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Capítulo 01
Exercícios –Concordância Nominal
1. (CESGRANRIO/BNDES 2008) Segundo a norma culta, há ERRO de concordância na opção:
A) A revista custa caro.
B) Os funcionários estão meio descrentes.
C) As equipes devem estar sempre alerta.
D) Às faturas estão anexo as listas de
preço.
E) Todos chegaram ao continente salvo
ele.
2. (FCC/TRT 4ª REGIÃO-2006) As
normas de concordância verbal e nominal
estão plenamente atendidas na frase:
A) Reservam-se os artistas o direito (ou
privilégio?) de escolher o gênero e a forma que lhes pareçam os mais adequados
ao seu intento de expressão.
B) Não se reconhecia na crônica, antes de
Rubem Braga, quaisquer méritos que pudessem alçá-la à altura dos chamados
grandes gêneros literários.
C) Não cabem aos críticos ou aos historiadores da literatura estipular se o gênero
de uma ou outra obra é maior ou menor
em si mesmos.
D) Uma vez submetido ao poder de sedução de seu estilo admirável, é possível
que custassem aos leitores de Rubem
Braga ficar aguardando a crônica seguinte.
E) Não lhe bastassem, além do estilo
límpido, ter os olhos de um grande fotógrafo, Rubem Braga ainda frequentava as
alturas da poesia lírica.
3.
(CESGRANRIO/TERMOAÇU2008)
A cidade ___________ morta, o frio e a
fome ___________ inclementes deixavam os pescadores mais ______ .
De acordo com a norma culta da língua,
as palavras que completam a frase são
A) meio – bastante – só
B) meio – bastante – sós
C) meio – bastantes – sós
D) meia – bastante – só
E) meia – bastantes – sós
4. (CESGRANRIO/ASS. LEGISLATIVA/TO-2005) Marque a frase em que
a concordância nominal está correta.
A) Imagens e telefonemas diárias intrigavam os pesquisadores.
B) A garimpagem é proibido naquela região.
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C) Havia místicos e pesquisadoras interessados no lugar.
D) Fotos e imagens eram a mesma de
sempre.
E) A cidade crescia rapidamente, a olho
vistos.
5. (CESGRANRIO/DNPM-2006) Assinale a opção em que a concordância segue a norma culta da língua.
A) Acontece, em viagens longas e difíceis, muitas situações inesperadas e inusitadas.
B) Faz mais de 20 anos que a família Schürmann iniciou sua aventura pelo
mundo.
C) Na viagem, haviam dias de tempestades e condições climáticas adversas.
D) Os viajantes – fato surpreendente –
passaram mais de 20 anos em um veleiro.
E) A firmeza para enfrentar desafios e
obstáculos podiam significar a própria
sobrevivência.
Texto 01
O poder da palavra
A palavra merece todas as nossas reverências. Falada ou escrita, revela nossas
intenções e estados de espírito. Se estivermos raivosos, falaremos termos agressivos. Se estivermos amorosos e carinhosos, transmitiremos palavras doces
e suaves. Elas são também a manifestação dos pensamentos que, por sua vez,
constituem energia.
Esta energia acompanha-nos onde quer
que estejamos. É uma escolha livre e individual desenvolvermos pensamentos
pesados, de menos valia, ofensivos ou de
amor, de esperança, positivos e com fé.
Pesquisas científicas dão conta da importância da força e da qualidade do
pensamento na cura de doenças. Certamente que a partir do momento que pensamentos mais saudáveis e afetivos forem
sendo desenvolvidos, palavras de solidariedade, de compaixão, de carinho serão
mais presentes em nossa comunicação.
No cotidiano, nas relações interpessoais,
a qualidade das palavras transmitidas
tem influência na construção de um bom
ou mau relacionamento que será estabelecido com as pessoas. A habilidade na
comunicação é importante, assim como o
cuidado com o que sai do nosso interior.
No silêncio primordial que existe dentro
de cada um. Silêncio que é anterior às
palavras. Existem palavras que trazem e
difundem a paz. Outras, a guerra. É uma
escolha.
Jornal do Comércio. Olhar Interior. Janeiro 2006.
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Texto 02
Uma palavra
As palavras... Impressionante como esse
amontoado de letras tem a capacidade
de despertar novos pensamentos, realizar
transformações internas e, por que não,
emocionar. Como bem disse o escritor
Guimarães Rosa, com as palavras é possível expressar uma concepção de mundo.
Adaptado. Márcia e Fernando. Vida Simples. Fevereiro 2006. Ed. 38, pág. 12.
Texto 03
As palavras, afinal, vivem na boca do
povo. E são faladíssimas.
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva, pág. 02. São Paulo: Atual, 1999.
Texto 04
Receita de acordar palavras
Palavras são como estrelas, facas ou flores. Elas têm raízes pétalas espinhos, são
lisas ásperas leves ou densas para acordá-las basta um sopro em sua alma e
como pássaro vão encontrar seu caminho.
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva, pág. 02. São Paulo: Atual, 1999.
6. (UPNET/ Pref. Paulista/PE-2006)
Em referência às palavras destacadas nos
textos 01, 02, 03 e 04, assinale a alternativa incorreta.
A) No texto 03, a palavra sublinhada “faladíssimas” foi empregada no feminino
plural para concordar com o termo “palavras” em gênero e número.
B) No texto 02, o termo “novos” em negrito se refere ao substantivo “pensamentos”, concordando com ele em gênero e
número.
C) No texto 04, o termo “leves” em negrito concorda em gênero e número com
“estrelas”.
D) No texto 04, o pronome “seu” em negrito concorda com a palavra “caminho”
em gênero e número.
E) No texto 01, o termo em itálico “livre”
não sofreria alteração, se se substituísse o
substantivo “escolha” por “pensamento”.
7. (UFAL/Pref. Viçosa/AL-2006) Em
que frase não se empregou corretamente
a concordância do termo destacado?
A) O relógio da igreja bateu meia-noite e
meia.
B) O pai e o filho permanecem sós na sala.
C) Ganhavam a vida como pseudogurus.
D) Muito obrigado! disse-me a aluna
meio comovida.
E) Havia bastantes estrangeiros naquela
região.
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8. (MOURAMELO/PREF. RIBEIRÃO
PIRES-SP-2009) Assinale a alternativa
correta acerca da concordância:
a) Caros, comprei um livro.
b) Ela disse: Muito obrigado!
c) Esta receita é para mim fazer.
d) Estou meia insatisfeita com meu emprego.
Soluço pode ser sinal de que a saúde
não vai bem
Frequência aumentada dos espasmos
pode até representar problemas nos rins
Bastante conhecido, o soluço atinge desde recém-nascidos até a terceiraidade. Muitas vezes ele é inofensivo para
o organismo, mas dependendo da frequência em que ocorrem, os soquinhos
podem até sinalizar um problema de saúde.
"As causas do soluço são diversas e estão sempre relacionadas à contração do diafragma, que reage na forma de
espasmos de ar", explica o gastrologista e
professor de anatomia humana da UNINOVE, Carlos José Lazzarini.
Sinal vermelho para o organismo
A frequência aumentada desses
espasmos pode sinalizar que alguma coisa não anda bem com o organismo.
Quando isso acontece, as causas do soluço são classificadas de duas formas. A
primeira, endógena, está ligada a problemas de saúde como: aumento de sódio no
organismo; insuficiência renal crônica;
infecções no sistema nervoso central, que
regulam a respiração, e até mesmo tumores na base dos pulmões. Enquanto a outra, de origem exógena, pode estar relacionada a: traumatismos na base no tórax
e pós-operatório ligados a cirurgias na
base superior do abdômen.
O soluço considerado "normal",
que apresenta uma menor ocorrência, pode ser ocasionado por diversas razões. A
mais comum delas é a ingestão rápida de
alimentos e a fala constante durante as refeições. "Essas atitudes aumentam a
quantidade de ar nos pulmões, que acabam atingindo o diafragma, provocando a
contração e consequentemente o soluço",
explica. A mesma contração também pode acontecer baseada em situações do dia
a dia. "Sofrer choques térmicos de temperatura ou levar um susto muito grande,
por exemplo, favorecem o aparecimento", explica Carlos José Lazzarini.
Enfrentando a fera
Algumas técnicas caseiras dão
conta de acabar com o incômodo. Desde
beber água de ponta cabeça até levar um
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susto, são atitudes que podem dar fim ao
problema. Mas, de acordo com o especialista, nenhuma delas é capaz de cessar as
crises de soluço. "Quando acontece por
uma motivação do dia a dia, ou seja, são
esporádicas, não adianta seguir regras. É
preciso esperar que o diafragma reaja e
diminua a contração. Assim, as crises acabam e a respiração volta ao normal",
explica.
Entretanto, quando as crises são
comuns, a melhor opção mesmo é procurar um médico. "Dessa forma, o especialista consegue descobrir a causa real para
poder buscar o tratamento adequado", diz
Carlos JoséLazzarini.
Coitadinho do bebê!
De acordo com o gastrologista,
o soluço esporádico em recém-nascidos é
comum por causa do sistema central respiratório que ainda está em evolução.
"Não adianta apelar para receitas caseiras, como colocar o fiapo do cobertor na
testa da criança. Se a causa do soluço for
"normal", basta esperar de cinco a dez
minutos em média, que a crise passa."
Mas o alerta quanto à frequência permanece. Daí, é importante procurar um especialista. "O aumento do nível de sódio
no organismo é uma das razões para a
ocorrência atípica dos espasmos em bebês. O problema irrita o diafragma, gerando as crises", explica.
Soluço e bebidas alcoólicas
Não existe uma ligação entre o
consumo de bebidas alcoólicas e o soluço, mas a lógica é a mesma: há o aumento da quantidade de ar nos pulmões, que
acabam atingindo o diafragma, provocando a sua contração. "Normalmente
quem bebe muito costuma falar sem pausas para respirar direito", explica.
Fonte: msn.minhavida.com.br/materias/saude
9. (INSTITUTO CIDADES / INSTITUTO DE BOTÂNICA-2009) Observe:
I. “Bastante conhecido, o soluço atinge...” (l.01)
II. “Muitas vezes ele é inofensivo...”
(l.01-02)
Assinale a alternativa cuja afirmação está
em conformidade com as regras da concordância nominal da língua portuguesa
culta.
a) Quando indica intensidade, o “bastante” concorda com o sujeito.
b) Quando indica quantidade, o “muito”
não varia.
c) Em I: muito conhecido, o soluço atinge...
d) Em II: bastante vezes ele é inofensivo...
– Fone: (62) 3093-1415
10. (UFF/ARACAJU/SE-2008) Na frase
“Com seus rios azuis, suas ruas de barro,
chapéus, cavalos, lampiões.”, os substantivos estão todos corretamente expressos
no plural. Das frases abaixo, a única totalmente correta quanto à flexão de plural
dos nomes é:
A) Somente dois campeões receberam os
troféis.
B) Os três cidadões eram os prováveis
ganhadores dos prêmios.
C) As abaixo-assinadas eram todas órfãs
abandonadas pelas mães-de-santo.
D) Apenas dois degrais separavam os jovens de alcançar os céus.
E) Os tenentes-coronéis foram convocados para disparar projétis nos inimigos.
Capítulo 02
Exercícios – Concordância Verbal
ANATEL/2008 CESPE
Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos,
imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher,
homem, país africano, país latinoamericano ou país europeu, escondem
negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em
constante processo de transformação,
responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas
que de época para época dão corpo e vida
a tais identidades. Identidades são, pois,
identificações em curso.
Sabemos também que as identificações,
além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das
distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma
situação de carência e por isso de subordinação.
Boaventura de Sousa Santos.
Modernidade, identidade e a cultura de fronteira.
In: Tempo Social, revista de sociologia da USP,
v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações
1) No texto, a palavra “responsáveis” é
polissêmica porque sua concordância no
plural tanto se dá com “negociações”
quanto com “identidades” .
2) A inserção do artigo masculino” o”
imediatamente antes de “homem” prejudicaria a coerência textual.
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BB 2008 CESPE
A maioria dos primeiros textos que foram
escritos para descrever terra e homem da
nova região levam a assinatura de portugueses. Respondem às próprias perguntas que colocam, umas atrás das outras,
em termos de violentas afirmações eurocêntricas. A curiosidade dos primeiros
colonizadores é menos uma instigação ao
saber do que a repetição das regras de um
jogo cujo resultado é previsível. Os nativos eram de carne-e-osso, mas não existiam como seres civilizados, assemelhavam-se a animais. Na Carta de Pero Vaz
de Caminha, escrita a el-rei D. Manuel,
observam-se melhor as obsessões dos
portugueses, intrusos assustados e visitantes temerosos, que desembarcam de
inusitadas casas flutuantes, do que as
preocupações dos indígenas, descritos
como meros espectadores passivos do
grande feito e do grande evento que é a
cerimônia religiosa da missa, realizada
em terra. Não é, pois, por casualidade
que a primeira metáfora para descrever a
condição do indígena recém-visto é a
“tábula rasa”, ou o “papel branco”. Eis
uma boa descodificação das metáforas:
eles não possuem valores culturais ou religiosos próprios e nós, europeus civilizados, os possuímos; não possuem escrita
e eu, português que escrevo, possuo. Mas
da tábula rasa e do papel branco trazia o
selvagem, ainda dentro do raciocínio etnocêntrico, a inocência e a virtude paradisíacas, indicando que, no futuro, aceitariam de bom grado a voz catequética do
missionário jesuíta que, ao impô-los em
língua portuguesa, estaria ao mesmo
tempo impondo os muitos valores que
nela circulam em transparência.
3) A forma verbal “Respondem” tanto
pode referir-se a “portugueses” quanto a
“textos” ,sem prejuízo para a interpretação dos períodos.
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correspondente do Jornal do Comércio
até 1884. Ele não passará como outrora o
tempo londrino na ociosidade. Dedica-se
agora ao trabalho e ao estudo. Como vários outros intelectuais do seu tempo, interessados todos pelos problemas sociais
e vivendo no exílio, torna-se frequentador assíduo do Museu Britânico.
Reflete e lê acerca de vários assuntos na
biblioteca do Museu. O Museu Britânico
é fonte de muitas obras importantes das
ciências sociais. Ali, Karl Marx escreve
O Capital e outros ensaios. Também ali
Nabuco absorve as lições que são a base
de um dos textos fundamentais das ciências sociais brasileiras. A atividade principal da sua mais recente temporada londrina é a familiarização com a bibliografia a respeito do escravismo colonial. Isso
lhe permite escrever um livro da qualidade de O Abolicionismo — a reflexão
mais coerente, profunda e completa já
feita no Brasil acerca do assunto. Tratase de um monumento de erudição, pleno
de conhecimento de história, política, sociologia, direito e de tudo quanto se refere à escravidão negra. Pelo alto nível do
conteúdo e a excelência da forma é um
dos livros mais importantes das ciências
sociais jamais escritos no Brasil.
Ocupa, por isso, um lugar de destaque na
bibliografia específica que, na época, era
muito restrita. Hoje, mais de cem anos
depois da sua primeira edição, quando as
ciências sociais se desenvolveram tanto
no mundo e no Brasil, o livro ainda é
consultado e visto como exemplo, seja
pelo volume de informações, seja pelos
variados enfoques — alguns extremamente originais —, seja ainda pela forma
superior.
Por tudo isso é julgado como empresa
notável. Bastava a redação de O Abolicionismo para justificar a proveitosa estada de Nabuco por dois anos na Inglaterra.
Francisco Iglésias. Idem, p.13 (com adaptações).
4) No texto, a estrutura da voz passiva
em “observam-se” equivale a foram observados.
6) Nas formas verbais “Dedica-se” e
“torna-se” , o pronome enclítico exerce
funções sintáticas diferentes.
5) O emprego de “nós” ,combinado com
o trecho “eu, português que escrevo, possuo” ,indica que o produtor do texto apresenta adesão ideológica e é favorável
ao argumento dos portugueses a que se
refere.
7) Ao se substituir “um monumento de
erudição, pleno de” por reflexões eruditas, plenas de, a forma verbal “Trata-se”
deve ser flexionada em número.
INMETRO 2007 CESPE
O Brasil de hoje é resultado das indústrias que começaram a se instalar por aqui na década de 50. Das chamadas indústrias de base, fundamentais para o
funcionamento da economia, que vieram
Nabuco parte para Londres no mês de fevereiro de 1882, permanecendo como
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MPE/AM 2007 CESPE
– Fone: (62) 3093-1415
para cá na década de 60. Das estradas que
foram construídas na de 70. Dos programas de vacinação que se intensificaram a
partir dos anos 80. Na última década, o
país experimentou uma fase de incrível
estabilidade no campo político e econômico. Uma das lições mais importantes
que ensinam os países ricos é que o desenvolvimento ocorre como fruto de um
processo longo e contínuo de aprimoramento no campo político, social e econômico. Parece estar acontecendo no
Brasil.
Veja Especial, maio/2002, p. 20 (com adaptações).
8) No texto, de acordo com as regras de
concordância da norma culta, “ensinam”
tanto pode ser empregado no plural —
como está — quanto no singular.
SEAD/SE 2008 CESPE
Dentro de uma acepção ampla do vocábulo legislador, havemos de inserir as
manifestações singulares e plurais emanadas do Poder Judiciário, ao exarar suas
sentenças e acórdãos, veículos introdutórios de normas individuais e concretas no
sistema do direito positivo. O termo abriga também, na sua amplitude semântica,
os atos administrativos expedidos pelos
funcionários do Poder Executivo e até os
praticados por particulares, ao realizarem
as figuras tipificadas nos ordenação jurídica.
