UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE – Faculdade de Engenharia Transmissão de calor 3º ano Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 1 Aula 2. Equação diferencial de condução de calor Equação diferencial de condução de calor Dedução da equação Básica Aspectos Particulares da equação diferencial (leis de Fourier, Poisson e Laplace) Solução da Equação unidimensional de transferência de calor em regime permanente Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 2 2.1 Introdução A transferência de calor e a temperatura estão directamente relacionadas, mas são de natureza diferente. Diferente da temperatura o fluxo de calor tem magnitude e direcção, logicamente é um vector. Dai é necessário para além da magnitude, descrever a direcção para caracterizar por completo a transferência de calor num ponto. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 3 2.1 Introdução O fluxo de calor tem direcção e magnitude, daí ser uma grandeza vectorial Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 4 2.1 Introdução Direcção do fluxo de transferência de calor (positivo na direcção positiva e negativo na direcção negativa) Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 5 2.1 Introdução A especificação da temperatura num ponto, primeiro requer a descrição da localização do tal ponto. Isso pode ser feito através da escolha de um sistema de coordenadas que pode ser rectangular, cilíndrico ou esférico, o que depende da forma do corpo e da posição conveniente do ponto de referência a utilizar. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 6 2.1 Introdução Distâncias e ângulos envolvidos quando se descreve a localização de um ponto Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 7 2.1 Introdução Os problemas de transferência de calor são geralmente classificados em de regime transiente e de estado permanente. O termo permanente implica que não haja variações no tempo de nenhum ponto do meio, enquanto transiente, refere-se a problemas que tenham variação no tempo ou que sejam dependentes do tempo. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 8 2.1 Introdução Condução transiente e estacionária em uma parede plana Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 9 2.1 Introdução Os problemas de transmissão de calor são geralmente classificados em unidirecionais bidireccionais e tridireccionais dependendo da magnitude da transferência de calor em cada uma das direcções e da precisão desejada na solução do problema. No caso geral o calor transmite-se de modo tridimensional. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 10 2.2 Transferência de Calor Multidimensional Transferência de calor bidimensional numa barra rectangular longa Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 11 2.2 Transferência de Calor Multidimensional A Lei de Fourier para a transferência de Calor Unidimensional é dada por: dT & Qcond = −kA dx (W) (2.1) Se n for a normal à superfície isotérmica no ponto P, a taxa de transferência de calor nesse ponto pode ser expressa pela Lei de Fourier do seguinte modo: ∂T & Qcond = − kA ∂n (W) Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.2) 12 2.2 Transferência de Calor Multidimensional Em coordenadas rectangulares o vector da condução de calor pode ser expresso em função dos seus componentes. r r r r & & & & Qn = Q x i + Q y j + Q z k (2.3) Onde i,j e k são vectores unitários e Qx, Qy e Qz são as magnitudes de transferência de calor nas direcções x, y e z. ∂T Q& x = −kAx ∂x′ ∂T Q& y = −kAy ∂y ′ e Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu ∂T Q& z = −kAz ∂z ′ (2.4) 13 2.2.1 Geração de calor O meio pelo qual o calor é conduzido pode envolver a conversão de energia eléctrica, nuclear ou química em calor (energia térmica) . Quando se faz análise da condução de calor, esta conversão de calor denomina-se geração de calor. A geração de calor é um fenómeno volumétrico. Ele ocorre ao longo de todo o corpo, dai a a taxa de geração de calor ser dada em unidades por volume as suas unidades são W/m3 G& = ∫ g&dV (W) v (2.5) No caso de geração uniforme de energia, caso da resistência eléctrica, a geração de energia transforma-se em: G& = g&V (W) Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 14 Exemplo 2.1 Uma resistência de 1200 W de um secador de cabelo, tem 80 cm de comprimento e diâmetro de 0,3 cm. Determine a taxa de geração de calor na resistência, por unidade de volume, em W/cm3 e o fluxo de calor na superfície externa da resistência, como resultado da geração de calor. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 15 Resolução do Exemplo 2.1 A taxa de geração de calor determina-se dividindo o total do calor gerado, pelo volume da resistência. G& G& 1200W 3 g= 212 W/cm = = = Vres π D 2 4 L ⎡π ( 0,3cm )2 4 ⎤ ( 80cm ) ⎣ ⎦ ( ) Similarmente o fluxo na superfície externa da resistência, como resultado da geração de calor, é determinado pela divisão do total do calor gerado pela área superficial da resistência. G& G& 1200 W = = = 15,9 W/cm 2 q& = Ares π DL π ( 0,3cm )( 80cm ) Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 16 2.3 Equação diferencial de condução de calor unidimensional Os problemas de transmissão de calor unidimensionais são os problemas em que o calor é transmitido por difusão em uma única direcção. O termo unidimensional refere-se ao facto de somente uma coordenada ser necessária para descrever a variação espacial das variáveis indedenpendentes. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 17 2.3.1 Parede Plana Condução de calor unidimensional através de um volume elementar numa grande parede plana. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 18 2.3.1 Parede Plana Taxa de Calor conduzido em x - Taxa de Calor conduzido em x + Δx + Taxa de calor gerado no elemento = Taxa de variação da energia contida no elemento Ou seja: Q& x − Q& x + Δx + G& element = Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu ΔEelemen t Δt (2.6) 19 2.3.1 Parede Plana A variação de energia no elemento e a taxa de geração de energia no elemento, podem ser dadas pela expressão: ΔE element = Et + Δt − Et = mC (Tt + Δt − Tt ) = ρCAΔx(Tt + Δt − Tt ) G& element = g&Velement = g&AΔx (2.7) (2.8) Substituindo na Equação 2.6 obtém-se: T − Tt Q& x − Q& x + Δx + g&AΔx = ρCAΔx t + Δt Δt (2.9) Dividindo por AΔx: T − Tt 1 Q& x + Δx − Q& x − + g& = ρC t + Δt A Δx Δt Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.10) 20 2.3.1 Parede Plana Calculado o limite quando Δx→0 e Δt→0: Q& x + Δx − Q& x ∂Q& ∂ ⎛ ∂T ⎞ = = ⎜ − kA ⎟ lim Δx → 0 Δx ∂x ∂x ⎝ ∂x ⎠ (2.11) Da definição de derivada e da Lei de Fourier para a condução obtém-se: 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂T ⎜ kA ⎟ + g& = ρC A ∂x ⎝ ∂x ⎠ ∂t (2.12) Note-se que A é constante para a parede plana. Então a equação transiente unidimensional de transferência de calor num plano resulta em: Condutibilidade térmica variável ∂T ∂ ⎛ ∂T ⎞ & ⎟ + g = ρC ⎜k ∂t (2.13) ∂x ⎝ ∂x ⎠ Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 21 2.3.1 Parede Plana A condutibilidade térmica em muitos problemas é considerada constante então a Equação 2.13 transforma-se em: Condutibilidade térmica constante ∂ 2T g& 1 ∂T + = 2 k α ∂t ∂x (2.14) Onde α=k/ρC é a difusibilidade térmica do material e denota a velocidade de propagação do calor pelo material Regime permanente Regime transiente sem geração de calor Regime estacionário sem geração de calor Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu d 2T g& + =0 2 dx k ∂ 2T 1 ∂T = 2 ∂x α ∂t d 2T =0 2 dx (2.15) (2.16) (2.17) 22 2.3.2 Cilindro Longo Condução de calor unidimensional através de um volume elementar num cilindro longo Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 23 2.3.2 Cilindro Longo Taxa de Calor conduzida em r - Taxa de Calor conduzida em r + Δr + Taxa de calor gerada no Interior do elemento = Taxa de variação da energia contida no elemento Ou por outra ΔEelement & & & Qr − Qr + Δr + Gelement = Δt Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.18) 24 2.3.2 Cilindro Longo A variação de energia no elemento e a taxa de geração de energia no elemento podem ser dadas pela expressão: ΔEelement = Et + Δt − Et = mC (Tt + Δt − Tt ) = ρCAΔr (Tt + Δt − Tt ) (2.19) G& element = g&Velement = g&AΔr (2.20) Substituindo na Equação 2.18 obtém-se: T − Tt Q& r − Q& r + Δr + g&AΔr = ρCAΔr t + Δt Δt (2.21) Dividindo por A·Δr obtém-se: T − Tt 1 Q& r + Δr − Q& r − + g& = ρC t + Δt A Δr Δt Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.22) 25 2.3.2 Cilindro Longo Calculado o limite quando Δr→0 e Δt→0 ∂T ⎞ Q& r + Δr − Q& r ∂Q& ∂ ⎛ = = ⎜ − kA ⎟ lim Δr → 0 Δr ∂r ∂r ⎝ ∂r ⎠ (2.23) Da definição de derivada e da Lei de Fourier para a condução obtém-se: 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂T ⎜ kA ⎟ + g& = ρC A ∂r ⎝ ∂r ⎠ ∂t (2.24) Note-se que A=2πrl para este caso. Então a equação transiente unidimensional de transferência de calor num plano resulta em: Condutibilidade térmica variável 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂T & ρ rk + g = C ⎜ ⎟ (2.25) r ∂r ⎝ ∂r ⎠ ∂t Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 26 2.3.2 Cilindro Longo Para o caso da condutibilidade térmica constante então a Equação 2.25 transforma-se em: Condutibilidade térmica constante 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ g& 1 ∂T ⎜r ⎟+ = r ∂r ⎝ ∂r ⎠ k α ∂t (2.26) Onde mais uma vez α=k/ρC é a difusibilidade térmica do material Regime permanente Regime transiente sem geração de calor 1 d ⎛ dT ⎞ g& ⎟+ =0 ⎜r r dr ⎝ dr ⎠ k (2.27) 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ 1 ∂T ⎜r ⎟= r ∂r ⎝ ∂r ⎠ α ∂t (2.28) Regime estacionário sem geração de calor Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu d ⎛ dT ⎞ ⎜r ⎟=0 dr ⎝ dr ⎠ (2.29) 27 2.3.3 Esfera Condução de calor unidimensional através de um volume elementar de uma esfera Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 28 2.3.3 Esfera Condutibilidade variável 1 ∂ ⎛ 2 ∂T ⎞ ∂T & ⎜r k ⎟ + g = ρC 2 r ∂r ⎝ ∂r ⎠ ∂t (2.30) No caso da condutibilidade térmica constante reduz-se a: Condutibilidade térmica constante 1 ∂ ⎛ 2 ∂T ⎞ g& 1 ∂T ⎜r ⎟+ = 2 r ∂r ⎝ ∂r ⎠ k α ∂t Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.31) 29 2.3.3 Esfera Onde mais uma vez α=k/ρC é a difusibilidade térmica do material Condutibilidade térmica constante Regime permanente 1 d ⎛ 2 dT ⎞ g& ⎜r ⎟+ =0 r 2 dr ⎝ dr ⎠ k 1 ∂ ⎛ 2 ∂T ⎞ 1 ∂T ⎜r ⎟= 2 r ∂r ⎝ ∂r ⎠ α ∂t (2.32) (2.34) Regime estacionário sem geração de calor d ⎛ 2 dT ⎜r dr ⎝ dr ⎞ ⎟=0 ⎠ ou Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu d 2T dT r 2 +2 = 0 (2.34) dr dr 30 2.4 Equação geral de condução de calor 2.4.1 Coordenadas rectangulares Condução de calor tridimensional através de um volume elementar rectangular Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 31 2.4 Equação geral de condução de calor A maioria dos problemas de transferência de calor encontrados na prática podem ser aproximados a problemas unidimensionais. Porém, este nem sempre não é o caso, e às vezes é preciso considerar que o calor se transfere também em outras direcções. Nesse caso a condução de calor é multidimensional, e a equação diferencial desses sistemas pode ser apresentada em coordenadas rectangular, cilíndrica ou esféricas. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 32 2.4.1 Coordenadas rectangulares Taxa de Calor conduzido em x, y e z - Taxa de Calor conduzido em x+Δx, y+Δy e z+Δz + Taxa de calor gerado no Interior do elemento = Taxa de variação da energia contida no elemento Ou seja ΔEelement & & & & & & & Qx + Qy + Qz − Qx + Δx − Qy + Δy − Qz + Δz + Gelement = Δt Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.35) 33 2.4.1 Coordenadas rectangulares Note-se que o volume elementar é dado por Velement = Δx·Δy·Δz. A relação entre a variação de energia do elemento e a taxa de geração pode ser dada por: ΔEelement = Et + Δt − Et = mC (Tt +Δt − Tt ) = ρ C ΔxΔyΔz (Tt +Δt − Tt ) (2.36) & element = g& ΔxΔy Δz G& element = gV Substituindo