AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: UM ESTUDO DAS AÇÕES INTERNAS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO DA ESCADA-PE ACERCA DOS RESULDADOS DO SAEPE 2013/2014 Aldemir Lima Da Silva Júnior¹, Valderês da Conceição do Monte 1. [email protected] Resumo O estudo analisa as ações desenvolvidas pelo gestor Municipal de Educação e gestores escolares frente aos resultados do SAEPE 2014. Realizada na Secretaria de Educação da Escada/PE e em três Escolas. A metodologia é qualitativa descritiva, os instrumentos entrevista semiestruturada e analise documental. Possibilitar discussão sobre a temática e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino municipal da Escada – PE. Palavras-chave: Avaliação Institucional; Gestão Democrática. Abstract The study analyses the actions developed by the Municipal Manager of Education and school managers over the results of SAEPE 2014. Performed at Escada Department of Education and in three schools. The methodology is qualitative descriptive, the instruments semi-structured interviews and documentary analysis. Allow discussion on the theme and contribute to he improvement in the quality of Escada’s Municipal Education. Keywords: Institutional evaluation; Democratic management. Introdução A avaliação é tida como um patrimônio das Instituições Educacionais. Segundo Dias Sobrinho (2005) nesse contexto já se produziu uma extensa literatura, todavia não é o caso da avaliação institucional em que no Brasil surge como um amplo processo de avaliação do sistema de ensino. A avaliação institucional tem uma função primordial na organização e gestão dos sistemas escolares e das Escolas. Pois visa obter informações de dados quantitativos e qualitativos sobre os alunos, os docentes, a estrutura organizacional e os recursos físicos e materiais (LIBÂNEO, 2013). Autores como Heloísa Lück (2009) em sua obra “Dimensões de gestão escolar e suas competências”, traz a avaliação como instrumento-chave para o desenvolvimento permanente da qualidade da educação, uma vez que utiliza metodologia científica e informação objetiva para a tomada de decisão e a definição de políticas e práticas pedagógicas. Brandalise (2010) trata o conceito de avaliação institucional em sua obra “Avaliação Institucional da Escola: conceitos, contextos e práticas” e discorre, também, sobre a autoavaliação da escola como um processo necessário para compreender a dinâmica institucional a fim de seu desenvolvimento. A Lei Federal de nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 3º, inciso IX da LDB garante o padrão de qualidade em educação. Daí a realização de avaliações institucionais que é um processo diagnóstico de avaliação em larga escala, que surge no âmbito dos sistemas de ensino como um instrumento ou mecanismo que visa fornecer informações sobre os processos e resultados da atuação do sistema de ensino a fim de melhorar a qualidade da educação brasileira. O Governo de Pernambuco criou o Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE), que tem por objetivo avaliar as escolas municipais e estaduais, com relação às habilidades e competências desenvolvidas em língua portuguesa e matemática. O programa avalia estudantes da 2ª série/3º ano dos anos iniciais do ensino fundamental em língua portuguesa e da 4ª série/5º ano e 8ª série/9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio em língua portuguesa e matemática. O SAEPE destina-se a diagnosticar a qualidade de ensino, apresentar o desempenho dos alunos, subsidiar e elaborar a reformulação e o monitoramento das políticas educacionais (PERNAMBUCO, 2011). contribuindo para melhoria da qualidade do ensino O interesse pelo tema avaliação institucional para a educação básica surgiu no campo de Estagio Supervisionado onde percebi que pouco se tem discutido, particularmente em Pernambuco, pois diante dos resultados gerados pelo Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco, as instâncias gestoras podem planejar a execução de políticas públicas, verificar os sucessos e os insucessos, criar metas de qualidade educacionais, conceber a promoção de mecanismos para formação continuada, implementar novas medidas na elaboração de suas autoavaliações e adequação de seus projetos. Os resultados devem ser socializados por todos os agentes: gerência regional, pela secretaria municipal de educação e por escolas que constitui a rede, daí a urgência do presente trabalho. Frente ao contexto acima se questiona: quais são as ações desenvolvidas pelo gestor da Secretaria Municipal de Educação e dos gestores escolares do município da Escada-PE frente aos resultados do SAEPE no ano 2014? Assim, se definiu como objetivo geral analisar quais são as ações desenvolvidas pelo gestor da Secretaria Municipal de Educação e dos gestores escolares do município da Escada-PE frente aos