Gestão do fluxo do paciente internado e seus impactos: qualidade, segurança e sustentabilidade Claudia Laselva ISMP Brasil – Ouro Preto _ MG Abril 2014 Programa Fluxo do Paciente “O termo fluxo descreve o movimento progressivo de produtos, informações e pessoas através de uma sequência de processos, considerando o movimento sem interrupções e/ou gargalos. Na saúde, representa o movimento de pacientes, informações ou equipamentos entre os departamentos como parte da via de cuidado ao paciente (1)”. “A gestão do fluxo de pacientes é uma forma de melhorar os serviços de saúde. A adaptação da relação entre capacidade e demanda, aumenta a segurança do paciente e é essencial para assegurar que os pacientes recebam o cuidado certo, no lugar certo, na hora certa, durante todo o tempo (2).” FLUXO Prestar serviços para atender a demanda (real) de pacientes. CONFIANÇA Reduzir a variação e melhorar a confiabilidade. (1) (2) Assistência Ideal SEGURANÇA Aumentar a capacidade de respostas frente a problemas no fluxo de paciente. NHS – Institute for Innovation and Improvement - http://www.institute.nhs.uk/quality_and_service_improvement_tools/quality_and_service_improvement_tools/patient_flow.html IHI – Institute for Healthcare Improvement - http://www.ihi.org/knowledge/Pages/Changes/MatchCapacityandDemand.aspx Eficiência operacional está diretamente associada à satisfação e segurança do paciente Link entre Gerenciamento dos Leitos e Fluxo do Paciente ADMISSÕES DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA Aguardando leitos Demanda por leitos ADMISSÕES ELETIVAS Admissão no Leito Leitos LIVRES ALTAS Cancelamentos Leitos ocupados Modificado de NHS – Institute for Innovation and Improvement http://www.institute.nhs.uk/quality_and_service_improvement_tools/quality_and_service_improvement_tools/patient_flow.html Columbia / Carolina do Sul -Grande número de eventos adversos associados a alta ocupação, tempo prolongado de espera no serviço de emergência, insatisfação do cliente e empregado. -Reuniões periódicas com os cirurgiões para definição dos procedimentos eletivos e não eletivos, ajustes das agendas conforme a possibilidade de reagendamento dos procedimentos. -Trabalho em conjunto de médicos institucionais e autônomos. Construir novos leitos Suavizar o fluxo cirúrgico Resultados: -aumento da segurança do paciente (redução eventos adversos). -benefícios financeiros. -aumento do volume cirúrgico. TMP é uma medida de eficiência: quão eficientemente uso meus leitos Programa Fluxo do Paciente 2010 Advisory Board International (3) Advisory Board Company. Next-Generation Capacity Management Collaborating for Clinically Appropriate and Efficient Inpatient Throughput. 2010, USA A maioria dos entrevistados consideraram que mais de 5% dos leitos dia do hospital eram ocupados em justificativa clínica e 29% declararam que pelo menos um em cada cinco leitos seria desnecessário. Quando os pacientes não são preparados para a alta eles permanecem internados, mesmo quando clinicamente aptos para sair. Consequências: atraso nas admissões de emergência, cancelamento de procedimentos eletivos e “desaceleração” do hospital Com efeito: gargalos na alta determinam perda de toda e qualquer eficiência dio hospital. Em uma internação a preparação para a alta só começa quando o paciente já está medicamente apto a deixar o hospital. Tarefas demoradas, como educar pacientes, reconciliar medicação, etc...demoram a ocorrer e, causam atrasos. Este esquema é simplificado: estamos iniciando tarefas de preparação para a alta desde o início da estadia do paciente. Nem todos os atrasos são internos. Atenção à falta de suporte para cuidados pós-agudos e aprovação do financiamento para os cuidados pós-agudos A capacidade virtual pode ser usada para melhorar o acesso ao tratamento de pacientes adicionais, reduzir custo, reduzir headcount operacional, gerar receita adicional por volumes crescentes de pacientes mais complexos. Facilidade de Acesso Reduz TMP Aumenta giro de leitos Melhoria na gestão do cuidado no tempo adequado para um maior volume de pacientes de maior complexidade Satisfação e Retenção de Pessoas Engajamento da equipe, melhoria da satisfação interna Maior satisfação