Ano II • Edição nº 06 • Quarta-feira • Dia 19/07/2006
Amigos da floresta
Amanhã, 20 de julho, comemora-se o Dia do Amigo. Nesta semana também
lembramos o Dia de Preservação das Florestas (17). A oportunidade serve para
valorizarmos o papel dos jovens que, além de exemplos de amizade, são a
esperança de um futuro com florestas preservadas, e seguirmos a atitude destes
jovens que integram o conselho editorial do Bom Dia e fazem parte do projeto
Cidadão Século XXI da UCS: sermos solidários e também amigos das florestas
BOM DIA
Entre Nós
Ana Inês Facchin
Coordenadora Geral
Amigos da Vida
“ Mato é mato, não serve pra nada”. Quem ainda partilha desta
opinião atrasada, está na hora de rever seus conceitos. Preservar
florestas, bosques, mata nativa, é questão essencial inclusive à
nossa própria sobreviência. Mato é mato, sim, mas serve à
sobrevivência do planeta muito mais do que nós, que, se olharmos
bem, nós sim é que não servimos para nada, a não ser para
destruir a superfície terrestre, uma superfície bastante fina e
vulnerável, por sinal. Bento Gonçalves possui apenas uma reverva
biológica e, ainda assim, apenas recentemente protegida por
cercamento. Ao comemorarmos neste mês o Dia da Preservação
das Florestas, nos cabe analisar que outras áreas mais podem e
devem ser protegidas como reservas biológicas, antes que desapareçam no urbanismo. Uma só é muito pouco. Veja-se que até
mesmo grandes capitais do mundo, como Nova Iorque, possuem
áreas florestais imensas preservadas em pleno centro.
Amigos da vida são os que protegem a vida, onde quer que ela
se manifeste, seja num ser humano, num animal, num vegetal,
num pequeno e importante inseto que tenta reestabelecer o
equilíbrio ecológico que nós, humanos, deterioramos. Toda vida
é igualmente importante. A diferença está apenas no ponto de
vista de cada um.
Questionar-se sobre as coisas é um exercício mas, infelizmente, temos reduzido nossas vidas ao um ato simplório:
consumir. Passamos a vida apenas consumindo coisas, e isso
não é viver de verdade, nem de longe. A vida é a busca da
sabedoria, temos nos esquecido deste detalhe. Isso não quer
dizer apenas conhecimento; sabedoria é bem mais do que
conhecimento. E para que isso tudo se manifeste, a cultura é a
base. Existe uma necessidade urgente de trabalharmos a cultura
social em nossa comunidade. Cada criança que sofre, neste
momento, maus tratos dentro de casa, clama por esta ação. A
ação cultural é o meio mais rápido e eficaz de se estabelecer
qualidade de vida. E Bento Gonçalves precisa apostar nisso,
acreditar, porque a cultura gera empregos, gera alternativas de
renda acessíveis, gera alegria, gera ambiente familiar, gera
prazer. Existe uma demanda reprimida muito grande em nossa
comunidade que está aí, pronta pra ser explorada. Uma prova
disso é o movimento que um simples Festival de Teatro está
provocando. Este mercado, da cultura, é o que cresce com maior
rapidez e o que mais potencializa o turismo. Faz toda vida que
nossa juventude se queixa da falta de opções de lazer, da falta
de mercado de trabalho, tudo porque pecamos na cultura.
Cultura é mercado de trabalho e lazer qualificado. E o mais
bonito é que este mercado depende de muito pouco para incendiar; basta uma faísca. Daí o Festival de Teatro, que já movimenta mais de 500 atores, diretores, técnicos amadores. São
jovens, são crianças, são adultos, ricos e pobres, todos juntos,
unidos pelo que de mais belo e útil o ser humano pode gerar: a
arte de fazer amigos..
Expediente
Essa é uma publicação integrante do Sistema S de Comunicações.
Direção: Henrique A. Caprara, Henrique A. Frâncio e Ana Inês Facchin
Edição: Bárbara Salvatti e Jaqueline Menegotto Osmarini
Edit. Eletrônica: Ricardo Passarin
Colaboração: Magdalena Z. Salton, Paula Coghetto Pertile
e Caroline Mari Osmarini
E-mail: [email protected]
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Dicas de Leitura
MAGDALENA ZAFFARI SALTON
Aluna do Ensino Médio Colégio Mutirão
Bento Gonçalves
SENHORA
(JOSÉ DE ALENCAR)
Aurélia Camargo é noiva de Fernando Seixas, rapaz que
cobiça a ascensão social. Ele desmancha o noivado com
Aurélia, para casar com Adelaide Amaral. Aurélia, depois de
um tempo, recebe uma herança e de uma hora para outra,
torna-se rica, e seu único desejo, é se vingar de Fernando. Faz
um tio comprar Fernando, oferecendo a ele um dote. Na noite
de núpcias, lembra a ele que ele não é nada além de uma
compra. Na vida social, causam boas impressões, mas em
casa vivem em constante desafeto. Mas, um dia, Fernando
recupera o dinheiro que aceitou para casar com Aurélia e entrega a ela, todo
ele de volta. Aurélia, marcada de maneira muito intensa pelo seu amor,
reconhece a recuperação de Fernando e o romance entre o casal se estabiliza
de forma definitiva.
O ALIENISTA
(MACHADO DE ASSIS)
Uma novela onde Machado de Assis critica o cientificismo
reinante em sua época.
Dr. Simão é uma médico formado na Europa que se instala no
RJ, com o propósito de estudar as manifestações da loucura.
Constrói então um hospício (a casa verde), onde começa a fazer
seus experimentos a cerca da mente humana, classificando em
diferentes níveis a insanidade das pessoas.
Hábitos estranhos
Pity é o gato charmoso de Dalvina e Gilmar
Cantelli. Com mais de oito quilos ele não
perde o hábito: subir na pia para tomar água
da torneira. Sim, é desta forma que ele prefere
tomar água, direto da torneira. Eduardo,
filho do casal, confirma o fato e diz que só
viu Pity tomando água na torneira.
Seu animal de estimação também tem hábitos
estranhos? Envie a foto e os dados para o
Caderno Bom Dia, para o endereço eletrônico:
[email protected] ou, entregue
pessoalmente no Jornal Semanário.
BOM DIA
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Vida que vem das florestas pede preservação
É como fator agravante do desequilíbrio ambiental que a derrubada ou queimada de cada
árvore repercute na natureza. A redução da cobertura vegetal natural da Terra gera conseqüências negativas que vão desde o empobrecimento
do solo, passando pela desertificação; mudanças
climáticas que implicam na redução de chuvas e
perda na capacidade de reabastecimento dos
lençóis freáticos; extinção de espécies animais e
vegetais e chegam à intensificação do fenômeno
do efeito estufa, responsável pelas mais altas
temperaturas no globo ao longo de dois séculos
– e suas implicações catastróficas para a vida
terrestre.
Neste mês, em que se reserva o dia 17 à
preservação das florestas, é preciso avaliar a
situação das matas no país que ocupa a quarta
posição do ranking dos maiores poluidores mundiais, quando considerada a liberação de gases
responsáveis pelo efeito estufa gerados a partir
das queimadas e agropecuária: o Brasil.
Dos 850 milhões de hectares do território
nacional, aproximadamente 550 milhões são
cobertos por florestas nativas. Desse total,
cerca de 2/3 são formados pela floresta Amazônica, e o restante, por Cerrado, Caatinga, Mata
Atlântica e seus ecossistemas associados, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente,
coletados em 2001.
O levantamento decenal da FAO (Food and
Agriculture Organization), feito em 2000, atribui ao Brasil 544 milhões de hectares de florestas nativas e 5 milhões de hectares de florestas
plantadas, que, somadas totalizam no país 64,5%
de cobertura florestal. O restante do território
brasileiro encontra-se convertido em outros
usos, incluindo agricultura, pecuária, áreas urbanas e infra-estrutura.
A superfície de florestas do Brasil equivale a
14,5% da superfície florestal mundial. Enquanto
a média mundial de superfície florestal por
pessoa é de 0,6 ha, com grandes variações por
país, a média brasileira alcança 3,2 ha de
floresta por pessoa. Mas existem grandes disparidades quando se verifica a relação pelas
respectivas regiões brasileiras.
Alguns pontos sofreram de forma mais intensa os efeitos do desflorestamento, especialmente aqueles onde o processo cumulativo perdura ao longo dos séculos.
DESGASTE HISTÓRICO
A depredação da cobertura vegetal natural
do Brasil iniciou no século XVI, logo após seu
descobrimento pelos europeus, por meio do
desmatamento na costa brasileira, ligado ao
cultivo da cana-de-açúcar e movimentação dos
engenhos.
Mais tarde, a destruição das florestas avançou para o interior do país, com o ciclo da
mineração do fim do século XVII, como forma de
fornecer madeira às minas e abrir espaço para
a pecuária, acoplada a esse ciclo.
Depois da ocupação da costa brasileira, o
desmatamento expandiu-se em direção ao sudeste, com a implantação da cafeicultura, atingindo principalmente terras do estado do Rio de
Janeiro, do Vale do rio Paraíba e do planalto
paulista. O caminho seguinte foi em direção às
terras férteis do norte do Paraná. A interferência do homem nas florestas ganhou também o
sul do país, com o ciclo da exploração das
florestas de Araucária.
Na segunda metade do século XX, o desmatamento chegou à Amazônia, com o deslocamento da fronteira de ocupação em direção ao
norte do país, impulsionado pela abertura de
grandes eixos viários e por projetos públicos e
privados de colonização, além dos atrativos
econômicos advindos do comércio da madeira.
No mês em que se destaca a importância da preservação das florestas, intensifica-se o alerta para
problemas ambientais reforçados pela destruição irracional da cobertura vegetal natural da Terra
Sinais de perigo do desequilíbrio ambiental
• O ano de 2005 foi o mais quente desde o século
XIX – conseqüência direta do efeito estufa. O gás
carbônico e outros gases formam uma capa na atmosfera
que funciona como o telhado de uma estufa: permite a
entrada de raios solares, mas retém parte do calor
refletido pela superfície, que de outra forma se dissiparia no espaço. A poluição causada pelo homem aumenta
a concentração de gases do efeito estuda, rompendo o
equilíbrio climático.
• O calor aumenta a probabilidade de queimadas.
Com isso, diminui a cobertura vegetal capaz de reciclar
o gás carbônico do ar e aumenta a concentração de
gases poluentes. O calor esquenta o solo e acelera a
decomposição da matéria orgânica na terra e no mar;
com isso, aumenta a emissão de gases nocivos.
• O aquecimento global fez diminuir em 20% a calota
polar ártica nas ultimas três décadas. No Alasca, onde as
temperaturas médias do inverno aumentaram 4 graus nos
últimos 50 anos, a paisagem se modificou por completo.
