“Tu és Simão, filho de João. Serás chamado CEFAS, que quer dizer pedra.” Jo 1,42 Informativo da Paróquia São Pedro de Gramado-RS - Ano 13 - | Agosto 2015 - Ediçao 22 Paróquia São Pedro FOTO A “nova” Igreja São Pedro não poderia ser de outro material senão de pedra. Conheça esta história Comunidades e Capelas Pedras Brancas Inauguração da nova capela em setembro Pág. 03 Pastorais Pág. 04 e 05 Entrevista Catequese Sempre entre as prioridades da Igreja Pág. 06 Um serviço em favor da evangelização Pág. 07 das famílias Agosto| 2015 - Edição 22 Comunidades: Capela Pedras Brancas Editorial O conhecido documento nº 100 da CNBB – ao projetar uma nova paróquia fala em conversão pastoral. Assim como a família, a escola, a empresa, a cidade... a paróquia é a soma da grandeza ou da fraqueza de seus membros. Vai tarde a postura de que os outros são os responsáveis e que a gente pode ficar na expectativa e até falando dos que se dedicam às boas causas. Sempre quando um grupo se divide ele enfraquece e quando se une fortalece; pois a união faz a força. Um dos pontos muito cômodos, forte na idade média, era o clericalismo, que mantém as suas consequências. No encontro com a coordenação do CELAM, no Rio, durante a JMJ o papa aponta três tentações: a ideologização do Evangelho, o funcionalismo e o clericalismo. Sobre o clericalismo foi dito; “A tentação clericalizante reduz a experiência eclesial à operação do clero. Os leigos serão especialistas nisso, pois assim evitam compromissos. É curioso verificar como muitos católicos são clericalistas, sempre tão críticos, tão especializados, atirando a culpa nos bispos, presbíteros, sem tomar lugar na comunhão dos batizados. Os leigos têm grande responsabilidade no problema, na medida em que não assumem o seu discipulado. É bem mais fácil sobrecarregar os sacerdotes, outros! O clericalismo é um tipo de medo, uma fuga da própria missão”. Em contra partido, a partir do Vaticano II, como por exemplo na conferência de Puebla (1979) começou-se a despertar para o protagonismo dos leigos. Isto tudo requer comprometimento, um laicato consciente e preparado para a missão que é grande e importante. O conhecido Pe. José Comblin (+ 27/03/11), grande animador do protagonismo dos leigos, declarou: “a evangelização vai funcionar de verdade, na sua plenitude, não só quando melhorarem os sermões dos presbíteros, mas quando cada cristão viver, com alegria e fé, o testemunho cristão no seu ambiente de vida”. Esta nova postura requer uma conversão pastoral, uma renovada conversão a Jesus Cristo, o arrependimento dos pecados, no perdão e na acolhida do dom de Deus, a superação do sacramentalismo e a recuperação do sentido do discipulado; ser discípulo missionário de Jesus Cristo na Igreja e no mundo. (n.52 - Documentos da CNBB – Nº 100) Pe. Celestino Fritzen 2 Agosto | 2015 - Edição 22 Um pouco de história... Nicola Nicolau Nicolotti e esposa Veronica Munhaga Nicolotti www.saopedrogramado.com.br A Paróquia São Pedro está investindo em tecnologia para facilitar a vida de seus fiéis. Com previsão para a segunda quinzena de agosto, o lançamento do novo website da Paróquia São Pedro, será uma verdadeira “mão na roda” para a busca de diversas informações sobre a Paróquia e região. Aguardem! Reforma do salão São José Operário Está sendo projetado, apoiado pelo conselho administrativo da paróquia e pelo conselho da Floresta, uma corajosa reforma do salão São José Operário, que poderá ser transformado num salão paroquial ou mesmo um centro de pastoral, naturalmente seguindo sob os cuidados da comunidade da Floresta. A projeção é realizar a obra entre agosto/15 até março/16. O salão acolherá, no futuro, além das atividades da comunidade local, os eventos e atividades da paróquia como cursos, palestras, retiros, festas e confraternizações. Era seis de junho de 1928. Um forte temporal se abateu sobre a região. Partes de casas foram encontradas em