dos médicos Melhoria da cultura departamental, trabalho em equipe Melhoria da Qualidade e Segurança do paciente Redução de eventos adversos Diminuição da taxa de mortalidade Maior satisfação do paciente Experiência do Paciente!!!! Paciente Geração de Receita e Redução de Custos Menos leitos dia por paciente para o mesmo volume de pacientes, com menos leitos operacionais Mais volume, mais resultados Redução de custo fixo por menos leitos operacionais Programa Fluxo do Paciente Relação Capacidade x Demanda Alternativas: • Expansão da Capacidade Instalada e Incremento de Recursos no Sistema • Expansão da Capacidade Virtual = Eficiência Operacional Taxa de Ocupação Pacientes Internados 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Principais Causas da Ineficiência Operacional que Impactam o TMP Hospitalar Super Ocupação 85% 1 Capacidade Ociosa 2 3 Ocupação inadequada dos leitos (20 – 30%) Estrutura em Silos Dificulta uma abordagem mais sistêmica do fluxo do paciente no hospital Falta de práticas padronizadas de alta hospitalar Contexto - Queda da margem EBITDA desde 2007 2009: Queda da rentabilidade da margem EBITDA em 4,7 p.p. (2009 x 2008) 2010 - ação prioritária: aumento da eficiência operacional – Otimização do fluxo do paciente – Redução do TMP – Aumento do Giro de leitos – Aumento de pacientes-dia/ano 2011: Aumento da Rentabilidade em 2,9 p.p. (ganho de eficiência foi um dos fatores) Programa Fluxo do Paciente Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Satisfação do Cliente Transporte de Pacientes Atendimento Obstétrico Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Check out Pacientes Longa Permanência Materno Infantil Readmissões Programa Fluxo do Paciente Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Satisfação do Cliente Transporte de Pacientes Atendimento Obstétrico Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Check out Pacientes Longa Permanência Materno Infantil Readmissões Indicadores Gerais HIAE Resultados 2012 2013 Meta 2014: 4,08 Fonte: Epidemiologia – Resultados acumulados de Dezembro 2013. Indicadores Gerais HIAE Resultados 2012 2013 Meta 2014: 6,49 Fonte: Epidemiologia – Resultados acumulados de Dezembro 2013. Indicadores Gerais HIAE Resultados 2012 2013 Fonte: Epidemiologia – Resultados acumulados de Dezembro 2013. Indicadores Gerais HIAE Resultados – Complexidade Einstein Pagantes 2012 2013 Fonte: Epidemiologia – Resultados acumulados de Dezembro 2013. Programa Fluxo do Paciente Readmissões em até 30 dias (excluindo Oncologia) % de readmissões em até 30 dias (excluindo grupo Oncologia) Melhor Especialidade Berçário 2012 2013 Nefrologia e Urologia 14,0% 14,2% Neurologia 12,8% 13,3% Oftalmologia 12,3% 11,5% 2,2% 2,0% Outros 22,5% 21,1% Pediatria 11,5% 9,5% Pneumologia e Cirurgia Torácica 15,2% 17,8% Reumatologia e Ortopedia 7,0% 6,1% Saúde Mental 9,1% 13,4% 15,4% Transplantes 32,1% 26,4% 37,1% Vascular 7,9% 9,1% Total geral 9,1% 8,8% 2012 0,5% 2013 0,2% 12,2% 12,2% Cirurgia Bariátrica 1,8% 0,6% Cirurgia Cabeça e Pescoço 2,4% 0% Dermatologia e Cirurgia Plástica 3,0% 3,5% 12,0% 12,3% Gastroenterologia, Gastrocirurgia, Proctologia e Cirurgia geral 7,4% 6,7% Ginecologia 1,3% 2,0% Hematologia 48,8% 44,8% Mastologia 3,6% 4,6% Maternidade 3,1% 3,3% Moléstias Infecciosas 14,0% Moradores 33,0% Cardiologia Endócrino Especialidade Otorrinolaringologia e Cirurgia Buco-Maxilo Programa Fluxo do Paciente Satisfação do Cliente – Pesquisa Espontânea_HIAE Reclamações/1.000 pacientes-dia Melhor Elogios/1.000 pacientes-dia Melhor Programa Fluxo do Paciente Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Satisfação do Cliente Transporte de Pacientes Atendimento Obstétrico Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Check out Pacientes Longa Permanência Materno Infantil Readmissões Processo Realizar Atendimento Não Eletivo Resultado Geral O fluxo para atendimento dos pacientes níveis 4 e 5 implantado no PA. Processo: Realizar Atendimento Não Eletivo Tempo médio de atendimento do paciente urgência relativa (4 e 5) super track Número de queixa relacionados a espera Tempo médio de espera para ser encaminhado ao atendimento super track Tempo total do exame - ULTRA Tempo total do exame - TOMO Tempo porta