na Equação 2.35 obtém-se: T − Tt Q& x + Q& y + Q& z − Q& x + Δx − Q& y + Δy − Q& z + Δz + g&ΔxΔyΔz = t + Δt Δt Dividindo por Δx·Δy·Δz recebe-se: T − Tt 1 Q& x + Δx − Q& x 1 Q& y + Δy − Q& y 1 Q& z + Δz − Q& z − − − + g& = ρC t + Δt Δt ΔyΔz Δx ΔxΔz Δy ΔxΔy Δz Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.37) 34 2.4.1 Coordenadas rectangulares As áreas de transferência de calor do elemento nas direcções x, y e z são Ax= ΔyΔz, Ay= ΔxΔz e Az= ΔxΔy, respectivamente e o limite de Δx,Δy,Δz e Δt→0 dá: ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂T ⎟⎟ + ⎜ k ⎟ + g& = ρC ⎜k ⎟ + ⎜⎜ k ∂x ⎝ ∂x ⎠ ∂y ⎝ ∂y ⎠ ∂z ⎝ ∂z ⎠ ∂t (2.38) Da definição de derivada e da Equação de Fourier obtém-se: 1 Q& x + Δx − Q& x 1 ∂Q& x 1 ∂ ⎛ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂T ⎞ lim = − ⎜k = = − kΔyΔz ⎟ ⎟ ⎜ Δx → 0 ΔyΔz Δx ΔyΔz ∂x ΔyΔz ∂x ⎝ ∂x ⎝ ∂x ⎠ ∂x ⎠ 1 Q& y + Δy − Q& y 1 ∂Q& y 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ⎜⎜ − kΔxΔz ⎟⎟ = − ⎜⎜ k ⎟⎟ lim = = Δy → 0 ΔxΔz Δy ΔxΔz ∂y ΔxΔz ∂y ⎝ ∂y ⎠ ∂y ⎝ ∂y ⎠ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂T ⎞ 1 Q& z + Δz − Q& z 1 ∂Q& z 1 ∂⎛ = = − kΔxΔy = − ⎜k lim ⎜ ⎟ ⎟ Δz → 0 ΔxΔy Δz ΔxΔy ∂z ΔxΔy ∂z ⎝ ∂z ⎠ ∂z ⎝ ∂z ⎠ Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 35 2.4.1 Coordenadas rectangulares Condutibilidade térmica constante ∂ 2T ∂ 2T ∂ 2T g& 1 ∂T + 2 + 2 + = 2 ∂x ∂y ∂z k α ∂t Regime permanente (Equação de Poisson) Regime transiente, sem geração de calor (Equação da Difusão) Regime permanente, sem geração de calor (Equação de Laplace) ∂ 2T ∂ 2T ∂ 2T g& + =0 + + ∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 k ∂ 2T ∂ 2T ∂ 2T 1 ∂T + 2 + 2 = 2 ∂x ∂y ∂z α ∂t ∂ 2T ∂ 2T ∂ 2T + + =0 ∂x 2 ∂y 2 ∂z 2 Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.39) (2.40) (2.41) (2.42) 36 2.4.2 Coordenadas cilíndricas Volume elementar diferencial em coordenadas cilíndricas Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 37 2.4.2 Coordenadas cilíndricas A equação de calor em coordenadas cilíndricas pode ser obtida do balanço de energia de um elemento volumétrico da equação diferencial usando as seguintes transformações: x = r cos φ , y = r sin φ e z=z ∂T 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ 1 ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ & + + ρ kr kr k + g = C ⎜ ⎟ (2.43) ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ 2 ⎜ ⎟ r ∂r ⎝ ∂r ⎠ r ∂φ ⎝ ∂φ ⎠ ∂z ⎝ ∂z ⎠ ∂t Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 38 2.4.3 Coordenadas esféricas Volume elementar diferencial em coordenadas esféricas Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 39 2.4.3 Coordenadas esféricas A equação de calor em coordenadas esféricas pode ser obtida do balanço de energia de um elemento volumétrico da equação diferencial usando as seguintes transformações x = r cos φ sin θ , y = r sin φ sin θ e z = cos φ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂T 1 ∂ ⎛ 2 ∂T ⎞ 1 1 & kr + k + k θ + g = ρ C sin ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ r 2 ∂r ⎝ ∂r ⎠ r 2 sin 2 θ ∂φ ⎜⎝ ∂φ ⎟⎠ r 2 sin θ ∂θ ⎝ ∂θ ⎠ ∂t Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu (2.44) 40 2.5 Solução da Equação unidimensional de transferência de calor em regime permanente Problema de transferência de Calor Formulação Matemática Equação diferencial e condições de contorno Solução geral da equação diferencial Solução do problema Aplicação das condições de fronteira Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 41 2.5 Solução da Equação unidimensional de transferência de calor em regime permanente Obtendo a solução geral de uma de uma simples equação de segunda ordem por meio de integração. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 42 2.5 Solução da Equação unidimensional de transferência de calor em regime permanente Quando se aplica as condições de fronteira à solução geral num ponto específico as variáveis dependentes e independentes devem ser substituídas pelos seus valores específicos. Prof Dr. Engº Jorge Nhambiu 43