localidades vizinhas como Linha Quinze e Caracol. E nesse mesmo dia essa tempestade com fortes ventos fazia desmoronar a Capela de Pedras Brancas, que tinha sido erguida em terras de Nicola Nicolau Nicolotti. Este senhor que vindo da Itália, juntamente com sua mãe viúva e mais dois irmãos, fixaram moradia em Caxias do Sul. Anos depois sai de Caxias e vem morar em Pedra Branca. Era casado com D. Verônica Munhaga. Trazem junto a imagem de Nossa Senhora de Caravaggio e com a construção da Capela, a colocam junto dela. A Nova Capela Mutirão para construção da nova Capela Equipe de cantos das Missas Festivais de 2012 a 2015: Alexandre Meneguzo, Simone Meneguzo, Jeferson P. Libardi, Karine Sônego, Viviane Teixeira, Pedrinho Sebeit Em 05 de dezembro de 2009, após a Missa da pré-missão-Missões Capuchinhas a serviço da Vida, da Paz e do Bem, foi eleito o Conselho da Capela Nossa Senhora de Caravagio. A nomeação ocorreu em 11 de dezembro de 2009. No segundo semestre de 2010 o Conselho começa a atuar realmente. Os membros do Conselho e que ainda estão atuando são: Celso Cavichion, Lidoci José Branchini, Marciano José Branchini, Rogério Antônio Zimmermann Equipes Festeiras 2010 Nelsy R. Berti e Isaias Gil, Volmir e Maristela Cavichion, Nilva Lovatto Equipes Festeiras 2011 Para onde vai o Dízimo que eu ofereço? O dízimo é um ato de liberdade. Podemos até dizer que o dízimo é uma obrigação, mas é uma obrigação que brota do coração agradecido. Por isso, é muito importante mudarmos também nossa maneira de nos referirmos ao dízimo. Se ele não é nem taxa nem imposto, então não deve ser nem pago nem cobrado. Como o dízimo é uma oferta agradecida, a devolução de uma parte recebida, um ato livre de fé, esperança e caridade, então ele é oferecido pelo fiel . Dízimo não se paga, se oferece. Dízimo não se cobra, se recebe. Dízimo não é taxa, nem imposto, nem esmola. Dízimo é devolução, é gratidão, é ato de amor a Deus, à Igreja e aos irmãos e irmãs. Ouve-se, inúmeras vezes, pessoas afirmarem: “Para que vou dar dinheiro ao padre?”; “O que o padre faz com o dinheiro do Dízimo?”. Para tais pessoas e não são poucas - o valor oferecido através do Dízimo vai para o “bolso do padre”. Percebe-se, nestas afirmações, uma compreensão errônea do Dízimo. Da mesma forma que em nossos lares existem necessidades básicas que precisam ser supridas (alimentação, água, luz...), temos também em nossa paróquia, despesas fixas que envolvem luz, água, telefone, alimentação, internet, funcionários, combustível, material para as celebrações da Santa Missa (velas, partículas, vinho, folhetos...), a contribuição para a Cúria Diocesana... E, é através do Dízimo, oferecido pelos fiéis, que a paróquia supre estas necessidades. Mais ainda, graças ao Dízimo a Paróquia pode investir em melhorias, visando o bem-estar religioso e social dos paroquianos. Como exemplos, podemos citar a reforma dos vitrais da Igreja Matriz, o término da construção da igreja do bairro Dutra, o andamento da construção da igreja das Pedras Brancas, reformas na igreja do Carniel e Tapera, aquisição de um carro novo, planejamento de reforma do pavilhão do Bairro Floresta... Enfim, inúmeras melhorias e investimentos visíveis, proporcionados pelo Dízimo Paroquial. Os trabalhos para a construção da nova Capela iniciam e em 20 de Maio de 2012, a Missa festiva é celebrada sobre seu piso. É colocado um toldo, cedido pelo Sr. Vonei Benetti. A missa é presidida pelo Monsenhor Américo Cemim. Com o temporal a Santa quebra um braço. Após o ocorrido ergue-se uma nova Capela, agora em terras de José Branchini; era de tamanho menor que a atual. Em maio de 1966, aumenta-se a Capela. Tamanho este que permanece até hoje. Além da imagem doada por Seu Nicola, temos mais uma imagem de nossa Padroeira doada por Dirceu e Teresinha Stahl. Temos também as imagens de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São Brás, doadas por João Batista Lovatto (falecido) e que estão colocadas junto ao altar. Além destas, encontram-se no interior da Capela, mais imagens. Próximo à Capela, há uma gruta e em seu interior uma imagem da Padroeira. Essa gruta foi construída em 1985. Em 02 de Junho de 2011 uma equipe de Caxias do Sul, juntamente com alguns moradores da localidade, fazem a remoção da Capela. Ela é transportada inteira e montada em terras da Sociedade Pedras Brancas, próxima de onde estava. Em 19 de maio de 2013 é realizada outra Festa. A Missa é celebrada pelo Monsenhor Américo Cemim. Agora a Capela está com as paredes e telhado prontos. Em 25 de maio de 2014 é realizada outra Missa Festiva. O Celebrante Monsenhor Pedrinho. A Capela continua com os trabalhos em seu interior. Em 24 de maio de 2015, acontece outra Festa. A Missa foi celebrada pelo Pe Jair Todeschatto. A Capela já contava com as aberturas e vidros colocados. No momento está acontecendo a pintura da Capela e neste ano no dia dia 13 de setembro está programado a inauguração da Nova Capela com Missa e ao meio dia almoço. Doraci Branchini Zimmermann Celso e Geni Cavichion, Maurício e Ana Branchini, Angelo e Neli Stopassola Equipes Festeiras 2012 Rogério e Dorací Zimmermann, Erni e Iraci Branchini, Nilson e Silvia Lovatto Equipes Festeiras 2013 Marciano e Laides Branchini, Eder e Jaqueline Cavichion Equipes Festeiras 2014 Liduci e Aurora Branchini, Divanildo e Viviane Scariot Equipes Festeiras 2015 Celso e GenCavichion, Edemar Manéa e Marcia Branchini, Jônatas, Model e Jênifer Lovatto 3 Agosto| 2015 - Edição 22 ARTIGO DE CAPA: A primeira Igreja Paróquia São Pedro A inauguração da Paróquia São Pedro aconteceu sob uma forte neblina. A primeira construção era de madeira. Em 07 de setembro de 1913 aconteceu uma reunião na casa do Major Nicoletti Filho para a construção da primeira capela católica na vila de Gramado. A capela foi toda construída em madeira doada Missa em honra a São Pedro por ocasião do lançamento da Pedra Fundamental em 29 de junho de 1935. Imagem da antiga igreja por Pedro Franzen da Linha Caracol, que na época pertencia a Gramado. A inauguração da nova Paróquia São Pedro, com seu nome inicial de Freguesia da Paróquia São Pedro de Gramado, foi em Agosto | 2015 - Edição 22 As Festas de São Pedro Fatos e curiosidades das Festas realizadas ao longo destes 98 anos A primeira festa de São Pedro ocorreu 1917 juntamente com a criação da paróquia. A 2ª Festa ocorreu nos dias 20 e 2l de janeiro de 1918. Foi escolhido como festeiro o Senhor João Leopoldo Lied da comunidade Evangélica Luterana. A partir daí tornou-se tradição festejar São Pedro todos os anos. Este ano de 2015 comemoramos a 98º Festa. Zilla e Pierina, filhas de Francisco Perini, lembram das festas da década de 50: “a igreja de Gramado contou com gente de fibra para iniciá-la”, conta Zilla. “Naquela época era mais fácil, tinha mais gente, mais pessoas que colaboravam. 1917, data considerada como a primeira festa do Santo Padroeiro. O primeiro Pároco foi o Padre Carmine Fasulo que permaneceu até julho de l920, quando retornou à Itália, de onde era natural. A Nova Igreja Feita de Pedra O entrosamento era grande, éramos muito unidos. Fazíamos uma festa, um jantar para os festeiros passarem para os novos festeiros”. “No tempo do Padre Manéa as galinhas eram trazidas vivas na camionete. Minha recordação era de meu pai sair às 3 horas da manhã, para matar as galiA Festa em honra a São Pedro que ocorreu em l9l8. nhas no pavilhão de madeira. A casa do meu pai, Francisco junho havia nas residências uma arruPerini, era o local de recolhimento das mação geral com a campanha de divuldoações para a festa de São Pedro, na gação da festa. Durante todo o mês o Linha 28. Cada Colônia tinha um respon- pároco passava por todas as casas dos sável com a sua caderneta que trazia paroquianos fazendo a visita pastoral, para a casa paroquial”, lembra Pierina . abençoando todos os