balão - IAM Número de queixa relacionados a espera por 1000 passagens UPA Tempo médio de encaminhamento do paciente urgência relativa (FAST) Tempo médio de espera para ser atendido na triagem Tempo médio de atendimento do paciente urgência relativa (FAST) Tempo Porta Imagem Tempo Porta Agulha Histórico Histórico Realizado Meta 2013 2011 2012 2013 1:16 1:12 1:06 18 12 9 0:26 0:25 0:23 0:22 1:44 2:00 1:40 1:53 1:02 1:02 0:55 1:10 86 83 78 82 1,71 1,20 0,89 0:23 0:21 0:23 0:03 4:00 2:06 0:36 0:39 0:45 0:39 0:55 0:51 1:00 1:01 Fora da Meta Dentro da Meta Processo Realizar Atendimento Não Eletivo Tempo Porta Imagem e Porta Agulha Indicador Tempo Porta Imagem Indicador Tempo Porta Agulha Melhor Melhor Principais ações que impactaram nos resultados Feedback individual junto aos médicos titulares com relação aos seus resultados Orientação para a equipe multiprofissional nos treinamentos avançados ( que engloba os profissionais médicos das unidades externas) Gargalos no Agendamento Clínico e Cirúrgico O processo de agendamento é crítico para a programação da ocupação dos leitos, sendo seu principal problema o alto número de cancelamento dos agendamentos cirúrgicos e o baixo índice de agendamentos clínicos. Centro Cirúrgico Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico Check in Unidade de Internação UPA CTI Check out Processo Realizar Agendamento Clínico e Cirúrgico Resultado Geral O processo de agendamento é crítico para a programação da ocupação dos leitos, sendo seu principal problema o alto número de cancelamento dos agendamentos cirúrgicos e o baixo índice de agendamentos clínicos. Processo: Realizar Agendamento Clínico e Cirúrgico % Agendamento clínico realizado % Pré-cadastro clínico com agendamento no prazo realizado % Pré-cadastro cirúrgico de 1º horário realizado (3 dias de antecedência ao procedimento) P90 Prazo de liberação de senha para Faturamento P90 Tempo de auditoria de Conta Histórico Histórico 2011 37% 70% 54% - 2012 51% 77% 82% 36 51 Meta 2013 60% 90% 90% 15 35 Realizado 2013 53% 78% 85% 25 38 Fora da Meta Dentro da Meta Ckeck in Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Satisfação do Cliente Transporte de Pacientes Atendimento Obstétrico Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Check out Pacientes Longa Permanência Materno Infantil Readmissões Processo Realizar Check In para Internação Resultado Geral Do Check in ao Check out Processo Realizar Check out e disponibilizar leitos Check in - Check out Dez/13 Processo Realizar Check In para Internação Resultado Geral O processo de internação dos pacientes não pode ser demorado, gerando insatisfação já no início do contato com o HIAE. Processo: Realizar Check In para Internação % Alocação correta (na especialidade) % Check in realizado com o pré cadastro % Check in realizado com o pré cadastro cirúrgico % Check in com carta de solicitação para internação % Check in cirurgias eletivas, fonte pagadora convênio com autorização % Noites de cortesia indevida Número de noites de cortesia concedidas Número de noites de cortesia concedidas incorretas Tempo médio para internação (Check in) Tempo médio de espera para atendimento (TME) Tempo médio de atendimento (TMA) Tempo médio de espera de Leito (TMEL) Tempo médio para acionamento do mensageiro (TMAM) Tempo médio de locomoção até o quarto (TML) Indicador de queixas por falta de vagas Indicador de queixas por demora no atendimento Tempo médio de espera por leito para pacientes UPA (UTI, Semi e Apartamento) % de admissões com origem CIRÚRGICO % check in com TMI > 0:45 Histórico Histórico Meta 2013 Realizado 2011 90% 64% - 2012 89% 76% 75% - 91% 80% 85% 85% 2013 89% 76% 72% 76% - 38% 100% 55% 0,94% 229 19 01:03 00:06 00:14 00:26 00:03 00:13 54 26 0,20% 177 5 00:50 00:04 00:12 00:19 00:02 00:12 7 3 1,00% 100 21 00:45 00:03 00:11 00:18 00:02 00:11 6 2 1,04% 119 23 00:47 00:04 00:12 00:16 00:02 00:11 3 2 1:20 1:04 1:00 1:06 Fora da Meta 51% 16% 70% 14% 51% 23% Dentro da Meta Processo Realizar Check In para Internação Tempo Médio para Internação Indicador de Tempo médio para Internação Melhor Principais ações que impactaram nos resultados do Tempo médio para internação Utilização do 3ºB – UPI , com abertura às 