Paulo de Barros Carvalho. Curso de direito tributário (com adaptações).
9) Sem alteração do sentido original, o
fragmento “ao realizarem as figuras tipificadas na ordenação jurídica” pode assim ser reescrito: realizaram as figurações típicas da ordem jurídica.
TCE/TO 2008 CESPE
Habeas corpus
No tribunal da minha consciência,
O teu crime não tem apelação.
Debalde tu alegas inocência,
E não terás minha absolvição.
Os autos do processo da agonia,
Que me causaste em troca ao bem que eu
fiz,
Chegaram lá daquela pretoria
Na qual o coração foi o juiz.
Tu tens as agravantes da surpresa
E também as da premeditação
Mas na minh’alma tu não ficas presa
Porque o teu caso é caso de expulsão.
Tu vais ser deportada do meu peito
Porque teu crime encheu-me de pavor.
Talvez o habeas corpus da saudade
Consinta o teu regresso ao meu amor.
Orestes Barbosa e Noel Rosa
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10) Considerando a hipótese de se alterar
a forma de tratamento no texto “Habeas
Corpus”, de “tu” para “você”, sem prejuízo do sentido original, julgue os itens
seguintes.
a) No verso 3, a forma verbal passaria a
ser alega.
b) O verso 4 assim seria reescrito: E não
terá sua absolvição.
c) O verso 6 poderia assim ser reescrito:
Que me causaram em troca do bem que
eu lhe fiz.
d) Os versos 11 e 12 seriam assim reescritos: Mas na minh’alma você não fica
presa / Porque o seu caso é caso de expulsão.
e) O verso 14 poderia ser alterado para:
Porque o crime dela encheu-me de pavor.
Capítulo 03
Exercícios – Colocação Pronominal
1- (Agente Fiscal – PR) Distinga o item
no qual a colocação dos pronomes está
exata.
a) Vender-no-la-íamos por quê? Devolvida-me a carta, partirei. Eles e elas se
desculparam. Deram-nos. O que não deve
dizer-me?
b) Tenho queixado-me com razão. Deram-nos. Depois de devolvido-lhe o recibo, ficarei sossegado. O que não se deve
dizer? Tens a obrigação de me pagares
tudo.
c) Deus te abençoe! Será proveitoso estudando a lição, e não decorando-a. O
que não deve-se dizer? Irei quando convidar-me-ão. Se se quiser, tudo irá bem.
d) Valha-me Jesus! Ó João, se levante!
Tenho alcançado-te nas provas. Não se as
procuram. O que me preocupa, é esta
prova.
e) Peça e dar-se-lhe-á. Por que vô-las
venderíamos? O livro, meus amigos, hei
de devolver-lho. A carta e o dinheiro não
os remeterei logo. O que se não deve dizer?
2- (CM-2° Grau) Observando as recomendações quanto à colocação dos pronomes oblíquos átonos, pode-se afirmar
que está correta a frase:
a) O dinheiro que entreguei-lhe era meu.
b) No curso de Pedagogia estudaria-se
provavelmente História da Educação.
c) Nunca enganamo-nos a esse respeito.
d) Em tempos de vacas magras, comprase o indispensável.
e) Caso procurem-me, diga que viajei.
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3- (CM-3° Grau) A colocação proclítica
ou enclítica do pronome oblíquo é facultativa na frase:
a) Essa medida nos proporcionou uma
qualidade de vida melhor.
b) Abrigamos nessa casa as pessoas que
se encontrarem em apuros.
c) Não se poupariam esforços nesse sentido.
d) Atravessaram por entre as árvores,
sem que ninguém se desse conta.
e) "... certa auréola que te faz divina!"
(Cruz e Souza).
4- (Banco do Brasil) "O funcionário que
se inscrever, fará a prova amanhã". Com
relação à colocação do pronome "SE":
1- Ocorre próc1ise em função do pronome relativo.
2- Deveria ocorrer ênclise.
3- A mesóclise e impraticável.
4- Tanto a ênclise quanto a próclise são
aceitáveis.
a) Está correta apenas a primeira afirmativa.
b) Apenas a terceira afirmativa está correta.
c) Somente a segunda afirmativa está
correta.
d) São corretas a primeira e a terceira afirmativas.
e) A quarta afirmativa é a única correta.
5- (TRE-MG) Assinale a opção em que a
colocação do pronome sublinhado esteja
correta, segundo o registro escrito culto.
a) Os vizinhos haviam pedido-me muita
atenção ao atravessar a rua.
b) Mesmo considerando que éramos famosos, ninguém veio receber-nos.
c) Faria-me um grande favor não contando as novidades a meus pais.
d) Pelo que pudemos entender, ninguém
vai-nos denunciar ao delegado.
e) O aluno logo interessou-se pelo assunto, assim que a arguição começou.
6- (TIN) Assinale a frase em que a colocação do pronome pessoal oblíquo não
obedece as normas do português padrão.
a) Essas vitórias pouco importam; alcançaram-nas os que tinham mais dinheiro.
b) Entregaram-me a encomenda ontem,
resta agora a vocês oferecerem-na ao
chefe.
c) Ele me evitava constantemente! ... Terlhe-iam falado a meu respeito?
d) Estamos nos sentindo desolados: temos prevenido-o várias vezes e ele não
nos escuta.
e) O Presidente cumprimentou o Vice dizendo: - Fostes incumbidos de difícil
missão, mas cumpristê-la com denodo e
eficiência.
– Fone: (62) 3093-1415
7- (TRE-RO) Observe as frases.
I- "Política só se ganha com muito dinheiro".
II- "Acaba logo esquecendo-se do pouco
que aprendeu".
III - "Que a mão não me para mais quieta".
IV -"Pé-de-Meia prefere carregar-lhe a
mão durante o serviço todo".
A colocação do pronome oblíquo átono
não está de acordo com a preferência da
norma culta da língua:
a) somente na I;
b) somente na II;
c) somente na III;
d) somente na II e na IV;
e) somente na III e na IV.
8- M.P.E. RO (AUX. ENFERMAGEM)
Para _____ conseguir chegar à região, viajei muito.
Chegava até _____ o suave ruído das águas.
Até _____ , que não sei nadar, me atirei
nas águas do rio.
As frases acima se completam de forma
correta, respectivamente, com:
A) eu – eu – mim
B) eu – mim – mim
C) eu – mim – eu
D) mim – eu – eu
E) mim – eu – mim
9- (TCU – CESPE/04) Assinale a alternativa incorreta quanto à colocação
dos termos na oração.
a)Está prevista a possibilidade de o
chefe do setor tomar decisões a este
respeito, sem prévia consulta a superiores.
b)Encaminhar-se-á a decisão do grupo,
após a reunião da próxima semana.
c)Não estabelecer-se-á qualquer norma, sem consulta ao órgao superior.
d)Quanto aos programas de treinamento, há necessidade de promovê-Ios periodicamente.
10- (AUX. ADM. – PROGUARU –
FGV-SP – 2001) Assinale a alternativa
errada quanto à colocação do pronome
oblíquo.
A) Como você o encontrou?
B) Nada impede-nos de continuar.
C) Quando me avistou, fugiu.
D) Deus me livre!
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Capítulo 04
Exercícios – Verbo
1- (Téc. Tesouro Nacional – ESAF 2008) Assinale a sentença que contém
erro na forma verbal.
a) "Examinai todas as coisas e retende o
que for melhor" (extraído de um marcador de páginas).
b) Detenhamo-nos nos aspectos centrais
do pensamento marxista para que saibamos extrair dele o que melhor se aproveita para os dias atuais.
c) Para que elaboremos propostas inovadoras, é preciso que ponhamos nossa criatividade a serviço da geração de ideias
inusitadas.
d) Mas não caiamos na tentação de julgar
todos os dirigentes políticos como se fossem uns aproveitadores, que usam os
cargos apenas para se locupletarem.
e) Se almejardes o saber, vades aos livros
e conviveis com os sábios
2- (TRT – FCC 2008) As lacunas da frase “se tu _______ aqui e nos ______ ,
não saberás o que fazer” são preenchidas,
corretamente, por:
a) vieres - vires
b) vieres - vir
c) vieres - vireis
d) vires - veres
e) vires - vires.
3- (NCE – MP – RJ/2004) Requerimento é substantivo derivado do verbo REQUERER; a alternativa em que a forma
deste verbo está conjugada corretamente
é:
a) eu requero
b) ela requis
c) se eles requizessem
d) ele requereu
e) eles requiseram
4- (Gama Filho – Vestibular 2002) Há,
na conjugação dos seguintes verbos, um
tempo errado. Assinale-o.
a) Crer - pret. perf. ind.: cri, creste, creu,
cremos, crestes, creram.
b) Entupir - pres. subj.: entupa, entupas,
entupa, entupamos, entupais, entupam.
c) Polir - pres. ind.: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
d) Reter - mais-que-perf. ind.: retera, reteras, retera, retéramos, retêreis, reteram.
e) Saudar - imperativo afirmativo: saúda,
saúde, saudemos, saudai, saúdem.
5- (ITA – Vestibular - 2003) Examinando as afirmações de que a terceira pessoa
do singular do presente do indicativo é:
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Aqui fica uma sugestão a este jovem negro, atleta brasileiro de 22 anos, com um
brilhante futuro profissional: recuse o
convite e não troque o Brasil pela Itália,
pois moedas não resgatam a dignidade.
Diga não aos xenófobos e racistas.
Remediar é remedia.
Transgredir é transgride.
Verifica-se que:
a) Apenas uma esta correta.
b) Apenas duas estão corretas.
c) Todas estão corretas.
d) Três estão corretas.
e) Nenhuma está correta.
6- (NCE – MP – RJ/2004) Em qual das
seguintes alternativas procedeu-se erroneamente a mudança do tratamento VÓS
para TU, ao se reescrever o enunciado
"Disponde de mim e crede-me / amigo
muito agradecido"?
a) Dispõe de mim, e crê-me amigo...
b) Disponha de mim, e creia-me amigo...
c) Dispõe de mim, e creia-me amigo ...
d) Disponha de mim, e crês-me amigo .
e) Disponha de mim, e crê-me amigo .
7- (Anal. Finanças Controle – ESAF
2005) Indique a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
É preciso que a discussão da reforma tributária ________ norteada pela mesma
premissa básica que inspirou várias propostas de reforma, defendidas tanto pelo
Executivo como pelo Congresso, a partir
do final de 1997. Por divergentes que
________, tais propostas partiram todas
do mesmo diagnóstico. De que a reforma
que _______ necessária _______ a eliminação dos tributos cumulativos, bem
como do IPI, ICMS e 1SS, e a introdução
de uma forma de taxação indireta, centrada em esquema amplo e coerente de
impostos sobre valor adicionado. A grande questão - e é nisso que as propostas
________ é como fazer essa mudança.
a) volta a ser - tenham sido - fazia-se requer - divergem
b) volte a serem - fossem - se fez - requeresse - divergiram
c) volte a ser - tenham sido - se fazia requeria - divergem
d) volte sendo - eram - se faria - requeriam - divergirão
e) voltem a ser - tivessem sido - fazia requerem – diverge
8- (MP – RN – CESPE 2001) - RACISMO o Globo, 13/7/01
A imprensa brasileira vem noticiando
uma proposta milionária do Lazio da Itália, que pretende adquirir o passe do zagueiro Juan por 10 milhões de dólares.
Este é o time cuja torcida já agrediu o jogador brasileiro Antonio Carlos, do Roma, e perdeu o mando de campo por incitamento racista em pleno estádio.
Progredir é progrede.
Ansiar é ansia.
– Fone: (62) 3093-1415
"A imprensa brasileira vem noticiando
... ". Com a utilização do tempo verbal
destacado, o autor do texto quer referir-se
a uma ação que:
a) acaba de terminar;
b) acaba de começar;
c) se iniciou antes de outra ação passada;
d) se iniciou há pouco tempo e permanece no presente;
e) se repete no passado e no presente.
9- (PUC – Vestibular 2003) Uma das alternativas abaixo está errada quando à
correspondência no emprego dos tempos
verbais. Assinale qual é esta alternativa.
a) Porque arrumara carona, chegou cedo
à cidade.
b) Se tivesse arrumado carona, chegaria
cedo à cidade.
c) Embora arrume carona, chegará tarde.
d) Embora tenha arrumado carona, chegou tarde.
e) Se arrumar carona, chegaria cedo à cidade.
10- (Fundec – Proderj - 2002) Na correlação entre os dois verbos sublinhados no
trecho "Do décimo andar à rua, seria a
vertigem, se chegássemos muito à janela
... ", o enunciador manifesta uma atitude
de:
a) certeza, pois sabe que o fato não pode
acontecer;
b) subjetividade, pois não sabe se o fato
tem possibilidade de acontecer;
c) dúvida quanto à possibilidade de um
fato acontecer, pois não há hipótese de o
outro também acontecer;
d) certeza quanto à possibilidade de um
fato acontecer, na condição de também o
outro acontecer;
e) descrença sobre a realização do fato,
pois está condicionado à realização de
outro fato.
Capítulo 05
Exercícios – Regência Verbal e Nominal
ANALISTA ADMINISTRATIVO
ANA – ESAF - 2009
1 - Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto.
Havia um sério conflito pelo uso das águas da bacia do Rio Piracicaba
166
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_____1_____ população da própria bacia
(cerca de 4 milhões de habitantes) e a da
Região Metropolitana de São Paulo (cerca de 18 milhões de habitantes). Parcela
significativa do abastecimento da capital
paulista é suprida ___2____ água da bacia do Rio Piracicaba, _____3_____
Sistema Cantareira (transposição de águas da bacia, por meio de reservatórios
e túneis até a Região Metropolitana de
São Paulo). Tal intervenção hidráulica na
bacia era desprovida de critérios de uso
da água ____4_____ contemplassem as
necessidades da população local. A ação
reguladora da ANA se deu ____5_____
definição de critérios técnicos operacionais e de outorga.
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ANALISTA DE FINANÇAS
STN - 2008
3 - Com base no texto, assinale a opção
correta.
(José Machado
http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/
set.2008.pdf)
2 - Em relação ao texto, assinale a opção
incorreta.
a) O emprego da aglutinação da preposição com artigo definido feminino em
“pela crise” justifica-se pela regência de
“crescimento”(l. 2).
b) A substituição de “concentra-se”(l.3)
por está concentrado prejudica a correção gramatical do período.
c) A redação O momento é oportuno
para que o Brasil encontre medidas
(l.11) prejudica a correção gramatical do
período.
d) Estaria gramaticalmente correta e de
acordo com as informações originais do
texto a redação: As preocupações têm
fundamento(l.13).
e) As palavras “risco”(l.14) e “eventual”(l.16) reforçam a ideia de que haverá
paralisia de crédito internacional.
4 - Assinale a opção em que a relação de
referência está incorreta.
a) O emprego de sinal indicativo de crase
em “à sua atividade”(ℓ.6 e 7) justifica-se
pela regência de “recursos”, que exige
preposição “a” e pela presença de artigo
definido feminino antes de “sua”.
b) A expressão “da qual”(ℓ.3) refere-se à
“Lei nº 9.433/97”(ℓ.3)”.
c) Mantém-se a informação original do
período substituindo-se “tendo em conta”(ℓ.8) por considerando.
d) O segmento “que banham mais de uma
unidade da federação”(ℓ.10 e 11) é uma
oração adjetiva restritiva.
e) O verbo “autorizar”(ℓ.4) está empregado, no texto, com a mesma predicação
verbal que apresenta na frase: O diretor
autorizou-nos a tirar férias em fevereiro.
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– Fone: (62) 3093-1415
ASSIST. TÉC. ADM.
MINIST FAZENDA – ESAF - 2009
5 - Assinale a opção gramaticalmente
correta quanto à concordância e regência.
a) A corrida em busca da fluência em outra língua pode ser medida pela quantidade de brasileiros que viajam para o exterior com o fim específico de estudá-la.
b) A exigência nos bons empregos, agora, e que se tenham fluência ao conversar
numa língua estrangeira.
c) Antigamente, nas empresas, eram poucos os funcionários que dominavam um
idioma estrangeiro, e com eles recorriam
os colegas quando precisavam traduzir
uma palavra ou um texto.
d) A primeira pergunta que surge a quem
se impões ao desafio de falar outro idioma fluentemente é: será preciso passar
um tempo no exterior?
e) Não necessariamente. Um bom começo é identificar as estratégias que funciona melhor para cada tipo de pessoa.
(Renata Moraes, “A corrida pelo domínio da língua
“. Veja, 4/3/2009, p. 97/98)
AG. EXECUT. - CVM – UFRJ – 2008
6- A alternativa em que a preposição sublinhada independe de solicitação de qualquer termo anterior é:
A) consumo de energia;
B) degelo de polos;
C) reservas de petróleo;
D) previsão de maior consumo;
E) cortes de emissões.
SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO
ANTT – 2008
7. Assinale a opção em que o verbo lembrar está empregado de maneira inaceitável em relação à norma culta da língua:
A) Uma vítima pediu-me que o lembrasse a seus familiares;
B) É preciso lembrá-lo o trato que assumiu conosco;
C) Lembrou-se mais tarde que não havia
notado os presságios;
D) Não me lembrava de ter passado às
autoridades as informações;
E) Na hora das preces, lembrem-se de todos os que morreram.
a) “seu”(l.1) se refere a “Brasil”(l.1)
b) “a”(l.4) se refere a “democracia”(l.4)
c) “desse resultado político”(l.5) se refere
a “foram autoritárias”(l.3)
d) “ela”(l.7) se refere a “Constituição de
1988”(l.5 e 6).
e) “as”(l.14) se refere a “formas de participação extra-eleitoral”(l.12 e 13).
8. Assinale a opção cuja lacuna não pode
ser preenchida pela preposição entre parênteses:
A) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança os mais velhos se comoviam
(com);
B) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança já nos referimos anteriormente (a);
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C) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança havia um ar triste (em);
D) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança estava todo o mundo entristecido
(por);
E) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança as crianças se assustavam (de).
9. O uso da preposição acarreta mudança
total no sentido do verbo na seguinte opção:
A) Usei todos os dados sobre o terremoto. / Usei de todos os dados sobre o terremoto;
B) Cuidado, não beba esta água. / Cuidado, não beba desta água;
C) Enraivecido, pegou o telefone e ligou.
/ Enraivecido, pegou do telefone e ligou;
D) Precisou a quantia que gastaria nas reformas. / Precisou da quantia que gastaria
nas reformas;
E) A enfermeira tratou os feridos com
cuidado. / A enfermeira tratou dos feridos
com cuidado.
ANAL. JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA
TRT 19ª – FCC- 2008
10. Está correto o emprego de ambos os
elementos sublinhados na frase:
A) O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar
em si mesmo.
B) Um homem moral empenha-se numa
conduta cujo o padrão moral ele não costuma impingir na dos outros.
C) Os pecados aos quais insiste reincidir
o moralizador são os mesmos em que ele
acusa seus semelhantes.
D) Respeitar um padrão moral das ações
é uma qualidade da qual não abrem mão
os homens a quem não se pode acusar de
hipócritas.
E) Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral de cujo ele
próprio não respeita, demonstra toda a
hipocrisia em que é capaz.
Capítulo 06
Exercícios - Crase
TCU ACRE 2007 CESPE
A sociedade brasileira clama por transformações e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos. A superação dos graves problemas que afligem
o povo brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do novo governo. Vencer as desigualdades faz parte de
uma estratégia e de um novo modelo de
desenvolvimento para o país, que pode
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dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de nossa Nação.
A construção de um novo momento histórico é um compromisso que deve estar
pautado em todas as ações de governo.
Nesse contexto é que afirmamos o direito
da sociedade brasileira à informação e à
educação. O caminho, portanto, é o da
inclusão social, momento em que deve
ser construída uma nova cultura embasada nos direitos fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na
prática de uma nova política social e econômica para o país.
1) O emprego dos sinais indicativos de
crase antes de “informação” e de “educação” mostra que estes substantivos complementam “direito” .
PGE/ES 2008 CESPE
Poucas coisas mudaram no mundo nos
últimos 100 mil anos. Naquela época, os
primeiros seres humanos modernos surgiram na África e começaram a se espalhar
por outros continentes. Eles eram praticamente idênticos aos mais de 6 bilhões
de pessoas que habitam hoje o planeta.
De lá para cá, os únicos retoques que a
nossa espécie sofreu foram pequenas adaptações aos diferentes ambientes —
mudanças exteriores para lidar melhor
com lugares frios, secos ou com ventos
mais fortes. O lado triste dessa incrível
capacidade de adaptação é que as diferenças físicas foram usadas para avaliar
pessoas à primeira vista e atribuir-lhes
qualidades e defeitos.
Milhões foram escravizados, mortos ou
discriminados por causa da aparência física.
Rafael Kenski. Vencendo na raça.
In: Superinteressante, abr./2003, p. 42
(com adaptações).
2) Em “aos”, o emprego da preposição
“a” é exigência do adjetivo “idênticos” e
o artigo é exigência do substantivo “pessoas” .
3) Se a expressão “diferentes ambientes”
fosse empregada com sentido indeterminado, deveria ser precedida apenas pela
preposição “a”.
MMA2008 CESPE
Píndaro nos preveniu de que o futuro é
muralha espessa, além da qual não podemos vislumbrar um só segundo. O poeta tanto admirava a força, a agilidade e a
coragem de seus contemporâneos nas
competições dos estádios quanto compreendia a fragilidade dos seres humanos
– Fone: (62) 3093-1415
no curto instante da vida. Dele é a constatação de que o homem é apenas o sonho
de uma sombra. Apesar de tudo, ele se
consolará no mesmo poema: e como a
vida é bela!
O século XX, que para alguns foi curto,
para outros foi dilatado em seu sofrimento. Foi o século da mais renhida luta entre
a opressão totalitária e a dignidade dos
seres humanos. É provável que nele não
tenha havido um só dia sem algum confronto bélico. Mas, em que século os seres humanos conheceram a paz?
Todos os tempos são opressivos, mas o
nosso tempo é o mais pesado de todos, e
não só porque nele nos toca viver.
A tecnologia nunca serviu tanto à tortura,
ao vilipêndio e à morte quanto serve hoje. Não há mais liberdade em nenhum lugar do mundo: os satélites nos ouvem e
nos seguem pelas câmeras de televisão,
pelo telefone celular, pelo uso do cartão
de crédito, pelo desenho de nossos olhos.
Podemos morrer, ao atender a uma chamada telefônica, e grilhões explosíveis
por controle remoto impedem aos prisioneiros um direito sempre reconhecido, o
de buscar a própria liberdade.
4) Considerando-se a enumeração dos itens, o sinal indicativo de crase em “à
morte” pode ser dispensado sem outras
alterações no período e o efeito será uma
generalização de sentidos.
Um guia para quem quer denunciar crimes contra a natureza em parceria com a
SOS Mata Atlântica, a maior entidade
ambientalista do país, a revista Veja, em
sua edição online, está oferecendo um roteiro para quem quer denunciar crimes
contra a natureza. São endereços, telefones e páginas na Internet dos órgãos públicos ligados à preservação do meio ambiente, catalogados estado por estado.
Trata-se da parte principal de um guia
completo produzido pela SOS Mata Atlântica, que traz ainda explicações sobre
a legislação ambiental e dados dos projetos realizados pela entidade.
Veja online, maio/2003 (com adaptações).
SEDAP/2008 CESPE
5) O sinal indicativo de crase empregado
na expressão sublinhada é dispensável,
porque “meio ambiente” é uma simples
complementação do vocábulo antecedente.
SELEÇÃO interna BB2008 CESPE
Tempo livre
A questão do tempo livre — o que as
pessoas fazem com ele, que chances eventualmente oferece o seu desenvolvi-
168
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mento— não pode ser formulada em generalidade abstrata. A expressão, de origem recente — aliás, antes se dizia ócio,
e este era um privilégio de uma vida folgada e, portanto, algo qualitativamente
distinto e muito mais grato —, opõe-se a
outra: à de tempo não livre, aquele que é
preenchido pelo trabalho e, poderíamos
acrescentar, na verdade, determinado de
fora.
O tempo livre é acorrentado ao seu oposto. Essa oposição, a relação em que ela se
apresenta, imprime-lhe traços essenciais.
Além do mais, muito mais fundamentalmente, o tempo livre dependerá da situação geral da sociedade. Mas esta, agora
como antes, mantém as pessoas sob um
fascínio. Decerto, não se pode traçar uma
divisão tão simples entre as pessoas em si
e seus papéis sociais. (...) Em uma época
de integração social sem precedentes, fica difícil estabelecer, de forma geral, o
que resta nas pessoas, além do determinado pelas funções. Isso pesa muito sobre
a questão do tempo livre. Mesmo onde o
encantamento se atenua e as pessoas estão ao menos subjetivamente convictas
de que agem por vontade própria, isso ainda significa que essa vontade é modelada por aquilo de que desejam estar livres fora do horário de trabalho.
A indagação adequada ao fenômeno do
tempo livre seria, hoje, esta: “Com o aumento da produtividade no trabalho, mas
persistindo as condições de nãoliberdade, isto é, sob relações de produção em que as pessoas nascem inseridas e
que, hoje como antes, lhes prescrevem as
regras de sua existência, o que ocorre
com o tempo livre?” (...) Se se cuidasse
de responder à questão sem asserções ideológicas, tornar-se-ia imperiosa a suspeita de que o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito,
tornando-se paródia deste. Nele se prolonga a não-liberdade, tão desconhecida
da maioria das pessoas não-livres como a
sua não-liberdade em si mesma.
Podemos esclarecer isso de maneira simples por meio da ideologia do hobby. Na
naturalidade da pergunta sobre qual
hobby se tem, está subentendido que se
deve ter um, provavelmente também já
escolhido de acordo com a oferta do negócio do tempo livre. Liberdade organizada é coercitiva: “Ai de ti se não tens
um hobby, se não tens ocupação para o
tempo livre! Então tu és um pretensioso
ou antiquado, um bicho raro, e cais em
ridículo perante a sociedade, a qual te
impinge o que deve ser o teu tempo livre.” Tal coação não é, de nenhum modo,
somente exterior. Ela se liga às necessiTODOS OS DIREITOS RESERVADOS
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dades das pessoas sob um sistema funcional. No camping — no antigo movimento juvenil, gostava-se de acampar —,
havia protesto contra o tédio e o convencionalismo burgueses. O que os jovens
queriam era sair, no duplo sentido da palavra. Passar-a-noite-a-céu-aberto equivalia a escapar da casa, da família. Essa
necessidade, depois da morte do movimento juvenil, foi aproveitada e institucionalizada pela indústria do camping.
Ela não poderia obrigar as pessoas a
comprar barracas e motor homes, além de
inúmeros utensílios auxiliares, se algo
nas pessoas não ansiasse por isso; mas a
própria necessidade de liberdade é funcionalizada e reproduzida pelo comércio;
o que elas querem lhes é, mais uma vez,
imposto. Por isso, a integração do tempo
livre é alcançada sem maiores dificuldades; as pessoas não percebem o quanto
não são livres lá onde mais livres se sentem, porque a regra de tal ausência de liberdade lhes foi abstraída.
T. W. Adorno. Palavras e sinais, modelos críticos
2. Maria Helena Ruschel (Trad.). Petrópolis: Vozes,
1995, p. 70-82 (com adaptações).
6) No trecho “o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito”, o acento grave indica crase da preposição a, exigida pela regência de “contrária”, com o pronome demonstrativo a.
SEPLAG/DF2008 CESPE
A rotina e a quimera
Sempre se falou mal de funcionários, inclusive dos que passam a hora do expediente escrevinhando literatura.
Não sei se esse tipo de burocrata-escritor
existe ainda. A racionalização do serviço
público, ou o esforço por essa racionalização, trouxe modificações sensíveis ao
ambiente de nossas repartições, e é de
crer que as vocações literárias manifestadas à sombra de processos se hajam ressentido desses novos métodos de trabalho. Sem embargo, não se terão estiolado
de todo, tão forte é, no escritor, a necessidade de exprimir-se, dentro da rotina
que lhe é imposta. Se não escrever no espaço de tempo destinado à produção de
ofícios, escreverá na hora do sono ou da
comida, escreverá debaixo do chuveiro,
na fila, ao sol, escreverá até sem papel –
no interior do próprio cérebro, como os
poetas prisioneiros da última guerra, que
voltaram ao soneto como uma forma que
por si mesma se grava na memória.
E por que se maldizia tanto o literato
funcionário? Porque desperdiçava os minutos do seu dia, reservado aos interesses
da Nação, no trato de quimeras pessoais.
– Fone: (62) 3093-1415
A Nação pagava-lhe para estudar papéis
obscuros e emaranhados, ordenar casos
difíceis, promover medidas úteis, ouvir
com benignidade as “partes”. Em vez
disso, nosso poeta afinava a lira, nosso
romancista convocava suas personagens,
e toca a povoar o papel da repartição com
palavras, figuras e abstrações que em nada adiantam à sorte do público.
É bem verdade que esse público, logo em
seguida, ia consolar-se de suas penas na
trova do poeta ou no mundo imaginado
pelo ficcionista. Mas, sem gratidão especial ao autor, ou talvez separando neste o
artista do rond-decuir, para estimar o
primeiro sem reabilitar o segundo.
O certo é que um e outro são inseparáveis, ou antes, este determina aquele. O
emprego do Estado concede com que viver, de ordinário sem folga, e essa é condição ideal para bom número de espíritos: certa mediania que elimina os cuidados imediatos, porém não abre perspectiva de ócio absoluto. O indivíduo tem apenas a calma necessária para refletir na
mediocridade de uma vida que não conhece a fome nem o fausto; sente o peso
dos regulamentos, que lhe compete observar ou fazer observar; o papel barralhe a vista dos objetos naturais, como
uma cortina parda. É então que intervém
a imaginação criadora, para fazer desse
papel precisamente o veículo de fuga,
sorte de tapete mágico, em que o funcionário embarca, arrebatando consigo a doce ou amarga invenção, que irá maravilhar outros indivíduos, igualmente prisioneiros de outras rotinas, por este vasto
mundo de obrigações não escolhidas. (...)
Carlos Drummond de Andrade. Passeios na ilha.
In: Poesia completa e prosa Rio de Janeiro: José
Aguilar, 1973, p. 841.
7) O acento grave indicativo de crase que
aparece no texto sublinhado é obrigatório
nos três casos.
8) Em: Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.
De tanta simplicidade, atingi a síntese
perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada:
Se quiser descer, não suba.
Fernando Sabino. A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1995, p. 137-140 (com adaptações).
O sentido do período seria mantido, mas
a correção gramatical seria prejudicada,
caso se substituísse “atingi a síntese perfeita” por cheguei à síntese perfeita.
Assistimos à dissolução dos discursos
homogeneizantes e totalizantes da ciência
e da cultura. Não existe narração ou gê-
169
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nero do discurso capaz de dar um traçado
único, um horizonte de sentido unitário
da experiência da vida, da cultura, da ciência ou da subjetividade. Há histórias,
no plural; o mundo tornou-se intensamente complexo e as respostas não são
diretas nem estáveis. Mesmo que não
possamos olhar de um curso único para a
história, os projetos humanos têm um assentamento inicial que já permite abrir o
presente para a construção de futuros
possíveis. Tornar-se um ser humano consiste em participar de processos sociais
compartilhados, nos quais emergem significados, sentidos, coordenações e conflitos.
A complexidade dos problemas desarticula-se e, precisamente por essa razão,
torna-se necessária uma reordenação intelectual que nos habilite a pensar a complexidade.
Dora Fried Schnitman. Introdução: ciência, cultura
e subjetividade. In: Dora Fried Schnitman (Org.).
Novos paradigmas, cultura e subjetividade, p. 17
(com adaptações).
9) O emprego do sinal indicativo de crase
em “à dissolução” deve-se à dupla possibilidade de relações sintático-semânticas
para o verbo assistir.
Uma vez pesquisado, determinado assunto agrega novos elementos ao pensamento de seu observador e, portanto, modifica-o. Mudado seu modo de pensar, o
pesquisador já não concebe aquele tema
da mesma forma e, assim, já não é capaz
de estabelecer uma relação exatamente
igual à do experimento original.
10) Em “à do experimento” (l.6), o sinal
indicativo de crase está empregado de
forma semelhante ao emprego desse sinal
em expressões como à moda, às vezes,
em que o uso do sinal é fixo.
Capítulo 07
Exercícios - Pronomes
Para responder a esta questão, veja o texto referente à questão nº 9 de pontuação.
1. (CESGRANRIO/ FUNASA-2009)
Na passagem “Eugênio examinava-lhe as
mudanças do rosto com comovida atenção.”, (l. 10–11) o pronome oblíquo lhe
exerce função sintática idêntica ao termo
destacado em
A) “Olívia se aproximou de Eugênio...”
(l. 1)
B) “A enfermeira juntava os ferros.” (l. 3)
C) “A respiração voltava lentamente,” (l. 7)
D) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (l. 12)
E) “Sentia-se leve e aéreo.” (l. 17)
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As questões de números 2 a 4 referem-se
ao texto que segue.
Da ação dos justos
Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa juíza brasileira citou
esta frase de Disraeli*: “É preciso que
os homens de bem tenham a audácia dos
canalhas”. Para a juíza, o sentido da
frase é atualíssimo: diz respeito à frequente omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações de violência e de corrupção que se multiplicam
em nossos dias e que, felizmente, têm
chegado ao conhecimento público e vêm
sendo investigadas e punidas. A frase
propõe uma ética atuante, cujos valores
se materializem em reação efetiva, em
gestos de repúdio e medidas de combate
à barbárie moral. Em outras palavras:
que a desesperança e o silêncio não tomem conta daqueles que pautam sua vida
por princípios de dignidade. Como não
concordar com a oportunidade da frase?
Normalmente, a indignação se reduz a
conversas privadas, a comentários pessoais, não indo além de um mero discurso ético. Se não transpõe o limite da
queixa, a indignação é impotente, e seu
efeito é nenhum; mas se ela se converte
em gesto público, objetivamente dirigido
contra a arrogância acanalhada, alcança
a dimensão da prática social e política, e
gera consequências.
A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer hesitação entre aqueles que
se decidem pela desonestidade e pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e
astúcia, facilitadas pela total ausência de
compromisso com o interesse público.
Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o
caminho de quem não confronta o justo e
o injusto; por outro lado, muitas vezes
faltam coragem e iniciativa aos homens
que conhecem e mantêm viva a diferença
entre um e outro. Pois que estes a deixem
clara, e não abram mão de reagir contra
quem a ignore. A inação dos justos é tudo o que os contraventores e criminosos
precisam para continuar operando. A
cada vez que se propagam frases como
“Os políticos são todos iguais”, “Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não
tem jeito”, promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda
que não o queira, seu cúmplice silencioso.
* Benjamin Disraeli, escritor e político
britânico do século XIX.
(Aristides Villamar)
– Fone: (62) 3093-1415
2. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Considerando-se o contexto do terceiro parágrafo, na frase Pois que estes a deixem
clara, os pronomes estes e a estão se referindo, respectivamente, a:
A) um e outro / a diferença.
B) os homens / a diferença.
C) desonestidade e egoísmo / iniciativa.
D) os homens / iniciativa.
E) o justo e o injusto / iniciativa.
3. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Se há
iniciativa e astúcia na ação do homem injusto, não há iniciativa e astúcia no bom
cidadão que, apesar de indignado, não
confere à iniciativa e à astúcia o mesmo
valor que o mau reconhece na iniciativa e
na astúcia.
Evitam-se as viciosas repetições da frase
acima substituindo-se os segmentos sublinhados por, respectivamente,
A) há elas - não as confere - reconhece
nelas.
B) as há - não lhes confere - nelas reconhece.
C) as há - não confere-lhes - as reconhece.
D) há as mesmas - não lhes confere - reconhece-lhes.
E) há estas - não as confere - nelas reconhece.
4. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Na
frase Quem vê a barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira,
seu cúmplice silencioso, o pronome sublinhado refere-se ao segmento
A) quem vê a barbárie.
B) como uma fatalidade.
C) torna-se, ainda que.
D) queira (...) cúmplice silencioso.
E) torna-se (...) seu cúmplice silencioso.
5. (FCC/TRT 9ª REGIÃO-2004) Uma
portaria muda as normas de classificação
das faixas etárias para cinemas, fitas de
vídeo e DVDs. Seria preciso, porém, aplicar as normas, dando às normas maior
flexibilidade, para que todos obedeçam
às normas.
Para evitar repetição desnecessária, as
expressões grifadas acima devem ser corretamente substituídas por
A) aplicá-las - dando-lhes - obedeçam a
elas.
B) aplicar-as - dando-lhes - obedeçamnas.
C) aplicar-nas - dando-as - obedeçam a
elas.
D) aplicá-las - dando-as - obedeçam-nas.
E) aplicar-as - dando-lhes - obedeçam a
elas.
170
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6. (FCC/TRT 24ª REGIÃO-2006) Com
o sistema de monitoramento por satélite,
dados e imagens de desmatamento da
Amazônia são transmitidos em tempo real para o Ibama, que consegue fiscalizar
o desmatamento logo em seu início, tendo sido possível reduzir o ritmo do desmatamento da Amazônia.
Os trechos grifados serão corretamente
substituídos por formas pronominais correspondentes, na ordem, em:
A) fiscalizar-lhe - o ritmo dela.
B) lhe fiscalizar - seu ritmo.
C) fiscalizá-lo - seu ritmo.
D) o fiscalizar - o ritmo desse.
E) fiscalizá-lo - o ritmo dela.
7. (NCE/UFRJ/TRT 17ª REGIÃO1999)
Olhávamos para aqueles espelhos, mas
não achávamos aqueles espelhos capazes de reproduzir nossa imagem verdadeira, apenas gostávamos de surpreender
naqueles espelhos nossas imagens deformadas.
Evitam-se as repetições do período acima
substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por:
A) achávamos eles - de surpreender nos
mesmos
B) os achávamos - de neles surpreender
C) lhes achávamos - de os surpreender
D) achávamo-los - de os surpreender
E) lhes achávamos - de lhes surpreender
8. (FCC/TRT 24ª REGIÃO-2003) Em
cada frase abaixo, retirada do texto, encontra-se um termo grifado. Esse termo
NÃO está corretamente substituído pelo
pronome correspondente na alternativa:
A) fazer essa conta = fazê-la.
B) comporta diferentes padrões de ocupação = comporta-os.
C) capazes de estancar o aumento da
população = estancar-lhe.
D) levando em conta as grandes epidemias = levando-as.
E) fizeram a população saltar = fizeramna.
9.
(CESGRANRIO/TERMAOÇU2008) Considere as afirmações a seguir
sobre o emprego dos pronomes nas frases.
I – “O vento da noite cortava-lhes o lombo,” – Pronome pessoal com sentido possessivo.
II – “Os pescadores de largo curso olhavam para eles com certo desprezo.” –
Pronome indefinido atenuando o sentido
do substantivo desprezo.
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III – “era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los.” – Pronome
indefinido todo equivalendo a qualquer.
É (são) verdadeira(s), APENAS, a(s) afirmação(ões):
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) II e III
10. (FCC/ TRT 24ª REGIÃO-2006)
Sempre gostei das viagens de ônibus,
mas atualmente considero as viagens de
ônibus uma verdadeira provação, pois o
que vem caracterizando as viagens de
ônibus é uma profusão de ruídos de toda
espécie, o que torna as viagens de ônibus um desafio aos nervos de um pacato
passageiro.
Evitam-se as viciosas repetições do texto
acima substituindo-se os elementos destacados, na ordem dada, por:
(A) considero-as - as vem caracterizando
- as torna
(B) considero-as - vem-nas caracterizando - lhes torna
(C) as considero - vem-lhes caracterizando - torna-las
(D) considero-lhes - lhes vem caracterizando - as torna
(E) considero-lhes - vem caracterizandoas - torna-as
Capítulo 08
Exercícios – Análise Sintática do
Período Simples
TÉC. JUD. – TEC. INFORMAÇÃO
TRT 16ª – FCC - 2009
Assegurar e expandir mercados, aumentar a lucratividade e garantir a sobrevivência da organização, não apenas no
presente, mas em um futuro cercado de
incertezas. Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central: vantagem competitiva. As empresas são progressivamente pressionadas por fatores
como preço, qualidade, diversificação,
customização e assim por diante. Dentre
os atributos valorizados pelos consumidores, cada vez mais o desempenho ambiental das organizações tende a influir
sobre as decisões de compra.
Diante dessa realidade, o tema sustentabilidade ambiental passou a despertar o
interesse de pesquisadores nas áreas de
gestão, estratégia e estudos organizacionais. Um estudo realizado na Fundação
Getúlio Vargas tomou como referência a
cadeia produtiva da indústria da saúde
no Brasil. A análise explorou, entre outros aspectos, como os fatores confiança
e cooperação podem ser decisivos para
– Fone: (62) 3093-1415
iniciativas que visem avanços consistentes no desempenho ambiental do setor.
Avaliou-se, ainda, o papel das políticas
ambientais para os serviços de saúde e
como estas poderiam melhor atender a
suas especificidades, favorecendo um desenvolvimento mais sustentável.
Na indústria da saúde destacamos uma
extensa e diversificada cadeia de fornecedores que suprem produtos, serviços,
tecnologias, instalações, equipamentos e
demais recursos imprescindíveis à concretização das atividades de diagnóstico,
terapia e reabilitação que compõem a
assistência propriamente dita.
Um grande hospital consome regularmente cerca de 30 mil itens de uma
grande variedade de fornecedores de diferentes setores. Os estabelecimentos de
saúde são sujeitos a licenciamento ambiental e são caracterizados, segundo a legislação, como geradores de resíduos,
emissões e efluentes perigosos, além de
grandes consumidores de energia e água.
No entanto, torna-se difícil minimizar esses impactos sem o comprometimento dos
fornecedores no desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e processos menos poluentes. Fica claro que não bastam
restrições legais, são também importantes os estímulos para que haja cooperação entre os elementos da cadeia na adoção de medidas efetivas.
(Adaptado de Vital Ribeiro. Adiante, março de
2006, p. 61-62)
1. Na indústria da saúde destacamos uma
extensa e diversificada cadeia de fornecedores ... (3º parágrafo)
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de
complemento que o grifado acima é:
A) ... melhor atender a suas especificidades ...
B) ... são também importantes os estímulos ...
C) Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central ...
D) ... a influir sobre as decisões de compra.
E) ... a despertar o interesse de pesquisadores ...
TÉC. JUD. – TEC. INFORMAÇÃO
TRT 18ª – FCC - 2008
Durante milênios convivemos com a convicção de que não haveria limites para a
atividade humana, seja quanto ao uso de
recursos naturais, seja de energia, de
praticamente tudo. O tempo encarregouse de mostrar o contrário – com os limites na área dos recursos hídricos acentuados pelo crescimento da população;
com o uso de combustíveis fósseis detonando a questão das mudanças do clima;
171
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com a insustentabilidade dos atuais padrões de produção e consumo, além da
capacidade de reposição do planeta. Agora, mais alguns limites se esboçam no
horizonte para a fabricação e uso dos
computadores, por causa do consumo de
energia; da emissão de gases em razão
de seu uso; da sobrecarga em vários tipos de utilização, que ameaça até com
um “apagão planetário”; e da geração
de lixo tecnológico, muitas vezes exportado para países pobres.
Estudo recente mostrou que o consumo
de energia pelos computadores no mundo
todo mais que dobrou entre 2000 e 2005;
outro estudo situa as emissões de gases
poluentes gerados pela tecnologia da informação e comunicação no mesmo nível
das emissões feitas pelo transporte aéreo
no mundo.
São números que começam a preocupar
a própria indústria de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado o último relatório, as principais produtoras
criaram um sistema conjunto para aumentar a eficiência de hardwares e softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia, talvez a solar, em
substituição ao tipo de corrente nos centros armazenadores de informações e em
avisos que advirtam sobre os problemas
de estocagem ilimitada de informações,
imagens ou som.
Há outros ângulos do problema que chegam a atingir o campo da política, como
nos EUA, em que procedimentos antiéticos preocupam, com a divulgação de
mensagens provocadoras ou portadoras
de falsas informações. Nem é preciso falar no problema dos spams, que entopem
as caixas de recepção de mensagens no
mundo, todos os dias, muitos deles portadores de vírus extremamente problemáticos. E ainda há o problema do lixo tecnológico (peças e pedaços de computadores, pilhas, baterias), já tão grave que
a própria ONU criou diretrizes mundiais
que apontam caminhos para ampliar a
vida dos componentes e promover a reciclagem. Especialistas começam a perguntar se haverá um limite para a internet, em razão dessa sobrecarga. Seus efeitos desastrosos já se fazem sentir, em
todo o mundo.
(Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, A2,
15 de fevereiro de 2008, com adaptações)
2. Pensam em novas formas de suprimento de energia ... (3º parágrafo)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:
A) Durante milênios convivemos com a
convicção...
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B) Há outros ângulos do problema ...
C) ... que entopem as caixas de recepção
de mensagens no mundo ...
D) ... que a própria ONU criou diretrizes
mundiais ...
E) ... se haverá um limite para a internet ...
TÉC. JUD. - ADMINISTRATIVA
TRT 19ª – FCC - 2008
Durante muito tempo os brasileiros conviveram com uma ameaça nascida nos
boletins dos censos demográficos. O rápido crescimento da população do país,
que aumentou dez vezes entre o início e o
fim do século XX, apontava para um futuro em que faltariam alimentos, moradia e infra-estrutura para tanta gente. A
bomba populacional foi um risco real
para o Brasil e sustentou uma infinidade
de apostas sombrias. Essa bomba, porém, foi perdendo força a partir dos anos
70, à medida que um número cada vez
maior de mulheres escolheu ter menos filhos. Quase 40 anos depois, essa bomba
acaba de ser oficialmente desativada. É
uma grande notícia para os brasileiros.
A taxa de fecundidade é o fator que mais
influencia a taxa de crescimento populacional de um país. Quando essa taxa de
fecundidade cai abaixo do patamar de
2,1, a população cresce em ritmo mais
lento e, depois de duas ou três décadas,
passa a diminuir de tamanho. Todos os
países desenvolvidos, em algum ponto de
sua trajetória, tiveram quedas expressivas em seus índices de natalidade. A
quantidade de filhos que as mulheres dão
à luz tem impacto direto na economia e
na sociedade de uma nação. São muitas
as razões que levam os casais a formar
famílias pequenas. A adesão das mulheres à competitividade no trabalho ou na
vida acadêmica é certamente uma delas.
As conseqüências econômicas, sociais,
culturais e políticas dessa mudança no
tamanho da família brasileira só agora
começam a ser medidas em toda a sua
extensão. Com a taxa de fecundidade na
casa de 1,8 filho por mulher, abre-se para o Brasil o que os especialistas chamam de janela de oportunidade demográfica. Nos próximos anos, com a queda
gradual no número de nascimentos, o país terá uma proporção maior de pessoas
em idade produtiva −entre 15 e 64 anos.
A porcentagem de crianças e idosos que
demandam mais investimentos do estado
e, em tese, não produzem riqueza, será
inferior à existente hoje. Com menor necessidade de gastos com escolas e hospitais, entre muitos outros itens relacionados à promoção do bem-estar de crianças e idosos, torna-se mais fácil para o
– Fone: (62) 3093-1415
governo fazer investimentos que produzam riqueza e acumular poupança. Isso
vale também para os cidadãos, que podem gastar menos com a educação de
crianças e com o sustento e a saúde dos
mais velhos.
O resultado dessa equação é o aumento
da renda per capita, conta que resulta da
divisão de toda a riqueza produzida por
um país pelo número de seus habitantes.
Quando as riquezas se multiplicam e a
população se mantém praticamente estável, a economia adquire vitalidade, criam-se mais empregos e todos ficam mais
ricos.
(Paula Neiva e Roberta de Abreu Lima. Veja, 30 de
julho de 2008, p.94-96, com adaptações)
3. ... e sustentou uma infinidade de apostas sombrias. (1º parágrafo)
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:
A) ... os brasileiros conviveram com uma
ameaça nascida nos boletins dos censos
demográficos.
B) A taxa de fecundidade é o fator ...
C) ... a população cresce em ritmo mais
lento ...
D) ... tiveram quedas expressivas em seus
índices de natalidade.
E) ... e todos ficam mais ricos.
TEC. ADM.- ANEEL – ESAF - 2006
4- Assinale a opção incorreta a respeito
das estruturas sintáticas do texto.
a) O trecho entre parênteses corresponde
a uma explicação de como deve ser interpretado o termo “Belíndia”(l.2); por isso,
a retirada dos sinais de parênteses e a inserção de vírgula seguida do termo que é
a antes de “mistura”(l.2) preserva a correção gramatical e a coerência do texto.
b) As estruturas linguísticas mostram que
“acesso”(l.5) é complementado, sintática
e semanticamente, pelas quatro expressões centradas, respectivamente, em “sistema”(l.5), “universidades” (l.6), “expansão”(l.6) e “indexação”(l.7).
172
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c) As duas orações coordenadas que seguem a expressão “Na década de 90” (l.8),
expressam, semanticamente, uma relação
que também pode ser escrita em apenas
uma oração: com o fim dessas facilidades,
a classe média passou a ter mais gastos.
d) A conjunção “e”(l.11) coordena duas orações que, semanticamente, expressam um
contraste; por isso equivale a mas.
e) O conectivo “Em compensação” (l.12)
está empregado com valor adversativo, pois
introduz um período sintático que, semanticamente, contradiz o que afirma a primeira
oração do texto.
ANALISTA DE FINANÇAS - STN
ESAF – 2008
5- Assinale o trecho inteiramente correto
quanto à sintaxe de construção do período,
morfossintaxe, adequação vocabular, pontuação, clareza e concisão.
a) O internauta, hoje, passou de receptivo
para um usuário ativo. Passou-se, então, a
criar os seus próprios conteúdos em vez de
apenas buscar informações. Com isso, as
redes sociais vêm crescendo cada vez mais
a cada dia que se passa.
b) É necessário que se saiba o que os internautas vêm dizendo sobre as empresas nas
redes virtuais, para que possa traçar estratégias para reverter quadros críticos e saber
se os consumidores estão insatisfeitos com
suas compras.
c) Nas grandes empresas, os consultores de
tecnologia da informação (TI) vêm exercendo uma função cada vez mais estratégica, para o que se exige conhecimento técnico dos processos de negócio dos clientes e
capacidade de formulação de soluções tecnológicas para os problemas detectados.
d) O consultor de TI não deve mais atuar
sozinho dentro das organizações; é necessário que ele sempre esteja informado do que
acontece dentro da organização na
qual trabalha. Ele deve atuar juntamente
com outros setores para que possa, cada vez
mais, conhecer os processos de negócio de
seus clientes para que juntos possam achar
uma solução na qual atenda às reais necessidades.
e) O consultor de TI tem o papel de mostrar
para o cliente quais são as opções de TI que
o cliente pode ter e de que forma a tecnologia pode ajudá-lo a melhorar o seu negócio,
ao mesmo tempo no qual se poderá auxiliálo informando metodologias que poderiam
ser utilizadas para que possa organizar e
melhorar os seus processos internos.
6- Assinale o trecho inteiramente correto
quanto à morfossintaxe e à pontuação.
a) Hoje em dia a população é participativa.
Ela é quem decide onde o orçamentoparticipativo deve ser aplicado, e o melhor
o cidadão cobra, busca o resultado, quer
saber onde foi empregado os seus tributos.
