UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO CURRICULAR E MANUAL DE TRABALHO DE CURSO SÃO LUIS DOS MONTES BELOS 2013 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE DE SÃO LUÍS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS Reitor da Universidade Estadual de Goiás Haroldo Reimer Diretor da Unidade de São Luís de Montes Belos Aracele Pinheiros Pales dos Santos Coordenação do Curso de Tecnologia em Laticínios Flavio de Castro Salles Comissão Organizadora Aracele Pinheiro Pales dos Santos Karyne Oliveira Coelho Abilene Lyra Dias Pereira Silvanília Maria da Silva Sousa Revisão Karyne Oliveira Coelho Para citar este manual SANTOS, A. P.P. et al (orgs.). Orientações para a prática de estágio curricular e manual de trabalho de curso. 2ª ed. São Luís de Montes Belos: UEG, 2013 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 5 2 ESTÁGIO CURRICULAR ........................................................................................ 5 2.1 Atribuições e responsabilidades do estagiário.......................................................6 2.2 Carga Horária ........................................................................................................ 7 2.3 Procedimentos iniciais .......................................................................................... 7 2.4 Das atividades complementares ........................................................................... 9 3 NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO TRBALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................................................................................................. 11 3.1 Definição de Artigo Científico .............................................................................. 11 3.2 FORMATAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO ......................................................... 11 3.2.1 Citações ........................................................................................................... 13 3.2.1.1 Citações diretas ............................................................................................. 13 3.2.1.2 Citações indiretas .......................................................................................... 14 3.2.1.3 Sistema de chamada ..................................................................................... 14 3.2.2 Figuras ............................................................................................................. 15 4 ESTRUTURA DO ARTIGO .................................................................................... 18 4.1 Elementos pré-textuais ........................................................................................ 18 4.1.1 Capa (toda em letra maiúscula – tamanho 12) – Obrigatório ........................... 18 4.1.2 Folha de rosto – Obrigatório ............................................................................. 18 4.1.3 Folha de aprovação – Obrigatório .................................................................... 18 4.1.4 Dedicatória - Opcional ..................................................................................... 19 4.1.5 Agradecimentos – Opcional ............................................................................. 19 4.1.6 Epígrafe – Opcional .......................................................................................... 19 4.1.7 Resumo – Obrigatório ..................................................................................... 19 4.1.8 Abstract – Obrigatório....................................................................................... 19 4.1.9 Listas – obrigatório caso existam seus elementos no corpo do artigo. ............ 20 4.1.10 Sumário – Obrigatório .................................................................................... 20 4.2 Elementos Textuais – Obrigatório ....................................................................... 20 4.2.1 Introdução ........................................................................................................ 20 4.2.2 Material e métodos ........................................................................................... 20 4.2.3 Resultados e discussão.................................................................................... 21 4.2.4 Conclusão ........................................................................................................ 21 4.3 Elementos Pós-textuais ....................................................................................... 21 4.3.1 Referências bibliográficas – Obrigatório ........................................................... 21 4.3.2 Anexos ou apêndices ....................................................................................... 30 4.4 Observações importantes.................................................................................... 30 5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ........................................................................... 34 6 ESTRUTURA DO ARTIGO (MODELO) ................................................................. 35 5 1 APRESENTAÇÃO O trabalho de conclusão de curso é uma atividade acadêmica obrigatória que consiste na sistematização, registro e apresentação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos, produzidos na área do Curso, como resultado do trabalho de pesquisa, investigação científica e extensão. O TCC é proposto com a finalidade estimular a curiosidade e o espírito questionador do acadêmico, fundamentais para o desenvolvimento da ciência. Nessa conjuntura, faz-se necessário entender-se que o trabalho de conclusão de curso é uma das atividades presentes na pesquisa científica e que normalmente é solicitado visando a avalição para obtenção de título de cursos superiores. Por se tratar de uma atividade de cunho científico, a elaboração do trabalho de conclusão de curso tem a necessidade de seguir determinadas normas e regras para que o artigo elaborado contemple todos os aspectos fundamentais de uma pesquisa científica. Existem diversos conceitos sobre a definição de monografia, no entanto, todos os autores concordam com o fato de que para se elaborar um trabalho que atinja os objetivos propostos no que concerne à pesquisa científica, é necessário que se obedeça a regras e a uma sensata metodologia. Um dos aspectos importantes de um trabalho científico é o fato de que não se trata de uma cópia de vários autores, mas sim de uma pesquisa que deve possuir embasamento teórico e que ajude a construir o conhecimento. Diante do exposto, o nosso objetivo com a elaboração deste manual é refletir, discutir e destacar atitudes responsáveis que são necessárias