Colégio Lúcia Vasconcelos Capítulo 01 Exercícios –Concordância Nominal 1. (CESGRANRIO/BNDES 2008) Segundo a norma culta, há ERRO de concordância na opção: A) A revista custa caro. B) Os funcionários estão meio descrentes. C) As equipes devem estar sempre alerta. D) Às faturas estão anexo as listas de preço. E) Todos chegaram ao continente salvo ele. 2. (FCC/TRT 4ª REGIÃO-2006) As normas de concordância verbal e nominal estão plenamente atendidas na frase: A) Reservam-se os artistas o direito (ou privilégio?) de escolher o gênero e a forma que lhes pareçam os mais adequados ao seu intento de expressão. B) Não se reconhecia na crônica, antes de Rubem Braga, quaisquer méritos que pudessem alçá-la à altura dos chamados grandes gêneros literários. C) Não cabem aos críticos ou aos historiadores da literatura estipular se o gênero de uma ou outra obra é maior ou menor em si mesmos. D) Uma vez submetido ao poder de sedução de seu estilo admirável, é possível que custassem aos leitores de Rubem Braga ficar aguardando a crônica seguinte. E) Não lhe bastassem, além do estilo límpido, ter os olhos de um grande fotógrafo, Rubem Braga ainda frequentava as alturas da poesia lírica. 3. (CESGRANRIO/TERMOAÇU2008) A cidade ___________ morta, o frio e a fome ___________ inclementes deixavam os pescadores mais ______ . De acordo com a norma culta da língua, as palavras que completam a frase são A) meio – bastante – só B) meio – bastante – sós C) meio – bastantes – sós D) meia – bastante – só E) meia – bastantes – sós 4. (CESGRANRIO/ASS. LEGISLATIVA/TO-2005) Marque a frase em que a concordância nominal está correta. A) Imagens e telefonemas diárias intrigavam os pesquisadores. B) A garimpagem é proibido naquela região. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares C) Havia místicos e pesquisadoras interessados no lugar. D) Fotos e imagens eram a mesma de sempre. E) A cidade crescia rapidamente, a olho vistos. 5. (CESGRANRIO/DNPM-2006) Assinale a opção em que a concordância segue a norma culta da língua. A) Acontece, em viagens longas e difíceis, muitas situações inesperadas e inusitadas. B) Faz mais de 20 anos que a família Schürmann iniciou sua aventura pelo mundo. C) Na viagem, haviam dias de tempestades e condições climáticas adversas. D) Os viajantes – fato surpreendente – passaram mais de 20 anos em um veleiro. E) A firmeza para enfrentar desafios e obstáculos podiam significar a própria sobrevivência. Texto 01 O poder da palavra A palavra merece todas as nossas reverências. Falada ou escrita, revela nossas intenções e estados de espírito. Se estivermos raivosos, falaremos termos agressivos. Se estivermos amorosos e carinhosos, transmitiremos palavras doces e suaves. Elas são também a manifestação dos pensamentos que, por sua vez, constituem energia. Esta energia acompanha-nos onde quer que estejamos. É uma escolha livre e individual desenvolvermos pensamentos pesados, de menos valia, ofensivos ou de amor, de esperança, positivos e com fé. Pesquisas científicas dão conta da importância da força e da qualidade do pensamento na cura de doenças. Certamente que a partir do momento que pensamentos mais saudáveis e afetivos forem sendo desenvolvidos, palavras de solidariedade, de compaixão, de carinho serão mais presentes em nossa comunicação. No cotidiano, nas relações interpessoais, a qualidade das palavras transmitidas tem influência na construção de um bom ou mau relacionamento que será estabelecido com as pessoas. A habilidade na comunicação é importante, assim como o cuidado com o que sai do nosso interior. No silêncio primordial que existe dentro de cada um. Silêncio que é anterior às palavras. Existem palavras que trazem e difundem a paz. Outras, a guerra. É uma escolha. Jornal do Comércio. Olhar Interior. Janeiro 2006. [email protected] – Fone: (62) 3093-1415 Texto 02 Uma palavra As palavras... Impressionante como esse amontoado de letras tem a capacidade de despertar novos pensamentos, realizar transformações internas e, por que não, emocionar. Como bem disse o escritor Guimarães Rosa, com as palavras é possível expressar uma concepção de mundo. Adaptado. Márcia e Fernando. Vida Simples. Fevereiro 2006. Ed. 38, pág. 12. Texto 03 As palavras, afinal, vivem na boca do povo. E são faladíssimas. CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva, pág. 02. São Paulo: Atual, 1999. Texto 04 Receita de acordar palavras Palavras são como estrelas, facas ou flores. Elas têm raízes pétalas espinhos, são lisas ásperas leves ou densas para acordá-las basta um sopro em sua alma e como pássaro vão encontrar seu caminho. CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática Reflexiva, pág. 02. São Paulo: Atual, 1999. 6. (UPNET/ Pref. Paulista/PE-2006) Em referência às palavras destacadas nos textos 01, 02, 03 e 04, assinale a alternativa incorreta. A) No texto 03, a palavra sublinhada “faladíssimas” foi empregada no feminino plural para concordar com o termo “palavras” em gênero e número. B) No texto 02, o termo “novos” em negrito se refere ao substantivo “pensamentos”, concordando com ele em gênero e número. C) No texto 04, o termo “leves” em negrito concorda em gênero e número com “estrelas”. D) No texto 04, o pronome “seu” em negrito concorda com a palavra “caminho” em gênero e número. E) No texto 01, o termo em itálico “livre” não sofreria alteração, se se substituísse o substantivo “escolha” por “pensamento”. 7. (UFAL/Pref. Viçosa/AL-2006) Em que frase não se empregou corretamente a concordância do termo destacado? A) O relógio da igreja bateu meia-noite e meia. B) O pai e o filho permanecem sós na sala. C) Ganhavam a vida como pseudogurus. D) Muito obrigado! disse-me a aluna meio comovida. E) Havia bastantes estrangeiros naquela região. 162 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos 8. (MOURAMELO/PREF. RIBEIRÃO PIRES-SP-2009) Assinale a alternativa correta acerca da concordância: a) Caros, comprei um livro. b) Ela disse: Muito obrigado! c) Esta receita é para mim fazer. d) Estou meia insatisfeita com meu emprego. Soluço pode ser sinal de que a saúde não vai bem Frequência aumentada dos espasmos pode até representar problemas nos rins Bastante conhecido, o soluço atinge desde recém-nascidos até a terceiraidade. Muitas vezes ele é inofensivo para o organismo, mas dependendo da frequência em que ocorrem, os soquinhos podem até sinalizar um problema de saúde. "As causas do soluço são diversas e estão sempre relacionadas à contração do diafragma, que reage na forma de espasmos de ar", explica o gastrologista e professor de anatomia humana da UNINOVE, Carlos José Lazzarini. Sinal vermelho para o organismo A frequência aumentada desses espasmos pode sinalizar que alguma coisa não anda bem com o organismo. Quando isso acontece, as causas do soluço são classificadas de duas formas. A primeira, endógena, está ligada a problemas de saúde como: aumento de sódio no organismo; insuficiência renal crônica; infecções no sistema nervoso central, que regulam a respiração, e até mesmo tumores na base dos pulmões. Enquanto a outra, de origem exógena, pode estar relacionada a: traumatismos na base no tórax e pós-operatório ligados a cirurgias na base superior do abdômen. O soluço considerado "normal", que apresenta uma menor ocorrência, pode ser ocasionado por diversas razões. A mais comum delas é a ingestão rápida de alimentos e a fala constante durante as refeições. "Essas atitudes aumentam a quantidade de ar nos pulmões, que acabam atingindo o diafragma, provocando a contração e consequentemente o soluço", explica. A mesma contração também pode acontecer baseada em situações do dia a dia. "Sofrer choques térmicos de temperatura ou levar um susto muito grande, por exemplo, favorecem o aparecimento", explica Carlos José Lazzarini. Enfrentando a fera Algumas técnicas caseiras dão conta de acabar com o incômodo. Desde beber água de ponta cabeça até levar um TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares susto, são atitudes que podem dar fim ao problema. Mas, de acordo com o especialista, nenhuma delas é capaz de cessar as crises de soluço. "Quando acontece por uma motivação do dia a dia, ou seja, são esporádicas, não adianta seguir regras. É preciso esperar que o diafragma reaja e diminua a contração. Assim, as crises acabam e a respiração volta ao normal", explica. Entretanto, quando as crises são comuns, a melhor opção mesmo é procurar um médico. "Dessa forma, o especialista consegue descobrir a causa real para poder buscar o tratamento adequado", diz Carlos JoséLazzarini. Coitadinho do bebê! De acordo com o gastrologista, o soluço esporádico em recém-nascidos é comum por causa do sistema central respiratório que ainda está em evolução. "Não adianta apelar para receitas caseiras, como colocar o fiapo do cobertor na testa da criança. Se a causa do soluço for "normal", basta esperar de cinco a dez minutos em média, que a crise passa." Mas o alerta quanto à frequência permanece. Daí, é importante procurar um especialista. "O aumento do nível de sódio no organismo é uma das razões para a ocorrência atípica dos espasmos em bebês. O problema irrita o diafragma, gerando as crises", explica. Soluço e bebidas alcoólicas Não existe uma ligação entre o consumo de bebidas alcoólicas e o soluço, mas a lógica é a mesma: há o aumento da quantidade de ar nos pulmões, que acabam atingindo o diafragma, provocando a sua contração. "Normalmente quem bebe muito costuma falar sem pausas para respirar direito", explica. Fonte: msn.minhavida.com.br/materias/saude 9. (INSTITUTO CIDADES / INSTITUTO DE BOTÂNICA-2009) Observe: I. “Bastante conhecido, o soluço atinge...” (l.01) II. “Muitas vezes ele é inofensivo...” (l.01-02) Assinale a alternativa cuja afirmação está em conformidade com as regras da concordância nominal da língua portuguesa culta. a) Quando indica intensidade, o “bastante” concorda com o sujeito. b) Quando indica quantidade, o “muito” não varia. c) Em I: muito conhecido, o soluço atinge... d) Em II: bastante vezes ele é inofensivo... – Fone: (62) 3093-1415 10. (UFF/ARACAJU/SE-2008) Na frase “Com seus rios azuis, suas ruas de barro, chapéus, cavalos, lampiões.”, os substantivos estão todos corretamente expressos no plural. Das frases abaixo, a única totalmente correta quanto à flexão de plural dos nomes é: A) Somente dois campeões receberam os troféis. B) Os três cidadões eram os prováveis ganhadores dos prêmios. C) As abaixo-assinadas eram todas órfãs abandonadas pelas mães-de-santo. D) Apenas dois degrais separavam os jovens de alcançar os céus. E) Os tenentes-coronéis foram convocados para disparar projétis nos inimigos. Capítulo 02 Exercícios – Concordância Verbal ANATEL/2008 CESPE Sabemos hoje que as identidades culturais não são rígidas nem, muito menos, imutáveis. São resultados sempre transitórios e fugazes de processos de identificação. Mesmo as identidades aparentemente mais sólidas, como a de mulher, homem, país africano, país latinoamericano ou país europeu, escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, choques de temporalidades em constante processo de transformação, responsáveis em última instância pela sucessão de configurações hermenêuticas que de época para época dão corpo e vida a tais identidades. Identidades são, pois, identificações em curso. Sabemos também que as identificações, além de plurais, são dominadas pela obsessão da diferença e pela hierarquia das distinções. Quem pergunta pela sua identidade questiona as referências hegemônicas mas, ao fazê-lo, coloca-se na posição de outro e, simultaneamente, em uma situação de carência e por isso de subordinação. Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a cultura de fronteira. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 31 (com adaptações 1) No texto, a palavra “responsáveis” é polissêmica porque sua concordância no plural tanto se dá com “negociações” quanto com “identidades” . 2) A inserção do artigo masculino” o” imediatamente antes de “homem” prejudicaria a coerência textual. 163 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos BB 2008 CESPE A maioria dos primeiros textos que foram escritos para descrever terra e homem da nova região levam a assinatura de portugueses. Respondem às próprias perguntas que colocam, umas atrás das outras, em termos de violentas afirmações eurocêntricas. A curiosidade dos primeiros colonizadores é menos uma instigação ao saber do que a repetição das regras de um jogo cujo resultado é previsível. Os nativos eram de carne-e-osso, mas não existiam como seres civilizados, assemelhavam-se a animais. Na Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita a el-rei D. Manuel, observam-se melhor as obsessões dos portugueses, intrusos assustados e visitantes temerosos, que desembarcam de inusitadas casas flutuantes, do que as preocupações dos indígenas, descritos como meros espectadores passivos do grande feito e do grande evento que é a cerimônia religiosa da missa, realizada em terra. Não é, pois, por casualidade que a primeira metáfora para descrever a condição do indígena recém-visto é a “tábula rasa”, ou o “papel branco”. Eis uma boa descodificação das metáforas: eles não possuem valores culturais ou religiosos próprios e nós, europeus civilizados, os possuímos; não possuem escrita e eu, português que escrevo, possuo. Mas da tábula rasa e do papel branco trazia o selvagem, ainda dentro do raciocínio etnocêntrico, a inocência e a virtude paradisíacas, indicando que, no futuro, aceitariam de bom grado a voz catequética do missionário jesuíta que, ao impô-los em língua portuguesa, estaria ao mesmo tempo impondo os muitos valores que nela circulam em transparência. 3) A forma verbal “Respondem” tanto pode referir-se a “portugueses” quanto a “textos” ,sem prejuízo para a interpretação dos períodos. ® - Concursos Públicos e Vestibulares correspondente do Jornal do Comércio até 1884. Ele não passará como outrora o tempo londrino na ociosidade. Dedica-se agora ao trabalho e ao estudo. Como vários outros intelectuais do seu tempo, interessados todos pelos problemas sociais e vivendo no exílio, torna-se frequentador assíduo do Museu Britânico. Reflete e lê acerca de vários assuntos na biblioteca do Museu. O Museu Britânico é fonte de muitas obras importantes das ciências sociais. Ali, Karl Marx escreve O Capital e outros ensaios. Também ali Nabuco absorve as lições que são a base de um dos textos fundamentais das ciências sociais brasileiras. A atividade principal da sua mais recente temporada londrina é a familiarização com a bibliografia a respeito do escravismo colonial. Isso lhe permite escrever um livro da qualidade de O Abolicionismo — a reflexão mais coerente, profunda e completa já feita no Brasil acerca do assunto. Tratase de um monumento de erudição, pleno de conhecimento de história, política, sociologia, direito e de tudo quanto se refere à escravidão negra. Pelo alto nível do conteúdo e a excelência da forma é um dos livros mais importantes das ciências sociais jamais escritos no Brasil. Ocupa, por isso, um lugar de destaque na bibliografia específica que, na época, era muito restrita. Hoje, mais de cem anos depois da sua primeira edição, quando as ciências sociais se desenvolveram tanto no mundo e no Brasil, o livro ainda é consultado e visto como exemplo, seja pelo volume de informações, seja pelos variados enfoques — alguns extremamente originais —, seja ainda pela forma superior. Por tudo isso é julgado como empresa notável. Bastava a redação de O Abolicionismo para justificar a proveitosa estada de Nabuco por dois anos na Inglaterra. Francisco Iglésias. Idem, p.13 (com adaptações). 4) No texto, a estrutura da voz passiva em “observam-se” equivale a foram observados. 6) Nas formas verbais “Dedica-se” e “torna-se” , o pronome enclítico exerce funções sintáticas diferentes. 5) O emprego de “nós” ,combinado com o trecho “eu, português que escrevo, possuo” ,indica que o produtor do texto apresenta adesão ideológica e é favorável ao argumento dos portugueses a que se refere. 7) Ao se substituir “um monumento de erudição, pleno de” por reflexões eruditas, plenas de, a forma verbal “Trata-se” deve ser flexionada em número. INMETRO 2007 CESPE O Brasil de hoje é resultado das indústrias que começaram a se instalar por aqui na década de 50. Das chamadas indústrias de base, fundamentais para o funcionamento da economia, que vieram Nabuco parte para Londres no mês de fevereiro de 1882, permanecendo como TODOS OS DIREITOS RESERVADOS MPE/AM 2007 CESPE – Fone: (62) 3093-1415 para cá na década de 60. Das estradas que foram construídas na de 70. Dos programas de vacinação que se intensificaram a partir dos anos 80. Na última década, o país experimentou uma fase de incrível estabilidade no campo político e econômico. Uma das lições mais importantes que ensinam os países ricos é que o desenvolvimento ocorre como fruto de um processo longo e contínuo de aprimoramento no campo político, social e econômico. Parece estar acontecendo no Brasil. Veja Especial, maio/2002, p. 20 (com adaptações). 