7º CNP – “Construindo uma Agenda Estratégica para o Sistema Profissional: desafios, oportunidades e visão de futuro” ELEMENTOS PARA UMA POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DO SISTEMA CONFEA/CREA Aloisio Lopes Jornalista Profissional, graduado pelo UNI-BH em 1994. Assessor de Comunicação e Marketing do Confea. Diretor do Departamento de Relações Institucionais da Federação Nacional dos Jornalistas. SEPN 716 Norte – Bloco 1 - apt 15 – Asa Norte – Brasilia – DF – 70770/515 Brasil – Telefone: 55 61-9196-9216 – Email: [email protected] 2 RESUMO Pretende este texto apresentar ao leitor um conceito e visão de comunicação pública, como extensão do direito da sociedade à informação. A partir dessa concepção, pretende desenvolver elementos para a formulação de uma política de comunicação institucional, entendida esta como a desenvolvida por órgãos públicos, empresas ou entidades do terceiro setor, considerando-se, dentre outras características, a relação com os públicos envolvidos, para construção/manutenção da imagem da instituição. Pelo texto, depreende-se que ela deve ser vista de forma dialógica, participativa, buscando autonomizá-la frente aos sistemas convencionais de comunicação, ao mesmo tempo que utiliza-se de aparatos tecnológicos da comunicação para cumprir sua função social. Palavras-chave Comunicação pública, comunicação institucional, marketing institucional, Sistema Confea/Crea. INTRODUÇÃO A missão do Sistema Confea/Crea, estabelecida em seu Planejamento Estratégico, é a defesa dos interesses sociais e humanos, a promoção da valorização profissional, o desenvolvimento sustentável e a excelência do exercício e das atividades profissionais. Sua visão é de ser reconhecido como um sistema eficaz e comprometido com a excelência. Dentre os valores, destacamos “Integridade, Ética e Cidadania, Participação e Posicionamento Social e Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável”. Dentre os objetivos estratégicos para o período 2009/2014, diretamente ligados ao propósito deste texto, destacamos “promover discussão nacional das questões referentes ao desenvolvimento sustentável com a participação das organizações e das lideranças profissionais” e “definir a política e a estratégia de uma comunicação e marketing do sistema profissional. A comunicação institucional, por sua vez, é uma dimensão referencial do eixo temático integração profissional e social. A MAIOR COMUNIDADE PROFISSIONAL DO BRASIL Engenheiros, arquitetos, agrônomos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos e técnicos formam a maior comunidade profissional do Brasil. Uma união com mais de 800 mil profissionais, cerca de 1200 entidades associativas, quase 100 entidades sindicais, mais de 1000 instituições de ensino, uma Mútua de Assistência Profissional com 27 Caixas Estaduais e um Conselho Federal e 27 Conselhos Regionais. Antes de abordarmos as especificidades da comunicação institucional, recorro à reflexão da professora Maria Helena Canõ, sobre o propósito dos conselhos profissionais. Para ela, “O Estado, ao regulamentar uma profissão, objetiva a defesa dos interesses de toda a sociedade, associados à preservação de sua segurança, 3 saúde, liberdade e patrimônio”. Essa defesa da sociedade, segundo ela, é alcançada ao impedir a atuação de pessoas não habilitadas no exercício de profissões, que possam causar dano material, físico, moral ou ético a pessoas físicas e jurídicas que se utilizam de serviços profissionais especializados. DIREITO À INFORMAÇÃO PÚBLICA A Constituição da República assegura, em seu artigo 5º, inciso XXXIII, que “ todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.” 1 Devemos aqui entender informação pública, não só aquela gerada por órgãos de governo, mas a que diz respeito “a temas de interesse coletivo” (Duarte), englobando também autarquias, empresas privadas, entidades associativas, dentre outros. Segundo Pierre Zémor (Paris – 1995), a relação com o cidadão é complexa e, em nosso caso, com licença intelectual do especialista francês, também com o profissional, porque ele é “um interlocutor ambivalente: ao mesmo tempo em que respeita e se submete à autoridade das instituições públicas, ele protesta sobre a falta de informação, ou sobre suas mensagens mal construídas, incompletas ou mal divulgadas.” Neste sentido, as ouvidorias cumprem papel fundamental, pois são canais de comunicação adequados para receber e intermediar demandas dos diversos públicos. Saber ouvir e dar respostas é instrumento fundamental para a comunicação institucional, que, como todo processo de comunicação social, deve