para a aprendizagem eficiente, buscando a autonomia intelectual e visando a prepará-los para a redação científica de trabalhos acadêmicos universitários. Este manual surgiu para apresentar as principais questões descritas nas normas técnicas (baseadas no exposto pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT), que deverão ser utilizados para a elaboração, organização, redação e apresentação dos trabalhos acadêmicos, especialmente, o TCC. 6 2 ESTÁGIO CURRICULAR Considera-se Estágio Curricular, todas as atividades práticas inerentes ao processo formativo do acadêmico, configurando-se na aprendizagem vivencial, ou seja, é o momento em que o acadêmico vivencia situações reais do exercício profissional, fazendo uma ponte entre a teoria/reflexão/prática, construídos por meio dos conhecimentos e experiências, adquiridos com a observação e identificação de rotinas, expedientes, procedimentos e problemáticas no universo da tecnologia em laticínios, em instituições de caráter público ou privado (com ou sem fins lucrativos e filantrópicos). O Estágio Curricular é uma atividade obrigatória que se efetiva paralelamente ao ano letivo, aos acadêmicos que estiverem regularmente matriculados no curso de Tecnologia em Laticínios. ATENÇÃO: ESTÁGIO NÃO É EMPREGO, É DE CARÁTER TEMPORÁRIO, E NÃO DEVE GERAR VÍNCULO EMPREGATÍCIO. 2.1 Atribuições e Responsabilidades do Estagiário Estagiário é o aluno devidamente matriculado no Curso de Tecnologia em Laticínios da UEG, inserido no campo de estágio onde tem a oportunidade de vivenciar a prática profissional por meio do Estágio Curricular. Cabe ao estagiário cumprir o cronograma de atividades do estágio supervisionado dentro dos prazos estipulados e definidos no oficio de solicitação, sob pena de ser reprovado, considerando-se, assim, invalidadas todas as atividades ou ações já executadas a título de estágio. A banca do acadêmico só será constituída mediante a entrega dos formulários de avaliações do estágio, no máximo até 30 dias antes do período de defesa do artigo cientifico. 7 2.2 Carga Horária A carga horária do Estágio Curricular, conforme o Projeto Pedagógico do Curso é de 240h, sendo que as mesmas não necessariamente deverão ser executadas em um mesmo período. 2.3 Procedimentos Iniciais Preencher a ficha de solicitação de estágios, que se encontra na recepção da unidade acadêmica, sendo que a mesma deverá ser entregue com 15 (quinze) dias de antecedência ao início do estágio. Após 5 (cinco) dias úteis, estará disponível na recepção um ofício de solicitação de estágio, via UEG, o qual deverá ser encaminhado pelo docente ao local onde será realizado o estágio curricular. O aluno deverá buscar, junto à coordenação de Estágios, os documentos necessários para execução do estágio, conforme listado abaixo. (Obs.: A documentação necessária para que o aluno seja avaliado no estágio curricular só será entregue mediante o aceite da empresa/instituição na qual o aluno pretenda fazer o estágio). Termo de Convênio de Estágio - é um termo que tem por objetivo, estabelecer e regulamentar a admissão de acadêmicos para as atividades de estágio supervisionado. É assinado entre a UEG e a empresa cedente do estágio (modelo fornecido pela instituição) que será disposto no portal acadêmico. O termo de convênio de estágio deve ser formalizado, ou seja, o estagiário deverá imprimir, através do portal acadêmico da UEG (www.slmb.ueg.br), o modelo de convênio de estágio disposto e recolher a assinatura do responsável pela instituição cedente. Este formulário deverá ser entregue na Coordenação de Estágios. Carta de Apresentação do Acadêmico (ofício) - deverá ser preenchida pelo estagiário conforme instruções, em 2(duas) vias, sendo que, uma será entregue na instituição cedente do estágio, e a outra, deverá retornar à 8 Coordenação Adjunta do Estágio Supervisionado, devidamente a assinatura e aceite da empresa cedente. Termo de Aceite do Acadêmico - é um termo em que a entidade cedente do estágio autoriza o estagiário a realizar suas atividades de estágio supervisionado. Deverá ser preenchido em 2(duas) vias, sendo que uma será entregue à instituição cedente e a outra deverá permanecer com o aluno até novas instruções. Este termo também deverá ser assinado pelo supervisor ou colaborador de campo, ou seja, o responsável que trabalha no campo de estágio onde o aluno está inserido. Termo de Compromisso de Estágio Curricular - é um documento em que as partes, estagiário e instituição cedente, assumem compromisso para a realização das atividades de estágio curricular. Deverá ser preenchida conforme instruções, pelo estagiário, em 2 (duas) vias, sendo que uma será entregue na instituição cedente e a outra deverá permanecer com o aluno até novas instruções. Ficha de Avaliação do Acadêmico - é um documento em que o encarregado de acompanhar o estágio da instituição cedente avalia, de forma escrita, o desempenho do estagiário. Deverá ser preenchido pelo encarregado do estágio da instituição cedente, e enviado à UEG via e-mail ou impresso. Ficha de Frequência do Estagiário na Instituição - é um documento que serve para controlar a frequência do estagiário em suas atividades de estágio supervisionado. Deverá ser preenchida, assinada e carimbada -carimbo do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da instituição cedente - pelo encarregado/responsável da instituição cedente e pelo estagiário. Deverá permanecer com aluno até novas instruções. Ao final do Estágio, o aluno deverá entregar à coordenação de Estágios toda documentação, devidamente preenchida e assinada. O estágio curricular só poderá ser realizado individualmente. O relatório final de estágio deverá ser elaborado e inserido apenas na apresentação oral do aluno, ou seja, durante a defesa. 9 Após o encerramento do Estágio, o aluno deverá elaborar um artigo científico que será apresentado a uma banca examinadora. 2.4 Das Atividades Complementares As atividades complementares são atividades realizadas pelo estagiário em locais e/ou eventos cujos temas sejam pertinentes ao curso de Tecnologia em Laticínios. São obrigatórias 200 horas para o cumprimento das atividades complementares, comprovadas, impreterivelmente, até o último dia de aula. No entanto, deve-se atentar para as datas de entregas parciais comunicadas pela Coordenação Adjunta de Estágio Supervisionado, que procederá ao acompanhamento das atividades relacionadas, bem como à contagem das horas de cada acadêmico. 