I - 152 o 20 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL FORMAS DE ENXOFRE EM RESERVATÓRIOS PROFUNDOS DE ESTABILIZAÇÃO TRATANDO ÁGUAS RESIDUÁRIAS DOMÉSTICAS Salomão Anselmo Silva(1) Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da UFPB. PhD pela Universidade de Dundee, Escócia. Professor Titular do Departamento de Engenharia Civil da UFPB. Chefe de Pesquisas da EXTRABES-UFPB. Gilson Barbosa Athayde Júnior Engenheiro Civil pela UFPB. Doutorando em Engenharia Sanitária na Universidade de Leeds, Inglaterra. Bolsista do CNPq. Rui de Oliveira Engenheiro Civil pela UEMA. Mestre em Engenharia Civil pela UFPB. PhD pela Universidade de Leeds, Inglaterra. Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Civil da UFPB. Pesquisador da EXTRABES-UFPB. Salena Tatiana Anselmo Silva Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba. Doutoranda em Microbiologia na Universidade de Liverpool, Inglaterra. Bolsista do CNPq. Endereço(1): Rua Monteiro Lobato, 207 - Alto Branco - Campina Grande - PB - CEP: 58102470 - Brasil - Tel: (083) 321-3682 - e-mail: [email protected] RESUMO O trabalho descreve as modificações ocorridas em formas de enxofre (sulfeto e sulfato) no ciclo de operação (enchimento-repouso-esvaziamento) de um reservatório de estabilização (RE-1), em escala-piloto, alimentado com o efluente de uma lagoa anaeróbia tratando esgoto doméstico do sistema de esgotos de Campina Grande (PB). O RE-1 foi operado em dois períodos experimentais caracterizados por parâmetros operacionais distintos e sua monitoração foi baseada na análise de amostras coletadas, em diferentes pontos da coluna líquida, às 8 e às 15 h. Nos dois experimentos, as formas de enxofre analisadas apresentaram um comportamento padrão caracterizado pelo aumento de sulfeto total e diminuição de sulfato na fase de enchimento e pelo inverso na fase de repouso. Na primeira fase, o ambiente anaeróbio e rico em matéria orgânica favoreceu o mecanismo de redução dissimilatória de sulfato com formação de sulfeto e na fase seguinte a menor concentração de matéria orgânica determinou o surgimento de condições mais favoráveis (especialmente até 2 m de profundidade) ao desenvolvimento de reações químicas e bioquímicas que resultaram tipicamente na diminuição de sulfeto. Com base em equações de regressão, para ambos os experimentos, foram estimados os tempos de repouso necessários (83 e 75 d, respectivamente) para a obtenção de concentrações de sulfeto menores que 1 mg S/L, recomendadas à utilização da massa líquida do reservatório na irrigação. PALAVRAS-CHAVE: Formas de Enxofre, Reservatórios Profundos, Estabilização de Esgoto, Reuso de Esgotos, Regime de Bateladas. o 20 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 839 I - 152 o 20 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL INTRODUÇÃO As características econômicas e climáticas da região nordeste do Brasil exigem o uso de sistemas de tratamento de baixo custo e de operação e manutenção simples, tais como lagoas e reservatórios de estabilização. Além disso, tais sistemas podem produzir efluentes de elevada qualidade que podem ser utilizados na irrigação de culturas favorecendo, dessa forma, o desenvolvimento da região. A partir de 1994, a Estação Experimental de Tratamentos Biológicos de Esgotos Sanitários da Universidade Federal da Paraíba (EXTRABES-UFPb), vem concentrando seus estudos em reservatórios profundos de estabilização com a finalidade de verificar a viabilidade técnica, econômica e ambiental dos mesmos no tratamento de esgotos domésticos, para posterior reuso na agricultura, na região nordeste do Brasil. Os reservatórios de estabilização foram idealizados em Israel no início da década de 70 com o objetivo de armazenar efluentes durante o inverno para posterior uso no verão na irrigação. Durante o armazenamento ficou evidente que eles promoviam um tratamento adicional, passando os mesmos a serem projetados como unidades de tratamento. Tais reservatórios são, basicamente, grandes tanques com profundidades variando entre 6 e 15 m e geralmente operados em ciclos de enchimento-esvaziamento-enchimento. Este trabalho tem como objetivo descrever o comportamento de formas de enxofre (sulfeto total e sulfato) num reservatório profundo de estabilização, em escala-piloto, em dois períodos