A camada de gelo que cobre o mar desapareceu em
algumas regiões. A área congelada é 30% menor. O gelo
dos pólos e das montanhas funciona como um
espelho que ajuda a refletir a radiação solar. Com
o aquecimento, a camada de gelo dá lugar a
extensões de água e rocha, que refletem menos
dos raios solares e pioram o efeito estufa.
• Também nos últimos 30 anos, o total de
terras atingidas por secas severas dobrou em
decorrência do aquecimento global. Na China, 10
mil quilômetros quadrados, em média, se transformam em deserto todo os anos. Na Turquia, 160
mil quilômetros quadrados de terras cultiváveis
sofrem com a desertificação e erosão.
• No Oceano Atlântico, a temperatura está
meio grau mais alta do que há 20 anos. Esse calor
a mais altera o padrão de circulação dos ventos,
provocando deslocamento de massas de ar seco
para a região amazônica. A mudança impede a
formação de nuvens, causando a escassez de
chuvas. Em 2005, o fenômeno provocou a maior
seca dos últimos 40 anos na Amazônia. O Rio
Amazonas baixou dois metros.
Fonte: Revista Veja, 21 de junho de 2006
BOM DIA
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Aumenta cobertura florestal do RS
produzida em reflorestaA consciência ecomentos, podendo-se prelógica dos gaúchos está
ver falta de madeira de
evoluindo conforme
qualidade no mercado a
passam os anos - pelo
médio prazo. Nos reflomenos é o que aponta o
restamentos, as espéciInventário Florestal
es mais utilizadas são PiContínuo do Rio Grannus elliottii, Pinus taeda,
de o Sul. A cobertura
Eucalyptus grandis, Euflorestal do Estado aucalyptus saligna e Acacia
mentou no comparatimearnsi.
vo entre 1983 e 2001.
Atualmente o territóIMPORTÂNCIA
rio gaúcho conta com
17,53% de florestas
Único Inventário Flonativas - de florestas
restal, executado em âmnaturais- 13,50% em
bito estadual, realizado
estágio avançado e
no Brasil nos últimos vinmédio de regeneração,
te anos, o levantamento
4,03% em estágio iniciutiliza dados disponíveis
al, e ainda 0,97% de
até 2001. Elaborado por
florestas plantadas.
meio de um convênio firIsso decorre do
mado entre Governo do
abandono das áreas
Estado do Rio Grande do
mais difíceis de serem
Mas o desmatamento irracional das florestas diminui a absorção de gás carbônico, um dos principais
Sul, através da Secretacultivadas, do maior
responsáveis pelo efeito estufa, aumentando sua concentração na Terra
ria do Meio Ambiente rigor da legislação perSEMA e a Universidade
tinente e conscientização dos proprietários sobre a importância das florestas para o meio ambiente. Federal de Santa Maria - UFSM mostra a situação da cobertura florestal do
A maioria das áreas de florestas primárias do Estado está em unidades de Estado. Sua continuidade permitirá a obtenção periódica de informações
conservação (parques, reservas biológicas, florestas nacionais, etc). Outra atualizadas, suficientes e confiáveis sobre o estado dos recursos florestais e
parte substancial das florestas remanescentes fica em regiões serranas de suas mudanças no tempo. O inventário é um instrumento para planejamento,
difícil acesso, muitas delas áreas de preservação permanente. Outro índice controle e fiscalização, análise de projetos de licenciamento florestal, educação
positivo foi o aumento da área de florestas plantadas de 100.352 ha (0,35%) nos ambiental e pesquisa científica. Outras informações no site www.sema.rs.gov.br
últimos 18 anos. A indústria florestal gaúcha tem utilizado matéria-prima no link cobertura florestal.
Onde a preservação é garantida no RS
Em 1992, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul criou o Sistema Estadual
de Unidades de Conservação (SEUC), regulamentado em 1998. O SEUC vem sendo
implementado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), por meio do
Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP). A Divisão de Unidades de
Conservação (DUC) do DEFAP administra essas áreas, que podem ser:
UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL: Áreas cujo objetivo básico é a preservação ambiental, sendo permitido apenas o uso indireto do ambiente.
Compreendem:
Parque Estadual: áreas de domínio público com os objetivos básicos de
preservação de ecossistemas naturais; realização de pesquisas científicas, de
atividades de educação ambiental, de recreação, de contato com a natureza
e de turismo ecológico.
Reserva Biológica: áreas de domínio público, destinadas à preservação
integral da biota, sem interferência humana direta, cuja superfície varia em
função do ecossistema ou das espécies a serem preservadas. O acesso público
é restrito à pesquisa científica e à educação ambiental.
Estação Ecológica: área representativa de um ecossistema, destinada a
pesquisas, à proteção do ambiente natural e à educação ambiental. É
permitida alteração antrópica para realização de pesquisa científica em até 5%
da área. As áreas compreendidas em seus limites devem ter domínio público.
Refúgio de Vida Silvestre: área de domínio público ou privado, com o objetivo
de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna
residente ou migratória.
UNIDADES DE MANEJO SUSTENTADO: são aquelas cujo objetivo básico é
promover e assegurar o uso sustentado do ambiente. Podem ser:
Área de Proteção Ambiental (APA): área de domínio público e privado, sob
administração pública, que visa a proteger recursos hídricos e bacias
hidrográficas, preservar belezas cênicas e atributos culturais relevantes, criar
condições para o turismo ecológico, fomentar o uso sustentado do ambiente
e servir de zona de amortecimento para as categorias mais restritivas.
Horto Florestal: área de domínio público ou privado, caracterizada pela
existência de culturas florestais nativas ou exóticas, passíveis de exploração
racional, por meio de manejo sustentado. É um centro de pesquisa e de banco
genético para a conservação e a recomposição de populações nativas vegetais
ou animais. Destina-se ao ensino, à educação ambiental e ao lazer.
www.sema.rs.gov.br
BOM DIA
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Amazônia está encolhendo e biodiversidade corre perigo
Além de ser a maior floresta do
mundo, representando 45% da variedade tropical úmida, a Amazônia reserva um dos maiores estoques de biodiversidade no planeta, com várias espécies animais e
vegetais ainda desconhecidas.
Cerca de 30% das espécies conhecidas vivem na Amazônia, sendo
353 de mamíferos, mais de 3 mil
espécies de peixes, mil de pássaros, 60 mil espécies de plantas e
uma estimativa de 10 milhões de
espécies de insetos. A esse cenário agrega-se a Bacia Amazônica,
que cobre 5% da superfície do planeta e totaliza 7,8 milhões de quilômetros quadrados no Brasil,
Guiana, Venezuela, Colômbia, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru e Bolívia. Com mais de
25 mil quilômetros de rios navegáveis, armazena cerca de 20% da
água doce do planeta.
No entanto, uma palavra assombra o equilíbrio desse ecossistema: o desmatamento. Entre
agosto de 2003 e agosto de 2004
houve o segundo maior desmatamento na Amazônia da história,
ultrapassando os 26 mil km2 de
florestas, segundo as estimativas
do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais divulgadas ontem. Essa
taxa só é inferior à marca de
1995, quando 29.059 km² foram
derrubados.
Entre 2001 e 2004, o desmatamento na Amazônia aumentou
impulsionado pela expansão do
agro-negócio e da atividade pecuária na região. Foram, em média,
O desmatamento irracional das florestas diminui a absorção de gás carbônico, um dos
principais responsáveis pelo efeito estufa, aumentando sua concentração na Terra
23 mil km2 de florestas destruídas a cada
ano, equivalente a mais de seis campos
de futebol desmatados por minuto, conforme dados do Greenpeace.
NOVAS RESERVAS AMBIENTAIS
Uma boa notícia reforçou o verde da
esperança na Amazônia. O governo federal autorizou, dia 21 de junho, a criação
de três Unidades de Conservação (UC's)
na Amazônia. Um deles, o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, com área de
aproximadamente 880 mil hectares; o
segundo, a Reserva Extrativista do Rio
Unini, com 830 mil hectares e será a
maior do estado e, por fim, a Reserva
Extrativista Arapixi com 133 mil hectares. As Unidades de Conservação (UCs)
são territórios com características naturais de relevante valor, legalmente instituída pelo poder público, com objetivos
de preservação e conservação ambiental,
segundo o Sistema Estadual de Unidades
de Conservação (SEUC).
AS FLORESTAS NO MUNDO
As maiores florestas do mundo são as
Florestas Americanas ou Neotropicais,
que ocupam metade da área das florestas tropicais do mundo e um sexto de
todas as florestas latifoliadas, com 4
milhões de Km². Estas florestas são for-
madas por três blocos principais:
o primeiro abrange a bacia do rio
Amazonas e Orinoco; o segundo
vai da costa do Equador e Colômbia até a costa Atlântica mexicana nos Andes; o terceiro é a estreita faixa de florestas compreendidas entre a costa Atlântica e
serras e planaltos interioranos
brasileiros, conhecida como Floresta Atlântica.
A segunda maior formação florestal mundial é a Indo-Malásia,
que compreende o Sudeste asiático e porções intertropicais do arquipélago da Oceania com cerca de
2,5 milhões de Km². O terceiro e
menor grupo são as florestas tropicais africanas, com 1,8 milhões de
Km², centrada no Zaire. Uma pequena faixa ocorre na parte oriental da Ilha de Madagascar.
O QUE SÃO AS
FLORESTAS TROPICAIS
As florestas tropicais são formações naturais caracterizadas por
uma vegetação densa, constituída
principalmente por árvores, algumas podendo chegar a mais de 30
m de altura, com uma complexa
diversidade de trepadeiras, epífitas e fauna associada. As florestas
tropicais ocorrem nos três grandes
continentes da faixa intertropical,
e sua distribuição é diretamente
determinada pela ocorrência de alta
pluviosidade. Também ocorrerem
florestas tropicais em regiões onde
a topografia provoca a precipitação da chuva, como é o caso da
Mata Atlântica.
BOM DIA
Amanhá é Dia do Amigo
consciente e cidadão
Jovens demonstram compromisso não só em cultivar as amizades, mas também com o desempenho de
seus papéis enquanto cidadãos e responsáveis por causas como a preservação do meio ambiente
Parceiros para as festas, sessões de cinema,
passeios no shopping e ouvintes das mais secretas confidências, os amigos têm espaço garantido para compartilhar os bons momentos do cotidiano. No entanto, alguns casos vão além, e os
amigos dividem, além das alegrias, seus conhecimentos e seu exercício de cidadania.
Exemplo disso são os jovens que aparecem na
foto de capa desta edição do Bom Dia: o grupo
mescla integrantes do Conselho Editorial do caderno e integrantes do programa Cidadão do
Século XXI, da UCS.
Os primeiros participam de reuniões bimestrais em que discutem sugestões de temas a
serem abordados pela publicação e, além de
destacarem a importância da conscientização
dos jovens a cerca das questões ambientais,
conhecem pessoas com interesses similares amigos em potencial.