2.4.1 Observações Importantes PRIMEIRA: O estagiário, bem como o local do estágio, terão supervisão direta feita pelo supervisor de campo. Assim, é preciso que o estagiário direcione suas ações e procedimentos para que o processo se desenvolva dentro do tempo e do planejamento feito. Quem acompanhará o desenvolvimento das atividades de estágio de forma mais direta será o colaborador externo (Técnico responsável pela empresa ou Instituição). SEGUNDA: As atividades de estágio supervisionado não acarretam vínculo empregatício, conforme Decreto nº 87.497/82, Art. 6º. TERCEIRA: Existem datas determinadas para a realização das atividades acadêmicas do Estágio Supervisionado, é preciso ficar atento para cumpri-las. QUARTA: Outros procedimentos, que porventura, não foram dimensionados aqui ou no Regulamento do Estágio, serão oportunamente disponibilizados. QUINTA: Na data e horário marcado para apresentação do Trabalho de Curso, o aluno 10 deverá apresentar primeiramente as atividades relacionadas ao estágio e, em seguida, os dados constantes do trabalho escrito. SEXTA: Todos os certificados (original e xérox), tanto do estágio curricular como das atividades complementares, deverão ser entregues ao Coordenador Adjunto de Estágio Supervisionado, que verificará e autenticará a xérox de acordo com o original apresentado. 11 3 NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DO TRBALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 3.1 Definição de Artigo Científico O artigo científico é um relato analítico de informações atualizadas sobre um tema de interesse para determinada especificidade. É o resultado de um estudo desenvolvido através de uma pesquisa, podendo ser através de um projeto de Ensino, de Pesquisa ou de Extensão. Seu objetivo é divulgar os resultados de um estudo realizado, procurando levar ao conhecimento do público interessado, novas idéias e abordagens atuais. Ao escrever um artigo, é importante utilizar uma linguagem clara, correta, concisa e objetiva. Devem ser evitados os adjetivos inúteis, rodeios e repetições desnecessárias. Geralmente é publicado em revistas, jornais ou outros periódicos especializados e científicos. O fundamental em um artigo que relata os resultados de uma pesquisa são os próprios resultados. Por que então deverá o autor estar preocupado com a linguagem e com a forma? Se não mais, podem-se listar pelo menos duas razões: a) artigos bem escritos são mais facilmente entendidos pelos revisores, o que na prática, significa que será recomendado e aceito para publicação com menor número de correções e, conseqüentemente, publicado mais rapidamente; b) um artigo bem escrito tem maior chance de ser lido completamente pelos leitores do periódico. 3.2 Formatação do Artigo Científico O artigo deve ser escrito em língua portuguesa e impressa em um só lado de papel branco, de boa qualidade, formato A4 (210 x 297 mm) em espaço 1,51, com letra Arial no tamanho 122, sendo que a versão impressa para a apreciação da banca será 1 Exceções: Resumo, abstract, referências bibliográficas, citações diretas com mais de três linhas (recuadas a 4 cm a partir da margem esquerda), natureza do trabalho (folha de rosto), notas (de rodapé, de fim), todos em espaço simples. 2 Exceção: Fontes de tabelas, figuras e outros elementos gráficos, natureza do trabalho (folha de rosto) citações diretas recuadas, notas de rodapé, legendas explicativas de figuras e tabelas, todas em tamanho 10. 12 encadernada com espiral capa da frente transparente e contracapa preta e a impressão definitiva (com as devidas correções sugeridas pela banca) deverá ser encadernada graficamente, na cor preta, com impressão das letras em dourado. A impressão deve ter nitidez adequada e ser exclusivamente em preto, exceto figuras, gráficos ou tabelas que poderão ser utilizadas outras cores, conforme necessidade. Outros formatos a serem utilizados: Margens: Superior e esquerda: 3,0 cm; Inferior e direita: 2,0 cm Margem de parágrafo: 1,25 cm (padrão do Word) a partir da margem esquerda Margem de citações diretas com mais de 3 linhas: 4,0 cm a partir da margem esquerda Numeração de páginas Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas, mas não numeradas. A numeração começa a partir da primeira folha dos elementos textuais, usando algarismos arábicos seqüenciais no canto superior direito, a 2 cm da borda da página. – Espaçamentos – Dois (2) espaços de 1,5 entre o título (ou subtítulo) e o texto que o precede ou o sucede. – – Um (1) espaço de 1,5 antes e depois de cada tabela ou figura. Títulos e formas de apresentação – Seção primária - CAIXA ALTA EM NEGRITO; – Seção secundária – Só as Iniciais em Maiúsculas em Negrito; – Seção terciária – Só a primeira letra em maiúscula, todo em negrito – Seção quaternária – Só a primeira letra em maiúscula, todo em itálico – Seção quinária – Só a primeira letra em maiúscula, sem destaque. Obs.: Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de 13 seção ou de seu título. 3.2.1 Citações As citações, segundo a ABNT NBR 10520 (2002), compreende “a menção de uma informação extraída de outra fonte”, ou seja, transcrição de textos de outros autores de que passam a figurar no texto de outro autor, que utiliza essa fonte para confirmar ou não determinados conceitos emitidos no decorrer do texto. No caso de se usar textos em que parte dele seja suprimido, deverá ser utilizado o recurso do colchete e reticências [...], O sobrenome do autor, nome da instituição, ou primeira palavra do título (no caso de entrada pelo título – ver referência bibliográfica) deverá ser grafado em letras com iniciais minúsculas (fora dos parênteses) e toda em maiúscula (dentro de parênteses). As citações poderão ser diretas, indiretas ou citação de citação, conforme demonstrado a seguir. 3.2.1.1 Citações diretas No caso de citações diretas (transcrição textual dos autores), indicar o sobrenome(s) do(s) autor(es), seguido do número do ano de publicação da referência e a página entre parênteses. Caso o texto exceda três (3) linhas, deverá ser recuado a 4 cm da margem esquerda, espaçamento simples, com letra no tamanho equivalente a arial 10. Caso possua até essa quantidade, deverá permanecer no corpo do texto, entre aspas. Exemplos: O edema ocorre mediante “excessiva acumulação de líquidos nos espaços intercelulares do úbere e áreas próximas, causando um aumento do volume do órgão e conseqüente desconforto para o animal” (KIRCHOF, 1997, p. 85), Kirchof (1997, p. 85) afirma que: 14 O edema é caracterizado pela excessiva acumulação de líquidos nos espaços intercelulares do úbere e áreas próximas, causando um aumento do volume do órgão e conseqüente desconforto para o animal. O edema ocorre com mais severidade nas novilhas. Com a ordenha, este problema, geralmente, vai aos poucos desaparecendo, não necessitando de nenhum tratamento específico. Deve-se ser muito cuidadoso com este animal porque ele fica bastante suscetível à mastite e a machucaduras. 