MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS DE 2003 A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao abrigo do disposto no nº3 do artigo 250º do Código dos Valores Mobiliários, dispensou a publicação das contas individuais. Os documentos de prestação de contas alvo desta dispensa encontram-se disponíveis para consulta, juntamente com os restantes, na sede desta sociedade, de acordo com o estabelecido pelo Código das Sociedades Comerciais. Mensagem do Presidente Pela importância de que se revestiu para o nosso GRUPO, o ano de 2003, não podia deixar, em simultâneo com a apresentação do respectivo Relatório e Contas, de efectuar breves referências ao ano em análise. Assim, o ano de 2003 fica marcado pela conclusão do processo de reorganização do GRUPO MOTA-ENGIL, e consequentemente, entre outros aspectos relevantes, pela constituição da maior empresa de construção nacional: a MOTA-ENGIL ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA, que para além de principal empresa operacional do GRUPO, resultante da fusão da MOTA & COMPANHIA, SA, da ENGIL, SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL, SA e da MOTA-ENGIL, INTERNACIONAL, SA, agrega ainda todas as participações financeiras na área de Construção. Foi um processo longo, mas de que nos podemos orgulhar, atendendo a que ao mesmo tempo que se procedia à harmonização de culturas de gestão diferentes, à racionalização de estruturas produtivas e de apoio, ao encerramento de sectores em sobreposição, alcançávamos um crescimento do volume de negócios do GRUPO, com melhoria de quase todos os indicadores económicos, com natural destaque para aqueles que exprimem os níveis de rendibilidade operacional. A nossa tarefa não está, todavia, terminada, prosseguindo as medidas internas necessárias à obtenção da totalidade das sinergias que a fusão terá obrigatoriamente de originar. Devemos, pela sua importância, relembrar o facto de que esta operação decorreu durante um período de profunda depressão da economia portuguesa e grave crise do sector da construção e que, apesar desse facto, encerramos o ano com um nível de carteira de encomendas que equivale a dois anos de produção. Não posso assim, deixar de felicitar todos os colaboradores do GRUPO MOTA-ENGIL pelo sucesso desta operação, ao mesmo tempo que afirmo que, nunca satisfeitos, todos pugnaremos por fazer mais e melhor. Mas para além do objectivo permanente de melhoria da performance económica do GRUPO MOTA-ENGIL, existem medidas de alcance estratégico que merecem a nossa atenção. É hoje uma certeza de que o mercado nacional de construção será cada vez mais um mercado parcelar, quando integrado numa Europa de vinte e cinco paises. Apesar de sermos o grupo de construção português que maior presença externa tem nessa Europa alargada (pela nossa presença na Polónia, República Checa e Hungria), temos como objectivo imediato obter uma cota significativa no mercado espanhol, reforçando assim aquilo que já hoje, através da nossa associada MARTIFER, é a nossa presença em Espanha. O Mercado Ibérico terá de ser uma realidade, mas uma realidade bilateral, e se todos nós, colaboradores do GRUPO MOTA-ENGIL tivermos a determinação, que já demonstrámos possuir, estou certo de que também este será um objectivo bem sucedido, desde que as regras de mercado sejam cumpridas quer em Portugal, quer em Espanha. As minhas palavras finais são de profunda tristeza pelo cessar de funções, no Conselho de Administração, do Sr. Dr. José Luís Sapateiro, Homem com quem muito aprendi e que considero que a seguir aos fundadores do nosso GRUPO é a maior referência de todos nós, pelo seu trabalho ao longo destes 25 anos. Ao Sr. Dr. José Luís Sapateiro, o GRUPO MOTA-ENGIL muito deve e para tal basta lembrar, entre outras coisas, que foi com base no seu empenho e saber que hoje temos uma presença significativa nas concessões rodoviárias. Essa tristeza só é amenizada porque, apesar de sair do Conselho de Administração do GRUPO, o Sr. Dr. José Luís Sapateiro não nos abandona, antes pelo contrário, como meu Conselheiro pessoal, estou certo que cada dia estará mais empenhado para nos apoiar, pois para nossa felicidade de entre as muitas coisas que o Sr. Dr. José Luís Sapateiro sabe fazer, pontificam o Trabalho e o Zelo pela Sua Família e Amigos. O nosso mais profundo agradecimento, Sr. Dr. José Luís Sapateiro. Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente do Conselho de Administração 3 RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 4 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 economia como um todo e, face às restrições Exmos. Senhores Accionistas, orçamentais, influenciando os sectores em que De acordo com a legislação em vigor apresen- as empresas do GRUPO exercem actividade. tamos o Relatório Consolidado de Gestão, conjun1.1. tamente com as contas relativas ao ano de 2003. Mercado interno Apesar dos sinais de melhoria da economia dos Estados Unidos, a economia Portuguesa na sua 1. Enquadramento macro-económico generalidade viu agravar a crise que atravessa, A análise feita ao nível nacional, da UE ou da em parte condicionada pelos pouco significativos Europa alargada, ou ao nível mundial, conduz a sinais positivos que nos chega das economias conclusões similares pois tanto no nosso país europeias (salvo raras excepções). como na Europa, a recessão fez-se sentir de forma mais ou menos generalizada. Nas áreas onde estamos envolvidos, o sector da Os construção atravessa a maior crise dos últimos indicadores de variação do PIB em Portugal, anos, com sinais muito preocupantes em 2003 disponíveis nesta data, demonstram que o ano de pelo 2003, talvez afectado de forma mais profunda do que se previra há 12 meses, sofreu nível de aviltamento que os preços apresentados em concurso atingiram. as No sector das águas, as indefinições políticas do consequências de uma instabilidade mundial ainda caminho a seguir tem introduzido uma crise consequência da nova ordem imposta pelo 11 de artificial que só será ultrapassada com um claro Setembro e que teve na Guerra do Iraque a face programa de privatização, que urge implementar, mais visível no ano transacto: no âmbito desse sector. Indicadores macroeconómicos - Portugal A agravar a situação, a crise financeira que previsão real % 2002 2003 2003 em Junho em Dezembro PIB 0,40 [-1;0] [-1,5;-0,75] Consumo Privado 0,40 [-0,75;0,25] [-1,25;-0,25] Consumo Público 2,30 -1,6 0 -5,70 [-5,75;-3,75] [-11;-9] IPC 3,70 [2,5;3,5] 3,3 Exportações 3,30 [2,25;3,75] [2,5;3,5] Importações -0,30 [-1,75;0,25] [-2,75;-1,75] FBCF atravessam muitas das autarquias portuguesas, é um factor desestabilizador quer ao nível dos novos contratos, quer ainda de estabilidade na prossecução dos contratos em curso, situação que afecta não só a área da Construção mas também a área do Ambiente e Serviços. 1.2. Mercados externos No que se refere ao mercado internacional, não podemos fonte: projecções do Banco de Portugal - taxas de variação deixar de referir que a adesão anunciada para o próximo dia 1 de Maio, de 10 Confirmou-se desta forma que 2003 correspondeu novos Países à União Europeia, entre os quais a a um ano de recessão técnica, afectando a 5 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Polónia, a República Checa e a Hungria, foi factor CONSTRUÇÃO, E SA; de estabilização do mercado e o consequente ganho de confiança em mercados com enorme potencial. MOTA-ENGIL, AMBIENTE SERVIÇOS, E SGPS, SA; Em Angola verifica-se, por um lado, uma enorme capacidade mobilizadora para os sectores onde estamos MOTA-ENGIL, ENGENHARIA inseridos, significativas mas melhorias não ao se nível - MOTA-ENGIL, IMOBILIÁRIO E TURISMO, SA; sentem quer MEITS da MOTA-ENGIL, CONCESSÕES DE TRANS- PORTES, SGPS, SA.; organização quer do saneamento financeiro da detendo ainda, directamente, o capital da MOTA- economia angolana, que, na nossa opinião, já deveriam estar implantadas. Apesar ENGIL SERVIÇOS PARTILHADOS ADMINISTRATIVOS disso E DE GESTÃO, SA. continuamos a acreditar que Angola é um mercado com enorme potencial, onde o GRUPO poderá De entre as inúmeras vantagens que este continuar a gerar significativos benefícios. processo trouxe já, e trará no futuro, ao GRUPO MOTA-ENGIL e aos seus accionistas, salientam-se De referir a melhoria da nossa actividade no Perú, aqui alguns de índole genérica, mas que, por si fruto essencialmente de uma acertada estratégia sós, já seriam bastantes para justificar a referida da nossa associada TRANSLEI. operação de organização. Em todos os restantes mercados não houve Assim, a MOTA-ENGIL, SGPS, SA, pelo facto de alterações significativas que mereçam referência. deixar de deter directamente participações em sociedades operacionais, poderá focalizar-se na 2. gestão de apenas quatro áreas de negócios Reorganização do GRUPO distintas, facilitando a definição e controlo da Tal como anunciado ao longo do ano através de estratégia do GRUPO, quer globalmente, quer em diversos comunicados, emitidos nos momentos mais relevantes de todo o processo cada uma das quatro áreas de negócio. de Por outro lado, a separação por áreas de negócio reorganização, ficou concluída a definição de 4 clarifica a contribuição de cada área para a áreas de negócio autónomas que agregam, rentabilidade económica do GRUPO, permitindo através de participações directas e indirectas, as uma melhor alocação dos recursos tendo por empresas do GRUPO correspondentes à sua base uma análise de retorno, de cada área, para actividade. Assim, após um complexo processo o accionista. jurídico de fusões-cisões, fusões por incorporação e aumentos de capital por entradas em espécie, a Adicionalmente, o facto de o nome MOTA-ENGIL holding, MOTA-ENGIL, SGPS, SA passou a deter estar todas as suas participações através da: controlarão os negócios de cada área permitirá a 6 presente nas quatro empresas que MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 maximização da visibilidade e dos efeitos desta Na marca. possibilitou a constituição da maior empresa de áreas de Construção, nacional, com a reorganização uma dimensão significativa à escala europeia, o que lhe permitirá negócio será um estímulo à criação de parcerias, nas da construção Por fim, a separação das diversas áreas de nomeadamente área potenciar ainda mais a sua internacionalização. crescimento Por outro lado, a concentração na MOTA-ENGIL acelerado. É assim dado um passo determinante ENGENHARIA de todas as participações do GRUPO para o crescimento diversificado do GRUPO MOTA- na área de construção possibilita a sua gestão ENGIL. integrada, tanto nas empresas de integração E no que às vantagens para cada área diz vertical respeito, salientam-se igualmente as de natureza como nas empresas regionais, capitalizando assim para o GRUPO maiores mais genérica. sinergias e economias de escala. Na área das Concessões de Transportes, a Na área do Imobiliário e Turismo, a reorganização reorganização irá potenciar a gestão concentrada permitiu a separação do negócio da construção das participações do GRUPO nas concessões do negócio da promoção imobiliária. De facto, rodoviárias e na concessão do metro ligeiro do sul com a criação de uma equipa de gestão do Tejo. especializada dedicada à promoção imobiliária, e 1 100% Mota-Engil, Serviços Partilhados 34% Vortal 100% Mota-Engil, Concessões de Transportes 100% 32% 62% Suma Aenor 33% 33% LusoScut BLA Lusoponte 78% 25% 43% Correia & Correia Metroepszolg 50% Sefimota 100% 64% 50% 100% Translei 100% 75% Emocil Geogranitos 25% 51% MKC Soprocil 100% Timoz 100% Rentaco 7 90% Prefal Moravian Parquegil Notas: 50% Icer M Invest Qualibetão 100% a listagem exaustiva das empresas do Grupo é feita na nota explicativa nº 4 do anexo ao balanço e à demonstração dos resultados 2 empresas constituidas para individualizar cada projecto imobilário 26% Auto-Sueco Angola 86% EMSA 1 45% 100% Aurimove 100% Largo do Paço 28% 100% Empresas Projecto 2 RTA 50% Matifer España Cimertex Angola 80% Probisa 100% 83% 100% Probigalp 50% Martifer Martifer Alumínios Sonauta 100% Mota Hungária 34% Manvia 100% Tracevia Enviroil 14% 49% Paviterra PBM Lubartów 57% 18% Metro, Transportes Sul KPRD Maprel Sol - S 100% Mota Internacional 100% 100% 35% 62% Serurb 100% Ferrovias Jardimaia Mota-Engil, Imobiliária e Turismo 100% Tabella Holding CPTP 67% 62% 33% LusoScut GP 91% 28% Vibeiras STL 100% Mota-Engil, Engenharia e Construção Indáqua 62% UTIL LusoScut CP 100% Mota-Engil, Ambiente e Serviços 50% Martifer Polska 38% Martins Coutinho 97% SGA MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 à gestão do extenso património imobiliário do actuando em segmentos como, por exemplo, as GRUPO, esperam-se consideráveis incrementos na obras ferroviárias e obras portuárias. rentabilidade das respectivas operações. 3.1.1. Na área do Ambiente e Serviços, a reorganização O sector de construção nacional foi gravemente permitirá a redução da sobreposição de funções, afectado durante o ano de 2003 por um período nomeadamente na gestão das empresas de de forte crise, com estagnação do investimento recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos público em infra-estruturas, desequilíbrio nas e da empresa de concessões de água e finanças das autarquias locais e fortes restrições saneamento básico. Com a transferência de todas no investimento privado. Tal como acima referido, as participações financeiras na área do ambiente e o aviltamento dos preços, em resultado da serviços para uma subholding específica, constituise um núcleo competências de e gestão perfil único adequado com às redução do volume de obras a concurso, as nomeadamente nos segmentos de intervenção suas necessidades, ficando a MOTA-ENGIL AMBIENTE Análise sectorial das empresas do GRUPO, conduziu mais uma vez E a uma forte desestabilização do sector. SERVIÇOS com uma estrutura de capital equilibrada 3.1.2. para a ampliação da actividade nesta área estratégica de negócios. Análise de actividade 3.1.2.1 MOTA-ENGIL ENGENHARIA Actividade principal 3. Análise da actividade 3.1. Construção No ano de 2003 a actividade principal da MOTAENGIL ENGENHARIA desenvolveu-se em cerca de 90 Como já foi referido, a constituição da MOTA-ENGIL ultrapassa as relativamente know-how metalomecânica, da nas áreas da electromecâmica, da desenvolvida, de terraplenagem; e aplicação de 560.000 ton. de grandes bases britadas e 450.000 ton. de misturas empreitadas mas detendo, no seio da sua organização, actividade e de aço 30.000 ton; execução de 14.000.000 m3 do GRUPO para este sector, passa a deter todas as em à nomeadamente: consumo de cimento 115.000 ton empresa operacional com a função de subholding actuando território Salientamos alguns indicadores de referência ENGENHARIA, conjugando a sua actividade como valências o e capacidade, de gestão e produção instalada. restantes empresas de topo do sector. A MOTA-ENGIL principais todo acentuada diversidade como reflexo da qualidade também juridicamente, a área de construção do MOTA-ENGIL, abrangendo nacional. A actividade foi caracterizada por uma ENGENHARIA, marcou o ano de 2003 pois, agora GRUPO estaleiros betuminosas. No exercício salientam-se as seguintes obras: produção de inertes, da produção de betumes, e Infra-Estruturas Rodoviárias - Lanço Braga / Guimarães, na AE A11, com a extensão de 15 8 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Km, para a AENOR; Variante á EN.224 entre Infra-Estruturas de Saneamento – E.T.A.R da Oliveira de Azeméis e Estarreja e Alargamento do Madalena, em Gaia; IC19 entre Queluz e Massamá, para o IEP; Edifícios Comerciais – Shopping da Estação de Beneficiação da A1 entre Albergaria e o nó de Viana e Parque do Atlântico em Ponta Delgada, Aveiro, para a Brisa, entre outros projectos para o Grupo Sonae; Shopping Eurostadium em entretanto iniciados no âmbito das diversas Coimbra e Douro Center, para o Grupo Amorim; e Concessões Rodoviárias em que o GRUPO MOTA- Shopping Fórum Viseu (1ªfase), para o Grupo ENGIL participa e lidera; MDC.; Infra-Estruturas Ferroviárias – Estação de Nine, Edifícios para Hóteis – Hotel Sheratton no Porto, Estação de Palmela, Estação de Alcaidaria, Troço Hotel Vila Sol em Vila Moura, e Hotéis Royal de Penafiel Caíde, Troço G Pinhal Novo e Troço Garden e Marina Atlântico em Ponta Delgada; de Ermidas do Sado, para a Refer; Empreitada de Edifícios para Escritórios – Office Oriente e Toscos entre o Terminal da Pontinha e a Estação Edíficio Promosete; da Falagueira na Linha Azul, Troço na Linha e Vermelha e continuação dos Toscos da Estação Edifícios Industriais – Matadouro da Terceira, do Terreiro do Paço, para o Metropolitano de para o IAMA, nos Açores; e Sodiprave, na Lisboa; e Metro do Sul do Tejo (MTS); Madeira; Infra-Estruturas Aeroportuárias – Estrutura e Edifícios Hospitalares – Centro de Saúde de S. Acabamentos do Aeroporto Sá Carneiro para a António e Hospital João de Almada, no Funchal; ANA; Hospital do BES, em Lisboa (1ªfase); Residências Assistidas, na Junqueira; e ampliação do Hospital Infra-Estruturas Portuárias – Doca de Recreio de de S. Francisco de Xavier, em Lisboa ; Olhão, para o IPTM; Edifícios de Habitação – Edifício Pertejo; Lotes Infra-Estruturas Hidráulicas e Hidroeléctricas – 3.7 e 3.8, do Alto do Lumiar; Edíficio Alto do Barragem de Pedrógão e Infra-estruturas 12, para Parque e Palácio Murta Flor; e Vila Sol Blocos 14 a EDIA; Barragem de Venda Nova (reforço de e 15; potência), para a EDP; 2ª Fase do canal e reservatório do Monte do Bispo na Cova da Beira, Reabilitação – Recuperação da Ponte de Angeja, para o IDRAH; e Mini Hídricas de Pinhel, Bouçoais para o IEP; Museu da EDP; e Palácio do Pombal, e Rabaçal; para a CML. Infra-Estruturas de Obras de Arte e Túneis – Centros Autónomos Lotes 3.1, 5.1 e 6, para a AENOR, entre outros No ano de 2003 a actividade desenvolvida nos projectos entretanto iniciados no âmbito das diversos Centros Autónomos esteve em sintonia, Concessões Rodoviárias; e 1ª Fase Faial / em termos de comportamento, com a actividade Santana e Nó do Machico Sul, na Madeira; principal e representou um forte contributo para a 9 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 consolidação da imagem da empresa, que se em Junho de 2004. Em 2004 aprofundar-se-á a pretende abrangente a todos os ramos da actividade nas diversas valências correlacionadas Engenharia. com a área ambiental e novas técnicas geofísicas e métodos não destrutivos para a Centro Autónomo das Pedreiras – O Volume de caracterização de maciços terrosos; Negócios ascendeu a 30 milhões de euros, dos quais 58 % corresponderam a clientes externos. Centro Autónomo de Pré-Esforço – O Volume Foi aberto um novo centro de produção em de Negócios ascendeu a 1,7 milhões de euros Tondela e os 12 centros produziram cerca de 5,6 dos quais 43% para clientes externos. Destacam- milhões de toneladas de agregados. Finalmente se os trabalhos realizados no âmbito das destacamos a obtenção, já no final do ano, da Concessões Rodoviárias, e a concepção de um Certificação do Sistema de Gestão Ambiental sistema de empurre de tabuleiros metálicos segundo as normas ISO 14001, sendo a primeira mistos para a MARTIFER. Para 2004 está prevista entidade a nível nacional a consegui-lo nesta área. um As perspectivas para 2004 apontam para a negócios; consolidação da actividade; acréscimo substancial do volume de Direcção de Betões Hidráulicos – O Volume de Centro Autónomo das Fundações Especiais – Negócios equivalente ascendeu a 19 milhões de O Volume de Negócios ascendeu a 14 milhões de euros, correspondendo a 344.000 m3 de betão euros, dos quais 57% corresponderam a clientes fabricado em 14 centros de produção activos. externos. A actividade desenvolveu-se em 75 Reforçando a sua vocação e qualificação para o estaleiros. Foram realizados 91 km de estacas, 30 desenvolvimento de projectos com incorporação km de micro estacas e 40 km de ancoragens. As de tecnologias inovadoras, esta direção colaborou perspectivas no Projecto BACPOR (Desenvolvimento de uma para 2004 apontam para a tecnologia robusta para o Fabrico, Transporte e consolidação da actividade; Aplicação Centro Autónomo de Geotecnia e Laboratório de Betão Auto-Compactável) em associação com a FEUP, MAPREL e SIKA. Central – O Volume de Negócios ascendeu a 1,8 Desenvolveu ainda o estudo de um betão milhões de euros, dos quais 90% corresponderam resistente aos cloretos com carga total passada a clientes externos. A actividade de geotecnia máxima de 1000 Coulomb; desenvolveu-se em 65 estaleiros. O Laboratório Central obteve no período o Certificado de Direcção de Equipamentos – A estratégia de Acreditação segundo a norma NP EN ISSO/IEC gestão sinérgica foi adaptada em função do 17025, desenvolveu uma intensa actividade de projecto de fusão implementado. Foi encerrado o apoio à actividade principal e está actualmente a Estaleiro da Maia e iniciado o processo de preparar o processo de acreditação dos ensaios transferência e concentração em Porto Alto dos das futuras normativas europeias relativas aos centros de gestão e estaleiros fixos desta agregados (Marcação CE), que entrarão em vigor direcção. Com o objectivo de racionalizar os 10 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 procedimentos administrativos relacionados com a área da Segurança e em complemento dos nove gestão filmes e manutenção de equipamentos e de formação já lançados, o aprovisionamentos, foi desenvolvido o Projecto desenvolvimento do projecto para a realização de SIME, suportado na plataforma do sistema de mais informação SAP. tradicionais e continuação da Açores e Madeira A actividade Econstroi, exercida pela MOTA-ENGIL filmes no sector dos cimbres auto-lançáveis, implementação posicionando-se cimbres a do Portal MOTA-ENGIL ENGENHARIA como o leader do mercado na ENGENHARIA nas regiões autónomas, em 2003, utilização desta ferramenta e contribuiu com mais de 40 milhões de euros para o desenvolvendo a sua interligação com o ERP da SAP, e finalmente total da produção da empresa. A implantação o desenvolvimento e implementação do Sistema nestas regiões confirmar-se-á em 2004, sendo de Gestão Ambiental no Centro Autónomo das expectável um crescimento considerável daquela Pedreiras e a obtenção da Certificação de acordo contribuição. com a Norma NP EN ISO 14001:1999. Área técnica 3.1.2.2 Associadas nacionais MARTIFER Neste âmbito, a actividade realizada revelou-se fundamental pelo apoio das diversas valências técnicas e logísticas Centros Autónomos, casuisticamente, à à Actividade Área Comercial Área O GRUPO MARTIFER, onde a MOTA-ENGIL detém Principal, 50% do capital, registou em 2003 um crescimento e, do volume de negócios Internacional, 99.465.650 desenvolvendo, ainda, por sua iniciativa diversos do know how da euros e de 31,5% atingindo resultados líquidos de 3.040.677 euros, o que representou o cresci- projectos inovadores e contribuindo assim para a valorização três mento de 4,4%. MOTA-ENGIL Durante 2003, o GRUPO MARTIFER desenvolveu ENGENHARIA, de que salientamos: uma significativa actividade na Construção de Lançamento da ITEC – newsletter bimestral de Estádios para o Euro 2004, tendo executado as informações técnicas da MOTA-ENGIL ENGENHARIA, coberturas do Estádio da Luz, do Dragão, de implementação de uma parceria com a FEUP para Alvalade XXI e do Bessa XXI, evidenciando uma desenvolvimento e experimentação de um sistema performance elogiada por todos. De referir ainda inovador de pré-esforço dinâmico para cimbres o início dos trabalhos de Ampliação da Aerogare auto-lançáveis, implementação de uma rede de do voz e dados IP-MPLS para interligação de todos Aeroporto Sá Carneiro, no âmbito da adjudicação desta obra ao Consórcio Mota- os pólos da empresa, e desenvolvimento em Engil/Soares da Costa. conjunto com a Microsoft e a faculdade Técnica do Também durante 2003 a MARTIFER desenvolveu Minho de um estudo para implementação do EVM significativamente a sua actividade internacional para análise de projectos. Destacamos ainda, na tendo o mercado espanhol contribuído já com 11 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 cerca de 10% do volume de negócios, e constituiu previsto; e, redução substancial dos encargos a MARTIFER POLSKA, na Polónia, cuja unidade financeiros, conduzindo a um resultado financeiro fabril, instalada na cidade de Gliwicie, entrará em negativo de 509.231 euros (menos 32,8% do que produção durante o primeiro semestre de 2004. em 2002), em resultado de uma clara melhoria do Paralelamente a este esforço de prazo médio de recebimentos. interna- cionalização, a MARTIFER irá apostar fortemente no Atendendo aos atrasos na definição dos novos programa de Energias Renováveis, para o qual se investimentos no sector ferroviário das obras perspectiva um significativo desenvolvimento em públicas, nomeadamente o da alta velocidade, o Portugal e na Europa, e onde, a nível industrial volume de obras a concurso é escasso, não estamos certos de que teremos um papel permitindo perspectivar com optimismo o ano de importante a desempenhar, encontrando-se para o 2004, e provavelmente o de 2005, como anos de efeito em construção uma nova unidade fabril em crescimento. Por isso, aponta-se como estratégia Oliveira de Frades. já assumida a aposta no mercado externo, nomeadamente o espanhol. Serão estas as bases de desenvolvimento do GRUPO MARTIFER para o qual se perspectiva um TECNOCARRIL crescimento sustentado quer ao nível do Volume O continuado incumprimento da Refer no que de Negócios quer nas margens operacionais nos respeita próximos anos. ao contrato de preparação e creosotagem de travessas de madeira conduziu a que o desempenho da TECNOCARRIL tenha sido FERROVIAS inferior ao do ano transacto. O ano de 2003 foi seguramente o melhor ano de toda a existência da FERROVIAS. Ao longo dos A empresa desenvolveu no decurso de 2003 as meses o desenvolvimento do resultado interno seguintes actividades principais: preparação e consolidou-se, efeito impregnação negativo que o atraso no arranque de alguns dos deservagem principais contratos provocou no início do ano. Nacional; e vendas e prestações de serviço de acabando por diluir o de travessas química na de Rede madeira; Ferroviária natureza ferroviária a outros clientes que não a Assim a empresa obteve um Volume de Negócios Refer. de 36.079.892 euros (mais 22,5% que no ano anterior), cumprindo o orçamento, com Resultados Em consequência, a TECNOCARRIL apresentou em Operacionais de 3.113.343 euros (mais 38% que 2003 um Volume de Negócios de 3.614.779 euros em 2002), e um Resultado Líquido de 795.125 e Resultados Operacionais negativos de 100.717 euros. euros. O bom desempenho da FERROVIAS deve-se a Face ao referido incumprimento, o ano de 2004 vários da será um ano de continuidade, estando a empresa margem bruta das obras, mais 24 % do que o a preparar a renegociação com a Refer do factores, nomeadamente: melhoria 12 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 reequilíbrio financeiro do contrato de preparação e Para o ano de 2004 a CPTP tem em carteira a creosotagem de travessas de madeira. execução de um volume de trabalhos que lhe permite manter a cota de mercado entretanto CPTP atingida, apesar da forte retracção sentida na Durante 2003 a CPTP-COMPANHIA PORTUGUESA DE TRABALHOS PORTUÁRIOS E promoção de obras públicas e privadas neste CONSTRUÇÃO desen- segmento de mercado. volveu a sua actividade na área de obras públicas e hidráulicas apenas no mercado MAPREL e MAPREL NELAS nacional A actividade desenvolvida pela MAPREL, empresa continental. que se dedica à produção de pré-fabricados de Prosseguiu-se, assim, a consolidação da sua betão, durante o exercício de 2003, traduziu-se posição relativa neste mercado específico junto num Volume de Negócios de 17,445 milhões de das entidades nele interveniente. euros, representando um crescimento de 19,5 % Neste período a CPTP executou as seguintes face ao ano anterior. empreitadas principais: Construção do Cais Ro-Ro Este crescimento foi sustentado pelo arranque de e Ampliação do Terminal Norte, no Porto de vários lotes das concessões rodoviárias, nas Aveiro; Construção do Terminal de Especializado quais a MAPREL tem actividade relevante. Fora de Descarga de Pescado, no Porto de Pesca do das Largo de Aveiro; Reforço do Molhe da Marina, em concessões assistiu-se a uma quebra significativa do nível de actividade, em particular, Cascais; e Construção de Duques D’Alba, no na área dos edifícios. Porto de Faro. Assim, embora o Volume de Negócios tenha Durante 2003 deu-se também inicio à Construção apresentado significativo crescimento, verificou- do Terminal de Graneis Líquidos, no Porto de se uma ligeira degradação das margens, muito Aveiro, com conclusão prevista durante o ano de por força da concentração de quase toda a 2004 (valor de adjudicação de 12 milhões de concorrência euros). Iniciou-se ainda a construção simultânea nas actividades ligadas às concessões. de duas empreitadas de execução de Recifes Artificiais na Ilha da Madeira, com conclusão O Resultado Líquido da MAPREL foi positivo em prevista para o primeiro semestre de 2004. 223.683 euros, invertendo pois a situação que se verificara no ano anterior, como já prevíramos no As Prestações de Serviços cresceram 23,84 % em relatório de gestão de 2002. relação ao ano transacto, tendo passado de 21.558.899 euros em 2002 para 26.697.717 euros Fruto da actividade comercial do corrente ano a em 2003, enquanto que a margem operacional se empresa transita com uma confortável carteira de situou nos 14,4%. encomendas para 2004, que poderá garantir um crescimento nas vendas no exercício agora em curso. 