experimentais com diferentes características operacionais. As transformações do enxofre no ambiente aquático envolvem reações químicas de oxidação e redução, que podem ocorrer espontaneamente ou associadas a processos biológicos. Algumas dessas transformações podem gerar problemas tais como toxicidade e liberação de odores. Em reservatórios de estabilização a liberação de odores pode ocorrer principalmente no período de enchimento, início da fase de repouso e à noite, devido à formação de sulfeto via redução dissimilatória de sulfato. Além disso, o pH geralmente está abaixo de 8, o que favorece a formação de H2S. O sulfeto também é tóxico à vida microbiana, particularmente às algas. O sulfeto de hidrogênio penetra na membrana celular das algas destruindo o aparelho fotossintético. A produção de oxigênio diminui e, consequentemente, a eficiência do reservatório fica comprometida. O sulfeto também é tóxico, se em elevadas concentrações, às culturas irrigadas, sendo recomendada uma concentração no efluente inferior a 1 mgS/L (Ayers & Westcot, 1985). MATERIAIS E MÉTODOS Descrição do sistema experimental O sistema estudado, ilustrado na Figura 1, faz parte de um complexo experimental construído na área da EXTRABES, na cidade de Campina Grande, PB. O reservatório de estabilização (RE-1) foi construído elevando-se em 4 m as paredes do tanque de sedimentação primária da “Antiga Depuradora” usando concreto e alvenaria reforçada. O pilar central, que anteriormente servia de suporte para o raspador de lodo, foi também aumentado para dar apoio a uma plataforma de amostragem. RE-1, com 15,25 m de diâmetro, 6,50 m de profundidade média e um volume de 1186 m3, foi alimentado com o efluente de uma lagoa anaeróbia (A12) o 20 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 840 I - 152 o 20 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL com 6,00 m de comprimento, 2,20 m de largura e 3,45 m de profundidade, construída com alvenaria de tijolos e alimentada com esgoto bruto. Figura 1 - Detalhe do complexo experimental existente na EXTRABES (em destaque o fluxo de alimentação dos sistemas). interceptor (esgoto bruto) bomb poço úmido bomba TNC-1 A12 bomba TNC-2 RE- 1 RE- 2 bomba RE- 3 Alimentação do sistema O esgoto bruto foi coletado do poço úmido adjacente ao “Interceptor da Depuradora” que passa pela área da EXTRABES. O esgoto foi bombeado (bomba submersível ABS, 1,2 hp e 3380 rpm) para um tanque de nível constante (TNC-1) situado no interior da casa de bombas e, a partir deste, foi bombeado (bomba peristáltica NETZSCH, NE30A), na vazão requerida, para a lagoa anaeróbia (A12). O efluente de A12 era descarregado num segundo tanque de nível constante (TNC-2) e, então, bombeado (bomba peristáltica NETZSCH, NE30A) na vazão requerida para o RE-1. As bombas que alimentavam A12 e RE-1 eram aferidas semanalmente e as correções necessárias eram efetuadas. o 20 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 841 I - 152 o 20 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL A tubulação de entrada do RE-1 era de PVC rígido de 50 mm que permitia a descarga a 50 cm do fundo. Os dispositivos de entrada e saída de A12 eram feitos com tubos de PVC de 75 mm. O afluente era descarregado a 50 cm do fundo e o dispositivo de saída era circundado por um retentor de escuma (tubo de PVC, 300 x 300 mm - diâmetro x comprimento), submerso 5 cm. Operação e monitoração do sistema Dois experimentos foram levados a efeito em RE-1 em ciclos de enchimento-repousoesvaziamento (regime de bateladas). No experimento 1, RE-1 foi alimentado (34 dias) com o efluente de A12 (tempo de detenção hidráulica - TDH = 1 d), resultando numa carga orgânica superficial inicial de 180 kgDBO5/ha.d . No experimento 2, RE-1 foi enchido em 18 d com efluente de A12 (TDH = 0,5 d) resultando numa carga orgânica superficial inicial de 370 kgDBO5/ha.d. Depois de cheio o reservatório permaneceu em repouso até atingir, ao longo da profundidade, a concentração de coliformes fecais de 100 ufc/100 ml que é 10 vezes menor que o recomendável pela OMS para irrigação irrestrita (WHO, 1989) sendo, em seguida, esvaziado na mesma vazão de enchimento. Durante a fase de repouso o monitoramento de rotina foi baseado na coleta de amostras uma vez por semana às 8 e 15 h nos níveis (cm) 5, 25, 