3.2.1.2 Citações indiretas Kirchof (1997) afirma que o edema do úbere é causado por uma acumulação anormal de líquidos no úbere e proximidades, o que contribui para o aumento deste e, consequentemente, também para o desconforto animal. 3.2.1.3 Citação de citação A produção de leite em sistemas integrados, ou seja, utilizando o pastejo direto em determinadas épocas do ano, aproveitando a qualidade e o potencial das forrageiras, aliado à suplementação com silagem e/ou feno e ração concentrada, tem sido mostrada por vários trabalhos e observações a campo, como o sistema mais econômico e sustentável ao longo dos anos (MELLO, 1996 apud MONTARDO, 1998, p. 82). Neste caso, na referência bibliográfica constará Montardo, 1998, cuja obra foi consultada pelo autor do trabalho. Obs.: Deve-se evitar, ao máximo, a utilização deste tipo de citação. 3.2.1.3 Sistema de chamada a) Citação bibliográfica com um autor Figueiredo (2008), determinou que a acidez do leite contribui para... OBS: Caso tenha dois ou mais trabalhos publicados por Figueiredo no ano de 2008, fazer a discriminação por meio da utilização do alfabeto. Exemplos: Figueiredo (2008a), determinou que a acidez do leite contribui para... Figueiredo (2008b) observou que a qualidade do leite ... 15 b) Citação bibliográfica com dois autores Figueiredo e Macedo (2008), calcularam ... c) Citação bibliográfica com três ou mais autores Figueiredo et al., (2008) demonstraram ... 3.2.2 Figuras Os gráficos e as figuras devem ser elaborados na própria folha do texto, com qualidade gráfica equivalente ou superior à do resto do texto. Não serão aceitos desenhos feitos a lápis ou caneta esferográfica ou fotocópias. Devem ser obrigatoriamente numeradas seqüencialmente e citadas no corpo do texto. A numeração e o título (tamanho 12), bem como a fonte e legendas (quando for o caso – em tamanho 10), devem ser posicionadas imediatamente abaixo das mesmas. Observar recuo de 2 cm a partir da segunda linha do título. Caso as mesmas não tenham a largura do corpo do trabalho (16 cm), colocá-las em um quadro, conforme modelo em apêndice. 16 Análises Microbiológicas 30% 70% Em desacordo Em acordo Figura 1- Percentual de amostras de água, das fontes de abastecimento, reservatórios das propriedades leiteiras, em acordo e em desacordo dos padrões microbiológicos e físicos químicos estabelecidos pela Portaria nº 518 de 25/ 3/2004 do Ministério da Saúde e RIISPOA, 97, São Luís de Montes Belos, GO, 2013 3.2.3 Tabelas As tabelas devem estar citadas no corpo do texto. Para sua apresentação, obrigatoriamente deverá ser precedida da numeração sequencial e título (tam. 12) espaço 1,5 e, logo abaixo, da fonte e legenda (quando for o caso), em tamanho 10, em espaço simples. Observar recuo de 2 cm a partir da segunda linha do título, veja exemplo: 17 Tabela 1 - Resultados médios e desvio padrão obtidos das notas atribuídas pelos provadores para as características sensoriais do pão de queijo, São Luís de Montes Belos, GO, 2013 Atributo1 Preferência Amostra A Amostra B Amostra C Coeficiente de µ± µ± µ± Variação 8,21 ± 0,78a 8,12 ± 0,87a 8,31 ± 1,06 a 11,16% Amostra A: Pão de queijo elaborado sem adição de soro; Amostra B: Pão de queijo elaborado com adição 1 de 50% de soro; Amostra C: Pão de queijo elaborado com adição de 100% de soro; Médias seguidas pela mesma letra nas linhas não diferem entre si ao nível de 5% de significância. 18 4 ESTRUTURA DO ARTIGO 4.1 Elementos Pré-textuais 4.1.1 Capa (toda em letra maiúscula – tamanho 12) – Obrigatório Nome da Instituição Nome do autor Título do trabalho (em negrito) seguido do subtítulo (se houver) Local (cidade onde o trabalho foi apresentado ou publicado) Ano de conclusão 4.1.2 Folha de rosto – Obrigatório É parte do trabalho que fará menção sobre a identificação, devem conter as seguintes informações. Nome do autor Título do trabalho seguido do subtítulo se houver Natureza (Artigo) Nome do orientador, e co-orientador se houver Local (cidade onde o trabalho foi apresentado ou publicado) Ano de conclusão 4.1.3 Folha de aprovação – Obrigatório Elemento obrigatório do artigo, que contém o nome do autor, título, natureza do trabalho, data de aprovação, titulação, nome, assinatura e instituição dos membros da banca examinadora. 19 4.1.4 Dedicatória - Opcional Elemento opcional na qual o(a) autor(a) presta homenagem ou dedica seu trabalho. 4.1.5 Agradecimentos – Opcional Devem ser dirigidos às pessoas e/ou instituições que contribuíram de maneira relevante para a construção do trabalho. É opcional. 4.1.6 Epígrafe – Opcional Frase, pensamento ou até mesmo versos que são colocados no início de livros, trabalhos, capítulos ou seções, e que tenham alguma relação com o trabalho. 4.1.7 Resumo – Obrigatório Deve ser um texto bastante sintético que inclua as idéias principais do artigo cientifico, permitindo que o leitor tenha uma visão das questões de maior importância e das conclusões alcançadas. Deve ser redigido em espaço simples, em um único parágrafo contendo no máximo 250 palavras, utilizando-se a terceira pessoa do singular. É acompanhado das palavras-chave, palavras representativas do conteúdo e que, preferencialmente, não façam parte do título, colocadas a dois (2) espaços simples abaixo do resumo. 4.1.8 Abstract – Obrigatório Tradução do resumo para o inglês, acompanhado das palavras-chave, também em inglês. 20 4.1.9 Listas – Obrigatório caso existam seus elementos no corpo do artigo. Constituem elementos opcionais. No entanto, a lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas, lista de símbolos, deverão constar do trabalho, caso algum destes elementos tenham sido utilizados no decorrer do mesmo. Cada item deve constar em folhas isoladas. 4.1.10 Sumário – Obrigatório É a enumeração das divisões, seções ou capítulos, na mesma ordem em que o assunto é apresentado no corpo do trabalho. Deve ser grafado com a mesma tipologia utilizada no texto. Os pontilhados e a numeração de página são escritos normais (sem negrito ou itálico). 4.2 Elementos Textuais – Obrigatório São os elementos que compõem o texto do artigo. Dividem-se em introdução, desenvolvimento e conclusão. 4.2.1 Introdução A introdução expõe o assunto do artigo, apresenta os objetivos e a justificativa do trabalho. Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor. Considerando que É, em essência, a fundamentação lógica do trabalho, onde se discorre sobre o tema utilizando o que há na literatura, citando todas as fontes utilizadas. A utilização de fontes diversificadas enriquece o trabalho, além de conferirlhe maior credibilidade. Dependendo do assunto tratado, existe a necessidade de se subdividir o desenvolvimento nas etapas que seguem. 