05h (de acordo com a taxa de ocupação). Implantação do sistema Voice (ganho na logística de RH x leitos para higienização). Supervisão e atividades do enfermeiro na internação . Estudo da demanda e antecipação de recursos (exemplo: RH). Alinhamento dos Gestores. Agilização da internação por meio da realização do pré cadastro. Aplicação da teoria das filas para definição de estrutura e recursos adequados na internação. Pontos de melhorias Fluxo de Admissões direto na pré-internação – Piloto iniciado em 10/01/2014 / Término em 07/02/2014 Lean Six Sigma: Melhoria na identificação do paciente e otimização do cadastro (Internação, UPA e CMA) CTI Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Satisfação do Cliente Transporte de Pacientes Atendimento Obstétrico Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Check out Pacientes Longa Permanência Materno Infantil Readmissões Processo Prestar Assistência no CTI Resultado Geral Processo Prestar Assistência no CTI Resultado Geral Foco em redução do tempo de espera do paciente com alta no CTI e da indisponibilidade de leito. Processo Prestar Assistência no CTI Tempo de espera do paciente no CTI com alta Tempo para disponibilização de leito para paciente de alta no CTI Tempo para transferência do paciente do CTI para CMC Tempo gasto entre solicitação e disponibilização do novo leito no CTI Tempo de saida CTI/SEMI Tempo TOTAL UTI/SEMI Histórico 2011 09:38 07:52 01:45 - Histórico 2012 06:41 05:34 01:07 - Meta 2013 05:00 04:00 01:00 04:00 01:00 05:00 Realizado 2013 03:37 02:32 01:04 03:25 01:02 04:28 Fora da Meta Dentro da Meta Processo Prestar Assistência no CTI Tempo de Espera O indicador de Tempo médio de espera do paciente, com alta, no CTI Melhor Principais ações realizadas Priorização das transferências de pacientes com alta do CTI, alocação conforme disponibilidade. Definição de rotina e critérios para transferência do paciente com alta no CTI para CMC. Redefinição de retaguardas para alocação de pacientes geriátricos , crônicos e de moléstias infecciosas. Pontos de melhorias Sistematização do processo de reserva e alocação de leitos. Centralização do controle de leitos do hospital (CTI, CMC, Materno). Processo Prestar Assistência no CTI % de altas do CTI para a residência Semi Neuro Saídas Óbitos Saídas-Óbitos Transferências Trans+Altas % Altas para residência jan/13 13 0 13 24 37 35% fev/13 15 0 15 18 33 45% mar/13 15 0 15 35 50 30% abr/13 9 0 9 21 30 30% mai/13 23 3 20 37 57 35% jun/13 23 2 21 45 66 32% jul/13 24 0 24 58 82 29% ago/13 32 0 32 40 72 44% set/13 23 0 23 35 58 40% out/13 37 1 36 47 83 43% nov/13 28 0 28 32 60 47% dez/13 33 1 32 40 72 44% Acumulado 275 7 208 432 568 37% Semi 7° + 8° Leste Saídas Óbitos Saídas-Óbitos Transferências Trans+Altas % Altas para residência jan/13 158 3 94 172 226 42% fev/13 155 7 98 185 251 39% mar/13 149 5 90 189 248 36% abr/13 118 7 69 185 222 31% mai/13 131 12 70 238 238 29% jun/13 140 16 70 236 261 27% jul/13 120 10 110 229 339 32% ago/13 155 14 141 198 339 42% set/13 150 12 138 185 323 43% out/13 133 5 128 267 395 32% nov/13 151 7 144 226 370 39% dez/13 156 7 149 210 359 42% Acumulado 1716 105 1008 2084 2842 35% Uco Saídas Óbitos Saídas-Óbitos Transferências Trans+Altas % Altas para residência jan/13 63 2 61 41 104 59% fev/13 51 1 50 38 89 56% mar/13 54 0 54 36 90 60% abr/13 43 2 41 37 80 51% mai/13 51 2 49 55 106 46% jun/13 55 3 52 58 113 46% jul/13 43 1 42 51 94 45% ago/13 43 4 39 47 90 43% set/13 59 0 59 47 106 56% out/13 58 1 57 58 116 49% nov/13 56 1 55 48 104 53% dez/13 57 1 56 44 101 55% Acumulado 520 16 504 468 988 51% UTI Saídas Óbitos Saídas-Óbitos Transferências Trans+Altas % Altas para residência jan/13 31 23 8 212 243 3% fev/13 27 21 6 191 218 3% mar/13 31 24 7 230 261 3% abr/13 27 14 13 233 260 5% mai/13 39 25 14 219 258 5% jun/13 30 24 6 202 232 3% jul/13 34 17 17 219 253 7% ago/13 26 18 8 232 258 3% set/13 32 25 7 211 243 3% out/13 19 15 4 228 247 2% nov/13 25 21 4 251 276 1% dez/13 20 14 6 247 267 2% Acumulado 296 206 90 2177 2473 4% Centro Cirúrgico Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Satisfação do Cliente Transporte de Pacientes Atendimento Obstétrico Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Check