50, 75, 100, 150, 200, 300, 400, 500 e 600. Na fase de enchimento as amostras eram coletadas somente quando o nível no reservatório subia 1 m. As amostras foram coletadas com uma mangueira de polietileno de 12 mm de diâmetro e 15 m de comprimento conectada à bomba peristáltica de velocidade variável WATSON MARLOW modelo 604S. A extremidade da mangueira, que era introduzida no reservatório, estava conectada a um dispositivo de coleta constituído por dois discos de PVC rígido de 25 cm de diâmetro dispostos em paralelo e separados por 5 cm. A água era coletada, por entre os discos, sem que ocorresse turbulência. Durante o período de enchimento, amostras do esgoto bruto (EB) e do efluente da lagoa anaeróbia (A12) eram coletadas, duas vezes por semana, às 8 h. As amostras coletadas às 8 h eram analisadas para oxigênio dissolvido (OD), pH, temperatura, DBO5, sulfeto total e sulfato. No período da tarde (15 h) eram determinados temperatura, pH e oxigênio dissolvido. Métodos analíticos Os parâmetros foram determinados seguindo os procedimentos padrões descritos em APHA, et al. (1992). A temperatura era medida com um termômetro de filamento de mercúrio tão logo as amostras eram coletadas. OD foi medido eletrometricamente em amostras coletadas exclusivamente para esse fim, com o uso de um eletrodo de membrana seletiva (YSI 5720 A) acoplado a um medidor YSI 54A. A DBO foi determinada pelo método da diluição em frascos padrões de DBO e as medidas de OD obtidas conforme já mencionado. O pH foi o 20 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 842 I - 152 o 20 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL determinado eletrometricamente usando um medidor de pH Jenway 3030 com um eletrodo combinado Russell BNC e um compensador de temperatura Jenway PCT 121. O sulfeto total foi determinado pelo método do azul de metileno enquanto que o sulfato foi determinado pelo método turbidimétrico. RESULTADOS A Tabela 1 apresenta a caracterização do efluente da lagoa anaeróbia. Os valores médios obtidos ao longo da coluna líquida de RE-1 (daqui em diante referidos apenas como valores médios), no primeiro e último dias de repouso dos dois experimentos, estão apresentados na Tabela 2. Durante o enchimento do reservatório nos dois experimentos não foi detectado oxigênio dissolvido na coluna líquida. O valores de pH foram praticamente constantes ao longo dessa fase e a DBO foi removida em 56 e 16%, respectivamente nos experimentos 1 e 2. Ao menor tempo de enchimento, no segundo experimento, deve ser atribuída a menor eficiência na remoção de DBO. Tabela 1 – Caracterização do efluente da lagoa anaeróbia A12. Parâmetros Sulfeto (mgS/L) Sulfato (mgS/L) pH DBO5 (mg/L) A12 – Experimento 1 (TDH = 1 d) 16,61 11,6 7,4 96 A12 – Experimento 2 (TDH = 0,5 d) 9,27 12,3 7,2 103 Tabela 2 –Médias (desvio padrão) ao longo da coluna líquida de RE-1 no primeiro (A) e último dias de repouso (B). Parâmetros Sulfeto (mgS/L) Sulfato (mgS/L) pH DBO (mg/L) Experimento 1 A–0d B – 76 d 19,94 (2,19) 0,05 (0,06) 2,1 (1,00) 8,8 (1,47) 7,5 (0,05) 8,0 (0,13) 42 (2,09) 17 (3,70) Experimento 2 A–0d B – 52 d 21,16 (1,67) 7,83 (3,54) 4,2 (0,79) 8,9 (1,46) 7,6 (0,20) 7,6 (0,04) 87 (13,76) 22 (2,06) Durante a fase de repouso, nos dois experimentos, os valores médios de pH apresentaram uma pequena tendência de crescimento. A coluna líquida foi predominantemente anaeróbia e a temperatura variou entre 24 e 27 oC. Vale salientar que em amostras coletadas às 15 h, nos níveis (cm) 5, 25 e 50, os valores de pH, OD e temperatura foram bem superiores àqueles observados às 8 h. Esse resultado indica que as principais alterações desses parâmetros ocorreram nos primeiros 50 cm de profundidade, pouco se alterando, ao longo do repouso, abaixo desse nível. As concentrações de DBO foram diminuindo gradativamente até o final do repouso atingindo eficiência de remoção, em relação às concentrações no efluente da lagoa anaeróbia, de 82 e 78%, respectivamente nos experimentos 1 e 2. o 20 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 843 I - 152 o 20 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL As concentrações médias de sulfeto total e sulfato ao longo da coluna líquida apresentaram um comportamento semelhante nos dois experimentos. Durante a fase de enchimento as concentrações