4.2.2 Material e métodos Compreendem a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e 21 equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento com a mesma exatidão por outros pesquisadores. 4.2.3 Resultados e discussão Os resultados englobam a apresentação dos dados encontrados na parte experimental. Podem ser ilustrados com tabelas, fotografias, figuras, etc. A discussão restringe-se aos resultados do trabalho e ao confronto com dados encontrados na literatura. 4.2.4 Conclusão Destaca as conclusões do autor do trabalho a partir dos resultados obtidos na pesquisa. Poderá incluir recomendações ou sugestões para outras pesquisas na área. 4.3 Elementos Pós-textuais 4.3.1 Referências bibliográficas – Obrigatório Referência trata-se de um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual”, indica a NBR 6023 (2003, p. 2). Devem ser apresentadas em uma sequência padronizada e uniforme, estabelecida pela ABNT, apresentadas no final do trabalho com alinhamento à esquerda, digitados em espaço simples e com um espaço de 1,5 entre uma referência e outra3. Os dados podem ser classificados em essenciais e complementares. Informações essenciais: - Autor(es) (ou autor/res entidade/s); - Título (com subtítulo, se houver); - Edição (apenas a partir da segunda) e 3 Para facilitar a construção deste espaçamento, pode-se usar o recurso de Formatar, encontrado no menu superior de um editor de texto: Formatar - Parágrafo – Espaçamento – ‘Antes’, selecionar 18 pontos e ‘Depois’, 24 pontos. Assim, haverá um intervalo equivalente ao de 1,5 cm antes e depois da citação longa. 22 - Imprenta (local, editora, ano de publicação). São considerados elementos complementares: - Indicação da página da obra consultada; - Número total de páginas ou folhas de uma obra; - Indicação de série, coleção, caderno, suplemento...; - Indicação de volume, tomo, fascículo...; - Periodicidade; - Indicação de coluna em jornais; - Voto vencedor e voto vencido em acórdãos e sentenças. É importante observar que a indicação do número total de páginas da obra consultada também é considerada um elemento complementar, mas, no caso de se tratar de uma obra ou de artigos de periódicos, como ressaltam Rauber e Soares (2003, p. 63), “[...] a indicação do número de páginas da parte referenciada é um elemento essencial”. Não deve constar nas referências, elementos que não foram citados no texto. As informações devem ser apresentadas em ordem alfabética. O espaçamento entre linhas é simples, e entre uma referência e outra, dois espaços simples. O alinhamento é feito somente à esquerda. Seguem-se alguns exemplos: Artigos em revistas: autor do artigo (se não houver, iniciará com a primeira palavra do artigo em maiúscula); título do artigo; título da revista (sublinhado ou grifado); título do fascículo, suplemento ou número especial (quando houver); tocal da publicação; número do volume, fascículo; páginas inicial e final do artigo; mês (ou equivalente) e ano (do fascículo, suplemento ou número especial). 23 1 Autor MULLER, N.M. O Humano “ser” das organizações. Colóquio, Taquara, v. 2, n. 1, p. 3747, jan./jun. 2003. 2 Autores VALENTINI, S.R.; SOMMER, W.A. Validação de métodos analíticos na quantificação de comprimidos de Captopril – comparação de metodologias para um programa de garantia de qualidade. Acta Scientiarun Health Sciences, Maringá, v.26, n.2, p.357364, 2004. 3 Autores SPRANGOSKI, A.L. et al. Elaboração e Avaliação Sensorial de Queijo tipo Petitsuisse Tradicional e com Leite de Cabra. Revista Leite e Derivados. São Paulo, v. 90, n.1, p. 26-30. Mar/ abril, 2006. Exemplo de autoria desconhecida (não deve ser usado o termo “anônimo”, mas a referência do título): VOZ. Identidade intransferível. Diálogo Médico, São Paulo, ano 11, n. 5, p. 60-61, nov./dez., 1996. Artigos em jornais: autor do artigo (se não houver, iniciará com a primeira palavra do artigo em maiúscula); título do artigo; título do jornal (sublinhado ou grifado); local da publicação; data (dia, mês e ano). Os demais elementos (números ou título do caderno, seção, suplemento, páginas do artigo e número de ordem das colunas) são elementos complementares. HAIML, L.F. Astros de ébano. Panorama, Taquara, 8 ago. 2004. Caderno Diet, p. 18. Artigo (ou capítulo) em um livro: SANTOS, M.V.; FONSECA, L.F.L. Estratégias para o controle da mastite e melhoria da qualidade do leite. 2ª edição, Editora Manole: Barueri, SP. 2007, 314p. 24 Monografia no todo (livros, folhetos, separatas, dissertações, teses e etc.) Monografia é o termo que se usa para indicar uma obra completa, ou seja, constituída de uma só parte, como “[...] livros e/ou folhetos (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros)”, de acordo com a NBR 6023 (2002, p. 3). São elementos constitutivos: a) autor da publicação: coloca-se o sobrenome em maiúsculo, seguido do nome completo. GONSALVES, E.P. Iniciação à pesquisa científica. 3º. ed. Campinas: Alínea, 2003. Havendo mais de um autor, seus nomes são separados por ponto e vírgula. MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos da metodologia científica. 5º. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Sendo o autor uma entidade, escreve-se por extenso a sua denominação. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informações e documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. b) título da publicação: título apresentado em negrito. O subtítulo, se houver, não recebe a ênfase do negrito. c) imprenta: engloba o local de publicação, editor e ano de publicação. LARROSA, J. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. d) número da edição: indicado pelo número da edição seguida de “ed.”. Se a obra ainda está na primeira edição, não se coloca o número 1. 25 MORAIS, R.T.R. Planejamento estratégico: um bem ou mal necessário? Taquara: FACCAT, 2004. e) número de páginas ou de volumes: a indicação aparece no final da referência e deverá ser indicado, quando houver mais de um volume, como se pode ver a seguir: HAUSSE, D.F. (Org.). Mídia, imagem e cultura. Porto Alegre: Edipucrs, 2000. 398 p. Editor: abreviam-se os prenomes e suprimem-se outros elementos que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que dispensável a sua identificação: J. Olympio (e não Livraria José Olympio Editora); Kosmos (e não Livraria Kosmos). Se o editor não está identificado, registra-se [s.n.]. RODRIGUES, M.I. (Coord.). Brasil 500 anos: navegadores de imagens. Porto Alegre: [s.n.], 2000. 24 p., il. Obras com um autor, dois ou três autores, mais de três autores e obras sem indicação de autoria ou de entidades coletivas. a) livros e outras publicações - um autor: INÁCIO FILHO, G. A monografia na universidade. 