Já o grupo do projeto Cidadão do Século XXI, programa que facilita o acesso de crianças e jovens a atividades de educação, subdivide-se em dois. O primeiro é os
monitores, que doam seu tempo e partilham seus
conhecimentos com os participantes do projeto. O
segundo é dos alunos que, além de participarem de
oficinas nas áreas de educação, cultura, artes, esportes, saúde e ecologia, exercitam a cidadania e têm a
oportunidade de incrementarem sua lista de amigos,
não só com os colegas mas com os monitores também.
Neste Dia do Amigo, comemorado dia 20 de julho, a
dica é comemorar a data junto das pessoas especiais,
mas também procurar novas amizades em projetos
como o Cidadão do Século XXI, prestando um serviço ao
compartilhar conhecimento e contribuindo com a comunidade.
Os interessados em repartir suas vivências com
monitores das oficinas podem obter mais informações
sobre o programa no site de UCS: www.ucs.br
Quem são os amigos
das florestas do BomDia
Origem do Dia do Amigo
Amizade e preocupação com o meio ambiente
fazem parte do cotidiano do grupo de jovens que
aceitou dar uma de ‘modelo’ para a foto de capa do
caderno BomDia. Na turma estão monitores e alunos
do projeto UCS Cidadão do Século XXI e alguns dos
integrantes do conselho editorial da publicação.
Monitores: Larissa Cristina de Lemos; Pedro Luis
Dinon Buffon; Luisa Valduga; Gabriela Paludo
CAPOEIRA: Eduardo Parisotto
DANÇA DO VENTRE: Andriele Rigotti; Chaiane Daniel; Lauriane Peccin; Marcieli Tresoldi; Mariana Dal
Mas; Mayara de Rossi
COMPUTAÇÃO: Adriano dos Santos; Claúdia Bergonsi; Cristina Pigozzo; Daniel Fernandes da Silva; Fernando Detoni; Guilherme da Silva; Gustavo Denardi
Balzan; Ismael Pertile; Jardson Ferreira Cadury; Jéssica Cazanatto; Juliana Cazanatto; Luan Henrique
Guzzo; Marinilda Ferreira das Dores; Mayara da Mata
Gomes; Nataniel Cainelli; Taynna de Carli; Thays da
Silva; Vinicius Rosalen; Fábio Junior dos Santos
INGLÊS: Anderson Branchi Civardi; Chaiane Coelho;
Joniel Finatto
Derivada do latim, amicus, a palavra 'amigo'
pode ser traduzida como 'a pessoa a quem se ama'.
Considerando a hipótese de origem grega, a composição é de a (não, sem) ego (eu), que pode ser
interpretada como alguém com quem a pessoa se
identifica tanto quanto com a si mesmo, mas que
não é ela própria. De qualquer modo, o que prevalece é a noção de bem-querer e intimidade que
predominam nessa forma de relacionamento.
Inspirado nesse sentimento - e na chegada do
homem à lua, em 20 de julho de 1969, considerando a conquista não somente de uma vitória científica mas também de uma oportunidade de se
fazer amigos em outras partes do universo - o
dentista argentino Enrique Ernesto Febbraro escolheu a data para homenagear os amigos. Por um
ano, ele divulgou o lema "Meu amigo é meu mestre,
meu discípulo e meu companheiro". Então, dez
anos mais tarde, pelo decreto 235/79, a data foi
instituída na Argentina e gradualmente foi adotada por outros países, inclusive o Brasil.
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Amizades
Amizades são como sementes: precisam ser semeadas e cultivadas com
dedicação. Também são como pedacinhos: de confiança, amor, atenção
e companheirismo; uma junção de
palavras e sentimentos que devem
estar presentes em todos os momentos, bons ou ruins.
O verdadeiro valor de uma amizade
provém da qualidade dos momentos
vividos com os amigos e dos verdadeiros amigos cultivados, e não da quantidade de amigos feitos, e muito menos do número de momentos passados. O que realmente importa é a
vivência, tanto de bons momentos,
como dos desagradáveis, porém superados conjuntamente. Cinco minutos podem ter maior significado
do que uma semana ou, quem sabe,
talvez um mês.
Desse modo, as amizades são feitas
à base de confiança e a partir de
alegrias, mágoas e tombos, que devem ser compartilhados, e mãos a
postos para ajudar a levantar-se. As
amizades podem surgir em qualquer
lugar e em qualquer momento; em
cinemas, numa fila de banco ou de
supermercado, na academia, fazendo
compras no shopping, em festas, ou
até mesmo na sala de espera de seu
dentista. Amigos são para todas as
horas: para quando temos problemas
e dúvidas, estarem lá, a nos guiar a
fim de acharmos juntos soluções. São
nossos maiores confidentes, com quem
podemos compartilhar nossas alegrias, triunfos, sucessos. Podem nos ajudar a superar dores e decepções,
fazendo-nos sentir melhor com uma
xícara de chocolate quente e um colo
para acalentar-nos.
As amizades podem ser duradouras
mesmo à distância. Podemos ficar
longos tempos ser ver um amigo, mas
a amizade mesmo assim não acaba porque os laços de uma verdadeira
amizade são profundos.
O ser humano precisa de amigos
para se relacionar, crescer, ficar mais
forte, suportar as dificuldades da vida
moderna (escola, trabalho, atividades
mil). Por isso, se você ainda não tem
um amigo em especial, cultive, cative. Ainda e sempre é tempo para
fazer uma nova amizade. Olhe para
o lado, pois, às vezes, ela está bem
perto e não a percebemos. Vale a
pena abrir o coração para as pessoas
mesmo que algumas delas fechem as
portas em nossa cara. Como disse
Aristóteles, "Um amigo é uma alma
em dois corações."
PAULA
COGHETTO
PERTILE
BOM DIA
Bento tem reserva ecológica
aberta à visitação
Quem quiser conhecer mais sobre biodiversidade na flora de Bento Gonçalves pode visitar a
Reserva Ecológica Darvin João Geremia, no Bairro Planalto, um dos poucos locais ricos em flora
e fauna nas imediações do centro da cidade. A
Reserva possuiu 2,6 hectares de área e aproximadamente 35 espécies de vegetais diferentes,
protegidas em um espaço cercado, que impede o
depósito de lixo e o corte de árvores nativas. O
espaço pode ser visitado por escolas e entidades
que desejem estudar a flora e fauna ali existente. O acesso à reserva só é possível por parte da
comunidade se acompanhado por um responsável da Secretaria do Meio Ambiente através de
visitas pré-agendadas.
Além dessa, são áreas de preservação ambiental de Bento Gonçalves as que estão ao
longo das márgens dos rios ou de qualquer curso de
água, ao redor das lagoas, nas nascentes, no topo
de morros, nas encostas com declividade superior
a 45 graus. Também está sendo criado e implantado um jardim botânico numa área de São Pedro,
conforme o Secretário Municipal do Meio Ambiente Volnei Tesser.
Trabalhando pela preservação da natureza, a
Secretaria do Meio Ambiente conta com três
fiscais que monitoram e atendem denúncias e
tomam as medidas necessárias em relação às
infrações, além de contar com o Conselho Municipal do Meio Ambiente. Outro reforço no policiamento ecológico é o Batalhão de Polícia Ambiental, implementado no início deste ano e atua no
Município por meio de rondas e denúncias que
podem ser feitas do número 3452 1344.
DISQUE DENÚNCIA MEIO-AMBIENTE FONE 3452-1344
AGORA BENTO TEM BATALHÃO DE POLÍCIA AMBIENTAL.
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 07
Festival de Teatro
“Abrem-se as porteiras dos palcos, enquanto
se aproxima a volta de um grande espetáculo
cultural pelos pagos de Bento Gonçalves. Aos
gaúchos e gaúchas desta querência, amantes e
simpatizantes, assim como eu, que querem passar momentos de muita descontração, assistindo às maravilhosas peças teatrais, que cultuam
e dão valor a todas as etnias. Não te acanhe
vivente, te aprochega sem frescura, boleia a
perna e ceva o chimarrão, que aqui é nosso lugar
para divulgarmos a nossa cultura.”
Achei uma maneira diferente para chamar a
atenção dos leitores. Talvez com essas palavras
coloquiais do dicionário gaúcho, eles leiam! É
isso aí mesmo, no dia 27 de julho, no Teatro UCSFerví, acontecerá o Festival de Teatro Popular de
Bento Gonçalves – FETEB, que será estendido até
agosto (conforme inscrições). Municípios como
Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa,
Monte Belo do Sul, Santa Tereza, Veranópolis e
Nova Prata estarão se envolvendo neste evento.
Peças divertidas, criativas e originais estarão sendo apresentadas no encontro, que, inclusive, terá encenações em outras línguas, como o
inglês e o dialeto italiano. Sejam jovens, adultos
e até mesmo crianças, os participantes estarão
concorrendo a premiações em cada categoria
(adulto e infantil) como melhor espetáculo, melhor ator/atriz, melhor cenário, melhor figurino,
melhor sonoplastia e muito mais. Importante
ressaltar que este é um Festival de Teatro de
amadores, ou seja, ninguém tem contrato com a
“Globo”. Estamos aí para participar, brincar,
dividir o nosso talento à comunidade, e quem
sabe, descobrir novos talentos, mostrando ao
povo que aqui existe cultura e que participar é
importante, seja no palco ou na poltrona.
Aí está a oportunidade! Mas me questiono:
nos dias atuais, cinema, DVD, baladas, festas,
compromissos, enfim, haverá público para este
evento? As pessoas terão um tempinho? Irão
interessar-se? O tempo passou, houve mudança,
evolução, as pessoas se “fecharam” não querendo ver o mundo a sua volta. Nesse período
contemporâneo as “coisas” se dificultam. Mas
serão as “coisas” ou as “pessoas”?
E, depois, não venham dizer que
espaço para cultura aqui em
Bento não tem!
CAROLINE MARI OSMARINI
Aluna Ensino Médio
Landell de Moura
Integrante do Grupo
Teatral São Miguel
BOM DIA
Quarta-feira | 03 | 05 |2006 | Pag. 08
“Aplausos! O Espetáculo
tem que continuar..!”
Essa expressão, própria do teatro, não poderia ser mais adequada ao momento. Afinal, após mais de
20 anos, está de volta o Festival de Teatro de Bento Gonçalves. Realizado pelo Departamento Cultural
do Município, o 1º FETEB nasceu em 1981, idealizado e executado por Ana Inês Facchin que, à época,
integrava o Departamento Cultural. A repercussão do evento foi tão grande que lotou a casa de
apresentações, improvisada num dos maiores salões sociais da cidade, a Sociedade União São
Francisco América, durante as onze noites em que foram apresentadas onze peças teatrais, todas com
produção e artistas amadores locais. Foi um sucesso e tanto! O, depois, evento continuou ainda a ser
realizado por mais seis anos pelo Departamento e, então, não mais... até hoje! Mesmo assim,
atualmente ainda existem grupos de teatro locais, remanescentes daquele movimento de então.
