PORTAL ESCOLA DOMINICAL TERCEIRO TRIMESTRE DE 2015 ADULTOS – A IGREJA E O SEU TESTEMUNHO: As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES, QUESTIONÁRIOS E VÍDEOS – EV. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA ASSEMBLEIA DE DEUS – IMPERATRIZ/MA – CONGREGAÇÃO MONTE HERMOM Lição 13 , A Manifestação da Graça da Salvação 3º trimestre de 2015 - A Igreja E O Seu Testemunho - As Ordenanças De CRISTO Nas Cartas Pastorais Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Questionário NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm TEXTO ÁUREO "Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens." (Tt 2.11). VERDADE PRÁTICA A graça de DEUS emanou do seu coração amoroso para salvar o homem perdido, por meio do sacrifício vicário de CRISTO JESUS. LEITURA DIÁRIA Segunda - Ef 2.8 - O homem é salvo pela graça, por meio da fé Terça - Jo 5.24 - Aquele que ouve e crê tem a vida eterna e não entrará em condenação Quarta - At 20.24 - Dando testemunho do "evangelho da graça de DEUS" Quinta - Mc 1.15 - É necessário que o pecador se arrependa e pela fé creia em JESUS CRISTO Sexta - 2 Co 5.17 - Todos os que estão em JESUS CRISTO são novas criaturas Sábado - Hb 12.14 - Sem santificação ninguém verá o Senhor LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Tito 2.11-14; 3.4-6 Tt 2.11 - Porque a graça de DEUS se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, 12 - ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente, 13 - aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande DEUS e nosso Senhor JESUS CRISTO, 14 - o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Tt 3.4 - Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5 - não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, 6 - que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO, nosso Salvador OBJETIVO GERAL Ensinar que a Graça de DEUS é a mais extraordinária e maravilhosa manifestação do seu amor pela humanidade, por intermédio de JESUS CRISTO, o seu Filho. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Explicar as diversas manifestações da graça de DEUS. Esclarecer a relação do crente em relação às autoridades e ao próximo. Propor uma experiência de boas obras e o trato com os "hereges". INTERAGINDO COM O PROFESSOR Prezado professor, chegamos ao final de mais um trimestre. Este momento deve ser uma oportunidade para analisar os passos educativos dados até aqui. Avalie o seu método. Ele alcançou os objetivos das aulas? Permitiu a você alcançar o objetivo do trimestre? Seus alunos cresceram espiritual e culturalmente? São perguntas que só você pode fazer e buscar as respostas com muita humildade. A tarefa do professor da Escola Dominical sempre será uma tarefa inacabada, pois sabemos que poderíamos dar mais, ensinar melhor e prover conhecimentos que fazem sentido à vida dos nossos alunos. Aproveite esse tempo para refletir mais conscientemente a sua prática educativa. PONTO CENTRAL A graça de DEUS alcançou-nos por intermédio do sacrifício vicário de JESUS. COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO Nesta última lição do trimestre estudaremos a respeito da graça divina. A graça de DEUS é a mais extraordinária manifestação do seu amor para com a humanidade. Mas esta só pode usufruir os benefícios desse recurso divino, se reconhecer o seu estado miserável, em termos espirituais, e converter-se mediante a aceitação de CRISTO como Salvador. I. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE DEUS 1. A graça comum. 2. A graça salvadora. 3. Graça justificadora e regeneradora. 4. Graça santificadora. II. A CONDUTA DO SALVO EM JESUS 1. Sujeição às autoridades (v. 1). 2. O relacionamento do cristão (v. 2). 3. A lavagem da renovação do ESPÍRITO SANTO (v. 3). III. AS BOAS OBRAS E O TRATO COM OS HEREGES 1. A prática das boas obras (v. 8). 2. Como tratar com os hereges (v. 10). SÍNTESE DO TÓPICO I - Nas Escrituras, a graça de DEUS se manifesta como "graça comum", "graça salvadora", "graça justificadora e regeneradora" e "graça santificadora". SÍNTESE DO TÓPICO II - A conduta do salvo em CRISTO deve mostrar sujeição às autoridades legalmente estabelecidas.. SÍNTESE DO TÓPICO III - Dos versículos 8 a 10, o apóstolo expõe sobre a prática das boas obras e como se deve tratar os "falsos mestres". SUBSÍDIO DIDÁTICO top1 Professor, explique aos alunos o conceito de "graça comum", dizendo que se trata de uma abordagem eminentemente da teologia reformada. É uma tentativa de se responder uma questão angustiante observada na existência dos santos, bem como observou o salmista Asafe (Sl 73). Se o salário do pecado é a morte, por que as pessoas que pecam não morrem imediatamente e não vão definitivamente para o inferno, mas desfrutam de bênçãos incontáveis na terra? Ainda, como pode DEUS dispensar bênçãos a pecadores que merecem apenas, e somente, a morte, mesmo as pessoas que serão condenadas para sempre ao inferno? Neste contexto é que a doutrina da "graça comum" traz uma resposta bíblica acerca da questão. É uma graça pela qual DEUS dá aos seres humanos bênçãos ou dádivas inumeráveis que não fazem parte da salvação. Ou seja, não significa que quem as recebe já é salvo. A base bíblica para esse entendimento é a graça manifestada por DEUS na esfera física da vida (Gn 3.18; Mt 5.44,45; At 14.16,17); na esfera intelectual (Jo 1.9; Rm 1.21; At 17.22,23); na esfera da criatividade (Gn 4.17,22); na esfera da sociedade (Gn 4.17,19,26; Rm 13.3,4); na esfera religiosa (1 Tm 2.2; Mt 7.22; Lc 6.35,36). Ou seja, não é porque o mal reinante no ser humano é fruto do pecado original que ele fará somente obras más. Não, a Graça de DEUS opera em todos os homens e faz com que eles façam coisas boas também. SUBSÍDIO DIDÁTICO top2 - A Natureza da Política "A essência da política é a luta por poder e influência. Todos os grupos e instituições sociais precisam de métodos para tomar decisões para seus membros. A política nos ajuda a fazer isso. A palavra grega da qual política é derivada é polis, que significa 'cidade'. Política no sentido clássico envolve a arte de fazer uma cidade funcionar bem. Também ajuda a administrar nossas organizações e governos. Quando nosso sistema político é saudável, mantemos a ordem, provemos a segurança e obtemos a capacidade de fazer coisas como comunidade que não poderíamos fazer bem individualmente. Votamos as leis, fazemos a polícia impô-las, arrecadamos impostos para estradas, sistemas de esgoto, escolas públicas e apoio nas pesquisas de câncer. Em nossas organizações particulares, um sistema político sadio nos ajuda a adotar orçamentos, avaliar pessoal, estabelecer e cumprir políticas e regras e escolher líderes. No melhor dos casos, a política melhora a vida de um grupo ou comunidade. A política toma uma variedade de formas, como eleições, debates, subornos, contribuições de campanha, revoltas ou telefonemas para legisladores. Como vê, alistei maneiras nobres e ignóbeis de influenciar as decisões de um sistema político. Algumas delas são formais, como as eleições, ao passo que outras são informais, como telefonar para vereadores, deputados e senadores e pressioná-los a votar do nosso modo" (PALMER, Michael D. Panorama do Pensamento Cristão. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.447). SUBSÍDIO TEOLÓGICO top3 "A segunda proibição que Paulo faz é contra os facciosos, aqueles que causam divisões por meio de discordâncias. 'Depois de uma e outra admoestação, evita-o', ou seja, tente ajudá-lo corrigindo o seu erro através de advertências ou aconselhamento. Tais inimigos só devem ter duas chances e então devem ser evitados. 'A razão pela qual o 'herege' deve ser rejeitado é justamente esta; em sua divisão, 'tal' homem demonstra que 'está pervertido e peca, estando já em si mesmo condenado'. Ao persistir em seu comportamento divisor, o 'falso mestre' tornou-se pervertido ou 'continua em seu pecado', deste modo 'se autocondenando'. Isto é, por sua própria persistência no comportamento pecaminoso, condenou a si mesmo, colocando-se de fora, sendo consequentemente rejeitado por Tito e pela igreja" (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1515). CONHEÇA MAIS - *Graça - "O conceito de graça é multiforme e sujeito a desdobramentos nas Escrituras. No AT, hen, 'favor', é o favor imerecido de um superior a um subalterno. No caso de DEUS e do homem, hen é demonstrado por meio de bênçãos temporais, embora também o seja por meio de bênçãos espirituais e livramentos, tanto no sentido físico quanto no espiritual (Jr 31.2; Êx 33.19). Hesed, 'benevolência', é a firme benevolência expressada entre as pessoas que estão relacionadas, e particularmente em alianças nas quais DEUS entrou com seu povo e nas quais sua hesed foi firmemente garantida (2 Sm 7.15; Êx 20.6)." Para conhecer mais leia Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p. 876. PARA REFLETIR A respeito das Cartas Pastorais: O que é graça? É o favor imerecido que DEUS concede ao homem, por seu amor, bondade e misericórdia. Como podemos alcançar a graça salvadora? Crendo em DEUS e aceitando JESUS como o nosso único e suficiente Salvador. Qual é a fonte da justificação do homem? A graça de DEUS. Quem é considerado homicida no evangelho da graça? Qualquer que aborrece o seu irmão. De acordo com a lição, como devemos tratar os hereges? Devemos evitá-los, não nos envolvendo em discussões tolas. CONSULTE Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 63, p. 42. Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos. SUGESTÃO DE LEITURA - Nas Garras da Graça, Graça Diária para Professores e Vincent I e II Comentários de vários autores com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique PARA O VIVER CRISTÃO - 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã. O parágrafo anterior foi um desafio para os vários grupos nas igrejas de Creta aceitarem o padrão especificamente cristão de comportamento. Seus preceitos talvez pareçam, à primeira vista, prosaicos, monótonos e convencionais, mas Paulo agora relembra Tito, com eloquência, que têm sua base no próprio evangelho. Foi exatamente para elevar os homens a uma qualidade mais alta de vida que DEUS interveio na história, mediante a encarnação. 11. A partícula inicial Porquanto indica que está para declarar o fundamento teológico do conselho que acabou de dar. É que a graça de DEUS se manifestou salvadora a todos os homens. Como normalmente em Paulo, graça representa o favor gratuito de DEUS, a bondade espontânea mediante a qual intervém para ajudar e livrar os homens. A graça de DEUS é alguma coisa acerca da qual, à parte da revelação, os homens não poderiam ter formado qualquer noção; mas agora se manifestou. A metáfora subjazente é aquela do repentino irromper da luz, como na aurora. A referência (cf. 3:4; 2 Tm 1:10) não é simplesmente à Natividade de JESUS CRISTO, mas, sim, à Sua carreira terrestre inteira, inclusive Sua morte e ressurreição. Nisto temos uma revelação maravilhosa do amor e favor divinos. E esta revelação foi feita “para a salvação de todos os homens.” Mais uma vez, como em 1 Tm 2:4 (ver a nota ali), temos o pensamento da universalidade da salvação, mas é possível que o Apóstolo também esteja subentendendo que a graça de DEUS se estende a todas as classes da humanidade, inclusive os escravos mencionados supra. 12. A ênfase principal da frase recai na próxima frase, educando- nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente. Paulo está ressaltando o que podemos chamar de aspecto, educativo ou disciplinar da atividade salvífica de DEUS. Negativamente, os cristãos sob a orientação da graça (é quase personificada) fizeram um rompimento total com falsos conceitos de DEUS (a impiedade), e também com as inclinações que são exclusivamente deste mundo. O caráter deste rompimento é ressaltado no original pela palavra traduzida renegadas, que é um particípio no aoristo, que indica uma ação de uma vez por todas. Não é forçado demais ver aqui uma referência ao seu batismo, quando viraram as costas para sua vida pagã e aceitaram a CRISTO. Mais positivamente, têm a oportunidade de aprender, sob a influência da graça divina, a conduzir sua vida de um modo plenamente cristão. Os três advérbios que Paulo emprega definem, sucessivamente, o relacionamento do cristãos com consigo mesmo, com seu próximo e com DEUS. Como tão freqüentemente nas Pastorais, a linguagem e as figuras refletem aquelas do idealismo moral helenístico contemporâneo, o que é ressaltado especialmente no conceito da função educativa da graça, que alguns acham semelhante à noção grega da paideia e assim rejeitam como sendo não paulino. É perigoso, no entanto, notar apenas as semelhanças e não as diferenças. Ao passo que na ética grega a força motriz era a razão e a vontade do indivíduo, aqui é a livre graça de DEUS. Além disto, não é verdade que para Paulo nas suas cartas reconhecidas, a graça consiste exclusivamente “em uma única dádiva dominante que é recebida num momento no ato da fé” (E. F. Scott). Em numerosas passagens (e.g. Rm 6:14-24) indica sua crença de que a mão ajudadora de DEUS está com o cristão depois da sua conversão, fazendo florescer as qualidades da nova vida em CRISTO. 