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b) Administrar visando resultados é bom
para todos, o país ganha, os servidores estão mais satisfeitos porque sabe que o serviço que ele está prestando é de qualidade,
servindo de motivação para que esse servidor busque cada vez mais a capacitação.
c) Entendo que a velocidade que as mudanças vêm ocorrendo, tanto no campo econômico, político, social que se processa de
maneira muito rápida, ou os novos gerentes
acompanham todo esse mecanismo de desenvolvimento ou tendem a desaparecerem.
d) Hoje se depara com o processo da globalização, com isso consequentemente se exige melhores gestores e mais aperfeiçoamento das ações gerenciais, novos padrões
de comportamento, estabelecimento de novas técnicas, aperfeiçoamento constante e
manter dentro da competitividade e modernidade desejadas.
e) Ademais de dominar os conhecimentos
técnicos de sua área de atuação, um bom
gestor deve saber exercer a liderança com
flexibilidade; ter habilidade para solucionar
conflitos; mostrar aptidão para trabalhar em
equipe; ter desenvolvidas a sensibilidade e
a intuição; mas, acima de tudo, pautar suas
ações sob o manto da ética e da justiça social.
– Fone: (62) 3093-1415
TEC. ADM. - MPE-RJ – UFRJ – 2007
TEC. ADM. - MPU – ESAF – 2004
7- Marque o trecho inteiramente correto
quanto à morfossintaxe e à grafia.
a) Os defensores do controle externo da
Magistratura e seus acolitos, num trabalho
de marketing poucas vezes visto, passaram
à sociedade brasileira a cativante idéia de
que um controle heterogêneo irá, num passe de mágica, resolver todos os males que
aflige o Poder Judiciário brasileiro.
b) Verdade seja dita: afirmar que inexiste
máculas no Poder Judiciário menos não seria do que querer “tapar o sol com a peneira”.
c) Há problemas que – sabemos todos muito bem – precisam ser debelados, entre os
quais avulta a morosidade da prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais.
d) Mas é preciso que a sociedade brasileira
e notadamente os formadores de opinião
saibam que nada adiantará esse controle externo com o atual cipozal de nossas leis
processuais civis e penais.
e) Quanto às primeiras, estão enfexadas em
um código que, do ponto de vista doutrinário, é digno dos maiores elogios, porém
deixa muito a desejar no que se refere à sua
efetividade, a mercê da enorme gama de recursos que trás em seu bojo.
(Adaptado de Domingos Franciulli Netto,
“O Controle do Judiciário”, CartaCapital,
07/04/2004, p. 47, com modificações)
8 - Em "e são necessárias seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o
bote" (l. 21), a posição do sujeito em relação ao verbo é a mesma que se encontra
em:
A) Quando entrar setembro e a boa nova
andar nos campos;
B) Você vale ouro, todo o meu tesouro, tão
formosa da cabeça aos pés;
C) Como a abelha necessita de uma flor, eu
preciso de você e desse amor;
D) Tenho ouvido muitos discos, conversado com pessoas, caminhado meu caminho;
E) Talvez eu seja o último romântico dos litorais desse oceano Atlântico.
173
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– Fone: (62) 3093-1415
ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PC-GO – UEG - 2008
9- O operador “nem”, presente na linha
11, introduz
a) o argumento mais forte de uma seqüência argumentativa crescente.
b) o argumento mais fraco de uma sequência argumentativa crescente.
c) um argumento inconsistente em relação aos demais apresentados no texto.
d) um argumento que refuta os demais
apresentados no texto.
AUX. ADMINISTRATIVO – UEMG
FUMARC - 2002
10- A indicação da função sintática do
termo destacado está CORRETA em:
a) "a linha divisória entre homem e máquina". (linha 16) (complemento nominal)
b) "guerra sem vencedores". (linha 46)
(adjunto adverbial)
c) "É difícil saber como lidar [...]". (linha
28) (adjunto adnominal)
d) "muito mais gente teria morrido em
uma invasão por terra". (linha 36) (agente
da passiva)
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Capítulo 9
Exercícios – Análise Sintática do Período Composto
PM ACRE 2008 CESPE
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves Dias
1) Os versos de 5 a 8 estão interligados
pelo processo sintático de subordinação.
2) Os substantivos “palmeiras” (v.1) e
“primores” (v.13) desempenham idêntica
função sintática: a de predicativo do sujeito oracional.
3) Nos versos 3-4 e 13-14, encontra-se
uma construção comparativa, a qual se repete, implicitamente, nos versos de 5 a 8.
FUB 2009 CESPE
A sociedade brasileira clama por transformações e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos.
A superação dos graves problemas que
afligem o povo brasileiro, como a fome e
a miséria, é o principal desafio do novo
governo. Vencer as desigualdades faz
parte de uma estratégia e de um novo
modelo de desenvolvimento para o país,
174
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que pode dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de nossa Nação.
A construção de um novo momento histórico é um compromisso que deve estar
pautado em todas as ações de governo.
Nesse contexto é que afirmamos o direito
da sociedade brasileira à informação e à
educação. O caminho, portanto, é o da
inclusão social, momento em que deve
ser construída uma nova cultura embasada nos direitos fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na
prática de uma nova política social e econômica para o país.
4) Nas linhas 1 e 2, a conjunção “e” liga
“transformações” a “esperança”, para
complementar a ideia de clamar.
5) Nas linhas 3 e 4, o emprego de “como” indica que “a fome e a miséria” não
são os únicos “graves problemas que afligem o povo brasileiro”.
PM/ES 2007 CESPE
Com a emergência da burguesia, o conceito de cidadão passou a ter, como referência primeira, a exigência da igualdade
de direitos. A noção de cidadania se
construiu com a definição políticojurídica do sujeito, até então um “sujeitoreligioso” subordinado ao dogma cristão.
A transição do feudalismo para o capitalismo trouxe mudanças fundamentais nas
relações entre os indivíduos, sendo que o
fim dos laços de dependência pessoal que
existiam entre o vassalo e o senhor feudal
permitiu a definição político-jurídica do
sujeito com a exigência da igualdade de
direitos.
Esse novo sujeito, o “sujeito-de-direito”,
não mais subordinado ao dogma cristão,
mas sim regido por direitos e deveres iguais, o sujeito das sociedades de Estadocapitalista, sujeito que emerge com a
burguesia, é o cidadão. Esse sujeito-dedireito é um sujeito que nega o “sujeitoreligioso”, nega seus laços de dependência pessoal.
Suzy Lagazzi. Guerra dos Mascates: a constituição
do cidadão brasileiro no século XVIII. In: Eduardo
Guimarães e Eni Puccinelli Orlandi.
Língua e cidadania: o português no Brasil, p. 31
(com adaptações).
6) A preposição “Com” (R.1) introduz no
texto uma noção temporal.
7) Mantêm-se o valor adjetivo da oração
e a coerência textual ao se substituir o
aposto “não mais subordinado ao dogma
cristão” (R.11-12) pela oração subordi-
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nada que não é mais subordinado ao
dogma cristão.
SEJUS/ES 2006 CESPE
Ter um ministro negro no Supremo Tribunal Federal representa um avanço, não
há dúvida, em um país onde os negros há
séculos são passageiros de terceira classe.
Igualmente, representa muito ter negros
no ministério, uma boa bancada negra no
Congresso, negros na diretoria de grandes empresas, na universidade, nas profissões chamadas liberais e na imprensa.
Tudo o que signifique para os negros
possibilidades de ascensão social mais
amplas do que as oferecidas pelo antigo e
caricato binômio futebol/música popular
representará um passo importante na criação de uma sociedade harmônica e civilizada.
Ainda assim...
Ainda assim, fica-se cogitando se a ênfase não está sendo posta na ponta errada
da contradição social. Temos um negro
no Supremo, mas não os temos entre os
garçons, nos restaurantes dos Jardins, em
São Paulo. Temos negros no ministério e
no Congresso, mas faltam negros nas lojas dos shopping centers chiques das várias cidades do país. O desemprego entre
os negros é maior do que entre os brancos não só por causa do nível educacional
mais baixo, mas também da barreira odiosa representada pelo medo do patrão de,
recrutando-os, espantar a freguesia,
quando não se espantam eles próprios. É
o estigma de outra caricata tradição da
vida brasileira, aquela que se esconde sob
o rótulo sinistro da “boa aparência”.
Roberto Pompeu de Toledo. Negros, coronéis — e
Sócrates. In: Veja, 14/5/2003, p. 130 (com adaptações).
8) O sujeito como oração reduzida de infinitivo exige o verbo na terceira pessoa,
tal como está na primeira ocorrência
(termo sublinhado).
9) Na segunda ocorrência (R.4), o verbo
“ter” está no infinitivo porque é o complemento de uma oração sem sujeito cujo
predicado é encabeçado por “representa”.
DPU 2007 CESPE
Tudo parece ter começado a mudar nos
últimos anos e as revisões profundas por
que estão passando os discursos e as práticas identitárias deixam no ar a dúvida
sobre se a concepção hegemônica da modernidade se equivocou na identificação
das tendências dos processos sociais, ou
se tais tendências se inverteram totalmen-
– Fone: (62) 3093-1415
te em tempos recentes, ou ainda sobre se
se está perante uma inversão de tendências ou antes perante cruzamentos múltiplos de tendências opostas em que é muito difícil ser-se linear. Porque estamos
em uma fase de revisão radical do paradigma epistemológico da ciência moderna, é bem possível que seja sobretudo o
olhar que está mudando. Mas, por outro
lado, não parece crível que essa mudança
tivesse ocorrido sem nada ter mudado no
objeto do olhar, ainda que, para maior
complicação, seja discutível até que ponto tal objeto pode ser sequer pensado sem
o olhar que o olha. Se o nosso olhar conceber o seu objeto como parte de um processo histórico de longa duração, é bem
possível que as mudanças do presente
não sejam mais que pequenos ajustamentos.
Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a cultura de fronteira. In: Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2,
nov./1994, p. 39 (com adaptações)
10) Apesar de ser uma conjunção aditiva,
o “e” (R.2) também tem no texto a função de introduzir uma causa para a oração anterior.
Capítulo 10
Exercícios-Pronomes Relativos
AUX. TÉCNICO DE FISCALIZAÇÃO
TCM-SP – CETRO - 2006
O texto, Ronald McDonald é expulso de
hospital na Escócia, servirá de apoio para
a questão 1 .
Empresas
Ronald McDonald é expulso de hospital
na Escócia
Sexta, 17 de Março de 2006, 11h48
Fonte: INVERTIA
Ronald McDonald, personagem-símbolo
da rede de fast food McDonald's, foi expulso de um hospital da Escócia onde (1)
trabalhava para alegrar crianças doentes
internadas na instituição.
O Raigmore Hospital, localizado em Inverness, considerou que (2) era "inapropriada" a distribuição de tickets de valelanche aos doentes. "Parecia que (3) o
hospital estava promovendo esse tipo de
alimentação nada saudável, enquanto nós
médicos tentamos justamente combater os
efeitos desses hábitos", afirmou a pediatra
Eleanor Scott. "Distribuir esses tickets é
tornar a bomba da obesidade ainda mais
explosiva", completou.
175
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"Eu aprecio a iniciativa do McDonalds de
gratificar as crianças que (4) muitas vezes
estão passando por muita dor e por procedimentos médicos dolorosos", afirmou
Garry Coutts, diretor do hospital. "Mas há
outros meios de se fazer o mesmo", endossou.
1. No texto, algumas palavras estão destacadas e numeradas. Identifique as que são
classificadas como pronome relativo.
A) 1 e 4
B) 2, 3 e 4
C) 1 e 3
D) 2 e 4
E) 1, 2 e 3
2- (Brás Cubas – Vestibular - 2005)
"Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve
vontade de falar o que foi dito." Os pronomes assinalados dispõem-se nesta ordem:
a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo;
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo;
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido;
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo;
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo.
3- (Fuvest - 2003) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi
desta vida agreste que (2) me deu uma
alma agreste. Procuro recordar o que (3)
dizíamos. Terá realmente piado a coruja?
Será a mesma que (4) piava há dois anos?
Esqueço que (5) eles me deixaram e que
(6) esta casa está quase deserta. Nas frases
acima, o que aparece seis vezes; em três
delas, é pronome relativo. Quais?
a) 1,2,4.
b) 2,4,6.
c) 3,4,5.
d) 2,3,4.
e) 2,3,5.
4- (Univ. Metodista – SP 2007) "Ninguém atinge a perfeição alicerçado na
busca de valores materiais, nem mesmo os
que consideram tal atitude um privilégio
dado pela existência. "Os pronomes destacados no período acima classificam-se,
respectivamente, como:
a) indefinido - demonstrativo - relativo demonstrativo;
b) indefinido - pessoal oblíquo - relativo indefinido;
c) de tratamento - demonstrativo - indefinido - demonstrativo;
d) de tratamento - pessoal oblíquo - indefinido - demonstrativo;
e) demonstrativo - demonstrativo - relativo - demonstrativo.
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5- (Esc. Tec. Federal – SP - 2005) Em "O
casal de índios levou-os à sua aldeia, que
estava deserta, onde ofereceu frutas aos
convidados", temos:
a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais;
b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos;
c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos;
d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo;
e) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos.
6- (Aud. Fiscal Tesouro Eestadual – RN
– ESAF 2009) Marque a sequência do texto com erro gramatical:
a) Em 1946, visando impulsionar a liberalização comercial e combater práticas protecionistas adotadas desde a década de 30, 23
países, posteriormente denominados fundadores, iniciaram negociações tarifárias.
b) A primeira rodada de negociações resultou em 45.000 concessões, e o conjunto de
normas e concessões tarifárias estabelecido
passou a ser denominado Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - Gatt.
c) Os membros fundadores, juntamente
com outros países, formaram um grupo em
que elaborou o projeto de criação da Organização Internacional do Comercio - OIC,
sendo os Estados Unidos um dos países
mais atuantes no convencimento da ideia
do liberalismo comercial regulamentado
em bases multilaterais.
d) O foro de discussões, que se estendeu de
novembro de 1947 a março de 1948, ocorreu em Havana, Cuba, e culminou com a
assinatura da Carta de Havana, na qual
constava a criação da OIC.
e) O projeto de criação da OIC era ambicioso, pois, além de estabelecer disciplinas
para o comércio de bens, continha normas
sobre emprego, práticas comerciais restritivas, investimentos estrangeiros e serviços.
7- (Aud. Fiscal Tesouro Eestadual – RN
– ESAF 2009) Marque a sequência do texto com erro gramatical:
a) A geografia ainda conta, e muito, apesar
de tudo o que se diz sobre a globalização e
seu suposto efeito de anular a distância.
b) Não é novidade que, desde os primórdios coloniais, os ianques sempre dispensaram, para o bem e para o mal, atenção prioritária ao seu entorno físico imediato, boa
parte dos quais - da Flórida e Porto Rico a
Louisiana, Texas, Califórnia - compraram,
anexaram ou associaram.
c) A Doutrina Monroe, a política do big
stick, as guerras contra o México e a Espanha, as repetidas intervenções e ocupações
– Fone: (62) 3093-1415
na Nicarágua, no Haiti, em Cuba e no Panamá tiveram basicamente por cenário essas extensões terrestres e marítimas do norte.
d) Nesse sentido, existe uma linha de continuidade histórica do passado com o padrão recente. O big stick e as intervenções
sobreviveram no apoio aos "contras”, nas
operações clandestinas de financiamento e
orientação ao combate musculoso da guerrilha, chegando diretamente ao uso da força
em Granada e no Panamá.
e) Mais ao sul, exceto em episódios como a
queda de Allende e, em razão das drogas e
da guerrilha colombiana, os métodos são
mais sutis. (Baseado em Rubens Ricupero)
Recente documento, elaborado pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela que o Brasil é um país
mergulhado na sujeira: metade dos municípios não têm serviço de esgoto sanitário,
70% do lixo das cidades são jogados em
lixões e alagados (rios, lagos, mar, etc.) e
apenas poucos municípios fazem coleta
seletiva de lixo.
Os brasileiros produzem todos os dias
mais de 125.000 toneladas de lixo, além
dos 14,5 milhões de metros cúbicos de esgoto. O destino inadequado de todo esse
lixo e esgoto ajuda a explicar por que ainda sofremos com doenças do século XIX,
como a febre amarela, as hepatites, as diarréias, os vermes e mesmo as recentes
epidemias de Dengue.
Outros fatos preocupantes são:
· o grande volume de lixo encontrado nas
ruas, o que segundo a COMLURB demonstra a falta de educação da população
que joga lixo de todos os tipos nas vias
públicas;
· as milhares de crianças que trabalham
revirando lixo nos lixões, disputando com
moscas, ratos e urubus, os restos de comida ou objetos que podem ser reaproveitados ou vendidos;
· o chorume, líquido contaminado liberado
pelo lixo em decomposição, atinge rios,
lagos e a Baía de Guanabara, dentre outros, contaminando peixes, aves e o próprio Homem, gerando graves doenças,
problemas sociais e ambientais.
8- (FAEPOL - Auxiliar Policial de Necropsia - 2001) O item em que o QUE
destacado pertence à classe diferente da
dos demais é:
a) “...revela QUE o Brasil é um país mergulhado na sujeira...”;
b) “...a falta de educação da população
QUE joga lixo...”;
c) “as milhares de crianças QUE trabalham...”;
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d) “...o QUE segundo a COMLURB...”;
e) “...os restos de comida ou objetos QUE
podem ser reaproveitados...”.