Assim, para o aplauso de todos nós, na próxima semana, a partir de quinta-feira, dia 27, o Festival
de Teatro Bento Gonçalves reabre suas portas para o público, promovido pela Fundação Casa das Artes
e realizado sob a coordenação de Ana Inês Facchin. E apresenta nada menos do que 27 espetáculos
cênicos em 17 dias e noites de programação contínua, criativa e muito atraente. Restaura-se, assim,
essa grande vontade cênica que existe latente em Bento Gonçalves e cidades vizinhas, acessível a
todas as idades e classes sociais, porque o teatro é certamente a forma mais popular da cultura social.
Todos os espetáculos serão apresentados no Teatro da UCS/FERVI, em Bento Gonçalves. O valor
dos ingressos, ao preço de R$ 5,00 de noite e R$ 2,00 à tarde, será destinado 50% para cada
grupo, 30% para a organização do Festival e 20% para um investimento cultural a ser
decidido em conjunto por todos os grupos. Nesta sua primeira reedição, o FETEB
movimenta mais de 500 atores, diretores e técnicos amadores de nossa comunidade e sete
cidades vizinhas.
HISTÓRICO E GRANDIOSO
Para Cristian Bernich, presidente do Centro Integrado de Artes Cênicas, organização parceira
do FETEB 2006, “o Festival é um acontecimento grandioso e histórico, já que há cerca de 20 anos
o teatro ficou quase esquecido, não fossem alguns poucos heróis. Este deve ser um marco para que
novos grupos e atores de teatro surjam, enriquecendo o cenário cultural e lutando por espaço dentro das
artes cênicas para, assim, revermos a ação cultural na cidade que ainda é muito precária.. O Festival de
Teatro está propiciando aos jovens, crianças e adultos não só a revelação de talentos artísticos e o estímulo
à expressividade como, especialmente, motivando o senso crítico e o pensamento questionador. O público
que for assistir os espetáculos vai ter boas surpresas pois conheço alguns grupos inscritos e sei de seus
talentos. Todos estão empolgados e entusiasmados, bem organizados. A curiosidade é a grande expectativa
para sabermos até que ponto poderemos, depois, chamar nossos grupos de amadores”.
A CASA DAS ARTES FOI CONCEBIDA NO FETEB
Já Moacir Corrêa, fundador do Centro Integrado de Artes Cênicas, bailarino e ator, diz que “ depois de
um período de dormência, este Festival vai mexer com o movimento teatral. Com isso, Bento vai acordar!
Temos grande potencial na região e uma maneira de expô-lo é o Festival. Além disso, esperamos que este
movimento agilize a construção do espaço que ainda não temos. A Casa das Artes foi concebida no Festival de
Teatro e demorou 20 anos para ser erguida. Agora esperamos que ela tenha condições de receber o público nas
próximas edições do Festival”. Sobre os espetáculos Moacir entende que “será um momento de amadurecimento
pois o teatro faz mudar a forma de ver. Através dos diversos grupos teremos um grande aprendizado, mesmo sendo
grupos amadores”, explica.
OUR CONCOUR
Além dos 27 espetáculos, o Festival irá apresentar esquetes todas as noites e, após cada espetáculo, haverá debate
entre jurados, atores e público interessado. Mas três grupos irão se apresentar sem concorrer a prêmios, por entenderem
justo, assim, já que estão ligados ao CIAC, parceiro do evento. Um deles é o grupo Boca de Cena, que está preparando
ótimos esquetes de abertura, com textos de Luiz Fernando Veríssimo, abordando temas dramáticos mas sempre deixando
o público pensar. São trabalhos inteligentes. Também será feita uma apresentação de dança-teatro, divertida e com ar
cômico, usando dois poemas de Douglas Ceccagno, artista de nossa cidade. Já a Trupe Dosquatro leva duas peças: uma infantil,
“O Monstrinho Medonhento”, escrita por Cristian Bernich e Moacir Corrêa, que certamente animará a criançada; e a outra, “As
Dez Mais do Córtex Cerebral”, um texto de Cirano Rosalem, comédia que faz uma sátira da breguice. Já Maria Cavanus Lazzari,
coordenadora pedagógica da AABB Comunidade, fala que é esta será a primeira vez que o grupo de crianças particiará de um Festival.
Será apresentada uma peça de sensibilização quanto ao meio-ambiente. Todo o cenário e figurinos foi confeccionado com materiais
reciclados pelos próprios alunos. “Para a AABB é um momento de valorização em que se está fazendo um trabalho para tirar das ruas
os adolescentes, projetando seus talentos e o que eles têm de melhor, com muito prazer!”
BOM DIA
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 09
ANTIGO DESEJO COMUNITÁRIO
COMEÇO DA CAMINHADA
O desenvolvimento de uma cultura cênica em Bento
Gonçalves é um antigo desejo de nossa comunidade. E para
que isto se torne realidade, nada melhor do que contar com
uma iniciativa como esta do Sistema S de Comunicações
que, temos certeza, será um grande sucesso.
A Prefeitura, através do Gabinete da Primeira-Dama e a
Fundação Casa das Artes, através do Centro Integrado de
Artes Cênicas, serão parceiros juntamente com o Sistema S
e a Universidade de Caxias do Sul pela articulação de
políticas ligadas à área da cultura, em especial ao teatro,
atendendo também a uma demanda da comunidade artística
local. O Festival deve mobilizar não apenas grupos de Bento
Gonçalves, mas de toda a microrregião, inclusive de outros
países como a Itália. A realização do evento servirá de
impulso para o crescimento da cultura cênica que será
incrementada posteriormente pela conclusão do teatro da Fundação Casa das Artes, o que certamente será um incentivo
sem igual para o segmento. Entendemos
que a arte é muito importante na vida e
na cultura de uma comunidade e sendo o
teatro uma das artes mais nobres é de
suma importância que se invista e se
apóie ações deste gênero. Esperamos que esta seja a primeira de
uma série de ações que venham
trazer ainda mais cultura e
desenvolvimento para o povo
bento-gonçalvense.
O Festival de Teatro de Bento Gonçalves – FETEB 2006
é o começo de uma caminhada que é a expressão da
cultura da nossa região. Ele oportunizará a todas as
pessoas, independentemente da idade, o conhecimento e
o melhoramento da divulgação para os grupos e para quem
é apaixonado por esta arte. Os jovens serão sabedores
que o teatro ajuda a criar, integrar e pensar o momento
em que vivemos. É na expressão das artes que o público
passa a analisar melhor o nosso mundo.
Aceitamos esta parceria porque pensamos como Bertolt Brecht. Ele manifestou que todas as artes contribuem
para a maior de todas: a arte de viver! Apoiamos a
realização do festival, pois o teatro é uma das artes que
nos faz refletir e aprendermos mais
sobre nós mesmos; para nos importarmos mais com os outros, para
sermos mais do que até agora,
sermos mais do que acreditávamos, mais do que fomos antes,
pois o maravilhoso da fantasia é
a nossa capacidade de torná-la
realidade.
Parabéns por esta maravilhosa iniciativa!
ALCINDO GABRIELLI
Prefeito de Bento Gonçalves
NÁDIA GABRIELLI
Primeira-dama de Bento Gonçalves
LACUNA PREENCHIDA
Uma grande expectativa em torno da realização do Festival
de Teatro, que acontecerá de 27 de julho a 12 de agosto, tem
mobilizado grupos de teatro amador, provenientes de escolas,
entidades e associações, numa parceria entre o poder público
e privado, por iniciativa da Fundação Casa das Artes de Bento
Gonçalves e Sistema S de Comunicações.
O evento assume grande importância para o cenário cultural
do Município, sobretudo porque é uma iniciativa que resgata e
promove a expressão das artes cênicas, valorizando jovens
talentos e promovendo um espaço para a diversidade de atrativos culturais. Após um período de êxito alcançado na década de
1980, com o surgimento de diversos grupos teatrais, o Festival
de Teatro 2006 retorna com o compromisso de concentrar ações
que implementem a área de artes cênicas. Diversos grupos
cênicos de municípios vizinhos a Bento Gonçalves integrarão o
Festival de Teatro 2006, que pretende caracterizar-se como um evento de alcance
regional e importante agente na integração e disseminação dos valores de nossa
cultura. A parceria da Fundação Casa das
Artes de Bento Gonçalves com o Sistema S
é uma forma de estabelecermos um
canal de constante diálogo entre os
diversos grupos participantes e as
demais instituições que apóiam o
evento, bem como cumprir com
sua finalidade de ser mediadora
das práticas e do planejamento
cultural no município.
A reedição do Festival de Teatro Popular vem preencher uma
lacuna, no aspecto sócio-cultural, no sentido de ocupação e entretenimento, principalmente, para a população jovem da região. É uma
oportunidade de construção do conhecimento, a qual o Campus
Universitário da Região dos Vinhedos se insere como apoiador,
cedendo as instalações, com o objetivo de estimular essa iniciativa.
Está na própria função da Universidade promover e/ou apoiar manifestações artísticas e culturais, tanto que, anualmente, acontece na
UCS/CARVI o CETEC Festival, por exemplo.
Grupos teatrais já marcaram época em Bento Gonçalves e região,
revelandotalentosecriandoumaculturaparticipativajuntoaopúblico.
Nas últimas décadas, porém, se perdeu essa prática e até arrisca-se
afirmar que foi, gradativamente, sendo substituída pela televisão,
internet e atividades mais individualistas e pouco participativas. Por
isso é importante ressaltar que o teatro é um dos fatores mais
importantes dentro da cultura porque fala ao
coletivo diretamente e através da sua prática constata-se a construção de um comportamento social agregado, implicando
tanto a presença de quem faz, quanto de
quem assiste.
A intenção de usar as artes cênicas
como elemento fundamental para a integração sócio-cultural dos jovens, no contexto amplo de cidadania e participação
comunitária, através da realização
do Festival de Teatro Popular é
merecedora de antecipados aplausos pela iniciativa.
IVO DA ROLD
Presidente da Fundação
Casa das Artes
Douglas Trancoso
VALORIZAÇÃO DE TALENTOS
PROF. DR. JOSÉ CARLOS KÖCHE
Sub-Reitor do CARVI
BOM DIA
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 10
Festival terá 27 espetáculos. Conheça um pouco de cada peça da programação
A Bruxinha que
era Boa (Sagrado)
Sete
palmos
Legenda: Gisele Grigolo, Graziela Piletti,
Débora Grígolo, Raysa Carraro, Cecília
Burati, Jonathan Parizotto e Ellen Bernardi,
interpretam a história encantada
O CIESC Sagrado encenará a peça clássica: A bruxinha
que era boa. No enredo, a bruxa chefe incentiva as demais
bruxinhas a aprenderem as maldades que são próprias das
bruxas. No entanto entre elas há a bruxinha Ângela que se
destaca pela sua bondade e se recusa a aprender e fazer
a as maldades exigidas. Como conseqüência é presa na
torre de Piche, onde é vigiada pelas demais bruxas. Mas,
Pedrinho, o menino que a bruxinha Ângela salvou das
maldades da bruxas descobre que ela está presa, leva
comida e consegue roubar a vassoura a jacto da Bruxa
Caolha para fugir e buscar a flauta. O bruxo e a bruxa chefe
são presos na torre, e com eles são presas todas as
maldades. Assim as crianças podem voltar a brincar na
floresta onde se ouve novamente o canto dos pássaros.