13 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 No que à MAPREL-NELAS diz respeito, o ano de maturidade, teve uma contribuição significativa, 2003 proporcionou um crescimento da actividade permitindo um resultado final positivo, embora da empresa, traduzido num Volume de Negócios aquém do orçamentado. de 6,092 milhões de euros. No ano de 2003 os proveitos globais foram de Este valor ultrapassou as expectativas traduzidas 6.359.515 no orçamento da empresa, bem como o Resultado 6.980.000 euros, os resultados antes de impostos Líquido, que foi de 173.385 euros. foram de 102.635 euros, contra uma previsão de pelos contratos conseguidos contra uma previsão de 149.991 euros e os resultados líquidos foram de A actividade da empresa foi fundamentalmente suportada euros 27.235 euros, contra uma previsão de 71.991 nas euros. concessões, tendo sido, contudo, prejudicada pela suspensão de mais de 2 meses dos contratos da Para o ano de 2004 não se prevê uma retoma do Costa da Prata, situação que originou custos investimento público para o sector rodoviário, imprevistos, não recuperados. deixando antever a continuação da concorrência A carteira expectativas para de 2004 permite manutenção do desregrada no sector da sinalização. No entanto, acalentar volume a reentrada na área de negócio das barreiras de acústicas negócios, esperando-se que se possa verificar e, principalmente, o retorno do investimento que tem vindo a ser feito no uma pequena melhoria das margens. desenvolvimento A MAPREL e a MAPREL NELAS, ambas detidas a da área tecnológica da telemática rodoviária, permitem encarar com 100% pela Mota-Engil, têm já estruturas de algum optimismo o exercício agora em curso. administração e de direcção comuns, perspectiPROBISA vando-se a fusão das duas empresas a médio prazo. Como consequência do reduzido nível de obras lançadas a concurso, 2003 não foi ainda o ano de TRACEVIA retoma do crescimento do volume de negócios da Conforme já se tinha antecipado, a evolução do mercado da sinalização foi PROBISA. Este cenário foi fruto das fortes negativa, restrições orçamentais impostas pelo Governo correspondendo a uma anunciada contracção do (tanto ao nível central, como local), com reflexo investimento público, o que agravou ainda mais a na escassez de obras e com repercussão nas concorrência já existente no sector. Também o fracas rentabilidades verificadas no segmento das encerramento da actividade do paisagismo teve obras rodoviárias. um impacto mais negativo do que já tinha sido O valor das vendas, variação de produção e previsto, em resultado de custos significativos outros proveitos foi em 2003 de 2.983.572 euros, suportados durante o exercício de 2003. Em que compara com 3.102.195 euros no ano contrapartida, a área de negócio da telemática anterior. rodoviária, apesar de ainda não ter atingido a 14 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 O resultado do exercício antes de impostos foi de praticamente todos os concelhos do Algarve e 201.066 euros, contra 203.121 euros obtidos no uma implantação crescente no Alto e Baixo exercício Alentejo. de 2002, e o Resultado Líquido respectivamente de 134.337 euros e de 145.314 A empresa, para além de ter fortalecido a sua euros. organização interna e de ter atingido um Volume de Negócios de 20 milhões de euros, apresentou PROBIGALP Os factores conjunturais acima referidos, uma e melhoria nos principais indicadores financeiros, nomeadamente, Liquidez Geral e particularmente o que ficou dito sobre o segmento Autonomia Financeira, que evoluiram de 111,7 e em que actua a PROBISA, explicam que também a 11,3% para 147,2 e 20,8%, respectivamente. PROBIGALP tenha mantido os seus rácios de volume de actividade e rendibilidade: o valor dos GEOGRANITOS proveitos em 2003 foi de 4.653.826 euros No ano de 2003 a GEOGRANITOS obteve um (4.524.346 euros no ano anterior) e o resultado Volume de Negócios cerca de 12% inferior ao do antes de impostos foi de 492.608 euros (525.656 ano anterior. euros no ano anterior), o resultado líquido de O decréscimo de actividade no sector, com 333.734 euros (366.751 euros no ano anterior). efeitos visíveis na Empresa em 2002, veio a GERCO agravar-se no Ano de 2003, pelo que clientes A actividade da GERCO tem vindo a ser seriamente como Câmaras Municipais e demais Autarquias afectada pela conjuntura do sector, o que, face às reduziram substancialmente a sua actividade em dificuldades adicionais que se vivem no nicho de consequência das restrições ao endividamento mercado a que a empresa se dedica, conduziu à impostas pela tutela. decisão de integração jurídica deste negócio na Problemas MOTA-ENGIL ENGENHARIA. Este processo, que conduzirá à autónomo de criação de um electromecânica com Projecto e Expropriações adiaram o arranque efectivo de departamento deverá relacionados algumas de empreitadas com maior peso na ficar facturação, concluído durante o ano que agora se inicia. com especial incidência nas empreitadas da Zona Industrial de Estarreja, Bragança-Polis e Troço 6 da Ligação Estruturante SOPROCIL de Oliveira de Azeméis, com o consequente Apesar de os resultados da SOPROCIL não terem adiamento de facturação esperada. atingido os objectivos previstos (o RAI situou-se em 162.276 euros, contra uma previsão, no início Este atraso de facturação em 2003, transitado e do ano, de 688.325 euros), reflexo de uma somado conjuntura recessiva no sector, foi possível perspectiva que este último seja um ano de consolidar a sua posição enquanto empresa recuperação para a GEOGRANITOS. regional, com uma implantação sólida em 15 à carteira comercial para 2004, MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 QUALIBETÃO RENTACO A empresa iniciou a sua actividade em 2003 com o A objectivo de fabricar e comercializar betões de concentração da sua actividade no mercado de elevado desempenho, tendo atingido um volume aluguer de gruas automóveis, com o objectivo de de As aumentar os seus níveis de eficácia e de perspectivas para 2004 são bastante elevadas, satisfação dos clientes. O volume de negócio prevendo-se atingir um volume de negócios de 4 ascendeu a 3,6 milhões de euros, registando uma milhões de euros e ultrapassar a barreira de taxa de crescimento de 11%. A estratégia fabrico de 60.000m3 de betão. A empresa tem adoptada mostrou-se adequada à actividade uma visão de desenvolvimento da sua actividade registada no sector das obras públicas. As apoiada no perspectivas para cumprimento de rigorosas regras de protecção crescimento sustentável ambiental, pretendendo vir a actuar nos dois pólos empresa. negócio na de 1,6 milhões inovação de euros. tecnológica e geográficos do Porto e Lisboa. 2004 estratégia apontam da de para um actividade da Angola actividade transformação da de empresa, centrada na mármores, registou um Sucursal de Angola A Sucursal de Angola atingiu, no ano de 2003, um crescimento significativo relativamente ao ano volume de Proveitos Operacionais superior a 52,3 anterior, e o volume de negócio ascendeu a 1,7 milhões de dólares. milhões de euros. As perspectivas para 2004 são bastante uma 3.1.2.3. Associadas internacionais TIMOZ A adoptou RENTACO conservadoras devido à quebra Neste exercício foram concluídas diversas obras, generalizada verificada no mercado dos Edifícios das quais se destacam as Novas Instalações da em geral. Congregação das Irmãs Franciscanas, as três Agências do Banco de Fomento, a 1ª fase da SEDENGIL Embaixada dos EUA, a Ponte de Benfica e o A SEDENGIL, empresa operacional do GRUPO para Novo o segmento da habitação social, foi condicionada Edifício do Instituto Nacional de Meteorologia. pela crise imobiliária e ausência de programas de Foram iniciadas em 2003 as seguintes obras: os investimento de cariz social no mercado da Edifícios da Saúde e da Defesa, a Passagem habitação, tendo o Volume de Negócios registado Inferior do Prenda e a Reabilitação da Estrada uma forte quebra relativamente ao ano anterior e atingido apenas 1,3 milhões de euros. Nabime-Lubango (Pk 77,7). As perspectivas para 2004 são bastante pessimistas O Investimento, atingiu 5,9 milhões de USD no pela mesma ordem de razões registada em 2003. decurso de 2003, nomeadamente pela realização do 16 Edifício Habitacional em Cabinda, do MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Condomínio Mota e do Edifício A, anexo à sede da PAVITERRA Sucursal em Luanda, tendo sido este último A PAVITERRA obteve em 2003 um volume de concluído ainda no decorrer do ano. Proveitos Operacionais na ordem de 15,6 milhões Presentemente, a Sucursal possui uma carteira de de USD, com um resultado líquido positivo de 485 143,4 milhões de USD, sendo 52,3 milhões de mil USD. USD a executar em 2004. Neste exercício foram iniciadas as obras da Estrada do Uíge-Caxito e o Acesso ao Largo do MOTA INTERNACIONAL Patriota, entre outras. Apesar de prejudicados pela apreciação do euro face ao dólar norte-americano, os proveitos A carteira total de encomendas da PAVITERRA é operacionais da associada MOTA INTERNACIONAL de 69 milhões de USD, estimando-se que em atingiram 5,7 milhões de euros. 2004 seja consumido cerca de 17,7 milhões de USD desse valor. Das obras em carteira, desta Os resultados líquidos cifraram-se em 1 milhão de cam-se as estradas de Uíge-Caxito e Uíge/Nega euros e o EBITDA em cerca de 2 milhões de ge, bem como a Pista do Aeroporto de Kuíto. euros. SONAUTA PREFAL A associada PREFAL - PRÉ-FABRICADOS LDA, cuja actividade consiste no DE Os proveitos Operacionais da SONAUTA atingiram LUANDA, fabrico cerca de 1,8 milhões de Euros e os resultados e operacionais foram positivos em cerca de 84 mil comercialização de materiais e estruturas em Euros. No entanto, os resultados líquidos foram betão pré-fabricado, atingiu em 2003 um Volume fortemente de Negócios de 4,57 milhões de dólares. O influenciados pela componente cambial, tendo os resultados financeiros sido Resultado Liquido cifrou-se em 757 mil dólares. negativos em cerca de 464 mil Euros. Os investimentos de maior relevo efectuados Europa central durante este exercício foram: unidade de produção de manilhas (175,3 mil USD); unidade de produ- Durante o exercício de 2003 verificou-se um forte ção de lancis (19,5 mil USD); e, moldes diversifi- crescimento do volume de negócios, bem como a cados (18,5 mil USD). consolidação da posição competitiva que a empresa tem vindo a conquistar junto, não só das ICER instituições governamentais desses Países e da A ICER encerrou o ano de 2003 com um volume de União Europeia, mas também junto das grandes negócios a atingir os 4,9 milhões de USD e empresas de construção europeias presentes Resultado Líquido de 273 mil USD, apresentando naqueles mercados. um crescimento de 13,1% relativamente a 2002. Salienta-se ainda o sucesso na aposta de contratação e formação de jovens quadros, fruto 17 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 de uma política de recursos humanos, baseada no Os resultados mantiveram-se positivos, o que rejuvenescimento de mentalidades e atitudes com confirma a estabilidade operacional e comercial vista aos desafios futuros. da empresa. Polónia KPRD O mercado de construção manteve-se em A reorganização e reestruturação da KPRD recessão, devido ao atraso no lançamento de manteve-se novas conclusão deste processo durante o exercício de obras co-financiadas por Fundos Estruturais, bem como ao desvio para áreas curso, perspectivando-se a 2004. Sociais de verbas do Orçamento do Estado A empresa estendeu a sua actividade para além inicialmente destinadas à modernização de infra- da região de Cracóvia, tirando proveito dos estruturas. Estes factos provocaram, como é contratos adjudicados a MOTA-ENGIL, bem como norma,l um clima de concorrência extremamente de uma política de agressividade comercial que competitiva. Contudo, em tem vindo a ser implementada e consolidada. foi possível manter o ritmo de República Checa crescimento das empresas associadas, devido à anterior contratação de obras de A proximidade da entrada na União Europeia grande ainda não se traduziu, por parte do Governo, na dimensão. capacidade de utilização dos fundos comunitários Sucursal na Polónia como suporte do crescimento económico. A empresa esteve envolvida na execução de 2 O investimento estrangeiro continua a ter níveis troços de Auto-estrada (A4 - K6 e S2), bem como significativos, em outros projectos de menor dimensão. o que, aliado às reformas, entretanto introduzidas pelo Governo, fará com De salientar a capacidade que a empresa tem tido que a capacidade de resposta no período pós de participar nos maiores projectos de construção adesão venha a ser superior ao esperado. em associação com alguns dos maiores grupos de construção Europeus, o que demonstra SEFIMOTA a O total de proveitos da SEFIMOTA foi de 760 credibilidade de que o GRUPO MOTA-ENGIL goza milhões de Coroas Checas e o Resultado Líquido neste mercado. de 6,1 milhões de Coroas Checas. PBM LUBARTÓW A quase duplicação dos proveitos foi possível por A PBM registou em 2003 um forte crescimento do via de um maior envolvimento com Investidores Volume de Negócios fruto dos processos de privados, o que é revelador da adaptação às reestruturação e investimento iniciados após a actuais condições do mercado. aquisição da empresa, bem como da optimização dos meios operacionais existentes. 18 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 A empresa intervém no mercado de Obra Públicas O Edifício M-Invest Neklanova foi completamente (40% dos proveitos), incluindo-se neste sector vendido (35 Apartamentos e quatro espaços actividades comerciais). nos segmentos das vias de comunicação. O Volume de Negócios ascendeu a 126 milhões A carteira de encomendas para 2004 ascende aos de Coroas Checas e um Resultado Líquido de 7,5 550 milhões de Coroas Checas. milhões de Coroas Checas. A SEFIMOTA iniciou estudos de mercado que lhe MORAVSKE POZEMNÍ STAVBY AS possibilitem a entrada no mercado da Eslováquia. O total de proveitos desta associada foi de 305 milhões de Coroas Checas o que constitui um M INVEST, SRO Esta associada apresentou um Volume valor muito superior aos 120 milhões de Coroas de Checas que estavam orçamentados. O Resultado Negócios de 88,5 milhões de Coroas Checas e um Líquido de 2,2 milhões de Coroas Checas Resultado Líquido de 9 milhões de Coroas superior aos 1,4 milhões de Coroas Checas do Checas. orçamento A marca M-INVEST adquiriu já um elevado nível de revela, por outro lado, que o crescimento se efectuou sem ser necessário de visibilidade no mercado imobiliário de Praga e penalizar a rendibilidade. constitui sinónimo de qualidade. Exemplo desta A MPS conseguiu, por outro lado, o objectivo de realidade foi a conclusão das vendas do Edifício se fixar na região da Morávia e ter um da Nikolajka no tempo fixado. desempenho reconhecido da sua Divisão de A M-INVEST tem neste momento, em carteira, Instalações Eléctricas (34% do volume total de projectos aprovados no montante de 620 milhões proveitos). de Coroas Checas, garantindo-lhe capacidade de Hungria intervenção contínua no mercado até 2006. Os actuais indicadores económicos indicam que a O suporte do GRUPO a nível financeiro, crucial no Hungria manterá a tendência de aproximação à início da sua actividade, foi substituído pela média Europeia. obtenção de financiamentos a nível local, o que potencia a autonomia de intervenção. A entrada como Membro de pleno direito da União Europeia, em Maio de 2004, teve reflexos M-INVEST NEKLANOVA no Esta empresa, sendo um veículo especial para o decorrer de 2003, principalmente na consolidação das regras de livre funcionamento desenvolvimento de projectos Imobiliários, cumpriu do mercado. todos os objectivos que se tinha proposto. A Hungria continua a mostrar capacidade para de modo próprio desenvolver a sua rede rodoviária 19 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 prevendo-se a construção de 600 Km de Auto via, a um decréscimo da sua rentabilidade Estradas até final de 2005. operacional. MOTA HUNGÁRIA Com o objectivo de obter uma maior flexibilização e capacidade de gestão, iniciou-se um processo Quanto a esta associada, o seu Volume de de reorganização da empresa, que deverá estar Negócios de 1,9 Biliões de Forints e o Resultado concluído em finais de 2004. Este passo dar lhe-á negativo de 125 milhões de Forints revelam as no futuro, a necessária capacidade de retornar ao dificuldades sentidas, por parte do Governo nível anterior de resultados. Húngaro, na implementação, em tempo, dos programas suportados pela União Europeia. A Estados Unidos MOTA HUNGÁRIA somente no final de 2003 pode A associada MK CONTRACTORS LLC, com sede assinar contratos cujas propostas tinham sido em Miami e detida em 50,5% pelo GRUPO MOTA- presentes em concursos efectuados nos meses de ENGIL atingiu um Volume de Negócios de cerca Março e Abril. de 76 milhões de dólares e Resultado Antes de A actual carteira de encomendas, cujo valor Imposto atingiu 503 mil dólares. ascende aos 8,6 Biliões de Forints, está distribuída por segmentos Estradas, como revelando Ambiente, Edifícios assim capacidade a De destacar no exercício de 2003 a conclusão de e três grandes projectos imobiliários: Bentley Bay, no valor de 38 milhões dólares; Bentley Beach, no operacional da empresa para a retoma da sua valor de 14 milhões dólares; e, Gables Park quota de mercado. Tower, no valor de 11 milhões de dólares. Deve ainda ter-se em conta o modelo organizativo A Carteira de Encomendas para 2004 atingia em que a caracteriza, o qual lhe confere capacidade 31 de Dezembro de 2003 cerca 23 milhões de para poder tomar parte activa no actual programa dólares. de construção de vias rápidas e Auto Estradas. Perú METROEPSZOLG Depois de um ano de 2002 marcado pela Esta associada apresentou um Volume de evolução negativa do mercado onde a TRANSLEI Negócios de 1,4 Biliões de Forints ligeiramente está inserida, o ano de 2003 foi um ano acima do orçamentado e Resultado Antes de extremamente positivo. Impostos de 2,8 milhões de Forints, mantendo Durante 2003, e na sequência de uma alteração assim a sua capacidade de crescimento. da sua estratégia de base, assistiu-se a um O ano 2003 foi caracterizado pela existência de afastamento da sua actividade tradicional junto restrições ao nível do orçamento do Estado para das companhias mineiras e a uma intensificação as Regiões, o que se traduziu na necessidade de da actividade no sector de obras públicas, que em uma maior agressividade comercial e, por essa 20 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 2003 representou já cerca de 60% do Volume de projecto de reabilitação e reforço do pavimento Negócios. numa extensão de 210 Km. Devido a essa alteração e às mudanças Durante o ano de 2003, os trabalhos realizados estruturais efectuadas em 2002, a TRANSLEI consistiram sobretudo na aplicação de massas inverteu a tendência do último ano e apresentou betuminosas em camadas de base e desgaste, em 2003 um Volume de Negócios de 22,0 milhões atingiram um valor de 12,3 milhões de euros, de dólares e um Resultado Líquido de 1,3 milhões tendo sido executados cerca de 60 Km de dólares. estrada. Para o ano de 2004 a empresa, para além de Este projecto deverá estar concluido no terceiro outras obras que lhe venham a ser adjudicadas, trimestre de 2004. tem em carteira as seguintes obras: Troço Kahuish Chade – San Marcos e Mineira Yanacocha. Após o período necessário à concretização de Moçambique todas as condições para se iniciar a execução da A EMOCIL atingiu no exercício de 2003 um Volume empreitada adjudicada ao GRUPO MOTA-ENGIL no de Negócios de 1,9 milhões de Euros. Chade (mobilização de meios e construção do estaleiro), começaram, em 2003, a ser realizados Das obras concluídas e em curso em 2003 trabalhos destacam-se : construção de 32 vivendas para professores financiadas do a Ministério 90 % pelo de época de chuvas extremamente longa (3 meses) e de elevada intensidade. Social, na província do Niassa; Edifício da do Plano e produção actividade produtiva foi prejudicada por uma escritórios do INSS –Instituto Nacional Segurança Provincial A de 7,7 milhões de euros. De salientar que a Mundial; finalização da construção de Edifício de Hotel e Direcção terraplenagem. efectuada nesta obra durante 2003 atingiu o valor Educação, Banco de Finanças; 3.1.3. reabilitação do Hospital Central de Nampula; e Análise económico-financeira Como resultado da actividade acima descrita, o Clínica de Dia financiada pela CARE; e, Lar de conjunto de empresas que constituem esta área estudantes 3 de Fevereiro. de negócios terminou o exercício em análise com Está ainda prevista para finais de 2004 a 970 milhões de euros de volume de negócios, conclusão do Condomínio Ponta Vermelha, obra margens EBITDA de 10,1% e EBIT de 4,8%, e em curso financiada com fundos próprios. cash-flow líquido de 67,2 milhões de euros. Em 31 Benim de Dezembro de 2003 a carteira de encomendas na área era de 1,6 mil milhões de A empreitada adjudicada, no Benim, ao GRUPO euros dos quais mais mil milhões para consumir MOTA-ENGIL, “Lot nº2 Dassa – Savé – Parakou – em 2004. Beroubouay”, tem como objecto a execução de um 21 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 particularmente difícil para todos os agentes 3.1.4. Perspectivas Fruto, tal como referido, envolvidos. desta carteira de encomendas, bem como do impacto das sinergias Adicionalmente, confrontamo-nos com dificul- induzidas pela reorganização interna, a área de dades Construção um indecisões politicas quanto à participação dos crescimento no seu Volume de Negócios, sendo investimentos privados nos sectores da água e igualmente expectável uma melhoria nas margens situações de bloqueio administrativo em projectos operacionais, independentemente da evolução do de particular importância no domínio dos resíduos sector. sólidos. Adicionalmente, a confirmarem-se os anunciados Resíduos sólidos deverá registar, em 2004, aumentos do investimento público e uma melhoria concursos clientes, o ano de 2004 deverá, também no que indicadores financeiros desta área resultantes de algumas A apatia geral no que respeita ao lançamento de das condições de recebimento junto dos principais aos acrescidas públicos limitou seriamente as possibilidades de crescimento das empresas do diz sector. respeito, registar uma melhoria substancial. Ainda assim, e não obstante a introdução de 3.2. Ambiente e serviços politicas ambientais, inseridas no plano O ano de 2003 ficará particularmente assinalado estratégico do país para os resíduos, que se como sendo aquele em que, por força do processo consubstanciam no lançamento das bases para de reorganização do GRUPO, foi possível dar início uma futura implementação de Centros Integrados a uma maior visibilidade exterior a todas as de Recuperação, Valorização e Eliminação de actividades que o GRUPO vem desenvolvendo, Resíduos Perigosos (CIRVER) e da criação das com assinalável empenho, ao longo da última bases estratégicas para a implementação de 13 década. estações de compostagem orgânica, abrangendo 3.2.1. todo o país, o certo, é que estas iniciativas, Análise sectorial porque A actividade desenvolvida por esta área de em contribuíram negócio do GRUPO MOTA-ENGIL encontra-se muito fase para embrionária, qualquer em nada dinamização do sector. condicionada pelo maior ou menor grau de Ainda consequência da situação económica supra cumprimento das directivas assumidas no âmbito referida, as empresas envolvidas nesta área, da Comunidade Europeia. viram-se a braços com graves problemas ao nível Estando o cumprimento fortemente dependente financeiras do Estado dessas das e directivas dos recebimentos de parte das autarquias, disponibilidades das trazendo como consequência serias dificuldades Autarquias financeiras, com os naturais agravamentos dos poderemos dizer que o ano de 2003 foi um ano custos concomitantes. 22 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Concessões de água e saneamento Aguardou-se, no decurso de Jardins e espaços verdes 2003, com Há uma clara evolução na sensibilidade da esperança, a apresentação pelo Ministério da sociedade portuguesa para os espaços verdes, Tutela do modelo a ser adoptado no Mercado da que encaramos Água, com clara definição do envolvimento do potenciadora do crescimento do sector, neste sector privado, de forma a serem garantidas as momento muito condicionado por limitações de metas há muito estabelecidas. investimento. Para essa definição, foram formadas comissões Reciclagem desenvolvendo os respectivos estudos. como muito positiva e Apesar da publicação em 2003 da nova lei que Todavia, apesar das expectativas, a definição não regularmenta o sector dos óleos usados, ainda surgiu, sendo agora protelada para o início de não se conhecem com clareza os desenvolvi- 2004, em resultado do estudo em curso por nova mentos que vão afectar esta área. comissão entretanto nomeada, com a liderança da 3.2.2. presidência do IRAR. Análise de actividade A actividade desta área de negócio ficou marcada Manutenção por desempenhos diferenciados dos diversos A externalização de gestão de manutenção e da segmentos, fruto do enquadramento referido e do manutenção em si começa a tornar-se um modelo diferente grau das respectivas empresas. E ficou que, pela racionalização que introduz, se vai ainda marcada pela comunicada alienação do generalizando. segmento que, até ao exercício anterior, se vinha O seu crescimento estruturadas e com penalizado pela através de dimensão persistência dedicando ao sector energético (mini-hídricas e empresas é, projectos eólicos). contudo, claramente Resíduos sólidos ultrapassada, e despesista de algumas entidades, A actividade do mercado de resíduos tem-se em manter inúmeros quadros próprios de pessoal, ao qual têm depois de atribuir funções que normalmente Igualmente são escolhidas penalizadora da nesta criação área. de desenvolvido dentro estagnação, corolário de um lógico quadro do de cenário macroeconómico do país, a que não é alheia a um análise conjuntural a que acima se fez menção. verdadeiro mercado de serviços de manutenção é Não a existência de numerosas pequenas empresas obstante, o grupo de empresas que consolidam o volume de negócios no perímetro que, sem estrutura nem verdadeira capacidade da técnica, se dizem de manutenção. área de resíduos sólidos registou um incremento considerável, derivado fundamentalmente de um crescimento pela via de aquisição 23 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 (vide aquisição da STL, UTIL e RESILEI), sendo A nossa participada INDÁQUA, SA apresentou-se praticamente desprezível o crescimento orgânico. aos concursos lançados num total de cinco. Nos contratos em vigor, a actividade desenvolveu- Algumas dessas concessões não serão adjudi- se dentro de um cenário de contenção de cadas tendo em conta as razões anteriormente despesas e de limitações orçamentais por parte mencionadas, das autarquias, com especiais reflexos negativos: respectivas Comissões de Avaliação, o que se conforme recomendação das traduzirá em custos vultosos para as empresas e a) por um lado, no volume de negócios, fruto de erário público, para além do tempo consumido e um crescimento inferior a anos anteriores no meios afectados. volume de RSU produzido pelos cidadãos e ainda da eliminação de alguns serviços acessórios por A INDÁQUA, SA, durante 2003, consolidou a sua parte das autarquias, tudo reflexo das restrições actividade nas concessões em que participa, económicas impostas pelo poder central; aumentando o volume de negócios em 916.975 euros e o número de consumidores em cerca de b) e, por outro, em grandes e graves dificuldades 3.500, valores que consideramos manifestamente de recebimentos colocando muitos dos clientes em insuficientes e que são reflexo de sucessivas situação de incumprimento contratual. inflexões Concessões de água e saneamento desempenhar Santo Tirso/Trofa, foi aprovado o pelo quanto ao investimento papel a privado no designado Ciclo da Água. Em primeiro lugar salienta-se que, na concessão de políticas seu Convirá realçar que a decisão legislativa de reequilíbrio económico-financeiro, passando a ser permitir o acesso dos privados a este sector tem também subscritor o Município da Trofa entretanto mais de 9 anos. Não é mais aceitável que criado, com o recurso a um financiamento em continuem regime de project-finance, com o investimento a a registar-se, permanentemente, inflexões quanto ao destino do sector sem ter em concretizar no alargamento das redes até 2007. conta os fundos e o esforço dispendidos por De referir ainda o lançamento de diversos aqueles que aceitaram de boa fé investir os seus concursos públicos internacionais de iniciativa dos capitais Municípios, elevados e períodos de retorno longos. para concessionar Sistemas Municipais do Ciclo Urbano da Água. sistemas de capitais próprios manutenção foi penalizado por constrangimentos com limitações nos tarifários, conduzindo, em a de Como referido, o crescimento da área de pela pequena escala, com investimentos pesados, casos, projecto Manutenção Estes concursos caracterizam-se genericamente alguns num muito financeiros do universo dos potenciais clientes. difícil Reconhecendo muitas vezes que necessitam de sustentabilidade económica. melhorar a sua performance neste domínio e que a mesma passa pela externalização do serviço, 24 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 as empresas e instituições não dispõem Novas actividades frequentemente de meios financeiros para o O GRUPO constituiu em 2003 em parceria com o fazerem, sendo forçadas a assumir soluções de Grupo Francês Jardiland, a Sociedade JARDIMAIA continuidade. ,que promoverá a construção do primeiro centro Apesar desse enquadramento, a nossa participada Jardiland em Portugal, localizado no concelho da MANVIA, que actua nesta área, aumentou o seu Maia. volume de negócios e a sua carteira de clientes. Também em 2003 foi consolidada a aposta da MOTA-ENGIL, AMBIENTE Jardins e espaços verdes Público-Privadas A actividade do ano em análise foi marcada pela E SERVIÇOS nas Parcerias através da constituição do Agrupamento Espírito Santo Saúde, MOTA-ENGIL construção, com pleno sucesso, dos relvados dos ENGENHARIA, MOTA-ENGIL AMBIENTE novos estádios de Leiria e de Coimbra, afirmando- E SERVIÇOS, Opca, Dalkia e Espírito Santo Investimento para se a VIBEIRAS uma vez mais na área dos relvados concorrer ao programa dos novos hospitais em desportivos onde tem já provas dadas. regime de project finance. De uma forma geral a actividade neste sector 3.2.3. continua a pautar-se pela enorme competitividade, Análise económico-financeira sendo-nos exigido um grande esforço, superado Globalmente, esta área de negócios, terminou o apenas exercício com um total de proveitos operacionais graças à competência técnica e criatividade existentes na empresa. de 58,6 milhões de euros. Reciclagem Resíduos sólidos A unidade de reciclagem de óleos usados da Tal como referido, a perfomance deste segmento ENVIROIL teve em 2003 o seu primeiro exercício foi influenciada pela aquisição do conjunto de completo da laboração. empresas formado pela STL, UTIL e RESILEI, sendo de salientar os seguintes indicadores: Embora a actividade ainda não tenha atingido a proveitos sua maturidade do ponto de vista industrial, os operacionais agregados de aproximadamente 60 milhões de euros com resultados da empresa foram também fortemente margem operacional média superior a 12,5%; penalizados pelo preço de aquisição do óleo activo ligeiramente inferior a 80 milhões de euros usado no mercado, produto que continua a ser e capitais próprios de 19,5 milhões de euros, valorizado como combustível e não como um contribuindo para uma autonomia financeira resíduo que é. próxima dos 25%. A CORREIA & CORREIA, participada da ENVIROIL Concessões de água e saneamento para a recolha de óleos usados, adquiriu em 2003 um terreno para construção das suas novas Durante o ano de 2003, a INDÁQUA, SA prosseguiu instalações, nesta data em fase de licenciamento. o 25 investimento de forma sustentada nas MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Concessões em que detém participações, intermunicipais, quer no que se refere ao plano de nomeadamente na INDÁQUA FEIRA, SA, cujo privatizações tantas vezes prometido e tantas investimento em infra-estruturas ascende no final vezes adiado. de 2003 a cerca de 40 milhões de euros. Entretanto, cabe aqui referir a expectativa A INDÁQUA SANTO TIRSO/TROFA, SA, em resultado existente quanto à alienação da totalidade da do financiamento negociado, investirá até 2007 um Aquapor ao Sector Privado terminando um ciclo montante de cerca de 20 milhões de euros em de atropelos às regras da concorrência que, no infra-estruturas. passado, levaram à suspensão do financiamento a projectos nacionais por parte dos fundos Outros segmentos comunitários e que apenas foram retomados As empresas dedicadas aos restantes segmentos depois dos sócios da Associação das Empresas terminaram o ano com Proveitos Operacionais de Privadas do Sector do Ambiente (AEPSA), terem 7,5 milhões de euros e margem operacional média decidido em 2003 retirar a queixa em Bruxelas de 12,6%. 