9- (CREA – VUNESP - 2008) Assinale a
alternativa em que a expressão onde está
corretamente empregada.
A) Os funcionários criaram um clima de
alegria onde o assunto mais comentado foi
a admissão do novo presidente.
B) Foi importante a reforma do estatuto da
empresa, de onde resultou melhoria nos
salários de todos.
C) Viver em um país onde saúde e segurança são valorizadas é direito garantido
pela Constituição.
D) Na reunião de ontem, várias decisões
foram tomadas, onde também foi decidido
o reajuste salarial.
E) Após a construção dos novos edifícios,
houve muitas discussões, onde estavam
envolvidas desconfianças quanto ao desvio de material.
10- (STA. CASA – SP – Assistente Social - 2009) No período “Avistou o pai, que
caminhava para a lavoura”, a palavra
“que” classifica-se morfologicamente como:
a) conjunção subordinativa integrante.
b) conjunção subordinativa final.
c) pronome relativo.
d) partícula expletiva.
e) conjunção subordinativa causal.
Capítulo 11
Exercícios – Uso dos Porquês
1. Complete as frases com porque ou por
que corretamente:
a).................. você está chateada?
b)Cuidar do animal é mais importante......................ele fica limpinho.
c).......................... você não limpou o tapete?
d) Concordo com papai.......................ele
tem razão.
e).........................precisamos cuidar dos
animais de estimação.
2) Qual é a opção que não se completa
com por que ?
a) Quero saber.....................não me convidaram.
b)..........................você não nos ajuda
mais ?
c) A situação é difícil .........................não
temos saída.
d) Diga – me a razão...........................ela
concordou tão facilmente.
e)
Todos
querem
saber
o
.................................tanta teimosia.
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3) Qual a série que completa corretamente as lacunas ?
I.
Gostaria
de
saber
................................ficaram perplexos.
II. Quero saber o...........................da tua
recusa.
III.Não
me
perguntes
nada,
..............................não tenho as respostas.
IV..................................lugares distantes
andamos ?
a) porque, porquê, por que, Porque
b) por que, porquê, porque, Por que
c) por que , porque, porque, Por quê
d) porquê, porque, por quê, Por que
e) porque, porquê,porque, Por que
7) Qual a série que completa corretamente as lacunas?
I.....................................não fui convidado, não compareci à festa.
II.Localizei
no
mapa
as
ruas.............................teremos de passar.
III.
Continuo
sem
saber
o.................................da confusão.
IV......................................não perguntam
ao Lalau ?
a) Por quê, por que, por quê, Por que.
b) Por que, porque, porque, Por quê.
c) Porquê, porque, por quê, Por que.
d) Porque, por que, porquê, Por que.
e) Porque, por que, porquê, Por quê.
4) Qual a série que completa corretamente as lacunas ?
I. O serviço de encomenda de filhos e o
serviço de construção de escolas não funcionam juntos,......................?
II.Ignoro............................andam tão distanciados.
III................................vivem tão distanciados ?
IV.O................................de tudo resumese nisto: desorganização!
a) por quê, por que, Por que, porquê
b) por que, porque, Por que, por quê
c) por que, porque, Porque, porque
d) por quê, porque, Por que, porque
e) por que, porque, Por que, porquê
8) Assinale a frase correta.
a) Não sei por que discutimos.
b) Ele não veio por que estava doente.
c) Mas porque não veio ontem ?
d) Não respondi porquê não sabia.
e) Eis o porque da minha viagem.
5) Qual a opção que completa corretamente os espaços:
1) Maria Clara estava melancólica sem
saber....................................................
2) Ela se indagava o ...........................da
situação:
estava
triste..........................................o namorado
tinha partido ?
3) Não, era.....................................não tinha dito adeus.
a) porquê, por quê, porque, por que
b) por que, por que, por que, porque
c) por quê,por quê, porque,porquê
d) por quê, porquê, porque, porque
e) por que, por quê,por quê, porque
6) Qual a série que completa corretamente as lacunas ?
1) - ................................me consideras
prepotente ?
2) - .................................tenho meu ponto
de vista.
3)
–
E
não
o
expões.........................................?
4)
–
Isso
nem
eu
sei
o
.......................................... .
a) Por que, Porque, por que, por quê .
b) Por que, Porque, por quê, porquê.
c) Porque, Por que,porque, por quê.
d) Por quê, Porque, por que, porquê
e) Porque, Porque, por quê, por quê.
9) Qual a série que completa corretamente as lacunas ?
I. Você não fala mais conosco,......................................?
II................................nossos convidados
não vieram ?
III. Não atino o............................de atitude tão radical.
IV. Todos fugiram mesmo sem saber................................... .
V. Não se vá,.................................ainda
preciso falar com você.
a) por quê, Por que, porquê, por quê,
porque
b) por que, Por quê, porque, por quê, por
que .
c) por quê, Por quê, porque, porquê, por
quê.
d) por que, Porquê, por que, porque, por
que.
e) porque, Porquê, por quê, por que, por
que.
10) Qual a frase incorreta ?
a) Alguns já sabem por que ela se demitiu.
b) Todos estão chorando, por quê ?
c) Olha o precipício por que fomos obrigados a passar!
d) Porque razão não trabalhas mais com
seu pai ?
e) Não sei por que não quero saber, e
pronto !
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Capítulo 12
Exercícios – Pontuação
1.(FCC/Infraero-2009). Atente para as
seguintes frases:
I. Se o que se deseja, é o ingresso, da INFRAERO no mercado de capitais, será
preciso contar com o auxílio de uma consultoria especializada, para promover a
reestruturação da empresa bem como a
melhoria de sua gestão.
II. A reestruturação da empresa, assim
como o aperfeiçoamento de sua gestão, é
tarefa de que se ocupará uma consultoria
especializada, a ser contratada proximamente, por meio de licitação pública já
prevista em um termo de cooperação técnica.
III. Aproveitando a oportunidade da entrevista concedida, em que se pronunciou
acerca da contratação de consultoria especializada, o presidente da INFRAERO
asseverou, para dirimir dúvidas, que não
se cogita de privatizar a INFRAERO.
Está plenamente adequada a pontuação
do que está enunciado em
(A) II e III, somente.
(B) II, somente.
(C) I, II e III.
(D) I e II, somente.
(E) I e III, somente.
Texto referente às questões nº 2 e 3.
O VOO DA ÁGUIA
A Águia pode viver por 70 anos. Sabe
por quê?
A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70
anos, mas, para chegar a essa idade, aos
40 ela tem de tomar um séria decisão.
É nessa fase da vida que ela está com as
unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se
alimenta. O bico alongado e pontiagudo
se curva. Apontadas contra o peito estão
suas asas, envelhecidas e pesadas em
função da grossura das penas e voar já é
tão difícil...
A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de
renovação que vai durar 150 dias. Esse
processo de renovação consiste em voar
para o alto de uma montanha e recolherse em ninho próximo a um paredão onde
não necessite voar.
Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa
a arrancar as velhas penas. E, só cinco
meses depois, sai para o famoso vôo de
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renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de
nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de
vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que
nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que
a renovação sempre nos traz.
FONTE: Jornal carta, 09.05.2003
www.Tonoticias.jor.br
2. (FUNRIO/ INSS-2009) No texto, lêse “Apontadas contra o peito estão suas
asas, envelhecidas e pesadas em função
da grossura das penas e voar já é tão difícil...”. As reticências que encerram essa
frase servem para
A) assinalar a inflexão emocional provocada pela cólera.
B) contrariar tudo o que foi mencionado
anteriormente.
C) informar que o narrador está surpreso
com o que constatou.
D) indicar que a idéia expressa será suprida pela imaginação do leitor.
E) realçar uma palavra ou uma expressão
dita anteriormente.
3. (FUNRIO/ INSS-2009) As vírgulas
empregadas no trecho “Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos
nos desprender de lembranças, costumes
e velhos hábitos que nos causam dor.”
justificam-se, normativamente, porque
A) a primeira separa elementos de mesma função sintática, e a segunda separa
termos empregados na ordem inversa.
B) a primeira separa termos empregados
na ordem inversa, e a segunda isola expressões explicativas.
C) a primeira separa oração adverbial a
iniciar o período, e a segunda separa elementos de mesma função sintática.
D) a primeira indica supressão de palavras, e a segunda isola expressões de cunho explicativo.
E) a primeira isola elementos de mesma
função sintática, e a segunda demarca oração adverbial.
Texto referente à questão nº 4.
Caipiradas
A gente que vive na cidade procurou sempre adotar modos de ser, pensar e agir que lhe pareciam os mais civilizados, os que permitem ver logo que
uma pessoa está acostumada com o que é
prescrito de maneira tirânica pelas modas – moda na roupa, na etiqueta, na escolha dos objetos, na comida, na dança,
– Fone: (62) 3093-1415
nos espetáculos, na gíria. A moda logo
passa; por isso, a gente da cidade deve e
pode mudar, trocar de objetos e costumes, estar em dia. Como consequência,
se entra em contato com um grupo ou
uma pessoa que não mudaram tanto assim; que usam roupa como a de dez anos
atrás e respondem a um cumprimento
com certa fórmula desusada; que não
sabem qual é o cantor da moda nem o
novo jeito de namorar; quando entra em
contato com gente assim, o citadino diz
que ela é caipira, querendo dizer que é
atrasada e portanto meio ridícula.
Diz, ou dizia; porque hoje a mudança é tão rápida que o termo está saindo das expressões de todo dia e serve
mais para designar certas sobrevivências
teimosas ou alteradas do passado: músicas caipiras, festas caipiras, danças caipiras, por exemplo. Que, aliás, na maioria das vezes, conhecemos não praticadas por caipiras, mas por gente que finge
de caipira e usa a realidade do seu mundo como um produto comercialpitoresco.
Nem podia ser de outro modo,
porque o mundo em geral está mudando
depressa demais, e nada pode ficar parado. Hoje, creio que não se pode falar
mais de criatividade cultural no universo
do caipira, porque ele quase acabou. O
que há é impulso adquirido, resto, repetição – ou paródia e imitação deformada,
mais ou menos parecida. Há, registre-se
iniciativas culturais com o fito de fixar o
que sobra de autêntico no mundo caipira.
É o caso do disco Caipira. Raízes e frutos, do selo Eldorado, gravado em 1980,
que será altamente apreciado por quantos se interessem por essa cultura tão especial, e já quase extinta.
(Adaptado de Antonio Candido, Recortes)
4. (FCC/ TRT 16ª Região-2009) Há justificativa para esta seguinte alteração de
pontuação, proposta para o segmento final do primeiro parágrafo:
A) o citadino diz que ela é caipira querendo dizer que é atrasada; e portanto,
meio ridícula.
B) o citadino diz que ela é caipira, querendo dizer, que é atrasada, e, portanto,
meio ridícula.
C) o citadino diz que ela é caipira, querendo dizer que é atrasada e, portanto,
meio ridícula.
D) o citadino diz: que ela é caipira, querendo dizer: que é atrasada, e portanto
meio ridícula.
E) o citadino diz que ela é caipira querendo dizer: que é atrasada, e portanto,
meio ridícula.
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Texto referente à questão nº 5.
Por muitos anos, pensávamos compreender o
que era interpretado, o que era uma interpretação; inquietávamo-nos, eventualmente, a
propósito de uma dificuldade em particular,
ocorrida no trabalho de interpretação. Nada
mais. Atualmente, não temos certeza, já não
estamos tão certos. O conflito de ideologias
fez com que indagássemos sobre o que quer
dizer uma interpretação e duvidássemos sobre o que estávamos fazendo ou teríamos de
fazer.
Em vez desse tratamento que era dado à
questão da interpretação, a Teoria Crítica ou
o Criticismo insiste em trabalhar com as palavras que estão inscritas em determinada
página.
Célio Garcia. Graças à letra “soft”, a estrutura
“hard” dura. In: Hugo Mari et al. (Org.).
Estruturalismo, memória e repercussões.
Belo Horizonte: UFMG/Diadorim, p. 192 (com adaptações).
5. (CESPE/ TRE-GO. 2009) Assinale a
opção incorreta a respeito do uso dos sinais de pontuação no texto.
A) Na conexão de ideias, a conjunção e
desempenharia a mesma função da vírgula
depois de “interpretado” (L.2) e poderia
substituí-la sem prejudicar a correção do
texto.
B) A substituição das duas vírgulas que
demarcam a explicação “a propósito de
uma dificuldade em particular” (L.3) pelo
duplo travessão preservaria a correção
gramatical e a coerência textual.
C) Respeita-se a relação entre as ideias do
texto e mantém-se sua correção gramatical
com a substituição do ponto depois de
“certos” (L.5) pelo sinal de dois-pontos,
fazendo os necessários ajustes na inicial
maiúscula.
D) Na linha 9, a inserção de uma vírgula
depois de “tratamento” preservaria a correção do texto, mas deixaria de marcar o
caráter restritivo da oração iniciada por
“que era”.
Texto referente à questão nº 6.
2+2=5
Foi somando as estatísticas com o aquecimento global que o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente chegou à triste conclusão, no final de 2008,
de que já superou a barreira de um bilhão
o número de pessoas que sofre com a escassez de água mundo afora.
“O mundo evoluiu rapidamente, às vezes
de forma brutal, e essas mudanças afetam dramaticamente os recursos hídricos. Cada dia nos falta mais água para
criar energia e para dar de beber às megalópoles.”
O alerta é do francês Loïc Fauchon, presidente do
Conselho Mundial da Água, que organizou o 5.º Fórum Mundial da Água, que acontece esses dias em
Istambul, Turquia. (Liana Melo. A H2ORA. O Globo. 22/03/2009)
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6. (Consulplan/CESAN-2009) No texto,
as duas primeiras vírgulas do 3º§ foram
usadas para separar:
A) A oração subordinada substantiva apositiva da principal.
B) O aposto “presidente do Conselho
Mundial da Água”.
C) A oração coordenada sindética explicativa da oração imediatamente anterior a
ela.
D) A oração subordinada adjetiva explicativa da oração anterior a ela.
E) Elementos que exercem a mesma função sintática.
7. (ESAF/ANA- 2009) Em relação à
pontuação do texto, assinale a opção correta.
A água pode ter diversas finalidades, como: abastecimento humano, dessedentação animal, irrigação, indústria, geração
de energia elétrica, lazer, navegação etc.
Muitas vezes, esses usos podem ser concorrentes, o que gera conflitos entre setores usuários ou mesmo impactos ambientais.
Nesse sentido, é necessário gerir e regular os recursos hídricos, acomodando as
demandas econômicas, sociais e ambientais por água em níveis sustentáveis, para
permitir a convivência dos usos atuais e
futuros da água sem conflitos. Por isso, a
outorga é fundamental, pois, ordenando e
regularizando o uso da água, é possível
assegurar ao usuário o efetivo acesso a
ela, bem como realizar o controle quantitativo e qualitativo dos usos desse precioso recurso.
(José Machado
http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/
set.2008.pdf)
a) As vírgulas da linha dois justificam-se
porque isolam elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração.
b) O emprego do sinal de doispontos(ℓ.1) justifica-se por anteceder oração subordinada adjetiva restritiva.
c) A vírgula após “Muitas vezes”(ℓ.4)
justififica-se para isolar conjunção temporal.
d) O emprego de vírgula após “hídricos”(ℓ.8) justififica-se para isolar oração
subordinada adverbial comparativa.
e) O emprego de vírgula após “fundamental”(ℓ.11) justifica-se por isolar oração subordinada adverbial condicional.
8. (FGV/SENADO FEDERAL-2009)
“Não só porque no mundo todo cresce a
convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade,
precisamente em virtude de sua relação
específica com a terra e a natureza, mas
– Fone: (62) 3093-1415
também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode
prescindir da diversidade cultural para
seu próprio desenvolvimento.” (L.45-51)
Assinale a alternativa que apresente pontuação igualmente correta para o trecho
acima.
A) Não só porque no mundo todo cresce
a convicção da importância dos povos
tradicionais para o futuro da humanidade
– precisamente em virtude de sua relação
específica com a terra e a natureza –, mas
também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode
prescindir da diversidade cultural para
seu próprio desenvolvimento.
B) Não só porque no mundo todo cresce
a convicção da importância dos povos
tradicionais para o futuro da humanidade
– precisamente em virtude de sua relação
específica com a terra e a natureza, mas
também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção – não pode
prescindir da diversidade cultural para
seu próprio desenvolvimento.
C) Não só porque, no mundo todo, cresce
a convicção da importância dos povos
tradicionais para o futuro da humanidade,
precisamente em virtude de sua relação
específica com a terra e a natureza mas
também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção –, não pode
prescindir da diversidade cultural para
seu próprio desenvolvimento.
D) Não só porque, no mundo todo, cresce
a convicção da importância dos povos
tradicionais, para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza,
mas, também, porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção, não
pode prescindir da diversidade cultural,
para seu próprio desenvolvimento.
E) Não só porque no mundo todo, cresce
a convicção da importância dos povos
tradicionais para o futuro da humanidade
– precisamente em virtude de sua relação
específica com a terra e a natureza – mas
também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode
prescindir da diversidade cultural para
seu próprio desenvolvimento.
Texto referente à questão nº 9.