Ismael Sebem, sob a direção de
Gustavo Sibem apresenta: Sete palmos
O monólogo apresentado por Ismael
Seben, do Grupo Teatral Pé no Chão,
trata da história de um cidadão “Vitório
Paixão”, que foi enterrado vivo. O enredo aborda cenas cotidianas, enfatizando
os sentimentos relacionados ao modo de
vida da sociedade, ambiciosa, solitária,
vulgar e ao mesmo tempo feliz.
APRESENTAÇÃO DIA 02 DE AGOSTO,
QUARTA-FEIRA ÀS 15 HORAS
APRESENTAÇÃO DIA 8 DE AGOSTO,
TERÇA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
O Segredinho
da vida
Dafne Ribeiro, Natália Xavier, Natália Rodrigues, Viviane Shneider, Júlia
Severgnini, Carlos Eduardo barcelos, Bruna M. da Silva, Camila Ferrari,
Marcos B. Barcelos, Laura Gomes, Juliana Rodrigues, Maria Brume Sampaio,
Ana Alice Severgnini, Jane M. Tasca de Paula, Vera Lúcia Arauto, Lenir Garcia
e Ana Cláudia Maestrello fazem o espetáculo
A Bruxinha
que era Boa
Iasmin da Silva, Camila Nogueira, Paloma dos
Santos, Estefânia Cibulski, Andriele Tomkiel,
Fabrício da Silva e Fabiano da Silva,
fazem parte do elenco
Adaptando o texto de Maria Clara Machado o
Grupo Teatral do Projeto Coração Cidadão apresenta a peça A Bruxinha que era Boa. O espetáculo reporta a uma escola de bruxas. Ângela é a
pior aluna, pois não sabe fazer maldades. Junto
com seu amigo, o menino Pedrinho, Ângela fará
o possível para não ser castigada, por ser boa, e
ainda tentará ganhar o prêmio de melhor bruxa:
o aspirador de pó. Apesar de contar com alunos/
atores iniciantes a peça já foi apresentada duas
vezes este ano.
APRESENTAÇÃO, DIA 03 DE AGOSTO,
QUINTA-FEIRA, ÀS 15 HORAS
A verdadeira história
de Cinderela
Daiane Pomatti, Bruna Detogni, Andressa Omizzollo, Camila
Antoniolli, Alexandre Engelmann, Monique Costella, fazem parte
do elenco da A verdadeira história de Cinderela
O Grupo Teatral Cacique de Barros apresenta uma história de
respeito, amor ao próximo e à natureza. Crianças de várias idades,
que freqüentam a pracinha do bairro, aprendem com Vó Maria, uma
moradora aposentada que cuida dos canteiros da praça, os segredos
da continuidade da vida no planeta, através de agentes invisíveis
que dão equilíbrio e beleza ao nosso universo. Retrata também o
poder da oração e a força da amizade.
O espetáculo estreou em dezembro de 2005, durante as atividades de encerramento do ano no Centro Espírita Irmão Joaquim
Cacique de Barros.
O Grupo Teatral Dosolina Boff, de Vila Flores, apresentará a peça
teatral A verdadeira história de Cinderela. O texto de Gabriela
Rabelo conta a história da Cinderela um pouco diferente do que todos
conhecem. Nesta versão a madrasta não é má e sua filha tem um
carinho pela Cinderela que é um pouco desastrada. No dia do baile,
Cinderela quebra os sapatinhos de cristais de Micaela que não tem
outra saída a não ser usar as botinhas de Cinderela. No baile o
Príncipe dança com Micaela que acaba fugindo e deixando cair a
botinha, Então o príncipe resolve procurar a dona daquela “linda
botinha”. O Grupo já realizou diversas apresentações, coordenadas
pelo professor Márcio Pandolfo e também participou do IY Festival
de Teatro de Marau, recebendo o prêmio de Melhor espetáculo.
APRESENTAÇÃO DIA 04 DE AGOSTO, SEXTA-FEIRA, ÀS 15 HORAS
APRESENTAÇÃO DIA 05 DE AGOSTO, SÁBADO, ÀS 15 HORAS
BOM DIA
O Velório
Espetáculo do
Colégio Aparecida
Viagem à casa
do Conde
Os ensaios são orientados pela professora de teatro
Shara Hasan, Julia Lorenzetti Severo, Allan da
Veiga Azevedo, Bárbara Mossellin da Costa,
Victória Lopes Neis, Mário de Moraes Vieira Filho e
Fernando Rossi Benites encenam a peça
O elenco conta com os atores Luciane Sgarbossa, Débora
Osmarini, Patrícia Carniel, Jaqueline Scaravonatto,
Márcia Oliveira, Dilvane Sorlin, Samuel Magagnim, Joice
Palaoro Shnorr, Helena Farias, Raquel de Marco, Gilberto
Duarte, Sônia Salvallaggio, Vinícius Nortari, Samuel
Magagnim e Jair da Rosa
O Grupo Teatral D’Improviso ambientou uma
sala de velório de uma funerária. A peça que
inicialmente parece monótona e transcorre como
um velório normal se transforma numa inusitada
comédia. Destacam-se personagens como a faxineira, a viúva, a filha do falecido, as vizinhas
fofoqueiras, o bêbado e o esquisito. A normalidade
é quebrada pela chegada da amante e pelo anúncio através da mãe do amante, que o falecido tinha
outra família. A confusão geral tem culminância
com a chegada dos sogros do defunto, do padre e
do cobrador. Com final surpreendente a faxineira
torna-se a peça chave para desenrolar a comédia.
O Grupo surgiu nas oficinas de teatro com os
funcionários da Rede de Hotéis Dall’Onder, em
2003 e já realizou cerca de 20 apresentações.
APRESENTAÇÃO DIA 30 DE JULHO,
DOMINGO, ÀS 20 HORAS
Pluft, O
Fantasminha
As atrizes Indianara Moscato, Morgana
Bavartesco, Maria Teresa Borges, Amábile
Deretti, Ariane de Lima, Renata Zanchetti,
Carolina Passaia e Kalícia Casonatto
A história vivenciada pelos personagens Pluft,
Gerúndio, Capitão Perna de Pau, Maribel, Mãe e
pelos Marinheiros João, Julião e Sebastião será
contada pelo grupo teatral do Projeto Coração
Cidadão. O trabalho da peça é coordenado pela
professora Denise Ceccagno, que conta com as
atrizes Indianara Moscato, Morgana Bavartesco,
Maria Teresa Borges, Amábile Deretti, Ariane de
Lima, Renata Zanchetti, Carolina Passaia e Kalícia
Casonatto. Pluft é um menino fantasma que tem
medo de gente, mas torna-se corajoso quando
precisa ajudar os marinheiros medrosos a salvarem sua amiga Maribel, que foi rapatada pelo
terrível Capitão Perna de Pau. As turmas de
teatro do Projeto Coração Cidadão foram formadas em janeiro deste ano. Todos os alunos/
atores são iniciantes no teatro.
APRESENTAÇÃO DIA 09 DE AGOSTO,
QUARTA-FEIRA, ÀS 15 HORAS
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 11
O Colégio Marista Aparecida está realizando, desde o
ano passado o projeto: Mostra de Teatro, envolvendo
alunos de 6ª a 8ª série, do Ensino Fundamental e alunos do
Ensino Médio com objetivo de despertar novas possibilidades de expressão por meio da arte.
Todo o processo de elaboração das peças é feito pelos
alunos, desde o roteiro adaptado de uma obra da literatura, cenários, iluminação e atores. Esse ano foram preparados 23 peças de teatro, apresentadas aos alunos no
período de 17 a 20 de julho, no Salão do Colégio.
As atividades relativas ao projeto estão acontecendo
desde maio. Os alunos receberam orientações da professora de teatro do colégio sobre os princípios básicos do
teatro bem como ensaios. No Festival o Colégio apresentará uma peça que será escolhida após a mostra.
APRESENTAÇÃO DIA 10 DE AGOSTO,
QUINTA-FEIRA, ÀS 15 HORAS
O Monstrinho
Medonhento
(our concour)
Na história do Grupo Trupe Dosquatro todos
os seres assombrosos estão ansiosos para o
maior acontecimento de todos os tempos: o
nascimento do mais terrível de todos os Monstros, o Medonhento.
Enquanto todas as pessoas fogem do vilarejo, os seres tenebrosos chegam em “bandos”.
Os jornais que relatam tim-tim por tim-tim do
que está acontecendo, inclusive quem será a
madrinha do mais jovem monstrinho. A mais
poderosa de todas as bruxas, se é que dá para
dizer isto. Já o conselheiro do Monstro está
mais preocupado do que de costume. Na realidade está com medo, pois ele sabe que apesar
de inteligente, é o mais fraco e desengonçado
entre todos os monstros.
Mesmo com todo esse rebuliço nenhum
deles poderia imaginar que o pior poderia
acontecer. A questão é que o monstrinho nasceu bonzinho! Muitas trapalhadas e confusões
vão acontecer e, para saber o final é só assistindo, se você agüentar...
APRESENTAÇÃO DIA 07 DE AGOSTO,
SEGUNDA-FEIRA, ÀS 15 HORAS
Os Teatreirinhos, de Garibaldi, apresentam a
peça Viagem à Casa do Conde, onde três palhaços,
Teia Zira, e Zoico, convencem duas meninas que
estão encantadas com a magia dos palhaços, a viajar
para a casa do Conde. Ciente de que não existe essa
casa, Teia está de sacanagem com os amigos, porém
quando todos desconfiam da existência desse Conde, ele aparece. Assustados com a situação, tentam
fugir, mas não conseguem e, dentro dessa casa,
entre medo e curiosidade, descobrem quem realmente é o Conde e porque ele foi parar nessa casa.
APRESENTAÇÃO DIA 08 DE AGOSTO
TERÇA-FEIRA, ÀS 15 HORAS
Quá comanda
le donne
Jane Osmarini, Katiane Osmarini, Daiane
Canalle, Luana de Paris, Nelson Casarin,
Caroline Osmarini, Débora Osmarini, Jaqueline
Zatt, Andréia Osmarin e Márcio Tornello são os
atores do espetáculo
O espetáculo conta a história de uma tradicional
família de descendentes italianos e, como o nome já
diz uma família praticamente só de mulheres. Tóni é
o único homem da casa com quatro filhas, esposa,
sogra e para complicar mais ainda a situação, duas
primas, moças da cidade, aparecem para passar as
férias. Não vai ser nada fácil se Tóni não puder
contar com a ajuda de Agromoaldo, ou será do
Agrônomo Aldo... que chega para ajudar na lida.
