Vila do IAPI: espaços públicos e bem-estar na cidade Fernanda Pramio Thomas (1), Isadora Riboli (2), Letícia de Andrade Perin (3), Raquel Rodrigues Lima (4) (1) Acadêmica da FAU, PUCRS, Brasil. E-mail: [email protected] (2) Acadêmica da FAU, PUCRS, Brasil. E-mail: [email protected] (3) Acadêmica da FAU, PUCRS, Brasil. E-mail: [email protected] (4) Departamento de Teoria e História, PUCRS, Brasil. E-mail: [email protected] Resumo: O artigo pretende contribuir ao estudar a Vila do IAPI - Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários - de Porto Alegre, ressaltar a sua importância como um espaço público e social. Como metodologia, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros, revistas e sites sobre habitação popular de 1940 e 1970, seguido pela busca de materiais bibliográficos referentes a Vila do IAPI de Porto Alegre em bibliotecas da cidade e no Museu Moysés Vellinho. A Vila do IAPI foi organizada com base nas características da Cidade Jardim, possuindo um traçado orgânico e arborizado, configurando espaços de socialização com qualidade arquitetônica. O conjunto se destaca pelo seu senso de comunidade, com espaços públicos planejados, respeitando a escala humana, aproximando seus moradores entre si, tornando-o, assim um patrimônio sociocultural de bem-estar na cidade e servindo como exemplo de um planejamento urbano de qualidade. Palavras-chave: Vila do IAPI de Porto Alegre; Cidade Jardim; Habitação Popular; Espaços públicos. Abstract: The article aims to contribute when studying the IAPI - Institute of Retirement and Industrial workers pensions - Porto Alegre, emphasizing its importance as a public and social space. As a methodology, a literature search was executed in books, magazines and websites on popular housings of 1940 and 1970, followed by the search for bibliographic material for the IAPI from Porto Alegre in its city libraries and the museum Old Moses (Moysés Velinho). The village of IAPI was organized based on the characteristics of Garden City, having an organic, tree-lined layout, setting socialization spaces with architectural quality. The set stands out for its sense of community, with planned public spaces, respecting human scale, approaching its residents, making it a socio-cultural heritage and serving as an example of public housing quality. Keywords: IAPI Village of Porto Alegre; Garden City; Public Housing; Public spaces. 1. INTRODUÇÃO O presente artigo faz parte de uma pesquisa mais ampla, possuindo como objeto de estudo a relação entre a sociedade e os espaços públicos presentes na Vila do IAPI de Porto Alegre. Construído entre 1942 e 1954, destinado aos operários das indústrias de Porto Alegre, propunha uma construção coletiva baseada nas necessidades humanas, com um projeto capaz de reconciliar o homem com a natureza, respeitando suas origens. 1|9 Na segunda metade da década de 1940, o crescimento dos grandes centros urbanos atraiu uma migração interna, ocasionando o crescimento desordenado das cidades, tornando evidente a falta de espaços públicos de qualidade e pouco interesse com a escala humana, tornando evidente a falta de uma política de planejamento. Buscando uma perspectiva de planejamento urbano, a Vila do IAPI, segue os preceitos da Cidade Jardim, sendo considerada um relevante exemplo de diretrizes projetuais, tendo como foco o bem-estar na cidade. 2. OBJETIVO O objetivo geral deste artigo é resgatar a história da Vila do IAPI de Porto Alegre, compreendendo sua relação harmoniosa com os espaços públicos e entender o que o torna um projeto referencial até os dias atuais. Os objetivos específicos são: a fundamentação do tema a partir do estudo de aportes teóricos sobre a Arquitetura da Habitação Popular, produzida no Brasil no período entre 1940 e 1960, a partir de fontes de pesquisa bibliográfica; estudar o projeto da Vila do IAPI de Porto Alegre, enfocando nos seus espaços públicos inspirados na Cidade Jardim e compreender sua relação entre a sociedade e o espaço, buscando saber porque é considerado um exemplo de projeto e planejamento urbano. 