13. Paulo está falando da vida no presente século. Para a expressão cf. 1 Tm 6:17; também Rm 12:2; 1 Co 2:6; 2 Co 4:4. Entesoura a crença judaico-cristã de que a presente ordem está sob o domínio dos poderes malignos, que serão derrotados quando DEUS estabelecer Seu reino. Logo, embora vivamos no mundo, nós, os cristãos, estamos aguar dando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS. A frase (é, talvez, um trecho de um hino ou fórmula litúrgica cristã) contém uma expressão calorosa da expectativa escatológica da Igreja primitiva, que aguardava impacientemente a segunda vinda do Senhor à destra de DEUS. Para o escritor esta expectativa é ainda vívida e real, o que confirma a data antiga da carta. Como tão freqüentemente em Paulo (Rm 8:24; G1 5:5; Cl 1:5), a esperança representa o objeto que se espera. A despeito da partícula e, a frase que se segue fica virtualmente em aposição a ela, e define em que' consiste a esperança cristã (para a construção, cf., e.g., At 23:6). Esta é nada menos do que a manifestação, ou revelação sobrenatural (para o termo, ver sobre 1 Tm 6:14), de CRISTO no último dia, quando, segundo a profecia em Mt 16:27; “o Filho do homem há de vir na glória de seu Pai, com os seu anjos.” Naquela passagem, como nesta, glória denota a tremenda radiança em que DEUS habita. É extremamente difícil decidir se a segunda metade deste versículo deve ser traduzida (a) “do grande DEUS e nosso Salvador JESUS CRISTO” ou (b) “. . . nosso grande DEUS e Salvador JESUS CRISTO. ” Os seguintes são fatores a favor desta última tradução; (i) a ausência no Grego do artigo definido antes de salvador; (ii) o fato de que tem o apoio dos Pais gregos (iii); a falta de paralelos em outras partes do N. T. à descrição de DEUS como “grande” e a uma “manifestação” de DEUS; (iv) a frequente ocorrência nos textos pagãos de “DEUS e Salvador” como fórmula aplicável a uma única personagem. Se o último fator for levado em consideração, as pa lavras podem ser uma afirmação da reivindicação que os cristãos fazem em prol de CRISTO, de modo contrário ao culto imperial. Algumas destas considerações têm menos peso do que outras. Por exemplo, a ausência do artigo não pode ser contada como decisiva, pois “Salvador” tendia a ser usado sem o artigo (cf. 1 Tm 1:1), e, de qualquer maneira, o uso correto do artigo estava se desfazendo no Grego posterior. Os Pais, além disto, foram influenciados parcialmente por motivos teológicos ao escolherem (b)\ e em contraste com eles as versões antigas, que são de data mais recuada, apoiam (a). Se (a) foi aceito, não precisamos pensar que Paulo está falando de duas “manifestações” distintas, uma de DEUS e uma de CRISTO; a glória do nosso grande DEUS descreve o esplendor divino com o qual CRISTO está investido na Sua vinda. As considerações que, no conceito do presente autor, inclinam a balança a favor de (a) são: (i) que Paulo em nenhum outro lugar, ou nestas cartas ou nas demais escritas por ele, explicitamente descreve CRISTO como DEUS (Rm 9:5 talvez seja uma exceção); (ii) ao passo que regularmente fala de “DEUS” e de “CRISTO” lado a lado (e.g. 1 Tm 1:1; 5:21; 6:13; 2 Tm 1:1; 4:1; Tt 1:4; 3:4-6), são invariavelmente distinguidos como sendo duas Pessoas; (iii) a cristologia das Pastorais parece sugerir que o relacionamento entre CRISTO e DEUS é um de dependência, e a ênfase que dão à unicidade de DEUS (e.g. 1 Tm 6:16) também milita contra (b). Isto, porém, não é negar a divindade de JESUS, mas, sim, colocá-la no seu devido prisma. 14. Tendo saudado CRISTO como nosso. . . Salvador, Paulo passa a definir Sua obra: o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. As primeiras palavras relembram G1 1:4; 1 Tm 2:6. A interpretação da obra de CRISTO em termos de resgate remonta a Sua própria declaração em Mc 10:45. A linguagem usada relembra LXX SI 129:8 (“É ele quer redime a Israel de todas as suas iniquidades”). Assim como o Senhor prometera em Ez 37:23, a libertação do pecado é seguida pela purificação, e assim Paulo passa para este aspecto da obra salvífica de CRISTO. A idéia básica é a vétero-testamentária da purificação do povo por Moisés com o sangue da aliança (Êx 24:8), e a sugestão é que o sangue de CRISTO purifica Seu povo do pecado (cf. 1 Jo 1:7). O resultado é que os cristãos tomam-se o próprio povo de CRISTO, Sua possessão peculiar. As palavras que se traduzem um povo exclusivamente seu (Gr. laos periousios) são empregadas em LXX Êx 19:5; 23:22; Dt 7:6; 14:2; 26:18, onde denotam o povo que DEUS redimiu e que é, portanto, “peculiar” para Ele. Para o conceito da Igreja como o novo Israel, cf. G1 6:16; Fp 3:3; 1 Pe 2:9-10. Porque os cristãos foram assim separados, é apropriado que sejam zelosos de boas obras. Para o interesse no cristianismo prático nas Pastorais, ver sobre 1 Tm 2:10. Tito 3.4-6 4. Paulo pinta o quadro em cores escuras, com exagerada auto-acusação, mas reflete com exatidão a sincera repugnância que ele, como cristão, sentia ao relembrar o tipo de vida em que ele, e outros cristãos convertidos, tais como Tito e os cretenses, tinham sido envolvidos anteriormente. Não foi nada do que eles mesmos tinham conseguido realizar, mas, sim, somente a intervenção divina, quando, porém, se manifestou a benignidade de DEUS, nosso Salvador, que conseguiu desembaraçá-los daquela vida. Este versículo é um paralelo de 2:11 supra, e, como ali, se manifestou (o mesmo verbo, epephanè) significa o aparecimento terrestre, ou vida encarnada, de JESUS CRISTO: ver notas sobre 2:11; 2 Tm 1:10. NEle, o amor compassivo de DEUS, nosso Salvador (ver nota sobre 1 Tm 1:1) foi repentinamente tomado visível; resplandeceu como uma nova aurora. O substantivo traduzido benignidade (Gr. chrèstotês) é confina do a Paulo no N. T. Conforme é aplicado aos homens representa um dos frutos do ESPÍRITO (G1 5:22); empregado acerca de DEUS, conota Sua bondade e solicitude compassiva (Rm 2:4; 11:22; Ef 2:7). É freqüentemente achado junto, nos escritos gregos e judaicos (inclusive a LXX), com amor para com os homens (“generosidade”) (Gr. philanthrõpiaj lit. “afeição pelos homens”), e parece que Paulo aqui ecoa um chavão corrente. Este último termo conota consideração ou respeito para com os homens, humanidade, ou benevolência. Embora a “generosidade” às vezes fosse atribuída a DEUS, as inscrições demonstram que na era helenística era a mais prezada das virtudes básicas aclamadas em soberanos. Este fato toma provável que, aqui, como noutros lugares nestas cartas, o Apóstolo esteja deliberadamente modelando sua linguagem naquela dos cultos contemporâneos aos soberanos, a fim de asseverar de modo mais impressionante as reinvidicações do cristianismo. 