ser dialógica, participativa. Comunicação de mão única não constrói reputação, cerceia a liberdade e obstaculariza o desenvolvimento social e cultural. RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS A dimensão e a complexidade do Sistema Confea/Crea requer um tipo de comunicação dinâmica. A visão estática de públicos não coaduna com nossa realidade institucional. Recorrendo à professora Margarida M. K. Kunsc, entendo que os acontecimentos e comportamentos é que vão determinar os públicos estratégicos (stakeholders). Sabemos, por exemplo, que o que se comunica para o público interno terá repercussões no público externo. No mesma lógica, a forma como a instituição trata um fornecedor interfere na imagem que dela se tem o público interno e externo. Vejamos na ilustração os atores principais deste processo de Comunicação: 1 O direito à informação, bem como a regulação do setor de Comunicação no Brasil é objeto de discussão da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que acontece em Brasília de 14 a 16 de dezembro de 2009. 4 Esses agentes buscam informações do tipo institucionais, de gestão, de utilidade pública, de prestação de contas ou de interesse particular do profissional ou empresa. A comunicação institucional é uma atividade meio e como tal cumpre papel relevatne na construção da imagem da instituição. A metáfora do espelho, usada por Gaudêncio Torquato (2003 – pag.14) para analisar a imagem que determinado público tem de uma instituição é bastante clara neste sentido. “Quando o espelho está quebrado, fragmentado, a imagem que se reflete nele fica distorcida. Quanto maiores as rachaduras, tanto maiores as distorções. A teoria dos vasos comunciantes é aplicável para o bom funcionamento da área de comunicação de qualquer instituição, pois somente com a integração dos setores e unidades, e em se tratando de sistema profissional, com a integração com os Regionais e Entidades, poderemos desenvolver uma política de comunicação realmente eficiente. Na busca de um tipo de comunicação mais ético e justo, a professora Margarida Maria Krohling Hunsch (USP) cita o pesquisador norte-americano James Grunig, para defender uma comunicação simétrica, ou seja, “uma comunicação que busca o interesse da organização e o interesse dos públicos”. Isso porque, a comunicação 5 institucional, seja de órgãos públicos ou privados não deve nunca, por uma questão de inteligência, credibilidade e, principamente de respeito ao profissional e ao cidadão, ser uma comunicação “chapa branca”. A importância da informação na sociedade e suas determinações no campo da economia, da cultura e da educação, nos cobra modelos democráticos, onde a diversidade de opiniões seja respeitada e o direito do cidadão/associado/registrado colocado sempre em primeiro lugar. A comunicação midiática, realizada com a intermediação de veículos como rádio, TV, jornal, revistas, internet, cumpre papel determinante na construção da imagem e na reputação da instituição. Portanto, ter uma relação profissional, transparente e ágil com esses é uma necessidade primária. Não podemos perder de vista o poder de agenda (2) da mídia na sociedade. Com a democratização do acesso à informação, verificado principalmente com o desenvolvimento tecnológico, hoje a mídia pode não determinar o que pensar (manipular), mas consegue ainda determinar quando pensar. Um fenômeno observado nos últimos anos, no entanto, deve ocupar lugar de destaque na definição de um plano de comunicação do Sistema Confea /Crea. Tal fenômeno foi denominado, pelo jornalista e pesquisador Francisco Santana, de “Mídia das Fontes”. Nele, atores sociais que até então eram considerados apenas fontes, passam a fornecer informações diretamente à sociedade, interferindo na construção da agenda midiática. Desta forma, as fontes são agregadas ao processo de produção e de difusão de informação. Hoje grandes instituições possuem suas estruturas próprias de comunicação, com jornais periódicos, revistas, emissoras de TV e de rádio, além dos portais interativos de internet. Os exemplos mais clássicos são a TV Câmara e a TV Senado, dispondo cada uma de cerca de 100 jornalistas em seus quadros. No Sistema Confea/Crea, iniciativas dessa natureza também estão em gestação, com programas de rádio ou TV em alguns estados, revistas periódicas de entidades e algumas experiências exitosas com WEB TV e Rádio. Necessário pois reforçar esses investimentos, para que a comunicação institucional do Sistema Confea/Crea se qualifique e se torne referência para a mídia externa e por extensão para toda a sociedade. Constituir estruturas próprias de comunicação tem sido uma opção de órgãos públicos e do terceiro setor, como forma de democratizar a comunicação. E que essas estruturas sejam integradas, fortalecendo a ação enquanto Sistema. Nesse processo, a plataforma web tem se apresentado como a mais adequada. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Focus (Confea – 2009) mais de 70% dos profissionais conhecem e acessam o sites do Confea e dos Creas. No atual portal do Confea o número médio de acessos é 130 mil/mês. Some-se a isso o mailling de quase 400 mil endereços eletrônicos. A criação de uma rede nacional de informações da fiscalização do exercício profissional e das atividades profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia poderá ser um excelente instrumento de promoção da comunicação do Sistema Confea/Crea com os profissionais e com a sociedade. Em que pese a atração tecnológica, a comunicação interpessoal continua tendo peso considerável no processo de comunicação social e institucional. Daí a importância do bom atendimento em nossas mais de 500 inspetorias bem como o contato pessoal dos mais de 800 fiscais, no dia a dia com profissionais, contratantes e órgãos parceiros das atividades de fiscalização. O envolvimento dos fiscais, portanto, como agentes de comunicação, é outro elemento fundamental para uma boa política de comunicação institucional. 6 RESPONSABILIDADE SOCIAL / OPORTUNIDADES E VISÃO DE FUTURO As atividades dos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea interferem na vida cotidiana dos cidadãos brasileiros, da montagem de equipamentos à pesquisa científica. No planejamento, na construção, na organização do espaço urbano e rural, ou seja, do calçado ao creme de cabelo, passando pelos automóveis, celulares, e uma infinidade de itens e situações. O desenvolvimento sustentável, a busca da reversão do aquecimento global, enfim a temática do meio ambiente constituiu-se num espaço que reúne interesse dos profissionais e de toda a sodiedade, já que a preservação do planeta é a preservação da própria vida dos atuais e futuros habitantes da Terra. As inovações tecnológicas e a atuação dos profissionais na busca de redução de gases de efeito estufa geram resultados benéficos para a toda a humanidade. Esse é ponto positivo que deve ser explorado. O sistema profissional tem autoridade para convocar cada cidadão para que faça sua parte. Portanto, é uma excelente oportunidade a promoção de uma campanha nacional pela redução da emissão de gases de efeito estufa, com incentivo e valorização das ações dos profissionais, das empresas, e de cada cidadão brasileiro. Seria uma forma de demonstrar a responsabilidade social das profissões registradas no Sistema Confea/Crea e representadas pelas entidades e que, provavelmente, poderiam contar com apoio de ONGs internacionais com trabalho neste mesmo sentido. Uma delas é Campanha de Liderança Climática 2020 coordenada pela organização não-governamental americana State of the World Forum, cujo objetivo é antecipar em 30 anos, de 2050 para 2020, as metas mais importantes para frear o aumento das temperaturas. A Agenda 21 Global estabelece em seu capítulo 40 a necessidade da informação para a tomada de decisões e recomenda a criação de redes de informações sobre meio ambiente, como forma de municiar agentes locais, nacionais e internacionais na tomada de decisões. O Confea, como um dos signatários da Agenda 21 Brasileira, os Conselhos Regionais e Entidades envolvidos na implementação das agendas estaduais e locais dariam grande contribuição à sociedade se criassem e mantivessem uma rede de informações pela sustentabilidade, protagonizada pelos entes dos Sistema e pelos profissionais. MARKETING INSTITUCIONAL Na comunicação não midiática, assume papel determinante a qualidade de nossos relacionamentos institucionais. E aqui o marketing, na acepção de Philip Kotler é ferramenta indispensável, para " satisfazer pessoas de forma ética e verdadeira, fidelizar o cliente, transformar um produto num bem acessível a todos que o desejam." Para isso, um programa de comunicação interna, o treinamento e qualificação do atendimento e uma articulação bem feita com a sociedade e com as entidades profissionais vinculadas ao Sistema profissional, são elementos importantes para o nosso marketing institucional e para a preservação da reputação e da credibilidade da instituição, consideradas por executivos e especialistas, os ativos mais importantes para as organizações neste início de século. O estabelecimento, cumprimento e participação, pró-ativa, no calendário de eventos do Sistema Confea/Crea é outro fatore importante para a aplicação da política de comunicação institucional. 