cômodos, assim Josi, filha da Dona Pierina, as famílias recebiam bênçãos e orações comenta que na época da mãe os fes- e entregavam as ofertas para a festa. “A teiros não eram o casal, escolhiam Igreja como religião conquistava o povo o marido de uma família e a esposa com esta bênção anual em todas as cade outra: “era uma forma inteligente sas. Todos participavam ativamente, as de envolver duas famílias distintas”. pessoas vinham do interior a cavalo, Carmen Andreis, cuja família deixavam amarrados ao lado da igreja, sempre participou ativamente das fes- onde hoje é a entrada da Secretaria patas de São Pedro lembra que no mês de roquial.” Zilla Casagrande passando a concha para Cebila Benetti. Festa de São Pedro de 1981 CURIOSIDADES Em 1936 iniciava-se a construção da nova Igreja. Os pedreiros eram Aquilino Libardi, Raymundo Bazei, Land, Narciso, João Zanfra e outros A Nova Igreja São Pedro não poderia ser de outro material senão pedra. “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja.” Mt 16, 18. A nova igreja foi construída sob o comando de Aquilino Libardi com aproximadamente 72 mil pedras basalto. Havia abundância de pedras na região: “Os blocos de basalto eram retirados das pedreiras vizinhas e carregados em carretas com duas juntas de bois, morro acima. Um trabalho que levou anos e muita determinação, amor e ação comunitária.” * Muitos gramandenses colaboraram na construção desta igreja. “Meu pai, Avelino Andreis, participou da construção do alicerce da igreja, 4 A igreja em fase de acabamento. Vemos Gersy Accorsi, Elizeu Bertolucci, Almiro Drecksler, Mario Cruz e Rudy Mayer. mas como ele tinha problemas com altura logo que começaram a subir as paredes, ele deixou de trabalhar na obra” informa Carmen Andreis. Ela lembra que seus irmãos mais velhos Teresinha e Paulo (falecido), levavam o almoço para os trabalhadores, saindo da Linha Ávila por carreiros em meio às poucas casas da época. ”A devoção da minha família era grande, meu irmão Pedro levou este nome devido ao padroeiro”, comenta Carmen. O pároco da época e grande incentivador da construção foi o vigário Guilherme José Maschio. Foram 7 anos até a sua inauguração em 30 de junho de 1942. *Extraído do livro janelas, portas, varandas e... saudade, Marília Daros Como São Pedro tornou-se o Santo protetor de Gramado O nome da paróquia católica não surgiu como decisão arbitrária. Sua origem, ao contrário, reveste-se de uma curiosa coincidência. Não foram as sugestões de hierarquias eclesiais e nem de devotos católicos que ‘batizaram’ a paróquia. O nome foi sugerido pelo protestante João L. Lied, quando encontrava-se à sombra de um pinheiro, os Srs. Pedro Bertolucci, Pedro Benetti, Pedro Franzen e Pedro Correia. O detalhe dos quatro ‘Pedros’ não passou despercebido e João Lied perguntou: ‘Por que não Paróquia São Pedro?’ O argumento era irrefutável e Gramado ganhava seu protetor. Fonte: Texto extraído do livro “Gramado, simplesmente Gramado”. • Numa das festas, ganharam um porco muito grande que resolveram fazer assado. Trouxeram para o centro e quando colocaram o porco na mesa, para mata-lo, ele fugiu e foi parar no cinema. Tiveram que pegar o porco a unha e daí sim levaram para o pavilhão e mataram. • Quando o padre anunciava na Igreja o dia que seriam fechados os ravioles da festa, vinham 30 a 40 mulheres, inclusive evangélicas, com um avental embaixo do braço para ajudar. • Em 1980, ano que o Pe. Lídio Schneider chegou a Gramado foram recolhidos na colônia 4 leitões e 319 galinhas. Os leitões eram recheados e assados nos fornos da padaria e leiloados na festa. Foram feitos cerca de 900 kg de bucho ou mondongo cortados à mão. Eram festeiros neste ano Lauri Casagrande, Clarindo Tisot, Mirto Dambrós, Odilon Cardoso, Danglar Libardi e suas esposas. • Naquele tempo, as carnes eram assadas no espeto num valo de brasa. Os colonos vinham a cavalo e se não queriam entrar no pavilhão para tomar