Assim, a confusão está armada. O típico cotidiano
colonial e a irreverência dos personagens dão o
teor cômico do espetáculo. O Grupo Teatral São
Miguel foi fundado no dia 18 de outubro de 2001, sob
a coordenação do professor Geraldo Farina e incentivo do empresário Tarcísio Michelon. O objetivo
inicial era apresentar peças teatrais nas atividades
da comunidade e demais eventos da cidade. Mas o
grupo superou os objetivos iniciais e já se apresentou inclusive fora do município, além de ser bastante atuante na comunidade São Miguel.
APRESENTAÇÃO DIA 28 DE JULHO,
SEXTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
BOM DIA
Sonho de um Imigrante
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 12
La voce del ritrato
Lidovina Molinari, Diva Tasca, Maria Collaziol, Aldina Trevisol, Delmina
Tirloni, Nelda Gallina e Terezinha Foppa encenam: La voce del ritrato
Marines Bersseli Zanchet, Olices Bruschini, Julia Fae, Clarice Lazarotto,
Nádia Fae, Roque Fé, Aldacir H, Pancotto, Flávia Faccin Manzoni, Pedro
Razador, Ari Robetti, Adriele Canossa, Neide Paludo e Ires Longhi são o
“Sonho de um Imigrante”
O Grupo Teatral Fratelli di Cuore, de Monte Belo do Sul, vai mostrar os
passos da epopéia da imigração italiana na Região Serrana do nosso Estado,
com fidedignidade aos fatos ocorridos e pesquisados. Faz um histórico da
decisão de sair da Itália em função da realidade de pobreza lá vivenciada, a
viagem pelo mar, à chegada na região e todo o trabalho na construção de nosso
contexto. A narrativa está entremeada de episódios vividos pelos imigrantes
no trabalho, no lazer, na religiosidade e nas características que são inerentes
aos imigrantes e transmitidas às novas gerações. O grupo é amador, formado
por professores, estudantes, agricultores, donas de casa e comerciantes e
mostra o trabalho que preparou como forma de lazer e integração entre os
membros do grupo e as respectivas famílias.
APRESENTAÇÃO DIA 27 DE JULHO, QUINTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
Charlie’s Angels and
the Big Bad Wolf
O Grupo Teatral Viverarte, de Garibaldi, conta a história em que Gema e
Jerônimo forçam Mariazinha, sua filha, a estudar num convento e não a vêem
há cinco anos. Os pais, ansiosos para o tão esperado dia, de ver Mariazinha
uma verdadeira santa de Deus, preparam uma festa com muita comilança para
sua chegada. Nona, mãe de Gema, não consegue esperar e levanta de
madrugada para roubar comida. Ela escuta a voz no retrato do Nono (falecido),
que tenta avisar sobre a vinda e mudanças de Maria.
APRESENTAÇÃO DIA 29 DE JULHO, SÁBADO, ÀS 20 HORAS
O rapto das cebolinhas
O espetáculo relata o roubo das cebolinhas do elixir da longa vida. Na história,
os três pés de cebolinhas moravam ao lado de quiabos, nabos, couves, agriões na
hora do Coronel Felício. Toda manhã, a primeira coisa que o Coronel fazia era regar
suas preciosíssimas cebolinhas. Mas, numa manhã de segunda-feira... Quem será
o misterioso ladrão das cebolinhas do elixir da longa vida? Maneco, Lúcia, Gaspar,
Florípedes, Simeão, o médico, o doutor, enfim, a família toda do Coronel Felício,
nesta história de detetive, se vê envolvida pelo terrível Camaleão Alface. O Grupo
Teatral Ponto de Vista que apresenta a peça é formado de pessoas cegas e com
baixa visão e colaboradores que fazem parte da ADVBG (Associação dos Deficientes
Visuais de Bento Gonçalves). Amigos, divertidos, desafiadores, inovadores, criativos
e críticos os integrantes da ADVBG resolveram, mais uma vez, testar seus potenciais
e criaram em junho deste ano o Grupo Teatral Ponto de Vista, especialmente para
concorrer no Festival de Teatro Popular de Bento Gonçalves.
APRESENTAÇÃO DIA 11 DE AGOSTO SEXTA-FEIRA, ÀS 15 HORAS
A Comédia da Família Feliz
Luiza Gudde, Carolina Nicolao, Taíse Arioli, Karina Didoné,
Vivian Morello, Valesca Cusin, Leandra Fim e Fernando Rezera
apresentam: Charlie’s Angels and the Big Bad Wolf
Reunir Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, A Bela, A Bela Adormecida, O
Lobo Mau, uma professora de espanhol, uma diretora de escola, a ovelhinha
e as Panteras não é tarefa fácil. Mas o grupo de teatro da Escola Yázigi, realiza
esta proesa na peça: Charlie’s Angels and the Big Bad Wolf . Assim, à partir
destes personagens dos Contos de Fadas, uma nova história foi criada, onde
elas se encontram e precisam lutar com o antigo vilão O Lobo Mau que apesar
de viver nos tempos atuais continua a fazer maldades. Nesta história O Lobo
Mau seqüestra a professora de espanhol e para devolvê-la quer algo que só as
heroínas têm, porém essas meninas tão inocentes são dotadas de habilidades
especiais e O Lobo Mau terá que enfrentá-las para conseguir o que deseja. O
humor é parte integrante de muitas cenas na peça e a magia envolve as
personagens e as fazem mergulhar num universo de encantamento e ilusão.
O Grupo Arquitetos do Talento, de Vila Flores, apresenta o espetáculo que
conta o dia-a-dia de uma família onde todos os integrantes, pai, avó, mãe e
filhos nunca se entendem. Todos estão mais preocupados com seus problemas
particulares do que com a harmonia do lar. Enfrentam problemas sexuais, de
mau humor, dinheiro, histeria etc. Vivem querendo mudar, mas ninguém faz
nada para melhorar. Tudo fica pior quando Malu e Paulo Júnior confessam seus
desejos para com a família. Uma comédia que vai explorar os dramas humanos
convidando o expectador a uma reflexão profunda da realidade.
APRESENTAÇÃO DIA 6 DE AGOSTO, DOMINGO, ÀS 20 HORAS
APRESENTAÇÃO DIA 31 DE JULHO, SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
Diego Zanola, Letícia Detogni, Kelli Waskuewiciz, Luane Abatti, Tanara
Fratta e Edna Costela apresentam a peça A Comédia da Família Feliz,
dirigida por Márcio Pandolfo
BOM DIA
Liseta abre seu passado
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 13
A volta daquela que não foi
A peça do Grupo Teatral Orelhas de Abano conta a história de uma
mulher atormentada por lembranças do passado presa a um grande
sentimento de culpa. Mas, as respostas para todas as suas dúvidas
estão dentro de um antigo e amarelado envelope, bastará ela ter
coragem para abri-lo. Os personagens Liseta, Raul e Lídia apresentam a trama misteriosa. O Grupo Teatral Orelhas de Abano iniciou
as atividades em 1990 e primeira peça apresentada foi “Entre
Loucos”. No histórico do grupo são mais de dez peças que foram
apresentadas em Bento Gonçalves e na região.
APRESENTAÇÃO DIA 7 DE AGOSTO, SEGUNDA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
Marcadas pela culpa
Os personagens Defunta Quitéria, Prefeito Pipi, Empregada Edicléia e o
Jornaleiro Fritz, fazem a divertida confusão
O Grupo Teatral Fazendo Arte traz para o palco uma história que acontece
na cidade de Pirinópolis do Mato Pino do Sul, na região sul do Brasil. Naquele
município, a população está indignada com o Prefeito Pipi, já que os coveiros
resolveram realizar uma greve geral e não há como fazer o enterro da defunta
Quitéria. Entre medo e desconfiança o prefeito tenta achar meios para acabar
com toda a maldição.
APRESENTAÇÃO DIA 2 DE AGOSTO, QUARTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
O doente imaginário
Thais Rochineski Bota, Paula Rossi Benites, Rukaya Hasan e Alicia
Corbellini Piffer apresentam o espetáculo dirigido por Diane Schizzi
O espetáculo apresentado pelo Grupo Teatral Faz-se Atos, de Garibaldi,
trata da relação do espectador com a televisão. Uma novela que mostra as
diferenças de três gerações num grande conflito familiar, de relação entre pais
e filhos. Maria das Dores, Maria dos Aflitos e Maria do Socorro, vivem de
acusações, o que abala a relação entre elas. Maria Misericórdia, uma
empregada, espectadora da novela, se envolve de tal maneira na história, que
esquece de seus afazeres.
APRESENTAÇÃO DIA 4 DE AGOSTO, SEXTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
Meio-Humano
Durante milhares de anos, o homem explorou a natureza sem
pensar nas conseqüências, em busca de progresso e bem-estar.
Mas a humanidade não contava com a revolta da própria
natureza. Aos poucos o homem foi matando a si mesmo, sem
compreender que ele também faz parte do meio-ambiente e,
pior ainda, sem perceber que depende dele. O que aconteceria
se restasse apenas um sobrevivente, como responsável por
todos os erros da humanidade? O Grupo Teatral Fênix transportou essa hipótese para o palco, em uma peça filosófica e
poética, baseada em fatos reais.
O público será convidado a uma regressão no tempo, a fim de
perceber quais foram os fatais erros da humanidade que levaram
o mundo a se tornar Meio-Humano.
APRESENTAÇÃO DIA 3 DE AGOSTO, QUINTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
Na história contada pelo Grupo Teatral Tramas e Palanques, de
Garibaldi, Angelique é apaixonada por Cleante, porém seu pai o Sr.
Argan, burguês, vítima de hipocondria, quer casá-la com um
médico, pois desta forma, teria assegurado consultas gratuitas
sem ao menos precisar sair de casa. Toinette, a criada, quer ver
Angelique feliz, e, com suas trapaças desmascara Beline, mulher de
Argan que só pensa na fortuna dele. A peça O doente imaginário é
o primeiro trabalho do grupo que foi criado este ano com o objetivo
de divulgar a arte como uma ferramenta formadora de opiniões.
APRESENTAÇÃO DIA 11 DE AGOSTO, SEXTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
Os Colonibais
A peça é uma adaptação
satirizada do livro Os Canibais, de David Coimbra.