7 Indicadores de resultados e auditoria da imagem, neste sentido, são ferramentas imprescindíveis para o monitoramento da política de comunicação institucional pretendida. Neste caso, não se trata apenas de conhecer as impressões que o profissional, empresas e setores da sociedade têm da instituição e dos seus serviços, mas também de acompanhar o movimento da opinião desses segmentos frente aos fatos da realidade, principalmente dos considerados “ fatos portadores de futuro”, ou seja, que influenciam no funcionamento de nossa organização, independentemente de nossa vontade. DESTAQUES PARA A DISCUSSÃO NOS CONGRESSOS - Uma política integrada de comunicação fortalece o sistema profissional, ao beneficiar-se da capilaridade para projetar sua unidade. Os Creas estão dispostos a implementá-la, junto com o Confea? - Diferenciação do papel regulador/fiscalizador do Sistema Confea/Crea e o papel político representantivo das entidades, pontos em comum e as parcerias desejáveis. Nosso espelho não estaria quebrado e passando uma imagem distorcida para a sociedade? - Interferência do marco regulatório do setor de comunicação no Brasil no direito à informação e no desenvolvimento da comunicação corporativa. Os profissionais do Sistema Confea/Crea devem ser estimulados a participar de fóruns mais amplos que visem ampliar o acesso da população à informação? - O posicionamento social do Sistema Confea/Crea é importante para o fortalecimento de sua imagem na sociedade? Existe um limite nessa atuação? - O padrão de atendimento e o acolhimento de propostas contribuem para melhorar a avaliação de nosso desempenho junto aos nossos públicos. Como fazer isso do ponto de vista administrativo, legal e cultural? - Que tipo de ações/comportamentos comprometem a imagem institucional do Sistema Confea/Crea? O que fazer para não ampliar as distorções existentes nas fissuras do nosso espelho? Qual o papel dos profissionais registrados, dos dirigentes do Sistema e dos servidores (inclusive fiscais)? - Na produção de conteúdos e sua difusão, um sistema de comunicação institucional deve priorizar temas corporativos ou buscar um equilíbrio com temas de interesse geral do profissional/cidadão? - As campanhas nacionais de mídia são suficientes para aumentar o reconhecimento institucional junto à sociedade?. - Para alcançar a eficácia de sua comunicação, o Sistema Confea/Crea e as Entidades devem mobilizar energias para ações conjuntas de fiscalização e para assumir o protagonismo na discussão de temas relacionados ao meio ambiente e à inovação tecnológica? CONCLUSÕES A comunicação pública gerada numa sociedade condiciona o espaço onde se definem e discutem os assuntos que qualificamos de interesse público. A comunicação pública determina a qualidade das relações sociais, ao estabelecer as formas de acesso à 8 informação e ao exercício da liberdade de opinião e expressão nas discussões sobre as preocupações e controvérsias de interesse público. Vivemos numa sociedade cada vez mais global e interativa, a uma velocidade vertiginosa. A execução de qualquer medida programática por parte de entidades públicas requer, cada vez mais, o seu reconhecimento pelo público e a compreensão pela comunidade em que se insere. Assume, por isso, vital importância a adoção de modelos de articulação com as diversas partes interessadas, de uma estratégia de comunicação que suporte os valores e a missão da instituição e ao mesmo tempo busque a maior participação dessas mesmas comunidades, utilizando-se de todos os recursos tecnológicos disponíveis. Para valorizar as profissões registradas e defender os interesses da sociedade, o Sistema Confea/Crea deve desenvolver uma política de comunicação institucional integrada, que potencialize as suas ações normatizadoras e fiscalizadoras. Uma das manifestações desta integração é a divulgação de temas de interesse nacional do Sistema em todas as publicações dos Creas e Entidades, fortalecendo uma imagem de unidade do sistema profissional. Mas além da comunicação midiática, a política de comunicação institucional deve contar com ações de marketing que valorizem o serviços prestados pelo sistema profissional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Andrade, Maria Helena Caño – A Atuação dos Conselhos Profissionais na Modalidade Engenharia Química. <http://www.confea.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8415&pai=8& sid=10&sub=8&sub=8>. Acesso em 13 de outubro de 2009. 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