out Pacientes Longa Permanência Materno Infantil Readmissões Processo Realizar Cirurgia Resultado Geral O foco de atuação foi reduzir o cancelamento de cirurgias de 1º horário (1 dia antes do procedimento). Visando a melhoria da rotina dos centros cirúrgicos, foram definidas ações para a redução dos atrasos no início das cirurgias, mas a resposta dos médicos ainda é incipiente. Processo Realizar Cirurgia Resultado Geral Visando a melhoria da rotina dos centros cirúrgicos, foram definidas ações para a redução dos atrasos no início das cirurgias e cancelamento dos procedimentos agendados para o primeiro horário. Processo Realizar Cirurgia Tempo de atraso no início das cirurgias % Cirurgias canceladas no 1º horário (1 dia de antecedência ao procedimento) % de cirurgias realizadas no projeto RAI4 % cirurgias realizadas CC 5º e I4 Segundas e Terças Histórico Histórico 2011 0:35 11,7% - 2012 0:42 7,5% 14% 30% Meta 2013 0:35 5,0% 30% 35% Realizado 2013 0:31 6,1% 31% 31% Fora da Meta Dentro da Meta Unidade de Internação Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Satisfação do Cliente Transporte de Pacientes Atendimento Obstétrico Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Check out Pacientes Longa Permanência Materno Infantil Readmissões Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação Resultado Geral Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação Resultado Geral O maior gargalo na Unidade de Internação é a falta de leito na alta demanda, seja por pacientes crônicos ocupando o leito, pelas indisponibilidades devido aos status: manutenção, isolado, ocupado por acompanhante, retaguarda, pela permanência acima do previsto e não alisamento da demanda cirúrgica. Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação % Indisponibilidade de leitos % Previsões de alta % Previsões de alta em até 02 horas Intervalo admissão e início plano terapêutico com prescrição Intervalo admissão e início plano terapêutico SEM prescrição Índice de previsibilidade de alta hospitalar CMC % Ocupação pacientes longa permanência % Ocupação pacientes longa permanência excluindo CTI Neo e Irremovíveis Readmissão menor que um mês Nº de reclamações por mil paciente dia Nº de elogios por mil paciente dia Histórico 2011 Histórico 2012 Meta 2013 Realizado 2013 0,83% 73% 45% 5,06% 0,56% 89% 57% 0:21 0:55 5,39% 0,50% 90% 60% 0:20 0:20 77% 4,50% 0,52% 94% 83% 0:11 0:42 89% 4,24% - - 4,50% 3,93% 9,3% 1,83 11,49 9,1% 2,18 12,41 9,1% 2,18 12,41 8,8% 1,80 14,11 Fora da Meta Dentro da Meta Processo Prestar Assistência na Unidade de Internação Intervalo entre admissão na unidade e início do plano terapêutico Admissões COM prescrição médica (50%) Melhor Intervalo admissão x Início do Plano Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão Admissões COM Prescrição Admissões SEM prescrição 00:00:00 00:08:00 00:00:00 00:25:00 00:08:32 00:57:42 00:05:00 00:43:00 00:12:00 01:32:00 00:41:00 02:40:00 00:12:58 00:43:35 Admissões SEM prescrição médica (50%) Melhor Processo Realizar Check out e disponibilizar leito Pacientes Internados Indicador % de AM até às 9h - CMC Melhor Indicador de tempo entre AM e AF / CMC Melhor Alta Médica-Final Mínimo 1º Quartil dez/13 00:22:33 00:39:39 Média Mediana 3º Quartil Máximo Desvio Padrão 00:45:00 00:43:14 00:52:41 00:57:18 00:10:23 Processo Materno-Infantil Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Pacientes Longa Permanência Atendimento Obstétrico Parto Internação Obstétrica Check out Processo Prestar Assistência Materno-Infantil Resultado Geral Histórico Histórico 2011 2012 292 323 324 335 Saidas Homecare - 4% 5% 3% % Previsões de alta MAT - - 90% 76% % Previsões de alta em até 02 horas MAT - - 60% 63% % Previsões de alta PED - - 90% 72% % Previsões de alta em até 02 horas PED - - 60% 78% Processo Prestar Assistência Materno-Infantil Quantidade de partos Meta 2013 Realizado 2013 Fora da Meta Dentro da Meta Indicador % de altas com Home Care (Maternidade Einstein em casa) Melhor Processo gestão dos Pacientes com Longa Permanência Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Pacientes Longa Permanência Atendimento Obstétrico Parto Internação Obstétrica Check out Processo gestão dos Pacientes com Longa