Florianópolis - Santa Catarina - Brazil April 3rd to 7th - 2011 Weigh-in-motion on bridges Aleš Žnidarič - [email protected] Slovenian National Building and Civil Engineering Institute, Ljubljana, Slovenia Abstract The use of bridges to weigh trucks in motion, B-WIM, has developed considerably since first emerging in the late 1970's. Firstly, the late 1990’s reinitiated developments into B-WIM through the European Commission projects COST 323 and WAVE. Then, with the new century, a commercially available system, SiWIM, emerged and has been constantly updated and improved since then. In its developments the main focus has been put on higher accuracy and reliability of results, on successful installations on new types of structures (slab, beam/deck, box girder and orthotropic deck bridges) and on Nothing-On-Road (NOR) or Free-of-Axle Detector (FAD) installations. Although slightly less accurate than the axle detector installations, the NOR ones are nowadays applied in the great majority of cases. Their main advantage is having no equipment in contact with the vehicle tyres. Subsequently, installation and maintenance procedures are much faster, without disturbing the traffic, and are exceptionally durable. A wide range of field trials have been completed in recent years and new applications continue to emerge. Continuous efforts were also put to enhance the SiWIM electronics and to include features, such as traffic cameras, licence plate recognition system, alternative sources of power (solar and fuel cells), remote access to any system in the network, mobile phone and portable device applications, etc. In parallel to these practical developments many new algorithms were being developed, with the main focus to increase accuracy of measurements. The traditional algorithm results in a set of simultaneous equations in the axle weights which in ideal situations is easy to solve. However, it often causes considerable problems and instability of results as the equations may become ill-conditions. Several alternatives have been attempted, including numerical techniques such as Tikhonov Regularization. Two-dimensional algorithms have also been worked on, to be used particularly on flexible superstructures like the orthotropic steel decks, and have good potential though there are issues surrounding comprehensive calibration on site. A number of authors have developed approaches which consider the dynamics of the system. The most sophisticated of these has been a series of studies on what is referred to as Moving Force Identification (MFI). MFI seeks to calculate the complete time history of the axle or wheel forces applied to the bridge. This theoretically should lead to excellent accuracy in static weight, but is at present too demanding for real-time weighing of random traffic on a site. B-WIM has been used today in around 20 countries around the world. In addition to the SiWIM system that is in operation or was used in over 15 countries, alternatives exist in Japan, Australia and Korea. Several universities around the world are also performing research in B-WIM. The primary application of B-WIM is the same as for the pavement WIM systems: collection of traffic information for traffic studies, pavement management (design and reconstruction) and in some cases, for pre-selection for overloading. In addition, more and more measurements are dedicated to bridges, either to use the data to design or update the bridge load models (primarily for assessments but also for design), or to develop site specific load models that are the most optimal way of involving traffic loading in assessment of existing, usually old and deteriorated bridges. Recent research (European Commission projects SAMARIS and ARCHES) have demonstrated that the dynamic amplification factor, DAF, which is the amplification of the static loading due to the bridge vibrations under the traffic loading, is considerably lower than it is accounted for in the bridge design codes. While such excessive DAF in the design stage can be advantageous as it can compensate for the unknown increases of loading during the lifetime of the bridge, it may result in unnecessary rehabilitation measures if it is applied as a part of bridge assessment procedures. In order the assessment to be optimal, all loadings, including DAF, need to be as realistic as possible. Hence, the SiWIM system 1 Florianópolis - Santa Catarina - Brazil April 3rd to 7th - 2011 was adapted to measure DAFs for all vehicles crossing the measured bridges. A disadvantage of the current B-WIM is that, while rather easy to install on typical bridges, it requires specific knowledge about bridges that can behave in a rather unique way, for example because locations of some structural elements or the traffic itself are to some extent specific. As a result, a new generation of SiWIM systems is under development that will be much easier to use. Major improvements will be made in the area of NOR, particularly in correct interpretation of axles from the measured bridge responses, which are the key to accurate weighing results. Furthermore, the more flexible structure of the new generation software will allow for inclusion of external algorithms, which will have positive effects on accuracy of results, particularly on some specific types of structures (orthotropic deck bridges) where the present algorithms are less efficient. Keywords: Weigh-in-Motion, WIM, B-WIM, Bridge, NOR, FAD. Pesagem em movimento em pontes Resumo O uso de pontes na pesagem de caminhões em movimento, B(Bridge)-WIM, se desenvolveu bastante desde sua emergência, no final dos anos 70. Os desenvolvimentos em B-WIM foram retomados no final dos anos 90, através dos projetos COST323 e WAVE, da Comissão Europeia. Então, com o novo século, emergiu um sistema comercialmente disponível, o SiWIM, que tem sido desde então constantemente melhorado. No seu desenvolvimento, o foco principal foi oferecer maior exatidão e confiabilidade de resultados, na instalação em novos tipos de estruturas (viga, laje/deck, viga de caixa e deck ortotrópico) e em instalações sem