5. Foi então, Paulo passa a explicar, quando o propósito amoroso de DEUS tinha sido revelado na encarnação, que ele nos salvou. O tempo aoristo do verbo indica um ato de uma vez por todas; e esta salvação, acrescenta caracteristicamente, não foi por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia. Para a insistência na qualidade gratuita da graça, cf. 2 Tm 1:9; também Rm 3:24; etc. O contras te entre por nós e sua “própria” é enfático e intencional. A despeito do fato de que as igrejas cretenses incluíssem tantos convertidos do judaísmo, Paulo provavelmente não estava pensando tanto na observância escrupulosa da lei mosaica quanto na conduta moral reta em geral (para este sentido de justiça, cf. 1 Tm 6:11; 2 Tm 2:22; 3:16). Alguns detectam aqui uma discrepância com o ensino das cartas reconhecidas, e argumenta que a justiça da qual Paulo fala aqui é a justiça da lei. Até mesmo em Romanos, no entanto, toma claro (cf. 9:11) que sua polêmica contra as obras se estende além da lei para boas ações de qualquer ti po mediante as quais os homens talvez suponham que adquirem mérito com DEUS. DEUS mediou esta salvação para nós mediante o lavar regenerador e renovador do ESPÍRITO SANTO. A referência é claramente ao batismo, que também é descrito como sendo um lavar (Gr. loutron: lit. “banho”) em Ef 5:26 (cf. também 1 Co 6:11). Do ponto de vista gramatical, se ria igualmente possível entender “renovação” como sendo dependente da preposição mediante (Gr. dia: lit. “através de”) e paralelo ao lavar. Segundo esta exegese, Paulo estaria fazendo distinção entre dois processos, o lavar do batismo propriamente dito, e a subsequente restauração efetuada pelo ESPÍRITO SANTO. A tradução adotada, no entanto, que en tende renovador em estreita conexão com o lavar, conserva melhor o equilíbrio da frase; e o fato de que o pensamento paulino, e o pensa mento cristão primitivo, geralmente vinculam o ESPÍRITO estreitamente com o batismo, é decisivo em seu favor. Segundo esta interpretação, o efeito do batismo é primeiramente definido em termos de regeneração (Gr. paliggenesia), ou “regeneração.” Os estóicos usavam esta palavra para denotar as restaurações periódicas do mundo, e em Mt 19:28 (sua única outra ocorrência no N.T.) é usa da escatologicamente acerca do novo nascimento da criação na era messiânica. Nas religiões de mistério denotava o renascimento místico experimentado pelos iniciados. Embora Paulo não o empregue noutros lugares, o conceito do batismo como sendo um novo nascimento era ensinado explicitamente por outros escritores do N. T. (cf. Jo 3:3-8; 1 Pe 1:3, 23), e ele mesmo fala dos cristãos morrendo e ressuscitando juntamente com CRISTO no batismo (Rm 6:4) e sendo doravante filhos de DEUS (Rm 8:14). 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã. William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento) 11-14 – A graça de DEUS considerada como a razão pela qual todo membro da família cristã pode e deve viver uma vida cristã - eis o tema de uma das passagens mais ricas da Santa Escritura. Note os quatro pensamentos principais: 1. versículo 11 A graça de DEUS em CRISTO é a grande ação penetrante, que dissipa as trevas trazendo a todos a salvação. Diz Paulo: Porque a graça de DEUS se manifestou, trazendo salvação a todos os homens. A graça de DEUS é seu favor ativo em outorgar o maior dom aos que merecem o maior castigo. (Para o conceito graça, ver um estudo de vocabulário em C.N.T. sobre ITs 1.1.) Essa graça penetrou em nossas trevas morais e espirituais. Ela “apareceu”. O verbo usado no original se relaciona ao substantivo epifania, ou seja, aparecimento ou manifestação (por exemplo, do sol ao amanhecer). A graça de DEUS surgiu repentinamente sobre os que estavam nas trevas e na sombra da morte (ver também Ml 4.2; Lc 1.79; At 27.20; e Tt 3.4). Ela despontou quando JESUS nasceu, quando de seus lábios emanaram palavras de vida e beleza, quando curava os enfermos, limpava os leprosos, expulsava os demônios, ressuscitava os mortos, sofreu pelos pecados dos homens e quando deu sua vida pelas ovelhas para a reassumir na manhã da ressurreição. Assim a graça derramou sobre o mundo a santa luz de CRISTO e “afugentou a escura noite do pecado”. Então nasceu o sol da justiça ‘trazendo cura em suas asas”. A graça de DEUS apareceu “salvadora a todos os homens”. Em todas as demais partes do Novo Testamento, a palavra salvadora, quando precedida pelo artigo e usada como um substantivo, significa salvação (Lc 2.30; 3.6; At 28.28; E f (>. 17), no sentido espiritual do termo. Daí, também aqui em Tito 2.11, o significado é: a graça de DEUS fez sua aparição “trazendo salvação”. A graça veio resgatar o homem do maior mal possível, a saber: a maldição de DEUS sobre o pecado; e conceder-lhe o maior benefício possível, a saber: a bênção de DEUS para a alma e para o corpo por toda a eternidade. (Para um estudo terminológico do conceito salvação, ver sobre ITm 1.15.) Ela trouxe esta salvação a “todos os homens”. Para uma explanação detalhada sobre esta expressão, ver sobre 1 Timóteo 2.1. Aqui em Tito 2.11, o contexto faz o significado bem claro. Masculino ou feminino, idoso ou jovem, rico ou pobre: todos são culpados diante de DEUS, e dentre todos eles DEUS congregou seu povo. Anciãos, anciãs, homens r mulheres mais jovens, e até mesmo escravos (ver vv. 1-10) devem viver vidas consagradas, porque a graça de DEUS manifestou salvação a todos esses vários grupos ou classes. “Todos os homens” aqui no versículo 11 = “nós” do versículo 12. A graça não passou por alto os de idade avançada só porque são idosos, nem mulheres só porque são mulheres, nem escravos só porque são meramente escravos, etc. Manifestou-se a todos, sem consideração de idade, sexo ou posição social. Por isso ninguém pode derivar, desde seu grupo ou casta particular a que pertence, razão plausível para não viver a vida cristã. 