3. JUSTIFICATIVA O projeto da Vila do IAPI de Porto Alegre desperta um interesse por ser uma obra de qualidade arquitetônica e urbanística, já que em mais de 60 anos de construção, não perdeu sua referência projetual e apresenta um valor sociocultural visível. Atendendo à escala humana, utilizando o traçado (orgânico) existente no local, buscou também respeitar as características da Cidade Jardim e o convívio social entre os moradores. 4. MÉTODO EMPREGADO O artigo segue os critérios de um trabalho teórico, conforme o seguinte procedimento metodológico: a) pesquisa bibliográfica em fontes primárias sobre habitação popular; b) organização do material bibliográfico do grupo de pesquisa; c) busca de materiais bibliográficos referentes ao IAPI de Porto Alegre em bibliotecas da cidade de Porto Alegre (Biblioteca Central da PUCRS, acervo do Laboratório de Som e Imagem da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUCRS, biblioteca da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, biblioteca do Campus do Vale da UFRGS, centro Comunitário do IAPI, biblioteca da Escola IAPI) e no Museu Moysés Vellinho e d) análise do contexto histórico, da implantação dos projetos em lotes urbanos, da funcionalidade do conjunto e das características formais, compositivas e o caráter dos espaços públicos. 5. RESULTADOS OBTIDOS 5.1. Contexto histórico O Conjunto IAPI de Porto Alegre, também conhecido por Conjunto Residencial Passo d’Areia ou Vila do IAPI, foi planejado pelo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários entre os anos de 1942 e 1954 e destinado aos operários das indústrias de Porto Alegre. A obra começou a ser construída em setembro de 1954, devido a uma grande cheia ocorrida em 1941 que atingiu o Centro de Porto Alegre, sendo a Orla Norte a região mais atingida, onde localizavam-se as indústrias da cidade. Dessa forma, os novos empreendimentos industriais passaram a ser na Zona Nordeste, ao longo da Avenida Assis Brasil. A partir disso, o Instituto de Pensões e Aposentadorias dos Industriários investiu na construção da vila operária, criando o IAPI de Porto Alegre. 2|9 A Vila do IAPI é um exemplo da fase em que o Estado agia diretamente na produção deste conjunto, adotando formas de ação que levaram à sua qualificação enquanto espaço de habitar. Qualificação esta identificada e reconhecida hoje como patrimônio histórico da cidade. A crescente industrialização nacional trouxe modificações nas relações de trabalho. Durante o Estado Novo, consolida-se a institucionalização das condições de trabalho, disciplinando-se as relações com o capital. As leis trabalhistas se implantam vinculando o operariado em geral ao processo produtivo industrial-urbano. Substitui-se o conceito de casa isolada, justificados pela viabilização de residências de baixo custo, acessíveis à grande massa dos associados. "Com o golpe de 1964, o governo militar organizou uma nova política habitacional, muito mais centralizada. Extinguiram-se os institutos de aposentadoria e surgiram as figuras do Banco Nacional de Habitação (BNH) e do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), responsáveis pela nova política habitacional e pelo seu financiamento. Todos os imóveis então pertencentes aos institutos foram transferidos para a propriedade de seus inquilinos/moradores, passando a administração dos conjuntos habitacionais ao Poder Público Municipal.” (LAPOLLI, 2006, p.76) A principal consequência foi a mudança de grupos, substituindo a população operária original, sem condições financeiras para adquirir a casa própria, por uma classe média que tinha um interesse de reproduzir os gostos e estética das classes mais altas, aproximando-se das mesmas mesmo sem possuir condições financeiras suficientes para viver em bairros de grupos sociais com poder aquisitivo elevado. 