FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA
POMPÉIA - SP
DESENHO TÉCNICO
Aula 06
Cotagem em Desenho Técnico
Prof. Me. Dario de Almeida Jané
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Cotas são elementos de Desenho Técnico que tem por objetivo fornecer
informações sobre as dimensões do objeto representado.
•
Os desenhos devem portanto, conter todas as cotas necessárias de
maneira a permitir a completa execução da peça, sem que para isso seja
necessário recorrer à medição no desenho.
•
Deve-se proceder então à distribuição das cotas nas vistas ortogonais
utilizadas para representar o objeto.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Elementos que compõem o sistema de cotagem:
a) Linhas de extensão ou chamada: linhas perpendiculares às linhas de
cota, ultrapassando-as cerca de 3 mm. São estreitas e contínuas.
b) Linhas de cota: São linhas retas ou arcos, normalmente com setas nas
extremidades, a traço contínuo fino, paralelas ao contorno do elemento
cuja dimensão define.
c) Limitação externa (setas): São elementos que indicam os limites da
linha de cota.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Elementos que compõem o sistema de cotagem (continuação):
d) Cotas: São números que indicam as dimensões lineares ou angulares
do elementos. A unidade das cotas lineares é normalmente mm.
Linha de extensão ou de chamada
Limitação externa (setas)
Linha de cota
Cota
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
1) As cotas indicadas nos desenhos são sempre as cotas reais do objeto,
independente da escala usada no desenho.
Escala 1:2 (Redução)
Desenho: medidas correspondem à
metade do valor das cotas.
Cotas:
medidas
correspondem
exatamente ao valor do objeto real.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
Regras gerais para cotagem:
2) As cotas devem ser apresentadas em caracteres de dimensão
adequada a sua legibilidade.
15
20
10
•
ERRADO
CERTO
50
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
3) Não pode ser omitida
nenhuma cota necessária para a
definição da peça. Porém cotas
em duplicidade caracterizam erro
técnico.
4) Os elementos devem ser
cotados preferencialmente nas
vistas
que
proporcionam
informação mais clara e precisa
em relação à sua forma ou
localização.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
5) Devem ser evitados, sempre que possível, cruzamentos de linhas de
cota entre si ou com outro tipo de linhas (colocar preferencialmente
cotas menores “dentro” das maiores).
CERTO
Não Recomendado
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
6) As cotas devem ser localizadas preferencialmente fora do contorno da
peça. Todavia, por questões de clareza e legibilidade, estas podem ser
colocadas no interior das vistas.
CERTO
Não Recomendado
ERRADO
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
7) Num desenho, normalmente são usadas as mesmas unidades,
indicadas no campo apropriado da legenda; porém quando houver
necessidade de utilizar outras unidades além daquela predominante, o
símbolo da unidade deve ser indicado ao lado do valor da cota.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
8) Quando o espaço necessário para a cota não é suficiente ela deve ser
posicionada próxima da linha de cota e ligada à linha de cota através de
uma pequena linha de referência.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
9) Sempre que possível, as cotas devem ser colocadas alinhadas.
Não Recomendado
CERTO
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
•
Regras gerais para cotagem:
10) Os elementos cilíndricos sempre são dimensionados pelos seus
diâmetros e localizados pelas suas linhas de centro.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
POSICIONAMENTO DOS VALORES NUMÉRICOS (NBR 10126)
Primeiro método, que é o mais utilizado, determina que:
• Nas linhas de cota horizontais o número deverá estar acima da linha de
cota;
• Nas linhas de cota verticais o número deverá estar à esquerda da linha de
cota;
• Nas linhas de cota inclinadas deve-se buscar a posição de leitura,
conforme o esquema seguinte:
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
POSICIONAMENTO DOS VALORES NUMÉRICOS (NBR 10126)
Segundo método, determina que:
• As linhas de cota sejam interrompidas e o número intercalado no meio da
linha de cota e, em qualquer posição da linha de cota, deve-se manter a
posição de leitura com referência à base da folha de papel.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
Cotagem em Desenho Técnico
CRITÉRIOS ou TIPOS DE COTAGEM (Referência)
Cotagem em Cadeia ou Série: As cotas em uma mesma direção são
referenciadas entre si. Na cotagem em série, durante o processo de
fabricação da peça, ocorrerá a soma dos erros cometidos (ou tolerâncias
permitidas) na execução de cada elemento cotado.
Cotagem em Desenho Técnico
CRITÉRIOS ou TIPOS DE COTAGEM
Cotagem por Elemento de Referência ou em Paralelo: As cotas
devem ser colocadas tendo um único elemento de referência, eliminando
dessa forma a possibilidade da soma dos erros cometidos na execução de
cada cota.
Cotagem em Desenho Técnico
COTAGEM DE ÂNGULOS, CHANFROS E ESCAREADOS
Pelo menos duas cotas são necessárias para definir um elemento angular:
a) comprimento de dois lados;
b) comprimento de um lado e o valor do ângulo;
c) para ângulos de 45°, os dois elementos podem estar na mesma cota.
Cotagem em Desenho Técnico
COTAGEM DE ÂNGULOS, CHANFROS E ESCAREADOS
Durante a fabricação de peças que serão manuseadas, normalmente indicase a “quebra” dos cantos vivos com o objetivo de diminuir o risco de cortes.
Essas pequenas inclinações chamadas de CHANFROS, seguem os mesmos
princípios de cotagem dos elementos angulares anteriormente estudados.
Cotagem em Desenho Técnico
COTAGEM DE ÂNGULOS, CHANFROS E ESCAREADOS
Da mesma forma que os chanfros, os cantos vivos nos furos também devem
ser eliminados através de pequenas inclinações, que neste caso são
chamados de ESCAREADOS.
Cotagem em Desenho Técnico
COTAGEM DE ELEMENTOS EQUIDISTANTES ou REPETITIVOS
A cotagem de elementos eqüidistantes pode ser simplificada pois não há
necessidade de se indicar todas as cotas. Os elementos lineares podem ser
cotados indicando o comprimento total e o número de espaços repetidos,
sendo que, para evitar problemas de interpretação, é conveniente cotar um
dos espaços e informar a dimensão e a quantidade de elementos que se
repetem.
Cotagem em Desenho Técnico
COTAGEM DE ELEMENTOS EQUIDISTANTES ou REPETITIVOS
Os elementos eqüidistantes angulares
podem ser cotados indicando somente o
valor do ângulo e/ou a quantidade de
elementos.
12-8 furos
Cotagem em Desenho Técnico
COTAGEM DE ELEMENTOS EQUIDISTANTES ou REPETITIVOS
Quando os espaçamentos ou ângulos não
forem eqüidistantes ou repetitivos, a
cotagem será realizada conforme as
figuras a seguir.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
•
Exercício 1: Representar a peça abaixo através das suas projeções
ortogonais principais no 1º diedro.
Princípios Básicos de Desenho Técnico
•
Exercício 2: Representar a peça abaixo através das suas projeções
ortogonais principais no 1º diedro.
Cotagem em Desenho Técnico
Exercício 3: Representar a peça abaixo através das suas projeções
ortogonais principais no 1º diedro.
Cotagem em Desenho Técnico
Exercício 4: Representar a peça abaixo através das suas projeções
ortogonais principais no 1º diedro.
Download

Cotagem em Desenho Técnico - Fatec Pompeia Shunji Nishimura