Permanência Indicador % de leitos ocupados por pacientes com Longa Permanência (> 100 dias) Melhor Indicador % de leitos ocupados por pacientes com Longa Permanência (> 100 dias) (excluindo CTI Neo e Não elegíveis) Melhor Planejamento para Alta Hospitalar Prática 1 – Alta visibilidade da data da ALTA / Envolvimento do Paciente e Familiar Embora muitos hospitais têm uma política de previsão de alta hospitalar, a informação não está sempre evidente para o paciente ou membros da família. Razões para atraso da Alta Hospitalar Agenda / Programação Paciente, Família, Prontidão Ordens médicas e Serviços Adicionais Detalhes da Estratégia Fatores chaves para o atraso do paciente •Falta de conhecimento sobre as etapas e tempos programados para alta. •Falta de transporte. •Falta de cuidador. Atrasos da Enfermagem Escrita de ordens médicas atrasadas Outros •Define o tempo estimado de permanência e a data da alta, o mais cedo possível. •Permite a coordenação com a equipe multidisciplinar, família e paciente. •Metas claras para a conclusão de cuidados. Painel informativo no quarto do paciente Ckeck out Comercial Agendamento Cirúrgico Agendamento Clínico UPA Check in Centro Cirúrgico Unidade de Internação CTI Pacientes Longa Permanência Atendimento Obstétrico Parto Internação Obstétrica Check out Processo Realizar Check out e disponibilizar leito Resultado Geral Ações sobre o gerenciamento da rotina, desde a previsão de alta pelo médico, planejamento da alta hospitalar, a priorização dos leitos e a execução da higiene. Processo Realizar Check out e disponibilizar leito Tempo médio de Check Out (entre alta médica e alta final) % Altas médicas dadas antes do horário definido (9h) Tempo médio de higiene % Altas médicas dadas até 10h % Altas médicas dadas antes do horário definido (9h) MAT % Altas médicas dadas antes do horário definido (9h) PED % Altas médicas dadas antes do horário definido (9h) CTIP Tempo médio de Check Out (entre alta médica e alta final) MAT Tempo médio de Check Out (entre alta médica e alta final) PED Tempo médio de Check Out (entre alta médica e alta final) CTIP % Altas médicas dadas antes do horário definido (9h) CMC Tempo médio de Check Out (entre alta médica e alta final) CMC % espera para início da higiene > 0:30 alertas Amarelo e Vermelho % Altas médicas dadas antes do horário definido (9h) ONCO Tempo médio de Check Out (entre alta médica e alta final) ONCO Histórico 2011 Histórico 2012 1:39 1:12 1:00 0:55 - 11% 50% 11% 1:09 1:16 1:15 1:01 31% 27% 50% 25% - 22% 30% 23% 10% 30% 11% 15% 30% 11% 2:34 2:00 2:03 1:12 1:00 1:03 1:19 1:00 1:11 11% 50% 8% 1:03 1:00 0:43 51% 45% 48% - 50% 4% 1:00 0:49 Meta 2013 Realizado 2013 Fora da Meta Dentro da Meta Processo Realizar Check out e disponibilizar leito Espera higiene nos alertas Indicador % de espera para início da Higiene > 0:30 (alertas Amarelo e Vermelho) Melhor set/13 Espera Amarelo Espera Vermelho Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo 00:01:48 00:55:38 01:04:06 01:04:35 01:13:48 02:22:15 00:00:57 00:51:03 01:00:39 01:01:45 01:10:52 02:22:32 Desvio Padrão 00:18:48 00:21:22 out/13 Espera Amarelo Espera Vermelho Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo 00:00:46 00:52:14 01:02:45 01:02:21 01:13:18 02:45:09 00:00:29 00:52:09 01:01:50 01:02:15 01:13:53 02:30:48 Desvio Padrão 00:22:02 00:19:33 nov/13 Espera Amarelo Espera Vermelho Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo 00:00:30 00:47:42 01:00:23 00:59:50 01:11:11 04:36:05 00:00:38 00:52:13 01:00:46 01:00:56 01:11:10 02:34:55 Desvio Padrão 00:22:41 00:18:35 dez/13 Espera Amarelo Espera Vermelho Mínimo 1º Quartil Média Mediana 3º Quartil Máximo 00:00:32 00:50:43 00:59:38 01:00:58 01:11:14 02:01:25 00:22:34 00:56:47 01:05:43 01:03:14 01:13:55 02:04:02 Desvio Padrão 00:20:04 00:14:31 Processo Realizar Check out e disponibilizar leito Espera higiene nos alertas Principais causam que impactaram no resultado Demora no deslocamento entre blocos e andares; Retirar apto da lista de espera; Dar entrada na arrumação somente após retirar enxoval e resíduo do apto ou esvaziando carro de coleta ; Liberação do apto em outro local (exemplos: corredores, refeitório, etc..); Absenteísmo (faltas e atestados) – média