8) No texto, de acordo com as regras de concordância da norma culta, “ensinam” tanto pode ser empregado no plural — como está — quanto no singular. SEAD/SE 2008 CESPE Dentro de uma acepção ampla do vocábulo legislador, havemos de inserir as manifestações singulares e plurais emanadas do Poder Judiciário, ao exarar suas sentenças e acórdãos, veículos introdutórios de normas individuais e concretas no sistema do direito positivo. O termo abriga também, na sua amplitude semântica, os atos administrativos expedidos pelos funcionários do Poder Executivo e até os praticados por particulares, ao realizarem as figuras tipificadas nos ordenação jurídica. Paulo de Barros Carvalho. Curso de direito tributário (com adaptações). 9) Sem alteração do sentido original, o fragmento “ao realizarem as figuras tipificadas na ordenação jurídica” pode assim ser reescrito: realizaram as figurações típicas da ordem jurídica. TCE/TO 2008 CESPE Habeas corpus No tribunal da minha consciência, O teu crime não tem apelação. Debalde tu alegas inocência, E não terás minha absolvição. Os autos do processo da agonia, Que me causaste em troca ao bem que eu fiz, Chegaram lá daquela pretoria Na qual o coração foi o juiz. Tu tens as agravantes da surpresa E também as da premeditação Mas na minh’alma tu não ficas presa Porque o teu caso é caso de expulsão. Tu vais ser deportada do meu peito Porque teu crime encheu-me de pavor. Talvez o habeas corpus da saudade Consinta o teu regresso ao meu amor. Orestes Barbosa e Noel Rosa 164 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos 10) Considerando a hipótese de se alterar a forma de tratamento no texto “Habeas Corpus”, de “tu” para “você”, sem prejuízo do sentido original, julgue os itens seguintes. a) No verso 3, a forma verbal passaria a ser alega. b) O verso 4 assim seria reescrito: E não terá sua absolvição. c) O verso 6 poderia assim ser reescrito: Que me causaram em troca do bem que eu lhe fiz. d) Os versos 11 e 12 seriam assim reescritos: Mas na minh’alma você não fica presa / Porque o seu caso é caso de expulsão. e) O verso 14 poderia ser alterado para: Porque o crime dela encheu-me de pavor. Capítulo 03 Exercícios – Colocação Pronominal 1- (Agente Fiscal – PR) Distinga o item no qual a colocação dos pronomes está exata. a) Vender-no-la-íamos por quê? Devolvida-me a carta, partirei. Eles e elas se desculparam. Deram-nos. O que não deve dizer-me? b) Tenho queixado-me com razão. Deram-nos. Depois de devolvido-lhe o recibo, ficarei sossegado. O que não se deve dizer? Tens a obrigação de me pagares tudo. c) Deus te abençoe! Será proveitoso estudando a lição, e não decorando-a. O que não deve-se dizer? Irei quando convidar-me-ão. Se se quiser, tudo irá bem. d) Valha-me Jesus! Ó João, se levante! Tenho alcançado-te nas provas. Não se as procuram. O que me preocupa, é esta prova. e) Peça e dar-se-lhe-á. Por que vô-las venderíamos? O livro, meus amigos, hei de devolver-lho. A carta e o dinheiro não os remeterei logo. O que se não deve dizer? 2- (CM-2° Grau) Observando as recomendações quanto à colocação dos pronomes oblíquos átonos, pode-se afirmar que está correta a frase: a) O dinheiro que entreguei-lhe era meu. b) No curso de Pedagogia estudaria-se provavelmente História da Educação. c) Nunca enganamo-nos a esse respeito. d) Em tempos de vacas magras, comprase o indispensável. e) Caso procurem-me, diga que viajei. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares 3- (CM-3° Grau) A colocação proclítica ou enclítica do pronome oblíquo é facultativa na frase: a) Essa medida nos proporcionou uma qualidade de vida melhor. b) Abrigamos nessa casa as pessoas que se encontrarem em apuros. c) Não se poupariam esforços nesse sentido. d) Atravessaram por entre as árvores, sem que ninguém se desse conta. e) "... certa auréola que te faz divina!" (Cruz e Souza). 4- (Banco do Brasil) "O funcionário que se inscrever, fará a prova amanhã". Com relação à colocação do pronome "SE": 1- Ocorre próc1ise em função do pronome relativo. 2- Deveria ocorrer ênclise. 3- A mesóclise e impraticável. 4- Tanto a ênclise quanto a próclise são aceitáveis. a) Está correta apenas a primeira afirmativa. b) Apenas a terceira afirmativa está correta. c) Somente a segunda afirmativa está correta. d) São corretas a primeira e a terceira afirmativas. e) A quarta afirmativa é a única correta. 5- (TRE-MG) Assinale a opção em que a colocação do pronome sublinhado esteja correta, segundo o registro escrito culto. a) Os vizinhos haviam pedido-me muita atenção ao atravessar a rua. b) Mesmo considerando que éramos famosos, ninguém veio receber-nos. c) Faria-me um grande favor não contando as novidades a meus pais. d) Pelo que pudemos entender, ninguém vai-nos denunciar ao delegado. e) O aluno logo interessou-se pelo assunto, assim que a arguição começou. 6- (TIN) Assinale a frase em que a colocação do pronome pessoal oblíquo não obedece as normas do português padrão. a) Essas vitórias pouco importam; alcançaram-nas os que tinham mais dinheiro. b) Entregaram-me a encomenda ontem, resta agora a vocês oferecerem-na ao chefe. c) Ele me evitava constantemente! ... Terlhe-iam falado a meu respeito? d) Estamos nos sentindo desolados: temos prevenido-o várias vezes e ele não nos escuta. e) O Presidente cumprimentou o Vice dizendo: - Fostes incumbidos de difícil missão, mas cumpristê-la com denodo e eficiência. – Fone: (62) 3093-1415 7- (TRE-RO) Observe as frases. I- "Política só se ganha com muito dinheiro". II- "Acaba logo esquecendo-se do pouco que aprendeu". III - "Que a mão não me para mais quieta". IV -"Pé-de-Meia prefere carregar-lhe a mão durante o serviço todo". A colocação do pronome oblíquo átono não está de acordo com a preferência da norma culta da língua: a) somente na I; b) somente na II; c) somente na III; d) somente na II e na IV; e) somente na III e na IV. 8- M.P.E. RO (AUX. ENFERMAGEM) Para _____ conseguir chegar à região, viajei muito. Chegava até _____ o suave ruído das águas. Até _____ , que não sei nadar, me atirei nas águas do rio. As frases acima se completam de forma correta, respectivamente, com: A) eu – eu – mim B) eu – mim – mim C) eu – mim – eu D) mim – eu – eu E) mim – eu – mim 9- (TCU – CESPE/04) Assinale a alternativa incorreta quanto à colocação dos termos na oração. a)Está prevista a possibilidade de o chefe do setor tomar decisões a este respeito, sem prévia consulta a superiores. b)Encaminhar-se-á a decisão do grupo, após a reunião da próxima semana. c)Não estabelecer-se-á qualquer norma, sem consulta ao órgao superior. d)Quanto aos programas de treinamento, há necessidade de promovê-Ios periodicamente. 10- (AUX. ADM. – PROGUARU – FGV-SP – 2001) Assinale a alternativa errada quanto à colocação do pronome oblíquo. A) Como você o encontrou? B) Nada impede-nos de continuar. C) Quando me avistou, fugiu. D) Deus me livre! 165 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos Capítulo 04 Exercícios – Verbo 1- (Téc. Tesouro Nacional – ESAF 2008) Assinale a sentença que contém erro na forma verbal. a) "Examinai todas as coisas e retende o que for melhor" (extraído de um marcador de páginas). b) Detenhamo-nos nos aspectos centrais do pensamento marxista para que saibamos extrair dele o que melhor se aproveita para os dias atuais. c) Para que elaboremos propostas inovadoras, é preciso que ponhamos nossa criatividade a serviço da geração de ideias inusitadas. d) Mas não caiamos na tentação de julgar todos os dirigentes políticos como se fossem uns aproveitadores, que usam os cargos apenas para se locupletarem. e) Se almejardes o saber, vades aos livros e conviveis com os sábios 2- (TRT – FCC 2008) As lacunas da frase “se tu _______ aqui e nos ______ , não saberás o que fazer” são preenchidas, corretamente, por: a) vieres - vires b) vieres - vir c) vieres - vireis d) vires - veres e) vires - vires. 3- (NCE – MP – RJ/2004) Requerimento é substantivo derivado do verbo REQUERER; a alternativa em que a forma deste verbo está conjugada corretamente é: a) eu requero b) ela requis c) se eles requizessem d) ele requereu e) eles requiseram 4- (Gama Filho – Vestibular 2002) Há, na conjugação dos seguintes verbos, um tempo errado. Assinale-o. a) Crer - pret. perf. ind.: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram. b) Entupir - pres. subj.: entupa, entupas, entupa, entupamos, entupais, entupam. c) Polir - pres. ind.: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem. d) Reter - mais-que-perf. ind.: retera, reteras, retera, retéramos, retêreis, reteram. e) Saudar - imperativo afirmativo: saúda, saúde, saudemos, saudai, saúdem. 5- (ITA – Vestibular - 2003) Examinando as afirmações de que a terceira pessoa do singular do presente do indicativo é: ® - Concursos Públicos e Vestibulares TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Aqui fica uma sugestão a este jovem negro, atleta brasileiro de 22 anos, com um brilhante futuro profissional: recuse o convite e não troque o Brasil pela Itália, pois moedas não resgatam a dignidade. Diga não aos xenófobos e racistas. Remediar é remedia. Transgredir é transgride. Verifica-se que: a) Apenas uma esta correta. b) Apenas duas estão corretas. c) Todas estão corretas. d) Três estão corretas. e) Nenhuma está correta. 6- (NCE – MP – RJ/2004) Em qual das seguintes alternativas procedeu-se erroneamente a mudança do tratamento VÓS para TU, ao se reescrever o enunciado "Disponde de mim e crede-me / amigo muito agradecido"? a) Dispõe de mim, e crê-me amigo... b) Disponha de mim, e creia-me amigo... c) Dispõe de mim, e creia-me amigo ... d) Disponha de mim, e crês-me amigo . e) Disponha de mim, e crê-me amigo . 7- (Anal. Finanças Controle – ESAF 2005) Indique a opção que preenche corretamente as lacunas do texto. É preciso que a discussão da reforma tributária ________ norteada pela mesma premissa básica que inspirou várias propostas de reforma, defendidas tanto pelo Executivo como pelo Congresso, a partir do final de 1997. Por divergentes que ________, tais propostas partiram todas do mesmo diagnóstico. De que a reforma que _______ necessária _______ a eliminação dos tributos cumulativos, bem como do IPI, ICMS e 1SS, e a introdução de uma forma de taxação indireta, centrada em esquema amplo e coerente de impostos sobre valor adicionado. A grande questão - e é nisso que as propostas ________ é como fazer essa mudança. a) volta a ser - tenham sido - fazia-se requer - divergem b) volte a serem - fossem - se fez - requeresse - divergiram c) volte a ser - tenham sido - se fazia requeria - divergem d) volte sendo - eram - se faria - requeriam - divergirão e) voltem a ser - tivessem sido - fazia requerem – diverge 8- (MP – RN – CESPE 2001) - RACISMO o Globo, 13/7/01 A imprensa brasileira vem noticiando uma proposta milionária do Lazio da Itália, que pretende adquirir o passe do zagueiro Juan por 10 milhões de dólares. Este é o time cuja torcida já agrediu o jogador brasileiro Antonio Carlos, do Roma, e perdeu o mando de campo por incitamento racista em pleno estádio. Progredir é progrede. Ansiar é ansia. – Fone: (62) 3093-1415 "A imprensa brasileira vem noticiando ... ". Com a utilização do tempo verbal destacado, o autor do texto quer referir-se a uma ação que: a) acaba de terminar; b) acaba de começar; c) se iniciou antes de outra ação passada; d) se iniciou há pouco tempo e permanece no presente; e) se repete no passado e no presente. 9- (PUC – Vestibular 2003) Uma das alternativas abaixo está errada quando à correspondência no emprego dos tempos verbais. Assinale qual é esta alternativa. a) Porque arrumara carona, chegou cedo à cidade. b) Se tivesse arrumado carona, chegaria cedo à cidade. c) Embora arrume carona, chegará tarde. d) Embora tenha arrumado carona, chegou tarde. e) Se arrumar carona, chegaria cedo à cidade. 10- (Fundec – Proderj - 2002) Na correlação entre os dois verbos sublinhados no trecho "Do décimo andar à rua, seria a vertigem, se chegássemos muito à janela ... ", o enunciador manifesta uma atitude de: a) certeza, pois sabe que o fato não pode acontecer; b) subjetividade, pois não sabe se o fato tem possibilidade de acontecer; c) dúvida quanto à possibilidade de um fato acontecer, pois não há hipótese de o outro também acontecer; d) certeza quanto à possibilidade de um fato acontecer, na condição de também o outro acontecer; e) descrença sobre a realização do fato, pois está condicionado à realização de outro fato. Capítulo 05 Exercícios – Regência Verbal e Nominal ANALISTA ADMINISTRATIVO ANA – ESAF - 2009 1 - Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto. Havia um sério conflito pelo uso das águas da bacia do Rio Piracicaba 166 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos _____1_____ população da própria bacia (cerca de 4 milhões de habitantes) e a da Região Metropolitana de São Paulo (cerca de 18 milhões de habitantes). Parcela significativa do abastecimento da capital paulista é suprida ___2____ água da bacia do Rio Piracicaba, _____3_____ Sistema Cantareira (transposição de águas da bacia, por meio de reservatórios e túneis até a Região Metropolitana de São Paulo). Tal intervenção hidráulica na bacia era desprovida de critérios de uso da água ____4_____ contemplassem as necessidades da população local. A ação reguladora da ANA se deu ____5_____ definição de critérios técnicos operacionais e de outorga. ® - Concursos Públicos e Vestibulares ANALISTA DE FINANÇAS STN - 2008 3 - Com base no texto, assinale a opção correta. (José Machado http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf) 2 - Em relação ao texto, assinale a opção incorreta. a) O emprego da aglutinação da preposição com artigo definido feminino em “pela crise” justifica-se pela regência de “crescimento”(l. 2). b) A substituição de “concentra-se”(l.3) por está concentrado prejudica a correção gramatical do período. c) A redação O momento é oportuno para que o Brasil encontre medidas (l.11) prejudica a correção gramatical do período. d) Estaria gramaticalmente correta e de acordo com as informações originais do texto a redação: As preocupações têm fundamento(l.13). e) As palavras “risco”(l.14) e “eventual”(l.16) reforçam a ideia de que haverá paralisia de crédito internacional. 4 - Assinale a opção em que a relação de referência está incorreta. a) O emprego de sinal indicativo de crase em “à sua atividade”(ℓ.6 e 7) justifica-se pela regência de “recursos”, que exige preposição “a” e pela presença de artigo definido feminino antes de “sua”. b) A expressão “da qual”(ℓ.3) refere-se à “Lei nº 9.433/97”(ℓ.3)”. c) Mantém-se a informação original do período substituindo-se “tendo em conta”(ℓ.8) por considerando. d) O segmento “que banham mais de uma unidade da federação”(ℓ.10 e 11) é uma oração adjetiva restritiva. e) O verbo “autorizar”(ℓ.4) está empregado, no texto, com a mesma predicação verbal que apresenta na frase: O diretor autorizou-nos a tirar férias em fevereiro. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – Fone: (62) 3093-1415 ASSIST. TÉC. ADM. MINIST FAZENDA – ESAF - 2009 5 - Assinale a opção gramaticalmente correta quanto à concordância e regência. a) A corrida em busca da fluência em outra língua pode ser medida pela quantidade de brasileiros que viajam para o exterior com o fim específico de estudá-la. b) A exigência nos bons empregos, agora, e que se tenham fluência ao conversar numa língua estrangeira. c) Antigamente, nas empresas, eram poucos os funcionários que dominavam um idioma estrangeiro, e com eles recorriam os colegas quando precisavam traduzir uma palavra ou um texto. d) A primeira pergunta que surge a quem se impões ao desafio de falar outro idioma fluentemente é: será preciso passar um tempo no exterior? e) Não necessariamente. Um bom começo é identificar as estratégias que funciona melhor para cada tipo de pessoa. (Renata Moraes, “A corrida pelo domínio da língua “. Veja, 4/3/2009, p. 97/98) AG. EXECUT. - CVM – UFRJ – 2008 6- A alternativa em que a preposição sublinhada independe de solicitação de qualquer termo anterior é: A) consumo de energia; B) degelo de polos; C) reservas de petróleo; D) previsão de maior consumo; E) cortes de emissões. SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ANTT – 2008 7. Assinale a opção em que o verbo lembrar está empregado de maneira inaceitável em relação à norma culta da língua: A) Uma vítima pediu-me que o lembrasse a seus familiares; B) É preciso lembrá-lo o trato que assumiu conosco; C) Lembrou-se mais tarde que não havia notado os presságios; D) Não me lembrava de ter passado às autoridades as informações; E) Na hora das preces, lembrem-se de todos os que morreram. a) “seu”(l.1) se refere a “Brasil”(l.1) b) “a”(l.4) se refere a “democracia”(l.4) c) “desse resultado político”(l.5) se refere a “foram autoritárias”(l.3) d) “ela”(l.7) se refere a “Constituição de 1988”(l.5 e 6). e) “as”(l.14) se refere a “formas de participação extra-eleitoral”(l.12 e 13). 