A minha experiência das Jornadas Mundiais da Juventude
André Ferreira
Foi, sem duvida alguma, uma viagem inesquecível, cheia de
momentos que hão-de ficar na minha memória para o resto da vida.
Ao saber que género de caminhada tinha pela frente, propus-me a fazer algo que para mim
era e continua a ser essencial: Crescer na fé em Deus! Agora que esta aventura terminou sei que
posso sentir-me feliz e realizado pois o meu objectivo foi conseguido. Sinto dentro de mim uma fé
muito maior e sei que as Jornadas foram só o veículo ou talvez uma maneira mais fácil de sentir
Deus junto de mim e de poder agradecer a Sua presença.
Apesar de toda a preparação feita nunca imaginei que participar numas Jornadas
Mundiais da Juventude pudesse mudar em mim o que mudou. O ambiente que se vive nas
ruas em que toda a gente se cumprimenta deixando de parte a raça, cor ou etnia; as orações,
sejam elas em pequenos grupos ou nas grandes celebrações que acontecem durante aqueles 5
dias nos quais a ‘‘Juventude do Papa’’ se une em comunhão e mesmo o culminar das Jornadas que
neste caso foi a Vigília e noite em Cuatro Vientos são apenas algumas das memórias que todos os
jovens levam para casa quando este caminho percorrido chega ao fim…
Mas será que chega mesmo ao fim? Segundo palavras de Bento XVI no discurso do dia 21
de Agosto aos jovens portugueses presentes em Cuatro Vientos: “O Senhor enviou-vos neste
momento da história, cheio de grandes desafios e oportunidades para que, graças à vossa fé,
siga ressoando por toda a Terra a boa nova de Jesus Cristo”. Há já muito tempo que penso
nestas palavras e sei que agora é pedido a todos nós que participámos na JMJ em Madrid que não
deixemos as Jornadas terminarem, transmitindo a todos que é possível viver “Enraizados e
Edificados em Cristo, firmes na Fé!” É possível viver com a certeza de que Ele existe, que
realmente está no meio de nós e é possível sentir a Sua presença se estivermos dispostos a
escutar. Sei que tive a melhor e maior experiencia de fé da minha vida e essa sensação é
maravilhosa para quem a tem pela primeira vez. Agora tento seguir as palavras do Santo Padre e
não deixar as JMJ acabarem, dando seguimento e testemunhando a mensagem que recebi e que
em mim ficou! Resta também a vontade de repetir uma experiência destas e a esperança de
reencontrar a família hospitaleira que nestes dias se uniu e que me marcou muito! A verdade
é que ao longo daqueles dias nos tornámos uma VERDADEIRA família hospitaleira e restam-nos as
boas recordações e a saudade com a certeza de nos reencontrarmos um dia. ☺