médias de sulfeto total (mgS/l) aumentaram de 16,6 (Exp. 1) e 12,3 (Exp. 2) para 20,0 (Exp. 1) e 21,1 (Exp. 2). Tal aumento pode ser atribuído principalmente ao processo de redução dissimilatória do sulfato pois, nessa fase, havia condições propícias à proliferação de bactérias redutoras de sulfato (meio anaeróbio e rico em matéria orgânica). Consequentemente, as concentrações médias de sulfato (mgS/l) diminuíram de 5,8 (Exp. 1) e 9,3 (Exp. 2) para 2,1 (Exp. 1) e 3,8 (Exp. 2). Durante a fase de repouso ocorreu uma diminuição gradativa nas concentrações médias de sulfeto decorrente de processos bioquímicos de oxidação e um aumento nas concentrações médias de sulfato. O sulfeto foi reduzido de 20,0 (Exp. 1) e 21,1 (Exp. 2) para 0,1 (Exp, 1) e 7,8 (Exp. 2) enquanto que as concentrações de sulfato aumentaram de 2,1 (Exp. 1) e 3,8 (Exp. 2) para 8,8 (Exp. 1) e 8,0 (Exp. 2), no final do período de repouso. A Figura 2 apresenta a variação das concentrações médias de sulfeto e sulfato ao longo do período de repouso nos dois experimentos. Provavelmente, a oxidação bioquímica do sulfeto ocorreu pela ação de bactérias do gênero Thiobacillus que em seu metabolismo produzem sulfato, e pela ação de bactérias verdes e púrpuras do enxofre que realizam fotossíntese anoxigênica, convertendo o sulfeto para enxofre elementar. Além disso pode ter ocorrido a oxidação do sulfeto com o oxigênio, particularmente no final do período de repouso, no Experimento 1, quando foram observadas concentrações de oxigênio dissolvido superiores a 1 mg/l, até 2 m de profundidade. É importante destacar que, quando o padrão microbiológico desejado (< 100 ufc/100 ml ) foi atingido, as concentrações médias de sulfeto (11,6 e 7,8 mgS/l, respectivamente nos experimentos 1 e 2) ainda eram superiores a 1 mgS/l, que é o máximo recomendado para águas de irrigação. Com base nas equações obtidas através de análise de regressão, apresentadas na Figura 2, foram estimados os tempos de repouso de 83 (Exp. 1) e 75 dias (Exp. 2) para que as concentrações médias de sulfeto fossem inferiores a 1 mgS/l. CONCLUSÕES Os resultados demonstraram que reservatórios de estabilização são eficientes no tratamento de esgotos domésticos no nordeste do Brasil, não só em termos da remoção de material orgânico e microrganismos patogênicos, como também em relação às concentrações de nutrientes. Quanto às concentrações médias de sulfeto, para as faixas de cargas orgânicas estudadas, sugere-se um período mínimo de repouso em torno de 3 meses, para que os efluentes possam ser utilizados de forma segura na irrigação. o 20 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 844 I - 152 o 20 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL Figura 2 – Variação dos valores médios de sulfeto e sulfato ao longo da coluna líquida de RE-1, durante os períodos de repouso. Ex p e r im e n t o 1 Ex p e r im e n t o 2 25 y = - 0 ,20 9 5 x + 1 8 ,3 6 8 20 S u lf e t o m g S /L S u lf e t o ( m g S/L 25 R 2 = 0 ,9 1 0 1 15 10 5 20 15 10 y = - 0 ,27 9 9 x + 2 1 ,8 8 2 R 2 = 0 ,9 4 2 8 5 0 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 10 Dia s d e r e p o u s o ( d ) Ex p e r im e n t o 1 30 40 50 60 Ex p e r im e n t o 2 10 12 y = 0 ,0 7 5 8 x + 2 ,3 9 4 2 R 2 = 0 ,7 6 4 2 8 S u lf a t o ( m g S /L S u lf a t o ( m g S /L 20 Dia s d e r e p o u s o ( d ) 6 4 2 y = 0 ,1 0 8 8 x + 3 ,3 1 6 1 10 R 2 = 0 ,6 7 3 5 8 6 4 2 0 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 Dia s d e r e p o u s o ( d ) 10 20 30 40 50 60 Dia s d e r e p o u s o ( d ) AGRADECIMENTOS Os autores expressam seus agradecimentos às seguintes organizações que apoiam a EXTRABES: UFPB, CAGEPA, CNPq e ODA (UK). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. APHA, AWWA e WEF. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 18th Ed. American Public Health Association, American Water Works Association e Water Environmental Federation. Washington, DC, 1992. AYERS, R.S., WESTCOT, D.W. Water Quality for Agriculture. FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) paper 29 REV.1. Rome, 1985. WHO. Health guidelines for the use of wastewater in agriculture and aquaculture. Geneva: World Health Organization (Technical Series No 778). Geneva, 1989. 2. 3. o 20 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 845