8. Assinale a opção cuja lacuna não pode ser preenchida pela preposição entre parênteses: A) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança os mais velhos se comoviam (com); B) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança já nos referimos anteriormente (a); 167 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos C) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança havia um ar triste (em); D) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança estava todo o mundo entristecido (por); E) uma tragédia dessa, ___ cuja lembrança as crianças se assustavam (de). 9. O uso da preposição acarreta mudança total no sentido do verbo na seguinte opção: A) Usei todos os dados sobre o terremoto. / Usei de todos os dados sobre o terremoto; B) Cuidado, não beba esta água. / Cuidado, não beba desta água; C) Enraivecido, pegou o telefone e ligou. / Enraivecido, pegou do telefone e ligou; D) Precisou a quantia que gastaria nas reformas. / Precisou da quantia que gastaria nas reformas; E) A enfermeira tratou os feridos com cuidado. / A enfermeira tratou dos feridos com cuidado. ANAL. JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA TRT 19ª – FCC- 2008 10. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: A) O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar em si mesmo. B) Um homem moral empenha-se numa conduta cujo o padrão moral ele não costuma impingir na dos outros. C) Os pecados aos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos em que ele acusa seus semelhantes. D) Respeitar um padrão moral das ações é uma qualidade da qual não abrem mão os homens a quem não se pode acusar de hipócritas. E) Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral de cujo ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia em que é capaz. Capítulo 06 Exercícios - Crase TCU ACRE 2007 CESPE A sociedade brasileira clama por transformações e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos. A superação dos graves problemas que afligem o povo brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do novo governo. Vencer as desigualdades faz parte de uma estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o país, que pode TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de nossa Nação. A construção de um novo momento histórico é um compromisso que deve estar pautado em todas as ações de governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho, portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser construída uma nova cultura embasada nos direitos fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na prática de uma nova política social e econômica para o país. 1) O emprego dos sinais indicativos de crase antes de “informação” e de “educação” mostra que estes substantivos complementam “direito” . PGE/ES 2008 CESPE Poucas coisas mudaram no mundo nos últimos 100 mil anos. Naquela época, os primeiros seres humanos modernos surgiram na África e começaram a se espalhar por outros continentes. Eles eram praticamente idênticos aos mais de 6 bilhões de pessoas que habitam hoje o planeta. De lá para cá, os únicos retoques que a nossa espécie sofreu foram pequenas adaptações aos diferentes ambientes — mudanças exteriores para lidar melhor com lugares frios, secos ou com ventos mais fortes. O lado triste dessa incrível capacidade de adaptação é que as diferenças físicas foram usadas para avaliar pessoas à primeira vista e atribuir-lhes qualidades e defeitos. Milhões foram escravizados, mortos ou discriminados por causa da aparência física. Rafael Kenski. Vencendo na raça. In: Superinteressante, abr./2003, p. 42 (com adaptações). 2) Em “aos”, o emprego da preposição “a” é exigência do adjetivo “idênticos” e o artigo é exigência do substantivo “pessoas” . 3) Se a expressão “diferentes ambientes” fosse empregada com sentido indeterminado, deveria ser precedida apenas pela preposição “a”. MMA2008 CESPE Píndaro nos preveniu de que o futuro é muralha espessa, além da qual não podemos vislumbrar um só segundo. O poeta tanto admirava a força, a agilidade e a coragem de seus contemporâneos nas competições dos estádios quanto compreendia a fragilidade dos seres humanos – Fone: (62) 3093-1415 no curto instante da vida. Dele é a constatação de que o homem é apenas o sonho de uma sombra. Apesar de tudo, ele se consolará no mesmo poema: e como a vida é bela! O século XX, que para alguns foi curto, para outros foi dilatado em seu sofrimento. Foi o século da mais renhida luta entre a opressão totalitária e a dignidade dos seres humanos. É provável que nele não tenha havido um só dia sem algum confronto bélico. Mas, em que século os seres humanos conheceram a paz? Todos os tempos são opressivos, mas o nosso tempo é o mais pesado de todos, e não só porque nele nos toca viver. A tecnologia nunca serviu tanto à tortura, ao vilipêndio e à morte quanto serve hoje. Não há mais liberdade em nenhum lugar do mundo: os satélites nos ouvem e nos seguem pelas câmeras de televisão, pelo telefone celular, pelo uso do cartão de crédito, pelo desenho de nossos olhos. Podemos morrer, ao atender a uma chamada telefônica, e grilhões explosíveis por controle remoto impedem aos prisioneiros um direito sempre reconhecido, o de buscar a própria liberdade. 4) Considerando-se a enumeração dos itens, o sinal indicativo de crase em “à morte” pode ser dispensado sem outras alterações no período e o efeito será uma generalização de sentidos. Um guia para quem quer denunciar crimes contra a natureza em parceria com a SOS Mata Atlântica, a maior entidade ambientalista do país, a revista Veja, em sua edição online, está oferecendo um roteiro para quem quer denunciar crimes contra a natureza. São endereços, telefones e páginas na Internet dos órgãos públicos ligados à preservação do meio ambiente, catalogados estado por estado. Trata-se da parte principal de um guia completo produzido pela SOS Mata Atlântica, que traz ainda explicações sobre a legislação ambiental e dados dos projetos realizados pela entidade. Veja online, maio/2003 (com adaptações). SEDAP/2008 CESPE 5) O sinal indicativo de crase empregado na expressão sublinhada é dispensável, porque “meio ambiente” é uma simples complementação do vocábulo antecedente. SELEÇÃO interna BB2008 CESPE Tempo livre A questão do tempo livre — o que as pessoas fazem com ele, que chances eventualmente oferece o seu desenvolvi- 168 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos mento— não pode ser formulada em generalidade abstrata. A expressão, de origem recente — aliás, antes se dizia ócio, e este era um privilégio de uma vida folgada e, portanto, algo qualitativamente distinto e muito mais grato —, opõe-se a outra: à de tempo não livre, aquele que é preenchido pelo trabalho e, poderíamos acrescentar, na verdade, determinado de fora. O tempo livre é acorrentado ao seu oposto. Essa oposição, a relação em que ela se apresenta, imprime-lhe traços essenciais. Além do mais, muito mais fundamentalmente, o tempo livre dependerá da situação geral da sociedade. Mas esta, agora como antes, mantém as pessoas sob um fascínio. Decerto, não se pode traçar uma divisão tão simples entre as pessoas em si e seus papéis sociais. (...) Em uma época de integração social sem precedentes, fica difícil estabelecer, de forma geral, o que resta nas pessoas, além do determinado pelas funções. Isso pesa muito sobre a questão do tempo livre. Mesmo onde o encantamento se atenua e as pessoas estão ao menos subjetivamente convictas de que agem por vontade própria, isso ainda significa que essa vontade é modelada por aquilo de que desejam estar livres fora do horário de trabalho. A indagação adequada ao fenômeno do tempo livre seria, hoje, esta: “Com o aumento da produtividade no trabalho, mas persistindo as condições de nãoliberdade, isto é, sob relações de produção em que as pessoas nascem inseridas e que, hoje como antes, lhes prescrevem as regras de sua existência, o que ocorre com o tempo livre?” (...) Se se cuidasse de responder à questão sem asserções ideológicas, tornar-se-ia imperiosa a suspeita de que o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito, tornando-se paródia deste. Nele se prolonga a não-liberdade, tão desconhecida da maioria das pessoas não-livres como a sua não-liberdade em si mesma. Podemos esclarecer isso de maneira simples por meio da ideologia do hobby. Na naturalidade da pergunta sobre qual hobby se tem, está subentendido que se deve ter um, provavelmente também já escolhido de acordo com a oferta do negócio do tempo livre. Liberdade organizada é coercitiva: “Ai de ti se não tens um hobby, se não tens ocupação para o tempo livre! Então tu és um pretensioso ou antiquado, um bicho raro, e cais em ridículo perante a sociedade, a qual te impinge o que deve ser o teu tempo livre.” Tal coação não é, de nenhum modo, somente exterior. Ela se liga às necessiTODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares dades das pessoas sob um sistema funcional. No camping — no antigo movimento juvenil, gostava-se de acampar —, havia protesto contra o tédio e o convencionalismo burgueses. O que os jovens queriam era sair, no duplo sentido da palavra. Passar-a-noite-a-céu-aberto equivalia a escapar da casa, da família. Essa necessidade, depois da morte do movimento juvenil, foi aproveitada e institucionalizada pela indústria do camping. Ela não poderia obrigar as pessoas a comprar barracas e motor homes, além de inúmeros utensílios auxiliares, se algo nas pessoas não ansiasse por isso; mas a própria necessidade de liberdade é funcionalizada e reproduzida pelo comércio; o que elas querem lhes é, mais uma vez, imposto. Por isso, a integração do tempo livre é alcançada sem maiores dificuldades; as pessoas não percebem o quanto não são livres lá onde mais livres se sentem, porque a regra de tal ausência de liberdade lhes foi abstraída. T. W. Adorno. Palavras e sinais, modelos críticos 2. Maria Helena Ruschel (Trad.). Petrópolis: Vozes, 1995, p. 70-82 (com adaptações). 6) No trecho “o tempo livre tende em direção contrária à de seu próprio conceito”, o acento grave indica crase da preposição a, exigida pela regência de “contrária”, com o pronome demonstrativo a. SEPLAG/DF2008 CESPE A rotina e a quimera Sempre se falou mal de funcionários, inclusive dos que passam a hora do expediente escrevinhando literatura. Não sei se esse tipo de burocrata-escritor existe ainda. A racionalização do serviço público, ou o esforço por essa racionalização, trouxe modificações sensíveis ao ambiente de nossas repartições, e é de crer que as vocações literárias manifestadas à sombra de processos se hajam ressentido desses novos métodos de trabalho. Sem embargo, não se terão estiolado de todo, tão forte é, no escritor, a necessidade de exprimir-se, dentro da rotina que lhe é imposta. Se não escrever no espaço de tempo destinado à produção de ofícios, escreverá na hora do sono ou da comida, escreverá debaixo do chuveiro, na fila, ao sol, escreverá até sem papel – no interior do próprio cérebro, como os poetas prisioneiros da última guerra, que voltaram ao soneto como uma forma que por si mesma se grava na memória. E por que se maldizia tanto o literato funcionário? Porque desperdiçava os minutos do seu dia, reservado aos interesses da Nação, no trato de quimeras pessoais. – Fone: (62) 3093-1415 A Nação pagava-lhe para estudar papéis obscuros e emaranhados, ordenar casos difíceis, promover medidas úteis, ouvir com benignidade as “partes”. Em vez disso, nosso poeta afinava a lira, nosso romancista convocava suas personagens, e toca a povoar o papel da repartição com palavras, figuras e abstrações que em nada adiantam à sorte do público. É bem verdade que esse público, logo em seguida, ia consolar-se de suas penas na trova do poeta ou no mundo imaginado pelo ficcionista. Mas, sem gratidão especial ao autor, ou talvez separando neste o artista do rond-decuir, para estimar o primeiro sem reabilitar o segundo. O certo é que um e outro são inseparáveis, ou antes, este determina aquele. O emprego do Estado concede com que viver, de ordinário sem folga, e essa é condição ideal para bom número de espíritos: certa mediania que elimina os cuidados imediatos, porém não abre perspectiva de ócio absoluto. O indivíduo tem apenas a calma necessária para refletir na mediocridade de uma vida que não conhece a fome nem o fausto; sente o peso dos regulamentos, que lhe compete observar ou fazer observar; o papel barralhe a vista dos objetos naturais, como uma cortina parda. É então que intervém a imaginação criadora, para fazer desse papel precisamente o veículo de fuga, sorte de tapete mágico, em que o funcionário embarca, arrebatando consigo a doce ou amarga invenção, que irá maravilhar outros indivíduos, igualmente prisioneiros de outras rotinas, por este vasto mundo de obrigações não escolhidas. (...) Carlos Drummond de Andrade. Passeios na ilha. In: Poesia completa e prosa Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973, p. 841. 7) O acento grave indicativo de crase que aparece no texto sublinhado é obrigatório nos três casos. 8) Em: Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo. De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: Se quiser descer, não suba. Fernando Sabino. A volta por cima. Rio de Janeiro: Record, 1995, p. 137-140 (com adaptações). O sentido do período seria mantido, mas a correção gramatical seria prejudicada, caso se substituísse “atingi a síntese perfeita” por cheguei à síntese perfeita. Assistimos à dissolução dos discursos homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura. Não existe narração ou gê- 169 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos nero do discurso capaz de dar um traçado único, um horizonte de sentido unitário da experiência da vida, da cultura, da ciência ou da subjetividade. Há histórias, no plural; o mundo tornou-se intensamente complexo e as respostas não são diretas nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de um curso único para a história, os projetos humanos têm um assentamento inicial que já permite abrir o presente para a construção de futuros possíveis. Tornar-se um ser humano consiste em participar de processos sociais compartilhados, nos quais emergem significados, sentidos, coordenações e conflitos. A complexidade dos problemas desarticula-se e, precisamente por essa razão, torna-se necessária uma reordenação intelectual que nos habilite a pensar a complexidade. Dora Fried Schnitman. Introdução: ciência, cultura e subjetividade. In: Dora Fried Schnitman (Org.). Novos paradigmas, cultura e subjetividade, p. 17 (com adaptações). 9) O emprego do sinal indicativo de crase em “à dissolução” deve-se à dupla possibilidade de relações sintático-semânticas para o verbo assistir. Uma vez pesquisado, determinado assunto agrega novos elementos ao pensamento de seu observador e, portanto, modifica-o. Mudado seu modo de pensar, o pesquisador já não concebe aquele tema da mesma forma e, assim, já não é capaz de estabelecer uma relação exatamente igual à do experimento original. 10) Em “à do experimento” (l.6), o sinal indicativo de crase está empregado de forma semelhante ao emprego desse sinal em expressões como à moda, às vezes, em que o uso do sinal é fixo. Capítulo 07 Exercícios - Pronomes Para responder a esta questão, veja o texto referente à questão nº 9 de pontuação. 