LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
3º ENSINO MÉDIO
Leia a charge a seguir e responda as questões 01, 02 e 03 propostas.
Disponível em: <http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/12516-charges-janeiro#foto-233424>. Acesso em: 18 fev.
2013. Adaptado
01. A formação dessa charge refere-se:
(A) à aposentadoria que é decorrente do limite de idade de cada funcionário imposta pela lei.
(B) à internação involuntária de dependentes químicos, adotada pelo Governo de São Paulo.
(C) ao acolhimento do adolescente na contínua busca de saúde e de envolvimento social.
(D) à crítica política do trabalho referente ao desacato no estabelecimento administrativo.
(E) ao indivíduo posto em um asilo, num lugar mediante a amizade e a interação social.
02. Os termos referentes à ambiguidade da charge que diferencia o sentido literal e o
sentido figurado do contexto são:
(A) “estado de São Paulo” e “internamento”.
(B) “internamento” e “compulsório”.
(C) “Política pública” e “governador”.
(D) “responsabilidade” e “obrigação”.
(E) “vista essa camisa” e “camisa de força”.
Leia o trecho a seguir.
“Vista essa camisa”.
03. O termo regido na concordância verbal nessa oração é:
(A) objeto direto.
(B) objeto direto e indireto.
(C) objeto indireto.
(D) sujeito desinencial.
(E) sujeito simples.
Leia o poema a seguir para responder as questões 04, 05 e 06 apresentadas.
Os sabiás divinam
A ciência pode classificar e nomear os órgãos de um
sabiá,
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mas não pode medir seus encantos.
A ciência não pode calcular quantos cavalos de força
existem nos encantos de um sabiá.
Quem acumula muita informação perde o condão de
adivinhar: divinare.
Os sabiás divinam.
Manoel de Barros (Cuiabá-MT – 1916)
Disponível em: <http://www.revistasabia.com.br/pt/conceito>. Acesso em: 23/2/2013. (Adaptado)
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Divinare – (italiano) v.tr. Adivinhar, pressentir.
Condão – s.m. – Dom, virtude, poder.
04. No terceiro verso “mas não pode medir seus encantos”, o termo destacado refere-se a:
(A) cavalos.
(B) ciência.
(C) condão.
(D) órgãos.
(E) sabiá.
05. Leia os versos a seguir.
Quem acumula muita informação perde o condão de
adivinhar: divinare.
Nesses versos o poeta pretende dizer que:
(A) a quantidade importa mais que a qualidade social.
(B) a racionalidade supera a sensibilidade humana.
(C) a tecnologia de informação dificulta a propagação cultural.
(D) o conhecimento em excesso pode anular um dom divino.
(E) nos homens a divindade confunde-se com o conhecimento.
06. No poema, a concordância do verbo “existir” acontece com o núcleo do sujeito:
(A) “cavalos”.
(B) “Ciências”.
(C) “informação”.
(D) “órgãos”.
(E) “sabiá”.
Leia o texto a seguir e responda as questões 07, 08 e 09 propostas.
Sonda mostra por que Vênus é seco, quente e sem vida
Espaçonave europeia Venus Express revela como o planeta perdeu seus oceanos e traz prova
de que existem raios lá
Orbitadora lançada em 2005 traz dados novos e confirma teorias elaboradas a partir de dados
da Pioneer, da Nasa, colhidos em 1978
Uma série de novas descobertas baseadas em dados da sonda espacial Venus
Express, da Agência Espacial Europeia, deve ajudar a explicar como um planeta tão próximo
da Terra apresenta condições tão diferentes. Uma série de estudos publicados hoje na revista
"Nature" (www.nature.com) confirmam que Vênus possuía, em um passado distante, grandes
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oceanos de água – perdidos em razão de um efeito-estufa desenfreado – e apresentam a
primeira evidência de raios na atmosfera do planeta.
"À luz dos dados novos, é possível construir um cenário no qual os climas de Vênus e
da Terra eram muito semelhantes quando eles nasceram e depois evoluíram para o estado que
vemos agora, como gêmeos separados no nascimento", disse Fred Taylor, da Universidade
Oxford, um dos cientistas que coordenaram os instrumentos da Venus Express, em entrevista
coletiva em Paris para divulgar o trabalho. "Bilhões de anos atrás havia até a possibilidade de
Vênus ter sido habitável."
Apesar de terem surgido de maneiras semelhantes, o segundo e o terceiro planetas do
Sistema Solar têm hoje ambientes bem diferentes. Em Vênus a atmosfera é composta de 96%
de gás carbônico (CO2), provavelmente porque o vapor de água remanescente dos oceanos
evaporados foi perdido. As moléculas de H2O teriam sido quebradas pela luz solar, deixando o
hidrogênio escapar para o espaço. Os átomos de oxigênio, mais pesados, ficaram no planeta
oxidando quase tudo na superfície e contribuindo para o clima seco e estéril visto hoje lá. Essa
teoria, reforçada agora, fora proposta a partir dos dados da sonda Pioneer, lançada em 1978
pela Nasa.
Folha de São Paulo, 29 nov. 2007.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2911200703.htm>. Acesso em: 24 fev. 2013.
Fragmento/Adaptação
07. O foco do texto que descreve os perigos na atmosfera dos planetas é a:
(A) alta atração de energia solar.
(B) escassez de hidrogênio.
(C) existência de efeito-estufa.
(D) junção de hidrogênio e oxigênio.
(E) presença de gás carbônico.
08. Uma das características do artigo é o objetivo de despertar o interesse de um público
leitor. Os principais leitores que se interessariam pelo artigo são os:
(A) cientistas.
(B) empresários.
(C) jornalistas.
(D) jovens.
(E) universitários.
Leia o trecho a seguir.
"À luz dos dados novos, é possível construir um cenário no qual os climas de Vênus e
da Terra eram muito semelhantes quando eles nasceram e depois evoluíram para o estado que
vemos agora, como gêmeos separados no nascimento", disse Fred Taylor, da Universidade
Oxford, um dos cientistas que coordenaram os instrumentos da Venus Express, em entrevista
coletiva em Paris para divulgar o trabalho.
Um dos sinais de pontuação nesse trecho é usado para ressaltar uma citação no texto e
distinguir os interlocutores no discurso.
09. O nome desse sinal de pontuação é:
(A) aspas.
(B) dois pontos.
(C) ponto final.
(D) travessão.
(E) vírgula.
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta,
novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de
junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de
Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior
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escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta,
Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública,
única que frequentou o autodidata Machado de Assis.
10. Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado
constitui-se de:
(A) fatos ficcionais, relacionados com outros de caráter realista, relativos à vida de um
renomado escritor.
(B) representações generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos
e vida cotidiana.
(C) explicações da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando
como tema seus principais feitos.
(D) questões controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua
intimidade familiar em detrimento de seus feitos públicos.
(E) apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipológica
da narração, com um estilo marcado por linguagem objetiva.
11. Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou
a cultura nacional do início do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita
se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras
críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura
brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas:
(A) buscaram libertar a arte brasileira das normas acadêmicas europeias, valorizando as cores,
a originalidade e os temas nacionais.
(B) defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita,
afetando a criação artística nacional.
(C) representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como
finalidade a prática educativa
(D) mantiveram fielmente a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade
artística ligada a uma tradição acadêmica.
(E) buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando os limites de temas
abordados.
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