sensores instalados no pavimento, conhecidas em inglês como Nothing-on-Road (NOR) ou Free-of-Axle Detector (FAD). Embora apresentem ligeiramente menos exatidão do que as instalações que contam com detectores de eixos, as do tipo NOR são hoje aplicadas na grande maioria dos casos. Sua maior vantagem é não ter nenhum equipamento em contato com os pneus dos veículos. Em consequência, os procedimentos de instalação e manutenção são muito mais rápidos, sem perturbação ao tráfego, e são excepcionalmente duráveis. Uma vasta coleção de testes de campo foi completada em anos recentes, e novas aplicações continuam a aparecer. Contínuos esforços foram também feitos para melhorar a eletrônica do SiWIM e para incluir feições tais como câmeras de tráfego, sistema de reconhecimento de placas, fontes alternativas de alimentação elétrica (solar e células de combustível), acesso remoto a qualquer sistema na rede, aplicações em telefones celulares e outros aparelhos portáteis, etc. Em paralelo a esses desenvolvimentos práticos, muito novos algoritmos foram sendo desenvolvidos, com o foco principal em aumentar a exatidão das medidas. O algoritmo tradicional resulta num conjunto de equações simultâneas nos pesos por eixo, o qual, em situações ideais, é fácil de resolver. Todavia, frequentemente causa consideráveis problemas, já que as equações podem se tornar condições mal definidas. Várias alternativas já foram tentadas, incluindo técnicas numéricas como a Regularização Tikhonov. Algoritmos bidimensionais também foram trabalhados, para uso particularmente em superestruturas flexíveis, como as do tipo deck ortotrópico de aço, e apresentam bom potencial, embora haja questões envolvendo a calibração completa in situ. Numerosos autores desenvolveram abordagens que consideram a dinâmica do sistema. A mais sofisticada delas foi uma série de estudos sobre o que se denomina Identificação de Força em Movimento (Moving Force Identification – MFI). A MFI busca calcular a completa história no tempo das forças de eixo ou roda aplicadas à ponte. Isso, teoricamente, deve levar a uma excelente exatidão em relação à pesagem estática, mas presentemente demanda recursos demais para a pesagem em tempo real do tráfego randômico em um sítio. Sistemas B-WIM já foram instalados em cerca de 20 países ao redor do planeta. Em adição aos sistemas SiWIM que estão em operação ou já foram usados em mais de 15 países, sistemas comerciais alternativos existem no Japão, Austrália e Coreia. Várias universidades no mundo todo estão também realizando pesquisas sobre B-WIM. 2 Florianópolis - Santa Catarina - Brazil April 3rd to 7th - 2011 A aplicação primária do B-WIM é idêntica à dos sistemas WIM instalados no pavimento: coleta de informação para estudos de tráfego, gerência de pavimentos (projeto e reconstrução) e, em alguns casos, pré-seleção para a fiscalização de sobrepeso. Além disso, mais e mais medidas são dedicadas a pontes, seja para usar os dados para projeto ou melhoria dos modelos de carga da ponte (primariamente para avaliação, mas também para projeto), seja para desenvolver modelos de carga específicos de um sítio, que representam a maneira mais próxima do ótimo de envolver o carregamento do tráfego na avaliação de pontes existentes, usualmente antigas e deterioradas. Pesquisas recentes (Projetos SAMARIS e ARCHES da Comissão Europeia) demonstraram que o fator de amplificação dinâmica (dynamic amplification fator – DAF), que é a amplificação do carregamento estático devido às vibrações da ponte sob o carregamento do tráfego, é consideravelmente mais baixo do que é considerado nos códigos de projeto de pontes. Embora esse excessivo DAF considerado no estágio de projeto possa ser vantajoso, uma vez que pode compensar os aumentos desconhecidos do carregamento durante o tempo de vida da ponte, ele pode resultar em medidas desnecessárias de reabilitação se aplicado como parte dos procedimentos de avaliação da ponte. Para que a avaliação seja ótima, todos os carregamentos, inclusive o DAF, devem ser tão realísticos quanto possível. Em consonância, o sistema SiWIM foi adaptado para medir DAFs de todos os veículos que cruzam as pontes medidas. Uma desvantagem dos sistemas B-WIM atuais é que, embora bastante fáceis de ser instalados em pontes típicas, sua instalação requer conhecimento específico sobre pontes que possam se comportar de uma forma peculiar, por exemplo, porque a localização de alguns elementos estruturais ou o próprio tráfego podem ser, até certo ponto, peculiares. Como resultado, uma nova geração dos sistemas SiWIM, que será muito mais fácil de usar, está em desenvolvimento. Grandes melhorias serão introduzidas na área de NOR, particularmente quanto à correta interpretação dos eixos, a partir da medida das respostas da ponte, que são a chave para resultados de pesagem exatos. Adicionalmente, a estrutura flexível do software de nova geração permitirá a inclusão de algoritmos externos, o que terá efeitos positivos sobre a exatidão dos resultados, particularmente em alguns tipos específicos de pontes (pontes com tabuleiro ortotrópico, onde os algoritmos atuais são menos eficientes). Palavras-chave: Pesagem em movimento, WIM, B-WIM, Ponte, NOR, FAD. References COST 323. (2002). Weigh-in-Motion of Road Vehicles: Final Report of the COST 323 Action. Jacob, B., OBrien, E.J., Jehaes, S. (Eds.). Paris: LCPC. Moses F. (1979). Weigh-In-Motion system using instrumented bridges. ASCE Transportation Engineering Journal 1979; 105: 233-249. O’Brien, E., Žnidarič, A., Ojio, T. (2008), ‘Bridge weigh-in-motion – latest developments world wide’, in Proceedings of the Fifth International WIM Conference. London: ISTE; Hoboken: Wiley, 2008, pp. 39-56. SAMARIS. (2006). Report D30: Guidance for the optimal assessment of highway structures (http://www.fehrl.org/?m=32&id_directory=355 ed.). (A. Žnidarič, Ed.) Ljubljana: Zavod za gradbeništvo Slovenije. WAVE. (2001). Bridge WIM. Report of Work Package 1.2. (E. J. OBrien, & A. Žnidarič, Eds.) University College Dublin & ZAG Ljubljana. Žnidarič, A., Lavrič, I., Kalin, J. 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