a sopa, podiam comprar um espeto de churrasco e uma travessa de salada e sentar numa mesa para confraternizar. • Nos encerramentos das festas levavam a banda para tocar para as cozinheiras e ajudantes que haviam trabalhado na festa. Discurso dos festeiros de 2015 Acredito que todo aquele que é “escolhido” como próximo festeiro de São Pedro, deva pensar a mesma coisa. Na hora que chegam em sua casa, no domingo à noite, com foguetes, muita gente, música e alegria, dá uma certa vontade de apagar a luz do interior da casa e não abrir a porta. Mas ninguém faz isso, ou pelo menos, que tenhamos noticia. Abrimos a porta, compartilhamos da alegria e aceitamos o convite. Vamos na missa, carregamos São Pedro, confraternizamos na festa, mas é somente na primeira reunião, quando os antigos nos passam a obrigação, é que inicia o frio na barriga. Mas mesmo com o peso da responsabilidade de sermos os novos festeiros, é evidente a alegria, comprometimento e o entusiasmo daqueles que estão entregando o avental. Será que é porque se livraram daquela obrigação? Definitivamente não, se iniciamos com preocupação, no decorrer do ano, este sentimento vai dando lugar a outros. As reuniões ocorrem praticamente a cada vinte dias, sendo que ao final, semanalmente. São jantares acompanhados de muito trabalho, mas também muita alegria e diversão. Entre os festeiros, alguns já se conheciam, mas a grande maioria não. Então, iniciamos com o grupo. Aos poucos, vamos nos tornando conhecidos, depois amigos e ao final, criamos uma família. Conversei com outros festeiros, de anos passados, e a história se repete. Tudo deu certo, graças a Deus. Assim encerramos nossa gestão, mas não encerramos o grupo, pois continuamos nos ver, assim como uma grande família. Comissão de Festeiros de 2016: Adriano e Gisseli Pires | João e Celeste Marli Dressel | Geroni e Adriana Foss | Tailor e Cristine Schmidt | Carlos e Márcia Cavalli | Cesário e Fabiana Boschetti | Moacir e Adriana Rech | Ildo e Marzolene Cavichioni | Gerônimo e Maria Inês Catani | Rodrigo O. de Souza e Magda Ruschel | Nereu e Mônica Tenher | Maicon Bertolucci | Joana Calhiari Agosto| 2015 - Edição 22 Seção Pastorais CATEQUESE, PROCESSO PERMANENTE DE EDUCAÇÃO NA FÉ A catequese está sempre en- sal da terra. Chamada a produzir bons per ou mesmo concluir a sua formação, tre as prioridades da Igreja. Refere-se frutos em favor do Reino. Para isto tudo, nesta época da vida, o que é perigosaao estudo sistemático dos temas da fé. a Eucaristia, a Crisma, é alimento, un- mente insuficiente. Bastaria constar a Aponta para o conhecimento, sempre ção, que sustenta e que direciona para o pobre formação que grande parte das renovado, das verdades que pessoas carrega, contentandofundamentam a caminhada e a -se em fugir deste ou daquele vida de um cristão. Também a compromisso, desta ou daquela catequese precisa de uma nova oportunidade de crescer, de parcompreensão e comprometiticipar com a alegria e fé. mento. O que ficou fortemenEsta preocupação poderia rete estabelecido é de que as duzir-se ao racional, entender crianças, os batizados, devem racionalmente as verdades da fazer a Primeira Comunhão e fé, como um estudioso, um pesa Crisma. Até se diz; passar a quisador. Contudo, a catequese Comunhão, passar a Crisma. A aponta para algo mais, para a fé, catequese vai estabelecendo para a oração, para a participaprincípios, é uma educação, ção. Estudar, pesquisar, um ateu um aprofundamento. É uma poderia muito bem fazer. A cacontinuidade do que vai sendo tequese não se satisfaz e chama estabelecido na família como a para a vida, para a oração e efeprimeira escola de valores. Um Leitura orante da Bíblia: método utilizado na catequese atual tiva participação na vida eclesial, “mergulho” para as águas mais profun- bem, em meio aos percalços do mundo. formando comunidade que caminha à das. A insuficiente compreensão da cateque- luz da fé. Para tanto