3.2.4. contra o Estado Português permitindo, com o seu contributo, retomar os investimentos programados Perspectivas pela holding do Estado para o sector da água. Resíduos sólidos Manutenção O problema essencial irá continuar a centrar-se e Projectamos para a MANVIA um significativo Municípios que não parecem encontrar forma de crescimento, resultante não só da consolidação melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos e da empresa junto dos seus clientes habituais mas munícipes sem que realizem investimentos e os também da intensiva angariação de novos façam repercutir sobre os cidadãos. clientes. Estamos convictos que o sector privado em muito É também orientação estratégica da empresa poderão contribuir para melhorar a qualidade do desenvolver a sua componente tecnológica, serviço através dos capitais próprios que poderá proporcionando novas soluções para problemas mobilizar, desde que sejam criadas condições tradicionais. nas debilidades financeiras do Estado razoáveis para o conseguir, sempre numa lógica A consecução deste objectivo está, pela própria saudável de competição e alicerçada na melhoria natureza do sector, muito condicionada pela da produtividade. dinâmica das áreas industriais e de serviços do Concessões de água e saneamento País. Muito do futuro neste sector de actividade irá Jardins e espaços verdes depender da decisão governamental sobre a A VIBEIRAS é uma empresa consolidada, que participação dos privados, quer ao nível do investimento nos sistemas municipais perspectiva manter o seu nível de actividade, sem e 26 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 contudo deixar de estar atenta às oportunidades todo o ano de 2003, não tendo apresentado até de final do exercício qualquer sinal de retoma. aprofundamento da sua algumas áreas específicas, intervenção em caso surjam Turismo oportunidades que o permitam. Já no sector do turismo, apesar de termos Reciclagem iniciado o ano em 2003 com optimismo, devido às A ENVIROIL projecta para 2004 um incremento da acções de dinamização das diversas unidades sua performance industrial e aguarda com grande durante o ano de 2002, a conjuntura internacional expectativa os efeitos práticos da legislação dos provocou um clima de desconfiança que afectou óleos usados publicada em 2003, que este ano fortemente o 1º semestre de 2003, tendo ocorrido deverá apresentar consequências práticas. diversos cancelamentos nas unidades hoteleiras. No domínio da CORREIA & CORREIA, esperamos Também em consequência da conjuntura macro- concluir o licenciamento das novas instalações de económica acima descrita, o desempenho das molde a iniciar a sua construção no segundo unidades de desporto e lazer foi fortemente semestre do ano em curso. prejudicado. Novas actividades 3.3.2. É objectivo da JARDIMAIA abrir o seu centro na Imobiliário Maia no terceiro trimestre de 2004, desiderato ambicioso mas que iremos perseguir Apesar de o GRUPO ter em carteira empreendi- com mentos que, pela sua qualidade e localização determinação. 3.3. privilegiada, seriam no nosso entender facilmente absorvidos Imobiliário e turismo mercado, não obstante a possível avançar com esses empreendimentos, análise concluiu-se o processo de reorganização devido a atrasos e burocracias injustificáveis por do GRUPO MOTA-ENGIL tendo transitado, nesse parte das entidades licenciadoras, designada- âmbito, para a subholding MEITS-MOTA-ENGIL E pelo conjuntura desfavorável do mesmo, não foi Como referido acima, no final do exercício em IMOBILIÁRIO Análise de actividade mente a Câmara Municipal do Porto. TURISMO, SA, as participações financeiras das empresas que ainda permaneciam Conforme referido no relatório do ano anterior, os na MOTA-ENGIL ENGENHARIA e na MOTA-ENGIL, recursos humanos afectos a esta actividade SGPS e cuja actividade se desenvolvia na área continuaram a concentrar-se no desenvolvimento Imobiliária e Turismo. de estudos e projectos de activos em carteira com 3.3.1. vista à sua valorização. Análise sectorial Estando concluído o processo de aprovação do Imobiliário Edifício Báltico a implantar num lote no Parque A crise no sector imobiliário manteve-se durante das Nações em Lisboa, aguardamos a altura 27 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 oportuna para lançamento ou comercialização do 3.3.4. mesmo. Perspectivas Imobiliário Durante o ano em análise salienta-se ainda a No pressuposto de uma melhoria da actual conclusão da construção e comercialização do conjuntura económica nacional, consideramos empreendimento Alto de Perogil, em Tavira, e o que a retoma só no final de 2004 se irá reflectir, e início da construção e comercialização do Lote 1 timidamente, na nossa actividade. da Urbanização Varandas do Douro, no Porto. Aliás, mesmo que assim seja, só se tornará Turismo possível melhorar a perfomance desta área de Neste segmento, as principais acções desen- negócios caso se concretize, a curto prazo, o volvidas lançamento, entre outros, dos empreendimentos concentraram-se remodelações e na benfeitorias conclusão das das diversas em carteira situados na Marginal do rio Douro. unidades e consequentes acções de marketing Turismo levadas a cabo, que permitiram fidelizar e cativar A novos clientes. divulgação do turismo português, em consequência do Euro 2004, e adicionalmente, a A nossa qualidade de serviços foi reconhecida, adesão da Estalagem Casa da Calçada à cadeia especialmente na Estalagem Casa da Calçada, Relais & Chateaux, a conclusão das melhorias com a adesão à cadeia Relais & Chateaux em efectuadas Novembro de 2003. nas diversas unidades e a notoriedade conseguida quer através das acções Na óptica da implementação da qualidade e de marketing desenvolvidas, quer nas presenças eficácia dos serviços prestados nas diversas em feiras da especialidade, apontam para um unidades, crescimento e melhor desempenho das empresas procedeu-se ao encerramento da do GRUPO que actuam neste sector. Coutada de Caça e do restaurante do Campo de Tiro. A 3.4. sociedade LARGO DO PAÇO assumiu a Como referido no capítulo 3. o GRUPO MOTA- exploração da Estalagem Casa da Calçada e ENGIL, no âmbito da sua reorganização, entendeu Parque das Tílias, tendo celebrado contratos de concentrar numa única subholding, MOTA-ENGIL, cedência de exploração com a MOTA-ENGIL CONCESSÕES ENGENHARIA. 3.3.3. Concessões de transportes DE TRANSPORTES, SGPS, SA, todas as suas participações financeiras em empresas concessionárias de transportes que se encontram Análise económico-financeira Em consequência das referidas condicionantes na fase de investimento. esta área de negócio conclui o ano com um total Esta sociedade foi criada em 30 de Janeiro de de proveitos operacionais de apenas 5,6 milhões 2003 e, através de escritura de cisão-fusão e de euros e margem operacional de 585 mil euros. fusão por incorporação, outorgada no dia 10 de 28 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Dezembro de 2003, passou a ser titular de todas Velocidade e pelo seu compromisso de que tal as participações do GRUPO MOTA-ENGIL nas rede seria desenvolvida e concretizada em seguintes sociedades concessionárias: regime de parceria público-privada. Este processo AENOR – AUTO-ESTRADAS DO NORTE, SA – 32,42%; mereceu, e merece, tal como já referido, uma LUSOSCUT DA COSTA DE PRATA, SA – 32,79%; especial atenção do GRUPO na perspectiva de LUSOSCUT que o entendemos fundamental para a nossa DAS BEIRAS LITORAL E ALTA, SA – afirmação. 32,79%; LUSOSCUT GRANDE PORTO, SA – 32,79%; 3.4.2. Análise de actividade METRO, TRANSPORTES DO SUL, SA – 18,09%. Concessões rodoviárias 3.4.1. Análise sectorial O conjunto das concessões rodoviárias, já Concessões rodoviárias adjudicadas ao consórcio liderado pelo GRUPO O ano de 2003 caracterizou-se, no sector das MOTA-ENGIL, totalizam mais de 500 km de Auto- Concessões de Transportes, pela concretização Estradas e investimentos da ordem dos 3,7 mil legislativa de um conjunto de novas orientações milhões de euros. de política reformulação rodoviária, do objecto nomeadamente de algumas na Desta forma o GRUPO MOTA-ENGIL é, como maior das accionista concessões já criadas e ainda não concursadas e destas quatro concessões, concessionário da maior rede de Auto-Estradas na criação de novas concessões. no Norte de Portugal possibilitando a ligação Do mesmo passo, e a partir de Abril, as parcerias entre as principais cidades e centros económicos público-privadas passaram a ser reguladas através a Norte do Mondego, bem como a principal de ligação de Portugal a Espanha. nova legislação entretanto publicada(DL 86/2003,de 26 de Abril). Assim, o GRUPO afirma a sua posição em Regista-se, aliás, que já no âmbito desta nova concessionárias rodoviárias que, no seu conjunto, legislação se deu inicio aos procedimentos de constituem, de forma destacada, o segundo maior reequilíbrio financeiro das Concessões Norte e operador privado de infra-estruturas rodoviárias Costa de Prata. Estes procedimentos, solicitados em Portugal e um dos maiores da Europa. pelas Concessionárias, visam repor a situação em Portugal que estas estariam se não tivessem ocorrido Ao longo de 2003 foram abertos ao tráfego os sucessivos atrasos imputáveis ao Concedente. primeiros lanços de auto-estrada da rede que nos Concessões ferroviárias está concessionada. Tais aberturas ocorreram na No âmbito ferroviário o ano de 2003 foi dominado Concessão Norte, na Ligação pela apresentação, pelos governos português e Braga-Sul) a Braga e a Guimarães, e na espanhol, do projecto da Rede Ferroviária de Alta 29 da A3 (Nó de MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Concessão das Beiras Litoral e Alta, a titulo Auto-Estradas, dos quais 400 km para construir provisório, entre a Guarda e Vilar Formoso. de raiz. Por outro lado e nas quatro concessões estiveram Ainda em Agosto de 2003, o Governo Grego em construção ao longo de 2003, cerca de 213 lançou o primeiro concurso, para o projecto km de auto-estrada. Maliakos-Kleidi, estando a ser preparada a proposta a apresentar. O desenvolvimento dos trabalhos foi no entanto condicionado verificaram por por motivos Concessionárias expectativas, vários e atrasos, não que se imputáveis às perturbaram apesar de ter as República da Irlanda O consórcio Togher Toll, liderado GRUPO MOTA- nossas sido ENGIL, em conjunto com o grupo Acciona possível (Espanha) e a Mowlem (Inglaterra), e composto desenvolver os trabalhos a um ritmo superior ao ainda verificado em anos anteriores. pelo Banco Espírito Santo e pelos construtores locais Coffey e Priority, apresentou proposta para o concurso internacional para a Internacional concessão do projecto N8 Rathcormac to Fermoy Grécia Bypass, que envolve a concepção, projecto, Na Grécia o Consórcio Odopoesis, liderado pelo construção, financiamento e exploração, em GRUPO MOTA-ENGIL, em conjunto com o Grupo regime de portagens reais, de cerca de 18 km de Acciona (Espanha), e composto ainda pelo Banco Espírito Santo e pelos construtores auto-estradas locais República da Irlanda. O Consórcio Togher Toll foi um dos dois grupos Michaniki e Themeliodomi, tinha sido já pré- seleccionados para a subsequente fase de qualificado para o concurso internacional para a atribuição da na negociações com o Concedente (“BAFO” ou “Best concessão do projecto Corinto- And Final Offer”), a partir da qual será finalmente Tripoli-Kalamata/Lefktron-Sparti, que envolve a escolhido o adjudicatário. concepção, projecto, construção, financiamento e Concessões ferroviárias exploração, em regime de portagens reais, de cerca de 193 km de auto-estradas, dos quais 81 No âmbito ferroviário continuamos a participar, km para construir de raiz. enquanto accionistas da METRO, TRANSPORTES DO SUL - Concessionária do Metro Sul do Tejo - no Em 2003 o mesmo consórcio foi também préqualificado internacionais para para mais dois concessão contrato de concessão por 30 anos assinado em concursos dos Agosto de 2002 com um investimento aproximado projectos de 265 milhões de euros por parte do Estado a Maliakos-Kleidi e Atenas (Elefsina)-Corinth-Patra. que acrescem investimentos da concessionária Os três projectos em que o GRUPO MOTA-ENGIL está pré-qualificado, todos em regime de 59 milhões de euros destinados à aquisição de de material circulante e ainda 27 milhões de euros portagens reais, envolvem cerca de 779 km de destinados à operação e manutenção do sistema. 30 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 O objecto da concessão visa a construção e Preocupação em que hoje assume especial exploração de um sistema de Metropolitano Ligeiro relevância a concretização dos empreendimentos de Superfície suportado por uma infra estrutura e na sua abertura ao tráfego. Assim, em 2004 com cerca de 14 Kms de via dupla, incluindo os abrirá ao tráfego a Concessão da Costa da Prata, respectivos com excepção da ligação entre Angeja e trabalhos de requalificação e integração urbanas. Estarreja, cujos trabalhos tiveram que ser suspensos por razões totalmente alheias à Teve início em 12 de Dezembro de 2002 a Concessionária. Para além disso, está também actividade de projecto de execução e construção prevista a abertura de vários troços de outras das infra estruturas e fornecimento de veículos e concessões, nomeadamente da AENOR e da equipamentos. LUSOSCUT BEIRAS LITORAL E ALTA. No conjunto das Em simultâneo, foram conduzidas com assinalável 4 concessões teremos, em Dezembro de 2004, êxito pela concessionária as expropriações dos 186 km de auto-estrada em operação, que terrenos privados e, também, a disponibilização pelo concedente dos terrenos comparam com os 86 km em operação no final de públicos 2003. necessários às obras de construção, sem que as mesmas tenham sofrido Para além disso, participaremos naturalmente nos perturbações concursos que sejam lançados para atribuição de significativas no seu desenvolvimento. novas 3.4.3. Análise económico-financeira concessões rodoviárias em Portugal. Desde logo às já anunciadas – Grande Lisboa e O desenvolvimento das actividades concessio- Douro Litoral. Deve ainda ser referido que, nadas, nomeadamente na área dos transportes, é acompanhando a já muito significativa presença assumido pelo GRUPO MOTA-ENGIL como uma do GRUPO MOTA-ENGIL na Europa Central, na actividade estratégica e de longo prazo que impõe, área de construção, também estes mercados no imediato, significativos investimentos. assumem especial importância no domínio das Concessões de Transportes, tanto mais que os Assim, o GRUPO MOTA-ENGIL já investiu nas respectivos governos a elas se vêm referindo com concessões de que a MOTA-ENGIL CONCESSÕES DE especial ênfase TRANSPORTES, SGPS, SA, é accionista 34 milhões de euros e espera investir, em 2004, cerca de 36 E mais uma vez se reafirma que, durante 2004, milhões de euros. será 3.4.4. prestada desenvolvimentos Perspectivas uma que especial o atenção processo velocidade em Portugal e Espanha continuará a entender a sua actividade nas conhecer. de para concretização do transporte ferroviário de alta Durante o ano de 2004 o GRUPO MOTA-ENGIL concessões aos transportes como uma preocupação estratégica central. 31 vier a MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 3.5 análise. Este valor traduz, portanto, uma margem Serviços partilhados EBIT de 5,4% sobre os Proveitos Operacionais Durante o ano de 2003 verificou-se, de acordo (acima com o planeado, a transição para uma única dos 5,2% alcançados no exercício anterior). plataforma tecnológica comum dos dois sistemas informáticos existentes na MOTA-ENGIL SERVIÇOS O Cash-Flow Operacional foi de 119.523.153 PARTILHADOS. euros, verificando-se, também, um crescimento, Esta medida, acompanhada das de um ano para o outro, da margem EBITDA respectivas sobre os Proveitos Operacionais (11,4% em reestruturações nas equipas internas, permitiu que 2003, contra 10,7% em 2002). a MOTA-ENGIL SERVIÇOS PARTILHADOS obtivesse as sinergias e a operacionalidade necessárias, para Os Resultados Financeiros, atingiram o valor melhor responder aos desafios suscitados pela negativo de 31.532.900 euros, em 2003, face ao reorganização que o GRUPO acaba de finalizar. valor negativo de 23.565.153 euros, no ano anterior. O ano de 2003 foi, assim, um ano de transição, estimando-se que consolidação da 2004 seja empresa e o do ano de Apesar da melhoria na performance operacional, respectivo por via dos impactos financeiros e no imposto do equilíbrio económico. exercício, o Resultado Líquido Consolidado em 2003 foi de 15.382.944 euros, retraindo-se face aos 19.362.252 euros do exercício anterior. 4. Análise económico-financeira: contas A consolidadas Não tendo performance económica-financeira descrita conduziu a um Gearing Líquido (Endividamento havido variações de perímetro Líquido/Capital Próprio + Endividamento Líquido) significativas, e sendo o impacto da reorganização de 64,1%. limitado aos rácios e grandezas económicofinanceiras das subholdings, far-se-á O GRUPO investiu, em termos consolidados, 85,6 neste milhões de euros, dos quais 61,8 em imobilizado capítulo a comparação da performance do GRUPO técnico e 23,8 em investimentos financeiros. MOTA-ENGIL com o ano anterior. Os Proveitos Operacionais Consolidados Em Dezembro de 2003 o GRUPO MOTA-ENGIL da dispunha de uma Carteira de Encomendas de MOTA-ENGIL, SGPS, SA no exercício de 2003 1,88 mil milhões de euros, dos quais 1,12 mil ascenderam 1.050.651.601 euros, o que, face aos milhões de euros para realizar em 2004 e 759 916.447.945 euros de 2002, representa um milhões de euros nos anos seguintes. crescimento de 14,7%. E também ao nível dos Resultados Operacionais, verificou-se um crescimento de 48.058.565 euros em 2002 para 57.258.875 euros no exercício em 32 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 5. 6. Perspectivas Análise da actividade bolsista Apesar de o sector de construção nacional estar a No final do exercício em análise, cada acção passar por um período de crise sem similar nas MOTA-ENGIL cotava em 1,49 euros revelando um últimas crescimento superior a 6%. duas investimento décadas, com público em estagnação do infra-estruturas, Durante o ano de 2003 as acções da MOTA-ENGIL, desiquilíbrio nas finanças das autarquias locais e SGPS, SA, evoluiram da forma que se evidencia indefinições várias no sector do ambiente, o no gráfico abaixo, fazendo-se no mesmo a GRUPO MOTA-ENGIL, graças a uma carteira de comparação com a evolução do índice PSI 20. encomendas fortemente sustentada (nomeadaO anúncio de resultados relativos ao ano de 2002 mente pela contribuição das obras de construção ocorreu em 13 de Março de 2003. das novas auto-estradas concessionadas), viu a sua actividade e as suas margens crescerem em Em 30 de Abril de 2003, a sociedade efectuou, 2003. através da Central de Valores Mobiliários, o pagamento de dividendos, relativos ao exercício E esta situação deverá manter-se em 2004, pois de 2002, correspondente a um valor ilíquido por em nossa opinião só durante o 2º semestre terá acção de 0,07 euros (sete cêntimos) por cada início a retoma da Economia Portuguesa, para tal uma das 204.635.695 acções ordinárias que sendo necessário que o anúncio de investimento público e de parcerias público-privadas representavam o capital social da MOTA-ENGIL, se SGPS, SA, em 31 de Dezembro de 2002. transforme em realidade. Assim, Durante o ano de 2003 o GRUPO MOTA-ENGIL confirmando as orientações estratégicas adquiriu 50 e alienou 221 acções próprias, pelo do GRUPO e independentemente dos factores que em 31 de Dezembro de 2003, era detentor de externos que vierem a afectar o sector, o ano de 120% 2004 deverá corresponder a um crescimento PSI-20 110% acentuado do Volume de Negócios Consolidado, a 100% par da melhoria de todos os rácios de rendibilidade operacional e líquida do Mota-Engil 90% 80% GRUPO. 70% 60% Jan Fev Mar Abr 33 Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 uma carteira composta por 9.028.038 acções mobiliários que confiram direito à subscrição ou próprias, de valor nominal de 1 euro, escrituradas aquisição de acções. pelo preço médio de aquisição de 1,36 euros. A política de dividendos adoptada pela sociedade consiste na atribuição de um dividendo que 7. materialize, em cada ano económico, um “Pay- Relatório sobre as práticas de Governo Out Ratio” mínimo de 50% e máximo de 75%, Societário 7.1 dependendo da avaliação pelo Conselho de Declaração de cumprimento Administração de um conjunto de condições Dando cumprimento ao regulamento nº7/2001 da temporais, mas onde pontifica o objectivo de CMVM (com a redacção dada pelo regulamento atingir uma adequada remuneração do capital nº11/2003 da mesma Comissão), declara-se que, accionista por essa via. conforme explicitado neste Relatório, a sociedade Não existem, actualmente quaisquer planos de adoptou as “Recomendações da CMVM sobre o atribuição de acções ou de opções de aquisição Governo das Sociedades Cotadas”. 7.2 de acções, relativos à sociedade. Divulgação de informação Não foram efectuados negócios nem outras A repartição de competências entre os vários operações entre a sociedade e os membros dos órgãos e departamentos da sociedade no quadro órgãos de administração e fiscalização, titulares do processo de decisão empresarial, atendendo à de participações qualificadas ou sociedades que sua de se encontram em relação de domínio ou de a grupo, excepto os negócios que fazendo parte da natureza de Sociedade Gestora Participações Sociais, apresenta-se não sob forma de organigramas ou mapas funcionais, mas actividade sim através da descrição dos pelouros que realizados em condições normais de mercado. encerram as competências do órgão de consubstancia na descrição das foram adicionalmente A sociedade utiliza com intensidade as novas administração, efectuada no ponto 7.5., bem como se corrente, tecnologias de informação, concretamente o regras correio electrónico, na divulgação de informação societárias do ponto 7.4., onde se descreve a de existência de regras inerentes aos processos de natureza financeira, designadamente no contacto com investidores e analistas, com a decisão críticos dentro do GRUPO de empresas. imprensa da especialidade e com as autoridades A descrição da evolução da cotação das acções de mercado, Comissão de Valores Mobiliários e da MOTA-ENGIL SGPS, SA efectua-se no capítulo Euronext Lisboa. próprio deste relatório para onde se efectua a Existe uma página oficial na Internet, sob o consequente remissão (capítulo 6. supra). endereço www.mota-engil.pt, onde, para além Não ocorreram, durante o exercício de 2003, das actividades do GRUPO MOTA-ENGIL, se emissões de acções ou de outros valores disponibiliza informação financeira, designada- 34 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 mente os Relatórios e Contas, os comunicados de Queirós Vasconcelos Mota dos Santos (em facto relevante e outras press-releases, bem como representação as apresentações de resultados em formato Participações Sociais, SGPS, SA); e Dra. Maria electrónico. Este sítio na Internet encontra-se já Teresa Queirós Vasconcelos Mota Neves da organizado de acordo com o disposto no artº 3º-A Costa (em representação da Vallis – SGPS, SA), do Regulamento nº7/2001 da CMVM. todos membros do órgão de administração. A empresa divulga ainda informação diversa sobre Durante o execício de 2003 foram pagas, pela a sua actividade através das versões em papel e MOTA-ENGIL SGPS, SA e associadas, a todas as electrónica do seu boletim: Sinergia pessoas singulares e colectivas da mesma rede da Algosi – Gestão de do auditor, 277 mil euros por serviços de revisão Adicionalmente, existem diversos sítios na internet legal de contas. de empresas do GRUPO, aos quais se poderá aceder através do menú de links da página oficial. 7.3. - Exercício do direito de voto e representação de accionistas Foi constituída durante o ano de 2002 a Direcção de Relações com o Mercado. O seu responsável é Nos termos dos Estatutos, a Assembleia Geral é o Dr. João Vermelho, cujos contactos são: constituída pelos accionistas com direito de voto João Vermelho possuidores de acções que, desde, pelo menos, Rua Mário Dionísio nº2 dez dias antes da data da reunião da Assembleia: 2796-957 Linda-a-Velha a. Tenham sido registadas em seu nome em tel. 351 214 158 200 conta aberta junto da própria sociedade, fax. 351 214 158 688 quando a lei o permita, ou de outras e-mail: [email protected] entidades autorizadas para o efeito, se foram Qualquer investidor ou analista poderá ainda escriturais; entrar em contacto com a empresa através do seu b. Se encontrem, consoante a sua natureza e Representante para as Relações com o Mercado, regime, averbadas em seu nome nos registos Dr. Eduardo Rocha, por correio electrónico, pelo da sociedade ou depositadas em seu nome endereço [email protected]. junto desta ou de outra entidade legalmente De acordo com os estatutos as remunerações dos autorizada para o efeito se forem tituladas. Administradores e dos membros dos restantes O registo em conta de valores mobiliários órgãos sociais são fixadas por uma Comissão de escriturais e o depósito supra referidos, quando Vencimentos composta por três accionistas. A não hajam sido feitos na própria sociedade, terão composição actual desta comissão é a seguinte: de ser comprovados mediante certificado emitido Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da pela entidade em que foram efectuados e que dê Mota (em representação da Mota Gestão e entrada na sociedade até, pelo menos, oito dias Participações, SGPS, SA); Dra. Maria Manuela 35 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 antes da data fixada para a reunião da Assembleia sede social até oito dias antes da data da Geral. Assembleia, e que, especificando a reunião a que respeita, pela indicação da data, hora e local em Os accionistas que não possuírem o número de que se realize e da respectiva ordem de acções necessário para terem direito a voto trabalhos, confira inequivocamente o mandato ao poderão agrupar-se por forma a perfazê-lo, representante, com adequada identificação deste devendo designar por acordo um só de entre eles último. para os representar na Assembleia Geral. Os Os obrigacionistas só podem assistir às reuniões accionistas poderão votar por correspondência, mas apenas relativamente à da Assembleia Geral através dos seus represen- alteração do contrato social e à eleição dos tantes comuns, designados nos termos, respecti- órgãos sociais. vamente, do artigo 343º e dos Artigos 357º e seguintes do Código das Sociedades Comerciais. Só serão considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede A cada grupo de cem acções corresponde um da sociedade com pelo menos três dias de voto, tendo os accionistas tantos votos quantos os antecedência em relação à data da Assembleia correspondentes à parte inteira que resulte da Geral, por meio de carta registada com aviso de divisão por cem do número das acções que recepção dirigida ao Presidente da Mesa da possuam, sem qualquer limite. Assembleia, e sem prejuízo da obrigatoriedade da As votações serão feitas pelo modo designado tempestiva prova da qualidade de accionista, nos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral. termos supra indicados. Os accionistas que sejam pessoas singulares A declaração de voto por correspondência só poderão fazer-se representar nas reuniões da será admitida quando assinada pelo titular das Assembleia Geral pelo seu cônjuge, por um acções ascendente ou descendente, por um administrador ou seu representante legal e acompanhada de cópia autenticada do bilhete de da sociedade ou por outro accionista. identidade do accionista, se este for uma pessoa Os accionistas que sejam pessoas colectivas far- singular, ou, tratando-se de pessoa colectiva, com se-ão representar por pessoa para o efeito a designada notarialmente na qualidade e com poderes para o pela respectiva Administração ou assinatura da declaração reconhecida Direcção. acto. Todas as representações supra previstas deverão Só serão consideradas válidas as declarações de ser comunicadas ao Presidente da Mesa da voto de onde conste, de forma expressa e Assembleia Geral por carta, com a assinatura do inequívoca: mandante reconhecida notarialmente ou a) autenticada pela própria sociedade, entregue na A indicação do ponto ou pontos da ordem de trabalhos a que respeita; 36 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 b) A proposta concreta a que se destina, com presentes ou representados accionistas que indicação do ou dos proponentes; c) detenham acções correspondentes a mais de cinquenta por cento do capital social. A indicação precisa e incondicional do sentido de voto para cada proposta, bem como se 7.4. - Regras Societárias o mesmo se mantém caso a proposta venha a ser A sociedade, enquanto holding do GRUPO MOTA- alterada pelo seu proponente. ENGIL, possui um Regulamento Interno, aprovado Não obstante o disposto na alínea b) supra, é em Conselho de Administração e, uma vez que permitido a um accionista que envie declaração de exerce a sua actividade económica de forma voto relativamente a certa proposta declarar que indirecta vota contra todas as demais propostas sobre o formalmente comunicado a todas as empresas do mesmo ponto da ordem de trabalhos, sem outras GRUPO MOTA-ENGIL, onde existe uma relação de especificações. domínio, através ou de das suas influência participadas, dominante ou significativa. Entender-se-á que os accionistas que enviem declarações de voto por correspondência se Ao abrigo desse regulamento os Conselhos de abstêm na votação das propostas que não sejam Administração das participadas devem obter objecto dessas declarações. aprovação prévia do Conselho de Administração da holding relativamente à prática de um conjunto Não obstante o disposto na alínea c. supra, pode o de actos de gestão exaustivamente previstos no accionista condicionar o sentido de voto para certa dito regulamento, considerados como de elevado proposta à aprovação ou rejeição de outra, no impacto nos negócios do GRUPO ou por versarem âmbito do mesmo ponto da ordem de trabalhos. matérias Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia que a holding entende como compreendidas no seu exclusivo âmbito de Geral, ou, se for o caso, ao seu substituto, verificar competências. da conformidade das declarações de voto por Para além do referido sobre o Regulamento correspondência, valendo como não emitidos os Interno aprovado pelo Conselho de Administração votos constantes de declarações não aceites. da MOTA-ENGIL, SGPS, SA e divulgado junto das Não é possível exercer o direito de voto por meios empresas electrónicos. do GRUPO não existem outros procedimentos de controlo do risco, nem órgãos As deliberações sociais são tomadas por maioria de Auditoria e, ou, Gestão do Risco sediados na simples dos votos emitidos na Assembleia, salvo holding. É no entanto órgão da MOTA-ENGIL, quando a lei ou o presente contrato dispuserem SGPS, SA a Direcção de Controlo de Gestão. diferentemente. Refira-se ainda a este propósito, a existência de Departamentos de Qualidade nas empresas Em primeira convocação, a Assembleia Geral Certificadas ou em processo de certificação e de apenas poderá deliberar desde que se encontrem 37 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Departamentos de Segurança nas empresas que Eng. Carlos Manuel Marques Martins se dedicam ao segmento da Construção. Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha Conforme decorre das disposições estatutárias Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar reproduzidas no capítulo anterior, não existem Listam-se limites estatutários ao exercício de direitos de voto. de quaisquer seguintes as Sociais da MOTA-ENGIL - SGPS, SA exercem de um conjunto de accionistas, nem a sociedade conhecimento parágrafos sociedades em que os membros dos Órgãos Não existem direitos especiais de um accionista ou tem nos cargos sociais: acordos parassociais. Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota 7.5. - Órgão de Administração O Conselho de Administração é composto pelo Presidente do Conselho de Administração, pelo Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: Mota-Engil, Engenharia e Construção, SA; Empresa Agrícola Vice-Presidente do Conselho de Administração e e Florestal Portuguesa, SA; FM - Sociedade de por 9 Vogais, não havendo a distinção entre Controlo, administradores executivos e não-executivos, nem SGPS, SA; Mota Gestão e Participações, SGPS, SA, Somota, SGPS, SA e existindo a figura da Comissão Executiva. Vallis – SGPS, SA; O Conselho de Administração tem a seguinte composição : Administrador das seguintes sociedades: Auto Sueco (Angola), SARL, Presidente - Eng. António Manuel Queirós António de Lago Cerqueira, SA e Tabella Holding BV; Vasconcelos da Mota Vice-Presidente - Dr. José Luís Sapateiro Vogais: Eng. António Jorge Campos Gerente da Mota Internacional – Comércio e Consultoria Económica, Lda. e da de Sociedade Agrícola Moura Bastos, Lda.; Almeida Director da ANEOP – Associação Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas; Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa Ribeiro Presidente da Mesa da Assembleia Geral das seguintes sociedades: Indáqua – Indústria e Dra. Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota Gestão de Águas, SA, dos Santos Martifer – Construções Metalomecânicas, SA, Tratofoz – Sociedade de Dra. Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Tratamento Neves da Costa de Resíduos, SA, Mota-Engil Ambiente e Serviços, SGPS, SA e CPTP – Engª. Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e de Meireles Construções, SA; 38 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Presidente da Comissão de Fixação de Aurimove – Utilidades, Equipamentos e Vencimentos das seguintes sociedades: Martifer Investimentos Imobiliários, SA, Finpro, SGPS, SA, Alumínios, SA, Mota-Engil, Ambiente e Serviços, FM-Sociedade SGPS, SA, Engil III – Investimentos Internacionais Companhia Portuguesa Rádio Marconi, SA., e Construção, SA; EM – Edifícios Modernos, MEITS-Mota-Engil, Imobiliário e Turismo, SA, Sol- Construções, SA, Emsa – Sociedade Imobiliária, S e Solsuni – Tecnologias de Informação, SA, SA, Ferrovias e Construções, SA, Gerco – Sol-S International, Tecnologias de Informação, Sociedade de Engenharia Electrotécnica, SA, SA, Planinova – Sociedade Imobiliária, SA e PT Martifer – Construções Metalomecânicas, SA, Sol- Multimédia, Serviços de TeleComunicações e S – International, Tecnologias de Informação, SA, Multimédia, SGPS, SA. Sol–S e Solsuni - Tecnologias de Informação, SA Membro da Comissão de Fixação de Mota-Engil, Engenharia e Construção, SA, Mota-Engil, Tecnologias de SA, Presidente do Conselho de Administração Serviços, SGPS,SA, Mota-Engil, Tecnologias de de Lago Cerqueira, SA, Aurimove – Sociedade SA, SGPS, das seguintes sociedades: Mota-Engil Ambiente e Vencimentos das seguintes sociedades: António Imobiliária, Controlo, Eng. António Jorge Campos de Almeida e Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, SA; de Informação, SA, Suma - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, SA e Turalgo –Sociedade Promoção Imobiliária e Turística do Algarve, SA; Informação, SA, MEITS-Mota-Engil – Imobiliário e Turismo, SA, Passeio da Marginal, Sociedade Aenor – Auto–Estradas do Norte, SA, Lusoscut – Imobiliária, SA, Planinova – Sociedade Imobiliária, SA, Soprocil – Sociedade de Projectos Administrador das seguintes sociedades: Auto-Estradas das Beiras Litoral e Alta, SA, e Lusoscut - Auto-Estradas da Costa de Prata, SA, Construções Civis, SA em representação da Lusoscut – Auto-Estradas do Grande Porto, SA, António de Lago Cerqueira, SA, e Suma – MTS-Metro, Transportes do Sul, SA, Operanor - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, SA. Operação e Manutenção de Auto-Estradas, SA, Dr. José Luís Sapateiro de Operadora Lusoscut - Operação e Manutenção Administração das sociedades: Mota Gestão e de Auto-Estradas, SA e Operadora Lusoscut – Participações, SGPS, SA e Somota, SGPS, SA; Grande Porto, SA, Vice-Presidente Operadora Lusoscut – Beiras Litoral e Alta, SA, do Conselho Administrador da Lusoponte – Concessio- nária para a Travessia do Tejo, SA; Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Rima – Resíduos Industriais e Meio Ambiente, SA; Presidente da Mesa da Assembleia Geral das seguintes sociedades: APCAP – Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de da Mesa da Assembleia Geral da Indáqua - Auto-Estradas Indústria e Gestão de Águas, SA; ou Pontes com Portagens, 39 Membro do Conselho Geral e secretário MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos da Mota-Engil, Tecnologias Empreendimentos Imobiliários, SA e Quinta da de Foz – Empreendimentos Imobiliários, SA; Informação, SA. Indústria e Gestão de Águas, SA.; Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Membro do Conselho Geral da Indáqua Vogal do Conselho de Administração das Gerente das sociedades: Ferrovias, seguintes sociedades: Mota-Engil Engenharia e Brasil, Lda., Tracevia – Sinalização, Segurança e Construção, SA e da Mota Gestão e Participações, Gestão de Tráfego, Lda e Maprel – Empresa de SGPS, SA; Pavimentos e Materiais Pré-Esforçados, Lda.; Gerente das seguintes sociedades: Mota Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Internacional – Comércio e Consultadoria Eco- Geral da Mota-Engil, Ambiente e Serviços, SGPS, nómica, SA. Lda., Asinter–Comércio Internacional, Lda. e Cerâmica do Boialvo, Lda.; Dra. Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota Presidente da Mesa da Assembleia Geral dos Santos da Maprel Nelas – Indústria de Pré-Fabricados em Betão, SA. do Conselho de Administração das seguintes sociedades: Algosi – Mesa da Assembleia Geral da Paviterra, - Gestão de Participações Sociais, SGPS, SA, e Empresa de Terraplenagens e Pavimentações, António de Lago Cerqueira, SA; SARL e Auto-Sueco (Angola), SARL. Aurimove – Sociedade Imobiliária, SA, Empresa Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: Administradora das seguintes sociedades: Agrimota – Sociedade Agrícola e Florestal, SA, Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa Ribeiro Presidente Agrícola e Florestal Portuguesa, SA, F.M.– CPTP-Companhia Sociedade de Controlo, SGPS, SA; Maprel Nelas Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construção, - Indústria de Pré-Fabricados, SA, Mota-Engil, SA; Maprel-Nelas, Indústria de Pré-Fabricados, Serviços Partilhados Administrativos e de Gestão, SA, Probisa Portuguesa, Construção e Obras SA; MEITS-Mota-Engil, Imobiliário e Turismo, SA, Públicas, SA e Soprocil–Sociedade Projectos e Mota Gestão e Participações, SGPS, SA, Passeio Construções Civis, SA; da Marginal, Sociedade Imobiliária, SA, Planinova Vice-Presidente Administração da do Probigalp Conselho – de – Sociedade Imobiliária, SA, Somota, SGPS, SA Ligantes e Betuminosos, SA; de Componentes de Automóveis, SA; Administrador das seguintes sociedades: Ferrovias e Construções, SA, Lote Dois – Empreendimentos Sunviauto - Indústria Imobiliários, SA, Proim Gerente das seguintes sociedades: Calçadas do Douro – Sociedade Imobiliária, Lda., Carlos – Vieira dos Santos, Lda, Casal Agrícola de Parada, 40 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Lda., Cerâmica do Boialvo, Lda., Nortedomus, Dra. Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota sociedade Imobiliária, Lda., Edifícios Galiza - Neves da Costa Sociedade Imobiliária, Lda, Edifícios Mota – Viso – Sociedade Imobiliária, Lda., Ladário - Sociedade de Construção, Investimentos Lda, Largo Turísticos e do Paço Imobiliários, da Mota-Engil, Serviços Partilhados, Administra- – tivos e de Gestão, SA; Lda., Matiprel - Materiais Pré-Fabricados, Lda, Mil e – Económica, Lda., Comércio e Motadomus e da Vallis , SGPS, SA.; Consultoria – Vice-Presidente do Conselho de Adminis- tração da FM–Sociedade de Controlo, SGPS, SA, Sessenta – Sociedade Imobiliária, Lda., MotaInternacional Presidente do Conselho de Administração Sociedade Administradora das seguintes Imobiliária, Lda., Predimarão – Sociedade de sociedades: António de Lago Cerqueira, SA, Mota Construções, Lda., Serra Lisa - Sociedade de Gestão e Participações, SGPS, SA, SDCI – Empreendimentos Imobiliários, Lda., Sociedade Sociedade Agrícola Internacional, Moura Bastos, Lda e Edipainel, Sociedade Imobiliária, Lda.; de Distribuição SA, Somota, e Comércio SGPS, SA; Supermercados Navarras SA e da Tabella Holding BV; Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, SA.; Edifícios Galiza - Sociedade Imobiliária, Lda.; Portuguesa - Construção e das seguintes sociedades: Imobiliária Toca do Lobo, Lda.., Matripel – Secretária da Mesa da Assembleia Geral da Probisa Gerente Materiais Obras Pré-Fabricados, Lda., Sociedade Agrícola Moura Bastos, Lda. e da Casal Agrícola Públicas, SA; de Parada, Lda; Membro da Comissão de Fixação de Vencimentos das seguintes sociedades: António Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Empresa Agrícola e Florestal Portuguesa, SA; de Lago Cerqueira, SA, Aurimove – Sociedade Imobiliária, SA, Martifer Alumínios , SA, Mota-Engil Ambiente e Serviços, SGPS, SA, EM – Edifícios Geral da Pescas - Tavares Mascarenhas, SA. Modernos, Construções, SA, e Martifer – Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Engª. Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Construções Metalomecânicas, SA todas em de Meireles representação da Mota-Engil, SGPS, SA, e Presidente do Conselho de Administração Engil III – Investimentos Internacionais e Constru- ção, SA, Ferrovias e Construções, SA, Mota-Engil, das seguintes sociedades: Aurimove – Utilidades, Serviços Partilhados, Administrativos e de Gestão, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, SA, SA, MEITS-Mota-Engil – Imobiliário e Turismo, SA, MEITS-Mota-Engil, Imobiliário e Turismo, SA; Passeio da Marginal, Sociedade Imobiliária, SA e Planinova – Sociedade Imobiliária, SA, RTA – Rio da Planinova – Sociedade Imobiliária, SA. Tâmega, 41 Turismo e Recreio, SA, SGA – MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Sociedade de Golfe de Amarante, SA e Passeio SA, RTA – Rio Tâmega, Turismo e Recreio, SA, da Marginal-Sociedade imobiliária, SA; Passeio da Marginal-Sociedade Imobiliária, SA e da SGA – Sociedade de Golfe de Amarante, SA. Vice-Presidente do Conselho de Adminis- tração da Algosi – Gestão de Participações Eng. Carlos Manuel Marques Martins Sociais, SGPS, SA; Administradora das seguintes sociedades: Presidente do Conselho de Administração das seguintes sociedades: Promodois–Investi- António de Lago Cerqueira, SA, Empresa Agrícola mentos e Florestal Portuguesa, SA, FM – Sociedade de Investimentos Controlo, SGPS, SA, Mota-Engil, Ambiente e Investimentos Serviços, Construções SGPS, SA, Mota Gestão e Imobiliários, SA, Imobiliários, Imobiliários, Promodez– SA, Promovinte- SA, Metalomecânicas, Martifer – SA, Martifer Participações, SGPS, SA, Somota, SGPS, SA e da Energia, SA, MTO, SGPS, SA e da Uriba, SGPS, Turalgo–Sociedade de Promoção Imobiliária e SA; Turística do Algarve, SA; EM – Edifícios Modernos, Construções, SA, Calçadas do Douro – Sociedade Imobiliária, Lda., Martifer Polska, Spolka z o.o. e da Metalruda – Casal Agrícola de Parada, Lda., Corgimobil, Construções Metálicas, SA; Empresa das Imobiliária seguintes Administrador das seguintes sociedades: sociedades: Gerente das Corgas, Lda., Nortedomus, Sociedade Imobiliária, Lda., Edifícios Lage Paço – Investimentos Turísticos e Imobiliários, Matiprel Imobiliária, Sociedade Imobiliária, Lda., Lda., Motadomus Predimarão – Imóveis, Lda., Promoquatro – – Investimentos Imobiliários, Lda.; Materiais Pré-Fabricados, Lda., Mil e Sessenta – Sociedade sociedades Investimentos Imobiliários, Lda. e da Promodoze Lda., Maprel – Empresa de Pavimentos e Lda., seguintes Lda., Imavic – Investimentos Imobiliários, Lda., Mota–Viso – Sociedade Imobiliária, Lda., Largo do Pré-esforçados, das Martins & Coutinho – Construções em Aço Inox, Galiza – Sociedade Imobiliária, Lda., Edifícios Materiais Gerente Presidente da Mesa da Assembleia Geral das seguintes sociedades: Entufapra – Sociedade – de Construções, SA e da Promosete – Investi- - mentos Imobiliários, SA; Sociedade de Construções, Lda., Sociedade Agricola Moura Bastos, Lda., Edipainel, Sociedade Imobiliária, Lda. e da Verotâmega – Sociedade Vencimentos da Martifer–Construções Metalome- Imobiliária, Lda.; cânicas, SA. Membro da Comissão de Fixação de Membro da Comissão de Fixação de Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha Vencimentos das seguintes sociedades: António de Lago Cerqueira, SA, Aurimove – Sociedade Presidente do Conselho Geral da Vortal – Comércio Imobiliária, SA, MEITS-Mota-Engil – Imobiliário e Electrónico, Multimédia, SA; Turismo, SA, Planinova – Sociedade Imobiliária, 42 Consultadoria e MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Administrador das seguintes sociedades: que atravessam horizontalmente todo o universo Algosi – Gestão de Participações Sociais, SA, de empresas do GRUPO. Mota-Engil, Tecnologias de Informação, SA, Mota- Assim, no que respeita às linhas de negócio, Engil Serviços Partilhados e de Gestão, SA e da estão definidos os pelouros de “Concessões de Martifer – Construções Metalomecânicas, SA; Gerente Único da Bilimora – Transportes”, de “Construção”, de “Imobiliário e Trading Turismo” e de “Ambiente e Serviços”. Internacional, Lda.; Membro Vencimentos Nos da Comissão da Mota-Engil, de de coordenação e controle, Fixação de inscrevem-se Tecnologias de Financeira”, da “Coordenação Comercial”, da Informação, SA. os pelouros da “Coordenação “Coordenação Jurídica”, da “Coordenação de Recursos Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar pelouros Humanos” dos “Sistemas de Informação”, do “Controlo de Gestão”, das Presidente do Conselho de Administração “Relações com o Mercado de Capitais” e da das seguintes sociedades: Engil III - Investimentos “Imagem Corporativa”. Internacionais e Construção, SA, Engil 4i – SGPS, O Conselho de Administração com frequência, SA, EM-Edifícios Modernos, Construções, SA, e para apreciação das matérias relativas aos da Emsa – Empreendimentos e Exploração de negócios das sociedades e do GRUPO, sendo que Estacionamentos, SA; uma componente significativa das reuniões, se Administrador da Mota-Engil, Engenharia destina especificamente à análise do Relatório de e Construção, SA; Gestão do Grupo, relativo ao mês anterior, onde Membro da Comissão de Fixação de se analisa o desempenho económico e financeiro Vencimentos das seguintes sociedades: EM – das subsidiárias do GRUPO em termos individuais Edifícios Modernos, Construções, SA, Emsa – e consolidados. Empreendimentos e Exploração de Estaciona- Durante o exercício de 2003, o Conselho de mentos, SA e da Ornamag - Mármores e Granitos Administração reuniu por 10 vezes. Ornamentais, SA. Uma parte da remuneração de todos os titulares O órgão de administração da sociedade exerce o do órgão de administração, está directamente controle efectivo da vida societária através da dependente dos resultados da empresa. Assim, distribuição de pelouros executivos aos membros em 2003, os administradores da sociedade do Conselho de Administração. Os pelouros auferiram globalmente o montante de 500.000 atribuídos compreendem cada uma das linhas de euros, correspondentes a cerca de 2,5% dos negócio, bem como funções de controle e Resultados Líquidos de 2002, por proposta de coordenação de áreas supra-empresas, isto é as aplicação de resultados aprovada em Assembleia Geral de Accionistas. 43 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 GRUPO, foi constituída No exercício de 2003 a remuneração auferida pelo sociedades conjunto dos membros do órgão de administração, formalmente durante o exercício uma Equipa de excluindo a referida no ponto anterior, foi de Projecto com vista a implementação das normas 1.620.623 euros do qual o montante de 1.263.446 internacionais de contabilidade (IAS/IFRS). A euros a título de remuneração fixa e o montante equipa é formada por técnicos do Controlo de de 357.177 euros a título de remuneração variável. Gestão e das principais empresas envolvidas Auferiram ainda, no exercício de funções nas (nacionais e estrangeiras) contando igualmente empresas operacionais do Grupo o montante com a colaboração de uma equipa de consultores global de 475.071 euros. e formadores externos. De acordo com o De acordo com o disposto no artº1º do cronograma do projecto, já aprovado, foram já do realizadas regulamento nº 7/2001 da CMVM consideram-se várias sessões de sensibilização (dirigidas umas às administrações e gerências e administradores independentes: outras aos técnicos das áreas envolvidas) e de Eng. António Jorge Campos de Almeida Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa formação. A recolha de informação das empresas do GRUPO, referente ao exercício de 2003, foi já Ribeiro Eng. Carlos Manuel Marques Martins Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar efectuada de acordo com as conclusões preliminares da Equipa de Projecto. Ainda de acordo com o cronograma está previsto concluir O controlo interno não é exercido por comissões autónomas, decorrendo da composição durante e adopção pelouros por funções de coordenação e controlo). concretamente natureza financeira, designadamente o das normais internacionais de factos relevantes em 3 de Fevereiro (anúncio da fusão da MOTA & COMPANHIA, SA, ENGIL – no SOCIEDADE contacto com investidores e analistas, com a DE CONSTRUÇÃO CIVIL, SA E MOTA- ENGIL INTERNACIONAL – COMÉRCIO INTERNACIONAL E imprensa da especialidade e com as autoridades SERVIÇOS, SA) e em 17 de Junho (aquisição de de mercado (Comissão do Mercado de Valores duas sociedades na área do ambiente – STL e Mobiliários e Euronext Lisboa). UTIL). Em 26 de Junho informou ainda o registo do 8. 2004 Durante ano de 2003 a sociedade comunicou o correio electrónico, na divulgação de informação de de contabilidade. A sociedade utiliza com intensidade as novas informação, semestre cálculo do impactos fundamentais decorrentes da Administração (pelouros por linhas de negócio e de primeiro levantamento das informações necessárias ao organização referida do próprio Conselho de tecnologias o projecto de cisão-fusão e fusão por incorporação que formalizou um dos últimos Outras informações obrigatórias passos do complexo processo de reorganização Por decisão do Conselho de Administração do GRUPO que viria a concluir-se em 31 de divulgada por Comunicação de Serviço a todas as 44 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Dezembro (comunicações em 11 de Dezembro de (Nota: O capital da MOTA-ENGIL, SGPS , SA 2003 e em 5 de Janeiro de 2004). ascende a 204.635.695 euros, estando representado por 204.635.695 acções ao portador A Assembleia Geral de Accionistas reuniu em 31 com o valor nominal de 1 euro cada. de Março tendo aprovado os Relatórios e Contas referentes ao período findo em 31 de Dezembro O capital da MOTA-ENGIL, SGPS, SA é detido em de 2002. 33,53% pela MOTA GESTÃO de distribuição de resultados PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, em 19,37% pela VALLIS, SGPS, SA e Na mesma Assembleia Geral foi aprovada a proposta E 19,37% pela ALGOSI-GESTÃO que PARTICIPAÇÕES DE SOCIAIS, SGPS, SA. contemplava um dividendo de 7 cêntimos por acção, que foi entretanto pago durante o mês de A MOTA GESTÃO Abril. detêm 51% da VALLIS, SGPS, SA e 51% da E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA ALGOSI-GESTÃO PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, De acordo com o disposto nos artigos 447º e 448º SA. do Código das Sociedades Comerciais são os O capital da MOTA GESTÃO seguintes os números de valores mobiliários E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA é detido em 70% pela SOMOTA, SGPS, emitidos pela MOTA-ENGIL, SGPS, SA e por SA. sociedades com as quais esta se encontra em relação de domínio ou de grupo, detidos no O capital da SOMOTA, SGPS, SA é detido em período de 1 de Janeiro de 2003 a 31 de 58,84% pela FM-SOCIEDADE DE CONTROLO, SGPS, Dezembro de 2003, por titulares de órgãos sociais: SA.). Detendo em 2003.12.31 acções de MOTA-ENGIL,SGPS, SA Qt.Inicial Movimento ALGOSI, SGPS, SA Qt.Final % Qt. % VALLIS, SGPS, SA Qt. % MGP, SGPS, SA Qt. SOMOTA, SGPS, SA % Qt.I Mov. FM, SGPS, SA Qt.F % Qt. % ANTÓNIO MANUEL QUEIRÓS VASCONCELOS DA MOTA (ENG.), CÔNJUGE E FILHO MENOR 2.590.945 0 2.590.945 1,3 1.666 16,7 3.332 16,7 330.000 5,5 45.534 0 45.534 4,6 19.110 38,2 MARIA MANUELA QUEIRÓS VASCONCELOS MOTA (DRª) E CÔNJUGE 2.025.005 0 2.025.005 1,0 1.078 10,8 2.156 10,8 240.000 4,0 35.424 0 35.424 3,5 10.290 20,6 MARIA TERESA QUEIRÓS VASCONCELOS MOTA (DRª) E CÔNJUGE 2.100.000 0 2.100.000 1,0 1.078 10,8 2.156 10,8 240.000 4,0 35.424 0 35.424 3,5 10.290 20,6 MARIA PAULA QUEIRÓS VASCONCELOS MOTA (ENGª) E CÔNJUGE 2.276.215 0 2.276.215 1,1 1.078 10,8 2.156 10,8 240.000 4,0 35.424 0 35.424 3,5 10.290 20,6 JOSÉ LUIS SAPATEIRO (DR.) E CÔNJUGE 3.340 0 3.340 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 27 0 27 0,0 0 0,0 258.475 0 258.475 0,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0 ARNALDO JOSÉ NUNES DA COSTA FIGUEIREDO (ENGº) E CÔNJUGE 91.410 0 91.410 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 18 0 18 0,0 0 0,0 MANUEL MARIA COELHO DE SOUSA RIBEIRO (ENGº) E CÔNJUGE 89.130 0 89.130 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0 CARLOS MANUEL MARQUES MARTINS (ENGº) E CÔNJUGE 24.230 0 24.230 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0 ISMAEL ANTUNES HERNANDEZ GASPAR (ENGº) E CÔNJUGE 49.110 0 49.110 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0 ANTÓNIO JORGE CAMPOS ALMEIDA (ENGº) E CÔNJUGE MOTA GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA 68.473.649 143.774 68.617.423 33,5 5.100 51,0 10.200 51,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0 ALGOSI - GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, SA 39.635.345 0 39.635.345 19,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0 VALLIS - SGPS, SA 39.635.305 0 39.635.305 19,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0 SOMOTA, SGPS, SA 0 0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 4.200.000 70,0 0 0 0 0,0 0 0,0 FM, SGPS, SA 0 0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 588.171 264 588.435 58,8 0 0,0 Os restantes membros dos Orgãos Sociais não são titulares dos valores mobiliários em causa. 45 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 De acordo com o disposto na alínea e do número 503.634.514 respectivamente nas percentagens 1 do artigo 6º do regulamento 24/2000 da CMVM é de, para o primeiro de 4,6% e 3,5% para cada a seguinte a lista dos titulares de participações uma das três restantes, enquanto que a F.M. - qualificadas, com indicação do número de acções Sociedade de Controlo, SGPS, SA , S.A. detinha detidas e percentagem de direitos de voto 58,84% do mesmo capital pelo que a SOMOTA é correspondentes, calculada nos termos do artigo detida no total de 74,03%. 20º do Código dos Valores Mobiliários, em 31 de 3. A MOTA GESTÃO Dezembro de 2003 E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, com sede na Rua do Rego Lameiro, nº 38, no 1. A F.M. - SOCIEDADE DE Porto, CONTROLO, SGPS, SA, com o capital social de Euros com sede na Rua do Rego Lameiro, nº 38, no 30.000.000,00, matriculada na Conservatória do Porto, com o capital social de Registo Euros 250.000,00, Comercial do Porto sob o nº Registo 50.875/931115, pessoa colectiva nº 503.101.524 Comercial do Porto sob o nº 3.586/950920, pessoa era detida em 31 de Dezembro de 2003 pelos colectiva nº 503.488.860 era detida em 31 de Administradores da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, Engº Dezembro de 2003 pelos Administradores da António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota, MOTA-ENGIL, SGPS, SA, Engº António Manuel Drª Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota, Queirós Vasconcelos da Mota, Drª Maria Manuela Drª Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota e Queirós Vasconcelos Mota, Drª Maria Teresa Engª Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Queirós Vasconcelos Mota e Engª Maria Paula respectivamente nas percentagens de, para o Queirós Vasconcelos Mota respectivamente nas primeiro de 5,5% e 4,0% para cada uma das três percentagens de, para o primeiro de 38,2% e 20, restantes, enquanto que a SOMOTA a detém na 6% para cada uma das três restantes, no total de percentagem de 70,0% pelo que a MOTA GESTÃO 99,96%. E matriculada na Conservatória do PARTICIPAÇÕES é detida em 87,50% pelos referidos. 2. Os quatro acima referidos Administradores da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, Engº António Manuel 4. A MOTA GESTÃO Queirós Vasconcelos da Mota, Drª Maria Manuela com sede na Rua do Rego Lameiro, Nº 38, no Queirós Vasconcelos Mota, Drª Maria Teresa Porto, Queirós Vasconcelos Mota e Engª Maria Paula 30.000.000,00, matriculada na Conservatória do Queirós Vasconcelos Mota detinham em 31 de Registo Dezembro de 2003 sociedade 50.875/931115, pessoa colectiva nº 503 101 524, SOMOTA, SGPS, SA, Sociedade Aberta, com sede detinha em 31 de Dezembro de 2003, no capital na Casa da Calçada, Amarante, da MOTA-ENGIL, SGPS, S.A.: no capital da com o capital social de Euros 5.000.000,00 matriculada na o PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, capital Comercial do social Porto de sob Euros o nº i) directamente, 68.617.423 acções escriturais, Conservatória do Registo Comercial de Amarante sob o nº com E ordinárias, ao portador, com o valor nominal de 1 969/960424, pessoa colectiva nº euro cada, correspondentes a 33,53% do capital, 46 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 e a que correspondem 35,08% dos direitos de órgãos sociais da MOTA GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, voto; SGPS, SA, individualmente, um número de acções ii) indirectamente, através da VALLIS, SGPS, SA, MOTA-ENGIL, da SGPS, SA representativas de 2% ou mais do capital. com sede na Rua do Rêgo Lameiro, Nº 38, no Porto, com o capital social de euros 100.000,00, Os direitos de voto, mencionados nas alíneas ii) e matriculada iii) do n.º 4 e no n.