2. versículo 12 A graça de DEUS em CRISTO é o sábio pedagogo. As palavras que comunicam este pensamento são: educando-nos a fim de que, tendo renunciado à impiedade e àquelas paixões mundanas, aqui e agora vivamos vidas de autodomínio, de justiça e devoção. A graça educa. Ver sobre 1 Timóteo 1.20. O verbo usado no original é do mesmo teor que o substantivo pedagogo. Um pedagogo é alguém que conduz as crianças passo a passo. Assim também a graça amoravelmente conduz e guia. Não precipita as coisas em confusão. Não subverte súbita e forçosamente a ordem social. Por exemplo, não ordena abruptamente aos senhores que deem alforria aos seus escravos; tampouco ordena insensatamente aos escravos que se rebelem contra seus senhores. Ao contrário disso, gradualmente leva os senhores a perceberem que o abuso da liberdade de seus semelhantes é um grande mal, e convence os escravos que apelar para a força e para a vingança não é solução para nenhum problema. A graça educa ensinando (At 7.22; 22.3), disciplinando (ITm 1.20; 2Tm 2.25; então Lc 23.16, 22; ICo 11.32; 2Co 6.9; Hb 12.6-11; Ap 3.19), aconselhando, confortando, incentivando, admoestando, guiando, convencendo, retribuindo, restringindo, etc. O propósito de tudo isto é expresso primeiro negativamente, então positivamente (que é um estilo caracteristicamente paulino). Negativamente, nos induz a renunciar à impiedade, à profanidade, à perversidade (ver sobre 2Tm 2.16), ou a rejeitar tudo isso (o verbo tem aqui o mesmo significado que em At 3.13; 7.35). Observe a prática vivida de “impiedade” em Romanos 1.18-32 (note a mesma palavra em Rm 1.18; cf. 11.26). Tal impiedade é idolatria mais imoralidade, ambos os ter mos tomados em seu significado mais abrangente. Quando a graça toma posse do pecador, ele repudia a impiedade. Tal repúdio é um ato defini do, uma decisão de renunciar àquilo que causa desprazer a DEUS. Ninguém consegue ir para o céu sendo negligente. Rejeitar a impiedade implica igualmente a renúncia “às paixões mundanas” - desejos fortes e pecaminosos. (Ver estudo terminológico do termo paixão ou desejo em conexão com a exegese de 2Tm 2.22.) Segundo o uso bíblico do termo, os desejos mundanos ou pecaminosos incluem o seguinte: o desejo sexual desordenado, o alcoolismo, o desejo excessivo de possessões materiais, a agressividade (daí, caráter belicoso, vaidade, ânsia de exercer domínio), etc. Em suma, ele aponta para os anseios desordenados por prazeres, poder e possessões. Ver também 1 João 2.16 e sobre Tito 3.3. Positivamente, a graça nos educa a fim de que, “aqui e agora” (nesta presente era\ ver ITm 6.17; 2Tm 4.10; então Rm 12.2; ICo 1.20; 2Co 4.4; contrastados com a era por vir em E f 1.21; cf. Mc 10.30), vivamos vidas que mostrem uma relação transformada: para consigo mesmo: “domínio próprio”, fazer uso adequado dos desejos e impulsos que em si mesmos não são pecaminosos, e vencer os que são pecaminosos; para com o próximo: “justiça”, honradez, integridade no relacionamento com os demais; para com DEUS: “devoção”, piedade, verdadeiro fervor e reverência para com o único que é objeto de adoração. 3. versículo 13 A graça de DEUS em CRISTO é o preparador eficaz. Nós - anciãos, anciãs, homens e mulheres mais jovens, escravos, etc. - devemos viver uma vida cristã real porque, pelo poder da graça de DEUS, aguardamos a bendita esperança, a aparição em glória de nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS. A graça de DEUS nos educa a fim de vivermos vidas consagradas, enquanto aguardamos201 a bendita esperança. A expressão aguardar ou olhar para frente com paciência modifica o viver, atitude esta que é uma circunstância presente ou explicação adicional. E “a bendita esperança” que os crentes estão aguardando. Esta é uma metonímia para expressar a realização daquela esperança (isto é, a realização de nosso anelo mais ardente, expectação confiante e espera paciente). Encontramos uma metonímia semelhante em Gálatas 5.5; Colossenses 1.5 (aos quais alguns intérpretes adicionariam Hb 6.18). Essa esperança é chamada bendita. Ela comunica bênção, felicidade, deleite e glória. O adjetivo bendita é usado em conexão com DEUS em 1 Timóteo 1.11; 6.15; ver sobre estas passagens. Ora, ainda a possessão de um espírito esperançoso e o exercício da esperança são benditos, por causa de: 1) o fundamento imutável da esperança (ITm 1.1, 2; então Rm 5.5; 15.4; Fp 1.20; Hb 6.19; I Pe 1.3, 21); o glorioso autor da esperança (Rm 15.13; cf. 2Ts 2.16); o maravilhoso objetivo da esperança (vida eterna, salvação, glória: Tt 1.2; 3.7; então ITs 5.8; então Rm 5.2; Cl 1.27); os preciosos efeitos da esperança (paciência, ITs 1.3; “franqueza no falar”, 2Co 3.12; e purificação da vida, 1Jo 3.3); e o caráter eterno da esperança (ICo 13.13). Então, seguramente a realização desta esperança será deveras ben dita! Leia Daniel 12.3; Mateus 25.34-40; Romanos 8.20b; 1 Coríntios 15.51,52; I Tessalonicenses 4.1318; 2 Tessalonicenses 1.10; Apocalipse 14.14-16; 19.6-9. De fato, a certeza da realização comunica vigor à esperança, e resulta nas graças mencionadas sob o item (4) supra. Ora, a realização da bendita esperança é “a aparição em glória”.202 Note as duas aparições. Já houve uma (ver sobre v. 11; cf. 2Tm 1.10). Está para haver outra (ver C.N.T. sobre 2Ts 2.8; cf. ITm 6.14; 2Tm 4.1, 8). Será a boa aparição... de quem? Ao longo da história da interpretação, essa pergunta tem dividido gramáticos e comentaristas. Esperamos a aparição em glória de uma pessoa ou de duas pessoas. Os que endossam o ponto de vista de uma pessoa favorecem a tradução: " de nosso grande DEUS e salvador CRISTO JESUS (outra redação traz “JESUS CRISTO”, mas isso não faz diferença quanto ao ponto de vista em questão.) Ora, se esse ponto de vista é o correto, quem aceita a infalibilidade das Escrituras tem nessa passagem um texto de prova adicional para a deidade de CRISTO; e mesmo os que não aceitam a infalibilidade da Escritura, porém aceitam a tradução que resulta numa só pessoa, deve admitir pelo menos que o autor das Pastorais (talvez erroneamente, segundo eles) sustenta que JESUS era um em essência com DEUS o Pai. A tradução como sendo uma pessoa é favorecida por A.R.Y. {margem), Weymouth, Goodspeed, Berkeley Version, R.S.V. e muitos comentaristas: Van Oosterzee, Bouma, Lenski, Gealy, Simpson e outros. O grande gramático neotestamentário, A. T. Robertson, fez uma poderosa defesa deste ponto de vista pelo prisma gramatical, baseando seus argumentos na regra de Granville Sharp. Entre outros, João Calvino se mostrava relutante em escolher entre a tradução que se refere a uma pessoa e a que se refere a duas pessoas. Não obstante, ele enfatiza que em qualquer dos dois casos o propósito da