Olívia se aproximou de Eugênio
e com um lenço enxugou-lhe o suor da
testa. Estava terminada a traqueostomia.
A enfermeira juntava os ferros. Ruído de
metais tinindo, de mesas se arrastando.
Eugênio tirou as luvas e foi tomar o pulso
do pequeno paciente. A criança como que
179
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ressuscitava.A respiração voltava lentamente, a princípio superficial, depois
mais funda e visível. O rosto perdia aos
poucos a rigidez cianótica.
Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção.
Vencera! Salvara a vida de uma
criança!
A vida é boa! – pensava Eugênio. Ele tinha salvo uma criança. Começou a cantarolar baixinho uma canção antiga que julgava esquecida. Sorvia com
delícia o refresco impregnado do cheiro
da gasolina queimada. Sentia-se leve e
aéreo. Era como se dentro dele as nuvens
de tempestade se tivessem despejado em
chuva e sua alma agora estivesse límpida,
fresca e estrelada como a noite.
– Por que será – perguntou ele a
Olívia – por que será que às vezes de repente a gente tem a impressão de que acabou de nascer... ou de que o mundo ainda está fresquinho, recém-saído das
mãos de quem o fez?
VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio
de Janeiro:
Globo, 1987. (Fragmento)
9. (CESGRANRIO/FUNASA-2009) Sinais de pontuação ajudam a revelar a expressividade de um texto. A exclamação
presente no terceiro parágrafo (l.12) do
texto é empregada, sobretudo, para revelar:
A) assombro.
B) indignação.
C) surpresa.
D) tensão.
E) admiração.
10. (FCC/TJ/PA-2009) Está plenamente
adequada a pontuação da frase:
A) Torna-se questionável, a legitimidade
do poder, quando ocorre uma hipertrofia:
da esfera política em relação à do direito.
B) Não são éticas as limitações impostas
à liberdade, quando, desrespeitado o direito fundamental, pela ação abusiva e
autoritária do estado.
C) Pode o legalismo abstruso e formal
tornar-se, eventualmente, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder
ou para indevidas restrições.
D) Uma lei poderá ser, formalmente, mas
não moralmente válida, no caso de vir a
limitar em essência, o conteúdo da liberdade.
E) No caso de o conteúdo das leis, não
expressar a soberania popular estará prejudicada a legitimidade do poder.
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Capítulo 13
Exercícios – Significação das Palavras
1. (CETRO ADV. 2007) “São vocábulos
que têm significados diferentes e escrita
igual, apresentando acento prosódico diferente”.
O conceito acima se refere a palavras:
a) parônimas
b) homônimas homógrafas
c) antônimas
d) homônimas homófonas
2. (CETRO ADV. – 2007)“São vocábulos que têm grafia e pronúncia parecidas
e significados diferentes”.
O conceito acima se refere a palavras:
a) parônimas
b) homônimas
c) sinônimas
d) antônimas
3. (CETRO - AUXILIAR DE ENFERMAGEM – 2007) Assinale a alternativa em que os sinônimos dos dois vocábulos estejam trocados:
a) tráfego (trânsito) / tráfico (comércio ilícito)
b) vultoso (volumoso) / vultuoso (empolado)
c) comprimento (saudação) / cumprimento (extensão)
d) fuzil (arma) / fusível (interruptor de
circuito)
4. (CETRO TEC ENFERMAGEM –
2007) Assinale a alternativa em que o
emprego dos sinônimos esteja trocado:
a) emigrar (deixar um país) / imigrar (entrar num país)
b) flagrante (evidente) / fragrante (perfumado)
c) imergir (mergulhar) / emergir (vir à
tona)
d) retificar (confirmar) / ratificar (corrigir)
Apenas uma ponte
Chegara, enfim, o último dia de aula.
Havia sido uma longa trajetória até ali.
Mas, agora, o professor observava com
ternura os alunos à sua frente, cada um
voltado para seu caderno, fazendo a lição que colocaria ponto final no ano letivo. Então, agarrado à calmaria daquela
hora, ele se recordou do primeiro encontro com o grupo. Todos o miravam com
curiosidade, ansiosos por apanhar, como
uma fruta, o conhecimento que, imaginavam, lhe pertencia. Nem tinham idéia de
– Fone: (62) 3093-1415
que aprenderiam por si mesmos, e que
ele, mestre, não era a árvore da sabedoria, mas apenas uma ponte que os levaria
à sua copa frondosa. Naquele dia, experimentara outra vez a emoção de se deparar com uma nova turma, e o que o
motivava a ensinar, com tanta generosidade, era justamente o desafio de enfrentar esse mistério. Sim, uma ponte. Uma
ponte por onde transitassem os sonhos
daquelas crianças, o movimento incessante de seus desejos, o ir e vir de suas
dúvidas, o vaivém do aprendizado em
constante algaravia.
5. (CETRO – PROFESSOR – 2007) O termo “algaravia”, presente no primeiro parágrafo do texto, significa:
A) trabalho executado com diligência
B) linguagem confusa; confusão de vozes
C) movimentação intensa; algazarra
D) concentração; compenetração
E) empenho; dedicação
6. (CETRO – PROFESSOR – 2007)
Assinale a alternativa em que o termo
sublinhado foi empregado em sentido denotativo.
A) “Nem tinham idéia de que aprenderiam por si mesmos, e que ele, mestre, não
era a árvore da sabedoria, mas apenas
uma ponte que os levaria à sua copa
frondosa”.
B) “Lembrou-se da dificuldade da Julinha nas operações de multiplicar”.
C) “O resultado correto era um território
que ela nem sempre conseguia atingir”.
D) “Notara suas limitações e construíra
uma ponte especial para ele, mas o menino não conseguira atravessá-la”.
E) “Ele permaneceria ali, pronto para levar uma nova classe até a outra margem”.
7. (FAEPOL – 2001) - Auxiliar Policial
de Necropsia - Hepatite tem um sufixo - ite – com o significado de “inflamação”;
o vocábulo abaixo que possui sua significação
corretamente indicada é:
a) rinite – inflamação nos rins;
b) estomatite – inflamação no estômago;
c) nefrite – inflamação nos nervos;
d) tendinite – inflamação no calcanhar;
e) otite – inflamação no ouvido.
8. (FAEPOL – 2001) - Auxiliar Policial
de Necropsia - O item em que o vocábulo
em maiúsculas tem seu antônimo corretamente indicado é:
a) “RECENTE documento, elaborado pelo IBGE...” - PASSADO;
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b) “...um país MERGULHADO na sujeira:...” – INUNDADO;
c) “O destino INADEQUADO de todo
esse lixo...” – APROPRIADO;
d) “O grande VOLUME de lixo...” –
MANANCIAL;
e) “...gerando GRAVES doenças...” –
AGUDAS.
9. (FAEPOL – 2001) - Auxiliar Policial
de Necropsia - “Coleta seletiva de lixo”
significa:
a) coletar lixo em hora marcada;
b) coletar lixo armazenado em sacos
plásticos;
c) depositar lixo em locais apropriados;
d) coletar lixo separado segundo o seu tipo;
e) recolher o lixo em bairros privilegiados.
10. (UFSC – Vestibular – 2006)- Assinale a alternativa na qual a palavra porção tem um significado diferente daquele
apresentado na frase Um dia, uma porção
de pessoas se reuniram.
A) Elas vinham de uma porção de lugares.
B) Havia uma porção de homens de tipos
diferentes.
C) Uma porção de direitos foram criados
para os povos.
D) Eles acreditavam numa porção de
deuses.
E) Uma porção da cidade foi destruída.
Capítulo 14
Exercícios – Processo de Formação
de Palavras
1- (UNI-RIO) Assinale a opção em que o
vocábulo destacado e formado por derivação regressiva:
a) Opressão
b) Deficiente (adj.)
c) Tribo
d) Adestrar (verbo)
e) Manejo (substantivo)
2- (Unificado) Assinale a opção em que
o processo de formação de palavras está
indevidamente caracterizado.
a) Pai-nosso: composição por justaposição.
b) Aventuroso: derivação sufixal.
c) Embonecar: composição por aglutinação
d) Descanso: derivação regressiva.
e) Incerto: derivação prefixal.
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3- (PUC) Considerando o processo direita com a da esquerda.
(l) Derivação imprópria
(2) Prefixação
(3) Prefixação e sufixação
(4) Sufixação
(5) Composição por justaposição
( ) Desenredo
( ) Narrador
( ) Infinitamente
( ) O voar
( ) Pão-de-mel
8- (ENEM – 2005) Leia com atenção o
texto:
[Em Portugal], você poderá ter alguns
probleminhas se entrar numa loja de
roupas desconhecendo certas sutilezas
da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver
os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se
assuste, porque calcinhas femininas são
cuecas. (Não é uma delícia?)
a) 3-4-2-5-1
b) 2-4-3-5-1
c) 2-4-3-1-5
d) 4-1-5-2-3
e) 4-1-5-3-2
O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto
A) ao vocabulário.
B) à derivação.
C) à pronúncia.
D) ao gênero.
E) à sintaxe.
4- (Unesp) As palavras "perda", "corredor" e "saca-rolha" são formadas, respectivamente, por:
a) derivação regressiva, derivação sufixal, composição por justaposição;
b) derivação regressiva, derivação sufixal, derivação parassintética;
c) composição por aglutinação, derivação
parassintética, derivação regressiva;
d) derivação parassintética, composição
por justaposição, composição por aglutinação;
e) derivação por justaposição, composição por aglutinação, derivação prefixal.
5- (Unisinos-RS) A palavra "incorruptível" e formada pelo seguinte
a) derivação prefixal;
b) derivação parassintética;
c) derivação sufixal;
d) derivação prefixal e sufixal;
e) aglutinação.
6- (Unificado) As palavras "esquartejar",
"desculpa" e "irreconhecível" foram formadas, respectivamente, pelos processos
de:
a) sufixação, prefixação, parassíntese;
b) sufixação, derivação regressiva, prefixação;
c) composição por aglutinação, prefixação, sufixação;
d) parassíntese, derivação regressiva, prefixação;
e) parassíntese, derivação imprópria, parassíntese.
7. (PROGUARU - Auxiliar Adm.) Assinale a alternativa em que todas as palavras têm o mesmo processo de formação.
A) ciclovia, amor-perfeito, pernalta
B) couve-flor, azul-claro, azulado
C) entristecer, expropriar, deslealdade
D) ferreiro, ferradura, enferrujar
(Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)
9- (FISCAL SANITÁRIO – SUS-GO)
Sobre os recursos de linguagem utilizados pelo autor do texto acima, é CORRETO afirmar:
a) O uso dos travessões e dos parênteses,
no último parágrafo, são marcas de interlocução entre o autor do texto e o leitor.
b) As palavras “oráculo”, no segundo parágrafo, e “invólucro”, no quarto parágrafo, têm uma relação semântica aproximada.
c) Na palavra “hipocondríaco”, o prefixo
“hipo” tem sentido equivalente ao prefixo
das palavras “hipódromo” e “hipofagia”.
d) O adjetivo “impressionável”, no último parágrafo, é um atributo ratificador
de que, no abismo das palavras, “tudo é
possível”.
10 – Na palavra regravar, o prefixo retem o sentido de “de novo”; o vocábulo em que esse mesmo prefixo tem
sentido diferente, é:
A) reforçar;
B) renovar;
C) revisão;
D) reescrever;
E) releitura.
Capítulo 15
Exercícios - Plural dos Adjetivos
Compostos
1) Assinale a alternativa correta:
a) Era um problema facílimo. (grau superlativo)
b) Uso ternos azul-marinhos. (flexão correta)
c) Somos surdo-mudo. (flexão correta)
d) Ele mais bom que mau. (g. comparativo incorreto)
e) Ela é magérrima. (g. superlativo correto)
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2) Mandamos confeccionar cortinas
__________________.
a) verdes-águas
b) verde-água
c) verdes-água
d) verde-águas
e) verdes-águas
3) A expressão destacada não é locução adjetiva:
a) briga de foice.
b) camisa de brim.
c) depois do almoço.
d) taxa de conservação.
e) bolas de gude.
4) Passe para o plural:
a) borboleta azul-clara. ______________
b) olho azul-celeste. ________________
c) terno verde-musgo. _______________
d) cachorro com mancha amarelo-sujo. _
e) O lenço era rosa-claro. ____________
5) Assinale a comparação errada de grau
superlativo:
a)Se amargo dá amaríssimo, doce, dulcíssimo.
b) Se feroz dá ferocíssimo, frio, frigidíssimo.
c) Se sagrado dá sacratíssimo, nobre, nobilíssimo.
d) Se sábio dá sapientíssimo, humilde, humilíssimo.
e) Se magro dá macérrimo, dócil, docílimo.
6) Em “O prédio é muito alto”, tem-se o
grau:
a) superlativo absoluto analítico.
b) superlativo relativo de superioridade.
c) comparativo relativo.
d) comparativo de superioridade.
e) superlativo absoluto sintético.
7) Não se flexionam os compostos abaixo,
em qualquer de seus elementos, exceto:
a) verde-alface. b) azul-claros
c) amarelo-ouro. d) castanho-avelã.
e) verde-garrafa.
8) Substitua as locuções adjetivas pelo adjetivo correspondente:
a) chuvas de verão. _________________
b) voz de prata. ____________________
c) astúcia de raposa. ________________
d) cor de chumbo. __________________
e) pedra de fogo. ___________________
Exercícios – Acentuação e Ortografia
1. (FUNRIO/ INSS-2009) Acentua-se pela
mesma regra que determina a escrita da palavra “flexíveis” o termo
A) águia.
B) espécie.
C) próximo.
D) difícil.
E) voo.
2. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Estão
corretos o emprego e a grafia de todas as
palavras da frase:
A) A corrupção só se extingue ou diminue
quando os justos intervêm para que as boas
causas prevalesçam.
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B) Os homens que usufruem de vantagens a
que não fazem jus cultivam a hipocrisia de
propalar discursos moralizantes.
C) Contra tantos canalhas audases há que
haver a reação dos que têm a probidade
como um valor inerente ao exercício da cidadania.
D) Há uma inestricável correlação entre a
apatia dos bons cidadãos e a desenvoltura
com que agem os foras-da-lei.
E) Deprende-se que houve êxito das iniciativas dos homens de bem quando os prevaricadores sentiram cerceada sua área de atuação.
3. (FCC/TRET 24ª REGIÃO-2006) Há
palavras escritas de maneira INCORRETA
na frase:
A) Os recursos naturais devem ser protegidos, em defesa da vida na Terra.
B)) A manutensão de florestas favoresce a
qualidade de vida em todo o planeta.
C) Pesquisas científicas comprovam que
certas plantas são remédios eficazes.
D) Povos indígenas valorizam as propriedades medicinais das plantas.
E) Cientistas se preocupam com a extinção
de plantas de valor medicinal.
4. (FCC/TRET 24ª REGIÃO-2006) A
norma gramatical que justifica o acento
gráfico na palavra década é:
A) Monossílabos tônicos devem ser sempre
acentuados.
B) Palavras oxítonas terminadas em a recebem acento agudo.
C) Palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente recebem acento gráfico.
D) O acento agudo é utilizado para assinalar a existência de um hiato numa palavra
paroxítona terminada em a.
E)) São acentuadas todas as palavras proparoxítonas.
5. (FCC/TRT 24ª REGIÃO-2003) A frase
em que se encontram palavras escritas de
maneira INCORRETA é:
A)) Alguns fatores são escenciais para
permitir o desenvolvimento e a manutensão
da vida humana na Terra.
B) A observação científica aponta com bastante acerto o desrespeito à natureza como
causa de tragédias, no mundo todo.
C) O desenvolvimento tecnológico, resultado de várias pesquisas, oferece condições
mais favoráveis de vida, principalmente nas
grandes cidades.
D) A trajetória da espécie humana na Terra
está sujeita a conquistas e retrocessos, dependendo inclusive das variações climáticas no globo.
E) O homem, com sua inteligência e criatividade, utilizou-se sempre dos recursos oferecidos pela natureza, para viver mais e a
salvo de grandes perigos.
– Fone: (62) 3093-1415
6. (NCC/UFRJ/ TRT 9ª REGIÃO-1998)
São acentuadas conforme a mesma regra as
palavras constantes da opção:
a) já - só - é - tráfico;
b) país - autoritário - há - milhões;
c) indivíduos - acúmulo - milênio - têm;
d) até - chegará - está - sairá;
e) esplêndido - próximo - século - difícil.
7. (NCC/UFRJ/ TRT 9ª REGIÃO-1998)
Encontram-se no texto palavras relacionadas a verbos formados com a terminação 'izar', escrita com 'Z': redemocratização,
globalização, simboliza. Nas opções abaixo, todas as palavras se escrevem com 'Z',
EXCETO em:
a) utili - ar, catequi - ar, embele - ar, arbori
- ar;
b) atuali - ar, rubori - ar, minimi - ar, parali
- ar;
c) horrori - ar, suavi - ar, mobili - ar, moderni - ar;
d) sonori - ar, pressuri - ar, fertili - ar, particulari - ar;
e) reve - ar, martiri - ar, penali - ar, hospitali - ar.
8. (NCE/UFRJ/ TRT 17ª REGIÃO-1999)
Todas as palavras estão corretamente grafadas e acentuadas na frase:
A) A reminicência dos espelhos côncavos e
convexos levou o autor a expecular sobre a
consistência da alma.