1. (CESGRANRIO/ FUNASA-2009) Na passagem “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção.”, (l. 10–11) o pronome oblíquo lhe exerce função sintática idêntica ao termo destacado em A) “Olívia se aproximou de Eugênio...” (l. 1) B) “A enfermeira juntava os ferros.” (l. 3) C) “A respiração voltava lentamente,” (l. 7) D) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (l. 12) E) “Sentia-se leve e aéreo.” (l. 17) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares As questões de números 2 a 4 referem-se ao texto que segue. Da ação dos justos Em recente entrevista na TV, uma conhecida e combativa juíza brasileira citou esta frase de Disraeli*: “É preciso que os homens de bem tenham a audácia dos canalhas”. Para a juíza, o sentido da frase é atualíssimo: diz respeito à frequente omissão das pessoas justas e honestas diante das manifestações de violência e de corrupção que se multiplicam em nossos dias e que, felizmente, têm chegado ao conhecimento público e vêm sendo investigadas e punidas. A frase propõe uma ética atuante, cujos valores se materializem em reação efetiva, em gestos de repúdio e medidas de combate à barbárie moral. Em outras palavras: que a desesperança e o silêncio não tomem conta daqueles que pautam sua vida por princípios de dignidade. Como não concordar com a oportunidade da frase? Normalmente, a indignação se reduz a conversas privadas, a comentários pessoais, não indo além de um mero discurso ético. Se não transpõe o limite da queixa, a indignação é impotente, e seu efeito é nenhum; mas se ela se converte em gesto público, objetivamente dirigido contra a arrogância acanalhada, alcança a dimensão da prática social e política, e gera consequências. A frase lembra-nos que não costuma haver qualquer hesitação entre aqueles que se decidem pela desonestidade e pelo egoísmo. Seus atos revelam iniciativa e astúcia, facilitadas pela total ausência de compromisso com o interesse público. Realmente, a falta de escrúpulo aplaina o caminho de quem não confronta o justo e o injusto; por outro lado, muitas vezes faltam coragem e iniciativa aos homens que conhecem e mantêm viva a diferença entre um e outro. Pois que estes a deixem clara, e não abram mão de reagir contra quem a ignore. A inação dos justos é tudo o que os contraventores e criminosos precisam para continuar operando. A cada vez que se propagam frases como “Os políticos são todos iguais”, “Brasileiro é assim mesmo” ou “Este país não tem jeito”, promove-se a resignação diante dos descalabros. Quem vê a barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira, seu cúmplice silencioso. * Benjamin Disraeli, escritor e político britânico do século XIX. (Aristides Villamar) – Fone: (62) 3093-1415 2. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Considerando-se o contexto do terceiro parágrafo, na frase Pois que estes a deixem clara, os pronomes estes e a estão se referindo, respectivamente, a: A) um e outro / a diferença. B) os homens / a diferença. C) desonestidade e egoísmo / iniciativa. D) os homens / iniciativa. E) o justo e o injusto / iniciativa. 3. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Se há iniciativa e astúcia na ação do homem injusto, não há iniciativa e astúcia no bom cidadão que, apesar de indignado, não confere à iniciativa e à astúcia o mesmo valor que o mau reconhece na iniciativa e na astúcia. Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados por, respectivamente, A) há elas - não as confere - reconhece nelas. B) as há - não lhes confere - nelas reconhece. C) as há - não confere-lhes - as reconhece. D) há as mesmas - não lhes confere - reconhece-lhes. E) há estas - não as confere - nelas reconhece. 4. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Na frase Quem vê a barbárie como uma fatalidade torna-se, ainda que não o queira, seu cúmplice silencioso, o pronome sublinhado refere-se ao segmento A) quem vê a barbárie. B) como uma fatalidade. C) torna-se, ainda que. D) queira (...) cúmplice silencioso. E) torna-se (...) seu cúmplice silencioso. 5. (FCC/TRT 9ª REGIÃO-2004) Uma portaria muda as normas de classificação das faixas etárias para cinemas, fitas de vídeo e DVDs. Seria preciso, porém, aplicar as normas, dando às normas maior flexibilidade, para que todos obedeçam às normas. Para evitar repetição desnecessária, as expressões grifadas acima devem ser corretamente substituídas por A) aplicá-las - dando-lhes - obedeçam a elas. B) aplicar-as - dando-lhes - obedeçamnas. C) aplicar-nas - dando-as - obedeçam a elas. D) aplicá-las - dando-as - obedeçam-nas. E) aplicar-as - dando-lhes - obedeçam a elas. 170 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos 6. (FCC/TRT 24ª REGIÃO-2006) Com o sistema de monitoramento por satélite, dados e imagens de desmatamento da Amazônia são transmitidos em tempo real para o Ibama, que consegue fiscalizar o desmatamento logo em seu início, tendo sido possível reduzir o ritmo do desmatamento da Amazônia. Os trechos grifados serão corretamente substituídos por formas pronominais correspondentes, na ordem, em: A) fiscalizar-lhe - o ritmo dela. B) lhe fiscalizar - seu ritmo. C) fiscalizá-lo - seu ritmo. D) o fiscalizar - o ritmo desse. E) fiscalizá-lo - o ritmo dela. 7. (NCE/UFRJ/TRT 17ª REGIÃO1999) Olhávamos para aqueles espelhos, mas não achávamos aqueles espelhos capazes de reproduzir nossa imagem verdadeira, apenas gostávamos de surpreender naqueles espelhos nossas imagens deformadas. Evitam-se as repetições do período acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, por: A) achávamos eles - de surpreender nos mesmos B) os achávamos - de neles surpreender C) lhes achávamos - de os surpreender D) achávamo-los - de os surpreender E) lhes achávamos - de lhes surpreender 8. (FCC/TRT 24ª REGIÃO-2003) Em cada frase abaixo, retirada do texto, encontra-se um termo grifado. Esse termo NÃO está corretamente substituído pelo pronome correspondente na alternativa: A) fazer essa conta = fazê-la. B) comporta diferentes padrões de ocupação = comporta-os. C) capazes de estancar o aumento da população = estancar-lhe. D) levando em conta as grandes epidemias = levando-as. E) fizeram a população saltar = fizeramna. 9. (CESGRANRIO/TERMAOÇU2008) Considere as afirmações a seguir sobre o emprego dos pronomes nas frases. I – “O vento da noite cortava-lhes o lombo,” – Pronome pessoal com sentido possessivo. II – “Os pescadores de largo curso olhavam para eles com certo desprezo.” – Pronome indefinido atenuando o sentido do substantivo desprezo. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares III – “era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los.” – Pronome indefinido todo equivalendo a qualquer. É (são) verdadeira(s), APENAS, a(s) afirmação(ões): A) I B) II C) III D) I e II E) II e III 10. (FCC/ TRT 24ª REGIÃO-2006) Sempre gostei das viagens de ônibus, mas atualmente considero as viagens de ônibus uma verdadeira provação, pois o que vem caracterizando as viagens de ônibus é uma profusão de ruídos de toda espécie, o que torna as viagens de ônibus um desafio aos nervos de um pacato passageiro. Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos destacados, na ordem dada, por: (A) considero-as - as vem caracterizando - as torna (B) considero-as - vem-nas caracterizando - lhes torna (C) as considero - vem-lhes caracterizando - torna-las (D) considero-lhes - lhes vem caracterizando - as torna (E) considero-lhes - vem caracterizandoas - torna-as Capítulo 08 Exercícios – Análise Sintática do Período Simples TÉC. JUD. – TEC. INFORMAÇÃO TRT 16ª – FCC - 2009 Assegurar e expandir mercados, aumentar a lucratividade e garantir a sobrevivência da organização, não apenas no presente, mas em um futuro cercado de incertezas. Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central: vantagem competitiva. As empresas são progressivamente pressionadas por fatores como preço, qualidade, diversificação, customização e assim por diante. Dentre os atributos valorizados pelos consumidores, cada vez mais o desempenho ambiental das organizações tende a influir sobre as decisões de compra. Diante dessa realidade, o tema sustentabilidade ambiental passou a despertar o interesse de pesquisadores nas áreas de gestão, estratégia e estudos organizacionais. Um estudo realizado na Fundação Getúlio Vargas tomou como referência a cadeia produtiva da indústria da saúde no Brasil. A análise explorou, entre outros aspectos, como os fatores confiança e cooperação podem ser decisivos para – Fone: (62) 3093-1415 iniciativas que visem avanços consistentes no desempenho ambiental do setor. Avaliou-se, ainda, o papel das políticas ambientais para os serviços de saúde e como estas poderiam melhor atender a suas especificidades, favorecendo um desenvolvimento mais sustentável. Na indústria da saúde destacamos uma extensa e diversificada cadeia de fornecedores que suprem produtos, serviços, tecnologias, instalações, equipamentos e demais recursos imprescindíveis à concretização das atividades de diagnóstico, terapia e reabilitação que compõem a assistência propriamente dita. Um grande hospital consome regularmente cerca de 30 mil itens de uma grande variedade de fornecedores de diferentes setores. Os estabelecimentos de saúde são sujeitos a licenciamento ambiental e são caracterizados, segundo a legislação, como geradores de resíduos, emissões e efluentes perigosos, além de grandes consumidores de energia e água. No entanto, torna-se difícil minimizar esses impactos sem o comprometimento dos fornecedores no desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e processos menos poluentes. Fica claro que não bastam restrições legais, são também importantes os estímulos para que haja cooperação entre os elementos da cadeia na adoção de medidas efetivas. (Adaptado de Vital Ribeiro. Adiante, março de 2006, p. 61-62) 1. Na indústria da saúde destacamos uma extensa e diversificada cadeia de fornecedores ... (3º parágrafo) A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima é: A) ... melhor atender a suas especificidades ... B) ... são também importantes os estímulos ... C) Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central ... D) ... a influir sobre as decisões de compra. E) ... a despertar o interesse de pesquisadores ... TÉC. JUD. – TEC. INFORMAÇÃO TRT 18ª – FCC - 2008 Durante milênios convivemos com a convicção de que não haveria limites para a atividade humana, seja quanto ao uso de recursos naturais, seja de energia, de praticamente tudo. O tempo encarregouse de mostrar o contrário – com os limites na área dos recursos hídricos acentuados pelo crescimento da população; com o uso de combustíveis fósseis detonando a questão das mudanças do clima; 171 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos com a insustentabilidade dos atuais padrões de produção e consumo, além da capacidade de reposição do planeta. Agora, mais alguns limites se esboçam no horizonte para a fabricação e uso dos computadores, por causa do consumo de energia; da emissão de gases em razão de seu uso; da sobrecarga em vários tipos de utilização, que ameaça até com um “apagão planetário”; e da geração de lixo tecnológico, muitas vezes exportado para países pobres. Estudo recente mostrou que o consumo de energia pelos computadores no mundo todo mais que dobrou entre 2000 e 2005; outro estudo situa as emissões de gases poluentes gerados pela tecnologia da informação e comunicação no mesmo nível das emissões feitas pelo transporte aéreo no mundo. São números que começam a preocupar a própria indústria de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado o último relatório, as principais produtoras criaram um sistema conjunto para aumentar a eficiência de hardwares e softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia, talvez a solar, em substituição ao tipo de corrente nos centros armazenadores de informações e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens ou som. Há outros ângulos do problema que chegam a atingir o campo da política, como nos EUA, em que procedimentos antiéticos preocupam, com a divulgação de mensagens provocadoras ou portadoras de falsas informações. Nem é preciso falar no problema dos spams, que entopem as caixas de recepção de mensagens no mundo, todos os dias, muitos deles portadores de vírus extremamente problemáticos. E ainda há o problema do lixo tecnológico (peças e pedaços de computadores, pilhas, baterias), já tão grave que a própria ONU criou diretrizes mundiais que apontam caminhos para ampliar a vida dos componentes e promover a reciclagem. Especialistas começam a perguntar se haverá um limite para a internet, em razão dessa sobrecarga. Seus efeitos desastrosos já se fazem sentir, em todo o mundo. (Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, A2, 15 de fevereiro de 2008, com adaptações) 2. Pensam em novas formas de suprimento de energia ... (3º parágrafo) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase: A) Durante milênios convivemos com a convicção... TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares B) Há outros ângulos do problema ... C) ... que entopem as caixas de recepção de mensagens no mundo ... D) ... que a própria ONU criou diretrizes mundiais ... E) ... se haverá um limite para a internet ... TÉC. JUD. - ADMINISTRATIVA TRT 19ª – FCC - 2008 Durante muito tempo os brasileiros conviveram com uma ameaça nascida nos boletins dos censos demográficos. O rápido crescimento da população do país, que aumentou dez vezes entre o início e o fim do século XX, apontava para um futuro em que faltariam alimentos, moradia e infra-estrutura para tanta gente. A bomba populacional foi um risco real para o Brasil e sustentou uma infinidade de apostas sombrias. Essa bomba, porém, foi perdendo força a partir dos anos 70, à medida que um número cada vez maior de mulheres escolheu ter menos filhos. Quase 40 anos depois, essa bomba acaba de ser oficialmente desativada. É uma grande notícia para os brasileiros. A taxa de fecundidade é o fator que mais influencia a taxa de crescimento populacional de um país. Quando essa taxa de fecundidade cai abaixo do patamar de 2,1, a população cresce em ritmo mais lento e, depois de duas ou três décadas, passa a diminuir de tamanho. Todos os países desenvolvidos, em algum ponto de sua trajetória, tiveram quedas expressivas em seus índices de natalidade. A quantidade de filhos que as mulheres dão à luz tem impacto direto na economia e na sociedade de uma nação. São muitas as razões que levam os casais a formar famílias pequenas. A adesão das mulheres à competitividade no trabalho ou na vida acadêmica é certamente uma delas. As conseqüências econômicas, sociais, culturais e políticas dessa mudança no tamanho da família brasileira só agora começam a ser medidas em toda a sua extensão. Com a taxa de fecundidade na casa de 1,8 filho por mulher, abre-se para o Brasil o que os especialistas chamam de janela de oportunidade demográfica. Nos próximos anos, com a queda gradual no número de nascimentos, o país terá uma proporção maior de pessoas em idade produtiva −entre 15 e 64 anos. A porcentagem de crianças e idosos que demandam mais investimentos do estado e, em tese, não produzem riqueza, será inferior à existente hoje. Com menor necessidade de gastos com escolas e hospitais, entre muitos outros itens relacionados à promoção do bem-estar de crianças e idosos, torna-se mais fácil para o – Fone: (62) 3093-1415 governo fazer investimentos que produzam riqueza e acumular poupança. Isso vale também para os cidadãos, que podem gastar menos com a educação de crianças e com o sustento e a saúde dos mais velhos. O resultado dessa equação é o aumento da renda per capita, conta que resulta da divisão de toda a riqueza produzida por um país pelo número de seus habitantes. Quando as riquezas se multiplicam e a população se mantém praticamente estável, a economia adquire vitalidade, criam-se mais empregos e todos ficam mais ricos. (Paula Neiva e Roberta de Abreu Lima. Veja, 30 de julho de 2008, p.94-96, com adaptações) 3. ... e sustentou uma infinidade de apostas sombrias. (1º parágrafo) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase: A) ... os brasileiros conviveram com uma ameaça nascida nos boletins dos censos demográficos. B) A taxa de fecundidade é o fator ... C) ... a população cresce em ritmo mais lento ... D) ... tiveram quedas expressivas em seus índices de natalidade. E) ... e todos ficam mais ricos. TEC. ADM.- ANEEL – ESAF - 2006 4- Assinale a opção incorreta a respeito das estruturas sintáticas do texto. a) O trecho entre parênteses corresponde a uma explicação de como deve ser interpretado o termo “Belíndia”(l.2); por isso, a retirada dos sinais de parênteses e a inserção de vírgula seguida do termo que é a antes de “mistura”(l.2) preserva a correção gramatical e a coerência do texto. b) As estruturas linguísticas mostram que “acesso”(l.5) é complementado, sintática e semanticamente, pelas quatro expressões centradas, respectivamente, em “sistema”(l.5), “universidades” (l.6), “expansão”(l.6) e “indexação”(l.7). 