resultados do SAEPE no ano 2014. E como objetivos específicos analisar a estrutura organizacional da Rede Municipal de Educação da Escada-PE; investigar o que o Gestor Municipal e os Gestores Escolares entendem por avaliação institucional; verificar se no Plano Municipal de Educação (PME) e dos gestores escolares consta ações frente aos resultados apresentados no SAEPE 2014 como soluções aos problemas apresentados. A presente pesquisa tem como fundamentação teórica: Dias Sobrinho (2005), que faz a discussão a respeito dos conceitos e princípios da avaliação institucional; França (2008) e Chappaz (2008), com referências ao Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco; Lück (2009) e Libâneo (2013) sobre gestão democrática. Justifico esse trabalho na perspectiva de possibilitar uma discussão em torno da temática avaliação institucional, e a ciência de que se faz necessário colocá-la em pauta, de modo a contribuir com o repensar das ações corretivas em sentido amplo, na reflexão sobre a importância de soluções amplas frente aos resultados gerados pela avaliação interna (SAEPE), na implementação de novas estratégias, na evolução contínua e melhoria da qualidade de ensino da rede municipal da Cidade da Escada – PE. Referencial Teórico AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação é tida como um processo em que sua aplicação se dá nos mais variados contextos, com as mais variadas significações e com os mais variados objetivos. Em linhas gerais, o processo avaliativo é caracterizado pelo ajuntamento e análise das informações destinadas ao expor a realidade, emitir juízos de valor e facilitar a tomada de decisões para alterar o fato. A avaliação institucional definida como avaliação em larga escala, que visa avaliar os sistemas educacionais como um todo, é uma fonte de informação de suma importância que aponta os problemas do sistema a fim de replanejar os processos educativos, sendo sua aplicabilidade um plano estratégico de desenvolvimento institucional, das escolas e da gestão educacional. (BRANDALISE, 2010). Conforme define Dias Sobrinho (2005, p.34) “instrumento da melhoria da qualidade de todos os aspectos científicos, pedagógicos, políticos e administrativos”. Esse instrumento de melhoria se dá mediante testes padronizados de acordo com a realidade visando a reorientação das políticas educacionais, contemplando o replanejamento de ações e metas da gestão do sistema e das escolas numa perspectiva contínua, global e formativa. As modalidades de avaliação dos sistemas educacionais são ferramentas que devem ser consideradas indissociáveis a atividade gestora, que tem o objetivo de melhoria da qualidade, uma vez que subsidiará a elaboração de informações da realidade como a eficácia, o rendimento produtivo dos sistemas e das instituições de ensino. A finalidade da avaliação institucional é gerar informações sobre a situação educacional brasileira nas redes de ensino público e privado, procurando conhecer as condições internas e externas que interferem no processo de ensino e aprendizagem, o que possibilita o acompanhamento dos desdobramentos acerca da qualidade da educação e a elaboração de ações que estejam voltadas para solução de problemas identificados (LIBÂNEO, 2013). Nessa amplitude das definições do conceito de avaliação institucional Afonso (2010) assinala outra que é apresentada por quatro diferentes níveis: 1) o nível microssociológico, que é tido como a avaliação da aprendizagem, que se dá em espaço da sala de aula, por encargo do docente, do processo formativo, regulado, contínuo e baseado na reflexão-ação do processo ensino-aprendizagem; 2) o nível mesossociológico da avaliação, que perpassa a instituição de ensino como um todo sem desconsiderar nenhum elemento: a estrutura organizacional, as práticas de gestão, a produtividade, os resultados de desempenho, professores, alunos, projeto político pedagógico e todos os recursos que compõe a entidade; 3) o nível macrossociológico da avaliação que se dá em âmbito nacional por promotores externos à instituição de ensino e objetiva a verificação da qualidade do ensino e da educação no país que no Brasil figura o INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, que coordena os processos de avaliação externa às escolas. São exemplos desse tipo de avaliação a Prova Brasil, o SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica, o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio. 4) O nível megassocialógico da avaliação que tem seu desenvolvimento por órgãos internacionais como o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD (Banco Mundial), Fundo Monetário Internacional - FMI e o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID que se dá com base nas orientações econômicas e técnicas. “analisa a avaliação educacional numa perspectiva sociológica, nos