Nessa releitura da obra o
Grupo Teatral Gama 2
apresenta uma família do
interior que arma situações
diversas para atrair pessoas e matá-las para produzir
o salame que se tornará famoso entre os seus fregueses da feira. É uma história
para rir e se divertir com as
trapalhadas do elenco:
Amanda Resende Jardim, Bárbara
Amanda Resende Jardim,
Manfroi Chies, Gabriel Fontanive
Bárbara Manfroi Chies, GaDupont, Gabrielle Gasperin Gava,
briel Fontanive Dupont, GaHenrique Cristófoli Caon, Joana Chesini,
brielle Gasperin Gava, HenJoão Vitor Lopes de Oliveira, Luísa
rique Cristófoli Caon, Joana
Valduga, Roberta Corbellini, Samuel
Chesini, João Vitor Lopes
Baruffi, Thaís Sartori, interpretam o
de Oliveira, Luísa Valduga,
Joel, a Pipeta, entre outros
Roberta Corbellini, Samuel
Baruffi, Thaís Sartori, que
interpretaram o Joel, a Pipeta, entre outros.
APRESENTAÇÃO DIA 5 DE AGOSTO, SÁBADO, ÀS 20 HORAS
BOM DIA
Hora de recomeçar
Na peça que será encenada pelo Grupo Teatral SAP: Hora de recomeçar.
Tudo o que Luiz queria era ficar ao lado do irmão e juntos superarem o passado
e serem grandes atores. As coisas não acontecem sempre da maneira como
queremos...a vida vai mostrar para ele que haja o que houver, nunca podemos
fugir do nosso passado mas que sempre é HORA DE RECOMEÇAR.
APRESENTAÇÃO DIA 9 DE AGOSTO, QUARTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
O Manequim
A comédia será apresentada pelo grupo de Carlos Barbosa: Arte e Cia. O Manequim
conta a história de um camponês que morou até os 20 anos
no campo. Com a morte dos
pais, vendeu sua herança e comprou uma pequena casa na cidade. Chegando lá foi assediado
por uma garota de programa.
Após vários programas ele a
pediu em casamento, ela aceiArlindo Bellaver interpreta o
tou e, depois de casados foMarido ingênuo que contracena
ram morar na casa que ele
com o Manequim
havia comprado. O camponês era muito ingênuo, não desconfiava das aventuras da esposa, sempre
acreditando nas suas desculpas pelos atrasos e pelas dores de cabeça. É a
vida do jovem casal.
APRESENTAÇÃO DIA 10 DE AGOSTO, QUINTA-FEIRA, ÀS 20 HORAS
As dez mais do córtex
cerebral (our concour)
No encerramento do festival o Grupo Trupe Dosquatro apresenta uma
divertida história que envolve sensualidade, dança, muita música e uma dosezinha
de euforia em mais um dia rotineiro de um hospital psiquiátrico. Na recepção a
secretária se depara com um homem que afirma ser louco e que precisa ser
internado imediatamente. Seu problema: houve músicas na cabeça! O homem
tenta explicar à mulher, que começa entrar na dele, como sua vida ficou depois
que começou a “ouvir músicas na cabeça” .... o final é surpreendente.
A lenda da uva e do vinho
Edson Lotti, Tatiana Pigozzo, Ana
Paula Carvalho, Adriano Teixeira,
Neusa Rivieira, Jucemar Rodrigues,
Stephanie Gazzoli, Ana Graziela
Rodrigues, Vânia Giacomelli, Adiane
do Nascimento, Dirlene Jaskulski,
Joelmir Lacerda, Sidnei Somensi,
Dilnei Nunes, Jones da Rocha, Jonei
Baccin, Daiana Mendonça
Eliane Hubner e Ana Paula Tófolli
apresentam A lenda da uva e do vinho
O esquete apresentado
pela APAE não concorrerá ao
prêmio do Festival, e tem
duração de aproximadamente dez minutos, contando a
história do vinho. Na mitologia, Bacco, deus do vinho, da
colheita e da fertilidade, foi
criado e educado no vale da
Nisa pelas Ninfas.
A alegria colore os rostos
ansiosos desses bravos colonizadores que fizeram surgir Bento Gonçalves a Capital Brasileira da Uva e do Vinho, onde
todos cantam e dançam a alegria do trabalho realizado.
O ESPETÁCULO
SERÁ APRESENTADO
NO DIA 12 DE AGOSTO,
ÀS 20 HORAS NO
ENCERRAMENTO
DO FESTIVAL.
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PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL DE TEATRO
JULHO:
Quinta, 27:
20 horas: Abertura do Festival.Esquetes dos
Grupos Boca de Cena (Faculdade Cenecista),
Trupe Dosquatro.
Primeiro Espetáculo:
“SONHO DE UM IMIGRANTE”, do Grupo Fratelli di Cuore, de MOnte Belo do Sul. Ingressos:
(54) 3457 1300 (Leonir)
Sexta, 28:
20 horas:
“QUA COMANDA LE DONNE”, do Grupo Teatral São Miguel, de Bento Gonçalves. Ingressos:(54)3454 9818 (Katiane)
S bado, 29:
20 horas:
“LA VOCE DEL RITRATO”, do Grupo Viverarte, de Garibaldi. Ingressos: (54)9164 7217 (Diane)
Domingo, 30:
20 horas:
“O VELÓRIO”, do Grupo D’Improviso do Hotel
Dall’Onder de Bento Gonçalves. Ingressos:
(54)3455 3555,ramal 133 (Patrícia)
Segunda, 31:
20 horas:
“A COMÉDIA DA FAMÍLIA FELIZ”, do Grupo
Arquitetos do Talento, de Nova Prata/Vila Flores. Ingressos: (54)3242 5838 (Márcio)
AGOSTO:
TerÁa, 01:
15 horas:
Abertura do Festival Categoria Infantil. Esquete das crianças do Yázigi. Primeiro Espetáculo:
“DO OUTRO LADO DO ARCO IRIS” (our concour), do Grupo AABB Comunidade, de Bento
Gonçalves. Ingressos: (54)3453 1201 (Mari)
20 horas:
“AFFARI DE NA FAMEIA”, do Grupo Vanti In
Drio, de Carlos Barbosa. Ingressos: (54)9951
5883 (Assunta)
Quarta,02:
15 horas:
“A BRUXINHA QUE ERA BOA”, do Grupo de
Teatro Sagrado, de Bento Gonçalves. Ingressos: (54)3452 2340 (Irmã Marinês)
20 horas:
A VOLTA DAQUELA QUE NÃO FOI”, do Grupo Fazendo Arte, de Bento Gonçalves. Ingressos: (54)8126 8144 (Maicon)
Quinta, 03:
15 horas:
“A BRUXINHA QUE ERA BOA”, do Grupo
Projeto Coração Cidadão-Tarde, de Bento Gonçalves. Ingressos gratuitos: (54)3452 6699 (Deise)
20 horas:
“MEIO HUMANO”, do Grupo Teatral Fênix, de
Bento Gonçalves. Ingressos: (54)8114 0501 (Juliana)
Sexta, 04:
15 horas:
“O SEGREDINHO DA VIDA”, do Grupo Cacique de Barros, de Bento Gonçalves. Ingressos:
(54)9986 9133 (Mônica)
20 horas:
ì MARCADAS PELA CULPA”, do Grupo Fazse Atos, de Garibaldi. Ingressos: (54)9164 7217
(Diane)
S bado, 05:
15 horas:
“A VERDADEIRA HISTÓRIA DE CINDERELA”, do Grupo Teatral Dosolina Boff, de Nova
Prata/ Vila Flores. Ingressos: (54)3242 5838 (Márcio)
20 horas:
OS COLONIBAIS”, do Grupo Gama Dois do
Cetec, de Bento Gonçalves. Ingressos: (54)3452
1188 (Isabel Galli)
Domingo, 06:
20 horas:
“CHARLIE’S ANGELS AND THE BIG BAD
WOLF”, do Grupo Yázigi Drama Club, de Bento
Gonçalves. Ingressos: (54)3452 2120 (Andréa
ou Denise)
Segunda, 07:
15 horas:
“OMONSTRINHO MEDONHENTO” (our concour), do Grupo Trupe Dosquatro, de Bento Gonçalves. Ingressos: (54)9112 3241 (Cristian)
20 horas:
“LISETA ABRE SEU PASSADO”, do Grupo
Orelhas de Abano, de Bento Gonçalves. Ingressos: (54)9986 9133 (Mônica)
TerÁa, 08:
15 horas:
“VIAGEM À CASA DO CONDE”, do Grupo Os
Teatreirinhos, de Garibaldi. Ingressos: (54)9164
7217 (Diane)
20 horas:
“SETE PALMOS”, do Grupo Pé No Chão, de
Bento Gonçalves. Ingressos: (54)3451 5596
(Gustavo)
Quarta,09:
15 horas:
“PLUFT, O FANTASMINHA”, do Grupo Projeto Coração Cidadão, de Bento Gonçalves. Ingressos gratuitos: (54)3452 6699 (Deise)
20 horas:
ì HORA DE RECOMEÇAR”, do Grupo Teatral
SAP, de Carlos Barbosa. Ingressos: (54)9997
9877 (Luiz)
Quinta, 10:
15 horas:
“ESPETÁCULO DO COLÉGIO APARECIDA”,
do Grupo do Colégio Aparecida, de Bento Gonçalves. Ingressos: (54)3452 1022
20 horas:
“O MANEQUIM’, do Grupo Arte e Companhia,
de Carlos Barbosa. Ingressos: (54)3461 1898
(Arlindo)
Sexta, 11:
15 horas:
“O RAPTO DAS CEBOLINHAS”, do Grupo
Ponto de Vista, da ADVBG, de Bento Gonçalves. Ingressos: (54)3452 6006 (Sueli)
20 horas:
“O DOENTE IMAGINÁRIO”, do Grupo Tramas e Palanques, de Garibaldi. Ingressos:
(54)9164 7217 (Diane)
S bado, 12:
14 horas:
Curso de Teatro para os Grupos participantes do
Festival
20 horas:
Encerramento com esquete da APAE
e espet culo
“AS DEZ MAIS DO CÓRTEX CEREBRAL”
(our concour), do Grupo Trupe Dosquatro, de Bento
Gonçalves. Ingressos: (54)9112 3241 (Cristian)
OBS: Serão também apresentados todas as noites esquetes de
Abertura com grupos Boca de Cena e Trupe Dosquatro,
sob a coordenação do Centro Integrado de Artes Cênicas.
INGRESSOS PARA O FESTIVAL
Os ingressos para cada um dos 27 espetáculos do Festival de Teatro 2006
já podem ser adquiridos diretamente com os grupos ou na Loja CD In
Concert do Shopping Bento ou na Escola de Idiomas Yázigi, ao preço de
R$ 5,00 para a noite e R$ 2,00 para espetáculos à tarde (infantís). À noite,
desconto promocional para escolas que levarem mais de 20 alunos,
diretamente com cada grupo de teatro.
BOM DIA
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 15
Investimento da Meber possibilita reuso total de água
Todo empresário sócio-ecologicamente responsável conhece a fórmula para o crescimento
sustentável de seu empreendimento: investir em
tecnologias limpas permite o reaproveitamento
dos recursos naturais e matérias-primas, bem
como a redução na geração de resíduos; fatores
que, combinados, geram lucro e preservam a
natureza.