172 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos c) As duas orações coordenadas que seguem a expressão “Na década de 90” (l.8), expressam, semanticamente, uma relação que também pode ser escrita em apenas uma oração: com o fim dessas facilidades, a classe média passou a ter mais gastos. d) A conjunção “e”(l.11) coordena duas orações que, semanticamente, expressam um contraste; por isso equivale a mas. e) O conectivo “Em compensação” (l.12) está empregado com valor adversativo, pois introduz um período sintático que, semanticamente, contradiz o que afirma a primeira oração do texto. ANALISTA DE FINANÇAS - STN ESAF – 2008 5- Assinale o trecho inteiramente correto quanto à sintaxe de construção do período, morfossintaxe, adequação vocabular, pontuação, clareza e concisão. a) O internauta, hoje, passou de receptivo para um usuário ativo. Passou-se, então, a criar os seus próprios conteúdos em vez de apenas buscar informações. Com isso, as redes sociais vêm crescendo cada vez mais a cada dia que se passa. b) É necessário que se saiba o que os internautas vêm dizendo sobre as empresas nas redes virtuais, para que possa traçar estratégias para reverter quadros críticos e saber se os consumidores estão insatisfeitos com suas compras. c) Nas grandes empresas, os consultores de tecnologia da informação (TI) vêm exercendo uma função cada vez mais estratégica, para o que se exige conhecimento técnico dos processos de negócio dos clientes e capacidade de formulação de soluções tecnológicas para os problemas detectados. d) O consultor de TI não deve mais atuar sozinho dentro das organizações; é necessário que ele sempre esteja informado do que acontece dentro da organização na qual trabalha. Ele deve atuar juntamente com outros setores para que possa, cada vez mais, conhecer os processos de negócio de seus clientes para que juntos possam achar uma solução na qual atenda às reais necessidades. e) O consultor de TI tem o papel de mostrar para o cliente quais são as opções de TI que o cliente pode ter e de que forma a tecnologia pode ajudá-lo a melhorar o seu negócio, ao mesmo tempo no qual se poderá auxiliálo informando metodologias que poderiam ser utilizadas para que possa organizar e melhorar os seus processos internos. 6- Assinale o trecho inteiramente correto quanto à morfossintaxe e à pontuação. a) Hoje em dia a população é participativa. Ela é quem decide onde o orçamentoparticipativo deve ser aplicado, e o melhor o cidadão cobra, busca o resultado, quer saber onde foi empregado os seus tributos. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares b) Administrar visando resultados é bom para todos, o país ganha, os servidores estão mais satisfeitos porque sabe que o serviço que ele está prestando é de qualidade, servindo de motivação para que esse servidor busque cada vez mais a capacitação. c) Entendo que a velocidade que as mudanças vêm ocorrendo, tanto no campo econômico, político, social que se processa de maneira muito rápida, ou os novos gerentes acompanham todo esse mecanismo de desenvolvimento ou tendem a desaparecerem. d) Hoje se depara com o processo da globalização, com isso consequentemente se exige melhores gestores e mais aperfeiçoamento das ações gerenciais, novos padrões de comportamento, estabelecimento de novas técnicas, aperfeiçoamento constante e manter dentro da competitividade e modernidade desejadas. e) Ademais de dominar os conhecimentos técnicos de sua área de atuação, um bom gestor deve saber exercer a liderança com flexibilidade; ter habilidade para solucionar conflitos; mostrar aptidão para trabalhar em equipe; ter desenvolvidas a sensibilidade e a intuição; mas, acima de tudo, pautar suas ações sob o manto da ética e da justiça social. – Fone: (62) 3093-1415 TEC. ADM. - MPE-RJ – UFRJ – 2007 TEC. ADM. - MPU – ESAF – 2004 7- Marque o trecho inteiramente correto quanto à morfossintaxe e à grafia. a) Os defensores do controle externo da Magistratura e seus acolitos, num trabalho de marketing poucas vezes visto, passaram à sociedade brasileira a cativante idéia de que um controle heterogêneo irá, num passe de mágica, resolver todos os males que aflige o Poder Judiciário brasileiro. b) Verdade seja dita: afirmar que inexiste máculas no Poder Judiciário menos não seria do que querer “tapar o sol com a peneira”. c) Há problemas que – sabemos todos muito bem – precisam ser debelados, entre os quais avulta a morosidade da prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais. d) Mas é preciso que a sociedade brasileira e notadamente os formadores de opinião saibam que nada adiantará esse controle externo com o atual cipozal de nossas leis processuais civis e penais. e) Quanto às primeiras, estão enfexadas em um código que, do ponto de vista doutrinário, é digno dos maiores elogios, porém deixa muito a desejar no que se refere à sua efetividade, a mercê da enorme gama de recursos que trás em seu bojo. (Adaptado de Domingos Franciulli Netto, “O Controle do Judiciário”, CartaCapital, 07/04/2004, p. 47, com modificações) 8 - Em "e são necessárias seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o bote" (l. 21), a posição do sujeito em relação ao verbo é a mesma que se encontra em: A) Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos; B) Você vale ouro, todo o meu tesouro, tão formosa da cabeça aos pés; C) Como a abelha necessita de uma flor, eu preciso de você e desse amor; D) Tenho ouvido muitos discos, conversado com pessoas, caminhado meu caminho; E) Talvez eu seja o último romântico dos litorais desse oceano Atlântico. 173 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos ® - Concursos Públicos e Vestibulares – Fone: (62) 3093-1415 ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PC-GO – UEG - 2008 9- O operador “nem”, presente na linha 11, introduz a) o argumento mais forte de uma seqüência argumentativa crescente. b) o argumento mais fraco de uma sequência argumentativa crescente. c) um argumento inconsistente em relação aos demais apresentados no texto. d) um argumento que refuta os demais apresentados no texto. AUX. ADMINISTRATIVO – UEMG FUMARC - 2002 10- A indicação da função sintática do termo destacado está CORRETA em: a) "a linha divisória entre homem e máquina". (linha 16) (complemento nominal) b) "guerra sem vencedores". (linha 46) (adjunto adverbial) c) "É difícil saber como lidar [...]". (linha 28) (adjunto adnominal) d) "muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra". (linha 36) (agente da passiva) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Capítulo 9 Exercícios – Análise Sintática do Período Composto PM ACRE 2008 CESPE Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu’inda aviste as palmeiras Onde canta o Sabiá. Gonçalves Dias 1) Os versos de 5 a 8 estão interligados pelo processo sintático de subordinação. 2) Os substantivos “palmeiras” (v.1) e “primores” (v.13) desempenham idêntica função sintática: a de predicativo do sujeito oracional. 3) Nos versos 3-4 e 13-14, encontra-se uma construção comparativa, a qual se repete, implicitamente, nos versos de 5 a 8. FUB 2009 CESPE A sociedade brasileira clama por transformações e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos. A superação dos graves problemas que afligem o povo brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do novo governo. Vencer as desigualdades faz parte de uma estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o país, 174 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos que pode dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de nossa Nação. A construção de um novo momento histórico é um compromisso que deve estar pautado em todas as ações de governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho, portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser construída uma nova cultura embasada nos direitos fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na prática de uma nova política social e econômica para o país. 4) Nas linhas 1 e 2, a conjunção “e” liga “transformações” a “esperança”, para complementar a ideia de clamar. 5) Nas linhas 3 e 4, o emprego de “como” indica que “a fome e a miséria” não são os únicos “graves problemas que afligem o povo brasileiro”. PM/ES 2007 CESPE Com a emergência da burguesia, o conceito de cidadão passou a ter, como referência primeira, a exigência da igualdade de direitos. A noção de cidadania se construiu com a definição políticojurídica do sujeito, até então um “sujeitoreligioso” subordinado ao dogma cristão. A transição do feudalismo para o capitalismo trouxe mudanças fundamentais nas relações entre os indivíduos, sendo que o fim dos laços de dependência pessoal que existiam entre o vassalo e o senhor feudal permitiu a definição político-jurídica do sujeito com a exigência da igualdade de direitos. Esse novo sujeito, o “sujeito-de-direito”, não mais subordinado ao dogma cristão, mas sim regido por direitos e deveres iguais, o sujeito das sociedades de Estadocapitalista, sujeito que emerge com a burguesia, é o cidadão. Esse sujeito-dedireito é um sujeito que nega o “sujeitoreligioso”, nega seus laços de dependência pessoal. Suzy Lagazzi. Guerra dos Mascates: a constituição do cidadão brasileiro no século XVIII. In: Eduardo Guimarães e Eni Puccinelli Orlandi. Língua e cidadania: o português no Brasil, p. 31 (com adaptações). 6) A preposição “Com” (R.1) introduz no texto uma noção temporal. 7) Mantêm-se o valor adjetivo da oração e a coerência textual ao se substituir o aposto “não mais subordinado ao dogma cristão” (R.11-12) pela oração subordi- TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares nada que não é mais subordinado ao dogma cristão. SEJUS/ES 2006 CESPE Ter um ministro negro no Supremo Tribunal Federal representa um avanço, não há dúvida, em um país onde os negros há séculos são passageiros de terceira classe. Igualmente, representa muito ter negros no ministério, uma boa bancada negra no Congresso, negros na diretoria de grandes empresas, na universidade, nas profissões chamadas liberais e na imprensa. Tudo o que signifique para os negros possibilidades de ascensão social mais amplas do que as oferecidas pelo antigo e caricato binômio futebol/música popular representará um passo importante na criação de uma sociedade harmônica e civilizada. Ainda assim... Ainda assim, fica-se cogitando se a ênfase não está sendo posta na ponta errada da contradição social. Temos um negro no Supremo, mas não os temos entre os garçons, nos restaurantes dos Jardins, em São Paulo. Temos negros no ministério e no Congresso, mas faltam negros nas lojas dos shopping centers chiques das várias cidades do país. O desemprego entre os negros é maior do que entre os brancos não só por causa do nível educacional mais baixo, mas também da barreira odiosa representada pelo medo do patrão de, recrutando-os, espantar a freguesia, quando não se espantam eles próprios. É o estigma de outra caricata tradição da vida brasileira, aquela que se esconde sob o rótulo sinistro da “boa aparência”. Roberto Pompeu de Toledo. Negros, coronéis — e Sócrates. In: Veja, 14/5/2003, p. 130 (com adaptações). 8) O sujeito como oração reduzida de infinitivo exige o verbo na terceira pessoa, tal como está na primeira ocorrência (termo sublinhado). 9) Na segunda ocorrência (R.4), o verbo “ter” está no infinitivo porque é o complemento de uma oração sem sujeito cujo predicado é encabeçado por “representa”. DPU 2007 CESPE Tudo parece ter começado a mudar nos últimos anos e as revisões profundas por que estão passando os discursos e as práticas identitárias deixam no ar a dúvida sobre se a concepção hegemônica da modernidade se equivocou na identificação das tendências dos processos sociais, ou se tais tendências se inverteram totalmen- – Fone: (62) 3093-1415 te em tempos recentes, ou ainda sobre se se está perante uma inversão de tendências ou antes perante cruzamentos múltiplos de tendências opostas em que é muito difícil ser-se linear. Porque estamos em uma fase de revisão radical do paradigma epistemológico da ciência moderna, é bem possível que seja sobretudo o olhar que está mudando. Mas, por outro lado, não parece crível que essa mudança tivesse ocorrido sem nada ter mudado no objeto do olhar, ainda que, para maior complicação, seja discutível até que ponto tal objeto pode ser sequer pensado sem o olhar que o olha. Se o nosso olhar conceber o seu objeto como parte de um processo histórico de longa duração, é bem possível que as mudanças do presente não sejam mais que pequenos ajustamentos. Boaventura de Sousa Santos. Modernidade, identidade e a cultura de fronteira. In: Tempo Social. Revista de Sociologia da USP, v. 5, n.os 1-2, nov./1994, p. 39 (com adaptações) 10) Apesar de ser uma conjunção aditiva, o “e” (R.2) também tem no texto a função de introduzir uma causa para a oração anterior. Capítulo 10 Exercícios-Pronomes Relativos AUX. TÉCNICO DE FISCALIZAÇÃO TCM-SP – CETRO - 2006 O texto, Ronald McDonald é expulso de hospital na Escócia, servirá de apoio para a questão 1 . Empresas Ronald McDonald é expulso de hospital na Escócia Sexta, 17 de Março de 2006, 11h48 Fonte: INVERTIA Ronald McDonald, personagem-símbolo da rede de fast food McDonald's, foi expulso de um hospital da Escócia onde (1) trabalhava para alegrar crianças doentes internadas na instituição. O Raigmore Hospital, localizado em Inverness, considerou que (2) era "inapropriada" a distribuição de tickets de valelanche aos doentes. "Parecia que (3) o hospital estava promovendo esse tipo de alimentação nada saudável, enquanto nós médicos tentamos justamente combater os efeitos desses hábitos", afirmou a pediatra Eleanor Scott. "Distribuir esses tickets é tornar a bomba da obesidade ainda mais explosiva", completou. 175 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos "Eu aprecio a iniciativa do McDonalds de gratificar as crianças que (4) muitas vezes estão passando por muita dor e por procedimentos médicos dolorosos", afirmou Garry Coutts, diretor do hospital. "Mas há outros meios de se fazer o mesmo", endossou. 1. No texto, algumas palavras estão destacadas e numeradas. Identifique as que são classificadas como pronome relativo. A) 1 e 4 B) 2, 3 e 4 C) 1 e 3 D) 2 e 4 E) 1, 2 e 3 2- (Brás Cubas – Vestibular - 2005) "Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito." Os pronomes assinalados dispõem-se nesta ordem: a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo; b) indefinido, relativo, pessoal, relativo; c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido; d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo; e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo. 3- (Fuvest - 2003) Conheci que (1) Madalena era boa em demasia... A culpa foi desta vida agreste que (2) me deu uma alma agreste. Procuro recordar o que (3) dizíamos. Terá realmente piado a coruja? Será a mesma que (4) piava há dois anos? Esqueço que (5) eles me deixaram e que (6) esta casa está quase deserta. Nas frases acima, o que aparece seis vezes; em três delas, é pronome relativo. Quais? a) 1,2,4. b) 2,4,6. c) 3,4,5. d) 2,3,4. e) 2,3,5. 4- (Univ. Metodista – SP 2007) "Ninguém atinge a perfeição alicerçado na busca de valores materiais, nem mesmo os que consideram tal atitude um privilégio dado pela existência. "Os pronomes destacados no período acima classificam-se, respectivamente, como: a) indefinido - demonstrativo - relativo demonstrativo; b) indefinido - pessoal oblíquo - relativo indefinido; c) de tratamento - demonstrativo - indefinido - demonstrativo; d) de tratamento - pessoal oblíquo - indefinido - demonstrativo; e) demonstrativo - demonstrativo - relativo - demonstrativo. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares 5- (Esc. Tec. Federal – SP - 2005) Em "O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados", temos: a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais; b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos; c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos; d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo; e) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos. 6- (Aud. Fiscal Tesouro Eestadual – RN – ESAF 2009) Marque a sequência do texto com erro gramatical: a) Em 1946, visando impulsionar a liberalização comercial e combater práticas protecionistas adotadas desde a década de 30, 23 países, posteriormente denominados fundadores, iniciaram negociações tarifárias. b) A primeira rodada de negociações resultou em 45.000 concessões, e o conjunto de normas e concessões tarifárias estabelecido passou a ser denominado Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - Gatt. c) Os membros fundadores, juntamente com outros países, formaram um grupo em que elaborou o projeto de criação da Organização Internacional do Comercio - OIC, sendo os Estados Unidos um dos países mais atuantes no convencimento da ideia do liberalismo comercial regulamentado em bases multilaterais. d) O foro de discussões, que se estendeu de novembro de 1947 a março de 1948, ocorreu em Havana, Cuba, e culminou com a assinatura da Carta de Havana, na qual constava a criação da OIC. e) O projeto de criação da OIC era ambicioso, pois, além de estabelecer disciplinas para o comércio de bens, continha normas sobre emprego, práticas comerciais restritivas, investimentos estrangeiros e serviços. 