seguintes níveis: micro, meso, macro e mega” (AFONSO, apud BRANDALISE, 2010, p. 3). SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE PERNAMBUCO Em 1990 surgem as iniciativas de avaliação educacional, em que o Ministério da Educação por meio da portaria de n. 931, de 21 de março de 2005 institui a nível nacional o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Segundo o INEP (2001), o SAEB tem como principal objetivo “contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira e para a universalização do acesso à escola” (p. 9), oferecendo subsídios concretos para a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas voltadas para a educação básica. E internacionalmente figura o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), e a nível estadual o Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE). O Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE) é um programa que tem por objetivo avaliar as escolas municipais e estaduais, situadas na esfera estadual, visando desenvolver um trabalho de monitoramento da rede, com a finalidade de verificar a qualidade e o desempenho das instituições de ensino a fim de fornecer incentivos de melhorias. As provas são realizadas a cada dois anos nas escolas estaduais e nas municipais que optem em realizar a adesão ao sistema. A elaboração dos itens da prova se dá por criar uma Matriz Curricular de Referência para o Estado de Pernambuco, através de professores especialistas da rede Pública de Pernambuco. A avaliação verifica a relação das habilidades e competências desenvolvidas em língua portuguesa e matemática. O programa avalia estudantes da 2ª série/3º ano do Ensino Fundamental em língua portuguesa e da 4ª série/5º ano e 8ª série/9º ano do ensino fundamental e 3º ano do Ensino Médio em língua portuguesa e matemática. A fonte de financiamento do SAEPE, segundo Chappaz (2008), se dá entre o Governo do Estado, a Secretaria de Educação e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em que a partir dessa parceria resolveram criar o Fundo de Avaliação e Melhoria da Qualidade da Educação. No ano de 2000 foi realizado pela primeira vez o SAEPE, a implantação do Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (SAEPE) que surge através da necessidade da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco em obter informações sobre o seu próprio sistema de educação. Daí, "(...) a necessidade de adaptar o sistema de avaliação à política educacional, agora voltada para autonomia administrativa, financeira e de gestão pedagógica da escola pública levou a focalizar o desempenho das unidades escolares (...)" (CHAPPAZ, 2008, p.7 apud BONAMINO e BESSA, 2004, p.70). Os objetivos do SAEPE são compostos por cincos princípios: a) Produzir informações sobre o grau de domínio dos estudantes nas habilidades e competências consideradas essenciais em cada período de escolaridade avaliado. Estes são pré-requisitos indispensáveis não apenas para a continuidade dos estudos, mas para a vida em sociedade; b) Monitorar o desempenho dos estudantes ao longo do tempo, como forma de avaliar continuamente o projeto pedagógico de cada escola, possibilitando a implementação de medidas corretivas quando necessário; c) Contribuir diretamente para a adaptação das práticas de ensino às necessidades dos alunos, diagnosticadas por meio dos instrumentos de avaliação; d) Associar os resultados da avaliação às políticas de incentivo coma intenção de reduzir as desigualdades e elevar o grau de eficácia da escola; e) Compor, em conjunto com as taxas de aprovação verificadas pelo Censo Escolar, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de Pernambuco – IDEPE. (PERNAMBUCO, 2002, p.4). Segundo o Plano Estadual de Educação de Pernambuco (2002) a criação de um sistema de avaliação próprio permite obter um diagnóstico dos níveis de aprendizagem dos alunos em cada escola, das demandas de formação continuada no Estado em observação às deficiências e das potencialidades da rede de ensino e para subsidiar ações de formação continuada mais eficazes, voltadas para as necessidades reais da escola. O Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco para a melhoria da oferta a serviços educacionais de qualidade disponibilizados pela rede pública estadual de ensino, pois a partir desse sistema que realiza o diagnostica tanto da aprendizagem, a estrutura física da rede, suas potenciais e deficiências a fim de subsidiar a promoção de ações articuladas na formação do corpo docente e direcionada as necessidades do sistema de ensino. GESTÃO DEMOCRÁTICA A gestão democrática é um instrumento de ação coletiva, prescrito na Constituição Federal de 1988 em seu artigo 206 (inciso V) e na LDB em seu artigo 14º. Seu desenvolvimento deve ocorrer em todos os sistemas de ensino e escolas públicas, à luz dessas reflexões faz-se