º 5 supra, são imputáveis à na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o nº 9.667/980322, pessoa MOTA GESTÃO colectiva nº 504 125 257, sociedade detida em termos do disposto do artigo 20º do Código dos 51% pela MOTA GESTÃO Valores Mobiliários. E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, 39.635.305 acções escriturais, ordinárias, ao E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, nos 6. Maria Amália Guedes Queirós Vasconcelos portador, com o valor nominal de 1 euro cada, Mota detinha em 31 de Dezembro de 2003, no correspondentes a 19,37% do capital, e a que capital da MOTA-ENGIL, SGPS, SA, 6.547.345 correspondem 20,26% dos direitos de voto; acções escriturais, ordinárias, ao portador, com DE o valor nominal de 1 euro cada, correspondentes PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, SA, com sede na a 3,20% do capital, e a 3,35% dos direitos de Rua do Rêgo Lameiro, Nº38, no Porto, com o voto. iii) indirectamente, através da ALGOSI - GESTÃO capital social de euros 50.000,00 matriculada na 7. A Caixagest – Gestão de Fundos, SA detinha Conservatória do Registo Comercial do Porto sob em 31 de Dezembro de 2003, no capital da Mota- o nº 6.655/980522, pessoa colectiva n º 504 170 Engil, SGPS, SA, 4.930.126 acções escriturais, 945, sociedade detida em 51% pela MOTA GESTÃO E ordinárias, ao portador, com o valor nominal de 1 PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA, 39.635.345 acções euro cada, correspondentes a 2,41% do capital e escriturais, ordinárias, ao portador, com o valor a 2,52% do direitos de voto. nominal de 1 euro cada, correspondentes a A MOTA-ENGIL, SGPS,SA não tem dívidas em 19,37% do capital, e a que correspondem 20,26% mora perante o Estado ou quaisquer outras dos direitos de voto. entidades públicas, incluindo a Segurança social 5. Os membros do Conselho de Administração e do Órgão de Fiscalização da MOTA GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA detinham em 31 de 9. Proposta do Conselho de Administração Dezembro de 2003, individualmente, no capital da para a Aplicação dos Resultados do Exercício MOTA-ENGIL, SGPS, S.A., acções escriturais, Do Relatório de Gestão Individual consta a ordinárias ao portador com o valor nominal de 1 seguinte proposta: o Conselho de Administração euro cada, cuja totalidade era de 9.094.960, da MOTA-ENGIL, SGPS, SA propõe à Assembleia correspondentes a 4,44% do capital, e a que Geral correspondem 4,65% dos direitos de voto, não tendo porém, nenhum membro dos referidos 47 Anual, a seguinte distribuição dos MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003 Resultados Líquidos do exercício, no valor de 15.382.944 euros: a) Eng. António Jorge Campos de Almeida Vogal Para reserva legal, 5% correspondentes a 769.147 euros e 20 cêntimos; b) Para distribuição pelo Conselho de Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vogal Administração nos termos do artigo 23º, nº 3 dos Estatutos o montante de 500.000 euros, correspondentes a cerca de 3,3%; c) Para distribuição aos Accionistas, Eng. Manuel Maria Coelho de Sousa Ribeiro Vogal 5,5 cêntimos por acção, cativos de impostos, o valor global de 11.254.963 euros e 23 cêntimos; d) Dra. Maria Manuela Queirós Vasconcelos Mota Vogal Para reservas livres, o remanescente, no valor de 2.858.833 euros e 57 cêntimos. 10. Dra. Maria Teresa Queirós Vasconcelos Mota Vogal Nota final Resta agradecer o empenhamento pessoal e profissional de todos os colaboradores do GRUPO, Engª. Maria Paula Queirós Vasconcelos Mota Vogal dos membros dos Órgãos Sociais, dos clientes e de todos quantos se relacionaram com as suas diversas empresas. Eng. Carlos Manuel Marques Martins Vogal Porto, 13 de Fevereiro de 2004 Dr. Eduardo Jorge de Almeida Rocha Vogal O Conselho de Administração, Eng. Ismael Antunes Hernandez Gaspar Vogal Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente Dr. José Luís Sapateiro Vice-Presidente 48 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. Demonstração dos Resultados Consolidados por Funções para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 (Montantes expressos em Euros) Notas Explicativas Vendas e prestações de serviços Custo das vendas e das prestações de serviços Resultados brutos 2003 2002 1.005.327.043 (922.815.649) 82.511.394 876.107.159 (797.274.775) 78.832.384 Outros proveitos e ganhos operacionais Custos de distribuição Custos administrativos Outros custos e perdas operacionais Resultados operacionais 57.674.005 (6.463.129) (54.283.831) (17.528.551) 61.909.888 51.108.232 (8.598.358) (53.479.551) (16.255.583) 51.607.124 Custo líquido de financiamento Ganhos (perdas) em filiais e associadas Ganhos (perdas) em outros investimentos Resultados correntes (32.865.210) 1.260.489 71.821 30.376.988 (25.628.461) 2.055.478 7.830 28.041.971 Impostos sobre os resultados correntes (10.801.025) (5.281.709) 19.575.963 22.760.262 - - 19.575.963 22.760.262 (4.193.019) (3.398.010) 15.382.944 19.362.252 Resultados correntes após impostos Resultados extraordinários Impostos sobre os resultados extraordinários Resultados líquidos Interesses minoritários Resultado consolidado líquido do exercício Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas. 2 MOTA-ENGIL, SGPS, S.A. Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 (Montantes expressos em Euros) Notas Explicativas 2.003 2.002 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamento ao pessoal Fluxos gerados pelas operações 1.041.264.501 (688.639.527) (143.605.723) 209.019.251 967.300.064 (732.354.024) (131.692.450) 103.253.590 Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos de actividades operacionais Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (13.676.409) (59.130.778) 136.212.064 (6.861.105) (20.985.179) 75.407.306 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias Fluxos das actividades operacionais (1) 617.214 (1.298.033) 135.531.245 3.291.871 (1.578.892) 77.120.285 2.885.444 4.632.772 82.025 6.132.411 13.732.652 682.538 6.633.678 2.622 3.092.146 306.753 10.717.737 (22.595.870) (59.573.893) (29.498) (82.199.261) (68.466.609) (13.702.466) (74.088.784) (555.362) (88.346.612) (77.628.875) 593.449.200 156.092 533 60.245 593.666.070 239.823.907 16.527 711.255 240.551.689 (596.377.590) (19.237.373) (25.648.248) (13.692.536) (380) (654.956.127) (61.290.057) (181.439.019) (18.826.327) (29.477.588) (13.692.525) (33.956) (59.681) (243.529.096) (2.977.407) 5.774.579 666.440 23.821.277 30.262.296 (3.485.997) (5.184.568) 32.491.842 23.821.277 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Subsídios de investimento Juros e proveitos similares Outros Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas 29 Fluxos das actividades de investimento (2) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Subsídios e doações Venda de acções/quotas próprias Outros Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortizações de contratos de locação financeira Juros e custos similares Dividendos Aquisição de acções próprias Outros Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) Variações decorrentes de alterações de perímetro Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas 3 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Indicações obrigatórias constantes do Plano Oficial de Contabilidade: 1) As informações relativas às empresas incluídas na consolidação pelo método integral são apresentadas na Nota Explicativa 4. 2) Os motivos da exclusão de empresas do grupo da consolidação pelo método integral são apresentados na Nota Explicativa 4. 3) As informações relativas a empresas associadas são apresentadas na Nota Explicativa 4. 4) Os motivos da exclusão de empresas associadas da consolidação pelo método de equivalência patrimonial são apresentados na Nota Explicativa 4. 5) As informações relativas a empresas consolidadas pelo método proporcional são apresentadas na Nota Explicativa 4. 6) As informações relativas a empresas participadas em mais de 10% cuja informação não foi apresentada nas notas anteriores são referidas na Nota Explicativa 4. 7) O número médio de trabalhadores ao serviço, durante o exercício de 2003, das empresas incluídas na consolidação pelos métodos integral e proporcional, bem como a sua repartição por categorias encontra-se referido na Nota Explicativa 22. 8) Não existem casos em que a aplicação das normas de consolidação não seja suficiente para que as demonstrações financeiras consolidadas dêem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação. 9) Não existe qualquer afastamento da aplicação das normas de consolidação efectuado para se obter a necessária imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto de empresas incluídas na consolidação. 10) A discriminação das diferenças de consolidação, indicação dos métodos de cálculo adoptados e explicitação das variações significativas ocorridas no período em análise, são apresentados nas Notas Explicativas 2, 11 e 16. 11) Não existem alterações materialmente relevantes de métodos e procedimentos de consolidação que afectem a comparabilidade dos valores do exercíco de 2003 com os do exercício de 2002. 12) Não existem situações, materialmente relevantes, que impliquem a eliminação de resultados decorrentes de operações efectuadas entre empresas do grupo ou associadas. 13) As demonstrações financeiras consolidadas são elaboradas com referência à mesma data das demonstrações financeiras da empresa-mãe. 14) Não existem alterações significativas na composição do conjunto das empresas incluídas na consolidação durante o exercício de 2003. 15) Os critérios de valorimetria utilizados pelas empresas do grupo foram consistentes entre si e são os descritos na Nota Explicativa 1. 16) Não existem ajustamentos excepcionais de valor dos activos, feitos exclusivamente para fins fiscais e não eliminados da consolidação. 17) A justificação da amortização do valor de diferenças de consolidação para além do período de cinco anos é apresentada na Nota Explicativa 2. 5 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 18) Os critérios de contabilização das participações em empresas associadas são referidos na Nota Explicativa 4. 19) Não se aplicou o método da equivalência patrimonial pela primeira vez a nenhuma participação no exercício de 2003. 20) Não existem elementos do activo ou do passivo de empresas associadas que tenham sido valorizados segundo critérios diferentes dos utilizados na consolidação. 21) Não existem compromissos financeiros que não figurem no balanço consolidado. 22) A descrição das responsabilidades por garantias prestadas, desdobradas por natureza é apresentada na Nota Explicativa 17. 23) As bases de apresentação e principais critérios valorimétricos utilizados são apresentados na Nota Explicativa 1. 24) O método de conversão utilizado para conversão em Euros dos elementos incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas que sejam ou tenham sido originariamente expressos em moeda estrangeira é apresentado na Nota Explicativa 1-c-xvii). 25) Os valores incluídos em despesas de instalação e em despesas de investigação e desenvolvimento são analisados na Nota Explicativa 2. 26) Não existem trespasses amortizados para além de um período de cinco anos. 27) Os movimentos do activo imobilizado constantes do balanço consolidado e nas respectivas amortizações e provisões são apresentados nas Notas Explicativas 2, 3 e 4. 28) Não existem juros suportados referentes a imobilizado em construção que tenham sido capitalizados no exercício de 2003. 29) Não existem ajustamentos do valor dos activos compreendidos na consolidação que tenham sido objecto de amortizações e de provisões extraordinárias, feitas exclusivamente para fins fiscais. 30) Em 31 de Dezembro de 2003 não existem diferenças significativas, que não estejam cobertas pelas provisões constituídas pelo Grupo, entre os valores das rubricas do activo circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados pelo Grupo e o respectivo valor de mercado. 31) Não existem elementos do activo circulante que se encontrem registados a um valor inferior ao mais baixo do custo ou do valor de mercado. 32) Não existem provisões extraordinárias respeitantes a elementos do activo circulante. 33) As dívidas a terceiros com vencimento a mais de cinco anos são apresentadas na Nota Explicativa 14. 34) O montante total das dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas por empresas incluídas na consolidação, com indicação de natureza e forma é apresentado na Nota Explicativa 17. 35) Não existem diferenças levadas ao activo, entre as importâncias das dívidas a pagar e as correspondentes dívidas arrecadadas. 36) A análise do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços é apresentada na Nota Explicativa 18. 6 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 37) Os elementos do activo, passivo e dos capitais próprios foram valorizados segundo critérios de valorimetria uniformes, de acordo com o estipulado no Plano Oficial de Contas, e não foram efectuadas amortizações e provisões extraordinárias com vista a obter vantagens fiscais durante o exercício de 2003 ou em períodos anteriores. 38) A diferença entre os impostos imputados à demonstração consolidada dos resultados do exercício e dos exercícios anteriores, e os impostos já pagos e a pagar relativamente a esses mesmos exercícios encontra-se descrita na Nota Explicativa 26. 39) As remunerações atribuídas aos membros dos orgãos sociais que estejam relacionadas com o exercício das respectivas funções, bem como o montante dos compromissos em matéria de pensões de reforma referentes a antigos membros destes orgãos são apresentadas na Notas Explicativas 22 e 1-c-x). 40) Não existem adiantamentos ou empréstimos concedidos aos membros dos orgãos de administração ou de fiscalização da Empresa-mãe, efectuados por esta última ou por uma empresa filial. 41) Os diplomas legais em que se baseou a reavaliação de imobilizações corpóreas são apresentados na Nota Explicativa 3. 42) A análise das reavaliações é apresentada na Nota Explicativa 3. 43) Não existem contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os de Dezembro de 2002. 44) A análise dos resultados financeiros consolidados é apresentada na Nota Explicativa 24. 45) A análise dos resultados extraordinários consolidados é apresentada na Nota Explicativa 25. 46) O movimento ocorrido nas provisões é apresentado nas Notas Explicativas 4 a 8 e 13. 47) A indicação dos bens utilizados no regime de locação financeira é apresentada na Nota Explicativa 14. 48) Em 31 de Dezembro de 2003, as responsabilidades financeiras por letras descontadas assumidas pela participada Mota-Engil Engenharia, e não cobertas por seguro de crédito, ascendiam a Euro 491.815. O montante de contas a receber cedidas em “factoring” ascendia a Euro 19.506.266. Nesta mesma data, a rubrica “Dívidas de terceiros – médio e longo prazo” - “Clientes, títulos a receber” incluem, essencialmente, letras aceites pelas empresas participadas sediadas em Angola (Paviterra e ICER), nos montantes de Euro 8.955.083 e Euro 715.031, respectivamente. 49) Não existem outras informações exigidas por diplomas legais. 50) Não existem outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação, para além das apresentadas nas notas explicativas deste anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados. 7 NOTAS EXPLICATIVAS (Faz parte integrante do anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados) MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 Notas Explicativas 2003 Euro 2002 Euro Activo Imobilizações incorpóreas Imobilizações corpóreas Investimentos financeiros Dívidas de terceiros de médio e longo prazo Existências Dívidas de terceiros de curto prazo Títulos negociáveis Disponibilidades Acréscimos e diferimentos activos Activos por impostos diferidos 2 3 4 5 6 7 8 9 10 26 33.263.331 299.439.860 84.973.896 67.086.033 101.707.271 458.786.546 516.369 29.745.927 143.405.650 23.918.969 29.317.358 310.374.655 65.970.718 51.907.381 99.661.669 405.197.362 13.932 23.807.345 130.161.871 24.037.755 1.242.843.852 1.140.450.046 204.635.695 (12.292.915) 87.256.034 (49.626.822) (48.902.375) 30.402.373 15.382.944 204.635.695 (12.293.068) 87.256.034 (47.932.587) (34.715.304) 25.232.630 19.362.252 226.854.934 241.545.652 12 20.862.207 15.998.942 13 14 15 16 26 17.249.465 288.782.331 564.453.234 116.002.026 8.639.655 14.973.250 242.423.057 549.428.571 64.040.212 12.040.362 995.126.711 882.905.452 1.242.843.852 1.140.450.046 Capital Próprio Capital Acções próprias Prémios de emissão Diferenças de consolidação Ajustamentos de conversão cambial Reservas e resultados transitados Resultado consolidado líquido do exercício 11 11 11 11 11 11 11 Total do Capital Próprio Interesses Minoritários Passivo Provisões para outros riscos e encargos Dívidas a terceiros de médio e longo prazo Dívidas a terceiros de curto prazo Acréscimos e diferimentos passivos Passivos por impostos diferidos Total do Passivo Para ser lido com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas 9 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Demonstração dos Resultados Consolidados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 Notas Explicativas 2003 Euro 2002 Euro 18 1.005.327.043 (5.964.785) 10.803.087 843.182 39.643.074 876.107.159 8.271.673 14.579.981 748.521 16.740.611 1.050.651.601 916.447.945 201.553.443 535.075.815 187.252.280 59.681.071 2.583.207 7.246.910 163.980.294 470.818.444 176.738.881 47.815.065 2.383.516 6.653.180 57.258.875 48.058.565 Proveitos operacionais Vendas e prestações de serviços Variação da produção Trabalhos para a própria empresa Subsídios à exploração Outros proveitos e ganhos operacionais 19 Custos operacionais Custo das mercadorias vendidas e consumidas Fornecimentos e serviços externos Custos com pessoal Amortizações Provisões Outros custos operacionais 20 21 22 2e3 23 Resultado operacional Resultado financeiro 24 (31.532.900) (23.565.153) Resultado extraordinário 25 4.651.013 3.548.559 Imposto sobre o rendimento do exercício 26 10.801.025 5.281.709 19.575.963 22.760.262 4.193.019 3.398.010 15.382.944 19.362.252 Resultado consolidado líquido antes de interesses minoritários Interesses minoritários 27 Resultado consolidado líquido do exercício Para ser lido com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas 10 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Nota Introdutória A Mota – Engil, SGPS, S.A. (“Mota-Engil SGPS” ou “Empresa-mãe”), e empresas participadas (“Grupo”), têm como actividade principal as empreitadas de obras públicas e privadas e actividades com elas conexas. Todos os montantes apresentados nestas notas explicativas são apresentados em Euro, salvo se expressamente referido em contrário. 1. Políticas Contabilísticas a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2003 anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo (Nota Explicativa 4), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Contudo, à data de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, a maioria das demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação estão pendentes de aprovação pelos respectivos orgãos sociais. O Conselho de Administração da Mota-Engil, SGPS entende que essas demonstrações financeiras serão aprovadas sem alterações significativas. b) Princípios de consolidação A consolidação das empresas referidas na Nota Explicativa 4, efectuou-se pelos métodos de integração global e proporcional, conforme aplicável. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nas empresas consolidadas pelo método de integração global, é apresentado no balanço consolidado anexo, na rubrica “Interesses minoritários” (Nota Explicativa 12). As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o valor contabilístico das partes de capital e o valor da respectiva proporção do capital próprio que elas representam, foram registadas no balanço consolidado no capital próprio ou i) se positivo, nas imobilizações incorpóreas, ii) ou se negativo, na rubrica de proveitos diferidos (Notas Explicativas 2, 11 e 16). Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas associadas (Nota Explicativa 4) encontram-se valorizados pelo método da equivalência patrimonial, com excepção dos referidos nessa nota, os quais foram valorizados ao mais baixo do custo de aquisição, ou do valor estimado de realização. c) Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes: i) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por despesas com aumentos de capital, investigação e trespasses, sendo amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período entre três e seis anos. As diferenças de consolidação são amortizadas durante um período entre cinco e vinte anos, com excepção da Lusoponte que está a ser amortizada pelo período de concessão (vinte e sete anos), e são registadas em rubricas de custos e perdas financeiras (Notas Explicativas 2 e 24). 11 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 ii) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais aplicáveis (Nota Explicativa 3). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes a partir do mês de entrada em funcionamento dos bens, excepto quanto às taxas de amortização aplicadas ao equipamento básico da Mota-Engil Engenharia, as quais estão indexadas à taxa de ocupação verificada no exercício, mas mantendo-se dentro dos limites legais. As vidas úteis estimadas são as seguintes: Anos de vida útil 5 a 50 3 a 10 3 a 10 3a6 4 a 10 3a6 3 a 10 Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas As despesas incorridas pelo Grupo com grandes reparações de imobilizado são amortizadas num período que varia entre 2 e 5 anos. As despesas de conservação e reparação que não aumentam a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registadas como custo do exercício em que ocorrem. iii) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos segundo contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades encontram-se reflectidos no balanço consolidado, sendo amortizados de acordo com as vidas úteis estimadas referidas na alínea anterior. A parcela de capital incluída nas rendas pagas relativas aos contratos de locação financeira é registada como redução daquelas responsabilidades, sendo os juros incluídos nessas rendas registados como custo financeiro do exercício a que respeitam. As mais-valias obtidas numa operação de re-locação financeira de dois imóveis mantidos pela MotaEngil Engenharia, foram registadas em “Proveitos diferidos” e amortizadas ao longo do período dos contratos (Nota Explicativa 16), as quais expiraram em 2003. iv) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em empresas associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido para o valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas, reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação dos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos (Nota Explicativa 4). 12 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado, e, no caso de empréstimos concedidos, ao valor nominal. As mais e menos valias apuradas na alienação de participações financeiras encontram-se contabilizadas em resultados financeiros. v) Existências As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo da matériaprima incorporada, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico. vi) Provisões para créditos de cobrança duvidosa As provisões para créditos de cobrança duvidosa foram calculadas com base na avaliação global das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber de clientes e outros devedores. vii) Outras aplicações de tesouraria As outras aplicações de tesouraria encontram-se registadas ao mais baixo do custo de aquisição, ou valor de mercado. viii) Especialização de exercícios As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio de especialização dos exercícios pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Notas Explicativas 10 e 16). ix) Acções próprias As acções próprias são registadas ao custo de aquisição, sendo as mais ou menos-valias geradas com a sua alienação registadas directamente na rubrica “Reservas livres” (Nota Explicativa 11). x) Pensões e complemento de pensões A empresa Mota-Engil Engenharia assumiu em exercícios anteriores o compromisso de conceder a alguns dos seus ex-empregados prestações pecuniárias a título de complemento de pensões de reforma. Em 31 de Dezembro de 2003 esta participada tem constituído um acréscimo de custo de, aproximadamente, Euro 4.000.000, que visa dar cobertura às responsabilidades àquela data (Nota Explicativa 16). xi) Reconhecimento de custos e proveitos em obras O Grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método de percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os custos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma destes custos com os custos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos proveitos estimados e os valores facturados, são contabilizadas nas rubricas "Acréscimos de proveitos" (Nota Explicativa 10) ou "Proveitos diferidos" (Nota Explicativa 16). 13 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Relativamente aos contratos de prestação de serviços das Sucursais no estrangeiro, os proveitos são registados com base nos autos de medição dos trabalhos realizados, sendo as diferenças positivas ou negativas face à facturação efectuada, calculadas contrato a contrato e, apresentadas nas rubricas do balanço “Acréscimos de proveitos” (Nota Explicativa 10) ou “Proveitos diferidos” (Nota Explicativa 16). xii) Obras de construção civil e obras públicas de curta duração Nestes contratos de prestação de serviços o Grupo reconhece os proveitos e custos à medida que se facturam ou incorrem, respectivamente. xiii) Reconhecimento de custos e proveitos na actividade imobiliária As vendas da actividade imobiliária e os correspondentes custos das fracções vendidas são registados no momento em que existe expectativa, pelas condições contratuais, de que os clientes irão consumar a aquisição, isto é, quando o preço da venda está na sua quase totalidade pago, ou em que existe acordo de compra com entidades públicas relativo a planos de realojamento. A margem das vendas é ponderada pela percentagem de acabamento do imóvel, determinada pela relação entre os custos incorridos e os custos totais estimados. xiv) Trabalhos para a própria empresa Os trabalhos para a própria empresa correspondem basicamente a obras de construção e beneficiação, executadas pelas próprias empresas, bem como grandes reparações de equipamentos e incluem custos com materiais, mão-de-obra directa e gastos gerais. xv) Resultados em Agrupamentos Complementares de Empresas Os resultados nos Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) são reconhecidos ou na proporção em que se participa nesses agrupamentos, ou através de facturação de custos e proveitos com os ACE. xvi) Sucursais no estrangeiro Em 31 de Dezembro de 2003, as demonstrações financeiras das sucursais no estrangeiro, para além da Sucursal de Moçambique da Mota-Engil Engenharia, foram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas, tendo sido eliminadas as transacções com elas efectuadas. As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros dessas demonstrações financeiras foram incluídas no capital próprio. A sucursal de Moçambique da Mota-Engil Engenharia foi integrada ao nível das rubricas de custos e proveitos nas demonstrações financeiras desta empresa, sendo que ao nível das rubricas de balanço, o seu efeito encontra-se concentrado na rubrica de “Outros devedores”. Seguidamente apresenta-se um resumo da informação relativa às sucursais no estrangeiro: Angola Moçambique Polónia República Checa Hungria Benim Chade Activos imobilizados 31.075.431 37.576 849.114 - 49.367 63.494 189.847 Activos circulantes 35.890.098 2.237.666 10.084.900 4.409.690 198.872 3.883.551 3.428.288 Acréscimos e diferimentos activos 20.812.387 432.925 113.888 529.460 - 5.282.793 9.702.832 Passivos 52.082.727 3.843.639 11.658.694 5.603.478 393.725 11.177.624 14.765.468 14 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 xvii) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros, utilizando-se as cotações oficiais vigentes em 31 de Dezembro de 2003. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício. As diferenças de câmbio favoráveis nas dívidas de médio e longo prazo foram registadas como proveito diferido (Nota Explicativa 16). As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euro de demonstrações financeiras das empresas participadas registadas pelo método de equivalência patrimonial são registadas directamente em capitais próprios. As demonstrações financeiras de empresas participadas e sucursais expressas em moeda estrangeira, que não Quanzas Angolanos, foram convertidas para Euro, através da utilização das seguintes taxas de câmbio: Histórica: para as rubricas do capital próprio, com excepção do resultado do ano; Vigente no final do ano: para a totalidade dos activos e passivos, e para a demonstração dos resultados do ano. As demonstrações financeiras de empresas participadas expressas em Quanzas Angolanos foram convertidas para Euro, através da utilização das seguintes taxas de câmbio: Histórica: para as rubricas de imobilizado e do capital próprio, com excepção do resultado do ano; Vigente no final do ano: para a totalidade dos activos e passivos monetários; Média: para a demonstração dos resultados do ano. As diferenças de câmbio originadas nesta conversão, foram incluídas no capital próprio na rubrica “Ajustamentos de conversão cambial”. xviii) Impostos diferidos Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação, tendo sido aplicada a Directriz Contabilística nº 28 (Nota Explicativa 26). Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e, ou, para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. (Nota Explicativa 26). 15 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 xix) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring” Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber cedidas em “factoring” à data de balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como dedução às correspondentes rubricas do activo, sendo os juros registados de acordo com o critério da especialização do exercício (Nota 48 do Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados consolidados). 