7- (Aud. Fiscal Tesouro Eestadual – RN – ESAF 2009) Marque a sequência do texto com erro gramatical: a) A geografia ainda conta, e muito, apesar de tudo o que se diz sobre a globalização e seu suposto efeito de anular a distância. b) Não é novidade que, desde os primórdios coloniais, os ianques sempre dispensaram, para o bem e para o mal, atenção prioritária ao seu entorno físico imediato, boa parte dos quais - da Flórida e Porto Rico a Louisiana, Texas, Califórnia - compraram, anexaram ou associaram. c) A Doutrina Monroe, a política do big stick, as guerras contra o México e a Espanha, as repetidas intervenções e ocupações – Fone: (62) 3093-1415 na Nicarágua, no Haiti, em Cuba e no Panamá tiveram basicamente por cenário essas extensões terrestres e marítimas do norte. d) Nesse sentido, existe uma linha de continuidade histórica do passado com o padrão recente. O big stick e as intervenções sobreviveram no apoio aos "contras”, nas operações clandestinas de financiamento e orientação ao combate musculoso da guerrilha, chegando diretamente ao uso da força em Granada e no Panamá. e) Mais ao sul, exceto em episódios como a queda de Allende e, em razão das drogas e da guerrilha colombiana, os métodos são mais sutis. (Baseado em Rubens Ricupero) Recente documento, elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela que o Brasil é um país mergulhado na sujeira: metade dos municípios não têm serviço de esgoto sanitário, 70% do lixo das cidades são jogados em lixões e alagados (rios, lagos, mar, etc.) e apenas poucos municípios fazem coleta seletiva de lixo. Os brasileiros produzem todos os dias mais de 125.000 toneladas de lixo, além dos 14,5 milhões de metros cúbicos de esgoto. O destino inadequado de todo esse lixo e esgoto ajuda a explicar por que ainda sofremos com doenças do século XIX, como a febre amarela, as hepatites, as diarréias, os vermes e mesmo as recentes epidemias de Dengue. Outros fatos preocupantes são: · o grande volume de lixo encontrado nas ruas, o que segundo a COMLURB demonstra a falta de educação da população que joga lixo de todos os tipos nas vias públicas; · as milhares de crianças que trabalham revirando lixo nos lixões, disputando com moscas, ratos e urubus, os restos de comida ou objetos que podem ser reaproveitados ou vendidos; · o chorume, líquido contaminado liberado pelo lixo em decomposição, atinge rios, lagos e a Baía de Guanabara, dentre outros, contaminando peixes, aves e o próprio Homem, gerando graves doenças, problemas sociais e ambientais. 8- (FAEPOL - Auxiliar Policial de Necropsia - 2001) O item em que o QUE destacado pertence à classe diferente da dos demais é: a) “...revela QUE o Brasil é um país mergulhado na sujeira...”; b) “...a falta de educação da população QUE joga lixo...”; c) “as milhares de crianças QUE trabalham...”; 176 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos d) “...o QUE segundo a COMLURB...”; e) “...os restos de comida ou objetos QUE podem ser reaproveitados...”. 9- (CREA – VUNESP - 2008) Assinale a alternativa em que a expressão onde está corretamente empregada. A) Os funcionários criaram um clima de alegria onde o assunto mais comentado foi a admissão do novo presidente. B) Foi importante a reforma do estatuto da empresa, de onde resultou melhoria nos salários de todos. C) Viver em um país onde saúde e segurança são valorizadas é direito garantido pela Constituição. D) Na reunião de ontem, várias decisões foram tomadas, onde também foi decidido o reajuste salarial. E) Após a construção dos novos edifícios, houve muitas discussões, onde estavam envolvidas desconfianças quanto ao desvio de material. 10- (STA. CASA – SP – Assistente Social - 2009) No período “Avistou o pai, que caminhava para a lavoura”, a palavra “que” classifica-se morfologicamente como: a) conjunção subordinativa integrante. b) conjunção subordinativa final. c) pronome relativo. d) partícula expletiva. e) conjunção subordinativa causal. Capítulo 11 Exercícios – Uso dos Porquês 1. Complete as frases com porque ou por que corretamente: a).................. você está chateada? b)Cuidar do animal é mais importante......................ele fica limpinho. c).......................... você não limpou o tapete? d) Concordo com papai.......................ele tem razão. e).........................precisamos cuidar dos animais de estimação. 2) Qual é a opção que não se completa com por que ? a) Quero saber.....................não me convidaram. b)..........................você não nos ajuda mais ? c) A situação é difícil .........................não temos saída. d) Diga – me a razão...........................ela concordou tão facilmente. e) Todos querem saber o .................................tanta teimosia. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares – Fone: (62) 3093-1415 3) Qual a série que completa corretamente as lacunas ? I. Gostaria de saber ................................ficaram perplexos. II. Quero saber o...........................da tua recusa. III.Não me perguntes nada, ..............................não tenho as respostas. IV..................................lugares distantes andamos ? a) porque, porquê, por que, Porque b) por que, porquê, porque, Por que c) por que , porque, porque, Por quê d) porquê, porque, por quê, Por que e) porque, porquê,porque, Por que 7) Qual a série que completa corretamente as lacunas? I.....................................não fui convidado, não compareci à festa. II.Localizei no mapa as ruas.............................teremos de passar. III. Continuo sem saber o.................................da confusão. IV......................................não perguntam ao Lalau ? a) Por quê, por que, por quê, Por que. b) Por que, porque, porque, Por quê. c) Porquê, porque, por quê, Por que. d) Porque, por que, porquê, Por que. e) Porque, por que, porquê, Por quê. 4) Qual a série que completa corretamente as lacunas ? I. O serviço de encomenda de filhos e o serviço de construção de escolas não funcionam juntos,......................? II.Ignoro............................andam tão distanciados. III................................vivem tão distanciados ? IV.O................................de tudo resumese nisto: desorganização! a) por quê, por que, Por que, porquê b) por que, porque, Por que, por quê c) por que, porque, Porque, porque d) por quê, porque, Por que, porque e) por que, porque, Por que, porquê 8) Assinale a frase correta. a) Não sei por que discutimos. b) Ele não veio por que estava doente. c) Mas porque não veio ontem ? d) Não respondi porquê não sabia. e) Eis o porque da minha viagem. 5) Qual a opção que completa corretamente os espaços: 1) Maria Clara estava melancólica sem saber.................................................... 2) Ela se indagava o ...........................da situação: estava triste..........................................o namorado tinha partido ? 3) Não, era.....................................não tinha dito adeus. a) porquê, por quê, porque, por que b) por que, por que, por que, porque c) por quê,por quê, porque,porquê d) por quê, porquê, porque, porque e) por que, por quê,por quê, porque 6) Qual a série que completa corretamente as lacunas ? 1) - ................................me consideras prepotente ? 2) - .................................tenho meu ponto de vista. 3) – E não o expões.........................................? 4) – Isso nem eu sei o .......................................... . a) Por que, Porque, por que, por quê . b) Por que, Porque, por quê, porquê. c) Porque, Por que,porque, por quê. d) Por quê, Porque, por que, porquê e) Porque, Porque, por quê, por quê. 9) Qual a série que completa corretamente as lacunas ? I. Você não fala mais conosco,......................................? II................................nossos convidados não vieram ? III. Não atino o............................de atitude tão radical. IV. Todos fugiram mesmo sem saber................................... . V. Não se vá,.................................ainda preciso falar com você. a) por quê, Por que, porquê, por quê, porque b) por que, Por quê, porque, por quê, por que . c) por quê, Por quê, porque, porquê, por quê. d) por que, Porquê, por que, porque, por que. e) porque, Porquê, por quê, por que, por que. 10) Qual a frase incorreta ? a) Alguns já sabem por que ela se demitiu. b) Todos estão chorando, por quê ? c) Olha o precipício por que fomos obrigados a passar! d) Porque razão não trabalhas mais com seu pai ? e) Não sei por que não quero saber, e pronto ! 177 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos Capítulo 12 Exercícios – Pontuação 1.(FCC/Infraero-2009). Atente para as seguintes frases: I. Se o que se deseja, é o ingresso, da INFRAERO no mercado de capitais, será preciso contar com o auxílio de uma consultoria especializada, para promover a reestruturação da empresa bem como a melhoria de sua gestão. II. A reestruturação da empresa, assim como o aperfeiçoamento de sua gestão, é tarefa de que se ocupará uma consultoria especializada, a ser contratada proximamente, por meio de licitação pública já prevista em um termo de cooperação técnica. III. Aproveitando a oportunidade da entrevista concedida, em que se pronunciou acerca da contratação de consultoria especializada, o presidente da INFRAERO asseverou, para dirimir dúvidas, que não se cogita de privatizar a INFRAERO. Está plenamente adequada a pontuação do que está enunciado em (A) II e III, somente. (B) II, somente. (C) I, II e III. (D) I e II, somente. (E) I e III, somente. Texto referente às questões nº 2 e 3. O VOO DA ÁGUIA A Águia pode viver por 70 anos. Sabe por quê? A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar um séria decisão. É nessa fase da vida que ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil... A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que vai durar 150 dias. Esse processo de renovação consiste em voar para o alto de uma montanha e recolherse em ninho próximo a um paredão onde não necessite voar. Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o famoso vôo de TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares renovação e para viver então mais 30 anos. Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que nos causam dor. Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz. FONTE: Jornal carta, 09.05.2003 www.Tonoticias.jor.br 2. (FUNRIO/ INSS-2009) No texto, lêse “Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil...”. As reticências que encerram essa frase servem para A) assinalar a inflexão emocional provocada pela cólera. B) contrariar tudo o que foi mencionado anteriormente. C) informar que o narrador está surpreso com o que constatou. D) indicar que a idéia expressa será suprida pela imaginação do leitor. E) realçar uma palavra ou uma expressão dita anteriormente. 3. (FUNRIO/ INSS-2009) As vírgulas empregadas no trecho “Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que nos causam dor.” justificam-se, normativamente, porque A) a primeira separa elementos de mesma função sintática, e a segunda separa termos empregados na ordem inversa. B) a primeira separa termos empregados na ordem inversa, e a segunda isola expressões explicativas. C) a primeira separa oração adverbial a iniciar o período, e a segunda separa elementos de mesma função sintática. D) a primeira indica supressão de palavras, e a segunda isola expressões de cunho explicativo. E) a primeira isola elementos de mesma função sintática, e a segunda demarca oração adverbial. Texto referente à questão nº 4. Caipiradas A gente que vive na cidade procurou sempre adotar modos de ser, pensar e agir que lhe pareciam os mais civilizados, os que permitem ver logo que uma pessoa está acostumada com o que é prescrito de maneira tirânica pelas modas – moda na roupa, na etiqueta, na escolha dos objetos, na comida, na dança, – Fone: (62) 3093-1415 nos espetáculos, na gíria. A moda logo passa; por isso, a gente da cidade deve e pode mudar, trocar de objetos e costumes, estar em dia. Como consequência, se entra em contato com um grupo ou uma pessoa que não mudaram tanto assim; que usam roupa como a de dez anos atrás e respondem a um cumprimento com certa fórmula desusada; que não sabem qual é o cantor da moda nem o novo jeito de namorar; quando entra em contato com gente assim, o citadino diz que ela é caipira, querendo dizer que é atrasada e portanto meio ridícula. Diz, ou dizia; porque hoje a mudança é tão rápida que o termo está saindo das expressões de todo dia e serve mais para designar certas sobrevivências teimosas ou alteradas do passado: músicas caipiras, festas caipiras, danças caipiras, por exemplo. Que, aliás, na maioria das vezes, conhecemos não praticadas por caipiras, mas por gente que finge de caipira e usa a realidade do seu mundo como um produto comercialpitoresco. Nem podia ser de outro modo, porque o mundo em geral está mudando depressa demais, e nada pode ficar parado. Hoje, creio que não se pode falar mais de criatividade cultural no universo do caipira, porque ele quase acabou. O que há é impulso adquirido, resto, repetição – ou paródia e imitação deformada, mais ou menos parecida. Há, registre-se iniciativas culturais com o fito de fixar o que sobra de autêntico no mundo caipira. É o caso do disco Caipira. Raízes e frutos, do selo Eldorado, gravado em 1980, que será altamente apreciado por quantos se interessem por essa cultura tão especial, e já quase extinta. (Adaptado de Antonio Candido, Recortes) 4. (FCC/ TRT 16ª Região-2009) Há justificativa para esta seguinte alteração de pontuação, proposta para o segmento final do primeiro parágrafo: A) o citadino diz que ela é caipira querendo dizer que é atrasada; e portanto, meio ridícula. B) o citadino diz que ela é caipira, querendo dizer, que é atrasada, e, portanto, meio ridícula. C) o citadino diz que ela é caipira, querendo dizer que é atrasada e, portanto, meio ridícula. D) o citadino diz: que ela é caipira, querendo dizer: que é atrasada, e portanto meio ridícula. E) o citadino diz que ela é caipira querendo dizer: que é atrasada, e portanto, meio ridícula. 178 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos Texto referente à questão nº 5. Por muitos anos, pensávamos compreender o que era interpretado, o que era uma interpretação; inquietávamo-nos, eventualmente, a propósito de uma dificuldade em particular, ocorrida no trabalho de interpretação. Nada mais. Atualmente, não temos certeza, já não estamos tão certos. O conflito de ideologias fez com que indagássemos sobre o que quer dizer uma interpretação e duvidássemos sobre o que estávamos fazendo ou teríamos de fazer. Em vez desse tratamento que era dado à questão da interpretação, a Teoria Crítica ou o Criticismo insiste em trabalhar com as palavras que estão inscritas em determinada página. Célio Garcia. Graças à letra “soft”, a estrutura “hard” dura. In: Hugo Mari et al. (Org.). Estruturalismo, memória e repercussões. Belo Horizonte: UFMG/Diadorim, p. 192 (com adaptações). 5. (CESPE/ TRE-GO. 2009) Assinale a opção incorreta a respeito do uso dos sinais de pontuação no texto. A) Na conexão de ideias, a conjunção e desempenharia a mesma função da vírgula depois de “interpretado” (L.2) e poderia substituí-la sem prejudicar a correção do texto. B) A substituição das duas vírgulas que demarcam a explicação “a propósito de uma dificuldade em particular” (L.3) pelo duplo travessão preservaria a correção gramatical e a coerência textual. C) Respeita-se a relação entre as ideias do texto e mantém-se sua correção gramatical com a substituição do ponto depois de “certos” (L.5) pelo sinal de dois-pontos, fazendo os necessários ajustes na inicial maiúscula. D) Na linha 9, a inserção de uma vírgula depois de “tratamento” preservaria a correção do texto, mas deixaria de marcar o caráter restritivo da oração iniciada por “que era”. Texto referente à questão nº 6. 2+2=5 Foi somando as estatísticas com o aquecimento global que o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente chegou à triste conclusão, no final de 2008, de que já superou a barreira de um bilhão o número de pessoas que sofre com a escassez de água mundo afora. “O mundo evoluiu rapidamente, às vezes de forma brutal, e essas mudanças afetam dramaticamente os recursos hídricos. Cada dia nos falta mais água para criar energia e para dar de beber às megalópoles.” O alerta é do francês Loïc Fauchon, presidente do Conselho Mundial da Água, que organizou o 5.