saber que as legislações estaduais ou municipais e o regimento escolar é que define e normatiza a gestão democrática como o modelo acima que define a articulação e o ajuste de metas e diretrizes estabelecido pelo sistema de ensino. Segundo Libâneo (2013) a gestão democrática apresenta quatro concepções de gestão: a) técnico-científica; b) autogestionária; c) interpretativa; d) democrático-participativa. A concepção técnico-científica é tida como uma administração burocrática e hierárquica utilizase de um modelo de administração empresarial. A concepção autogestionária se dá pelo exercício de decisões coletivas não pertence a essa concepção a centralidade e o autoritarismo. A concepção interpretativa se dá pelo rigor normativo como: regras, normas, estratégias e procedimentos organizativos. A concepção democrático-participativa é orgânica, as tomadas de decisões são coletivamente e direciona novos rumos e ações da instituição (LIBÂNEO, 2013, p. 102). A atuação da gestão democrática se efetiva a partir dos órgãos colegiados conforme Resolução nº 17, de 19 de abril de 2011, do Conselho Deliberativo do FNDE definida como entidade privada sem fins lucrativos, representativa das escolas públicas, integrada por membros da comunidade escolar comumente denominada de caixa escolar, associação de pais e mestres, conselho escolar, círculo de pais e mestres, etc. Segundo Luck (2009), a gestão democrática não deve ficar restrita somente os órgãos colegiados e sim estar aberto à participação da comunidade para além dos órgãos deliberativos da instituição de ensino. Devendo promover: “Realização de festividades de caráter cultural e esportivo; a manutenção da escola; a angariação de fundos e recursos; a elaboração e recuperação de materiais pedagógicos; o reforço e controle da qualidade da merenda escolar; o controle da segurança da escola; a realização de atividades de Escola Aberta, aos sábados; atenção a eventualidades na escola; etc.” (LÜCK, 2009, p. 75). Assim, no principio de gestão democrática a liderança e a tomada de decisões é compartilhada por todos os membros que a compõe, o ajustamento da escola com a comunidade e com os pais tem sido identificado como um fator essencial para o bom funcionamento da escola e qualidade de seu processo educacional. A gestão escolar é, pois o ramo de atuação em educação, no qual se busca a transformação da realidade local, a qualidade dos serviços ofertados, o atendimento aos usuários por meio de propósitos e orientações educacionais que perpassa e coliga diversos setores da entidade como: direção, coordenação pedagógica, orientação educacional e secretaria da escola. A gestão democrática tem o seu desenvolvimento no conselho escolar que é um órgão colegiado da instituição de ensino pública de caráter deliberativo, consultivo, fiscalizador, mobilizador e pedagógico. Regulamentado nacionalmente pela Lei Federal de nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e no âmbito do Estado de Pernambuco pela Lei nº. 11.014, de 28 de dezembro de 1993 que dispõe a criação dos conselhos Escolares nas Escolas da Rede Estadual de Ensino, e pela lei nº 11.303, de 26 de dezembro de 1995 que altera o dispositivo previsto na lei 11.014. É composto pelo diretor, docentes, funcionários, pais, alunos e pela comunidade. São atribuições consecutivas e deliberativas segundo o Art. 2º da Lei nº. 11.014 que o Conselho Escolar, tem como finalidade: I - garantir a gestão democrática da escola; II - zelar pela qualidade da educação escolar oferecida a população; III - garantir articulação da escola com a comunidade; IV - acompanhar e fiscalizar os trabalhos da escola; V - garantir a divulgação das ações da escola na comunidade interna e externa; VI - manter articulação com a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, visando assegurar as condições necessárias ao funcionamento adequado da escola; VII - ajustar as diretrizes e metas estabelecidas pela Secretaria de Educação Cultura e Esportes á realidade da Escola (PERNAMBUCO, 1993). A gestão democrática perpassa a eficácia da instituição até a avaliação sistêmica frente à tomada de decisão coletivamente. Traz consigo objetivos dentre os quais a avaliação institucional será indispensável, pois diagnostica e visa o acompanhamento, a avaliação sistêmica, a reorientação de rumos, as ações e as tomadas de decisões coletivas (LIBÂNEO, 2013). Metodologia A metodologia é um instrumento usado para a realização da pesquisa científica e abrange todas as etapas para realização do estudo, que segundo Oliveira (2005) é tida como um processo em que é executado por diferentes métodos, técnicas e materiais. O método de pesquisa se dá com o intuito de direcionar o projeto a fim de alcançar os objetivos preestabelecidos em sua fase de elaboração (OLIVEIRA, 2008). A pesquisa é de cunho qualitativo, que