temos a iluminada A pessoa tem uma vida por vi- se faz com que se considere demasiado ver. Uma consciência, um comprometi- o tempo da preparação para a Primeira missão do catequista. Enviado por Deus, mento. Convidada a ser luz do mundo, Comunhão, leva as pessoas a interrom- escuta e atende o chamado e como mestre desperta um especial amor para com Deus e a comunidade. É uma abençoada vocação que exige formação, caminhada, testemunho. É lindo perceber Márcia Maldaner Barbacovi, mãe da pequena Eduarda que está se prea aproximação, a empatia que se cria parando para a 1ª Eucaristia, é um exemplo da importância da família na entre o catequsita e seus catequizandos. formação cristã dos filhos. É um crescimento, um cultivo dos valoCefas: Qual a importância da cate- tequista Simone intermediou. Certares, um colocar qualidade na vida. Trataquese para sua filha? mente darão suporte para que ela e -se de um processo permanente. Márcia: A catequese é um momento seus colegas se tornem jovens mais Entre nós a catequese é uma prioridade suma importância na vida de nos- conscientes, humanos e compromede paroquial. Queremos juntos dar uma sa filha, pois possibilita a reflexão e a tidos. atençaõ especial para a catequese. Váconstrução de valores a partir das li- Cefas: Como a família pode partirias metas formam estabelecidas; - preções de Jesus Cristo. Revela vivência cipar junto destes anos de preparaparar bem os encontros de catequese, de novas posturas para enfrentar as ção? avançar na formação dos catequsitas, diversidades da vida com a força da Márcia: Pensamos que desde a conrealizar as reuniões mensais com os pais fé. Entendemos que tão importante cepção já iniciamos a vivência de (uma grande por semestre e as outras quanto a participação da Eduarda na nossos filhos na fé em Deus. Depois, por catequistas), melhorar a participacatequese, será a sua capacidade de através do batismo, oficializamos seu ção nas missas. ingresso na Igreja como cristãos. A Insistindo um pouco, convidamos especatequese vem contribuir num importante período preparatório para cialmente os pais para que não fiquem a primeira Eucaristia. É com muita sem a missa no final de semana, como alegria que semanalmente nossa filha pessoas e como famílias. Estar na cachega da catequese, compartilhando tequese e não participar da missa é no conosco as histórias e lições aprenmínimo estranho. Como vai entender didas. Desta forma, temos a certeza de Eucaristia, de comunidade, se não de que cada momento vivido nestes participa? Onde vai comunIcar se não quase dois anos valeu à pena, e que participa da missa? Alegremos-nos com as aprendizagens foram enriquecidas a nossa catequese. O Espírito Santo nos na convivência com os demais, pois aponte o caminho a seguir e ilumine a acreditamos que é na diferença que caminhada que juntos devemos realizar. perseverar dentro dos ensinamentos crescemos e nos construímos como da Igreja e das construções que a ca- seres humanos melhores. Pe. Celestino Fritzen 6 Agosto | 2015 - Edição 22 Entrevista 23º ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO DE GRAMADO O ECC foi criado em 1970 pelo padre gaúcho Alfonso Pastore. O projeto iniciou em São Paulo, depois espalhou-se por todo o país. “O ECC é um serviço à família, feito por casais para casais”, afirmava o fundador. São muitos os casais de nossa paróquia que vivem uma vida famíliar cristã integrada nos diversos serviços e pastorais da nossa paróquia. Conheça a experiência de algumas destas famílias Gilnei e Neiva Brenstropp, casados há 21 anos, pais dos trigêmeos Eduarda, Gabriel e Rafael e com mais uma filha a caminho fizeram o Encontro de Casais com Cristo já no primeiro ano de casados. Diego Calliari e Mara Jacqueline Becker fazem parte do grupo dos 5 do ECC. São casados há 6 anos e tem uma filha de 3 anos. FAMÍLIA, IGREJA DOMÉSTICA Cefas: Quando vocês fizeram o ECC? Gilnei e Neiva: Já no primeiro ano de