2. Imobilizações incorpóreas Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas foi o seguinte: Saldo inicial Aumentos Abates Transferências Saldo final Valor Bruto: Despesas de instalação Despesas de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Diferenças de consolidação 11.620.386 2.196.116 746.775 192.128 1.445.699 30.466.458 45.387 423.293 11.937 4.436 38.220 6.399.700 (266.713) (5.451) (217.132) 1.348 351.279 78.047 (1.114.791) - 11.400.408 2.970.688 831.308 196.564 369.128 36.649.026 46.667.562 6.922.973 (489.296) (684.117) 52.417.122 (10.774.337) (1.634.551) (279.409) (183.399) (4.478.508) (525.707) (323.847) (42.059) (4.436) (2.009.664) 263.271 2.011 217.132 165.552 521.777 (67.617) - (10.871.221) (1.436.621) (387.074) (187.835) (6.271.040) (17.350.204) (2.905.713) 482.414 619.712 (19.153.791) 29.317.358 4.017.260 (64.405) 33.263.331 Amortizações Acumuladas: Despesas de instalação Despesas de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Diferenças de consolidação (6.882) Os valores inscritos na coluna de transferências do valor bruto do imobilizado, incluem os movimentos decorrentes da alteração no perímetro da consolidação e o efeito da variação cambial, nos montantes positivo de Euro 98.249 e negativo de Euro 25.596, respectivamente. Os valores correspondentes no mapa de movimentos das amortizações acumuladas ascendem a Euro 68.483 positivo e Euro 15.151 negativo. Incluído ainda na coluna de transferências encontra-se o montante bruto de imobilizado de Euro 774.738 e a amortização acumulada de Euro 536.270, os quais foram transferidos para a conta de equipamento administrativo do imobilizado corpóreo. O Grupo tem vindo a registar nas rubricas de “Despesas de instalação”, “Despesas de investigação e desenvolvimento” e “Propriedade industrial e outros direitos” as seguintes naturezas de custo que, em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, apresentavam os seguintes saldos: 31.12.03 31.12.02 11.400.408 (10.871.221) 11.620.386 (10.774.337) Despesas de instalação: Despesas incorridas com aumentos de capital e organização Amortizações acumuladas 529.187 846.049 Despesas de investigação e desenvolvimento: Estudos e projectos Amortizações acumuladas 2.970.688 (1.436.621) 1.534.067 2.196.116 (1.634.551) 561.565 Propriedade industrial e outros direitos: Direitos e licenciamentos Amortizações acumuladas 16 831.308 (387.074) 746.775 (279.409) 444.234 467.366 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Os saldos apresentados na rubrica “Diferenças de consolidação”, correspondem às diferenças positivas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respectivos capitais próprios à data de compra, sendo amortizadas no período estimado de recuperação dos investimentos actualmente compreendido entre 5 e 20 anos (27 anos no caso da diferença gerada na Lusoponte e que corresponde ao período da concessão). Em 31 de Dezembro de 2003, esta rubrica apresentava a seguinte composição: Activo bruto Armando Duarte Aurimove Correia & Correia Geogranitos Icil-Icafal KPRD Lusoponte Manvia Maprel Maprel Nelas Martifer Metalruda Mota-Viso Ornamag PBM Sols e Solsuni Sonauta STL Suma Timoz UTIL Amortizações acumuladas Activo líquido 272.977 83.242 175.622 3.030.068 801.137 4.245.398 2.813.997 497.747 526.637 526.700 1.160.816 2.344.994 19.900 1.865.878 218.044 6.821.760 898.979 2.563.693 3.404.209 541.221 3.836.007 (54.595) (33.297) (21.953) (606.014) (219.137) (941.741) (208.444) (74.662) (210.655) (210.680) (290.204) (468.999) (7.960) (346.076) (32.707) (1.459.369) (134.847) (128.185) (521.471) (108.244) (191.800) 218.382 49.945 153.669 2.424.054 582.000 3.303.657 2.605.553 423.085 315.982 316.020 870.612 1.875.995 11.940 1.519.802 185.337 5.362.391 764.132 2.435.508 2.882.738 432.977 3.644.207 36.649.026 (6.271.040) 30.377.986 O aumento na rubrica “Diferenças de consolidação”, resulta de diferenças positivas geradas no exercício de 2003 entre o custo de aquisição de partes de capital e a proporção dos respectivos capitais próprios à data de compra dessas partes de capital, como se segue: STL UTIL 2.563.693 3.836.007 6.399.700 17 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 3. Imobilizações Corpóreas Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas foi o seguinte: Saldo inicial Aumentos Alienações Transferências e abates Saldo final Valor Bruto: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 33.384.611 106.751.312 299.187.545 137.817.120 8.999.917 28.751.936 3.182.069 1.112.466 20.964.117 5.683.125 3.177.435 8.360.259 17.170.224 4.933.374 696.797 1.981.731 213.765 626.497 16.748.419 944.957 (3.035.105) (7.253.993) (4.630.279) (25.824) (253.430) (74.531) (768.636) - 2.095.431 (1.048.865) 11.482.728 (4.462.592) (984.439) (1.232.434) (20.738) 858.513 (11.498.226) (2.708.000) 38.657.477 111.027.601 320.586.504 133.657.623 8.686.451 29.247.803 3.375.096 2.522.945 25.445.674 3.920.082 645.834.218 54.853.458 (16.041.798) (7.518.622) 677.127.256 (3.438) (28.247.078) (192.647.417) (86.497.456) (6.325.964) (19.181.428) (1.908.681) (648.101) (5.038.158) (28.861.669) (19.304.180) (1.001.569) (3.214.266) (704.380) (660.800) 195.616 8.593.783 2.522.560 1.302 21.121 1.228 3.438 2.027.560 (5.724.418) 7.134.554 650.687 819.874 19.942 289.942 (31.062.060) (218.639.721) (96.144.522) (6.675.544) (21.554.699) (2.593.119) (1.017.731) (335.459.563) (58.785.022) 11.335.610 5.221.579 (377.687.396) 310.374.655 (3.931.564) (4.706.188) (2.297.043) 299.439.860 Amortizações Acumuladas: Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Os valores inscritos na coluna de transferências e abates do valor bruto do imobilizado, incluem os movimentos decorrentes da alteração no perímetro da consolidação e o efeito da variação cambial, nos montantes positivo de Euro 30.376.946 e negativo de Euro 19.754.677, respectivamente. Os valores correspondentes no mapa de movimentos das amortizações acumuladas ascendem a Euro 20.077.624 positivo e Euro 12.707.379 negativo, respectivamente. O Grupo procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: •Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho •Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro •Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio •Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril •Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro •Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro •Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro. 18 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas reavaliadas e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2003, líquidos de amortizações, é o seguinte: Custos históricos Reavaliação Valores contabilísticos reavaliados Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas 29.793.856 78.027.857 97.809.671 34.559.482 2.010.907 7.197.309 781.977 1.470.779 8.863.621 1.937.684 4.137.112 2.953.619 495.795 34.435 38.657.477 79.965.541 101.946.783 37.513.101 2.010.907 7.693.104 781.977 1.505.214 251.651.838 18.422.266 270.074.104 Uma parte (40%) do incremento decorrente das reavaliações não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC). Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 encontravam-se no estrangeiro, nomeadamente em sucursais, as seguintes imobilizações corpóreas propriedade da Mota-Engil Engenharia: 31.12.03 Angola Benim Bulgária Chade Gana Malawi Moçambique Polónia República Checa 31.12.02 33.915.697 1.555.481 1.190 8.116.787 89.973 603.997 171.392 3.322.066 512 33.148.344 2.619.808 2.111 8.036.463 201.837 1.423.541 538.385 4.136.871 10.170 47.777.095 50.117.530 4. Investimentos Financeiros Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado dos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações e provisões acumuladas foi o seguinte: Saldo inicial Aumentos Transferências e abates Alienações Saldo final Valor Bruto: Partes de capital em empresas do grupo Empréstimos a empresas do grupo Partes de capital em empresas associadas Empréstimos a empresas associadas Partes de capital em empresas participadas Empréstimos a empresas participadas Títulos e outras aplicações financeiras Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 16.224.634 1.147.680 8.088.707 4.857.943 4.469.803 2.273.652 29.471.098 276.089 725.234 130.100 1.111.526 2.595.007 56.052 19.747.730 150.765 - (2.731) (2.396.730) (206.250) (339.150) (124.882) (49.880) (3.965.755) 547.822 16.944 (739.401) 561.783 1.747.504 506.392 12.388.979 1.692.771 6.820.447 6.507.299 5.087.638 1.934.502 50.841.450 426.854 1.181.746 67.534.840 23.791.180 (3.119.623) (1.324.711) 86.881.686 Amortizações e Provisões Acumuladas: Partes de capital em empresas associadas Títulos e outras aplicações financeiras (5.248) (1.558.874) (1.564.122) 65.970.718 19 (304.764) (304.764) 23.486.416 (3.119.623) (38.904) (38.904) (1.363.615) (5.248) (1.902.542) (1.907.790) 84.973.896 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Incluído em transferências encontram-se o montante negativo de Euro 4.293.391 e o montante positivo de Euro 1.946.737 relativo a alterações no perímetro de consolidação, e à aplicação do método da equivalência patrimonial, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, os saldos das rubricas incluídas em investimentos financeiros, compõem-se como segue: 31.12.03 31.12.02 Partes de capital em empresas do grupo Corgimobil CPTP EM EMASA EMSA Engil JCA Engil Tâmega ACE Holdinorte Metroepszolg M-Invest Moravian Neklanova PBM SGA Solmaster Sols e Solsuni Sonauta Tratofoz Turalgo Outras 105.436 544.115 71.544 44.577 329.207 199.519 73.573 1.004.982 815.183 118.381 235.070 876.416 2.411.083 2.634.565 1.696.244 669.900 248.203 310.981 105.436 6.694.093 71.544 51.731 329.207 199.519 73.573 1.107.287 593.291 84.988 930.370 2.444.642 29.738 1.450.451 1.658.187 248.203 152.374 12.388.979 16.224.634 31.12.03 31.12.02 Empréstimos a empresas do grupo Cogamo (Gabão) Corgimobil EM Fibreglass (Moçambique) Matiprel PBM Turalgo 43.059 243.334 500.000 13.904 42.398 850.076 - 43.059 243.334 13.904 42.398 802.254 2.731 1.692.771 1.147.680 31.12.03 31.12.02 Partes de capital em empresas associadas Ambilital Asinter Auto-Sueco Angola Cecime Cimertex & Ca Ecodetra HE70 Martifer Polska Parque Ambiental Nortenho Resilei Soprocil Tratofoz Vortal Outras 20 100.033 119.040 1.214.747 158.590 1.153.202 936.526 881.587 365.115 1.494.135 397.472 97.437 111.459 1.347.845 249.400 156.109 1.153.202 2.072.330 506.392 421.523 663.300 1.094.136 215.574 6.820.447 8.088.707 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 31.12.03 31.12.02 Empréstimos a empresas associadas Aenor Empresa Agrícola Fabrifis Indáqua Intercon Operadora Lusoscut BLA Outras 1.646.370 860.352 4.000.577 - 1.838.550 860.352 206.250 105.000 1.405.570 435.323 6.898 6.507.299 4.857.943 31.12.03 31.12.02 Partes de capital em empresas participadas Cerâmica de Boialvo Iberfibran Icil-Icafal Lusoponte MTS Outros 319.343 375.000 1.357.204 1.725.048 904.400 406.643 319.343 375.000 1.411.401 1.140.129 904.400 319.530 5.087.638 4.469.803 31.12.03 31.12.02 Empréstimos a empresas participadas Lusoponte MTS 1.934.502 - 1.934.502 339.150 1.934.502 2.273.652 31.12.03 31.12.02 Títulos e outras aplicações financeiras Aenor Dependências em países africanos Investimentos em imóveis Indáqua Lusoponte Lusoscut BLA Lusoscut CP Lusoscut GP MTS Outros investimentos Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 12.310.847 1.624.049 11.843.990 1.120.000 4.828.862 8.564.242 7.262.067 3.237.258 50.135 3.816.970 1.144.584 11.696.048 4.828.862 2.396.883 3.991.696 1.432.870 113.050 50.135 50.841.450 29.471.098 31.12.03 Paínhas & Paínhas Parque Ambiental Nortenho 31.12.02 1.181.746 49.880 675.354 1.181.746 725.234 O acréscimo verificado na rubrica de “Títulos e outras aplicações financeiras” corresponde basicamente às prestações acessórias concedidas à Aenor, Lusoscut BLA, Lusoscut CP e Lusoscut GP, durante o exercício de 2003. 21 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Empresas incluídas na consolidação pelo método integral As empresas incluídas na consolidação pelo método integral, respectivas sedes, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras, são as seguintes: Sede Percentagem efectiva da participação Actividade Data de constituição Data de aquisição Mota Engil, SGPS, S.A., sociedade aberta Porto - SGPS Agosto 90 - Aurimove – Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. (“Aurimove”) Através da MEIT Porto 100,00 Imobiliária Dezembro 93 - Calçadas do Douro - Sociedade Imobiliária, Lda. (“Calçadas do Douro”) Através da MEIT Porto 100,00 100,00 Imobiliária - Setembro 00 Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, S.A. (“CPTP”) Através da Mota–Engil Engenharia Lisboa 90,67 Contruções e trabalhos potuários - Julho 02 Edifício Mota - Viso – Soc. Imobiliária, Lda.(“Mota Viso”) Através da MEIT Porto 100,00 100,00 Imobiliária Junho 94 - Emocil – Empresa Moçambicana de Construção Imobiliária (“Emocil”) Através da Mota–Engil Engenharia Maputo (Moçambique) 75,00 75,00 Imobiliária Julho 94 - Engil III – Investimentos Internacionais e Construção, S.A. (“Engil III”) Através da Mota–Engil Engenharia Funchal 100,00 100,00 Gestão de participações financeiras Agosto 97 - Porto 100,00 100,00 SGPS Dezembro 02 - Linda-a-Velha 100,00 100,00 Abril 88 Setembro 94 Amarante 100,00 100,00 Construção e manutenção de caminhos de ferro Construção e exploração de pedreiras Abril 88 Março 90 Junho 00 Dezembro 00 Lisboa 99,95 99,95 Execução de instalações eléctricas Junho 84 Agosto 90 Maio 94 Setembro 94 Março 95 Dezembro 95 Herso- Obras Civiles y Ferroviárias, S.A. (“Herso”) Através da Engil III Buenos Aires (Argentina) 87,84 87,84 Construção e manutenção de caminhos de ferro Julho 92 Novembro 97 Abril 98 Imoengil – Sociedade Imobiliária, S.A. (“Imoengil”) Através da Mota–Engil Engenharia Matosinhos 100,00 100,00 Imobiliária Janeiro 34 Setembro 91 Março 93 Maio 97 KPRD – Krakowskie Przedsiebiorstwo Robót Drogowych, S.A. (“KPRD”) Através da Tabella Holding Cracóvia (Polónia) 100,00 100,00 Execução de obras Fevereiro 53 Março 99 Largo do Paço – Investimentos Turísticos e Imobiliários, Lda. (“Largo do Paço”) Através da MEIT Amarante 100,00 Imobiliária - Outubro 01 100,00 100,00 Manutenção e exploração de instalações - Junho 98 100,00 Fabrico de materiais préesforçados Janeiro 60 Fevereiro 87 100,00 Engil 4i – SGPS, S.A. (“Engil 4I”) Através da Mota–Engil Engenharia Ferrovias e Construções, S.A. (“Ferrovias”) Através da Mota–Engil Engenharia Geogranitos – Pedreiras de Amarante, Lda. (“Geogranitos”) Através da Mota–Engil Engenharia Gerco – Sociedade de Engenharia Electrotécnica, S.A. (“Gerco”) Através da Mota–Engil Engenharia 100,00 90,67 100,00 Manvia - Manutenção e Exploração de Instalações, Lda. (“Manvia”) Através da Mota–Engil Engenharia Lisboa Maprel – Empresa de Pavimentos e Materiais Pré-esforçados, Lda (“Maprel”) Através da Mota–Engil Engenharia Vila Nova de Gaia Maprel - Nelas, Indústria de Pré- Fabricados, S.A. (“Maprel Nelas”) Através da Maprel Através da Mota–Engil Engenharia Porto 97,00 96,00 1,00 Fabrico de materiais préesforçados Janeiro 01 - Oliveira de Frades 50,00 Execução e montagem de estruturas metálicas Fevereiro 90 Junho 98 Fevereiro 99 Martifer – Construções Metalomecânicas, S.A. (“Martifer”) Através da Mota–Engil Engenharia 50,00 22 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Sede Percentagem efectiva da participação Actividade Data de constituição Data de aquisição Martifer - Alumínios ,S.A. (“Martifer Alumínios”) Através da Martifer Oliveira de Frades 27,50 27,50 Caixilharias Outubro 90 Abril 99 Martifer Construcciones Metalicas España, S.A. (“Martifer Espanha”) Através da Martifer Valência (Espanha) 50,00 50,00 Projecto, execução e montagem de estruturas metálicas Novembro 99 - Martins & Coutinho, Construções em Aço Inox, Lda. (“Martins & Coutinho”) Através da Martifer Oliveira de Frades 37,50 Construções em aço inox Abril 96 Agosto 98 Outubro 98 Dezembro 98 Metalruda – Construções Metálicas, S.A. (“Metalruda”) Através da Martifer Arruda dos Vinhos 50,00 50,00 Execução e montagem de estruturas metálicas Março 79 Junho 99 Mil e Sessenta – Sociedade Imobiliária, Lda. (“Mil e Sessenta”) Através da MEIT Porto 100,00 100,00 Imobiliária - Julho 01 Mota-Engil, Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. (“Mota-Engil Ambiente e Serviços”) (a) Mota-Engil Concessões de Transportes, SGPS, S.A. (“MECT”) Porto 100,00 SGPS Junho 97 - Lisboa 100,00 Concessões de transportes Janeiro 03 Amarante 100,00 Execução de obras e compra e venda de imóveis - Dezembro 00 MEITS, Mota-Engil Imobiliário e Turismo, S.A. (“MEIT”) Porto 100,00 Gestão de participações financeiras Setembro 01 - MESP- Mota Engil , Serviços Partilhados, Administrativos e de Gestão, S.A. (“MESP”) Porto 100,00 Serviços Administrativos Dezembro 02 - Motadómus, Lda. (“Motadómus”) Através da Aurimove Porto 95,00 95,00 Imobiliária Dezembro 96 Dezembro 00 Budapeste (Hungria) 100,00 100,00 Execução de obras públicas Janeiro 96 - 100,00 Gestão de participações financeiras Setembro 97 Dezembro 98 Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A. (“Mota-Engil Engenharia”) (b) Mota Hungária, Rt (“ Mota Hungária”) Através da Mota–Engil Engenharia Mota Internacional – Comércio e Consultadoria Económica, Lda (“Mota Internacional”) Através da Mota–Engil Engenharia 37,50 Funchal 100,00 Mota Keystone Construction, LLC (“MKC”) Através da Mota–Engil Engenharia Miami (EUA) 50,50 50,50 Imobiliária Março 02 - Nortedomus, Lda. (“Nortedomus”) Através da MEIT Lisboa 100,00 100,00 Imobiliária - Outubro 01 Porto 100,00 100,00 Imobiliária Dezembro 00 - Luanda (Angola) 90,00 70,00 20,00 Fabrico de materiais préesforçados Dezembro 93 - Qualibetão – Comercialização de Betões, Lda. (“Qualibetão”) Através da Mota–Engil Engenharia Porto Alto 100,00 100,00 Fabrico e comercialização de betão de cimento e betuminoso Julho 96 - Rentaco – Equipamentos de Construção, Lda. (“Rentaco”) Através da Mota–Engil Engenharia Através da Qualibetão Porto Alto 100,00 70,00 30,00 Aluguer de equipamentos de construção Setembro 89 Julho 96 RTA - Rio Tâmega, Turismo e Recreio, S.A. (“RTA”) Através da MEIT Amarante 100,00 100,00 Imobiliário e turismo - Maio 00 Sedengil – Sociedade Imobiliária, Lda.(“Sedengil”) Através da Mota–Engil Engenharia Através da Imoengil Matosinhos 100,00 70,00 30,00 Imobiliária Outubro 82 Maio 95 Maio 97 Agosto 97 Sefimota Stavebni, AS (“Sefimota”) Através da Mota–Engil Engenharia Praga (R. Checa) 80,00 80,00 Construção civil e obras públicas Janeiro 97 - Serurb – Serviços Urbanos, Lda. (“Serurb”) Através da Engil Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços V.N. Famalicão 61,50 11,50 50,00 Recolha de resíduos sólidos urbanos Julho 92 Julho 92 Maio 98 Serurb (Matosinhos) Serviços Urbanos, S.A. (“Serurb Matosinhos”) Através da Serurb Matosinhos 61,89 61,89 Recolha de resíduos sólidos urbanos Dezembro 00 - Murça 65,35 55,35 10,00 Recolha de resíduos sólidos urbanos Dezembro 00 - Planinova – Sociedade Imobiliária, S.A. (“Planinova”) Através da MEIT Prefal – Préfabricados de Luanda, Lda. (“Prefal”) Através da Mota Internacional Através da Maprel Serurb (Douro) Serviços Urbanos, Lda.(“Serurb Douro”) Através da Serurb Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços (a) anteriormente designada por Engil Investimentos, SGPS, S.A. (b) anteriormente designada por MOTA & Companhia, S.A.. No exercício de 2003 incorporou por fusão a actividade de construção da Engil, Sociedade de Construção Civil, S.A., e a Mota-Engil Internacional, Comércio Internacional e Serviços, S.A. 23 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Sede Siltei - Aluguer de Máquinas e Equipamentos, S.A. (“Siltei”) Através da Mota–Engil Engenharia Percentagem efectiva da participação Data de constituição Actividade Data de aquisição Amarante 100,00 100,00 Aluguer de equipamento de transporte - - STL – Sociedade de Transportes e Limpeza, Lda. (“STL”) Através da Suma Através da UTIL Ourém 61,25 30,625 30,625 Recolha e tratamento de resíduos - Junho de 03 Suma – Serviços Urbanos Meio Ambiente, S.A. (“Suma”) Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços Através da Tracevia Lisboa 61,25 60,41 0,84 Recolha de resíduos sólidos urbanos - - Amesterdão (Holanda) 100,00 100,00 Gestão de Participações financeiras Novembro 98 - Entroncamento 100,00 Tratamento de madeira para uso ferroviário Janeiro 94 Setembro 94 Sinalização e gestão de tráfego Junho 80 Outubro 84 Tabella Holding, BV (“Tabella”) Através da Mota–Engil Engenharia Tecnocarril – Sociedade de Serviços Industriais e Ferroviários, Lda. (“Tecnocarril”) Através da Mota–Engil Engenharia Através da Ferrovias 15,00 85,00 Tracevia – Sinalização Segurança e Gestão de Tráfego, Lda. (“Tracevia”) Através da Mota–Engil Engenharia Sintra Transportes Lei, S.A. (“Translei”) Através da Engil 4I Através da Mota–Engil Engenharia Lima (Perú) 100,00 55,00 45,00 Industria da construção e actividades complementares Setembro 86 Junho 98 Junho 99 UTIL – União de Transportes e Limpeza, Lda. (“UTIL”) Através da Suma Através da Serurb Ourém 61,25 61,19 0,06 Recolha e tratamento de resíduos - Junho 03 Torres Novas 66,67 66,67 Espaços verdes Julho 88 Outubro 98 Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas, S.A. (“Vibeiras”) Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços 77,50 77,50 É de referir que no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 são incluídas pela primeira vez no perímetro de consolidação do Grupo, pelo método integral, as empresas STL e UTIL. Por outro lado, a CPTP passou a ser consolidada pelo método integral. Empresas do Grupo excluídas da consolidação Os investimentos financeiros em empresas do Grupo não consolidadas pelo método de consolidação integral (dado não terem actividade ou serem imateriais, individualmente e no seu conjunto, para a apresentação de uma imagem fiel e verdadeira da situação financeira e resultados das operações do Grupo, conforme o estipulado no nº1 do Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho), encontram-se registados na rubrica “Partes de capital em empresas do grupo”, ao respectivo custo de aquisição, sendo as suas respectivas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2003, as seguintes: Designação País Cogamo-Constructions Gabonaises, Mota, S.A. (“Cogamo”) Corgimobil - Empresa Imobiliária das Corgas, Lda. (“Corgimobil”) EM - Edifícios Modernos , Construções, S.A. (“EM”) EMASA, Lda. (“EMASA”) Engil – Construtora do Tâmega, ACE, S.A. (“Engil Tâmega ACE”) Engil, S.A. – Bau, GmbH (“Engil Bau”) Engil JCA - Construção Civil e Obras Públicas, Lda. (“Engil JCA”) Fibreglass Sundlete, Lda. (“Fibreglass”) Hifer Construccion Conservación e Servicios, S.A. (“Hifer”) Holdinorte - Sociedade Imobiliária do Norte, Lda. (“Holdinorte”) M-Invest Bohdalec, A.S. (“Bohdalec”) M-Invest Jihlavska, A.S. (“Jihlavska”) Matiprel – Materiais Pré-Esforçados, Lda. (“Matiprel”) Martifer Polska (“Martifer Polska”) Mota-Engil Florida Investments Corp.(“ME Florida”) Mota-Engil Tecnologias de Informação, S.A. (“METI”) Mota Maurícias, Lda. (“Mota Maurícias”) Mota Real Estate, sro (“Mota Real Estate”) Passeio da Marginal-Socidedade Imobiliária, S.A. (“Passeio da Marginal”) Serurb Esposende – Serviços Urbanos, Lda.(“Serurb Esposende”) Roomlit Hoteis e Turismo, Lda. (“Roomlit”) Tratofoz - Sociedade de Tratamento de Resíduos, S.A. (“Tratofoz”) Turalgo-Sociedade de Promoção Imobiliária e Turística do Algarve, S.A. (“Turalgo”) Gabão Portugal Portugal Angola Portugal Alemanha Portugal Moçambique Espanha Portugal Polónia Polónia Portugal Polónia EUA Portugal Maurícias Rep. Checa Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal 24 Percentagem Efectiva da Participação 51,30 70,42 75,00 95,00 53,00 100,00 60,00 100,00 50,00 67,00 86,00 68,00 70,00 50,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 65,80 50,00 67,00 51,00 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Empresas do Grupo e Associadas registadas pelo método da equivalência patrimonial As empresas do Grupo e associadas incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, suas respectivas sedes e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2003, são as seguintes: Designação País Armando Duarte, Lda. (“Armando Duarte”) Ambilital – Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM. (“Ambilital”) Asinter – Comércio Internacional, Lda. (“Asinter”) Auto Sueco Angola, S.A. (“Auto Sueco Angola”) Cimertex Angola – Sociedade de Máquinas e Equipamentos, Lda. (“Cimertex Angola”) Cimertex & Companhia- Comércio Equipamentos e Serviços Técnicos, Lda. (“Cimertex & Companhia”) Citrup – Centro Integrado de Resíduos, Lda. (“Citrup”) Dirac – Soluções de Engenharia e Informática, Lda. (“Dirac”) Empresa Agrícola e Florestal Portuguesa, S.A. (“Empresa Agrícola”) EMSA – Empreendimentos e Exploração de Estacionamentos, S.A. (“EMSA”) Fabritubo - Tubos Pressocentrifugados de Betão, Lda. (“Fabritubo”) Ferrovias Brasil, Lda. (“Ferrovias Brasil”) Icil – Icafal, S.A. (“Icil-Icafal”) Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A. (“Indáqua”) Indáqua Fafe – Gestão de Águas de Fafe, S.A. (“Indáqua Fafe”) Indáqua Feira - Indústria de Águas de Santa Maria da Feira, S.A. (“Indáqua Feira”) Indáqua Santo Tirso – Gestão de Águas de Santo Tirso, S.A. (“Indáqua St. Tirso”) Inovia, Serviços Ferroviários ACE, S.A. (“Inovia”) Lusoponte – Concessionária para a Travessia Tejo, S.A. (“Lusoponte”) Metroepszolg, RT(“Metroepszolg”) Moravian Partner Constructors, sro (“Moravian”) M-Invest Neklanova, sro (“Neklanova”) M-Invest, sro (“M-Invest”) Netmaster – Tecnologias de Informação, Lda. (“Netmaster”) Ornamag – Mármores e Granitos Ornamentais, S.A. (“Ornamag”) Parquegil- Planeamento e Gestão de Estacionamento, S.A. (“Parquegil”) PBM-Lubartow (“PBM”) Rima – Resíduos Industriais e Meio Ambiente, S.A. (“Rima”) SGA – Sociedade do Golfe de Amarante, S.A. (“SGA”) Solmaster-Tecnologias de Informação, S.A. (“Solmaster”) Sol-S e Solsuni - Tecnologias de Informação, S.A. (“Sol-S e Solsuni”) Sol-S Internacional, Tecnologias de Informação S.A. (“Sol-S Internacional”) Sonauta-Sociedade de Navegação, Lda. (“Sonauta”) Somafel e Ferrovias, ACE (“Somafel – Ferrovias, ACE”) Soprocil – Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A. (“Soprocil”) Timoz – Transformadora Industrial de Mármores de Estremoz, Lda. (“Timoz”) Venimove – Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. (“Venimove”) Portugal Portugal Portugal Angola Angola Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Brasil Chile Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Hungria Rep. Checa Rep. Checa Rep. Checa Portugal Portugal Portugal Polónia Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Angola Portugal Portugal Portugal Portugal Percentagem Efectiva da Participação 100,00 30,13 30,00 25,50 44,90 50,00 15,37 48,00 44,70 100,00 50,00 100,00 17,64 28,00 27,96 20,04 28,00 33,00 13,83 99,77 64,00 84,00 86,00 60,00 100,00 50,00 100,00 58,44 97,00 60,00 60,00 60,00 83,00 40,00 24,70 100,00 100,00 As participações nas empresas Armando Duarte, Ornamag e Timoz foram consolidadas em 2001 pelo método da integração global. Dado ser intenção do Conselho de Administração rever o seu posicionamento estratégico nesta área de negócios, estando incluída a possibilidade de alienação, estas empresas foram consolidadas no exercício de 2002 e no exercício de 2003 pelo método da equivalência patrimonial reportado a 31 de Dezembro de 2001, não tendo sido apropriado o resultado líquido negativo destas associadas desde essa data, cujo efeito líquido acumulado ascende a, aproximadamente, Euro 265.000. Incluído em provisões para outros riscos e encargos encontra-se registada uma provisão no montante de Euro 1.170.040 para fazer face aos capitais próprios negativos destas associadas. É convicção do Conselho de Administração da Mota-Engil SGPS que o valor pelo qual estas participações se encontram reflectidas no balanço não é inferior ao seu valor de realização. As empresas que constituem o Grupo Sol-S (Sol-S e Solsuni, Solmaster, Netmaster e Dirac) foram incluídas no primeiro semestre de 2002 pelo método de integração global. Face ao processo de reestruturação que ocorreu durante 2002 nestas participadas, que se substanciou na fusão por incorporação da Sol-Shop, Solsuni, Devweb, Infomania e Solsoft na Sol-S, e em virtude de ser intenção do Conselho de Administração rever o seu posicionamento estratégico na área de negócio das novas tecnologias, estas participações financeiras foram consolidadas pelo método da equivalência patrimonial a partir de Dezembro de 2002 inclusivé. 25 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Participações materialmente irrelevantes em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas cujas participações são materialmente irrelevantes para a obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto de empresas compreendidas na consolidação, bem como a proporção do capital detido nestas empresas (empresas sem actividade e, ou, sem informação disponível em 31 de Dezembro de 2003), são como segue: Percentagem Efectiva da Participação Designação País Ecodetra – Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A. (“Ecodetra”) Mota Cheong Kong – Construções e Investimentos, Lda. (“Mota Cheong Kong”) Socibil, SARL (“Socibil”) Vortal – Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, S.A. (“Vortal”) Portugal China Angola Portugal 49,00 40,00 30,00 22,50 Estes investimentos financeiros estão registados ao custo de aquisição o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Empresas consolidadas pelo método proporcional As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional, suas respectivas sedes e a proporção de capital detido são como segue: Sede Correia & Correia, Lda.(“Correia & Correia”) Através da Enviroil Percentagem efectiva da participação Actividade Data de constituição Data de aquisição Sertã 34,00 Comércio e recolha de óleos usados Setembro 88 Fevereiro 00 Luanda (Angola) 49,00 Execução de obras Novembro 80 - Matosinhos 42,50 Comércio e recolha de resíduos industriais Novembro 97 - Icer – Indústria de Cerâmica, Lda. (“Icer”) Através da Mota-Engil Engenharia Luanda (Angola) 50,00 Indústria cerâmica Novembro 91 - Probigalp Ligantes Betuminosos, S.A. (“Probigalp”) Através da Mota-Engil Engenharia Amarante 25,00 Fabrico de produtos betuminosos Abril 98 - Probisa Portuguesa - Construção e Obras Públicas, S.A. (“Probisa”) Através da Mota-Engil Engenharia Amarante 50,00 Construção Janeiro 86 - Empresa de Terraplenagem e Pavimentações – Paviterra, SARL (Angola) (“Paviterra”) Através de Mota Internacional Enviroil – Resíduos e Energia, Lda. (“Enviroil”) Através da Mota-Engil Ambiente e Serviços Nestas empresas, a gestão é partilhada com os outros accionistas, pelo que se considera ser o método de consolidação proporcional aquele que melhor representa o efeito da actividade destas empresas nas demonstrações financeiras do Grupo. 