º Fórum Mundial da Água, que acontece esses dias em Istambul, Turquia. (Liana Melo. A H2ORA. O Globo. 22/03/2009) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares 6. (Consulplan/CESAN-2009) No texto, as duas primeiras vírgulas do 3º§ foram usadas para separar: A) A oração subordinada substantiva apositiva da principal. B) O aposto “presidente do Conselho Mundial da Água”. C) A oração coordenada sindética explicativa da oração imediatamente anterior a ela. D) A oração subordinada adjetiva explicativa da oração anterior a ela. E) Elementos que exercem a mesma função sintática. 7. (ESAF/ANA- 2009) Em relação à pontuação do texto, assinale a opção correta. A água pode ter diversas finalidades, como: abastecimento humano, dessedentação animal, irrigação, indústria, geração de energia elétrica, lazer, navegação etc. Muitas vezes, esses usos podem ser concorrentes, o que gera conflitos entre setores usuários ou mesmo impactos ambientais. Nesse sentido, é necessário gerir e regular os recursos hídricos, acomodando as demandas econômicas, sociais e ambientais por água em níveis sustentáveis, para permitir a convivência dos usos atuais e futuros da água sem conflitos. Por isso, a outorga é fundamental, pois, ordenando e regularizando o uso da água, é possível assegurar ao usuário o efetivo acesso a ela, bem como realizar o controle quantitativo e qualitativo dos usos desse precioso recurso. (José Machado http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf) a) As vírgulas da linha dois justificam-se porque isolam elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração. b) O emprego do sinal de doispontos(ℓ.1) justifica-se por anteceder oração subordinada adjetiva restritiva. c) A vírgula após “Muitas vezes”(ℓ.4) justififica-se para isolar conjunção temporal. d) O emprego de vírgula após “hídricos”(ℓ.8) justififica-se para isolar oração subordinada adverbial comparativa. e) O emprego de vírgula após “fundamental”(ℓ.11) justifica-se por isolar oração subordinada adverbial condicional. 8. (FGV/SENADO FEDERAL-2009) “Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas – Fone: (62) 3093-1415 também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento.” (L.45-51) Assinale a alternativa que apresente pontuação igualmente correta para o trecho acima. A) Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza –, mas também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. B) Não só porque no mundo todo cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção – não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. C) Não só porque, no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza mas também porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção –, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. D) Não só porque, no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais, para o futuro da humanidade, precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza, mas, também, porque a sociedade do conhecimento – acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural, para seu próprio desenvolvimento. E) Não só porque no mundo todo, cresce a convicção da importância dos povos tradicionais para o futuro da humanidade – precisamente em virtude de sua relação específica com a terra e a natureza – mas também porque a sociedade do conhecimento, acelerada construção, não pode prescindir da diversidade cultural para seu próprio desenvolvimento. Texto referente à questão nº 9. Olívia se aproximou de Eugênio e com um lenço enxugou-lhe o suor da testa. Estava terminada a traqueostomia. A enfermeira juntava os ferros. Ruído de metais tinindo, de mesas se arrastando. Eugênio tirou as luvas e foi tomar o pulso do pequeno paciente. A criança como que 179 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos ressuscitava.A respiração voltava lentamente, a princípio superficial, depois mais funda e visível. O rosto perdia aos poucos a rigidez cianótica. Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção. Vencera! Salvara a vida de uma criança! A vida é boa! – pensava Eugênio. Ele tinha salvo uma criança. Começou a cantarolar baixinho uma canção antiga que julgava esquecida. Sorvia com delícia o refresco impregnado do cheiro da gasolina queimada. Sentia-se leve e aéreo. Era como se dentro dele as nuvens de tempestade se tivessem despejado em chuva e sua alma agora estivesse límpida, fresca e estrelada como a noite. – Por que será – perguntou ele a Olívia – por que será que às vezes de repente a gente tem a impressão de que acabou de nascer... ou de que o mundo ainda está fresquinho, recém-saído das mãos de quem o fez? VERÍSSIMO, Érico. Olhai os lírios do campo. Rio de Janeiro: Globo, 1987. (Fragmento) 9. (CESGRANRIO/FUNASA-2009) Sinais de pontuação ajudam a revelar a expressividade de um texto. A exclamação presente no terceiro parágrafo (l.12) do texto é empregada, sobretudo, para revelar: A) assombro. B) indignação. C) surpresa. D) tensão. E) admiração. 10. (FCC/TJ/PA-2009) Está plenamente adequada a pontuação da frase: A) Torna-se questionável, a legitimidade do poder, quando ocorre uma hipertrofia: da esfera política em relação à do direito. B) Não são éticas as limitações impostas à liberdade, quando, desrespeitado o direito fundamental, pela ação abusiva e autoritária do estado. C) Pode o legalismo abstruso e formal tornar-se, eventualmente, uma arma, servindo de referendo para o abuso de poder ou para indevidas restrições. D) Uma lei poderá ser, formalmente, mas não moralmente válida, no caso de vir a limitar em essência, o conteúdo da liberdade. E) No caso de o conteúdo das leis, não expressar a soberania popular estará prejudicada a legitimidade do poder. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares Capítulo 13 Exercícios – Significação das Palavras 1. (CETRO ADV. 2007) “São vocábulos que têm significados diferentes e escrita igual, apresentando acento prosódico diferente”. O conceito acima se refere a palavras: a) parônimas b) homônimas homógrafas c) antônimas d) homônimas homófonas 2. (CETRO ADV. – 2007)“São vocábulos que têm grafia e pronúncia parecidas e significados diferentes”. O conceito acima se refere a palavras: a) parônimas b) homônimas c) sinônimas d) antônimas 3. (CETRO - AUXILIAR DE ENFERMAGEM – 2007) Assinale a alternativa em que os sinônimos dos dois vocábulos estejam trocados: a) tráfego (trânsito) / tráfico (comércio ilícito) b) vultoso (volumoso) / vultuoso (empolado) c) comprimento (saudação) / cumprimento (extensão) d) fuzil (arma) / fusível (interruptor de circuito) 4. (CETRO TEC ENFERMAGEM – 2007) Assinale a alternativa em que o emprego dos sinônimos esteja trocado: a) emigrar (deixar um país) / imigrar (entrar num país) b) flagrante (evidente) / fragrante (perfumado) c) imergir (mergulhar) / emergir (vir à tona) d) retificar (confirmar) / ratificar (corrigir) Apenas uma ponte Chegara, enfim, o último dia de aula. Havia sido uma longa trajetória até ali. Mas, agora, o professor observava com ternura os alunos à sua frente, cada um voltado para seu caderno, fazendo a lição que colocaria ponto final no ano letivo. Então, agarrado à calmaria daquela hora, ele se recordou do primeiro encontro com o grupo. Todos o miravam com curiosidade, ansiosos por apanhar, como uma fruta, o conhecimento que, imaginavam, lhe pertencia. Nem tinham idéia de – Fone: (62) 3093-1415 que aprenderiam por si mesmos, e que ele, mestre, não era a árvore da sabedoria, mas apenas uma ponte que os levaria à sua copa frondosa. Naquele dia, experimentara outra vez a emoção de se deparar com uma nova turma, e o que o motivava a ensinar, com tanta generosidade, era justamente o desafio de enfrentar esse mistério. Sim, uma ponte. Uma ponte por onde transitassem os sonhos daquelas crianças, o movimento incessante de seus desejos, o ir e vir de suas dúvidas, o vaivém do aprendizado em constante algaravia. 5. (CETRO – PROFESSOR – 2007) O termo “algaravia”, presente no primeiro parágrafo do texto, significa: A) trabalho executado com diligência B) linguagem confusa; confusão de vozes C) movimentação intensa; algazarra D) concentração; compenetração E) empenho; dedicação 6. (CETRO – PROFESSOR – 2007) Assinale a alternativa em que o termo sublinhado foi empregado em sentido denotativo. A) “Nem tinham idéia de que aprenderiam por si mesmos, e que ele, mestre, não era a árvore da sabedoria, mas apenas uma ponte que os levaria à sua copa frondosa”. B) “Lembrou-se da dificuldade da Julinha nas operações de multiplicar”. C) “O resultado correto era um território que ela nem sempre conseguia atingir”. D) “Notara suas limitações e construíra uma ponte especial para ele, mas o menino não conseguira atravessá-la”. E) “Ele permaneceria ali, pronto para levar uma nova classe até a outra margem”. 7. (FAEPOL – 2001) - Auxiliar Policial de Necropsia - Hepatite tem um sufixo - ite – com o significado de “inflamação”; o vocábulo abaixo que possui sua significação corretamente indicada é: a) rinite – inflamação nos rins; b) estomatite – inflamação no estômago; c) nefrite – inflamação nos nervos; d) tendinite – inflamação no calcanhar; e) otite – inflamação no ouvido. 8. (FAEPOL – 2001) - Auxiliar Policial de Necropsia - O item em que o vocábulo em maiúsculas tem seu antônimo corretamente indicado é: a) “RECENTE documento, elaborado pelo IBGE...” - PASSADO; 180 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos b) “...um país MERGULHADO na sujeira:...” – INUNDADO; c) “O destino INADEQUADO de todo esse lixo...” – APROPRIADO; d) “O grande VOLUME de lixo...” – MANANCIAL; e) “...gerando GRAVES doenças...” – AGUDAS. 9. (FAEPOL – 2001) - Auxiliar Policial de Necropsia - “Coleta seletiva de lixo” significa: a) coletar lixo em hora marcada; b) coletar lixo armazenado em sacos plásticos; c) depositar lixo em locais apropriados; d) coletar lixo separado segundo o seu tipo; e) recolher o lixo em bairros privilegiados. 10. (UFSC – Vestibular – 2006)- Assinale a alternativa na qual a palavra porção tem um significado diferente daquele apresentado na frase Um dia, uma porção de pessoas se reuniram. A) Elas vinham de uma porção de lugares. B) Havia uma porção de homens de tipos diferentes. C) Uma porção de direitos foram criados para os povos. D) Eles acreditavam numa porção de deuses. E) Uma porção da cidade foi destruída. Capítulo 14 Exercícios – Processo de Formação de Palavras 1- (UNI-RIO) Assinale a opção em que o vocábulo destacado e formado por derivação regressiva: a) Opressão b) Deficiente (adj.) c) Tribo d) Adestrar (verbo) e) Manejo (substantivo) 2- (Unificado) Assinale a opção em que o processo de formação de palavras está indevidamente caracterizado. a) Pai-nosso: composição por justaposição. b) Aventuroso: derivação sufixal. c) Embonecar: composição por aglutinação d) Descanso: derivação regressiva. e) Incerto: derivação prefixal. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares – Fone: (62) 3093-1415 3- (PUC) Considerando o processo direita com a da esquerda. (l) Derivação imprópria (2) Prefixação (3) Prefixação e sufixação (4) Sufixação (5) Composição por justaposição ( ) Desenredo ( ) Narrador ( ) Infinitamente ( ) O voar ( ) Pão-de-mel 8- (ENEM – 2005) Leia com atenção o texto: [Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?) a) 3-4-2-5-1 b) 2-4-3-5-1 c) 2-4-3-1-5 d) 4-1-5-2-3 e) 4-1-5-3-2 O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto A) ao vocabulário. B) à derivação. C) à pronúncia. D) ao gênero. E) à sintaxe. 4- (Unesp) As palavras "perda", "corredor" e "saca-rolha" são formadas, respectivamente, por: a) derivação regressiva, derivação sufixal, composição por justaposição; b) derivação regressiva, derivação sufixal, derivação parassintética; c) composição por aglutinação, derivação parassintética, derivação regressiva; d) derivação parassintética, composição por justaposição, composição por aglutinação; e) derivação por justaposição, composição por aglutinação, derivação prefixal. 5- (Unisinos-RS) A palavra "incorruptível" e formada pelo seguinte a) derivação prefixal; b) derivação parassintética; c) derivação sufixal; d) derivação prefixal e sufixal; e) aglutinação. 6- (Unificado) As palavras "esquartejar", "desculpa" e "irreconhecível" foram formadas, respectivamente, pelos processos de: a) sufixação, prefixação, parassíntese; b) sufixação, derivação regressiva, prefixação; c) composição por aglutinação, prefixação, sufixação; d) parassíntese, derivação regressiva, prefixação; e) parassíntese, derivação imprópria, parassíntese. 7. (PROGUARU - Auxiliar Adm.) Assinale a alternativa em que todas as palavras têm o mesmo processo de formação. A) ciclovia, amor-perfeito, pernalta B) couve-flor, azul-claro, azulado C) entristecer, expropriar, deslealdade D) ferreiro, ferradura, enferrujar (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.) 9- (FISCAL SANITÁRIO – SUS-GO) Sobre os recursos de linguagem utilizados pelo autor do texto acima, é CORRETO afirmar: a) O uso dos travessões e dos parênteses, no último parágrafo, são marcas de interlocução entre o autor do texto e o leitor. b) As palavras “oráculo”, no segundo parágrafo, e “invólucro”, no quarto parágrafo, têm uma relação semântica aproximada. c) Na palavra “hipocondríaco”, o prefixo “hipo” tem sentido equivalente ao prefixo das palavras “hipódromo” e “hipofagia”. d) O adjetivo “impressionável”, no último parágrafo, é um atributo ratificador de que, no abismo das palavras, “tudo é possível”. 10 – Na palavra regravar, o prefixo retem o sentido de “de novo”; o vocábulo em que esse mesmo prefixo tem sentido diferente, é: A) reforçar; B) renovar; C) revisão; D) reescrever; E) releitura. Capítulo 15 Exercícios - Plural dos Adjetivos Compostos 1) Assinale a alternativa correta: a) Era um problema facílimo. (grau superlativo) b) Uso ternos azul-marinhos. (flexão correta) c) Somos surdo-mudo. (flexão correta) d) Ele mais bom que mau. (g. comparativo incorreto) e) Ela é magérrima. (g. superlativo correto) 181 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos 2) Mandamos confeccionar cortinas __________________. a) verdes-águas b) verde-água c) verdes-água d) verde-águas e) verdes-águas 3) A expressão destacada não é locução adjetiva: a) briga de foice. b) camisa de brim. c) depois do almoço. d) taxa de conservação. e) bolas de gude. 4) Passe para o plural: a) borboleta azul-clara. ______________ b) olho azul-celeste. ________________ c) terno verde-musgo. _______________ d) cachorro com mancha amarelo-sujo. _ e) O lenço era rosa-claro. ____________ 5) Assinale a comparação errada de grau superlativo: a)Se amargo dá amaríssimo, doce, dulcíssimo. b) Se feroz dá ferocíssimo, frio, frigidíssimo. c) Se sagrado dá sacratíssimo, nobre, nobilíssimo. d) Se sábio dá sapientíssimo, humilde, humilíssimo. e) Se magro dá macérrimo, dócil, docílimo. 6) Em “O prédio é muito alto”, tem-se o grau: a) superlativo absoluto analítico. b) superlativo relativo de superioridade. c) comparativo relativo. d) comparativo de superioridade. e) superlativo absoluto sintético. 7) Não se flexionam os compostos abaixo, em qualquer de seus elementos, exceto: a) verde-alface. b) azul-claros c) amarelo-ouro. d) castanho-avelã. e) verde-garrafa. 8) Substitua as locuções adjetivas pelo adjetivo correspondente: a) chuvas de verão. _________________ b) voz de prata. ____________________ c) astúcia de raposa. ________________ d) cor de chumbo. __________________ e) pedra de fogo. ___________________ Exercícios – Acentuação e Ortografia 1. (FUNRIO/ INSS-2009) Acentua-se pela mesma regra que determina a escrita da palavra “flexíveis” o termo A) águia. B) espécie. C) próximo. D) difícil. E) voo. 2. (FCC/TRT 23ª REGIÃO-2007) Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras da frase: A) A corrupção só se extingue ou diminue quando os justos intervêm para que as boas causas prevalesçam. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares B) Os homens que usufruem de vantagens a que não fazem jus cultivam a hipocrisia de propalar discursos moralizantes. C) Contra tantos canalhas audases há que haver a reação dos que têm a probidade como um valor inerente ao exercício da cidadania. D) Há uma inestricável correlação entre a apatia dos bons cidadãos e a desenvoltura com que agem os foras-da-lei. E) Deprende-se que houve êxito das iniciativas dos homens de bem quando os prevaricadores sentiram cerceada sua área de atuação. 