passagem é afirmar que, quando CRISTO se manifestar, a grandeza da glória divina se revelará nele (cf. Lc 9.26); e que, em conseqüência, a passagem de forma alguma endossa os arianos em sua intenção de demonstrar que o Filho é menos divino que o Pai. A teoria que defende o ponto de vista de duas pessoas é apresentada com pequenas variantes por diversas versões inglesas: Wyclif, Tyn- dale, Crammer, A.V., A.R.V. (texto), Moffatt e R.S.V. (margem). Tem sido apoiada por uma longa lista de comentaristas (entre os quais se encontram De Wette, Huther, White [em The Expositor’s Bible], E. F. Scott e outros) e especialmente pelo gramático G. B. Winer. A tradução, pois, vem a ser: “do grande DEUS e o [ou “e do”] Salvador JESUS CRISTO.” Winer reconhece que seu respaldo a este ponto de vista não está baseado tanto na gramática - a qual, como chegou a admitir, permite a tradução como sendo uma pessoa quanto sobre “a convicção dogmática derivada dos escritos do apóstolo Paulo, no sentido que esse após tolo não pode ter chamado CRISTO o grande DEUS”. (Essa argumentação se vê em dificuldades para interpretar Rm 9.5; Fp 2.6; Cl 1.15-20; Cl 2.9, etc.) Mas ele deveria ter notado que mesmo o contexto atribui a JESUS (v. 14) funções que no Antigo Testamento são atribuídas a Jeová, tais como atos de redimir e purificar (2Sm 7.23; Sl 130.8; Os 13.14; então Ez 37.23); e que a palavra Salvador, em cada um dos três capítulos de Tito, primeiro se aplica a DEUS e em seguida a JESUS (Tt 1.3, 4; 2.10, 13; 3.4, 6). Portanto, é evidente que o propósito do autor desta epístola (isto é, Paulo) é demonstrar que JESUS é plenamente divino, tão plenamente como Jeová ou como o Pai. Devemos considerar correta a tradução como uma pessoa. Ela recebe o endosso das seguintes considerações: (1) A menos que haja alguma razão específica em sentido contrário, a regra sustenta que, quando o primeiro de dois substantivos do mesmo caso e unidos pela conjunção e vem precedido do artigo, o qual não se repete antes do segundo substantivo, ambos se referem à mesma pessoa. Quando o artigo se repete antes do segundo substantivo, então está falando de duas pessoas. Exemplos: O artigo precede o primeiro de dois substantivos e não se repete antes do segundo: “o irmão seu e coparticipante.” Os dois substantivos se referem à mesma pessoa, João, e a expressão é corretamente traduzida: “seu irmão e coparticipante” (Ap 1.9). Dois artigos, um precedendo a cada substantivo: “Que o mesmo seja para você como o gentio e o publicano” (Mt 18.17). Os dois substantivos apontam para duas pessoas (neste caso, cada uma representando uma classe). Ora, segundo esta regra, as palavras discutidas em Tito 2.13 indicam claramente uma só pessoa, a saber: CRISTO JESUS, porque, traduzi* da palavra por palavra, a frase diz: “do grande DEUS e Salvador nosso CRISTO JESUS.” O artigo que está antes do primeiro substantivo não se repete antes do segundo, e por isso a expressão deve ser traduzida: “de nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS.” Jamais se descobriu alguma razão válida que demonstre que a regra (de Granville Sharp) não se aplica no presente caso. De fato reconhece-se geralmente que as palavras aparecem no final de 2 Pedro 1.11, no original, se referem a uma pessoa e devem ser traduzidas: “nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO.” Mas, se isto é assim, por que não pode ser também assim na expressão essencialmente idêntica em 2 Pedro 1.1 e aqui em Tito 2.13, e então traduzir: “nosso DEUS e Salva dor JESUS CRISTO” (ou “CRISTO JESUS”)? (2) Em nenhuma parte do Novo Testamento se usa a palavra epifania (aparição ou manifestação) com respeito a mais de uma pessoa. Além do mais, a pessoa a quem se refere é sempre CRISTO (ver 2Ts 2.8; ITm 6.14; 2Tm 4.1; 2Tm 4.8 e 2Tm 1.10, onde a referência é à primeira vinda). A fraseologia aqui em Tito 2.13 bem que poderia ter sido traça da como reação ao tipo de linguagem que amiúde os pagãos usavam com respeito aos seus próprios ídolos, os quais consideravam como “salvadores”, e particularmente à fraseologia usada em relação ao cul to aos reis terrenos. Ptolomeu I não foi chamado “ salvador e deus”? Não se referiam a Antíoco e a Júlio César como “deus manifestado”? Paulo indica que os crentes esperam a aparição de Alguém que realmente é DEUS e Salvador, sim, “nosso grande [exaltado, glorioso] DEUS e Salvador, a saber, CRISTO JESUS”. O “ponto” real da passagem, em conexão com tudo o que a prece deu, é que nossa jubilosa expectação do aparecimento em glória de nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS nos prepara efetivamente para a vida com ele. Como ele faz isso? Primeiro, porque a Segunda Vinda será tão completamente gloriosa que os crentes não desejarão “perdê-la”, mas desejarão “manifestar-se com ele em glória” (Cl 3.4). Segundo, porque a bendita expectação enche os crentes de gratidão, e a gratidão produz estado de alerta pela graça de DEUS. 4. versículo 14 A graça de DEUS em CRISTO é o purificador pleno. Nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS, cuja aparição em glória os crentes esperam com tanta esperança e alegria é aquele que se deu a si mesmo por nós a fim de redimir-nos de toda iniquidade e purificar para si um povo, propriamente seu, que se deleita em feitos nobres. Para o significado de “que deu-se a si mesmo por nós a fim de redimir-nos”, ver sobre 1 Timóteo 2.6: “que deu-se em resgate por todos.” Quem quer que porventura nutra dúvidas sobre o caráter necessário, objetivo, voluntário, propiciatório, substitutivo e eficaz do ato de CRISTO pelo qual ele se deu por nós, deve fazer um estudo dili gente e contextual das seguintes passagens: Antigo Testamento Novo Testamento Genesis 2.16, 17 Mateus 20.28 1 Corintios Hebreus 7.23 9.28 Exodo 12.13 Mateus 26.27, 28 2 Corintios 1 Pedro 5.18-21 1.18, 19 Levitico 1.4 Marcos 10.45 Galatas 1.4 1 Pedro 2.24 Levitico 16.20-22 Lucas 22.14-23 Galatas 2.20 1 Pedro 3.18 Levitico 17.11 Joao 1.29 Galatas 3.13 1 Joao 2.2 2 Samuel 7.23 Joao 6.55 Efesios 1.7 1 Joao 4.10 Salmo 40.6, 7 Atos 20.28 Efesios 2.16 Apocalipse 5.12 Salmo 130.8 Romanos 3.25 Efesios 5.6 Apocalipse 7.14 Colossenses 1.19-23 Isaias 53 Romanos 5 Zacarias 13.1 1 Coríntios Hebreus 6,20 9.22 Ele deu nada menos que a si próprio, e isto por nós, ou seja, em nosso interesse e em nosso lugar. A contemplação deste sublime pensamento deve resultar em uma vida que seja para sua honra. Além do mais, por sua morte expiatória ele teve os méritos para que o ESPÍRITO SANTO pudesse operar em nosso coração. Sem este ESPÍRITO, nos seria impossível viver uma vida santificada. CRISTO entregou-se por nós com um duplo propósito: o primeiro é negativo (ver Sl 130.8); e o segundo, positivo (ver 2Sm 7.23). Negativamente, ele deu-se por nós “para redimir-nos”, ou seja, para resgatar-nos de um poder maligno. O preço do resgate foi seu precioso sangue (I Pe 1.18, 19). E o poder do qual ele nos livra é o do “pecado” (ver C.N.T. sobre 2Ts 2.3), ou seja, a desobediência à santa lei de DEUS, qualquer que seja a forma na qual a desobediência se manifesta (“toda iniquidade”). Positivamente, ele deu-se por nós “a fim de purificar para si mes mo um povo”, ou seja, para purificar-nos por meio de seu sangue e seu ESPÍRITO (Ef 5.26; Hb 9.14; l Jo 1.7, 9), para que, assim purificados, estejamos em condições de ser um povo, propriamente seu (ver nota 193 e cf. Ez 37.23). Outrora, Israel era o povo peculiar de Jeová; agora é a igreja. E como Israel se caracterizava por ser zeloso no tocante à lei (At 21.20; cf. Gl 1.14), assim agora CRISTO purifica seu povo com este mesmo propósito em mente, a saber, para que ele seja um povo de sua própria possessão “zeloso pelos feitos nobres”, feitos esses que, procedentes da fé, sejam feitos em consonância com a lei de DEUS e para sua glória (cf. I Pe 3.13). Em suma, os versículos 11-14 nos ensinam que a razão pela qual todo membro da família deveria viver uma vida de autodomínio, justiça e piedade é para que a graça de DEUS em CRISTO penetre nossas trevas morais e espirituais e traga salvação a todos os homens; para que essa graça seja também nosso grande pedagogo que nos afasta da impiedade e das paixões mundanas e nos guie pela vereda da santificação; que é o preparador eficaz que nos faz olhar com anseio para a manifestação em glória do nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS; e, finalmente, que é o purificador total, de modo que, redimidos de toda desobediência à lei de DEUS, sejamos transformados no tesouro exclusivo de CRISTO cheios de zelo pelos feitos que são excelentes. Tt 3.4-5 E ajamos assim movidos pela gratidão pelo que temos recebido. Portanto, Paulo prossegue: Quando, porém, apareceu a benignidade de DEUS nosso Salvador e seu amor para com o homem, ele nos salvou. Que surpreendente contraste! Aliás, um duplo contraste. (1) Em contraste com “a desumanidade do homem para com o homem” descrita no' versículo 3, retrata-se a benignidade (palavra usada unicamente por Paulo: Rm 2.4; 3.12; 11.22, etc.) de DEUS e seu amor para com o homem (cf. At 28.2). E (2) sobre as trevas infernais de nosso passado (v. 3) nasce dramaticamente a luz do Pai misericordioso e piedoso que nos conduz ao presente estado de graça. (Aqui uma vez mais está aquela maravilhosa epifania supra mencionada; ver sobre Tt 2.11.) Isto, por amor à ênfase, é mais que um mero argumento. É um argumento, por certo, como já se realçou. Porém é mais que isto. É o derramamento (em linguagem proverbial; ver sobre v. 8) de um cora ção que extravasa de amor que corresponde ao amor de DEUS. É preciso ter em mente que Paulo escreve como alguém que já experimentou em sua própria vida tudo isso. Ele não se põe ao lado de sua história, mas ele mesmo é parte dela. Daí, estas palavras sobre a benignidade de DEUS nosso Salvador e seu amor para com o homem são tão ardentes e ternas como era o coração desse mesmo apóstolo, homem que amiúde era visto chorando, e que uma vez escreveu de forma comovente: “O filho de DEUS me amou, e deu-se a si mesmo... por mim\” (Gl 2.20). A expressão “a benignidade e o amor para com o homem” é um só conceito; por isso o verbo no original está no singular. A expressão como tal se encontra também nas obras dos moralistas pagãos, porém o conteúdo na forma usada aqui em Tito 3.4 é único. Aqui a “benignidade e amor” não são atribuídos a algum governante terreno sobre quem os louvores dos homens estão sendo derramados, louvores que dificilmente ele merece; aqui, porém, é a benignidade e amor reais. A ex pressão amor para com o homem é uma só palavra, exatamente como nossa palavra “filantropia”. Não obstante, posto que no uso atual a palavra “filantropia” é entendida apenas em referência a “obras de beneficência prática”, uma obra da qual os homens são os autores e os receptores, provavelmente seja melhor conservar a bela tradução que se encontra em nossas versões; porque certamente, na forma que Paulo usa a palavra, esta combina o amor em si e seu generoso derramamento sobre a humanidade. Ao reter a tradução “amor para com o homem” alguém se lembra imediatamente de João 3.16, que expressa de forma bela a verdade que o apóstolo tinha em mente. Foi a benignidade e o amor de DEUS nosso Salvador (ver sobre ITm 1.1; Tt 1.3; 2.10) que vieram para o resgate do homem. Foi ele, a saber, DEUS o Pai, quem nos salvou, resgatando-nos do maior dos males e outorgando-nos a maior das bênçãos (ver sobre ITm 1.15). Ele nos salvou: Paulo, Tito, na verdade todos quantos, no curso do tempo, vieram a ser os recipientes desta grande bênção. Ora, com o fim de predispor-nos plenamente a ajudar outros que ainda não se acham salvos, e evitar que digamos: “Mas eles nao merecem nossa ajuda”, Paulo realça o fato de que nós, de nossa parte, também não merecíamos nossa salvação. Ele faz isto realçando que, negativamente, o Pai nos salvou não por virtude das obras que nós mesmos houvéssemos realizado em [um estado de] justiça; e, positivamente, mas segundo suamisericórdia. Tão forte é a ênfase de Paulo sobre este caráter completamente soberano (ou seja, completamente imerecido de nossa parte) de nossa salvação, que (como se faz evidente no original; e vertam bém as traduções da A.V. e A.R.V.) ele faz com que essa extensa oração compos ta preceda o verbo salvar. Assim, a A.V. tem: “4 Mas quando se manifestou a benignidade de DEUS nosso Salvador, e seu amor para com o homem, 5 não por obras de justiça que tivéssemos feito, mas segundo sua misericórdia ele nos salvou...” Quanto à ordem das palavras, esta tradução é correta. A única objeção que alguns lhe fazem é que, a menos que alguém preste muita atenção à pontuação, ele corre o risco de construir mentalmente a frase composta como se fosse um modificador do verbo manifestou, e não do verbo salvou. “Não em virtude de (ou seja, em conseqüência de, com base em; cf. Gl 2.16) obras que nós mesmos tivéssemos realizado num estado de justiça.” A implicação é: tais obras não existiram. Nem Paulo, nem