26 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Participações não inferiores a 10% em empresas não mencionadas anteriormente As empresas não mencionadas nas notas anteriores, registadas ao custo de aquisição, percentagem de participação, e suas respectivas sedes, são conforme segue: Percentagem Efectiva da Participação Designação País Aenor – Auto-Estradas do Norte, S.A. (“Aenor”) Imosines – Sociedade Imobiliária, Lda. (“Imosines”) Lusoscut – Auto-Estradas da Costa de Prata, S.A. (“Lusoscut CP”) Lusoscut – Auto-Estradas das Beiras Litoral e Alta, S.A. (“Lusoscut BLA”) Lusoscut – Auto Estradas do Grande Porto, S.A. (“Lusoscut GP”) Operanor – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operanor”) Operadora Lusoscut CP – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operadora Lusoscut CP”) Operadora Lusoscut BLA – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operadora Lusoscut BLA”) Operadora Lusoscut GP – Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. (“Operadora Lusoscut GP”) Tratoser – Tratamento e Serviços Ambientais, S.A. (“Tratoser”) Publicultura – Sociedade de Informação e Cultura, S.A. (“Publicultura”) MTS – Metro, Transportes do Sul, S.A. (“MTS”) Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal Portugal 32,42 10,61 32,79 32,79 32,79 32,42 32,79 32,79 33,50 10,00 10,00 18,09 Critérios de contabilização das participações em associadas As empresas incluídas na consolidação que detêm participações financeiras em associadas, adoptam o critério de as valorizar nas suas demonstrações financeiras individuais pelo método da equivalência patrimonial ou ao custo de aquisição, conforme aplicável. Os critérios de valorimetria utilizados para as participações financeiras em empresas associadas não consolidadas são os descritos na Nota Explicativa 1-c-iv), à excepção das participações nas associadas Aenor, Lusoscut CP, Lusoscut BLA, Lusoscut GP, Operanor, Operadora Lusoscut CP, Operadora Lusoscut BLA e Operadora Lusoscut GP que estão registadas ao custo histórico. De facto, atendendo à participação do Grupo nestas empresas, à actividade de concessionárias a que estas se dedicam e ao seu estado de arranque de operações, estas participações estão registadas ao custo de aquisição, que é inferior ao respectivo valor de mercado. 5. Dívidas de Terceiros de Médio e Longo Prazo Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.03 31.12.02 Custo: Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Empresas participadas e participantes Outros devedores 11.401.595 12.214.261 42.148.601 1.689.606 11.567.894 13.822.798 26.184.487 2.163.045 67.454.063 53.738.224 Provisões para cobranças duvidosas: Clientes, conta corrente Empresas participadas e participantes Outros devedores (182.787) (185.243) (368.030) 67.086.033 (228.728) (1.602.115) (1.830.843) 51.907.381 As dívidas de terceiros de médio e longo prazo incluem o montante de Euro 46.373.417 (2002: Euro 49.348.389) relativo a créditos sobre o estado Angolano e sobre empresas sediadas em Angola. O aumento ocorrido em “Empresas participadas e participantes” corresponde a suprimentos concedidos a associadas da área do Ambiente e Serviços. 27 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Provisão para cobranças duvidosas Os movimentos na provisão para cobranças duvidosas são analisados como segue: 31.12.03 31.12.02 Clientes, conta corrente: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 228.728 (45.941) 7.467 43.055 178.206 Saldo final 182.787 228.728 Empresas participadas e participantes 1.602.115 (1.602.115) Saldo inicial Aumento Redução e transferências Saldo final 1.416.872 185.243 - - 1.602.115 Saldo inicial Aumento Redução e transferências 185.243 - Saldo final 185.243 - 368.030 1.830.843 Outros devedores: 6. Existências Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.03 31.12.02 Custo: Matérias primas, subsidiárias e de consumo Produtos e trabalhos em curso Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos acabados Mercadorias Adiantamentos por conta de compras 29.180.675 14.889.284 19.335.455 34.805.808 3.841.142 27.526.748 31.298.794 226.208 7.939.246 30.384.498 2.552.598 102.052.364 99.928.092 Provisões para depreciação de existências: Matérias primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados Mercadorias (194.000) (55.789) (95.304) (345.093) 101.707.271 28 (119.748) (51.371) (95.304) (266.423) 99.661.669 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Produtos e trabalhos em curso Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 o detalhe dos produtos e trabalhos em curso, era como segue: 31.12.03 Aurimove Calçadas do Douro Martifer Alumínios Martifer Espanha Martins & Coutinho Mil e Sessenta Mota-Engil Engenharia Mota Viso Planinova RTA Sedengil Sefimota 31.12.02 1.527.935 652.539 165.557 58.242 265.571 422.679 417.092 869.900 10.447.405 62.364 - 2.597.414 440.011 464.598 7.400.640 5.366.450 10.098.079 131.306 1.902.086 2.898.210 14.889.284 31.298.794 Provisão para depreciação de existências Os movimentos na provisão para depreciação de existências são analisados como segue: 31.12.03 31.12.02 Saldo inicial Aumento Redução e transferências 266.423 162.950 (84.280) 337.556 52.831 (123.964) Saldo final 345.093 266.423 Incluído em Redução e transferências encontra-se o montante negativo de Euro 25.767 relativo a diferenças cambiais. 7. Dívidas de Terceiros de Curto Prazo Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.03 31.12.02 Custo: Clientes, conta corrente (Nota 48) Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Empresas associadas Empresas participadas e participantes Outros accionistas Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Outros devedores 361.097.841 21.134.991 10.199.616 5.768.479 6.195.879 8.015.582 60.663.062 297.286.897 24.792.331 9.354.679 4.336.615 28.937.122 5.625.864 6.940.594 40.888.742 473.075.450 418.162.844 Provisões para cobranças duvidosas: Clientes, conta corrente Clientes de cobrança duvidosa Empresas associadas Outros devedores (3.893.305) (7.794.278) (594.253) (2.007.068) 29 (3.760.918) (9.073.811) (130.753) (14.288.904) (12.965.482) 458.786.546 405.197.362 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição: 31.12.03 Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Imposto sobre o valor acrescentado Segurança social Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Outros impostos Impostos em outros países 31.12.02 2.661.934 4.687.106 7.322 18.698 640.522 2.716.241 2.814.332 2.867 75.036 530.545 801.573 8.015.582 6.940.594 A rubrica “Impostos em outros países” respeita às dívidas activas com as administrações fiscais dos países estrangeiros onde o Grupo desenvolve a sua actividade. Provisão para cobranças duvidosas Os movimentos na provisão para cobranças duvidosas são analisados como segue: 31.12.03 31.12.02 Clientes, conta corrente: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 3.760.918 382.184 (249.797) 1.511.387 206.726 2.042.805 Saldo final 3.893.305 3.760.918 9.073.811 1.681.050 (2.960.583) 9.012.519 1.681.831 (1.620.539) 7.794.278 9.073.811 Clientes de cobrança duvidosa: Saldo inicial Aumento Redução e transferências Saldo final Empresas associadas: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 594.253 - 175.989 (175.989) Saldo final 594.253 - 130.753 1.173.815 702.500 257.582 33.658 (160.487) Outros devedores: Saldo inicial Aumento Redução e transferências Saldo final 2.007.068 130.753 14.288.904 12.965.482 Incluído em Redução e transferências encontram-se o montante positivo de Euro 23.101 e o montante negativo de Euro 316.095 relativo a alterações no perímetro de consolidação, e a diferenças cambiais, respectivamente. Incluído em Aumento encontra-se o montante de Euro 1.767.534, o qual teve como contrapartida a rubrica de Resultados Extraordinários. 30 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 8. Títulos Negociáveis Os movimentos na provisão para aplicações de tesouraria são analisados como segue: 31.12.03 31.12.02 Aplicações de tesouraria: Saldo inicial Aumento Redução e transferências 708 1.542 - Saldo final 2.250 10.620 (9.912) 708 9. Disponibilidades Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.03 Depósitos bancários Caixa 31.12.02 27.978.043 1.767.884 22.433.646 1.373.699 29.745.927 23.807.345 10. Acréscimos e Diferimentos Activos Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos desta rubrica apresentavam a seguinte composição: 31.12.03 31.12.02 108.705.537 7.025.285 1.604.222 1.018.310 86.928.859 16.018.635 898.606 1.107.669 118.353.354 104.953.769 12.193.793 1.083.708 6.682.646 682.689 4.409.460 17.441.877 675.870 3.632.883 366.280 3.091.192 Acréscimos de proveitos Trabalhos por facturar (Nota Explicativa 1c)-xvi) Projectos imobiliários em curso Juros a receber Outros acréscimos de proveitos Custos diferidos Custos com propostas e de arranque de obras (Nota Explicativa 1c)-xvi) Seguros Juros e outros encargos financeiros diferidos Diferenças cambiais Outros custos diferidos 25.052.296 25.208.102 143.405.650 130.161.871 Os acréscimos de proveitos relativos a projectos imobiliários referem-se aos montantes a facturar relativos à construção de vários projectos imobiliários no âmbito dos Planos Especiais de Realojamento – PER, efectuados pela participada Sedengil. O Grupo adopta o procedimento de diferir custos com propostas de trabalhos, cuja adjudicação à data do balanço não é conhecida mas que se antecipa favorável. Consequentemente, estes custos são na generalidade dos casos incluídos na obra no caso desta ser adjudicada, ou como custos do exercício quando a decisão é desfavorável. 31 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 11. Capital Próprio Durante o exercício de 2003 o movimento ocorrido nos saldos da rubricas de capital próprio, foi o seguinte: Saldo inicial Capital Acções próprias – valor nominal Acções próprias – descontos e prémios Prémios de emissão de acções Diferenças de consolidação Reserva legal Reservas livres Ajustamentos de conversão cambial Resultados transitados Resultado consolidado líquido Aumentos Diminuições Aplicação de resultados Saldo final 204.635.695 (9.028.209) (3.264.859) 87.256.034 (47.932.587) 5.016.786 19.735.320 (34.715.304) 480.524 19.362.252 171 (18) (153) 153 15.382.944 (1.694.235) (14.187.071) - 968.113 4.201.630 (19.362.252) 204.635.695 (9.028.038) (3.264.877) 87.256.034 (49.626.822) 5.984.746 23.937.103 (48.902.375) 480.524 15.382.944 241.545.652 15.383.097 (15.881.306) (14.192.509) 226.854.934 Capital O capital da Mota-Engil SGPS em 31 de Dezembro de 2003, ascende a Euro 204.635.695, estando representado por 204.635.695 acções ao portador com valor nominal de 1 Euro cada. Prémios de emissão de acções A legislação comercial dispõe que os prémios de emissão de acções não podem ser distribuídos aos accionistas, só podendo ser utilizados em aumentos de capital, ou na cobertura de prejuízos depois de utilizadas as reservas e resultados distribuíveis. Reserva legal A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Segundo dispõe a legislação comercial, esta reserva não pode ser distribuída aos accionistas apenas podendo ser utilizada em aumentos de capital ou na cobertura de prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas. Aplicação de resultados De acordo com a decisão da Assembleia Geral da Mota-Engil SGPS em reunião realizada em 31 de Março de 2003, o resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, foi aplicado como segue: Reserva legal Reservas livres Dividendos Gratificações por aplicação de resultados 968.113 4.201.630 14.324.498 500.000 Os dividendos a distribuir relativos a acções próprias, no montante de Euro 631.989, foram reclassificados para reservas livres. Ajustamentos de conversão cambial A variação nesta rubrica resulta da conversão para Euro de demonstrações financeiras de empresas participadas originalmente expressas em moeda estrangeira, de acordo com os critérios descritos na Nota Explicativa 1-c-xviii). 32 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Diferenças de consolidação O movimento ocorrido na rubrica “Diferenças de consolidação” corresponde a variações patrimoniais ocorridas em algumas das empresas incluídas no perímetro de consolidação, relativas a: Gratificações por aplicação de resultados efectuadas pelas participadas (2.205.670) Outras variações 511.435 (1.694.235) O saldo desta rubrica corresponde à compensação efectuada entre os valores de aquisição de partes de capital em empresas do Grupo e a proporção dos respectivos capitais próprios à data da sua aquisição, acrescidos ou diminuídos de outras variações nos capitais próprios dessas empresas, que não as relativas a resultados do exercício. Em 31 de Dezembro de 2003 esta rubrica tem a seguinte composição: 31.12.03 Mota-Engil Engenharia Ferrovias Martifer Vibeiras Sols e Solsuni Serurb Rentaco Sedengil Suma Mota-Engil Ambiente e Serviços Gerco Tecnocarril Qualibetão Translei MEIT (42.370.877) (3.404.230) (2.384.940) (1.734.495) (373.123) (928.187) (180.289) (3.884) (23.261) 288.150 37.270 24.157 (177.963) 1.945.275 (340.425) (49.626.822) 12. Interesses Minoritários no Balanço Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 esta rubrica tem a seguinte composição: 31.12.03 CPTP Emocil Gerco Maprel Nelas Marfil Martifer e subsidiárias MKC Motadómus Prefal RTA Sefimota Serurb e subsidiárias Suma e subsidiárias Tracevia Vibeiras 590.967 110.029 328 (10.294) 9.143.432 1.176.841 19.680 431.291 192.240 1.204.782 7.082.559 303.037 617.315 20.862.207 33 31.12.02 229.679 771 (20.607) 16.349 7.251.702 2.019.272 19.347 520.836 637.768 154.330 879.084 3.419.151 318.008 553.252 15.998.942 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 13. Provisões para Outros Riscos e Encargos O movimento das provisões no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 pode ser analisado como segue: 31.12.03 31.12.02 Provisões para outros riscos e encargos Saldo inicial Aumento Redução e transferências 14.973.250 1.973.163 303.052 25.375.315 1.647.710 (12.049.775) Saldo final 17.249.465 14.973.250 Em 31 de Dezembro de 2003, a rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” reflecte a melhor estimativa de Conselho de Administração para fazer face a: (i) riscos associados com empresas participadas; (ii) riscos associados ao desenvolvimento de operações em curso e na vertente internacional, (iii) para responsabilidades no investimento na INTERCON, Construção, ACE, (iv) capitais próprios negativos de algumas associadas que se encontram registadas pelo método da equivalência patrimonial e (v) outros riscos e eventuais contingências não identificados especificamente, relacionados com o desenvolvimento das operações do Grupo. Incluído em Redução e transferências encontram-se o montante negativo de Euro 49.635 relativo a diferenças cambiais. Incluído em Aumento encontra-se o montante de Euro 1.616.674, o qual teve como contrapartida a rubrica de Resultados Extraordinários. 14. Dívidas a Terceiros de Médio e Longo Prazo Esta rubrica tem o seguinte detalhe: 31.12.03 Empréstimos por obrigações não convertíveis Dívidas a instituições de crédito Fornecedores de imobilizado, títulos a pagar Empresas associadas Outros accionistas Adiantamentos por conta de vendas Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado, conta corrente Outros credores 31.12.02 71.250.000 108.053.549 190.220 275 11.678.785 65.019.273 30.764.351 1.825.878 52.425.000 101.538.104 56.999 300.724 3.337.134 16.372.549 32.532.976 30.017.544 5.842.027 288.782.331 242.423.057 Empréstimos por obrigações não convertíveis Em 28 de Junho de 2002, a Empresa-mãe contraiu um empréstimo por obrigações no valor de Euro 22.500.000, por um prazo de 5 anos, remunerado a uma taxa de juro correspondente à taxa Euribor a 6 meses, adicionada de 1,5 pontos percentuais. Os juros são pagos semestral e postecipadamente, em 28 de Junho e 28 de Dezembro de cada ano, tendo-se vencido o primeiro cupão em 28 de Dezembro de 2002. O reembolso será efectuado ao seu valor nominal, em seis prestações semestrais, a partir da data de pagamento do 5ºcupão. A Empresa-mãe poderá efectuar o reembolso antecipado total ou parcial, neste caso por redução ao valor nominal, das obrigações, a partir do 5º pagamento de cupão. Cada obrigacionista poderá, em qualquer momento e no prazo máximo de doze meses após a data de fecho de cada exercício, solicitar o reembolso antecipado das obrigações de que seja titular caso as demonstrações financeiras consolidadas da Mota Engil SGPS demonstrem o incumprimento de determinados rácios financeiros definidos contratualmente. 34 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Em 9 de Dezembro de 2003, a Empresa-mãe emitiu um empréstimo obrigaccionista no montante de Euro 17.500.000, pelo prazo de 7 anos, remunerando juros semestralmente a uma taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses adicionada de 1,75 pontos percentuais, com o reembolso a ser efectuado em dez prestações semestrais, a partir da data de pagamento do 5ºcupão. Em 29 de Dezembro de 2003, a Empresa-mãe contraiu um novo empréstimo por obrigações no valor de Euro 35.000.000, pelo prazo de 5 anos, remunerando juros semestralmente a uma taxa de juro indexada à Euribor a 6 meses adicionada de 0,75 pontos percentuais, com um único reembolso no final do prazo do empréstimo. Dívidas a instituições de crédito O saldo da rubrica de balanço “Dívidas a instituições de crédito” inclui um empréstimo contraído pela Mota Engil SGPS no montante de Euro 25.000.000, reembolsável em seis prestações semestrais, a partir de Junho de 2004 e que vence juros trimestrais a uma taxa indexada à Euribor a 6 meses e outro no montante de Euro 27.766.007, reembolsável em doze prestações trimestrais iguais de Capital (pelo método francês), tendo-se vencido a primeira em 26 de Dezembro de 2002, e que vence juros trimestrais a uma taxa indexada à Euribor a 1 mês. Fornecedores de imobilizado Em 31 de Dezembro de 2003, as empresas incluídas na consolidação mantinham responsabilidades como locatárias relativas a rendas vincendas em contratos de locação financeira no montante de Euro 50.724.695, com o seguinte prazo de vencimento: Ano de vencimento Capital Juros Total 1 ano 2 anos 3 anos 4 ou mais anos 16.993.365 13.680.357 7.753.444 9.164.309 1.340.170 839.936 375.034 578.080 18.333.535 14.520.293 8.128.478 9.742.389 47.591.475 3.133.220 50.724.695 Outros empréstimos obtidos Em 31 de Dezembro de 2003, o saldo das rubricas de balanço “Outros empréstimos obtidos” inclui uma emissão de papel comercial efectuada pela subsidiária Mota-Engil Engenharia, no montante, líquido de juros vincendos, de Euro 14.830.736, garantida por um sindicato bancário e que vence juros a taxa variável. Dado que o prazo de vencimento deste programa de emissão de papel comercial é 17 de Dezembro de 2005, o Conselho de Administração entendeu classificar este empréstimo como de médio e longo prazo por ser sua intenção renovar as emissões actualmente existentes. Aquele saldo inclui, ainda, uma emissão de papel comercial no valor, líquido de juros vincendos, de Euro 9.885.553, garantida por um sindicato bancário, que vence juros a taxa variável e cujo prazo de vencimento é 23 de Abril de 2005, bem como, outras três emissões no montante global de Euro 40.302.984, igualmente registadas como de médio e longo prazo, pelos motivos acima apontados. 35 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 15. Dívidas a Terceiros de Curto Prazo Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.03 Empréstimos por obrigações não convertíveis Dívidas a instituições de crédito Adiantamentos por conta de vendas Fornecedores, conta corrente Fornecedores, facturas em recepção e conferência Fornecedores, títulos a pagar Fornecedores de imobilizado, títulos a pagar Empresas do grupo Empresas associadas Outros accionistas Adiantamentos de clientes Outros empréstimos obtidos Fornecedores de imobilizado, conta corrente Estado e outros entes públicos Outros credores 31.12.02 33.675.000 195.590.759 27.697.663 225.177.140 870.111 14.627.058 699 2.130.899 1.230.143 686.449 8.462.046 17.634 18.396.556 22.755.135 13.135.942 67.337.716 193.359.209 26.996.674 155.995.328 1.636.784 11.054.187 1.685.818 847.433 260.722 5.869.228 23.723.905 23.457.154 20.157.399 17.047.014 564.453.234 549.428.571 Empréstimos por obrigações não convertíveis Por deliberação da Assembleia Geral de 8 de Março de 1999, o Conselho de Administração da Mota & Companhia foi autorizado a proceder no prazo de cinco anos, a uma ou mais emissões de obrigações, até ao valor global de Euro 29.925.000, subsistindo a autorização que lhe foi concedida anteriormente pela Assembleia Geral. Neste sentido, em Dezembro de 1999, foi efectuada uma emissão de 2.992.500 obrigações cotadas na Euronext Lisboa, de valor nominal de 10 Euro, com reembolso de uma só vez em Dezembro de 2004 (possibilidade de reembolso antecipado a partir de Maio de 2002), e que vence juros semestrais e postecipados a uma taxa indexada à Euribor de 6 meses. Em 21 de Agosto de 1998, a Mota-Engil SGPS contraiu um empréstimo por obrigações no valor de Euro 34.915.853, por um prazo de 5 anos, remunerado a uma taxa de juro correspondente à taxa Lisbor a 6 meses, deduzida de 1,05 pontos percentuais, o qual foi reeembolsado em 17 de Agosto de 2003. No final de 1998, foi realizada pela Mota-Engil Engenharia uma emissão de obrigações não convertíveis, no montante de Euro 32.421.863, a uma taxa de juro variável indexada à Lisbor, que foi reembolsado na data de pagamento do 10º cupão (Dezembro de 2003). Estado e outros entes públicos Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição: 31.12.03 Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Imposto sobre o valor acrescentado Segurança social Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Outros impostos Impostos em outros países 31.12.02 6.561.194 8.801.470 2.885.084 1.150.898 703.274 2.653.215 6.797.074 7.030.527 2.287.937 1.187.131 1.101.524 1.753.206 22.755.135 20.157.399 A rubrica “Impostos em outros países” respeita às dívidas passivas com as administrações fiscais dos países estrangeiros onde o Grupo desenvolve a sua actividade. 36 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 16. Acréscimos e Diferimentos Passivos Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos desta rubrica apresentavam a seguinte composição: 31.12.03 31.12.02 Acréscimos de custos Encargos com férias e subsídio de férias Juros a liquidar Produtos e trabalhos em curso Outros acréscimos de custos (Nota Explicativa 1. c) x)) 15.770.581 1.689.251 176.025 10.242.870 14.874.531 2.244.091 891.079 10.343.326 27.878.727 28.353.027 67.552.149 4.383.012 3.067 3.852.259 1.200.120 29.618 5.019.934 5.088.611 994.529 16.324.260 1.359.984 271.226 419.434 4.174.840 22.038 4.914.080 6.879.630 1.321.693 Proveitos diferidos Obras em curso Juros antecipados Relocação financeira Diferenças de câmbio Subsídios ao investimento Ganhos em investimentos financeiros Rendas em imóveis próprios Diferenças de consolidação Facturação antecipada Outros proveitos diferidos 88.123.299 35.687.185 116.002.026 64.040.212 Obras em curso Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 o detalhe por empresa do grupo dos proveitos diferidos relativos a obras em curso, era como segue: 31.12.03 Ferrovias Geogranitos Gerco KPRD Martifer Martifer Alumínios Martifer Espanha Metalruda MKC Mota-Engil Engenharia Serurb Tracevia 31.12.02 3.457.494 41.900 115.241 358.554 101.070 250.481 1.229.868 60.586.497 1.086.944 324.100 2.277.169 1.654 102.460 27.018 438.169 186.835 445.918 792.410 12.052.627 - 67.552.149 16.324.260 O aumento verificado na conta “Obras em curso” na participada Mota-Engil Engenharia resulta essencialmente da emissão de facturação antecipada a alguns ACE’s construtores das auto-estradas da área das Concessões de Transportes. Diferenças de consolidação Os saldos apresentados nesta rubrica, correspondem às diferenças negativas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respectivos capitais próprios à data de compra. Em 31 de Dezembro de 2003, esta rubrica correspondia às participações na RTA e na CPTP, apresentava o valor de Euro 3.658.931 e Euro 1.361.003, respectivamente, e encontrava-se a ser amortizado em 10 anos (Nota Explicativa 1). 37 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 17. Garantias Garantias Prestadas Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as garantias prestadas pelo Grupo a terceiros referentes a garantias bancárias e a seguros caução prestados a donos de obras cujas empreitadas estão a cargo das diversas empresas do Grupo, discriminadas por moeda eram como segue: 31.12.03 Euros Dólares dos Estados Unidos Kwashas do Malawi Cedis da República do Gana Forints Húngaros Escudos Cabo Verdianos Franco CFA Zlotys Polacos Coroas Checas Meticais Moçambicanos Rand da República da África Sul Dinares Tunisinos Nuevos Soles Peruanos 31.12.02 452.234.193 21.669.253 4.063.939 2.349.368 147.621 8.078.651 1.062.936 3.535.240 333.272 2.648.378 505.568.916 31.780.447 3.629.849 789.269 479.472 140.663 6.618.645 987.536 3.748.561 50.758 242.389 4.957.020 - 496.122.851 558.993.525 31.12.03 31.12.02 O detalhe por empresas do Grupo é como segue: Martifer Alumínios Correia & Correia Emocil CPTP Enviroil Ferrovias Geogranitos Gerco Tecnocarril Maprel Marfil Martifer Martins & Coutinho Metalruda Mota-Engil SGPS Mota-Engil Engenharia Mota Hungária Manvia Probigalp Probisa RTA Sedengil Serurb STL Suma Timoz Tracevia Translei Vibeiras 745.052 32.231 360.683 6.555.489 5.742 11.296.738 2.426.747 4.991.306 1.645 5.943.339 13.504.479 134.251 2.258.784 35.000.000 377.162.209 478.602 55.147 23.689 862.605 848.510 241.311 13.843.651 426.718 5.199.629 1.762.802 9.451.464 2.510.028 790.747 9.649 10.243.967 2.274.147 517.942 2.174.214 1.070.065 9.290.101 126.295 2.434.774 497.718.490 73.999 1.533.155 13.843.651 4.813.397 31.374 1.279.004 10.768.554 - 496.122.851 558.993.525 O aumento das garantias prestadas pela participada Mota-Engil Engenharia está relacionado com as participadas da área de concessões de auto-estradas. Na referida data, o Grupo tem constituída caução sobre as acções detidas e prestações acessórias efectuadas às empresas participadas Lusoscut CP, Lusoscut BLA, Lusoponte e AENOR, para garantir, a favor das entidades financeiras, os empréstimos contraídos por aquelas participadas, 38 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 mecanismo que se insere no enquadramento jurídico e financeiro típico de uma estrutura de ‘Project Finance’. Garantias reais Em 31 de Dezembro de 2003 as garantias reais prestadas pelo Grupo são como segue: Garantia Translei Martifer Maprel Martifer Alumínios Montante Hipoteca e Penhor Penhor Mercantil Hipoteca Penhor Mercantil 7.917.229 4.330.940 3.300.000 436.448 15.984.617 Os penhores mercantis incidem sobre equipamentos e foram concedidos como garantia de empréstimos bancários obtidos. 18. Vendas e Prestações de Serviços As vendas e prestações de serviços dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 distribuem-se da seguinte forma: 31.12.03 31.12.02 Mercado Interno: Vendas de mercadorias Vendas de produtos Prestações de serviços: Obras públicas Construção civil Concessões Outras 6.011.470 127.826.264 8.706.379 362.023.813 386.316.615 145.294.407 13.495.235 93.292.829 147.627.457 38.374.292 25.710.901 77.458.562 772.236.820 659.901.404 5.671.450 12.379.499 3.041.836 20.062.510 129.133.810 84.791.440 1.114.024 97.060.315 49.167.193 46.873.901 Mercado externo Vendas de mercadorias Vendas de produtos Prestações de serviços: Obras públicas Construção civil Outras 233.090.223 216.205.755 1.005.327.043 876.107.159 No exercício de 2003 procedeu-se à uniformização, entre as associadas, do critério de contabilização das vendas de produtos e prestação de serviços, pelo que os valores das respectivas contas não são directamente comparáveis. 39 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 19. Trabalhos para a Própria Empresa Os trabalhos para a própria empresa nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a seguinte repartição: 31.12.03 CPTP Ferrovias Geogranitos KPRD Icer Maprel Nelas Marfil MEIT Mota-Engil Engenharia Paviterra Tracevia 31.12.02 778.424 292.008 21.511 69.040 1.350 3.171 211.967 9.424.722 894 741.408 110.037 107.814 219.048 33.727 22.092 13.291.656 53.978 221 10.803.087 14.579.981 Dos trabalhos para a própria empresa da participada Mota-Engil Engenharia, aproximadamente Euro 6.500.000 correspondem a obras de construção de edifícios próprios na sua sucursal de Angola. 20. Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, foi determinado como segue: Mercadorias Existências iniciais Compras Existências finais Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Total 30.384.498 8.970.350 (34.805.808) 27.526.748 198.658.330 (29.180.675) 57.911.246 207.628.680 (63.986.483) 4.549.040 197.004.403 201.553.443 21. Fornecimentos e Serviços Externos Incluído nesta rubrica encontra-se o montante de Euro 383.825.982 relativo a Subcontratos. 22. Custos com Pessoal Esta rubrica é analisada como segue: 31.12.03 Remunerações Encargos Sociais Pensões Outros 40 31.12.02 146.704.261 138.173.778 683.769 39.864.250 669.575 37.895.528 187.252.280 176.738.881 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Número médio de pessoal Durante o exercício de 2003, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo pode ser analisado como segue: 31.12.03 Administradores Empregados Assalariados Empresas nacionais Empresas estrangeiras Sucursais 31.12.02 95 4.442 7.609 65 6.089 5.290 12.146 11.444 7.623 2.164 2.359 6.486 3.257 1.701 12.146 11.444 Remunerações atribuídas aos membros dos orgãos sociais As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração da Empresa-mãe no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 ascenderam a Euro 1.417.760 e as atribuídas ao Fiscal Único foram no montante de Euro 40.445. 