Muito mais do que simplesmente executar
essa receita, existem organizações que apostam
nessa estratégia como diferencial competitivo e
modo de prestar um serviço à comunidade onde
estão inseridas. Exemplo disso é a Meber, que
desde meados da década de 80 tem o cuidado com
o meio ambiente inserido em sua forma de trabalho e, hoje, é um dos referencias no município em
investimentos na produção limpa.
Provando que é economicamente viável apostar nessa filosofia de trabalho, a empresa recentemente adquiriu, em parceria com a MonofrioHBSR Refrigeradores de Líquidos Ltda, uma concentradora a vácuo. O equipamento inovador
possibilita 100% de reaproveitamento da água
utilizada no processo galvânico.
Equipamento permite aproveitamento de 100% da água
Instalada no setor onde ocorre o processo
galvânico, a concentradora tem como objetivo a
recuperação dos sais de níquel e do níquel metal
perdidos no processo devido ao "arraste" de banho
pelas peças. Também possibilita a reciclagem de
toda a água utilizada nesse processo, conforme a
Gerente de Qualidade, Juliana Lúcia A. Ferrari
Dal Piaz. "Antes da concentradora entrar em
funcionamento, todo o efluente contaminado
com níquel seguia para a Estação de Tratamento
- ETE, onde, após atingir os parâmetros de
lançamento, era descartado", conta. Além disso,
havia a formação de lodo Classe I(formado de sais
de níquel), que era depositado na Proamb.
Com o equipamento, todas as águas de lavagem provenientes dos banhos de níquel passaram
a ser processadas na concentradora, retornando
ao processo galvânico, com um reaproveitamento
de 100%. "Ao mesmo tempo, conseguimos também recuperar os sais de níquel e o níquel metal
que antes eram tratados e agora retornam ao
processo em forma de reforço. Com isso, obtivemos redução no consumo de níquel de até 40%",
explica.
Uso consciente de água e energia na produção
A preocupação com o uso racional da
O uso racional dos recursos vale tamágua também aparece no processo fabril da
bém para a energia, e a empresa desenMeber, cujo abastecimento é feito, em
volve uma série constante de trabalhos
parte, com recursos de um poço artesiano para sua conservação. Entre os exemplos
explorado de forma consciente, segundo
de destaque estão a individualização da
Juliana. "Temos o estudo do perfil de vazão
iluminação nos postos de trabalho e as
do poço e, com isso, a água é extraída por
melhorias no processo de abastecimento
tempo determinado e somente em alguns
da fábrica com ar comprimido.
períodos do dia, a fim de respeitar os limites
"A Meber também se preocupa com a
de extração e evitar o esgotamento da
conscientização ambiental de seus colafonte", explica.
boradores, por isso organiza ações como
Depois de utilizada, a água e todos os
a campanha do Dia da Árvore, feita em
efluentes líquidos gerados no processo fabril
parceria com a Secretaria do Meio Ambisão tratados na Estação de Tratamento ente, onde cada colaborador recebeu
ETE, em operação desde meados da década
material explicativo e uma muda de árde 80, a fim de atingirem os parâmetros de
vore nativa para plantar", comenta Alzir
lançamento, índices que são constantemenFranceschini, Gerente de Produção da
Estação de tratamento de efluentes
te monitorados.
empresa.
existe desde a década de 80
Seguindo a proposta de destinação
A busca de soluções ambientais é
correta aplicada aos efluentes, a Meber
estendida também aos clientes, através
implantou em 1997 um programa interno de coleta seletiva, por meio do da oferta de produtos economizadores de água, através da aplicação de
qual ocorre a separação dos resíduos recicláveis gerados nos processos arejadores economizadores que permitem economia de água de até 60%, e a
internos. Aqueles que não podem ser reaproveitados internamente são linha de torneiras temporizadas, capazes de regular o tempo e o fluxo de
vendidos a recicladores licenciados. A Meber é uma das empresas funda- água a fim de reduzir seu consumo. Desde 1998, a empresa é qualificada
doras da Proamb (Fundação Bentogonçalvense Pró-Ambiente, que existe pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade, no setorial relativo
desde 1991) e, desde 1997, envia todos os seus resíduos não recicláveis a Metais Sanitários e Aparelhos Economizadores de Água. Outras informa(Classe I e Classe IIA) para a fundação.
ções podem ser obtidas no site www.meber.com.br
BOM DIA
Quarta-feira | 19 | 07 |2006 | Pag. 16
Vinho da Serra Gaúcha é o mais saudável do mundo
Vinho é saúde, mas o vinho da Serra Gaúcha é ainda mais saudável porque
possui mais quantidade de Polifenóis, uma vez que as videiras daqui sofrem mais
ataques físicos e biológicos, o que gera a formação de Polifenóis para combatêlos. Os Polifenóis são justamente os responsáveis pelas virtudes terapêuticas do
vinho. Esta afirmação é do Dr. Jairo Monson de Souza Filho, médico formado pela
Faculdade de Medicina de Universidade Federal de Santa Maria – RS em 1981.
Especialista em Clínica Médica, com atuação em Cardiologia. Mas que prefere ser
apresentado como: médico estudioso das virtudes terapêuticas do vinho.
Entrevistamos o Dr. Jairo e as revelações são surpreendentes.
Bom Dia: O consumo de vinho traz benefícios à saúde?
Quais são esses benefícios?
Dr. Jairo: “O vinho é algo extraordinariamente adequando ao homem, tanto na
saúde como na doença, se bebido na medida da constituição de cada organismo”.
Esta frase dita por Hipócrates (460 – 367 a.C.) há quase 2.500 anos atrás está
rigorosamente correta à luz do conhecimento científico de hoje. Hoje já existem
mais de 250.000 estudos científicos que abordam de uma maneira direta ou indireta
o tema “vinho e saúde”. Isso nos permite concluir que o vinho bebido regular e
moderadamente, junto com as refeições e por quem não tenha nenhuma contraindicação ao uso de bebidas alcoólicas trás benefícios para a saúde humana tanto
a curto, médio como longo prazo, além de ser altamente palatável e prazeroso.
O que torna o vinho uma bebida e um alimento diferente de todos os outros
são os Polifenóis. Só o vinho tem esta substância em quantidades apreciáveis (1
a 8 g/litro – o que é muito!). Eles são os maiores (mas não os únicos) responsáveis
pelas virtudes terapêuticos do vinho. Isso ocorre por eles terem uma marcada
ação antibiótica e um potente efeito anti-oxidante, ou seja, eliminador,
limpador, de Radicais Livres. Esta é uma ação sistêmica e por isso encontramos
tantos efeitos relacionados ao vinho. Estudos científicos mostram que as pessoas
que tomam vinho regular e moderadamente junto com as refeições têm diminuído
o risco relativo de 40 a 60% para desenvolver doenças cardiocirculatórias; 20%
para câncer (alguns tipos até 50% como o câncer de próstata no homem e o de
ovário na mulher); 60 a 75% para demências, etc. Hoje existem evidências
científicas que o vinho tem uma ação cardioprotetora, anti-oxidante potente,
antibiótica, antiviral, anticancerígena, anti-inflamatória, rejuvenescedora, neuroprotetora, cosmética, fito-hormonal, anti-alérgica, desintoxicante e que
melhora o metabolismo como um todo.
Bom Dia: Os vinhos produzidos na Serra Gaúcha possuem mais
Polifenóis do que os vinhos produzidos em outros lugares?
Dr. Jairo: Os Polifenóis só existem no reino vegetal. A função deles é de
proteção das plantas. São eles que defendem os vegetais dos ataques físicos [dos
raios ultravioletas do sol, por exemplo] e dos ataques biológicos [vírus, fungos e
bactérias]. Quanto mais sofre esse tipo de ataque, mais a planta produz Polifenóis
para se defender. Como o verão na Serra Gaúcha é muito quente e úmido, ele
é muito favorável ao desenvolvimento de fungos. As nossas videiras são freqüentemente atacadas por fungos e por isso produzem mais Polifenóis que acabam no
vinho. Várias análises de amostras de vinhos, diferentes safras, têm revelado
quantidades altas de Polifenóis nos nossos vinhos quando comparados com de
outras regiões vitivinícolas do mundo.
Bom Dia: São mais benéficos os vinhos brancos ou tintos? Por quê?
Suco de uva ou uva in natura tem o mesmo efeito?
Dr. Jairo: Os principais, mas não os únicos, responsáveis, pelas virtudes
terapêuticas do vinho são os polifenóis. No vinho eles provem 90 a 95% da casca
e da semente das uvas. Como os vinhos tintos são fermentados na presença
das cascas e sementes das uvas, ao contrário dos vinhos brancos, é fácil de
entender porque os vinhos tintos têm mais polifenóis e por conseqüência mais
propriedades medicinais.
No vinho alguns efeitos sobre o organismo são exclusivos do álcool. Outros
específicos dos polifenóis. E outros dos dois. Esses muitas vezes potencializados quando da presença de ambos: álcool e polifenóis. É por isso que embora
o suco de uva tenha muito das virtudes terapêuticas do vinho tinto e a até
mesmo mais que o vinho branco, ele não tem todos os benefícios do vinho tinto
para o organismo.
O suco de uva é em verdade uma excelente bebida energética, muito
adequada para se usar antes, durante ou após atividades físicas e/ou intelectuais
de grande consumo de energia. Além de sais minerais e oligo-elementos,
importantes num processo de grande gasto energético, o suco de uva tem
calorias que são de consumo rápido, o que é muito favorável nessas situações.
O organismo tem muita dificuldade de absorver os polifenóis da uva in natura
porque eles são pouco hidrossolúveis. O melhor extrator dos polifenóis é o
álcool. Por isso é que a uva in natura traz menos benefícios para a saúde que o
suco de uva e menos ainda que os vinhos.
Bom Dia: Uso de vinho em cosméticos. Quais os benefícios?
Dr. Jairo: Um dos efeitos mais espantosos do vinho é na pele. Ele é tão
impressionante talvez porque ela está exposta e nela se pode observar
diretamente os resultados. O colágeno e a elastina são substâncias que dão
consistência e elasticidade à pele. A colagenase e a
elastase são enzimas que destroem o colágeno e a
elastina, respectivamente, fazendo com que a pele
fique atrófica e menos elástica. Os polifenóis do vinho
bloqueiam a ação da colagenase e da elastase, deixando a pele mais elástica e consistente. Além disso, eles
melhoram a sua microcirculação e a hidratação.
Esses efeitos ocorrem por
via tópica (direto na pele) e
DR. JAIRO
são potencializados (aumentam em muitas vezes) se tamMONSON DE
bém se ingerir polifenóis – e
SOUZA FILHO
a maneira mais agradável é,
sem dúvida, bebendo vinho
moderadamente.
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