nenhum outro jamais realizou tal obra, porque diante de DEUS e sua santa lei, todos - tanto judeus quanto pagãos - estão por natureza “de baixo do pecado” (Rm 3.9). Daí, se os homens têm de ser salvos de alguma forma, só é possível “segundo sua [de DEUS] própria misericórdia”. Note que os homens não só são salvos por ou em virtude de ou com base em sua misericórdia (tudo isto, por certo, está implícito), mas segundo sua misericórdia, sendo a “amplitude da misericórdia de DEUS” a medida que determina a amplitude da salvação deles (cf. Ef 1.7). Outras passagens da Escritura que igualmente enfatizam o caráter completamente soberano da graça de DEUS ao salvar o homem são cita das em C.N.T. sobre João 15.16.207 A misericórdia de DEUS (acerca da qual ver 1 Tm 1.2) é sua benignidade e compaixão para com os que se acham premidos pela necessidade ou pela angústia. O meio empregado para salvar-nos é indicado por um modificador adicional do verbo ele salvou, a saber: pela lavagem da regeneração e renovação proveniente do ESPÍRITO SANTO. Note “pela lavagem” (loutpóv-oü), não “por meio de lavatório ou fonte para lavagem”. A lavagem a que se refere é completamente espiritual. E a [lavagem] da regeneração e renovação, consideradas como um só conceito. A expressão regeneração aplicada a indivíduos aparece somente nesta passagem do Novo Testamento (Mt 19.28 tem referência à regeneração cósmica). Literalmente significa novo nascimento, ser nascido outra vez (palin = novamente, mais genesia = nascimento; daí, palin-genesia). Ainda que, porém, a palavra ocorra somente esta única vez, a idéia se encontra em muitas outras passagens (Jo 1.13; 3.3, 5-8; I Pe 1.23; 1Jo 2.29; 3.9; 4.7; 5.1,4, 18; cf. também 2Co5.17; Gl 6.15; Ef 2.5; 4.24; e Cl 2.13). Não conheço definição melhor que aquela dada por L. Berkhof, a saber: “Regeneração é o ato de DEUS por meio do qual o princípio da nova vida é implantado no homem, a disposição governante da alma se faz santa e assegura-se o primeiro exercício santo desta nova disposição.” Esta passagem, com relação ao seu contexto, põe a ênfase nos seguintes detalhes em conexão com esta maravilhosa obra de DEUS: Ela é obra do ESPÍRITO SANTO. Isto é lógico, porque na Escritura é especialmente a terceira pessoa da Trindade a que é representada como quem outorga a vida; daí, ela também outorga a vida espiritual. Além do mais, é ele, o ESPÍRITO SANTO, quem toma a iniciativa na obra de fazer o homem santo. Ela precede e origina o processo da renovação. Enquanto esta é uma atividade que dura toda a vida, a regeneração é um só ato, uma mudança instantânea. Ela afeta o homem por inteiro. Note: “ele nos salvou.” E uma mudança radical, de tal modo que quem anteriormente se achava dominado pelos sete vícios mencionados no versículo 3, agora é adornado em princípio com as sete virtudes mencionadas nos versículos 1 e 2. A palavra renovação se encontra também em Romanos 12.2. Esta passagem indica que, embora esta obra, assim como a regeneração, seja atribuída ao ESPÍRITO SANTO, existe esta diferença: a regeneração é uma obra inteiramente de DEUS, porém na renovação ou santificação quem toma parte é DEUS e o homem. Enquanto a regeneração não é percebida diretamente pelo homem, que só conhece por seus efeitos, a renovação requer a rendição consciente e contínua do homem e de toda sua personalidade à vontade de DEUS. “Santificação é aquela operação graciosa e contínua do ESPÍRITO SANTO, pela qual isenta o pecador justificado da contaminação do pecado, renova toda sua natureza à imagem de DEUS e o capacita a realizar boas obras.” E claro, à luz de passagens tais como João 3.3, 5 e especialmente Efésios 5.26 (cf. Hb 10.22), que esta “lavagem da regeneração e a renovação” tem certa relação com o rito do batismo. Sem lugar a dúvidas, também aqui em Tito 3.5 há uma referência implícita a esse sacramento. Não obstante, discutir aqui este problema, enquanto comenta mos uma passagem na qual nem sequer se menciona a água, nos afastaria muito de nosso tema. Não obstante, ver C.N.T. sobre João 3.3, 5. Ora, com o fim de colocar ainda mais ênfase no fato de que os crentes não têm razão válida para deixar de cumprir seu dever de conquistar outros para CRISTO por meio de uma conduta piedosa, Paulo acrescenta as seguintes palavras, com referência à benignidade de DEUS em salvar-nos e comunicar-nos seu ESPÍRITO capacitador: que [ou a quem, ou seja, o ESPÍRITO] ele [ou seja, DEUS o Pai] derramou rica mente sobre nós por meio de JESUS CRISTO nosso Salvador. Note que nesta passagem DEUS o Pai, DEUS o ESPÍRITO e DEUS o Filho são combinados de forma muito bela. DEUS o Pai não só dá seu Filho, mas também derrama seu ESPÍRITO. A referência é ao Pentecostes (At 2.17, 18, 33). Organicamente falan do, o ESPÍRITO foi derramado sobre a igreja do presente e do futuro; porque o ESPÍRITO, havendo estabelecido sua morada na igreja, nunca mais volta a deixá-la. Por isso Paulo pôde dizer: “a quem derramou ricamente sobre nós.” William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento) Questionário da Lição 13, A Manifestação da Graça da Salvação 3º trimestre de 2015 - A Igreja E O Seu Testemunho - As Ordenanças De CRISTO Nas Cartas Pastorais Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva Complete os espaços vazios e marque com"V" as respostas Verdadeiras e com"F" as Falsas, conforme a revista da CPAD. RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal. Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006. Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida. Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, FlóridaEUA: CPAD, 1999. BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD. CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP Bíblia de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, Desta LIÇÃO INCLUSIVE http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm www.ebdweb.com.br www.escoladominical.net www.gospelbook.net www.portalebd.org.br/ http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã. William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento) A EPÍSTOLA A TITO - O testamento de Paulo à igreja - Hernandes Dias Lopes Comentários Expositivos Hagnos Tito - John Macarthur - Novo Testamento Comentário Expositivo de Titus - MOODY PRESS/CHICAGO - 1996 - by THE MOODY BIBLE INSTITUTE Fonte: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-ist-3tr15-a-manifestacaoda-graca-salvadora.htm Acesso em 20 set. 2015. TEXTO SUJEITO A ATUALIZAÇÃO