segundo Oliveira (2005) é um ensaio em que se busca de forma ampla obter significados e as características do levantamento adquirido através de diferentes instrumentos. É descritiva por possibilitar uma investigação a fundo no problema de pesquisa contemplando diferentes aspectos. (OLIVEIRA, 2005). A pesquisa será realizada na Secretaria de Educação, Cultura e Desporto da Escada – PE, situada na Avenida Doutor Antônio de Castro, bairro Jaguaribe e em três Escolas do Ensino Fundamental Anos Iniciais que compõem o Sistema de Ensino Municipal frente os Padrões de Desempenho Estudantil do Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco no ano de 2014, sendo uma Escola de categoria (Elementar I), uma Escola de categoria (Básico) e uma Escola de categoria (Desejável). Os sujeitos da pesquisa serão o Secretário de Educação, 01 Funcionário que atue no Departamento de Avaliação e Monitoramento do Sistema de Ensino Municipal e 03 Gestores Escolares das Escolas. Os instrumentos de coleta serão a entrevista e analise documental: Segundo Oliveira (2005) a entrevista possibilita uma ligação direta entre o pesquisador e o registro das informações obtidas se dá por gravações e anotações manuais. A Entrevista semiestruturada se dá por um esquema básico e será composta por um roteiro com questões abertas e fechadas e realizada com o Secretário de Educação Municipal, os Gestores escolares e o funcionário do Departamento de Avaliação e Monitoramento. O outro instrumento é a análise documental, que segundo Oliveira (2008), particulariza-se por obter informações através de relatórios, documentos e entre outras fontes de divulgação. Assim, analisar-se-á o Plano Municipal de Educação (PME), os Planos de Ação dos Gestores e os documentos do Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco. Resultados ATIVIDADES Escolha do tema, do título e breve justificativa sobre a jul ago set out nov dez escolha do tema. Escolha do possível orientador. X X X X X X X X X X X X X X X X X Leituras e elaboração de resumos. X X X X Revisão bibliográfica complementar. X X X X X X Elaboração do projeto de pesquisa a partir do modelo de projeto da FAESC. Pesquisa bibliográfica preliminar. Revisão e entrega oficial do trabalho. Socialização dos projetos em sala de aula. Apresentação do trabalho em pré-banca com a X X presença dos possíveis orientadores. Considerações Finais A referida pesquisa nos permitirá analisar quais são as ações desenvolvidas pelo gestor da Secretaria Municipal de Educação e dos gestores escolares do município da Escada-PE. Assim, espera-se que com o desenvolvimento da pesquisa seja gerada soluções amplas frente aos resultados da avaliação interna (SAEPE), na implementação de novas estratégias, na evolução contínua e melhoria da qualidade da rede municipal de ensino da Cidade da Escada – PE. Referências BRANDALISE, Mary Ângela Teixeira. Avaliação institucional da escola: conceitos, contextos e práticas. Revista Olhar de Professor, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino, Ponta Grossa, v. 13, nº. 2, p. 1-16, 2010. BRASIL, Constituição Federal, 1988. BRASIL, Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. CHAPPAZ, Raíssa de Oliveira. Propostas de avaliação de sistemas educacionais no Brasil: características, tendências e uso dos resultados - Estudo do Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco, Faculdade de Educação – FEUSP, Universidade de São Paulo, v. 4, 2008. Série Iniciação Científica. DIAS SOBRINHO, José; BALZAN, Newton César. Avaliação institucional: teoria e experiência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005. GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão democrática nos sistemas e na escola. Brasília: Universidade de Brasília, 2007. INEP. SAEB 2001: novas perspectivas. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Brasília, p. 106, 2001. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Heccus Editora. 2013 LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009. OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. OLIVEIRA, Maria Marly de. Projetos, relatórios e textos na educação básica: como fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. PERNAMBUCO. Criação dos Conselhos Escolares nas Escolas da Rede Estadual de Ensino. Lei nº 11.014, de 28 de dezembro de 1993. Disponível em: www.legis.alepe.pe.gov.br/arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numero=11014&complemento= 0&ano=1993&tipo=TEXTOORIGINAL. Acesso em 22 mai. 2013. PERNAMBUCO. Nota Técnica - A avaliação das escolas estaduais e o bônus de desempenho educacional - BDE. Recife: Secretaria de Estado da Educação e cultura, 2002. PERNAMBUCO. Plano Estadual de Educação. Lei nº 12.252, de 08 de julho de 2002. Disponível em: www.siteantigo.mppe.mp.br/uploads/.../LEI_N_12.252.doc. Acesso em 22 mai. 2013.