5.2. Cidade Jardim O uso intenso da vegetação, arborização, praças e parques, o traçado orgânico do sistema viário, os prédios, as casas e edifícios no meio de jardins, remete o IAPI de Porto Alegre ao marco referencial teórico do projeto urbanístico: Cidade Jardim. Fazia menos de 50 anos que Ebenezer Howard havia escrito o livro Tomorrow: a Peaceful Parth for True Reform quando o planejamento do IAPI começou a ser projetado. A Revolução Industrial foi a principal inspiradora da Cidade Jardim, pois estava alterando os costumes, hábitos e, principalmente, as cidades. As modificações causadas pelas consequências da Revolução, a migração do campo para a cidade, o crescimento desordenado da cidade, entre outras, fez com que novas reformas fossem capazes de reconciliar o homem com a natureza. “Dos projetos implantados no período, a cidade-jardim do IAPI de Porto Alegre é um dos mais completos. De grande dimensão, combina um grande número de tipologias: casas individuais, casas sobrepostas, blocos de apartamentos. O conjunto – que tem vários equipamentos coletivos – foi implantado de modo a respeitar o meio físico e a paisagem, as ruas são curvas e adaptadas à topografia. A proposta de Getúlio Vargas de construir conjuntos residenciais como verdadeiras cidades-novas – com um novo padrão de qualidade de vida – junto aos principais núcleos urbanos, se concretizou nesse empreendimento situado em seu estado natal.” (BONDUKI, 2002) Apoiado nos princípios da Cidade Jardim, o conjunto manteve por muitos anos suas características originais, protegido por um sistema de apropriação dos imóveis como valor de uso, onde o poder público detinha a efetiva propriedade dos mesmos. Na década de 60, com a transferência da propriedade aos moradores, a situação foi alterada e a preservação do conjunto passou a ser ameaçada. 3|9 A disposição do bairro em função das características da Cidade Jardim está intrinsicamente ligada ao urbanismo deste. As características do projeto do IAPI, de acordo com essa organização são: predominância de casas unifamiliares (baixa densidade); traçado orgânico; acesso às moradias através de cul-de-sac (ruas sem saída); vias de pedestre que dão acessibilidade ao interior das quadras; construções deslocadas do limite do lote, permitindo recuos de frente, laterais e de fundos. O IAPI de Porto Alegre possui distinção entre espaços públicos, semipúblicos e privados, que configuram zonas de mediação entre seus moradores, consagrando em sua estrutura fundiária, três tipos de apropriação de terreno que merecem destaque: Espaços públicos: correspondendo às áreas das vias, ruas, avenidas e passagens de pedestres, das praças e parques, bem como dos quarteirões ocupados por equipamentos públicos. Espaços privados: correspondente aos lotes das habitações unifamiliares. Espaços condominiais ou semipúblicos: correspondendo às áreas livres dos quarteirões onde se localizam os edifícios coletivos. (FAYET, 1994, p.70) Quanto à urbanização, deve-se ressaltar que o IAPI de Porto Alegre se organiza a partir de duas grandes avenidas de 32 e 25 metros de larguras, com um comprimento total de 1600m. As avenidas foram calçadas com paralelepípedos e as demais ruas com pedras irregulares. O conjunto foi construído com duas grandes praças e várias outras menores ajardinadas. Na elaboração do projeto, o foco principal da Vila do IAPI era o centro social, que compreendia a praça de esportes e definia a centralidade do bairro; ainda assim foram propostos outros equipamentos: escola, igreja, praças e sedes sociais. A grande novidade do IAPI de Porto Alegre é que adotou o traçado orgânico e das vias e dos blocos, adequando-se às curvas de nível existentes no sítio; hierarquia de vias e profusão de áreas verdes, enquanto grande parte da cidade possui um traçado regular com ruas perpendiculares entre si. 5.3. Projeto e construção O projeto foi realizado em duas etapas, a primeira através de um concurso promovido pelo Instituto, tendo como vencedor o engenheiro e urbanista José Otacílio de Saboya Ribeiro, elaborado no Rio de Janeiro e posteriormente enviado para Porto Alegre. Caracterizava-se por prédios altos e traçado geométrico, porém não chegou a ser executado. Na segunda, o projeto caracteriza-se por casas unifamiliares, poucos prédios e um