummond, fragmento I, há omissão
da vírgula que antecede o vocativo: “Vai, Carlos!”, gramaticalmente obrigatória e constante das principais edições.
No fragmento III, de Adélia Prado, é indevida a vírgula que
antecede o verbo “anunciou”, o que não se sabe se ocorre
por responsabilidade da banca examinadora.
Resposta: A
Questão
28
Rubem Braga celebra, no pavão como no grande artista, a
“capacidade de atingir o máximo de matizes com o mínimo
de elementos”. Portanto, trata-se de um prodígio de simplicidade e economia, ou, nos termos de Drummond, “uma
narrativa direta e econômica”.
Resposta: A
Questão
29
Na expressão sabor de alvorada, mesclam-se referências a
duas impressões sensoriais diversas. A palavra sabor
implica sensação gustativa; alvorada (palavra derivada de
alvo) implica sensação visual.
Resposta: A
Questão
30
A fala que se omitiu no primeiro quadrinho é a expressão
que os fotógrafos converteram em lugar-comum, como
apelo ao fotografado, visando a um melhor enquadramento
frente à câmara: “Olha o passarinho!”. (Trata-se de um remanescente dos primeiros tempos da fotografia). A situação humarística decorre da reação inesperada e inadequada
de Chico, que deu ao termo “passarinho” outra conotação,
–5
PORT_RESOL_ENEM
31.07.09
14:02
Página 6
de uso popular, designativa da genitália masculina, e dirigiu
seu olhar para a sua, provocando a reação irritada de
Rosinha. O último quadrinho deixa claro que Chico
continuou sem entender o apelo, justificando com uma
ponta de preconceito “machista” a reação da menina.
Resposta: D
Questão
31
Em “precisa-se gentes”, Mário de Andrade, usando uma
construção corrente no Brasil, especialmente na língua
coloquial popular, infringe uma norma da gramática tradicional, fundada na tradição escrita e no uso coloquial
português. Segundo tal norma, sendo o verbo transitivo
direto (uma das construções possíveis de “precisar”), o
pronome se funciona como apassivador. Assim, o termo
“gentes” seria o sujeito, com o qual o verbo deveria concordar: “precisam-se gentes”. A mesma construção aparece
no texto em “precisa-se nacionais” e “precisa-se brasileiros”.
Resposta: E
Questão
32
Manuel Bandeira, ao condenar o “lirismo bem comportado”
e ao defender o “lirismo dos loucos”, está combatendo o
formalismo tradicionalista dos parnasianos (ainda predominantes quando da eclosão do Modernismo) e propondo
uma poesia livre das convenções estéticas e linguísticas
até então vigentes no Brasil.
Resposta: E
Questão
33
O texto de Machado de Assis relata a atividade daquele
escravo: tocar os sinos para celebrar grandes acontecimentos. A natureza e o sentido político de tais acontecimentos
não eram em nada pertinentes à tarefa do sineiro.
Resposta: D
Questão
34
O caso do leite (“em pacote… pasteurizado… tem vitamina,
é garantido pela embromatologia, foi enriquecido e o
escambau”) serve como exemplo para a crítica à “artificialização abusiva dos alimentos tradicionais”, nos termos da
alternativa c.
Resposta: C
Questão
Em ambos os textos, a regra pronominal em questão é
referida a situações específicas: prática escolar (“professor” e “aluno”) e oportunismo social (“mulato sabido”), no
caso do poema de Oswald de Andrade; linguagem escrita,
não voltada para a reprodução do coloquial, no texto do
gramático Cegalla.
Resposta: E
Questão
35
O autor, para efeito corrosivamente cômico, elabora uma
“palavra-montagem” em que ocorre o trocadilho mencioxnado na alternativa b. (É de lamentar a falta das vírgulas
que, no caput da questão, deveriam separar da principal a
oração adjetiva explicativa reduzida de particípio.)
Resposta: B
Questão
36
A charge reproduzida nesta questão refere-se ao genocídio
dos índios, sugerindo que as terras que lhes são destinadas são as de suas covas. O mesmo se diz, a respeito
dos agricultores “sem terra”, nos versos transcritos de
João Cabral de Melo Neto.
Resposta: B
6–
38
A associação entre a imagem da morte e o sono, bastante
convencional, é reforçada, no dístico de Castro Alves, pela
expressão “sob a lájea fria”, perífrase eufemística de túmulo.
O verbo “dormir”, que também pode ser associado à
imagem da morte, não tem qualquer conotação fúnebre nos
versos:
“— Árabe errante, vou dormir à tarde / À sombra fresca da
palmeira erguida”, que sugerem o descanso reparador do
caminhante do deserto que chega a um oásis.
Resposta: E
Questão
39
Ao ser expulso da “city” do proprietário, o trabalhador –
identificado como imigrante nordestino pelo chapéu e pela
interjeição “apois” – está enfrentando o problema da
discriminação que o vitima num grande centro do sul do
país, como São Paulo. Ao retirar da “city” a sua “sustança”
(outro elemento do dialeto nordestino), o trabalhador está
tomando de volta a sua força de trabalho, que ergueu
aqueles prédios que agora desabam, abraçados pelo
proprietário.
Resposta: B
Questão
40
Cada oração introduzida pela conjunção e está em relação
de oposição com a oração que a antecede.
Observe-se, contudo, que não é a conjunção e que “estabelece” essa relação, conforme propõe o enunciado da
questão, pois a oposição decorre do sentido das orações
em confronto.
Resposta: A
Questão
Questão
37
41
Os provérbios que remetem ao mesmo ensinamento são
“Devagar se vai ao longe” e “De grão em grão, a galinha
enche o papo”, pois ambos aconselham comportamento
paciente e persistente.
Resposta: B
Questão
42
Em “A terra é mui graciosa”, a forma apocopada do advérbio muito foi, impropriamente, considerada como “arcaísmo”, embora seu uso seja até hoje corrente, ainda que não
frequente. Em “Tem macaco até demais”, tanto o emprego
de tem por há, quanto o da locução adverbial até demais,
correspondem ao registro coloquial da língua portuguesa
do Brasil.
Resposta: A
ENEM/2009
PORT_RESOL_ENEM
31.07.09
Questão
14:02
Página 7
43
Nos versos transcritos na alternativa b, o sujeito casa
recebe dois predicativos que se contradizem e excluem
(“liberdade” e “escravidão”), o que constitui a figura de
linguagem chamada oxímoro. Em nenhuma das demais
alternativas ocorre a mesma estrutura de significação.
Resposta: B
Questão
44
Os sinônimos propostos na alternativa b são precisamente
adequados aos três contextos em que se empregou o
adjetivo próprio: “estilo próprio” é “estilo peculiar”; “próprio para adolescente” equivale a “adequado a adolescente”, e “próprio da idade” significa “característico da
idade”.
Resposta: B
Questão
45
O narrador afasta-se da idealização sentimental do Romantismo quando afirma que o texto que escreve não
“sobredoura a realidade” e não “fecha os olhos às sardas
e espinhas”. Fica patente, portanto, que o narrador vai
registrar também aspectos que contrariam qualquer
idealização – aspectos “realistas”, aos quais os autores
românticos fechariam os olhos.
Resposta: A
ENEM/2009
–7
PORT_RESOL_ENEM
8–
31.07.09
14:02
Página 8
ENEM/2009
Download

Untitled - Curso Objetivo