7. ed. Campinas: Papirus, 2004. FUKUDA, S. P. Estudo da correlação entre o método da ninidrina ácida e a cromatografia líquida de alta eficiência para a dosagem de glicomacropeptídeo e caseinomacropeptídeo em leite. 2003. 149f. Tese (Doutorado em Tecnologia de Alimentos) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. b) livros e outras publicações - dois ou três autores: Nesse caso, a entrada é feita pelo nome do primeiro mencionado. Os nomes dos autores são separados por ponto e vírgula. CENTENO, A. J. Curso de estatística aplicada à biologia. Goiânia: Centro Editorial e Gráfico/UFG., 1999. 26 c) livros, etc. com mais de três autores: Se há mais de três autores, indica-se somente o primeiro autor seguido da expressão et al. (significa “e colaboradores”). CAMPO, F.C.A. et al. Cooperação e aprendizagem on line. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. Também há, no mercado editorial, obras constituídas com artigos de autores diversos com um ou mais responsáveis intelectuais (organizador, coordenador, etc.)4. ABRAHÃO, M.H.B (Org.). Identidade e vida de educadores rio-grandenses: narrativas na primeira pessoa (...e em muitas outras). Porto Alegre: Edipucrs, 2004. RIES, B.E; RODRIGUES, E.A (Orgs.). Psicologia e Educação: Fundamentos e Reflexões. Porto Alegre: Edipucrs, 2004. d) obras sem indicação de autoria ou de entidades coletivas: ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1966. 16 v. RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Educação. Departamento Pedagógico. Divisão de Ensino Fundamental. Padrão referencial de currículo: ciências, ensino fundamental. Porto Alegre: Corag, 1988. Parte de monografia ou documentos referenciados em parte São considerados Parte de Monografia os capítulos, volumes, fragmentos e outras partes de uma obra que tenham autor(es) e/ou títulos próprios. São elementos essenciais: autor(es) (se houver) e título da parte (com subtítulo, se houver) seguidos de In: e da referência completa da monografia no todo. Na parte final da referência, deve-se informar a paginação. Quando necessário, acrescentam-se outras informações para completar a referência. 4 Quando se consulta um livro com artigos de diversos autores, deverá haver a referência daquele(s) artigo(s) pesquisado(s). Assim, nas Referências, o artigo será identificado, seguido de In:. A seguir será colocada a obra com suas Referências. Ver “Exemplo de capítulo com indicação do autor” na página seguinte. 27 a) exemplo de parte de coletânea: obras que possuem mais de um volume, tomo, etc.: VERISSIMO, E. O Arquipélago: O Tempo e O Vento. 14. ed. Rio de Janeiro: Globo, 1978. 3 v. v.1: O Continente. b) exemplo de capítulo de livro com indicação do autor: DORNELLES JÚNIOR, J.; IRMÃO E.C. Um apaixonado pela arte de educar. In: ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (Org.). Identidade e vida de educadores rio-grandenses: narrativas na primeira pessoa. Porto Alegre: Edipucrs, 2004. p. 140-168. Acórdãos, decisões e sentenças das cortes ou tribunais Ordem dos elementos: nome do local (país, estado ou cidade); nome da corte ou tribunal; ementa do acórdão; tipo e número do recurso (agravo de instrumento, agravo de petição, apelação cível, apelação criminal, embargos, habeas corpus, mandado de segurança, recurso extraordinário, recurso de revista, etc.); partes litigantes; nome do relator, precedido da palavra relator; data do acórdão (sempre que houver); indicação da publicação que divulgou o acórdão, decisão, sentença, etc., de acordo com as regras cabíveis da presente norma. BRASIL. Tribunal de Justiça do Distrito Federal. É legítima a exigência de prova de pagamento do imposto sindical antes do de licença para o exercício da profissão. Agravo de Petição nº 12.317. Associação Profissional dos Vendedores em Cabeceiras de Feiras do Rio de Janeiro versus Prefeitura do Distrito Federal. Relator: Des. João Coelho Brando. Acórdão de 5 de out. 1959. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, n. 64, p. 89-90, abr./jun. 1961. Anais, Recomendações de Congressos, Seminários, Encontros Ordem dos elementos: nome do evento; número do evento (se houver); ano; local de realização do evento; título; local da publicação; editor ou entidade responsável pela publicação; ano da publicação. SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL - ANPED SUL. 5. Curitiba. Anais 2004. Curitiba: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 2004. 28 TOLENTINO, R.G. et al., Determinación de agregado de suero de queseria en leche ultrapasteurizada usando el metodo de la cuarta derivada del espectro. In: 9° CONGRESSO PANAMERICANO DE LEITE, 4, 2006, Porto Alegre. Anais eletrônicos..[CD-ROM], Porto Alegre: FEPALE, 2006. Leis, Decretos, Portarias Ordem dos elementos: nome do local (país, estado ou cidade); título (especificação da legislação, número e data); ementa; indicação da publicação oficial. BRASIL. Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº. 51 de 18 de setembro de 2002. Dispõe sobre regulamentos técnicos aplicado ao leite cru e pasteurizado. Diário Oficial da União, Brasília, 20 set. 2002. Seção 1, n. 183, 46p. Parte de volume de publicação seriada ou de dicionário especializado No texto: Houaiss e Villar (2001, p. 2092) apontam ‘ousadia’ como “[...] qualidade ou característica de ousado; arrojo; coragem” e ousado é aquele “[...] que ousa; que não demonstra submissão [...]”. A pessoa que ousa “tem a ousadia de” e se arrisca com audácia, atreve-se. Nas Referências: OUSADIA. In: HOUAISS, A.; VILLAR, M.S. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 2092. Referências em meio eletrônico As referências em meio eletrônico necessitam especificar o meio físico utilizado como disquete, CD-ROM, online, etc. 29 Monografia no todo Elementos essenciais: autor(es); título; edição; local; editora e data da publicação. ABDUCH, C. Qualidade do Leite. Disponível em: <http://www.milkpoint.htm>. Acesso em: 28 fev. 2013. Observe que no exemplo citado, que, ao colocar a informação de um texto consultado online, é necessário informar o endereço eletrônico compreendido entre os sinais < > e precedido por “Disponível em:”. Após o endereço, fornece-se o dado “Acesso em:”, onde se coloca dia, mês (abreviado) e ano. Esse registro aparece, no texto do trabalho, da seguinte forma: Segundo Abduch (2010), a qualidade do leite pode ser determinada ... Como nesse site não há a indicação da paginação, não se coloca o número da página da citação direta. Para não deixar alguma margem de dúvida, sugere-se que o autor coloque uma nota explicativa, na primeira vez em que aparecer a situação, informando por que a citação textual está sem a devida indicação de página. Aqui, para exemplificar, criou-se uma nota explicativa. Leia!5. Outra sugestão é que o pesquisador construa paráfrase, o que o libera da indicação da página. A seguir, outros exemplos de referências em meio eletrônico. Observe-se que há a indicação de autoria, nome da obra ou texto, data (que nem sempre aparece e, nesse caso, coloca-se, no texto, a nota do acesso ao documento eletrônico), endereço e data do acesso: ALVES, R. Curiosidade é uma coceira nas idéias. Disponível em: <http://www.rubemalves.com.br/curiosidadeeumacoceiranacabeca.htm >. Acesso em: 10 mar. 2013. No texto: De acordo com Alves (2010), [...]