de 05 pessoas; Falta da retirada do enxoval pela equipe de enfermagem. AÇÕES EM ANDAMENTO - 2013 Mai - Inicio do projeto de melhoria no sistema Health Care System - Responsáveis: Adriano, Barbara e Maira. •Gestão de Camareiras •Gestão do Serviço de Limpeza Concorrente de Leitos • Liberação do Apartamento para equipe de Limpeza via telefone pela equipe de Mensageiro e Técnico do Transporte Jul - Testando produtos e método de limpeza com ganho de produtividade - Rubbermaid Ago - Inicio do projeto Lean Six Sigma - Redução do Volume de Transferência entre Unidades - Responsável: Carla Ledo Set •alteração do tempo de deslocamento para o alerta com redução de 15 min para 10min •Mesa de Operações: Assistente Administrativo está localizado no setor de Governança para facilitar na comunicação e agilizar no giro do leito das 07hs as 09hs •Reunião mensal: Aproximação da equipe com apresentação dos resultados e oportunidades de melhorias Processo Realizar Check out e Disponibilizar leitos Realizar Higiene Histórico 2010 Histórico 2011 Histórico 2012 Histórico 2013 1:44 1:39 1:12 0:55 Indicador de Tempo de higiene do quarto. 0:21 0:16 0:12 0:09 1:49 1:10 0:57 0:47 1:01 1:09 1:16 1:01 4:56 4:14 3:37 2:52 2011 – 2 Profissionais por leito A partir de 2012 – 1 Profissional por leito Melhor Índice de Segurança do Paciente Índice Fluxo do Paciente Indicador Real 2012 Meta jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 2013 Giro de leito 6,16 6,23 5,82 5,75 6,42 6,36 6,60 6,32 6,61 6,79 6,39 6,68 6,50 5,89 6,39 n Cirurgia ambulatorial 14% 30% 6% 21% 29% 33% 28% 26% 37% 47% 33% 32% 50% 34% 31% n % de cirurgias realizadas CC5º e I4 - 2a e 3a 30% 35% 31% 28% 26% 37% 30% 29% 32% 30% 33% 30% 28% 32% 30% n Índice de previsibilidade de alta (lançamento e assertividade) 72% 77% 79% 81% 85% 90% 91% 91% 94% 92% 92% 94% 92% 93% 89% n % de leitos ocupados LP > 100 dias 5,4% 4,5% 5,2% 5,0% 5,0% 4,7% 4,0% 4,2% 4,3% 4,0% 3,4% 2,9% 3,6% 4,5% 4,2% n TMP pacientes cirúrgicos não PGs (alta e baixa) 3,97 3,75 4,14 3,76 3,93 3,28 3,64 3,81 4,20 3,51 3,69 3,46 3,81 3,85 3,58 n TMP pacientes clínicos com permanência até 15 dias 3,32 3,15 3,35 3,35 3,25 3,29 3,49 3,43 3,44 3,38 3,36 3,43 3,41 3,34 3,38 n TMP - HIAE (global) 4,15 4,08 4,41 4,07 3,95 4,18 4,10 4,22 4,18 4,00 3,99 4,08 4,03 4,10 4,11 n TM atendimento pacientes 4 e 5 (senha até alta) 1:16 1:12 1:14 1:12 0:59 1:41 1:37 1:07 1:04 1:04 0:53 0:50 0:46 0:50 1:08 n TM espera leito - UPA 1:06 1:00 0:51 1:04 0:40 1:09 1:19 1:13 1:22 1:06 1:08 1:21 1:07 0:56 1:07 n TM de espera leito + transferência - CTI para CMC 7:00 5:00 3:37 4:05 2:58 3:00 3:07 3:15 2:29 3:37 3:49 4:08 4:42 3:23 3:32 n % de leitos com espera para início da higiene > 0:30 (alertas amarelo e vermelho) 51% 45% 60% 43% 40% 61% 47% 42% 44% 45% 54% 43% 44% 53% 48% n TM para internação (senha até leito) 0:50 0:45 0:46 0:47 0:47 0:43 0:49 0:54 0:54 0:49 0:44 0:46 0:47 0:44 0:48 n % de check in com tempo de internação > 0:45 17% 14% 25% 25% 11% 13% 25% 30% 31% 22% 25% 27% 27% 20% 24% n 100% 70% 83% 119% 99% 93% 90% 99% 120% 110% 115% 114% 102% 101% n Índice 2013 BENCHMARKING HIAE x LITERATURA VISIBILIDADE DOS RECURSOS E DA INFORMAÇÃO ALTA HOSPITALAR INICIAR TRATAMENTO DEMANDA INTERNA PréAdmissão Admissão - Alisamento da demanda ✔ - Unidades ambulatoriais ✔ - Hospital-dia Diagnós tico Procedi mento - Protocolos de acesso imediato ✔ - Unidades de observação Orientadas para o fluxo ✔ - Estrutura de Serviços nos finais de semana ✔ Recupe ração - Programa de ✔ Qualidade e Segurança: - Time de Resposta Rápida ✔ -Processo focado em reduzir TMP-CTI Alta ALINHAMENTO EXTERNO Pós-Alta Domicílio - Parcerias -Alinhar a coordenação de alta e pós-alta - Unidades especializadas - Reservar leitos em ✔ instituições de LP - Acordos com serviços de emergência - “week hospitals” - Reengenharia da alta ✔ - Infraestrutura voltada para o Fluxo do paciente ✔ - Diagnóstico dos CFP - Agenda pré-alta ✔ - Alta visibilidade das informações de alta ✔ - Médicos hospitalistas - Alertas de pendências de alta - Sala de espera de alta - Alta conduzida pela enfermagem ✔ - “Sistemas inteligentes” de gerenciamento de leito ✔ - Sistemas de localização de pacientes/recursos ✔ - Dashboard de gerenciamento do fluxo ✔ -Call center - Sistemas de previsão do TMP -Prontuário eletrônico - Feedback operacional em tempo real ALINHAR A PROPOSTA COM O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA SBIBAE: FOCO EM ANÁLISES ECONÔMICAS Taxa de Ocupação - Morumbi Sensibilidade - TCMA - Paciente-Dia O Planejamento Estratégico da SBIBAE, com visão até 2020, prevê crescimento de leitos no HIAE atingindo um total de 817. Estima diferentes taxas de ocupação assumindo TMCA de pacientes-dia de 3,0; 4,5 e 6,0%. 