casados, fomos convidados a fazer o ECC e a partir daí sempre estivemos envolvidos nos encontros, ajudando também na parte da liturgia em nossa comunidade no bairro Piratini. Cefas: Em que o ECC ajudou vocês como casal ao longo destes anos? Gilnei e Neiva: O ECC nos ajudou a dar continuidade na vida religiosa que herdamos dos nossos pais. Cefas: Vocês tiveram alguma experiência especial com o ECC? Gilnei e Neiva: Quando os trigêmeos nasceram foi uma época difícil; saíamos pouco, mas o nosso grupo sempre se reunia aqui em casa. O ECC fez uma campanha para arrecadar fraldas para os nossos filhos. Foram tantas fraldas arrecadadas que tivemos que achar espaço em casa para armazenar. Depois de um mês já tinham quase acabado, os meninos usavam quase 500 fraldas por mês. Cefas: Qual a importância do ECC na vida de vocês? Diego e Mara: O ECC nos tornou um casal mais unido no amor e na fé e mais disponíveis aos serviços da comunidade. Por ser um encontro de casais, organizado por casais, há uma troca de experiências onde temos exemplos e testemunhos de como lidar com alguns problemas na vida a dois sem perder a fé e a esperança. Cefas: Por que fazer o ECC é importante na vida dos casais? Diego e Mara: O ECC ajuda no crescimento familiar, tanto na união da família quanto no amadurecimento da fé, renovando os laços do matrimônio. Cefas: Algum fato ou testemunho marcou o trabalho de vocês nos encontros? Diego e Mara: Durante um dos encontros, entre os casais que estavam participando havia um que não era casado. O marido acabou fazendo o pedido durante o encontro e o casamento realizou-se alguns meses depois. Foi um momento muito lindo que emocionou a muitos que ali estavam. Alexandre e Simone Meneguzzo trabalham ativamente em vários setores da Paróquia e fizeram o 17º ECC em 2009. São pais de Giovana, 11 anos e Ângelo, 9 anos. Cefas: Por que fazer o ECC é importante na vida dos casais? Alexandre e Simone: Vivenciar o ECC no Encontro e após o encontro significa fortalecer os laços matrimoniais, redescobrir a relação para com os filhos e com a comunidade. É aprender a reconhecer mais vivamente Deus no cônjuge, nos filhos e nos outros. Somos uma coisa antes e outra depois da vivência do encontro. A força de Deus se faz presente quando nos abrimos aos ensinamentos do curso. Cefas: E qual a importância do ECC na vida de vocês? Alexandre e Simone: Sem dúvida é um convite ao serviço, um aprofundamento na vida em Deus e uma consolidação do nosso matrimônio. Colocando-nos à disposição, nos tornamos felizes pelo serviço, singelo é verdade, que podemos oferecer a Deus e aos irmãos. Cefas: Algum fato ou testemunho marcou o trabalho de vocês nos encontros? Alexandre e Simone: Certa feita um casal que se queria bem, mas não assimilava o amor verdadeiro no matrimônio vivia uma relação fria. Ao serem convidados para vivenciar o ECC, relutaram, mas, atendendo o chamado, aceitaram. Hoje, vivem uma harmonia exemplar, junto com seus filhos adolescentes. Afirmam: “Deus mudou a nossa vida pela nossa abertura durante o ECC”. FAÇA PARTE DESTA FAMÍLIA Vem aí o 23º Encontro de casais com Cristo da Paróquia são Pedro. Quem ainda não participou pode fazer a inscrição até o dia 23 de agosto. O Encontro inicia na noite de sexta-feira, dia 28 e termina na tarde de 30 de agosto. 7 Agosto| 2015 - Edição 22 16/ago 16/ago 22 e 23/08 22 e 23/08 23/ago 28,29 e 30/08 30/ago 30/ago 5/set 12/set 12/set 12/set 13/set 13/set 18, 19 e 20/09 19/set 20/set 26/set 23/set 1/out 3/out 4/out 4/out 7/out 9/out 10/out 11/out 13/out 17 e 18/10 18/out 24/out 25 a 31/10 DATA 3/out 10/out 10/out 17/out 17/out 18/out 18/out 24/out 25/out 25/out DATA 19/09 19/09 EVENTO Abraça Gramado Festa em honra a São Roque Encontro de Cura e Libertação com RCC de Caxias-RS Curso de Noivos Almoço Pastoral Vocacional 23° ECC EPF- Formação RCC Missa do mandato dos novos Ministros Retiro de Crismandos Brechó - Com. Imaculada