traçado mais orgânico. O engenheiro Gardolinski que coordenava, optou pela segunda solução, inspirada nas cidades jardins. O IAPI Passo da Areia foi implantado em Porto Alegre em uma área de 67 hectares, local onde antes chamava-se Chácara dos Pires pertencente à família de Roberto Webber. Caracterizado por um bairro residencial autônomo, possui cerca de 2533 residências (288 unidades com 1 dormitório, 778 unidades com 2 dormitórios, 1461 unidades com 3 dormitórios e 6 unidades com 4 dormitório). Localizado no então Passo da Areia, a 6k do centro da cidade, bairro afastado do centro urbano e das moradias burguesas, porém no eixo da nova expansão industrial. A vila do IAPI caracteriza-se por implantar suas edificações no centro dos lotes, cercada por jardins, com seus recuos laterais e frontais, proporcionando uma geometria limpa, expressando sempre uma escala humana com suas construções fortemente horizontais, seus ritmos de vãos nas fachadas e a relação de cheios e vazios amenizam a altura. A “cobertura é composta por telhados de duas ou quatro águas, havendo uma separação entre as habitações unifamiliares e multifamiliares”. (LAPOLLI, 2006, p.45) No centro do projeto há um grande espaço de convivência, local de prática de esportes, conhecido como Estádio Alim Pedro, localizado próximo aos edifícios mistos. A principal avenida situa-se na 4|9 sua frente, a Avenida dos Industriários, que liga a Avenida Plínio Brasil Milano com a Avenida Brasiliano de Morais, formando um desenho de “Y”. (Figura 1) FIGURA 1 – Implantação da Vila do IAPI de Porto Alegre com seus serviços públicos em destaque. Fonte: BONDUKI, 2002. O IAPI é constituído por várias praças, entre elas destaca-se a Praça Chopin, também chamada de “praia artificial” devido ao seu lago, onde as famílias costumavam usar para banhar-se, como meio de lazer. Localiza-se entre as quadras 16 e 22, cercada por residências unifamiliares. Essa praça tinha grande importância social, como podemos analisar nas fotos (Figura 2 e 3), era bastante frequentada, inclusive, em uma das imagens obtidas da época, a praça é descrita como “aspectos domingueiros”, oferecendo um caráter calmo e aconchegante para o ambiente coletivo. FIGURA 2 – Implantação da Praça Frederico Chopin. Fonte: Arquivos do Museu Moysés Vellinho. 5|9 FIGURA 3 - “Aspecto domingueiro”, fotografia da Praça Chopin. Fonte: Álbum de fotos do Museu Moysés Vellinho FIGURA 4 - Crianças brincando na “praia artificial” da Praça Frederico Chopin. Fonte: Álbum de fotos do Museu Moysés Vellinho 6|9 FIGURA 5 - Crianças se banhando na “praia artificial” da Praça Frederico Chopin. Fonte: Álbum de fotos do Museu Moysés Vellinho 5.3. Comparação com os dias atuais Com mais de 60 anos de projeto, o IAPI de Porto Alegre ainda é reconhecido como referência projetual devido a sua preocupação com a escala humana, respeitando seus moradores e incluindo-os no ambiente público. Até hoje boa parte de suas características originais conservadas, como ruas fortemente arborizadas, vegetações maduras e praças bem configuradas. Contudo, sofreu alterações em suas tipologias, diminuindo o padrão das construções devido as novas necessidades dos moradores, como a extensão de sacadas, construções de novos pavimentos e a ocupação dos recuos, principalmente para construção de garagens, não previstas no projeto original, desconfigurando as fachadas originalmente propostas. “ Se a necessidade de ter automóvel foi um dos motivos das grandes alterações na Vila, a falta de legislação permitiu uma série de irregularidades, tanto na apropriação indevida de lotes de uns pelos outros, como pela apropriação inclusive de espaços públicos para construção de anexos, garagens e jardins particulares. E nesse sentido, a falta de segurança foi a grande determinante da criação de garagens, cercas e muros, mudando o caráter inicial da Vila IAPI.” (FAYET, 1994, p. 55) 7|9 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas últimas décadas anos a cidade passou por profundas transformações, consequência principalmente dos fluxos populacionais