B) A assepção da palavra ilusão era desconhecida pelas crianças, o que não impedia
que elas descriminassem entre o que era fato e o que era impressão.
C) Quando somos condecendentes com as
imagens que os outros têm de nós, tornamos-nos cumplices do equivoco alheio.
D) Acreditar na consistência da imagem
que os outros fazem de nós em nada contribui para o reconhecimento da nossa personalidade íntegra e verdadeira.
E) No ambito de uma pequena crônica, o
autor trata de um tema que bem poderia ser
objeto de uma ampla pesquiza em Psicologia.
9. (CESGRANRIO/BNDES-2008) As palavras que se acentuam pela mesma regra
de “prévia” e “até”, respectivamente, são
A) raízes e só.
B) inútil e baú.
C) infindáveis e você.
D) ideia e sofá.
E) hífen e saída.
10. (CESGRANRIO/BNDES-2008)
O
substantivo abstrato derivado do verbo apresentado NÃO é grafado com o mesmo
fonema consonantal dos demais em
A) perceber – percep__ão.
B) conceder – conce__ão.
C) satisfazer – satisfa___ ão.
D) interpretar – interpreta___ão.
E) aprovar – aprova___ão.
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Exercícios – Figuras de Linguagem
Texto referente à questão nº1.
Operário em construção (fragmento)
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um
templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um
tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele empilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia...
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção.
(MORAES, Vinícius de. Poesia completa
e prosa. Org.Eucanaã Ferraz. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,2004,
p.461.)
1. (FUNRIO/JUCERJA-2008) A propósito do emprego da linguagem figurada
presente no poema de Vinícius de Moraes, é correto afirmar que, nos versos
“Sendo a sua liberdade/Era a sua escravidão”, há
A) antítese.
B) comparação.
C) eufemismo.
D) metáfora.
E) metonímia.
Texto referente à questão nº 2.
O VOO DA ÁGUIA
A Águia pode viver por 70 anos.
Sabe por quê?
A Águia é a ave que possui a
maior longevidade da espécie. Chega a
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viver 70 anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar um séria
decisão.
É nessa fase da vida que ela está
com as unhas compridas e flexíveis, não
consegue mais agarrar suas presas das
quais se alimenta. O bico alongado e
pontiagudo se curva. Apontadas contra o
peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e
voar já é tão difícil...
A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido
processo de renovação que vai durar 150
dias. Esse processo de renovação consiste
em voar para o alto de uma montanha e
recolher-se em ninho próximo a um paredão onde não necessite voar.
Após encontrar esse lugar, a
Águia começa a arrancar suas unhas.
Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o
famoso voo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes,
temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um
voo de vitória, devemos nos desprender
de lembranças, costumes e velhos hábitos
que nos causam dor.
Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.
FONTE: Jornal carta, 09.05.2003
www.Tonoticias.jor.br
2. (FUNRIO/INSS-2009) Ao estabelecer
uma comparação entre a ação da águia e
a dos homens, o texto compõe uma
A) anástrofe.
B) metáfora.
C) hipérbole.
D) metonímia.
E) silepse.
Texto referente à questão nº 3.
PENSAR POR SI MESMO
A mais rica biblioteca, quando
desorganizada, não é tão proveitosa
quanto uma bastante modesta, mas bem
ordenada. Da mesma maneira, uma grande quantidade de conhecimentos, quando
não foi elaborada por um pensamento
próprio, tem muito menos valor do que
uma quantidade bem mais limitada, que,
no entanto, foi devidamente assimilada.
Pois é apenas por meio da combinação
ampla do que se sabe, por meio da comparação de cada verdade com as outras,
– Fone: (62) 3093-1415
que uma pessoa se apropria de seu próprio saber e o domina. Só é possível pensar com profundidade sobre o que se sabe, por isso se deve aprender algo; mas
também só se sabe aquilo sobre o que se
pensou com profundidade. [...]
O efeito que o pensamento próprio tem sobre o espírito é incrivelmente
diferente do efeito que caracteriza a leitura, e com isso há um aumento progressivo da diversidade original dos cérebros,
graças à qual as pessoas são impelidas
para uma coisa ou para outra. A leitura
impõe ao espírito pensamentos que, em
relação ao direcionamento e à disposição
dele naquele momento, são tão estranhos
e heterogêneos quanto é o selo em relação ao lacre sobre o qual imprime sua
marca. Desse modo, o espírito sofre uma
imposição completa do exterior para pensar, naquele instante, uma coisa ou outra,
isto é, para pensar determinados assuntos
aos quais ele não tinha na verdade nenhuma propensão ou disposição.
Em contrapartida, quando alguém pensa por si mesmo, segue seu
mais próprio impulso, tal como está determinado no momento, seja pelo ambiente que o cerca, seja por alguma lembrança próxima. No caso das circunstâncias perceptíveis, não há uma imposição
ao espírito de um determinado pensamento, como ocorre na leitura, mas elas lhe
dão apenas a matéria e a oportunidade
para pensar o que está de acordo com a
natureza e com sua disposição presente.
Desse modo, o excesso de leitura tira do espírito toda a elasticidade, da
mesma maneira que uma pressão contínua tira a elasticidade de uma mola. O
meio mais seguro para não possuir nenhum pensamento próprio é pegar um livro nas mãos a cada minuto livre. Essa
prática explica por que a erudição torna a
maioria dos homens ainda mais pobre de
espírito e simplórios do que são por natureza, privando também seus escritos de
todo e qualquer êxito. [...]
Os eruditos são aqueles que leram coisas nos livros, mas os pensadores,
os gênios, os fachos de luz e promotores
da espécie humana são aqueles que as leram diretamente no livro do mundo.
SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 39-41.
3. (UEG/AGRODEFESA-2009) A palavra livro, em suas duas ocorrências (linhas 25 e 26), é usada em sentido
a) literal em ambas.
b) metafórico em ambas.
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c) literal na primeira e em sentido metafórico na segunda.
d) metafórico na primeira e em sentido literal na segunda.
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D) anáfora.
E) personificação.
Texto referente à questão nº 9.
4. (FUNRIO/DOCAS-RJ/2006)
“Nike renova com a CBF até 2018.”
Sem alarde, a Nike renovou seu contrato
com a CBF até 2018.
(Revista Veja – 19/04/2006)
Podemos afirmar que nesse trecho há
uma figura de linguagem conhecida como:
a) metonímia.
b) hipérbole.
c) metáfora.
d) hipérbato.
e) comparação.
5. (FUNRIO/FURP/SP-2009)
“Na laranja e na couve picada – as cores
brasileiras da feijoada.(...) b(Luiz Bacellar)
No excerto acima, ocorre a figura de sintaxe a que se denomina
A) zeugma.
B) pleonasmo.
C) anáfora.
D) elipse.
E) anacoluto.
6. (FUNRIO/CORPO DE BOMBEIROS MILITAR-2009) “Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar
de novo o acorde final.”, no fragmento
ocorre um(a)
A) eufemismo.
B) personificação.
C) onomatopeia.
D) comparação.
E) metonímia.
7. (FUNRIO/DEPEN-2009) “Difícil
calcular se a mudança me daria vantagem
ou desvantagem.”
No fragmento destacado, observa-se a
seguinte figura de linguagem:
A) metáfora.
B) eufemismo.
C) anáfora.
D) antítese.
E) personificação.
ADÃO. Trupe. Folha de S.Paulo,
São Paulo, 23 abr. 2005.
9. (UEG/IQUEGO-2005) Qual a figura
de linguagem utilizada para ilustrar o
ronco da personagem?
a) Elipse.
b) Metonímia.
c) Prosopopeia.
d) Onomatopeia.
10. (UEG/ ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-2006) No período “A partir deste
domingo, a folha continua absolutamente
igual, só que totalmente diferente” há um
jogo de linguagem que pode ser caracterizado como
a) ironia.
b) gradação.
c) paradoxo.
d) eufemismo.
8. (FUNRIO/PREF. Campos dos Goytacazes-2008)
- "Ahn" quer dizer que eu estou aqui.
Quer dizer que estou ouvindo. Quer dizer
"Continue".
No fragmento destacado, observa-se a
seguinte figura de linguagem:
A) metáfora.
B) paradoxo.
C) eufemismo.
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GABARITO DE PORTUGUÊS
CAPÍTULO 1 – CONCORDÂNCIA
NOMINAL
1. D;
6. C;
2. A;
7. D;
3. B;
8. A;
4.C;
9. C;
5.C;
10. C;
CAPÍTULO 2 – CONCORDÂNCIA
VERBAL
1- E;
6- C;
2- C;
3- C;
4- E;
5- C;
7- E; 8- E; 9- E; 10- CEECE
CAPÍTULO 3 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL
1- E;
6- D;
2- D;
7- B;
3- A;
8- C;
4- D;
9- C;
5- B;
10- B;
2- A;
7- C;
3- D;
8- D;
4- D;
9- E;
5- A;
10- D;
CAPÍTULO 5 – REGÊNCIA VERBAL E
NOMINAL
1- E;
6- B;
2- A;
7- B;
3- D;
8- E;
4- C;
9- B;
5- A;
10- D;
CAPÍTULO 6 – CRASE
1- C;
6- C;
2- E;
7- E;
3- C;
8- E;
4- E;
9- E;
5- E;
10- E;
CAPÍTULO 7 – PRONOMES
1. D;
6. C;
2. B;
7. B;
3. B;
8. C;
4. E;
9. D;
5. A;
10. A;
4- A;
8- A;
CAPÍTULO 12 – PONTUAÇÃO
1- A;
6- B;
2- D;
7- A;
3- C;
8- A;
4- C;
9- E;
5- B;
10- C;
CAPÍTULO 13 – SIGNIFICAÇÃO DAS
PALAVRAS
14- B;
15- A;
4- C;
1- D;
2- B;
3- B;
4- E;
5- C;
6- D;
7- E;
CAPÍTULO 14 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
1- E;
6- D;
CAPÍTULO 4 – VERBOS
1- E;
6- A;
2- C / E;
3- B;
5- D;
6- B;
7- D;
9- A;
10- D;
2- C;
7- A;
3- C;
8- A;
4- A;
9- A;
5- D;
10- A;
CAPÍTULO 15 – PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS
1- A; 2- B;
3- C;
4- a) borboletas azul-claras
b) olhos azul-celeste
c) ternos verde-musgo
d) cachorros com manchas amarelosujo
e) os lenços eram rosa-claros
5- D; 6- A; 7- B;
8- a) estivais
b) argêntea
c) vulpina
d) plúmbea
e) ígnea
ACENTUAÇÃO E ORTOGRAFIA
CAPÍTULO 8 – ANÁLISE SINTÁTICA
DO PERÍODO SIMPLES
1- E;
6- E;
2- A;
7- C;
3- D;
8- A;
4- D;
9- D;
5- C;
10- A;
CAPÍTULO 9 – ANÁLISE SINTÁTICA
DO PERÍODO COMPOSTO
1- E;
6- C;
2- E;
7- E;
3- C;
8- C;
4- E;
9- E;
5- C;
10- C;
CAPÍTULO 10 – PRONOMES RELATIVOS
7- A;
6- C;
2- E;
7- B;
3- D;
8- A;
4- A;
9- C;
5- B;
10- C;
CAPÍTULO 11 – USO DOS PORQUÊS
1-
a) Por que
b) porque
c) Por que
d) porque
e) Porque
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
5. C, C, C, C, E. 6- C, C, E, C, E.
7- C, C, E, E, C. 8- E, E, C, E, E.
9- C, C, C, E, E. 10- C, E, E, C, C.
11- C, C, E, E, E. 12- C, C, E, E, E.
13- E, E, C, C, E 16- C , C, E, E, E.
17- E, C, E, E, C. 18- E, C, E, C, E.
19- E, C, C, E, E. 20- C, C, E, E, E.
DELEGADO P.F. / CESPE / 1998
1- C, E, E, C, C. 2- E, E, E, E, E.
3- E, E, E, C, E. 4- C, C, C, C, C.
5- C, C, C, E, C 6- E, E, C, C, E
7- C, E, C, E, E. 8- C, C, C, E, C.
9- C, E, E, C, E. 10- E, E, E, E, C.
AUD. FISCAL R.F. / ESAF / 2002
1- A; 2- D; 3- D; 4- C; 5- A; 6- E; 7- B;
8- E; 9- C; 10- E; 11- C; 12- A; 13- E;
14- B; 15- B; 16- E; 17- D; 18- B; 19- A;
20- D.
AUD. FISCAL R.F. / ESAF / 2009
1- D; 2- B; 3- A; 4- C; 5- A; 6- B; 7- D;
8- E; 9- E; 10- A; 11- B; 12- C; 13- E;
14- C; 15- D; 16- B; 17- D; 18- E; 19- C;
20- E;
CAPÍTULO 33 – PROVAS DA UFG
2011/1
1- B; 2- A; 3- A; 4- D; 5- B; 6- E; 7- C;
8- C; 9- E; 10- D;
2010/2
1- C; 2- E; 3- B; 4- C; 5- D; 6- B; 7- A;
8- D; 9- A; 10- E;
2010/1
1- A; 2- B; 3- D; 4- E; 5- C; 6- A; 7- B;
8- C; 9- E; 10- A;
2009/2
1- D; 2- E; 3- B; 4- D; 5- B; 6- A; 7- C;
8- C; 9- E; 10- A;
1. D;
2. B;
3. B;
4. E;
5. A;
6. D;
7. B;
8. D;
9. C;
10. B;
__________________________________ 2009/1
FIGURAS DE LINGUAGEM
1. A; 2. B;
3. C; 4. A; 5. D;
6. A; 7. D;
8. D; 9. D; 10.C;
1- B; 2- A; 3- D; 4- C; 5- E; 6- A; 7- D;
8- B; 9- E; 10- C;
Fuvest 2010
1- A; 2- A; 3- B; 4- C; 5- D; 6- E; 7- E;
8- A; 9- B; 10- A; 11- E; 12- D.
CAPÍTULO 32 – PROVAS DE CONITA 2010
CURSOS ANTERIORES
21- A; 22- D; 23- E; 24- C; 25- B; 26- E; 27DELEGADO P.F. / CESPE / 2004
E; 28- B; 29- D; 30- C; 31- A; 32- D; 33- B;
CADERNO BRANCO
34- C; 35- A; 36- B; 37- E; 38- C; 39- A;
1- E; 2- C; 3- E; 4- C; 5- C; 6- E; 7- E; 8- C; 40- E
9- C; 10- E; 11- C; 12- E; 13- E; 14- C;
IME 2009/2
15- E.
1- B; 2- anulada; 3- C; 4- anulada; 5- D; 6DELEGADO P.F. / CESPE / 2004
B; 7- D; 8- B; 9- C; 10- D; 11- A; 12- A; 13CADERNO AZUL
1- C; 2- E; 3- E; 4- C; 5- C; 6- C; 7- C; 8- E; E; 14- A; 15- C.
9- C; 10- E; 11- E; 12- E; 13- C; 14- E;
15- E; 16- E; 17- E; 18- C; 19- E; 20- E;
DELEGADO P.F. / CESPE / 2002
1- E, C, E, E, C. 2- E, E, C, C, C.
185
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Funções
Sintáticas
(Classes)
(Termos)
Funções
Morfológicas
Substantivo
(Locução Substantiva)
Adjetivo
(Locução Adjetiva)
Numeral
Pronome
(Locução Pronominal)
Artigo
Verbo
(Locução Verbal)
Advérbio
Tem crase
(Locução Adverbial)
Preposição
Feminina tem crase
(Locução Prepositiva)
Conjunção
Feminina tem crase
(Locução Conjuntiva)
Interjeição
Feminina tem crase
(Locução Interjetiva)
Sujeito
(Suj.)
Objeto
Complemento Agente da
Indireto (OI) Nominal (CN) Passiva (AP)
Adjunto
Adnominal
(AA)
Adjunto
Adverbial
(A ADV)
Aposto
Vocativo
(VOC)
P R E D I C A D O
QUADRO MORFOLÓGICO E SINTÁTICO
Objeto Direto
(OD)
ou
Predicativo do Sujeito (PS)
Predicativo doObjeto (PO)
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
O verbo funciona como núcleo do predicado, quando se trata de predicado verbal ou verbo-nominal.
X
Não têm função sintática
Obs. 1º) As funções sintáticas estudam os termos da oração que se dividem em essenciais, integrantes e acessórios.
Obs. 2º) As funções morfológicas estudam as dez classes gramaticais ou dez classes de palavra.
Obs. 3º) No predicado NOMINAL, o núcleo do predicado é o predicativo do sujeito.
Obs. 4º) No predicado VERBAL, o núcleo do predicado é o verbo.
Obs. 5º) No predicado VERBO-NOMINAL, o núcleo do predicado é o verbo e o predicativo (do sujeito ou do objeto).
Obs. 6º) Na nossa língua portuguesa, existem, dentro das funções morfológicas, oito locuções, das quais três têm crase obrigatoriamente: locução prepositiva , conjuntiva e adverbial.
Obs. 7º) O aposto não pode ser adjetivo, e o adjetivo não pode ser aposto.
Obs. 8º) A locução adjetiva jamais pode ser complemento nominal ou vice-versa.
Obs. 9º) A mesma palavra não pode exercer ao mesmo tempo 02 funções sintáticas ou 02 funções morfológicas.
186
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Variáveis
Invariáveis
– Fone: (62) 3093-1415
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