96,6% 91,1% 87,5% 83,9% 83,7% 82,9% 80,0% 85,3% 83,4% 83,7% 84,8% 89,3% 88,7% 85,4% 81,5% 81,1% 83,8% 85,0% 84,1% 79,0% 86,0% 85,7% 86,0% 81,7% 81,1% 78,1% 76,0% 76,5% 74,7% 74,3% 72,4% 72,1% 70,0% 767 463 458 489 499 2004 2005 2006 2007 Leitos Real 493 528 2008 2009 626 817 817 817 817 629 577 614 2010 2011 2012E 2013E 2014E 2015E 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E Paciente-Dia 3,0%a.a. 614 767 Paciente-Dia 4,5%a.a. Paciente-Dia 6,0%a.a. A melhoria da eficiência operacional do HIAE com o Programa de Fluxo do Paciente, com redução do TMP e aumento de giro dos leitos, pode subsidiar decisão de rever o cronograma de investimentos direcionados para expansão de leitos de unidades de internação. Efeito do TMP no HIAE – Unidade Morumbi em “ganhos” ou “déficits” de leitos A estimativa de pacientes-dia para 2014 é um acréscimo de 12 mil em relação a 2013. Analisando o efeito da redução do TMP e o aumento do número de pacientesdia , verificamos que redução do TMP para 4,0 dias significaria um “ganho” de 34 leitos, suprindo a demanda pelo aumento de pacientes-dia previsto no plano, sem necessidade de novos. SIMULAÇÃO DE GANHOS DE LEITOS 2013 – 2020 RECEITA E EBITDA INCREMENTAL – MODELO 2 • O resultado de uma redução da meta do TMP para 2014 em 2% estima um aumento de receita (incremental) de pacientes internados de aproximadamente R$ 25,5 milhões, com um EBITDA incremental da ordem de R$ 5,7 milhões. Mantida esta redução para o período 2013-2020, ou seja, TMP de 4,00 dias, o EBITDA incremental acumulado no período seria da ordem de R$ 63,3 milhões. Indicadores Gerais HIAE Resultados Indicadores Jan a Dez/12 Jan a Dez/13 Var. % 83,8% 85,7% 2,3% Tempo Médio de Permanência 4,15 4,11 -1,0% Índice de Giro (Sem Transferências) 6,16 6,34 2,9% Índice de Giro (Com Transferências) 6,16 6,34 2,9% 21,2% 25,5% 20,6% Jan a Dez/12 Jan a Dez/13 Var. % Paciente-dia 187.075 190.941 2,1% Saídas 48.482 50.051 3,2% Saídas (Pagantes) 46.760 48.257 3,2% Saídas Alta Complexidade (Tabela Einstein - Pagantes) 9.904 10.549 6,5% 615 617 0,3% 223.301 222.856 -0,2% Taxa de Ocupação Taxa de Alta Complexidade (Tabela Einstein - Pagantes) Dados Leitos Operacionais Leito-dia Em 2013, o Programa do Fluxo do Paciente alcançou extraordinários resultados, por meio do empenho das equipes envolvidas buscando melhoria da eficiência operacional dos 72 indicadores acompanhados. O TMP dos pacientes em 2013 foi reduzido em 1% (4,15 – 4,11 dias), o Giro de Leitos auem 2,9% (6,16 – 6,34), permitindo o crescimento em 3,2% das saídas hospitalares (48.482 – 50.051) mesmo com o decréscimo de 0,2% (223.301 – 222.856) no número de leitos-dia disponíveis. Assemelhando-se aos resultados publicados em literatura, além da melhoria dos indicadores de produtividade e rentabilidade, houve importante melhoria nos indicadores relacionados à segurança (Índice de segurança do paciente em 107%) e satisfação do paciente (NPS superior em 2 pontos a 2012). Programa Fluxo do Paciente Aprendizados Não há limites para melhorar. Eliminar nossas ineficiências operacionais é mandatório. Tecnologia e sistemas de informação contribuem de maneira efetiva quando desenhados sob a ótica do fluxo do paciente. Estamos construindo um hospital sem paredes. O envolvimento e a participação do staff a beira do leito traz contribuições relevantes. A adesão do médico é o fator determinante de sucesso do programa nos próximos tempos. A participação sistemática das áreas corporativas no redesenho do fluxo do paciente é fundamental. Gestão e acompanhamento sistematizado e centralizado de indicadores e metas. Somente por meio da qualidade e segurança atingiremos a sustentabilidade financeira. [email protected]