que se deslocaram do campo para as áreas urbanas, resultando nas grandes aglomerações atuais. Frente a essa nova realidade, fez-se necessário repensar os conteúdos teóricos, tecnológicos e práticos da arquitetura como instrumentos que oferecem qualidade à cidade, bem como novos princípios para a atuação do arquiteto no sentido de entendê-la como um bem comum, na qual os espaços de convivência têm um papel central de bem-estar na construção da cidade. Frente a esta complexidade, não é possível definir uma única pauta que resulte em um modelo universal de atuação, mas sim basear-se em exemplos de projetos e estudos que respeitam a escala humana e o bem-estar na cidade, como a Vila do IAPI de Porto Alegre. Construída afastada do centro urbano e das moradias burguesas, mas no eixo da nova expansão industrial de Porto Alegre, foi implantada em uma fase na qual o Estado agia diretamente no estímulo à produção de conjuntos habitacionais, adotando formas de ação que levariam à sua qualificação enquanto espaço urbano e arquitetônico. Além disso, a Vila do IAPI remete ao marco referencial teórico do projeto urbanístico da Cidade Jardim, utilizando o traçado orgânico no sistema viário, edifícios e casas em meio de jardins, arborização em abundância, praças e parques, configurando espaços de qualificação e socialização. Para a construção do Conjunto, buscou-se inspiração no campo e não na cidade, obtendo-se assim a predominância de casas unifamiliares, acessibilidade ao interior das quadras, construções deslocadas nos limites dos lotes, criando espaços para hortas e jardins e sem existir a previsão de garagens ou anexos. Entretanto, atualmente já foram feitas algumas alterações, como mudanças de fachadas e construção de novos pavimentos, anexo de garagens, mas todas elas sem alterar o caráter da Vila. “A vila IAPI é um caso característico e que se enquadra dentro das questões de patrimônio cultural. A qualidade das construções e sua ambientação extraordinária faz da vila IAPI um lugar aprazível como moradia, o que já o torna um patrimônio da sociedade e mais especificamente da sua comunidade.” (FAYET, 1994) A Vila do IAPI de Porto Alegre proporcionou desde sua implantação um senso de comunidade, com espaços públicos planejados, de acordo com as características da Cidade Jardim, a qual atende as diretrizes para um projeto de bem-estar na cidade, aproximando o homem da natureza na busca de uma melhor qualidade de vida. Dessa forma, justifica-se o reconhecimento do Conjunto até os dias atuais e a sua qualificação como patrimônio histórico e cultural da cidade de Porto Alegre. REFERÊNCIAS BONDUKI, Nabil. Origens da habitação social no Brasil. Arquitetura Moderna, Lei do Inquilinato e Difusão da Casa Própria – 4ª ed. – São Paulo: Estação Liberdade, 2002 COSTA, Lucila Pinheiro. HABITAÇÃO E CIDADANIA: A Vila Operária do IAPI: Porto Alegre 1940/1950. Porto Alegre, 2009. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 114 p. LAPOLLI, André. Como destruir um patrimônio cultural urbano: A vila do IAPI, “crônica de uma morte anunciada”. Porto Alegre, 2006. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Arquitetura - FA – Universidade Federal do Rio Grande do Sul LOPO, Rafael Martins. DO IAPI A SAAVEDRA, ENTRE MORADAS, MEMÓRIA E ESTÓRIAS: um estudo etnográfico sobre duração e sociabilidade em bairros operários de Porto Alegre e Buenos Aires. Porto Alegre, 2012. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 142 p. 8|9 FAYET, Carlos Maximiliano. Arquitetos associados ltda. Vila do IAPI - Patrimônio Cultural da Cidade. Área funcional de preservação cultural e proteção da paisagem urbana. Porto Alegre: Prefeitura Municipal de Porto Alegre / Secretaria do Planejamento Municipal / UNISINOS- Núcleo de Computação Gráfica / Diagonal Engenharia, 1994. SAMPAIO, Maria Ruth Amaral de. A Promoção Privada de Habitação Econômica e a Arquitetura Moderna 1930 – 1964 – São Carlos: RiMa, 2002. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990 – 3 ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2010. 9|9