Conceição Retiro de Crismandos Encontrão Diocesano dos Coroinhas 3º Reaviva Gramado Missa de Inauguração da Capela Nossa Srª do Caravagio ECC - II Etapa Galinha Recheada - Com. Santa Terezinha Festa Com. São Pedro Claver (Missa com Dom Zeno) Retiro de Eucaristia Grupo de Oração e Missa em honra a Padre Pio Missa em Honra Santa Terezinha Galeto - Com. Imaculada Conceição Tríduo - Com. Nossa Senhora Aparecida EPF- Formação da RCC Tríduo - Com. Nossa Senhora Aparecida Tríduo - Com. Nossa Senhora Aparecida Retiro de Eucaristia Festa em Honra Nossa Senhora Aparecida Missa e encenação dos internos da Faz. Vale a Pena Viver Retiro da RCC Congresso Diocesano dos Ministros Galeto- Com. São Francisco de Assis Cerco de Jericó LOCAL Perinão Linha São Roque Centro de Pastoral CAIC Floresta CAIC Centro de Pastoral Novo Hamburgo Centro de Pastoral Bairro Dutra Centro de Pastoral Ivoti Serra Park Pedras Brancas CAIC Linha Ávila Linha Bonita Centro de Pastoral Faz. Vale a Pena Viver Linha Ávila Bairro Dutra Bairro Piratini Centro de Pastoral Bairro Piratini Bairro Piratini Centro de Pastoral Bairro Piratini Centro - Igreja Matriz Faz. Vale a Pena Viver Novo Hamburgo Bairro Jardim Cap. Santíssimo - Matriz 1ª COMUNHÃO LOCALIDADE Bairro Jardim Linha Bonita Bairro Moura, Dutra Centro Bairro Carniel Bairro Floresta Bairro Casagrande, Prinstrop e Linha Nova Linha Nova Bairro Piratini Bairro Av. Central CRISMA LOCALIDADE Centro, Bairro Carniel, Av.Central, Jardim, Casagrande, Prinstrop, Moura e Adultos Bairro Piratini, Floresta e Dutra Reunião das Zeladoras de Capelinhas Acontece na primeira 5ª feira de cada mês às 14h30 na Igreja Matriz Cursos de Batismo Acontece nas segundas e últimas quartas-feiras de cada mês às 19h30 no Centro de Pastoral Missa da Saúde Acontece todas as terças-feiras às 18h30 na Igreja Matriz EXPEDIENTE BOLETIM INFORMATIVO CEFAS HORÁRIO 08h às 18h 10h 20h 12h 08h 13h30 até 18h 08h 13h30 até 18h 08h às 17h 08h às 19h 10h 10h 13h30 até 19h 18h30 08h30 08h 19h30 19h30 13h30 até 19h 18h30 - HORARIO 18h30 16h30 18h30 18h 18h30 9h 10h 10h 9h 10h Destaques REVOLUÇÃO JESUS 1º Abraça Gramado SEMENTES DE UMA NOVA GERAÇÃO MISSIONÁRIOS DA CANÇÃO NOVA Data: 16 de Agosto de 2015 Local: Centro Municipal de Esportes José Franscisco Perine Horário: Início às 8h Valor: Contribuição de R$ 10,00 Informações: Missa, shows, pregações, espiritualidade e Adoração. Atrações: Letícia Cavalli, Adriano Gançalves, Let´s Go e Dádiva Divina. III REAVIVA GRAMADO Data: 13 de Setembro de 2015 Local: Serra Park Horário: Das 8h às 19h Atrações: Padre Robson de Oliveira, do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, de Goiás. Dica de Filme DATA Dica de Livro Agenda CARTAS PARA DEUS “Um filme para todas as famílias! Uma história de esperança e inspiração” Wendy Griffith, CBN CATÓLICOS VOLTEM PARA CASA AUTOR: Tom Peterson Ensinamentos face a igreja católica que muita vezes desconhecida, conquistou milhares de fiéis HORARIO 15h 18h30 Grupo da Renovação Carismática Acontece todas as quinta-feiras às 19h30 na Igreja Matriz Terço dos Homens Acontece todas as segundas-feiras às 20h na Igreja Matriz Grupo Rainha da Paz Acontece todas as terça-feiras às 19h30 na Igreja Matriz Pastoral Responsável: PasCom (Pastoral da Comunicação), Páraco Responsável: Pe. Celestino Fritzen, Vigário Responsável: Pe. Cezar Luis Morbach, Jornalista Responsável: Mariana Almeida DRT1795/BA, Fotos: Mára Cardoso, Livro Gramado Retratos e Arquivos Pessoais. Revisão Ortográfica: Luiz Mazzurana, Diagramação: Daniel Seger, Equipe de Redação: Marcos Klemann, Pedro Mazzurana, Mariana Almeida, Lúcia Marcadenti, Pe. Cezar Luis Morbach. Impressão: Mazzurana Artes Gráficas Gramadense Ltda - Gramado - RS Tiragem: 2000 exemplares Venha fazer parte deste informativo enviando fatos e acontecimentos de sua comunidade 54 3286 1187 @ [email protected] www f www.saopedrogramado.com.br www.facebook.com/paroquisaopedrogramado