23. Provisões As dotações de provisões dos exercícios de 2003 e 2002 são analisadas como segue: 31.12.03 31.12.02 Provisões para dívidas de cobrança duvidosa Clientes, conta corrente – médio-longo prazo Outros devedores – médio-longo prazo Clientes, conta corrente – curto prazo Clientes de cobrança duvidosa Outros devedores – curto prazo Provisões para depreciação de existências Provisões para outros riscos e encargos 41 382.184 1.681.050 534 43.055 185.243 1.922.215 - 162.950 52.831 356.489 180.172 2.583.207 2.383.516 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 24. Resultados Financeiros Os resultados financeiros nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, têm a seguinte composição: 31.12.03 31.12.02 Proveitos e ganhos financeiros Juros obtidos Rendimentos de imóveis Rendimentos de participações de capital Ganhos em empresas do grupo e associadas Ganhos na alienação de investimentos financeiros Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamentos obtidos Outros proveitos e ganhos financeiros 4.377.377 527.643 71.821 1.564.937 800.000 9.960.485 1.700 2.748.118 6.394.215 845.938 7.830 1.933.967 3.271.342 3.208.918 814.868 1.057.853 20.052.081 17.534.931 21.777.434 275.812 1.104.448 19.035.388 432.378 2.009.664 6.949.857 23.283.061 278.024 2.629.769 8.962.681 154.265 1.689.678 4.102.606 Custos e perdas financeiras Juros suportados Amortizações de investimentos em imóveis (Nota Explicativa 4) Perdas em empresas do grupo e associadas Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos de pronto pagamento concedidos Amortizações das diferenças de consolidação Outros custos e perdas financeiros Resultados Financeiros 51.584.981 41.100.084 (31.532.900) (23.565.153) Ganhos em empresas do grupo e associadas Os ganhos em empresas associadas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a seguinte composição: 31.12.03 Ambilital Auto Sueco Angola Asinter Cimertex Angola Cimertex & Companhia CPTP EMSA Icil-Icafal Indáqua Fafe Citrup Lusoponte Soprocil Metroepszolg M-Invest Moravian PBM Neklanova Sols e Solsuni 42 31.12.02 12.598 158.930 58.046 2.480 34.092 12.645 700.334 8.248 239.781 43.664 80.775 195.242 18.102 17.130 210.127 76.444 739 3.438 254.259 6.837 70.801 33.627 41.372 496.274 19.719 192.203 454.966 21.473 34.558 - 1.564.937 1.933.967 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Perdas em empresas do grupo e associadas As perdas em empresas associadas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a seguinte composição: 31.12.03 Cimertex Angola Dirac Fabritubo Indáqua Indáqua Feira Indáqua St. Tirso EMSA Rima Neklanova Netmaster SGA Sols e Solsuni Sonauta Soprocil Venimove 31.12.02 31.395 1.020 260.377 39.704 6.236 7.153 9.984 9.002 366.663 310.355 56.508 6.051 900 220.194 237.637 35.283 43.267 4.667 132.065 251.567 1.564.515 139.674 - 1.104.448 2.629.769 Outros custos e perdas financeiros O saldo desta rubrica inclui basicamente despesas com garantias bancárias. 25. Resultados Extraordinários Os resultados extraordinários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, têm a seguinte composição: 31.12.03 31.12.02 Proveitos e ganhos extraordinários Restituição de impostos Ganhos em imobilizações e existências Benefícios de penalidades contratuais Reduções de amortizações e provisões Correcções relativas a exercícios anteriores Subsídios ao investimento Outros proveitos e ganhos extraordinários 5.868 3.352.454 22.716 4.285.269 1.946.244 181.197 2.555.699 10.440 3.652.760 105.484 640.439 1.735.797 4.622.526 12.349.447 10.767.446 Donativos Dívidas incobráveis Perdas em imobilizações e existências Multas e penalidades Aumento das amortizações e provisões Correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinários 322.968 1.012.830 1.423.882 242.095 3.384.208 730.425 582.026 344.657 1.055.255 1.559.575 172.759 1.467.538 1.491.751 1.127.352 7.698.434 7.218.887 Resultado Extraordinário 4.651.013 3.548.559 Custos e perdas extraordinárias A rubrica de “Outros proveitos e ganhos extraordinários”, inclui, aproximadamente Euro 1.000.000, relativo a excesso de estimativa de imposto sobre o rendimento. 43 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 26. Imposto sobre o Rendimento do Exercício A decomposição dos activos e passivos por impostos diferidos pode ser analisada da seguinte forma: As diferenças temporárias a deduzir ao lucro tributável que originaram activos por impostos diferidos são como segue: Total Provisões não aceites fiscalmente Acréscimos de custos não aceites fiscalmente Prejuízos fiscais Redução de amortizações não considerada fiscalmente Outros Efeito na Demonstração dos Resultados Efeito em Capital Próprio 21.515.392 4.216.112 20.820.493 78.226 36.931.278 (6.487.501) (27.563) 8.322.565 (31.277) (579.246) (15.027.891) (4.188.549) (29.143.058) (46.949) (36.352.032) 83.561.501 1.196.978 (84.758.479) As diferenças temporárias a deduzir à colecta que originaram activos por impostos diferidos são: Total 773.394 Crédito de imposto por dupla tributação internacional Efeito na Demonstração dos Resultados Efeito em Capital Próprio (155.935) (617.459) As diferenças temporárias que originaram passivos por impostos diferidos são como segue: Total Reavaliação de activos imobilizados Resultados negativos em ACE’s Diferimento de tributação de mais valias Amortizações não aceites fiscalmente Acréscimo de proveitos não tributados Outros Efeito na Demonstração dos Resultados Efeito em Capital Próprio (8.619.844) (5.464.921) (3.003.521) (4.045.099) (7.106.256) (1.973.011) (712.255) 33.952 (591.115) (537.800) (5.186.959) (219.496) 9.332.099 5.430.969 3.594.636 4.582.899 12.293.215 2.192.507 (30.212.652) (7.213.673) 37.426.325 Em 31 de Dezembro de 2003, os activos e passivos por impostos diferidos ascendiam a Euro 23.918.969 e Euro 8.639.655, respectivamente, sendo o efeito na demonstração dos resultados negativo de Euro 766.362. A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente pode ser analisada como segue: Imposto corrente 11.567.387 Reversão líquida do reporte de prejuízos Impostos diferidos relativos à constituição da reserva de reavaliação de imobilizações Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias Efeito da alteração da taxa de imposto Imposto diferido 2.267.537 (363.458) (3.532.838) 862.397 (766.362) Imposto do exercício 10.801.025 Taxa Média Efectiva 35,6% 44 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 A Mota-Engil SGPS e as suas empresas participadas nacionais são tributadas individualmente e encontram-se sujeitas a impostos sobre lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC, à taxa normal de 30%, acrescida de derrama à taxa máxima de 10%, resultando numa taxa de imposto agregada de 33%. De acordo com a legislação nacional em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais por um período de quatro anos no que se refere aos exercícios de 2000 a 2003 (dez anos para a Segurança Social até 31 de Dezembro de 2001, cinco anos após essa data) e consequentemente essas declarações fiscais poderão ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da Empresa-mãe entende que eventuais correcções, resultantes de diferentes interpretações da legislação vigente, por parte das autoridades fiscais, não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. 27. Interesses Minoritários na Demonstração de Resultados Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 esta rubrica tem a seguinte composição: 31.12.03 CPTP Emocil Gerco Maprel Nelas Marfil Martifer Motadomus MKC Pinhel Prefal RTA Sefimota Serurb Suma Tracevia Vibeiras 31.12.02 130.183 (80.178) (443) 3.468 2.114.828 333 197.030 59.914 37.598 321.654 1.261.475 6.127 141.030 229 (81) (7.943) (111.363) 1.572.031 6.399 839.239 130.894 (53.610) 13.200 317.649 544.137 31.492 115.737 4.193.019 3.398.010 28. Relato Por Segmentos O Grupo está organizado em quatro áreas de negócio principais – Construção, Concessões, Ambiente e Imobiliária -, as quais são coordenadas e apoiadas pela Mota-Engil SGPS e pela MESP. O segmento da “Construção” inclui as actividades de construção, obras públicas e estruturas metálicas nos mercados Nacional e Externo. O segmento do “Ambiente e Serviços” engloba as empresas de recolha e tratamento de resíduos urbanos. O segmento do “Imobiliário e Turismo” agrega as empresas de promoção imobiliária e empresas do sector do turismo. A área de “Concessões” inclui empresas que se encontram em fase de arranque e que não estão a ser consolidadas com excepção da Lusoponte e da MECT. Por este motivo não se justifica o relato do segmento das “Concessões”. Os valores relativos à Lusoponte, MECT, Mota-Engil SGPS e MESP estão incluídos na coluna “Outros”. 45 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Os proveitos e custos segmentais são atribuíveis directamente aos segmentos ou imputados numa base razoável quando se tratam de proveitos ou custos conjuntos. O resultado operacional por segmentos de negócio pode ser analisado como segue: Construção Ambiente e Serviços Imobiliário e Turismo Outros Consolidado Proveitos operacionais 981.209.344 58.577.706 5.615.572 5.248.979 1.050.651.601 Custo das vendas Fornecimentos e serviços externos Custos com pessoal Outros custos operacionais Resultado operacional antes de amortizações e provisões (EBITDA) 197.607.774 515.921.867 154.452.740 5.706.481 3.108.505 14.350.141 22.924.978 1.027.240 837.164 1.814.829 1.606.031 226.577 2.988.978 8.268.531 286.612 201.553.443 535.075.815 187.252.280 7.246.910 107.520.482 17.166.842 1.130.971 (6.295.142) 119.523.153 50.975.055 2.317.774 7.286.164 86.825 542.012 3.762 54.227.653 9.793.853 585.197 Amortizações Provisões Resultado Operacional (EBIT) 877.840 174.846 (7.347.828) Resultado financeiro 59.681.071 2.583.207 57.258.875 (31.532.900) Resultado extraordinário 4.651.013 Imposto sobre lucros 10.801.025 Result. Líq. antes de Interesses Minoritários 19.575.963 Interesses Minoritários 4.193.019 Resultado Líquido 15.382.944 Os activos segmentais incluem os activos identificáveis como pertencentes aos respectivos segmentos e consistem principalmente em imobilizado incorpóreo, corpóreo e existências e são analisados como segue: Construção Ambiente e Serviços Imobiliário e Turismo Outros Consolidado ACTIVO LÍQUIDO Imobilizado incorpóreo Despesas de instalação Despesas de investigação e desenvolvimento Propriedade industrial e outros direitos Trespasses Imobilizações em curso Diferenças de consolidação 86.726 110.092 287.223 8.729 281.672 15.837.586 103.758 171.355 157.011 87.316 14.478.514 2.929 140 61.886 335.774 1.252.620 - 529.187 1.534.067 444.234 8.729 369.128 30.377.986 16.612.028 14.997.954 64.955 1.588.394 33.263.331 46 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003 Construção Ambiente e Serviços Imobiliário e Turismo Outros Consolidado Imobilizado Corpóreo Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Equipamento básico Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Taras e vasilhame Outras imobilizações corpóreas Imobilizações em curso Adiantamentos por conta de imob. corpóreas 31.692.076 65.899.795 96.292.116 28.091.738 1.621.551 6.346.353 1.397.789 25.148.763 3.826.452 2.928.686 2.152.963 4.991.794 9.028.206 380.229 687.310 781.973 107.425 256.849 - 4.036.715 11.910.096 662.873 34.467 1.504 55.872 4 40.062 93.630 2.687 358.690 7.623 603.569 - 38.657.477 79.965.541 101.946.783 37.513.101 2.010.907 7.693.104 781.977 1.505.214 25.445.674 3.920.082 260.316.633 21.315.435 16.835.223 972.569 299.439.860 28.720.188 906.462 13.772.547 25.812.306 2.464.774 73.420 1.861 - 193.067 13.982.822 5.505.258 8.898.198 1.376.368 - 28.986.675 14.889.284 19.279.666 34.710.504 3.841.142 71.676.277 75.281 29.955.713 - 101.707.271 Existências Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos e trabalhos em curso Produtos acabados Mercadorias Adiantamentos por conta de compras 29. Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa Caixa e seus equivalentes pode ser analisado como segue: 31.12.03 Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários Caixa Títulos negociáveis 31.12.02 27.978.043 1.767.884 516.369 22.433.646 1.373.699 13.932 30.262.296 23.821.277 A rubrica de pagamento de investimentos financeiros pode ser analisada como segue: 31.12.03 Aenor Lusoscut CP Lusoscut GP Lusoscut BLA Martifer Polska Jardimaia METI Passeio da Marginal 8.301.696 5.393.743 2.426.216 6.187.605 11.610 175.000 50.000 50.000 22.595.870 A rubrica de recebimento de investimentos financeiros corresponde ao montante recebido pela venda do negócio das associadas da área da Energia. 47 ANTÓNIO MAGALHÃES & CARLOS SANTOS Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Inscrita na Lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº.53 Registada na CMVM com o nº.1975 Contribuinte nº502 138 394 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS INTRODUÇÃO 1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas de “MOTA – ENGIL, SGPS, S.A.”, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2003, (que evidencia um total de 1 242 843 852 euros e um total de capital próprio de 226 854 934 euros, incluindo um resultado consolidado líquido de 15 382 944 euros), as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos. RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. ÂMBITO 4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo nº.6, abaixo, o exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; - a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; - a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. .../... Escritório: Rua do Campo Alegre, 606 – 2º Salas 201/203 - 4150 171 Porto Telefone 22 6002842 ANTÓNIO MAGALHÃES & CARLOS SANTOS Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Inscrita na Lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº.53 Registada na CMVM com o nº.1975 Contribuinte nº502 138 394 .../... 2. RESERVA 6. A Empresa indica no Relatório Consolidado de Gestão que realiza, quer directamente, quer através das suas participadas, vultuosas transacções e mantém importantes activos em países africanos, especialmente em Angola. Os referidos activos estão adequadamente divulgados no Anexo: imobilizações corpóreas (nota explicativa n.º 3), investimentos financeiros (nota n.º 48 do Anexo e nota explicativa n.º 4), activos circulantes da Sucursal de Angola (nota explicativa n.º 1.c.xvi), e, ainda contas a receber a médio e longo prazo, no valor de cerca de 46 400 000 euros (nota explicativa n.º5), em 31 de Dezembro de 2003. Embora a evolução das remessas de fundos ter sido positiva em 2003, comparativamente a anos precedentes, e apesar destes valores estarem confirmados, a circunstância de continuar a existir risco-país em Angola, não permite determinar, com rigor, a data e valor de realização desses activos. OPINIÃO 7. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários caso não existisse a limitação descrita no parágrafo n.º 6, acima, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da “MOTA - ENGIL, SGPS, S.A.” em 31 de Dezembro de 2003, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites. Porto, 08 de Março de 2004 __________________________________________________ António Magalhães & Carlos Santos - SROC, representada por Dr. Carlos Alberto Freitas dos Santos - R.O.C. nº 177 Escritório: Rua do Campo Alegre, 606 – 2º Salas 201/203 - 4150 171 Porto Telefone 22 6002842 ANTÓNIO MAGALHÃES & CARLOS SANTOS Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Inscrita na Lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº.53 Registada na CMVM com o nº.1975 Contribuinte nº502 138 394 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Senhores Accionistas: Dando cumprimento ao disposto na lei e no contrato de sociedade e no âmbito das competências que nos foram conferidas, vimos apresentar o relatório da nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório Consolidado de Gestão e as Demonstrações Financeiras Consolidadas, preparados pelo Conselho de Administração da “MOTA - ENGIL, SGPS, S.A.”, respeitantes ao exercício terminado em de 31 de Dezembro de 2003. Numa breve alusão ao que ocorreu de mais significativo na Empresa durante o último exercício, pretendemos salientar a conclusão do complexo processo de reorganização do Grupo, em quatro áreas de actividades independentes, e o assinalável desempenho em fase de baixa conjuntura económica. No exercício das nossas funções, foram efectuadas na Empresa-mãe as verificações que entendemos adequadas e procedemos, com regularidade, aos exames sobre os registos contabilisticos, tendo efectuado, por selecção aleatória, testes de conformidade desses registos com os documentos que lhes deram origem. Durante o ano, tomámos conhecimento da evolução da gestão da Empresa-mãe, quer através da análise de peças contabilísticas que, numa base sistemática, nos foram sendo disponibilizadas, quer reunindo com o Conselho de Administração e com os responsáveis dos Serviços, contactos que facilitaram a nossa missão. Analisámos as Certificações Legais das Contas e Relatórios de Fiscalização, quando existentes, elaborados por outros Revisores Oficiais de Contas sobre as demonstrações financeiras das empresas do Grupo. Examinámos o Relatório Consolidado de Gestão que, além de mencionar os temas impostos por lei, foca, com ampla objectividade, a situação do Grupo de empresas nos seus diversos aspectos. As Demonstrações Financeiras Consolidadas, constituídas pelo Balanço Consolidado, Demonstrações Consolidadas dos Resultados por naturezas e por funções, Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e correspondentes Anexos, foram objecto da nossa análise. Elaborámos, como nos competia, a Certificação Legal das Contas Consolidadas, a qual consideramos parte integrante deste documento. .../... Escritório: Rua do Campo Alegre, 606 – 2º Salas 201/203 - 4150 171 Porto Telefone 22 6002842 ANTÓNIO MAGALHÃES & CARLOS SANTOS Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Inscrita na Lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº.53 Registada na CMVM com o nº.1975 Contribuinte nº502 138 394 .../... 2. Como corolário do que antecede, emitimos o seguinte Parecer: 1º - que sejam aprovados o Relatório Consolidado de Gestão e as Contas Consolidadas do exercício de 2003; 2º - que seja reconhecido ao Conselho de Administração o seu dinamismo e competência na consolidação do Grupo. Porto, 09 de Março de 2004 O Fiscal Único __________________________________________________ António Magalhães & Carlos Santos – S.R.O.C., representada por Dr. Carlos Alberto Freitas dos Santos – R.O.C. nº177 Escritório: Rua do Campo Alegre, 606 – 2º Salas 201/203 - 4150 171 Porto Telefone 22 6002842 MAGALHÃES, NEVES & ASSOCIADOS, SROC S.A. Inscrição na OROC nº 95 Registo na CMVM nº 223 NIPC 502 558 610 Capital Social 50.000 euros Matriculada na CRC de Lisboa sob o nº 12.179 RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTAS CONSOLIDADAS Introdução 1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício de 2003 da Mota-Engil, SGPS, S.A. e subsidiárias, as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2003 que evidencia um total de 1.242.843.852 Euros e capitais próprios de 226.854.934 Euros, incluindo um resultado líquido de 15.382.944 Euros, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, os correspondentes anexos e notas explicativas. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Mota-Engil, SGPS, S.A.; (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados. 3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 5 abaixo, o exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão / Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente, a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalência patrimonial e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações, a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Sede em Lisboa: Escritório no Porto: Amoreiras - Torre 1 - 7º - 1070-101 Lisboa Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100-139 Porto Telefone 21 387 00 15 Telefone 22 610 11 79 MAGALHÃES, NEVES & ASSOCIADOS, SROC S.A. Reserva 5. Conforme referido no Relatório de Gestão consolidado a Sociedade através de algumas das suas participadas, realiza operações e detém activos em países africanos, nomeadamente Angola. Estes activos referem-se a imobilizações corpóreas (Nota explicativa 3), investimentos financeiros (Nota do anexo 48 e Nota explicativa 4), activos circulantes das sucursais sediadas naqueles países (Nota explicativa 1.a) xvi) e, ainda contas a receber a médio e longo prazo, estas no valor de, aproximadamente, 46.400.000 Euros (Nota explicativa 5). Embora a evolução das operações e das transferências de fundos verificadas em 2002 e 2003 tenha sido positiva face aos anos anteriores, atendendo ao inerente risco-país, não nos é possível concluir sobre o valor e data de realização daqueles activos, ainda que o trabalho localmente por nós efectuado, com base em suporte documental, inspecção física dos activos, análises dos elementos financeiros das sucursais e dos investimentos sediados em Angola, tenha confirmado os valores envolvidos. Opinião 6. Em nossa opinião, com base no nosso exame e nos Relatórios dos Revisores Oficiais de Contas e auditores das empresas participadas, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não existisse a limitação descrita no parágrafo 5 acima, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Mota-Engil, SGPS, S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2003, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os quais foram aplicados de forma consistente com os do ano anterior, e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Porto, 19 de Março de 2004 _____________________________________________ MAGALHÃES NEVES & ASSOCIADOS, SROC S.A. Representada por Jorge Manuel Araújo de Beja Neves -2- RELATÓRIO DE AUDITORIA CONTAS CONSOLIDADAS Aos Accionistas e ao Conselho de Administração da Mota-Engil, S.G.P.S., S.A. 1. Auditámos as demonstrações financeiras consolidadas anexas da Mota-Engil, S.G.P.S., S.A. e subsidiárias (“Empresa”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2003, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos e notas explicativas. Estas demonstrações financeiras consolidadas são da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada na nossa auditoria daquelas demonstrações financeiras consolidadas. 2. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 3 abaixo, a nossa auditoria foi efectuada de acordo com as normas de auditoria geralmente aceites em Portugal, as quais exigem que a mesma seja planeada e executada com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Esta auditoria incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Esta auditoria incluiu igualmente, a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. Entendemos que a auditoria efectuada proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. 3. Conforme referido no Relatório de Gestão consolidado a Sociedade através de algumas das suas participadas, realiza operações e detém activos em países africanos, nomeadamente Angola. Estes activos referem-se a imobilizações corpóreas (Nota explicativa 3), investimentos financeiros (Nota do anexo 48 e Nota explicativa 4), activos circulantes das sucursais sediadas naqueles países (Nota explicativa 1.a) xvi) e, ainda contas a receber a médio e longo prazo, estas no valor de, aproximadamente 46.400.000 Euros (Nota explicativa 5). Embora a evolução das operações e das transferências de fundos verificadas em 2002 e 2003 tenha sido positiva face aos anos anteriores, atendendo ao inerente risco-país, não nos é possível concluir sobre o valor e data de realização daqueles activos, ainda que o trabalho localmente por nós efectuado, com base em suporte documental, inspecção física dos activos, análises dos elementos financeiros das sucursais e dos investimentos sediados em Angola, tenha confirmado os valores envolvidos. 4. Em nossa opinião, com base no nosso exame e nos relatórios dos Revisores Oficiais de Contas e auditores das empresas participadas, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se necessários, caso não existisse a limitação descrita no parágrafo 3 acima, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Mota-Engil, S.G.P.S., S.A., e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2003, bem como o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal os quais, foram aplicados de forma consistente com os do ano anterior. Porto, 19 de Março de 2004 Deloitte EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL DA MOTA-ENGIL,SGPS,SA, REALIZADA EM 30 DE MARÇO DE 2004 Aos trinta dias do mês de Março de dois mil e quatro, pelas onze horas e trinta minutos, os accionistas da sociedade anónima MOTA-ENGIL, SGPS SA, Sociedade Aberta, com o capital social de duzentos e quatro milhões seiscentos e trinta e cinco mil seiscentos e noventa e cinco Euros (Euros 204.635.695), representado por 204.635.695 acções ordinárias do valor nominal de 1 Euro cada, titular do cartão de identificação de pessoa colectiva número quinhentos e dois milhões trezentos e noventa e nove mil seiscentos e noventa e quatro (502.399.694), matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número cinquenta e seis mil quinhentos e catorze (56.514) reuniram, em Assembleia Geral, no Centro de Formação da MOTA-ENGIL,SGPS,SA, sito na Avenida Paiva Couceiro, sem número de polícia, freguesia de Campanhã, concelho do Porto, conforme Convocatória, com a Ordem de Trabalhos, publicada no Diário da República – III Série, número 50, de 28 de Fevereiro de dois mil e quatro, no Jornal Público, Edição Lisboa e Porto de 23 de Fevereiro de dois mil e quatro e no Boletim da Bolsa de Valores de Lisboa de 18 de Fevereiro de 2004. Assumiu a condução dos trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Daniel Proença de Carvalho, secretariado pelo Secretário da Sociedade, Drª Ivone Santos Martins. No início da reunião, e antes de começados os trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral solicitou ao Secretário que organizasse a lista dos Senhores Accionistas presentes e representados na Assembleia, nos termos do Artigo 382º do Código das Sociedades Comerciais. Organizada e assinada a lista de presenças, verificou-se estarem presentes ou representados accionistas titulares de 163.832.053 acções (cento e sessenta e três milhões oitocentas e trinta e duas mil e cinquenta e três acções), representativas de 80,06% (oitenta vírgula zero seis por cento) do capital social e de oitenta e três vírgula setenta e cinco por cento (83,75%) dos direitos de voto. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral declarou então estar a Assembleia em condições de funcionar e deliberar validamente, de acordo com o número dois do Artigo 20º (vigésimo) dos Estatutos da Sociedade, ordenando de seguida que a referida lista de presenças fosse anexada à Acta. Iniciada a sessão, pelo Presidente da Mesa foi lida integralmente a Ordem de Trabalhos, tendo feito referência que haviam sido submetidos à Assembleia e nela se encontravam patentes, o Relatório de Gestão, o Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo ao Balanço, às Demonstrações dos Resultados e à Demonstração dos Fluxos de Caixa, relativos ao exercício de dois mil e três, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal de Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único, nos termos do Artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais. Entrados, de seguida, no Primeiro Ponto da Ordem de Trabalhos, foi pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral perguntado se algum dos presentes desejava usar da palavra sobre este ponto. Como ninguém o quisesse fazer, pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral foram postos à votação, conjuntamente, na generalidade e na especialidade, o Relatório de Gestão, o Balanço, as Demonstrações dos Resultados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo ao Balanço, às Demonstrações dos Resultados e à Demonstração dos Fluxos de Caixa, relativos ao exercício de dois mil e três, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal de Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único. Feita a contagem dos votos verificou-se que aqueles documentos foram aprovados por unanimidade dos accionistas presentes ou representados, titulares de 163 832 053 acções (cento e sessenta e três milhões oitocentas e trinta e duas mil e cinquenta e três acções), representativas de 80,06% (oitenta vírgula zero seis por cento) do capital social e de oitenta e três vírgula setenta e cinco por cento (83,75%) dos direitos de voto. De seguida, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral declarou estar aberta a discussão quanto ao Segundo Ponto da Ordem de Trabalhos. Como ninguém quisesse usar da palavra, o Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral pôs à votação a proposta do Conselho de Administração para a aplicação dos resultados do exercício, feita no seguinte sentido: "O Conselho de Administração da MOTA-ENGIL, SGPS, SA propõe à Assembleia Geral Anual, a seguinte distribuição dos Resultados Líquidos do Exercício, no valor de 15 382 944 Euros: a) Para Reserva Legal, 5% correspondentes a 769.147 Euros e 20 cêntimos. b) Para distribuição pelo Conselho de Administração, nos termos do Artigo 23º, nº 3 dos Estatutos o montante de 500 000 Euros correspondentes a cerca de 3,3%. c) Para distribuição aos Accionistas, 5,5 cêntimos por acção, cativos de impostos, no valor global de 11.254.963 Euros e 23 cêntimos. d) Para Reservas Livres, o remanescente, no valor de 2.858.833 Euros e 57 cêntimos. Porto, 13 de Fevereiro de 2004 O Conselho de Administração” Colocado à discussão e votação o Segundo Ponto da Ordem de Trabalhos, e feita a contagem dos votos, verificou-se que aquela Proposta de Aplicação de Resultados fora aprovada, por unanimidade dos accionistas presentes ou representados, titulares de 163 832 053 acções (cento e sessenta e três milhões oitocentas e trinta e duas mil e cinquenta e três acções), representativas de 80,06% (oitenta vírgula zero seis por cento) do capital social e de oitenta e três vírgula setenta e cinco por cento (83,75%) dos direitos de voto. Entrados de seguida, no Terceiro Ponto da Ordem de Trabalhos, respeitante ao Relatório de Gestão Consolidado, ao Balanço Consolidado, às Demonstrações dos Resultados Consolidados, à Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados e ao Anexo ao Balanço Consolidado, às Demonstrações dos Resultados Consolidados e à Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados, relativos ao exercício de dois mil e três, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal das Contas Consolidadas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único, nos termos do Artigo 508º-A do Código das Sociedades Comerciais. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral perguntou se algum dos presentes desejava usar da palavra, e como ninguém quisesse fazê-lo, pôs à votação os documentos em causa. Colocado à discussão e votação o Terceiro Ponto da Ordem de Trabalhos, e feita a contagem dos votos, verificou-se que aqueles documentos foram aprovados por unanimidade dos accionistas presentes ou representados, titulares de 163 832 053 acções (cento e sessenta e três milhões oitocentas e trinta e duas mil e cinquenta e três acções), representativas de 80,06% (oitenta vírgula zero seis por cento) do capital social e de oitenta e três vírgula setenta e cinco por cento (83,75%) dos direitos de voto. (...) Nada mais havendo a tratar foi a sessão encerrada, dela se lavrando a presente acta que vai ser assinada pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Daniel Proença de Carvalho e pelo Secretário da Sociedade, Drª Ivone Santos Martins. O Presidente da Mesa da Assembleia Dr.Daniel Proença de Carvalho O Secretário Dra.Ivone Santos Martins