3. (FCC/TRET 24ª REGIÃO-2006) Há palavras escritas de maneira INCORRETA na frase: A) Os recursos naturais devem ser protegidos, em defesa da vida na Terra. B)) A manutensão de florestas favoresce a qualidade de vida em todo o planeta. C) Pesquisas científicas comprovam que certas plantas são remédios eficazes. D) Povos indígenas valorizam as propriedades medicinais das plantas. E) Cientistas se preocupam com a extinção de plantas de valor medicinal. 4. (FCC/TRET 24ª REGIÃO-2006) A norma gramatical que justifica o acento gráfico na palavra década é: A) Monossílabos tônicos devem ser sempre acentuados. B) Palavras oxítonas terminadas em a recebem acento agudo. C) Palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente recebem acento gráfico. D) O acento agudo é utilizado para assinalar a existência de um hiato numa palavra paroxítona terminada em a. E)) São acentuadas todas as palavras proparoxítonas. 5. (FCC/TRT 24ª REGIÃO-2003) A frase em que se encontram palavras escritas de maneira INCORRETA é: A)) Alguns fatores são escenciais para permitir o desenvolvimento e a manutensão da vida humana na Terra. B) A observação científica aponta com bastante acerto o desrespeito à natureza como causa de tragédias, no mundo todo. C) O desenvolvimento tecnológico, resultado de várias pesquisas, oferece condições mais favoráveis de vida, principalmente nas grandes cidades. D) A trajetória da espécie humana na Terra está sujeita a conquistas e retrocessos, dependendo inclusive das variações climáticas no globo. E) O homem, com sua inteligência e criatividade, utilizou-se sempre dos recursos oferecidos pela natureza, para viver mais e a salvo de grandes perigos. – Fone: (62) 3093-1415 6. (NCC/UFRJ/ TRT 9ª REGIÃO-1998) São acentuadas conforme a mesma regra as palavras constantes da opção: a) já - só - é - tráfico; b) país - autoritário - há - milhões; c) indivíduos - acúmulo - milênio - têm; d) até - chegará - está - sairá; e) esplêndido - próximo - século - difícil. 7. (NCC/UFRJ/ TRT 9ª REGIÃO-1998) Encontram-se no texto palavras relacionadas a verbos formados com a terminação 'izar', escrita com 'Z': redemocratização, globalização, simboliza. Nas opções abaixo, todas as palavras se escrevem com 'Z', EXCETO em: a) utili - ar, catequi - ar, embele - ar, arbori - ar; b) atuali - ar, rubori - ar, minimi - ar, parali - ar; c) horrori - ar, suavi - ar, mobili - ar, moderni - ar; d) sonori - ar, pressuri - ar, fertili - ar, particulari - ar; e) reve - ar, martiri - ar, penali - ar, hospitali - ar. 8. (NCE/UFRJ/ TRT 17ª REGIÃO-1999) Todas as palavras estão corretamente grafadas e acentuadas na frase: A) A reminicência dos espelhos côncavos e convexos levou o autor a expecular sobre a consistência da alma. B) A assepção da palavra ilusão era desconhecida pelas crianças, o que não impedia que elas descriminassem entre o que era fato e o que era impressão. C) Quando somos condecendentes com as imagens que os outros têm de nós, tornamos-nos cumplices do equivoco alheio. D) Acreditar na consistência da imagem que os outros fazem de nós em nada contribui para o reconhecimento da nossa personalidade íntegra e verdadeira. E) No ambito de uma pequena crônica, o autor trata de um tema que bem poderia ser objeto de uma ampla pesquiza em Psicologia. 9. (CESGRANRIO/BNDES-2008) As palavras que se acentuam pela mesma regra de “prévia” e “até”, respectivamente, são A) raízes e só. B) inútil e baú. C) infindáveis e você. D) ideia e sofá. E) hífen e saída. 10. (CESGRANRIO/BNDES-2008) O substantivo abstrato derivado do verbo apresentado NÃO é grafado com o mesmo fonema consonantal dos demais em A) perceber – percep__ão. B) conceder – conce__ão. C) satisfazer – satisfa___ ão. D) interpretar – interpreta___ão. E) aprovar – aprova___ão. 182 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos Exercícios – Figuras de Linguagem Texto referente à questão nº1. Operário em construção (fragmento) Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão. De fato, como podia Um operário em construção Compreender por que um tijolo Valia mais do que um pão? Tijolos ele empilhava Com pá, cimento e esquadria Quanto ao pão, ele o comia... Mas fosse comer tijolo! E assim o operário ia Com suor e com cimento Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento Além uma igreja, à frente Um quartel e uma prisão: Prisão de que sofreria Não fosse, eventualmente Um operário em construção. (MORAES, Vinícius de. Poesia completa e prosa. Org.Eucanaã Ferraz. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,2004, p.461.) 1. (FUNRIO/JUCERJA-2008) A propósito do emprego da linguagem figurada presente no poema de Vinícius de Moraes, é correto afirmar que, nos versos “Sendo a sua liberdade/Era a sua escravidão”, há A) antítese. B) comparação. C) eufemismo. D) metáfora. E) metonímia. Texto referente à questão nº 2. O VOO DA ÁGUIA A Águia pode viver por 70 anos. Sabe por quê? A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ® - Concursos Públicos e Vestibulares viver 70 anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar um séria decisão. É nessa fase da vida que ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil... A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que vai durar 150 dias. Esse processo de renovação consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em ninho próximo a um paredão onde não necessite voar. Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o famoso voo de renovação e para viver então mais 30 anos. Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um voo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que nos causam dor. Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz. FONTE: Jornal carta, 09.05.2003 www.Tonoticias.jor.br 2. (FUNRIO/INSS-2009) Ao estabelecer uma comparação entre a ação da águia e a dos homens, o texto compõe uma A) anástrofe. B) metáfora. C) hipérbole. D) metonímia. E) silepse. Texto referente à questão nº 3. PENSAR POR SI MESMO A mais rica biblioteca, quando desorganizada, não é tão proveitosa quanto uma bastante modesta, mas bem ordenada. Da mesma maneira, uma grande quantidade de conhecimentos, quando não foi elaborada por um pensamento próprio, tem muito menos valor do que uma quantidade bem mais limitada, que, no entanto, foi devidamente assimilada. Pois é apenas por meio da combinação ampla do que se sabe, por meio da comparação de cada verdade com as outras, – Fone: (62) 3093-1415 que uma pessoa se apropria de seu próprio saber e o domina. Só é possível pensar com profundidade sobre o que se sabe, por isso se deve aprender algo; mas também só se sabe aquilo sobre o que se pensou com profundidade. [...] O efeito que o pensamento próprio tem sobre o espírito é incrivelmente diferente do efeito que caracteriza a leitura, e com isso há um aumento progressivo da diversidade original dos cérebros, graças à qual as pessoas são impelidas para uma coisa ou para outra. A leitura impõe ao espírito pensamentos que, em relação ao direcionamento e à disposição dele naquele momento, são tão estranhos e heterogêneos quanto é o selo em relação ao lacre sobre o qual imprime sua marca. Desse modo, o espírito sofre uma imposição completa do exterior para pensar, naquele instante, uma coisa ou outra, isto é, para pensar determinados assuntos aos quais ele não tinha na verdade nenhuma propensão ou disposição. Em contrapartida, quando alguém pensa por si mesmo, segue seu mais próprio impulso, tal como está determinado no momento, seja pelo ambiente que o cerca, seja por alguma lembrança próxima. No caso das circunstâncias perceptíveis, não há uma imposição ao espírito de um determinado pensamento, como ocorre na leitura, mas elas lhe dão apenas a matéria e a oportunidade para pensar o que está de acordo com a natureza e com sua disposição presente. Desse modo, o excesso de leitura tira do espírito toda a elasticidade, da mesma maneira que uma pressão contínua tira a elasticidade de uma mola. O meio mais seguro para não possuir nenhum pensamento próprio é pegar um livro nas mãos a cada minuto livre. Essa prática explica por que a erudição torna a maioria dos homens ainda mais pobre de espírito e simplórios do que são por natureza, privando também seus escritos de todo e qualquer êxito. [...] Os eruditos são aqueles que leram coisas nos livros, mas os pensadores, os gênios, os fachos de luz e promotores da espécie humana são aqueles que as leram diretamente no livro do mundo. SCHOPENHAUER, Arthur. A arte de escrever. Porto Alegre: L&PM, 2006. p. 39-41. 3. (UEG/AGRODEFESA-2009) A palavra livro, em suas duas ocorrências (linhas 25 e 26), é usada em sentido a) literal em ambas. b) metafórico em ambas. 183 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos c) literal na primeira e em sentido metafórico na segunda. d) metafórico na primeira e em sentido literal na segunda. ® - Concursos Públicos e Vestibulares – Fone: (62) 3093-1415 D) anáfora. E) personificação. Texto referente à questão nº 9. 4. (FUNRIO/DOCAS-RJ/2006) “Nike renova com a CBF até 2018.” Sem alarde, a Nike renovou seu contrato com a CBF até 2018. (Revista Veja – 19/04/2006) Podemos afirmar que nesse trecho há uma figura de linguagem conhecida como: a) metonímia. b) hipérbole. c) metáfora. d) hipérbato. e) comparação. 5. (FUNRIO/FURP/SP-2009) “Na laranja e na couve picada – as cores brasileiras da feijoada.(...) b(Luiz Bacellar) No excerto acima, ocorre a figura de sintaxe a que se denomina A) zeugma. B) pleonasmo. C) anáfora. D) elipse. E) anacoluto. 6. (FUNRIO/CORPO DE BOMBEIROS MILITAR-2009) “Sofreu inutilmente por mais dois dias antes de tocar de novo o acorde final.”, no fragmento ocorre um(a) A) eufemismo. B) personificação. C) onomatopeia. D) comparação. E) metonímia. 7. (FUNRIO/DEPEN-2009) “Difícil calcular se a mudança me daria vantagem ou desvantagem.” No fragmento destacado, observa-se a seguinte figura de linguagem: A) metáfora. B) eufemismo. C) anáfora. D) antítese. E) personificação. ADÃO. Trupe. Folha de S.Paulo, São Paulo, 23 abr. 2005. 9. (UEG/IQUEGO-2005) Qual a figura de linguagem utilizada para ilustrar o ronco da personagem? a) Elipse. b) Metonímia. c) Prosopopeia. d) Onomatopeia. 10. (UEG/ ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-2006) No período “A partir deste domingo, a folha continua absolutamente igual, só que totalmente diferente” há um jogo de linguagem que pode ser caracterizado como a) ironia. b) gradação. c) paradoxo. d) eufemismo. 8. (FUNRIO/PREF. Campos dos Goytacazes-2008) - "Ahn" quer dizer que eu estou aqui. Quer dizer que estou ouvindo. Quer dizer "Continue". No fragmento destacado, observa-se a seguinte figura de linguagem: A) metáfora. B) paradoxo. C) eufemismo. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 184 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos ® - Concursos Públicos e Vestibulares – Fone: (62) 3093-1415 GABARITO DE PORTUGUÊS CAPÍTULO 1 – CONCORDÂNCIA NOMINAL 1. D; 6. C; 2. A; 7. D; 3. B; 8. A; 4.C; 9. C; 5.C; 10. C; CAPÍTULO 2 – CONCORDÂNCIA VERBAL 1- E; 6- C; 2- C; 3- C; 4- E; 5- C; 7- E; 8- E; 9- E; 10- CEECE CAPÍTULO 3 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL 1- E; 6- D; 2- D; 7- B; 3- A; 8- C; 4- D; 9- C; 5- B; 10- B; 2- A; 7- C; 3- D; 8- D; 4- D; 9- E; 5- A; 10- D; CAPÍTULO 5 – REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 1- E; 6- B; 2- A; 7- B; 3- D; 8- E; 4- C; 9- B; 5- A; 10- D; CAPÍTULO 6 – CRASE 1- C; 6- C; 2- E; 7- E; 3- C; 8- E; 4- E; 9- E; 5- E; 10- E; CAPÍTULO 7 – PRONOMES 1. D; 6. C; 2. B; 7. B; 3. B; 8. C; 4. E; 9. D; 5. A; 10. A; 4- A; 8- A; CAPÍTULO 12 – PONTUAÇÃO 1- A; 6- B; 2- D; 7- A; 3- C; 8- A; 4- C; 9- E; 5- B; 10- C; CAPÍTULO 13 – SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 14- B; 15- A; 4- C; 1- D; 2- B; 3- B; 4- E; 5- C; 6- D; 7- E; CAPÍTULO 14 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS 1- E; 6- D; CAPÍTULO 4 – VERBOS 1- E; 6- A; 2- C / E; 3- B; 5- D; 6- B; 7- D; 9- A; 10- D; 2- C; 7- A; 3- C; 8- A; 4- A; 9- A; 5- D; 10- A; CAPÍTULO 15 – PLURAL DOS ADJETIVOS COMPOSTOS 1- A; 2- B; 3- C; 4- a) borboletas azul-claras b) olhos azul-celeste c) ternos verde-musgo d) cachorros com manchas amarelosujo e) os lenços eram rosa-claros 5- D; 6- A; 7- B; 8- a) estivais b) argêntea c) vulpina d) plúmbea e) ígnea ACENTUAÇÃO E ORTOGRAFIA CAPÍTULO 8 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO SIMPLES 1- E; 6- E; 2- A; 7- C; 3- D; 8- A; 4- D; 9- D; 5- C; 10- A; CAPÍTULO 9 – ANÁLISE SINTÁTICA DO PERÍODO COMPOSTO 1- E; 6- C; 2- E; 7- E; 3- C; 8- C; 4- E; 9- E; 5- C; 10- C; CAPÍTULO 10 – PRONOMES RELATIVOS 7- A; 6- C; 2- E; 7- B; 3- D; 8- A; 4- A; 9- C; 5- B; 10- C; CAPÍTULO 11 – USO DOS PORQUÊS 1- a) Por que b) porque c) Por que d) porque e) Porque TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 5. C, C, C, C, E. 6- C, C, E, C, E. 7- C, C, E, E, C. 8- E, E, C, E, E. 9- C, C, C, E, E. 10- C, E, E, C, C. 11- C, C, E, E, E. 12- C, C, E, E, E. 13- E, E, C, C, E 16- C , C, E, E, E. 17- E, C, E, E, C. 18- E, C, E, C, E. 19- E, C, C, E, E. 20- C, C, E, E, E. DELEGADO P.F. / CESPE / 1998 1- C, E, E, C, C. 2- E, E, E, E, E. 3- E, E, E, C, E. 4- C, C, C, C, C. 5- C, C, C, E, C 6- E, E, C, C, E 7- C, E, C, E, E. 8- C, C, C, E, C. 9- C, E, E, C, E. 10- E, E, E, E, C. AUD. FISCAL R.F. / ESAF / 2002 1- A; 2- D; 3- D; 4- C; 5- A; 6- E; 7- B; 8- E; 9- C; 10- E; 11- C; 12- A; 13- E; 14- B; 15- B; 16- E; 17- D; 18- B; 19- A; 20- D. AUD. FISCAL R.F. / ESAF / 2009 1- D; 2- B; 3- A; 4- C; 5- A; 6- B; 7- D; 8- E; 9- E; 10- A; 11- B; 12- C; 13- E; 14- C; 15- D; 16- B; 17- D; 18- E; 19- C; 20- E; CAPÍTULO 33 – PROVAS DA UFG 2011/1 1- B; 2- A; 3- A; 4- D; 5- B; 6- E; 7- C; 8- C; 9- E; 10- D; 2010/2 1- C; 2- E; 3- B; 4- C; 5- D; 6- B; 7- A; 8- D; 9- A; 10- E; 2010/1 1- A; 2- B; 3- D; 4- E; 5- C; 6- A; 7- B; 8- C; 9- E; 10- A; 2009/2 1- D; 2- E; 3- B; 4- D; 5- B; 6- A; 7- C; 8- C; 9- E; 10- A; 1. D; 2. B; 3. B; 4. E; 5. A; 6. D; 7. B; 8. D; 9. C; 10. B; __________________________________ 2009/1 FIGURAS DE LINGUAGEM 1. A; 2. B; 3. C; 4. A; 5. D; 6. A; 7. D; 8. D; 9. D; 10.C; 1- B; 2- A; 3- D; 4- C; 5- E; 6- A; 7- D; 8- B; 9- E; 10- C; Fuvest 2010 1- A; 2- A; 3- B; 4- C; 5- D; 6- E; 7- E; 8- A; 9- B; 10- A; 11- E; 12- D. CAPÍTULO 32 – PROVAS DE CONITA 2010 CURSOS ANTERIORES 21- A; 22- D; 23- E; 24- C; 25- B; 26- E; 27DELEGADO P.F. / CESPE / 2004 E; 28- B; 29- D; 30- C; 31- A; 32- D; 33- B; CADERNO BRANCO 34- C; 35- A; 36- B; 37- E; 38- C; 39- A; 1- E; 2- C; 3- E; 4- C; 5- C; 6- E; 7- E; 8- C; 40- E 9- C; 10- E; 11- C; 12- E; 13- E; 14- C; IME 2009/2 15- E. 1- B; 2- anulada; 3- C; 4- anulada; 5- D; 6DELEGADO P.F. / CESPE / 2004 B; 7- D; 8- B; 9- C; 10- D; 11- A; 12- A; 13CADERNO AZUL 1- C; 2- E; 3- E; 4- C; 5- C; 6- C; 7- C; 8- E; E; 14- A; 15- C. 9- C; 10- E; 11- E; 12- E; 13- C; 14- E; 15- E; 16- E; 17- E; 18- C; 19- E; 20- E; DELEGADO P.F. / CESPE / 2002 1- E, C, E, E, C. 2- E, E, C, C, C. 185 ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br Funções Sintáticas (Classes) (Termos) Funções Morfológicas Substantivo (Locução Substantiva) Adjetivo (Locução Adjetiva) Numeral Pronome (Locução Pronominal) Artigo Verbo (Locução Verbal) Advérbio Tem crase (Locução Adverbial) Preposição Feminina tem crase (Locução Prepositiva) Conjunção Feminina tem crase (Locução Conjuntiva) Interjeição Feminina tem crase (Locução Interjetiva) Sujeito (Suj.) Objeto Complemento Agente da Indireto (OI) Nominal (CN) Passiva (AP) Adjunto Adnominal (AA) Adjunto Adverbial (A ADV) Aposto Vocativo (VOC) P R E D I C A D O QUADRO MORFOLÓGICO E SINTÁTICO Objeto Direto (OD) ou Predicativo do Sujeito (PS) Predicativo doObjeto (PO) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X O verbo funciona como núcleo do predicado, quando se trata de predicado verbal ou verbo-nominal. X Não têm função sintática Obs. 1º) As funções sintáticas estudam os termos da oração que se dividem em essenciais, integrantes e acessórios. Obs. 2º) As funções morfológicas estudam as dez classes gramaticais ou dez classes de palavra. Obs. 3º) No predicado NOMINAL, o núcleo do predicado é o predicativo do sujeito. Obs. 4º) No predicado VERBAL, o núcleo do predicado é o verbo. Obs. 5º) No predicado VERBO-NOMINAL, o núcleo do predicado é o verbo e o predicativo (do sujeito ou do objeto). Obs. 6º) Na nossa língua portuguesa, existem, dentro das funções morfológicas, oito locuções, das quais três têm crase obrigatoriamente: locução prepositiva , conjuntiva e adverbial. Obs. 7º) O aposto não pode ser adjetivo, e o adjetivo não pode ser aposto. Obs. 8º) A locução adjetiva jamais pode ser complemento nominal ou vice-versa. Obs. 9º) A mesma palavra não pode exercer ao mesmo tempo 02 funções sintáticas ou 02 funções morfológicas. 186 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Variáveis Invariáveis – Fone: (62) 3093-1415 - Concursos Públicos e Vestibulares ® Colégio Lúcia Vasconcelos ) saiba mais: www.luciavasconcelos.com.br