. 5 Como o texto original, extraído da Internet, não apresentava paginação, não foi possível, neste trabalho, indicar a página da citação direta (N. A.) [Observação: N. A. que dizer ‘Nota do Autor’.] 30 MORAES, M.C. Informática educativa: uma história vivida, algumas lições aprendidas. 1997. Disponível em: <http://www.edutec.net/Textos/Alia/MISC/edmcand1.htm>. Acesso em: 28 fev. 2013. No texto: Moraes (1997) considera que [...]. Enfatiza-se que nunca se coloca, dentro do trabalho, a indicação de http://www... No texto, indica-se a autoria da mesma forma que se faz com obras ou textos impressos, como foi indicado acima. Esclarece-se, ainda, que há textos disponibilizados através de meios eletrônicos que trazem a indicação das páginas (os documentos, por exemplo, em .doc e .pdf). Nesse caso, procede-se da mesma forma que se faz ao registrar uma citação direta extraída de um livro ou periódico. 4.3.2 Anexos ou apêndices Os anexos compreendem os textos ou documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação e/ou ilustração. Os apêndices são informações desenvolvidas pelo autor durante o trabalho, nesse caso, o autor criou questionários ou formulários para a pesquisa. É necessário que no texto do artigo o autor refira-se aos apêndices e anexos, no texto ou na nota de rodapé. As citações muito longas, deduções e demonstrações auxiliares, listagens de programas, estatísticas e ilustrações, quando não criadas pelo autor, devem ser colocadas em anexo. 4.4 Observações Importantes PRIMEIRA: Do início das atividades ligadas à orientação do Trabalho de Curso: O momento de orientação para o Artigo se procederá no inicio do 3º ano, após a escolha do orientador. SEGUNDA: Da quantidade de páginas: Os artigos deverão conter, da introdução à conclusão, entre 8 a 12 páginas de produção. 31 TERCEIRA: Da data de entrega: Os artigos deverão ser entregues ao Coordenador Adjunto do Trabalho de Curso com, no mínimo, 20 dias de antecedência em relação à data prevista para apresentação. QUARTA: Da entrega definitiva: Após a apresentação do trabalho, o acadêmico deverá providenciar as alterações sugeridas pela banca examinadora, encaminhar o trabalho revisado para o orientador que, concordando com as mudanças, procederá à entrega da ata de aprovação, que deverá ser encadernada juntamente com o restante do trabalho. A entrega da versão encadernada e do CD com o trabalho em PDF, terá o prazo de dez (10) dias úteis, a contar da data de apresentação. QUINTA: Da apresentação do artigo: A apresentação será precedida das atividades de estágio, e só após, expõe-se os dados constantes do TC. Para a computação de nota serão consideradas as avaliações do trabalho escrito (60%) e da apresentação oral (40%) que serão aplicadas conforme o Calendário Acadêmico. A média final deverá ser, no mínimo, 7,0 (sete), conforme normas da Instituição, tendo como critério de avaliação os seguintes itens: 32 AVALIAÇÃO ESCRITA VALOR NOTA Resumo (síntese das idéias principais, que permita uma visão do todo e das conclusões alcançadas). 0,5 Introdução (expõe o assunto, os objetivos e a finalidade do trabalho). 1,0 Revisão de Literatura (fundamentação teórica embasada em diferentes autores) 1,0 Materiais e Métodos (descreve os métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados). 1,0 Resultados e Discussão (apresenta os dados encontrados experimentalmente, analisa os resultados do trabalho, além de confrontá-los com dados teóricos citados da revisão). Conclusão (conclusões do autor, recomendações 1,0 ou 0,5 sugestões para outras pesquisas) Formatação geral (ABNT) 0,5 Adequação da linguagem 0,5 Somatória parcial – Escrita 6,0 AVALIAÇÃO ORAL Uso do tempo 0,5 Postura 0,5 Organização do conteúdo / adequação do material 1,0 Domínio do assunto 1,0 Segurança na apresentação e na argumentação das questões 1,0 Somatória parcial – Apresentação 4,0 SOMATÓRIA FINAL 10,0 QUINTA: Da adequação do trabalho em relação às normas estabelecidas neste manual e à ABNT: O professor orientador ficará responsável por avaliar a versão final entregue pelo aluno, e só depois disso feito, deverá proceder à entrega da ata de aprovação para que o trabalho seja encaminhado à gráfica. No caso do trabalho não atender às 33 especificidades deste manual, o mesmo será devolvido ao professor orientador, para as devidas providências. SEXTA: Da não entrega e/ou apresentação do trabalho de curso: O acadêmico que não entregar o Trabalho de Curso ou não se apresentar no dia e horário marcado para sua exposição oral sem a devida justificativa, está automaticamente reprovado neste trabalho. 34 5 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6022. Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação. Rio de Janeiro, Maio de 2003. 5p. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – elaboração. Rio de Janeiro, Agosto, 2002. 24p. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6024. Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação. Rio de Janeiro, Maio de 2003. 3p. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6027. Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, Maio de 2003. 2p. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6028. Informação e documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro, novembro de 2003. 2p. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro, Agosto de 2002. 7p. ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, dezembro de 2005. 13p. AZEVEDO, I.B. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 4. ed. Piracicaba, SP: UNIMEP, 1996. MINAYO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 80 p. Figura 1 Modelo Estrutural do Artigo Anexos Apêndices Referências bibliográficas Sumário Introdução Revisão de Literatura Material e Métodos Resultados e Discussão Conclusão Listas Abstract Resumo Epígrafe Agradec. Dedicatória Folha de aprovação Folha de rosto Capa 35 6 ESTRUTURA DO ARTIGO (MODELO) 36 APÊNDICES 37 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUIS DE MONTES BELOS TECNOLOGIA EM LATICÍNIOS NOME DO ACADÊMICO EFEITO DOS NÍVEIS DE CÉLULAS SOMÁTICAS NO LEITE SOBRE A QUALIDADE DO QUEIJO MUSSARELA SÃO LUÍS DE MONTES BELOS 2013 38 NOME DO ACADÊMICO EFEITO DOS NÍVEIS DE CÉLULAS SOMÁTICAS NO LEITE SOBRE A QUALIDADE DO QUEIJO MUSSARELA Artigo apresentado à Universidade Estadual de Goiás como requisito para obtenção do titulo de Tecnólogo em Laticínios. Orientadora: Profª. Dra. Karyne Oliveira Coelho SÃO LUÍS DE MONTES BELOS 2013 39 NOME DO ACADÊMICO EFEITO DOS NÍVEIS DE CÉLULAS SOMÁTICAS NO LEITE SOBRE A QUALIDADE DO QUEIJO MUSSARELA Artigo apresentado à Universidade Estadual de Goiás como requisito para obtenção do titulo de Tecnólogo em Laticínios Aprovado em: ____/____/______. BANCA EXAMINADORA ____________________________________ Profª. Dra. Karyne oliveira coelho - UEG Orientadora _____________________________________ Profª. Dra. Aracele Pinheiro Pales - UEG Membro ______________________________________ Profª. Esp. Silvanília Maria da Silva Sousa - UEG Membro 40 Breve texto em homenagem a alguém em particular, demonstrando admiração profissional ou pessoal, afeto ou gratidão por dívida intelectual, ou simples cortesia para com um amigo ou familiar. DEDICO. 41 AGRADECIMENTOS Nesta página deve constar o agradecimento àquelas pessoas ou Instituições que marcaram de forma significativa a realização do seu trabalho. 42 “Epígrafe: este espaço serve para você citar um pensamento de algum autor que tenha relação com a temática do TC.” Autor 43 LISTA DE ABREVIATURAS IN – Instrução Normativa. MAPA – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. RIISPOA – Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. 44 LISTA DE TABELAS TABELA 1 Tabela 1 - Indicadores gerais, referente ao número de animais e produção de leite em litros, de propriedades leiteiras localizadas no Estado de Goiás e Pará, no período de junho a julho de 2011 ..........................................................................................................12 TABELA 2 Tabela 2- Indicadores gerais, referente aos aspectos de produção por categoria, ou seja, projetos e instalações, limpeza do ambiente, controle de pragas, abastecimento de água e estado e conservação dos tanques de expansão, em fazendas leiteiras localizadas no Estado de Goiás e Pará, no período de junho a julho de 2011........13 45 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................... 01 2 REVISÃO DA LITERATURA............................................................... 02 2.1 Seção Secundária............................................................................... 02 2.1.1 Seção terciária.................................................................................... 03 2.1.1.1 Seção quaternária ............................................................................... 04 2.1.1.1.1 Seção quinária...................................................................................... 05 3 MATERIAL E MÉTODOS .................................................................. 06 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................... 07 5 CONCLUSÃO ..................................................................................... 10 REFERÊNCIAS ................................................................................... 11 46 EFEITO DOS NÍVEIS DE CÉLULAS SOMÁTICAS NO LEITE SOBRE A QUALIDADE DO QUEIJO MUSSARELA Gleibson de Souza6; Karyne Oliveira Coelho7 RESUMO: Leite é o produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. A necessidade de melhorar a qualidade na produção de leite ganhou respaldo legal com a Instrução Normativa Nº 51. Sabe-se que vários fatores podem interferir a qualidade final do produto, especialmente, aqueles ligados as práticas de obtenção e armazenamento do produto. Diante do exposto, o presente trabalho foi proposto com o objetivo de avaliar as condições de produção em fazendas leiteiras assistidas por um programa de assistência técnica. Utilizou-se uma ficha de verificação, ou seja, um check list, o qual foi aplicado em 15 propriedades, sendo 14 localizadas em Goiás e uma no Estado do Pará. O check list foi elaborado, contemplando as seguintes informações: adequação quanto ao projeto e instalações, limpeza do ambiente, controle de pragas, abastecimento de água, procedimento de ordenha e estado e conservação do tanque de expansão. Após tabulação e análise dos resultados, observou-se uma frequência de ocorrência de 72% de conformidade. Através desta investigação foi possível compreender as práticas de adequação das propriedades leiteiras, sendo que o grande desafio das empresas e produtores, que realmente querem permanecer na atividade/mercado, é a busca do conhecimento e da informação e, o empenho na tentativa de alcançar melhorias na qualidade do produto final, que está diretamente relacionada com cuidados na sanidade do rebanho, higiene da produção e armazenamento do leite. Palavras-chave informação, produção de leite, produtor rural, qualidade ABSTRACT: Milk is the product from the complete milking, uninterrupted, in a hygienic, healthy cows, well fed and rested. The need to improve the quality of milk production won legal backing to Normative Instruction No. 51. Given the above, the present work was proposed with the aim of evaluating the conditions of production on dairy farms assisted by a technical assistance program. We used a form of verification, ie, a checklist, which was applied to 15 properties, 14 are located in Goias and one in Pará The check list was drawn up, covering the following information: appropriateness regarding the project and facilities, environmental cleaning, pest control, water supply, milking procedure and state and conservation of the expansion tank. After tabulating 6 Graduando em Tecnologia em Laticínios pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) – UnU São Luís de Montes Belos – GO. E-mail: [email protected] 2 Orientadora e Docente do curso de Tecnologia em Laticínios na Universidade Estadual de Goiás (UEG) – UnU São Luis de Montes Belos, GO, Bacharel em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Goiás (UFG), possui Mestrado em Ciência Animal e Pastagens pela Universidade de São Paulo (USP) e Doutorado em Ciência Animal pela UFG. E-mail: [email protected]. 6 Acadêmica de tecnologia em Laticínios 47 and analyzing results, we observed a frequency of occurrence of 72% compliance. Through this research it was possible to understand the practical suitability of dairy farms, and the big challenge for companies and producers who really want to stay in the activity / market, is the pursuit of knowledge and information, and commitment in trying to achieve improvements the quality of the final product, which is directly related to the health care of the flock, hygienic production and storage. Keywords: farmer, information, milk production, quality. 1 INTRODUÇÃO 2 MATERIAL E METODOS 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS