NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO
NTD - 017
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 kV
Primeira Edição - Outubro de 09
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
ÍNDICE
1.
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................... 6
2.
CAMPO DE APLICAÇÃO........................................................................................................................ 6
3.
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES ........................................................................................................ 6
3.1. CONSUMIDOR ........................................................................................................................................ 6
3.2. UNIDADE CONSUMIDORA ..................................................................................................................... 7
3.3. EDIFICAÇÃO ISOLADA ........................................................................................................................... 7
3.4. ENTRADA DE SERVIÇO .......................................................................................................................... 7
3.5. PONTO DE ENTREGA ............................................................................................................................. 7
3.6. RAMAL DE LIGAÇÃO ............................................................................................................................. 7
3.7. RAMAL DE ENTRADA ............................................................................................................................ 7
3.8. RAMAL ALIMENTADOR ......................................................................................................................... 7
3.9. POSTE AUXILIAR ................................................................................................................................... 7
3.10.
ATERRAMENTO ................................................................................................................................. 7
3.11.
ELETRODO DE ATERRAMENTO.......................................................................................................... 8
3.12.
CONDUTOR DE PROTEÇÃO ................................................................................................................ 8
3.13.
CONDUTOR DE ATERRAMENTO ......................................................................................................... 8
3.14.
SISTEMA DE ATERRAMENTO ............................................................................................................. 8
3.15.
MALHA DE ATERRAMENTO ............................................................................................................... 8
3.16.
CAIXA PARA MEDIDOR ..................................................................................................................... 8
3.17.
CAIXA SECCIONADORA ..................................................................................................................... 8
3.18.
CAIXA PARA TRANSFORMADOR DE CORRENTE ................................................................................ 8
3.19.
CAIXA DE PASSAGEM ........................................................................................................................ 8
3.20.
ESTAÇÃO ........................................................................................................................................... 8
3.21.
POSTO ................................................................................................................................................ 8
3.22.
CABINA ............................................................................................................................................. 9
3.22.1. Módulo .......................................................................................................................................... 9
3.22.1.1. Módulo de Medição .............................................................................................................. 9
3.22.1.2. Módulo de Proteção .............................................................................................................. 9
3.22.1.3. Módulo de Transformação .................................................................................................... 9
3.22.2. Compartimento ............................................................................................................................. 9
3.22.3. Divisão .......................................................................................................................................... 9
3.22.4. Invólucro ....................................................................................................................................... 9
3.22.5. Obturador ..................................................................................................................................... 9
3.23.
SUBESTAÇÃO..................................................................................................................................... 9
3.24.
TENSÃO NOMINAL ............................................................................................................................ 9
3.25.
TENSÃO DE FORNECIMENTO ........................................................................................................... 10
3.26.
MEDIÇÃO INDIRETA ........................................................................................................................ 10
3.27.
CARGA INSTALADA ......................................................................................................................... 10
3.28.
DEMANDA ....................................................................................................................................... 10
3.29.
FATOR DE POTÊNCIA ....................................................................................................................... 10
3.30.
FATOR DE DEMANDA ...................................................................................................................... 10
3.31.
FATOR DE CARGA ........................................................................................................................... 10
3.32.
FATOR DE DIVERSIDADE ................................................................................................................. 10
4.
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ................................................................................... 10
4.1. LIMITES DE FORNECIMENTO ............................................................................................................... 10
4.2. TIPOS DE FORNECIMENTO ................................................................................................................... 11
4.2.1.
Tensão Nominal 13,8 kV – Sistema Triângulo............................................................................ 11
4.2.2.
Tensão Nominal 34,5 kV – Sistema Triângulo............................................................................ 11
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REVISÃO: março 2014
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NTD – 017
4.3. FREQÜÊNCIA ....................................................................................................................................... 11
4.4. GERAÇÃO PRÓPRIA ............................................................................................................................. 11
4.4.1.
Produtor Independente e Auto Produtor .................................................................................... 11
4.4.2.
Grupo Motor - Gerador .............................................................................................................. 11
4.4.2.1.
Operação em Regime de Paralelismo Momentâneo ........................................................... 12
4.4.2.2.
Operação de Forma Isolada ................................................................................................ 14
4.5. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO ........................................................................................... 14
4.6. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A TERCEIROS ...................................................................... 14
4.7. FATOR DE POTÊNCIA ........................................................................................................................... 14
4.8. AUMENTO DE CARGA.......................................................................................................................... 14
4.9. FORNECIMENTO DOS MATERIAIS DA ENTRADA DE SERVIÇO ............................................................. 15
4.10.
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ...................................................................................................... 15
4.10.1. Condutores e Eletrodos de Terra................................................................................................ 15
4.10.2. Transformadores......................................................................................................................... 15
4.10.3. Equipamentos de Medição .......................................................................................................... 16
4.10.4. Pára-Raios .................................................................................................................................. 16
4.10.5. Chaves Fusíveis .......................................................................................................................... 16
4.10.6. Poste de Concreto Armado Seção Duplo T ................................................................................ 16
4.10.7. Cruzetas ...................................................................................................................................... 16
4.10.8. Isoladores.................................................................................................................................... 16
4.10.9. Isolador de Ancoragem ............................................................................................................... 17
4.10.10. Conexões ..................................................................................................................................... 17
4.10.11. Disjuntores .................................................................................................................................. 17
4.10.11.1. Disjuntor 13,8 kV ............................................................................................................... 17
4.10.11.2. Disjuntor 34,5 kV ............................................................................................................... 17
4.10.12. Chaves Seccionadoras ................................................................................................................ 17
4.10.12.1. Chave Seccionadora 13,8 kV.............................................................................................. 18
4.10.12.2. Chave Seccionadora 34,5 kV.............................................................................................. 18
4.10.13. Transformadores de Proteção .................................................................................................... 18
4.10.13.1. Transformador de Potencial –13,8 kV ................................................................................ 19
4.10.13.2. Transformador de Potencial – 34,5 kV ............................................................................... 19
4.10.13.3. Transformador de Corrente – 13,8 kV................................................................................ 19
4.10.13.4. Transformador de Corrente – 34,5 kV................................................................................ 20
4.10.14. Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção ................................................................... 20
4.11.
CONSERVAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO ..................................................................................... 20
4.12.
FORNECIMENTO PROVISÓRIO.......................................................................................................... 20
4.13.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................................... 21
4.14.
CASOS OMISSOS .............................................................................................................................. 21
4.15.
PROJETO ELÉTRICO ......................................................................................................................... 21
4.15.1. Consulta preliminar .................................................................................................................... 21
4.15.2. Elaboração do Projeto................................................................................................................ 21
4.15.2.1. Memorial descritivo ............................................................................................................ 21
4.15.2.2. Desenhos ............................................................................................................................. 22
4.15.2.3. Cálculo de Demanda ........................................................................................................... 22
4.15.2.4. Relação de Material ............................................................................................................ 22
4.15.2.5. Relatório de ensaio do Transformador ................................................................................ 22
4.15.2.6. Carta de Compromisso........................................................................................................ 22
4.15.3. Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T. ...................................................................... 22
4.15.4. Execução da Obra ...................................................................................................................... 22
4.16.
AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E EXECUÇÃO ........................................................................................ 23
4.17.
CARACTERÍSTICAS DO RAMAL DE LIGAÇÃO .................................................................................. 23
4.18.
RAMAL DE ENTRADA ...................................................................................................................... 24
4.18.1. Ramal de Entrada Aéreo............................................................................................................. 24
4.18.2. Ramal de Entrada Subterrâneo (Estrutura de Transição).......................................................... 24
4.18.3. Caixa de Passagem ..................................................................................................................... 25
EMISSÃO: 10/2009
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FOLHA: 3 / 120
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13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
4.18.4. Eletrodutos .................................................................................................................................. 25
4.19.
MEDIÇÃO ........................................................................................................................................ 25
4.19.1. Generalidades ............................................................................................................................. 25
4.19.2. Tipo de Medição ......................................................................................................................... 27
4.19.3. Localização da Medição ............................................................................................................. 27
4.20.
ATERRAMENTO ............................................................................................................................... 27
5.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ENTRADAS DE SERVIÇO .................................................... 29
5.1. POSTO DE TRANSFORMAÇÃO .............................................................................................................. 29
5.1.1.
Generalidades ............................................................................................................................. 29
5.2. CABINA ............................................................................................................................................... 29
5.2.1.
Generalidades ............................................................................................................................. 29
5.2.2.
Cabinas em Alvenaria ................................................................................................................. 30
5.2.3.
Cabina Pré-Fabricada ................................................................................................................ 31
5.2.4.
Cabina Metálica ......................................................................................................................... 31
5.3. SUBESTAÇÃO....................................................................................................................................... 33
6.
CARACTERÍSTICAS DA PROTEÇÃO ............................................................................................... 33
6.1. PROTEÇÃO NA BAIXA TENSÃO ........................................................................................................... 33
6.2. PROTEÇÃO NA ALTA TENSÃO ............................................................................................................. 34
6.2.1.
Generalidades ............................................................................................................................. 34
6.2.2.
Critérios e Definições ................................................................................................................. 34
6.2.3.
Reles Secundários ....................................................................................................................... 36
7.
PADRÕES CONSTRUTIVOS ................................................................................................................ 36
7.1. PADRÕES CONSTRUTIVOS EM 13,8 KV ............................................................................................... 37
7.1.1.
Posto de transformação em poste singelo (até 150kVA) ............................................................ 37
7.1.1.1.
Posto - Trifásico - Instalação até 45 kVA em poste singelo ............................................... 38
7.1.1.2.
Posto –Trifásico Instalações >45 até 150 kVA encabeçamento com Rede Convencional . 39
7.1.1.3.
Posto - Instalações até 150 kVA, encabeçamento com Rede Compacta Protegida ............ 42
Diagrama Unifilar – Posto de Transformação ........................................................................................ 44
7.1.2.
Posto de transformação em estaleiro ......................................................................................... 44
7.1.2.1.
Posto - Instalações >150 até 300 kVA em estaleiro............................................................ 45
7.1.3.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kVA ...... 47
7.1.4.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação até 300 kVA Módulo de Medição e
Transformação ............................................................................................................................................ 49
7.1.5.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação acima de 300 kVA Módulos de Medição,
Proteção e Transformação, com Relês Secundários .................................................................................. 51
7.1.6.
Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria- Ramal Aéreo ..................................................... 52
7.1.7.
Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo Módulo de Transformação - Instalação até
300 kVA 55
7.1.8.
Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição e Transformação - Instalação
até 300 kVA ................................................................................................................................................. 56
7.1.9.
Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição, Proteção e Transformação
Instalação acima de 300 kVA, com Relês Secundários .............................................................................. 58
7.1.10. Relação de Materiais – Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo ......................................... 59
7.1.11. Subestação transformadora ao Tempo ....................................................................................... 62
7.2. PADRÕES CONSTRUTIVOS EM 34,5 KV ............................................................................................... 63
7.2.1.
Posto - Trifásico - Instalações até 45 kVA.................................................................................. 63
7.2.2.
Posto - Instalações > 45 até 150 kVA......................................................................................... 64
7.2.3.
Relação de Materiais – Posto ..................................................................................................... 65
7.2.3.1.
Posto - Instalações >150 até 300 kVA em estaleiro............................................................ 67
7.2.4.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até 300 kVA ...... 69
7.2.5.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Módulo de Medição e Transformação - Instalação até
300 kVA 71
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FOLHA: 4 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.6.
Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Proteção e Medição - Instalação acima
de 300 kVA .................................................................................................................................................. 72
7.2.7.
Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo .................................................... 73
7.2.8.
Subestação ao Tempo - Medição em AT Instalação acima de 300 kVA ..................................... 75
7.2.9.
Relação de Materiais - Subestação ao Tempo ............................................................................ 76
7.2.10. Subestação transformadora ao Tempo ....................................................................................... 79
8.
OBRAS CIVIS PRÓXIMAS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO............................................................... 80
8.1.
8.2.
9.
GENERALIDADES ................................................................................................................................. 80
RESPONSABILIDADE DO EXECUTOR DA OBRA .................................................................................... 80
TABELAS .................................................................................................................................................. 81
9.1.
9.2.
9.3.
9.4.
9.5.
9.6.
9.7.
10.
TABELA DO ITEM 4.1.B E 4.20.1.D....................................................................................................... 81
TABELA DO ITEM 4.1.C E 4.20.1.D....................................................................................................... 82
TABELA DO ITEM 4.20.Q ..................................................................................................................... 84
TABELA DO ITEM 5.2.2.C .................................................................................................................... 85
TABELA DO ITEM 3.21.F ...................................................................................................................... 85
TABELA DO ITEM 6.B .......................................................................................................................... 86
TABELA DO ITEM 4.17.F ...................................................................................................................... 87
FIGURAS .............................................................................................................................................. 89
10.1.
10.2.
10.3.
10.4.
10.5.
10.6.
10.7.
10.8.
10.9.
10.10.
10.11.
10.12.
10.13.
10.14.
10.15.
10.16.
10.17.
10.18.
10.19.
10.20.
10.21.
10.22.
10.23.
10.24.
10.25.
FIGURA DOS ITENS 3.4, 3.5, 3.6 E 3.7 .............................................................................................. 89
FIGURA DOS ITENS 3.4, 3.5, 3.6 E 3.7 .............................................................................................. 89
FIGURA DOS ITENS 3.4, 3.5, 3.6 E 3.7 .............................................................................................. 90
FIGURA “A” DO ITEM 4.18.2.B......................................................................................................... 91
FIGURA “B” DO ITEM 4.18.2.B ......................................................................................................... 92
FIGURA “C” DO ITEM 4.18.2.B ......................................................................................................... 93
FIGURA DO ITEM 4.18.2.I ................................................................................................................ 94
FIGURA DO ITEM 4.18.3 .................................................................................................................. 94
FIGURA DO ITEM 4.18.4.B ............................................................................................................... 96
FIGURA DO ITEM 4.19.1.C ............................................................................................................... 97
FIGURA DO ITEM 4.19.1.C ............................................................................................................... 98
FIGURA DO ITEM 4.19.3.A ............................................................................................................... 99
FIGURA DO ITEM 4.20.F................................................................................................................. 100
FIGURA DO ITEM 4.20.P ................................................................................................................. 101
FIGURA DO ITEM 4.20.Q ................................................................................................................ 102
FIGURA DO ITEM 4.20.Q ................................................................................................................ 103
FIGURA DO ITEM 6.2.2.Q ............................................................................................................... 104
FIGURA DO ITEM 7.C ..................................................................................................................... 105
FIGURA DO ITEM 5.2.2.A ............................................................................................................... 106
FIGURA DO ITEM 5.2.2.G ............................................................................................................... 107
FIGURA DOS ITENS 5.2.3.A E 5.2.4.A ............................................................................................. 108
FIGURA DOS ITENS 5.2.3.J E 5.2.4.K .............................................................................................. 109
FIGURA DO ITEM 6.2.1.D ............................................................................................................... 110
FIGURA DO ITEM 7.D ..................................................................................................................... 111
FIGURA DOS ITENS 8.1.B, 8.1.D E 8.1.F.......................................................................................... 112
ANEXO II ........................................................................................................................................................ 118
ANEXO III ...................................................................................................................................................... 119
ANEXO IV ...................................................................................................................................................... 120
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 5 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
1.
INTRODUÇÃO
A presente norma técnica tem como objetivo estabelecer as condições gerais para fornecimento de
energia elétrica às instalações de unidades consumidoras atendidas através de redes aéreas em
tensão primária de distribuição com tensões nominais de 13,8 kV e 34,5 kV .
Aplica-se tanto às instalações novas como as reformas e ampliações de instalações já existentes,
ainda que provisórias, quer sejam públicas ou particulares.
Poderá ser, em qualquer tempo, modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou
legal, motivo pelo qual os interessados deverão, periodicamente, consultar a Celtins quanto à
eventuais alterações, bem como o site da empresa.
http://www.celtins.com.br/files/2012/06/ntd_17_celtins.
Suas recomendações não implicam em qualquer responsabilidade do Celtins, quanto à qualidade
de materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade ou à segurança de terceiros.
Esta norma não invalida qualquer código que estiver em vigor sobre o assunto ou for criado pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou outros órgãos competentes.
Os casos não previstos nesta norma ou aqueles que pelas suas características exijam estudos
especiais, deverão ser submetidos previamente à apreciação e decisão do Celtins.
Em instalações situadas em ambientes corrosivos ou com elevado nível de poluição as orientações
desta norma não se aplicam. Recomenda-se, nestes casos, atender a orientações de norma
específica.
2.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma aplica-se as instalações elétricas novas ou a reformas, em edificações de unidade
consumidora ou de uso coletivo, que apresentarem uma ou mais das seguintes características:
-
Carga instalada na unidade consumidora acima de 75 kW e demanda contratada ou
estimada pela Celtins de até 2.500kW.
-
Motor trifásico único com mais de 40 cv;
-
Somatória de todos os motores trifásicos maior que 40 cv;
-
Motor monofásico com potencia maior de 7,5cv;
-
Aparelho de solda elétrica, trifásico, a transformador, com mais de 30kVA;
-
Aparelho de solda elétrica, trifásico, a transformador, ligação V-v invertida, com mais de 15
kVA;
-
Aparelhos de raio “X” com potencia superior a 20 kVA;
-
Equipamentos especiais, aqueles que possam causar perturbação na rede de distribuição
secundária da Celtins;
3.
TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
3.1.
Consumidor
Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,
legalmente representada, que solicitar a Celtins o fornecimento de energia elétrica e assumir a
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 6 / 120
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13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e
regulamentos da ANEEL, assim vinculado-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão
ou de adesão, conforme cada caso.
3.2.
Unidade Consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia
elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único
consumidor.
3.3.
Edificação Isolada
Todo e qualquer imóvel, reconhecido pelos poderes públicos, constituindo uma única unidade
consumidora.
3.4.
Entrada de Serviço
Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede
de distribuição da Celtins e a proteção, medição ou transformação, inclusive. Os elementos da
entrada de serviço podem ser melhor identificados através das figuras 10.1, 10.2 e 10.3.
3.5.
Ponto de Entrega
Primeiro ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação. É o ponto até o qual a Celtins
fornecerá energia elétrica com participação nos investimentos necessários, bem como
responsabiliza-se pela execução dos serviços, pela operação e manutenção, não sendo
necessariamente o ponto de medição, conforme figuras 10.1, 10.2 e 10.3.
3.6.
Ramal de Ligação
Conjunto de condutores e acessórios de conexão, instalados entre o ponto de conexão da rede
primária da Celtins e o ponto de entrega, conforme figuras 10.1, 10.2 e 10.3.
3.7.
Ramal de Entrada
Conjunto de condutores e acessórios instalados a partir do ponto de entrega até a
medição/proteção, conforme figuras 10.1, 10.2 e 10.3.
3.8.
Ramal Alimentador
Conjunto de condutores e acessórios instalados após a medição, para alimentação do quadro de
distribuição das instalações internas da unidade consumidora.
3.9.
Poste Auxiliar
Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal
de ligação, permitindo, também, a instalação do ramal de entrada.
3.10.
Aterramento
Ligação elétrica intencional de baixa impedância com a terra.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 7 / 120
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NTD – 017
3.11.
Eletrodo de Aterramento
Condutor ou conjunto de condutores enterrados no solo e eletricamente ligados à terra, para fazer
um aterramento.
3.12.
Condutor de Proteção
Condutor prescrito em certas medidas de proteção contra choques elétricos e destinado a interligar
eletricamente massas de equipamentos e elementos não condutores.
3.13.
Condutor de Aterramento
Condutor de baixa impedância ligado a um eletrodo de aterramento.
3.14.
Sistema de Aterramento
Conjunto de todos condutores e peças condutoras, com os quais se executa o aterramento de uma
instalação, a fim de reduzir o valor da resistência de aterramento a níveis recomendáveis.
3.15.
Malha de Aterramento
Eletrodo de aterramento constituído por um conjunto de condutores nus interligados e enterrados
no solo.
3.16.
Caixa para Medidor
Compartimento destinado à instalação de medidores e acessórios necessários ao registro dos
consumos e demandas de energia e, em alguns casos, o disjuntor termomagnético para limitação
da demanda de energia.
3.17.
Caixa Seccionadora
Caixa instalada dentro da propriedade consumidora destinada à instalação da proteção/limitação do
circuito de baixa tensão.
3.18.
Caixa para Transformador de Corrente
Caixa destinada à instalação dos transformadores de corrente.
3.19.
Caixa de Passagem
Caixa destinada a facilitar a instalação dos condutores.
3.20.
Estação
Termo genérico para designar um agrupamento de equipamentos elétricos.
3.21.
Posto
Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, estando
os equipamentos instalados ao tempo, em poste ou plataforma.
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3.22.
Cabina
Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, estando
os equipamentos instalados em local abrigado.
3.22.1. Módulo
Subdivisão da cabina destinada a abrigar os equipamentos específicos necessários a uma
determinada função. Os módulos são denominados pela principal função dos equipamentos neles
contidos.
3.22.1.1. Módulo de Medição
Parte da cabina onde estão localizados, principalmente, os equipamentos e acessórios necessários
à medição de energia.
3.22.1.2. Módulo de Proteção
Parte da cabina onde estão localizados o disjuntor de alta tensão e/ou chave seccionadora e
equipamentos complementares.
3.22.1.3. Módulo de Transformação
Parte da cabina onde estão localizados o transformador e/ou a chave seccionadora correspondente
e equipamentos complementares.
3.22.2. Compartimento
Subdivisão destinada a abrigar parte dos equipamentos ou algum equipamento específico do
módulo.
3.22.3. Divisão
Divisória que separa dois módulos ou compartimentos.
3.22.4. Invólucro
Parte que envolve o conjunto de manobra e controle para impedir aproximação acidental de
pessoas às partes energizadas ou moveis neles contidas e para proteger os componentes internos
contra efeitos externos.
3.22.5. Obturador
Dispositivo que na posição de serviço, se encontra aberto para passagem das interligações de uma
parte extraível e que se fecha, automaticamente, após a extração da mesma, impedindo o acesso
às partes energizadas.
3.23.
Subestação
Estação com uma ou mais das funções de medir, controlar ou transformar energia elétrica, com os
equipamentos instalados ao tempo.
3.24.
Tensão Nominal
É o valor eficaz da tensão pelo qual o sistema é designado.
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3.25.
Tensão de Fornecimento
É o valor constante do contrato de fornecimento firmado entre a Celtins e o consumidor.
3.26.
Medição Indireta
Medição na qual a corrente de carga é ligada aos terminais dos medidores através de
transformadores de corrente e/ou transformadores de potencial.
3.27.
Carga Instalada
Soma das potências em kW do conjunto de equipamentos e aparelhos elétricos possíveis de
consumirem energia elétrica, instalados nas dependências da unidade consumidora.
3.28.
Demanda
É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela de
carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo especificado.
3.29.
Fator de Potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias
elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.
3.30.
Fator de Demanda
Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada.
3.31.
Fator de Carga
Razão entre a demanda média e a demanda máxima registradas para o mesmo período de tempo.
3.32.
Fator de Diversidade
Razão da soma das demandas máximas individuais de um conjunto de instalações/equipamentos
pela demanda máxima simultânea ocorrida no mesmo período de tempo.
4.
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO
4.1.
Limites de Fornecimento
a) O fornecimento de energia elétrica será feito em tensão primária de distribuição, para
unidades consumidoras com carga instalada superior a 75 kW e a demanda contratada ou
estimada pela Celtins, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW.
A Celtins poderá estabelecer a tensão de fornecimento, sem observar esses limites, quando
a unidade consumidora incluir-se em casos previstos na legislação pertinente;
b) O fornecimento na tensão primária nominal de distribuição de 13,8 kV será de acordo com
as categorias de atendimento constantes na tabela 9.1;
c) O fornecimento na tensão primária nominal de distribuição de 34,5 kV será de acordo com
as categorias de atendimento constantes na tabela 9.2.
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4.2.
Tipos de Fornecimento
4.2.1.
Tensão Nominal 13,8 kV – Sistema Triângulo
a) Sistema com três condutores fase, em triângulo, tensão nominal de 13,8 kV e tensão de
fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações permitidas pela legislação
vigente;
4.2.2.
Tensão Nominal 34,5 kV – Sistema Triângulo
a) Sistema com três condutores fase, em triângulo, tensão nominal de 34,5 kV e tensão de
fornecimento compreendida entre os limites da faixa de variações percentuais pela
legislação vigente;
4.3.
Freqüência
Na área de concessão da Celtins o fornecimento será na freqüência de 60 Hz.
4.4.
Geração Própria
A unidade consumidora poderá possuir sistema de geração própria, instalado às expensas do
consumidor.
4.4.1.
Produtor Independente e Auto Produtor
A construção de um sistema de geração própria, caracterizando um Produtor Independente,
Autoprodutor, PCE (Pequena Central Elétrica), Centrais de Cogeração ou assemelhado, deverá ser
objeto de consulta e análise, para as definições e procedimentos exclusivos, conduzidos por área
específica do Celtins.
4.4.2.
Grupo Motor - Gerador
O sistema de geração própria para atendimento às situações emergenciais, composto de grupo
motor-gerador, em nenhuma hipótese poderá operar em regime permanente de paralelismo com o
sistema de fornecimento da Celtins.
O sistema de geração própria da unidade consumidora, ligado à rede primária na tensão de
13,8 kV, deverá possuir o transformador em triângulo no lado da AT e em estrela aterrado no lado
da BT, se o sistema for ligado à rede primária na tensão de 34,5 kV, deverá possuir o transformador
em triângulo no lado da AT e em estrela aterrado no lado da BT, isolando o gerador do sistema da
Celtins.
O consumidor poderá construir um circuito de emergência independente dos circuitos da instalação
normal, alimentado exclusivamente pelo gerador.
O sistema de geração própria não poderá provocar qualquer problema técnico ou de segurança ao
sistema da Celtins e/ou às outras unidades consumidoras.
A proteção dos equipamentos e sistema de geração própria da unidade consumidora é de
responsabilidade do consumidor. A Celtins não se responsabilizará por qualquer eventual dano no
sistema de geração própria motivado por qualquer causa.
O sistema de geração própria poderá operar em regime de paralelismo momentâneo ou de forma
isolada com relação ao fornecimento da Celtins.
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4.4.2.1. Operação em Regime de Paralelismo Momentâneo
A conexão do sistema de geração própria da unidade consumidora ao sistema da Celtins será
efetuada pelo disjuntor de interligação.
Os relés secundários destinados diretamente à proteção do sistema da Celtins deverão ser
alimentados por transformadores para instrumentos, instalados no mesmo ponto elétrico do
disjuntor de interligação e exercer a atuação sobre este.
O paralelismo momentâneo do sistema de geração própria da unidade consumidora com o sistema
da Celtins será permitido, observando os seguintes aspectos:
a) Instalação de disjuntor supervisionado por reles de check de sincronismo e monitorado por
um sistema de supervisão, comando, proteção e controle de transferência de carga em
rampa, no qual as cargas são transferidas ininterruptamente de forma automática da rede
da Celtins para o sistema de geração própria e vice-versa, garantindo um tempo máximo de
30 segundos de paralelismo;
b) O sistema de geração própria deverá ser trifásico e operar em freqüência de 60 Hz;
c) Após o funcionamento em regime momentâneo, o sistema de geração própria da unidade
consumidora deverá assumir a carga total do circuito definido, sem ocorrer a alimentação
parcial de cargas em paralelo com o sistema da Celtins;
d) Os disjuntores de interligação deverão promover inclusive o seccionamento da conexão de
neutro entre o sistema de geração própria e a rede da Celtins, após a operação de
paralelismo momentâneo.
e) O sistema de geração própria não poderá induzir, no ponto de conexão com o sistema da
Celtins, o aparecimento de potência de curto-circuito simétrico superior a 250 MVA quando
o fornecimento for na tensão de 13,8 kV ou de 500 MVA quando o fornecimento for na
tensão de 34,5 kV, no intervalo de tempo em que houver o funcionamento em paralelo;
f)
Na ocorrência de uma falta na rede da Celtins, durante a operação em paralelo, o sistema
de supervisão deverá abrir o disjuntor de interligação e isolar o sistema de geração própria
da unidade consumidora, antes do primeiro religamento do circuito alimentador da Celtins;
g) Nos circuitos pertinentes ao sistema de geração própria não poderá ser instalado qualquer
equipamento com religamento automático;
h) Para operar em regime de paralelismo momentâneo, o sistema de geração própria deverá
ser provido, no mínimo, de equipamentos que desempenhem as seguintes funções de
proteção auxiliares:
• Função de sobrecorrente (50/51, 50/51N), com ajustes de curvas que atendam às normas
ANSI ou IEC pertinentes e ajustes das correntes de disparo com gravação de todos os
eventos em memória não volátil, que deverá atuar quando ocorrer faltas internas na unidade
consumidora, durante o trip dos disjuntores interligadores;
• Função de sobrecorrente direcional de fase (67), que deverá atuar nos casos em que o
sistema de geração própria possa provocar uma falta na rede da Celtins, durante o intervalo
de tempo em que perdurar o paralelismo momentâneo;
• Função de potência inversa (32) com temporização (62), para atuar nos casos em que
ocorrer fluxo reverso para a rede da Celtins, durante o tempo permitido de paralelismo;
• Função de subtensão (27) com temporização (62), para atuar nos casos em que ocorrer
ausência de tensão na rede da Celtins, inibindo o fechamento do disjuntor de interligação
e/ou iniciar a transferência de carga do gerador para a rede da Celtins quando do retorno de
tensão;
• Função de check de sincronismo (25), para verificação do sincronismo das fontes;
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• Limitador de controle de tempo de rampa (troca de fontes): a taxa de rampa (kW/seg) deve
ser parametrizada de tal forma que a transferência ininterrupta não ultrapasse a 30
segundos;
i)
Para todos os relés a serem instalados e esquemas de proteção adotados, deverão ser
apresentados os Ensaios de Tipo conforme a seguir:
• Ensaio de característica tempo-corrente, baseado na Norma ANSI C37.60 - item 6.10;
• Ensaios de descarga eletrostática, baseado na Norma IEC 61000-4-2, com nível de
severidade 4, aplicado pelo método direto;
• Ensaio de radio interferência irradiada baseado na Norma IEC 61000-4-3 com nível de
severidade 3;
• Ensaio de radio interferência conduzida baseado na Norma IEC 61000-4-6;
• Ensaio de Campo Magnético na freqüência industrial (60Hz), baseado na Norma IEC
61000-4-8;
• Ensaio de imunidade contra surtos combinados (1,2/50µs – 8/20µs) baseado na Norma
IEC 61000-4-5 para impulsos de 4 kV;
• Ensaio de imunidade contra surtos em porta de comunicação (10/700µs) baseado na
Norma IEC 61000-4-5, classe 5;
• Ensaio de Transientes repetitivos rápidos baseados na Norma IEC 61000-4-4, com nível
de severidade 4;
• Ensaio de temperatura no relé a 55oC, 99% de umidade relativa do ar, calor úmido,
durante 72 horas, com testes de funcionalidade geral da unidade durante e após o ensaio,
conforme exigência da Celtins;
Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados através de cópias
completas dos Certificados de Ensaio emitidos por órgão tecnicamente capacitado de
laboratórios independentes, credenciados pelo INMETRO para fabricantes nacionais ou
órgão equivalente para fabricantes Internacionais. Tais cópias devem ser anexadas ao
Projeto, reservando-se, à Celtins, o direito de desconsiderar Projetos com Certificados de
Ensaios de Tipo efetuados pelo próprio laboratório do Fabricante ou com mais de 5 (cinco)
anos de realização ou se o relé sofreu modificações no projeto original.
j)
Todo o sistema de proteção deverá ser testado e ensaiado pelo fabricante, na presença de
inspetores da Celtins, sendo que os relatórios dos ensaios de recebimento deverão ser
entregues à Celtins, devidamente aprovados com 15 dias úteis antes da data da efetiva
vistoria e ligação das instalações;
k) Em nenhuma hipótese os circuitos da Celtins que estiverem fora de operação poderão ser
energizados. Caberá ao consumidor toda a responsabilidade legal sobre os eventuais danos
materiais e pessoais decorrentes do fato;
As instalações deverão ser dotadas de relés de tensão que inibam o fechamento do
disjuntor de interligação, quando o circuito da Celtins estiver desenergizado;
l)
A instalação de sistema de geração própria em unidades consumidoras, com a possibilidade
de operação em regime de paralelismo momentâneo, deverá ser liberada pela Celtins, após
análise de projeto para este sistema, quando deverão ser apresentados os seguintes
documentos para análise:
• Diagrama unifilar elétrico e funcional, contendo detalhes de intertravamento e da proteção;
• Cálculo de curto-circuito, ajustes e estudo de coordenação das proteções;
• Características do grupo motor-gerador.
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4.4.2.2. Operação de Forma Isolada
a) A unidade consumidora poderá ser dotada de sistema de geração própria, destinado a
operar nos casos emergenciais ou a critério do consumidor, sem a possibilidade de
operação em paralelo com o sistema de fornecimento da Celtins;
b) Este sistema poderá possuir a potência requerida por todas as cargas da instalação ou ter
capacidade de alimentação apenas de parte das cargas;
c) O sistema poderá ser ligado aos circuitos normais da instalação. Neste caso a operação da
geração própria deverá ser ligada à instalação através de chave comutadora que impeça a
alimentação simultânea das cargas pelo sistema de fornecimento da Celtins e pelo sistema
de geração própria. A concepção do projeto orientará sobre a alternativa de aplicação de
chave tetrapolar para seccionamento inclusive do neutro;
d) O sistema de geração própria poderá alimentar circuitos independentes instalados
exclusivamente para operarem nestas circunstâncias;
e) Para a instalação deste sistema, o consumidor deverá apresentar projeto elétrico para
análise e verificação na Celtins, composto dos seguintes documentos:
• Diagrama unifilar elétrico e funcional, com detalhes de intertravamento e da proteção;
• Desenho indicando a independência entre as fontes;
• Desenho indicando a localização e características da chave de comutação;
• Características do grupo motor-gerador.
4.5.
Instalações de Combate a Incêndio
A construção de entrada de serviço para atendimento exclusivo de instalações de combate a
incêndio, deverá estar de acordo com as prescrições da ABNT.
4.6.
Fornecimento de Energia Elétrica a Terceiros
É vedado ao consumidor assumir os direitos da Celtins para o fornecimento de energia elétrica,
estendendo as suas instalações elétricas às instalações elétricas de terceiros, mesmo que o
fornecimento seja gratuito.
4.7.
Fator de Potência
a) Os consumidores deverão manter o fator de potência indutivo ou capacitivo médio de suas
instalações o mais próximo possível da unidade, conforme previsto na legislação vigente;
b) A constatação de fator de potência, indutivo ou capacitivo, inferior ao índice estabelecido na
legislação vigente, através de medição apropriada, permitirá à Celtins efetuar a cobrança de
adicional de acordo com a legislação vigente;
c) As adaptações necessárias para a correção do fator de potência serão providenciadas pelo
consumidor.
4.8.
Aumento de Carga
O aumento da potência instalada, em transformação, deverá ser previamente solicitado pelo
consumidor e apreciado pela Celtins. É necessária a apresentação de projeto elétrico referente às
alterações pretendidas.
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4.9.
Fornecimento dos Materiais da Entrada de Serviço
a) À Celtins caberá o fornecimento e a instalação dos seguintes materiais e equipamentos
necessários ao atendimento:
• Equipamentos de medição (medidores, transformadores de corrente transformadores de
potencial, chaves de aferição e outros quando necessário);
b) Caberá ao interessado o fornecimento e a instalação dos materiais e equipamentos situados
a partir do ponto de entrega e não fornecidos pela Celtins;
c) Para os casos de atendimento através de ramal de entrada subterrâneo, a partir do poste na
rede da Celtins, o consumidor deverá fornecer e instalar os seguintes componentes
localizados na estrutura da derivação:
• Pára-raios;
• Terminais contráteis;
• Condutores, eletrodutos e caixas de passagem do ramal de entrada;
• Condutores, eletrodutos, conectores e eletrodos do sistema de aterramento;
• Cruzetas, suportes e ferragens para fixação das muflas, pára-raios e eletrodutos;
d) Os materiais e equipamentos fornecidos pelo consumidor estarão sujeitos à aprovação da
Celtins e, quando aplicável, deverão possuir características de acordo com as normas da
ABNT.
4.10.
Equipamentos e Acessórios
4.10.1. Condutores e Eletrodos de Terra
Deverão ser atendidas as disposições do item 3.21.
4.10.2. Transformadores
a) Os transformadores destinados à utilização em entradas de serviço de unidades
consumidoras deverão seguir as características prescritas em normas específicas da ABNT
e atender os seguintes esquemas de ligação:
Características dos Transformadores
Primário
Secundário
Enrolamento
Enrolamento
Tensão secundaria
Tapas (kV)
Primário
Secundário
(V)
13,8*
13,8
Triângulo
13,2
12,6
Estrela com neutro
380/220
36,2
solidamente
35,35
aterrado
34,5
Triângulo
34,5*
33,0
31,5
* tensão de expedição.
Tensão
Nominal
(kV)
b) Quando a medição for efetuada em baixa tensão o transformador deverá atender as
especificações técnicas da NTD 5440/2011 e possuir ficha de ensaio emitida pelos
laboratórios cadastrados na Celtins.
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c) Transformadores com potencia igual ou menor a 300 kVA, com perdas acima do
especificado na NBR 5440/2011, devem ter medição indireta em tensão primaria.
Transformadores reformados podem ser aceitos, desde que acompanhados de um
laudo técnico/ensaio de rotina, expedido por laboratórios cadastrados na Celtins.
4.10.3. Equipamentos de Medição
De acordo com a legislação vigente, os equipamentos destinados à medição de energia, para fins
de faturamento, serão fornecidos pela Celtins, cabendo ao consumidor preparar o local de
instalação dos mesmos, conforme indicação nos padrões construtivos desta norma ou em
orientações específicas, se for o caso.
4.10.4. Pára-Raios
Os pára-raios destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão
possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT e serem, obrigatoriamente,
poliméricos.
Características elétricas Pára-Raios
Classe de tensão
Tensão Nominal
(kV)
(kV)
Resistor não
linear e invólucro
Corrente de
descarga
nominal
Proteção do
pára-raios
(kA)
15
36,2
12
ZnO
30
Material
polimerico
10
Com
desligador
automático
4.10.5. Chaves Fusíveis
As chaves fusíveis destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras
deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT. Em ambientes
agressivos poderão ser usadas chaves fusíveis com NBI de maior valor. A chave fusível deverá
possuir capacidade mínima da base de 300 A.
4.10.6. Poste de Concreto Armado Seção Duplo T
Os postes de concreto armado seção duplo T, destinados à utilização em entradas de serviço de
unidades consumidoras, deverão possuir as características técnicas prescritas em normas da
ABNT .
4.10.7. Cruzetas
As cruzetas destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão ser
de concreto armado ou aço galvanizado e possuir as características técnicas prescritas em normas
da ABNT.
4.10.8. Isoladores
Os isoladores destinados à utilização em entradas de serviço de unidades consumidoras deverão
ser do tipo pilar de porcelana e possuir as características técnicas prescritas em normas da ABNT.
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4.10.9. Isolador de Ancoragem
Os isoladores de ancoragem destinados à utilização em entradas de serviço de unidades
consumidoras deverão ser do tipo disco porcelana, vidro ou bastão polimérico e possuírem as
características técnicas prescritas em normas da ABNT.
4.10.10. Conexões
As conexões deverão ser executadas com conectores tipo cunha.
4.10.11. Disjuntores
Os disjuntores deverão apresentar as seguintes características:
• Tripolar, com isolamento a óleo ou outro meio normalizado, com dispositivo de abertura mecânica
e eletricamente livre, velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do
operador, e com as seguintes características elétricas:
4.10.11.1. Disjuntor 13,8 kV
- Uso
Interno
- Tensão nominal
15 kV
- Corrente nominal (mínima)
400 A
- Freqüência nominal
60 Hz
- Capacidade nominal de interrupção em curto circuito (mínima)
10 kA
- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz)
34 kV
- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista)
95 kV
- Tempo total de interrupção (8 ciclos em 60 Hz)
130 ms
4.10.11.2. Disjuntor 34,5 kV
- Uso
Interno/Externo
- Tensão nominal
36,2 kV
- Corrente nominal (mínima)
600 A
- Freqüência nominal
60 Hz
- Capacidade nominal de interrupção em curto circuito (mínima)
8,37 kA
- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz)
70 kV
- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista)
170 kV
- Tempo total de interrupção (8 ciclos em 60 Hz)
130 ms
4.10.12. Chaves Seccionadoras
As chaves seccionadoras destinadas à utilização em entradas de serviço de unidades
consumidoras deverão possuir as seguintes características:
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4.10.12.1. Chave Seccionadora 13,8 kV
• Tripolar, com mecanismo de operação manual, provida de intertravamento mecânico, com
indicador mecânico de posição "ABERTA" ou "FECHADA", no caso de contatos invisíveis e com as
seguintes características elétricas:
- Uso
Interno
- Tensão nominal
15 kV
- Freqüência nominal
60 Hz
- Corrente nominal permanente (mínima)
400 A
- Corrente suportável nominal de curta duração (It)
12,5 kA
- Duração nominal da It
3s
- Valor de crista nominal da corrente suportável (Id)
31,25 kA
- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): à terra e entre pólos
95 kV
- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): entre contatos abertos
110 kV
- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): à terra
e entre pólos
36 kV
- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): entre
contatos abertos
40 kV
4.10.12.2. Chave Seccionadora 34,5 kV
• Tripolar, com mecanismo de operação manual, provida de intertravamento mecânico, com
indicador mecânico de posição "ABERTA" ou "FECHADA" no caso de contatos invisíveis e com as
seguintes características elétricas:
- Uso
Interno
- Tensão nominal
38 kV
- Freqüência nominal
60 Hz
- Corrente nominal permanente (mínima)
400 A
- Corrente suportável nominal de curta duração (It)
12,5 kA
- Duração nominal da It
3s
- Valor de crista nominal da corrente suportável (Id)
31,25 kA
- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): à terra e entre pólos
200 kV
- Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista): entre contatos abertos
220 kV
- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): à terra
e entre pólos
80 kV
- Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz): entre
contatos abertos
88 kV
4.10.13. Transformadores de Proteção
Os transformadores para instrumentos, necessários aos serviços de proteção, deverão possuir as
seguintes características:
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FOLHA: 18 / 120
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4.10.13.1. Transformador de Potencial –13,8 kV
- Uso
Interno
Externo
- Tensão máxima
15 kV
15 kV
- Freqüência nominal
60 Hz
60 Hz
- Nível de isolamento
34/95 kV
34/110 kV
Massa Isolante ou
Óleo Isolante ou
Epóxi
Resina Cicloalifática
- Exatidão
*
*
- Potência térmica nominal
*
*
- Meio dielétrico
- Tensão primária nominal
13,8
3 kV
13,8
3 kV
- Relação nominal
100/120:1
100/120:1
- Grupo de ligação
1
1
- Uso
Interno
Externo
- Tensão máxima
38 kV
38 kV
- Freqüência nominal
60 Hz
60 Hz
- Nível de isolamento
70/150 kV
70/200 kV
Massa Isolante ou
Óleo Isolante ou
Epóxi
Resina Cicloalifática
- Exatidão
*
*
- Potência térmica nominal
*
*
* Valor a ser definido no projeto da instalação.
4.10.13.2. Transformador de Potencial – 34,5 kV
- Meio dielétrico
- Tensão primária nominal
3 kV
34,5
3 kV
34,5
- Relação nominal
175:1
175:1
- Grupo de ligação
2
2
- Uso
Interno
Externo
- Tensão máxima
15 kV
15 kV
- Freqüência nominal
60 Hz
60 Hz
- Nível de isolamento
34/95 kV
34/110 kV
Massa Isolante ou
Óleo Isolante ou
Epóxi
Resina Cicloalifática
*
*
* Valor a ser definido no projeto da instalação.
4.10.13.3. Transformador de Corrente – 13,8 kV
- Meio dielétrico
- Exatidão
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 19 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
- Fator térmico nominal
*
*
- Corrente térmica nominal (Ith)
*
*
- Corrente dinâmica nominal
*
*
- Corrente primária nominal (In)
*
*
- Corrente secundária nominal
5A
5A
- Uso
Interno
Externo
- Tensão máxima
38 kV
38 kV
- Freqüência nominal
60 Hz
60 Hz
- Nível de isolamento
70/150 kV
70/200 kV
Massa Isolante ou
Óleo Isolante ou
Epóxi
Resina Cicloalifática
- Exatidão
*
*
- Fator térmico nominal
*
*
- Corrente térmica nominal (Ith)
*
*
- Corrente dinâmica nominal
*
*
- Corrente primária nominal (In)
*
*
- Corrente secundária nominal
5A
5A
* Valor a ser definido no projeto da instalação.
4.10.13.4. Transformador de Corrente – 34,5 kV
- Meio dielétrico
* Valor a ser definido no projeto da instalação.
4.10.14. Caixas para Equipamentos de Medição e Proteção
As caixas para instalação dos equipamentos de medição e de proteção deverão estar de acordo
com as características técnicas prescritas na ETD-06 . A Celtins deverá ser consultada previamente
quanto à aplicação de modelo de caixa diferente dos tipos normalizados.
4.11.
Conservação da Entrada de Serviço
a) O consumidor deverá conservar em bom estado os materiais e equipamentos da entrada de
serviço;
b) Caso seja constatada qualquer deficiência técnica e/ou de segurança, o consumidor será
notificado sobre as irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos dentro do
prazo fixado, conforme legislação vigente;
c) O consumidor será responsável por eventuais danos causados aos materiais e
equipamentos de propriedade da Celtins instalados dentro dos limites de sua propriedade.
4.12.
Fornecimento Provisório
a) Considera-se como fornecimento provisório o que se destina a eventos temporários como
festividades, circos, parques de diversões, exposições agropecuárias, agrícolas ou
industriais, construções ou similares;
EMISSÃO: 10/2009
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FOLHA: 20 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
b) As despesas relativas à instalação e a retirada de redes e ramais, aos serviços de ligação,
desligamento e religamento, nos casos de fornecimento em caráter provisório, correrão por
conta do consumidor;
c) Para o atendimento a ligações em caráter provisório, deverão ser encaminhadas para
análise da Celtins a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), referente à entrada de
serviço de energia elétrica e a ficha de ensaio do transformador, sendo que esta deverá
possuir um prazo de validade máxima de 12 (doze) meses.
4.13.
Orientação Técnica
As áreas técnica e comercial da Celtins estão à disposição dos interessados para prestar quaisquer
esclarecimentos sobre o fornecimento de energia elétrica.
4.14.
Casos Omissos
Os casos omissos nesta norma e aqueles que apresentem características especiais deverão ser
objeto de análise específica por parte da Celtins.
4.15.
Projeto Elétrico
Para o atendimento a qualquer solicitação com fornecimento em alta tensão será necessária a
apresentação de projeto elétrico da entrada de serviço.
4.15.1. Consulta preliminar
Os consumidores a serem ligados em tensão primária de fornecimento deverão apresentar uma
carta de consulta prévia de viabilidade de conexão que deverá conter:
•
•
•
•
Dados para identificação do cliente;
Declaração de carga instalada e demanda prevista;
Croqui com a planta de localização da instalação;
Pedido de envio das grandezas elétricas necessárias para a elaboração do projeto elétrico
(impedâncias e potência complexas de curto-circuito), quando for o caso.
4.15.2. Elaboração do Projeto
Após a análise da consulta preliminar e definida pela Celtins a viabilidade do atendimento, deverá
ser elaborado o projeto definitivo para efeito de liberação para construção, em 3(três) vias,
assinadas pelo cliente e responsável técnico pelo projeto e execução, se for o caso, com os nomes
legíveis identificados sob as respectivas assinaturas, e o numero do CREA -TO.
Todo projeto deverá conter os seguintes elementos:
4.15.2.1. Memorial descritivo
Deverá ser assinado pelo responsável técnico do projeto, apresentando:
a) Objetivo e finalidade do projeto e da instalação;
b) Condições gerais sobre normas técnicas seguidas para o projeto e as que deverão ser
observadas para a execução do projeto, bem como as recomendações técnicas para a
operação das instalações;
c) Condições específicas sobre pontos de realce ou de caráter especial do projeto da entrada,
da instalação e da carga;
d) Cronograma de execução do projeto da entrada e da data prevista para início da operação;
e) Regime de trabalho, demandas mensais previstas e previsão de consumo em KWh;
f) Acréscimo de potência instalada prevista para os 3(três) primeiros anos.
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FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
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NTD – 017
4.15.2.2. Desenhos
Os desenhos das plantas, cortes e vistas deverão ser assinados pelo responsável técnico, com
indicação do nome por extenso e o numero do CREA - TO.
Deverão constar no projeto os seguintes desenhos:
a) Plantas, vistas e cortes das instalações de medição, proteção e transformação, com as
escalas indicadas;
b) Diagrama unifilar da alta e baixa tensão, com indicação das bitolas dos condutores,
potências e fatores de potências das cargas, dispositivos de proteção, etc.;
c) Planta de situação do imóvel apresentando:
• Desenho da quadra onde se localiza o imóvel;
• Nome das ruas e/ou avenidas delimitantes;
• Distâncias de localização dos limites da propriedade na quadra e de localização do
imóvel na propriedade;
• Localização do poste e tipo da estrutura da rede de distribuição da Celtins, mais próxima
da propriedade;
• Indicação do ponto de entrega, definido em conjunto com a Celtins.
4.15.2.3. Cálculo de Demanda
Deverá ser apresentado o cálculo da demanda utilizado para o dimensionamento dos
equipamentos da entrada da instalação.
4.15.2.4. Relação de Material
Deverá constar no projeto a relação de materiais de forma clara e precisa, informando
explicitamente as especificações a serem utilizadas para a aquisição de materiais e equipamentos
da entrada de serviço.
4.15.2.5. Relatório de ensaio do Transformador
Deverá ser entregue junto com o projeto, o relatório de ensaio de rotina do transformador, de
acordo com a Norma NBR-5380 da ABNT, juntamente com o diagrama de ligação do mesmo, com
o visto de nome por extenso, do responsável técnico e respectivo número do CREA - TO.
4.15.2.6. Carta de Compromisso
Deverão constar nos projetos as cartas de compromisso, em 3(três) vias assinadas pelo
interessado e responsável técnico pelo projeto alem das assinaturas de 2(duas) testemunhas, bem
como a anotação dos documentos de identidade destes.
As cartas deverão ser elaboradas conforme modelos anexos conforme sua aplicação.
Anexo II – Carta de compromisso de ocupação de poste da Celtins.
Anexo III – Carta de compromisso de manutenção das instalações.
4.15.3. Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T.
Em todo projeto deverá constar a guia de Anotação de Responsabilidade Técnica - A.R.T. do
CREA - TO, referente ao projeto elétrico, devidamente, preenchido e autenticado.
NOTA: - Caso conste a A.R.T. do responsável técnico ou firma responsável somente pelo projeto, a
vistoria da execução da obra só será feita desde de que seja enviado juntamente com o
pedido de Vistoria, o recolhimento da A.R.T. do responsável técnico pela execução.
4.15.4. Execução da Obra
A execução da obra deverá obedecer aos requisitos técnicos estabelecidos nesta Norma e deverá
estar de acordo com o projeto aprovado pela Celtins. O prazo máximo para a execução do projeto é
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NTD – 017
de 6(seis) meses após a sua aprovação. Caso o mesmo não seja executado dentro deste prazo, o
projeto deverá ser submetido à nova analise da Celtins.
Após a execução da obra o cliente deverá encaminhar à Celtins os pedidos de vistoria e de ligação
das instalações.
4.16.
Aquisição de Materiais e Execução
Buscando assegurar a qualidade dos materiais utilizados na execução de redes de distribuição, a
Celtins mantém um cadastro com fichas técnicas de materiais e equipamentos de diversos
fornecedores. Este cadastro poderá ser consultado pelos interessados, para orientação na
aquisição de materiais e equipamentos e execução de entradas de serviço, solicitando informações
diretamente na sede da Celtins.
É recomendável que a execução das instalações elétricas da unidade consumidora seja iniciada
após a aprovação do projeto elétrico pela Celtins. Caso esta se antecipe à aprovação deste, a
eventual necessidade de modificações na obra será de inteira responsabilidade do interessado.
a) Após a execução da entrada de serviço, o interessado deverá solicitar a vistoria das
instalações seguindo as orientações constantes na carta de aprovação do projeto;
b) A ligação e o fornecimento serão efetivados somente após a aprovação da vistoria;
c) A Celtins realizará a vistoria de acordo com o projeto elétrico aprovado;
Qualquer modificação ocorrida entre a aprovação do projeto e a execução final da obra
deverá ser encaminhada à Celtins para nova análise.
4.17.
Características do Ramal de Ligação
a) Os condutores poderão ser nus ou protegidos de alumínio;
b) A bitola mínima do ramal de ligação deverá ser:
- condutores de alumínio nu com alma de aço - 2 AWG;
- condutores de alumínio coberto - 35 mm²;
c) Em condições normais, o vão livre do ramal de ligação não deverá exceder a 75 m;
d) Os condutores do ramal de ligação não poderão passar sobre áreas construídas;
e) Os condutores do ramal de ligação não poderão passar sobre terrenos de terceiros;
f)
O ramal de ligação não poderá ser acessível nas instalações internas ou externas, devendo
obedecer às condições apresentadas na tabela 9.7;
g) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes
distâncias mínimas em relação ao solo, a 50°C, medi das na vertical, observadas as
exigências dos poderes públicos, para travessias sobre:
- Trilhos de estradas de ferro eletrificadas ou eletrificáveis: 12,0 m;
- Trilhos de estradas de ferro não eletrificadas: 9,0 m;
- Rodovias: 7,0 m;
- Ruas, avenidas, vias exclusivas para pedestres e entradas para veículos: 6,0 m;
h) Quando se tratar de ligações novas, não serão admitidas emendas nos condutores do ramal
de ligação. Por ocasião de manutenção e quando absolutamente necessário, as emendas
serão admitidas, desde que os condutores não sejam submetidos a esforços mecânicos
extraordinários;
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NTD – 017
i)
4.18.
Quando a rede de distribuição for do tipo compacto protegido, o ramal de ligação deverá ser
do mesmo tipo, se a rede for do tipo convencional, o ramal de ligação poderá ser do tipo
convencional ou compacto protegido;
Ramal de Entrada
4.18.1. Ramal de Entrada Aéreo
a) Deverão ser seguidas as disposições do item 3.18, com exceção dos sub-itens “c”;
b) O dimensionamento dos condutores do ramal de entrada deverá obedecer aos critérios
estabelecidos na NBR 14039.
4.18.2. Ramal de Entrada Subterrâneo (Estrutura de Transição)
a) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo devem ser de cobre, utilizando-se
conexões apropriadas, com tensão de isolamento 12/20 kV, para a tensão nominal de 13,8
kV e 20/35 kV para a tensão nominal de 34,5 kV, próprios para instalação em locais não
abrigados e sujeitos a umidade;
b) O ramal de entrada subterrâneo, quando se tratar de rede compacta ou convencional,
deverá ser instalado conforme indicado na figuras 10.4, 10.5 e 10.6, desenhos A, B, e C;
c) As bitolas dos condutores do ramal de entrada subterrâneo deverão estar de acordo com as
tabelas de dimensionamento do ramal de ligação e de entrada contidas nas Figuras 10.3;
d) O ramal de entrada não poderá ser construído com a utilização de cabos isolados com
papel impregnado em óleo;
e) Em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores;
f)
As emendas deverão ser localizadas no interior de caixas de passagem;
g) Com o objetivo de reduzir gastos com materiais e mão de obra para o retorno à
normalidade, na eventual avaria em um dos condutores ou terminações no ramal de
entrada, deverá ser previsto um condutor de reserva com as mesmas características de
construção e montagem dos condutores em operação;
h) Os condutores deverão ser montados com terminações contráteis nas extremidades com
forma e dimensões adequadas;
i)
Os condutores do ramal de entrada, as terminações contráteis e os pára-raios, no interior
das cabinas, deverão ser fixados com suportes de acordo com tabela da figura 9.7.
j)
Todos os condutores do ramal de entrada, inclusive o condutor de reserva, deverão possuir
reserva mínima individual de 2 m. Esta reserva deverá ficar no interior da caixa de
passagem situada junto ao poste da derivação da rede ou na caixa próxima à cabina;
k) Ao longo da descida no poste da derivação, os condutores deverão ser protegidos por
eletroduto de aço zincado tipo pesado(espessura mínima de 2,25mm), conforme figuras
10.4, 10.5 e 10.6, desenhos A, B e C;
l)
Em casos de mudança de direção no trajeto dos cabos, o projeto deverá prever o raio de
curvatura mínimo igual a 15 vezes o diâmetro externo do cabo. Mudanças de direção com
ângulo superior a 45o deverão ser executadas no interior de caixas de passagem;
m) Independente do comprimento, a blindagem ou a capa metálica dos cabos deverão ser
ligadas à terra em apenas uma das extremidades;
n) A critério do projetista, poderá ser utilizado eletroduto reserva no trecho subterrâneo do
ramal de entrada;
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NTD – 017
o) Nos atendimentos com medição em alta tensão, a Celtins deverá ser consultada
previamente se o comprimento do ramal subterrâneo for superior a 20 m;
p) A execução do ramal de entrada subterrâneo deverá ser acompanhada pela Celtins;
q) Deverá ser obtido junto aos órgãos públicos, a autorização de uso do passeio publico pelo
proprietário da unidade consumidora;
r) Os eletrodutos subterrâneo poderá ser de pvc, detalhes de instalação conforme figura 10.9;
4.18.3. Caixa de Passagem
a) As caixas situadas antes da medição deverão ter dimensões internas mínimas de
80x80x80 cm, fundo com pedra brita no 2 em camada de 10 cm ou em concreto com furo de
15x15x5 cm, para drenagem. Devem ser construídas com tampa e de concreto armado
medindo 90x90x5 cm, sub-tampa e aro de ferro galvanizado ou alumínio com dispositivo
para lacre. O sistema com chumbador poderá ser utilizado como dispositivo para lacre.
Detalhes construtivos poderão ser vistos na figura 10.8;
b) A sub-tampa da caixa de passagem deverá possuir no mínimo duas alças instaladas a
10 cm da borda, para facilitar a remoção;
c) A caixa de passagem deverá ficar distanciada a 1 m do poste;
d) As caixas de passagem deverão ser construídas em local de fácil acesso e não estarem
submetidas a esforços mecânicos excessivos;
e) É recomendável que todas as caixas de passagem situadas após a medição possuam as
mesmas características, com exceção dos dispositivos para lacre e sub-tampa.
4.18.4. Eletrodutos
a) O eletroduto do ramal de entrada, no poste da derivação, deverá ser de aço zincado tipo
pesado (espessura mínima de 2,25mm) e os eletrodutos subterrâneos poderão ser de
PEAD corrugado e os de diâmetro de acordo com tabela da figura 10.3, com comprimento
adequado para manter as distancias mínimas exigidas;
b) Os eletrodutos devem ser adequadamente protegidos e identificados através da “Fita de
Alerta”. Como orientação, os bancos de eletrodutos deverão ser construídos conforme
figura 10.9;
Os eletrodutos devem ser instalados em pequeno desnível de modo a permitir o
escoamento de água e a conseqüente drenagem nas caixas de passagem;
c) A curva na parte inferior do eletroduto deverá ser de ferro galvanizado e aterrado na sua
extremidade dentro da caixa de passagem;
d) O eletroduto metálico deverá ser fixado ao poste através de fita de aço inoxidável;
e) Na descida do poste da derivação, a extremidade superior do eletroduto deverá possuir
massa de vedação e estar fixado conforme figura 10.4, 10.5 e 10.6, desenhos A, B e C.
4.19.
Medição
4.19.1. Generalidades
a) Em função das características gerais do atendimento e da estrutura tarifária aplicável de
acordo com a opção solicitada pelo consumidor, a Celtins definirá o sistema de medição a
ser empregado;
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NTD – 017
b) A medição efetuada em baixa tensão deverá ser do tipo indireta, instalada antes da
proteção.
c) Recomenda-se que as caixas de medição sejam protegidas por abrigo, conforme
figura 10.10 e 10.11, desenhos A e B.
d) Os equipamentos de medição necessários e o dimensionamento aplicável para cada tipo de
atendimento estão indicados nas tabelas 9.1 e 9.2;
e) As caixas de passagem destinadas à instalação de condutores dos circuitos de medição
deverão possuir dispositivos para lacres;
f)
As caixas de medição, módulos ou compartimentos destinados à instalação dos
equipamentos de medição, deverão possuir dispositivos para lacre;
g) Os transformadores de corrente para a medição serão dimensionados em função da
demanda declarada no projeto das instalações;
h) O meio do visor da caixa de medição deverá ficar entre 1,40 m e 1,60 m de altura em
relação ao piso acabado;
i)
Os condutores do circuito secundário de medição deverão ser de cobre, do tipo singelo
flexível, com isolação de 750 V, com bitola 2,5 mm2 para o circuito de corrente e bitola
1,5 mm2 para o circuito de tensão, ou um cabo multipolar com 7 condutores de bitola
2,5 mm2, numerados ou coloridos;
j)
O eletroduto de proteção dos condutores para a medição poderá ser de PVC rígido ou aço
zincado, de diâmetro interno mínimo 21 mm. As caixas de passagem, eventualmente
necessárias, deverão possuir dispositivos para lacres;
k) As disposições dos equipamentos que compõem o posto, a cabina e subestação poderão
ser observadas nos padrões construtivos desta norma;
l)
A fiação secundária dos transformadores de medição deverá ser instalada em condições de
inacessibilidade;
m) Nos casos de medição em baixa tensão, os condutores dos circuitos secundários de força,
instalados antes da medição, deverão ficar inacessíveis desde os terminais do
transformador de potência até os bornes dos transformadores de corrente. Para esse fim,
poderão ser utilizadas caixas de passagem com dispositivos para lacre, dispositivos para
colocação de lacres, fita auto-fusão, etc;
n) Os condutores dos circuitos secundários dos transformadores de medição, na parte interna
dos módulos de medição das cabinas, poderão ser instalados em calhas plásticas ou em
tubulação flexível;
o) Os circuitos secundários dos transformadores para instrumentos, em subestação, deverão
ser protegidos por eletroduto de aço zincado ou de PVC rígido, podendo possuir no
percurso, caixas de passagem com dispositivos para lacres, para facilitar as conexões e a
passagem da fiação;
p) A tabela 9.3 apresenta sugestões para o dimensionamento dos condutores secundários da
fiação até a medição;
q) O atendimento a unidades consumidoras com dois ou mais centros de carga na mesma
propriedade, situadas em área rural, através de mais de uma entrada de serviço com
medições individuais para cada centro, poderá ser efetivado, dependendo de análise
específica de cada caso por parte da Celtins, considerando razões técnicas e econômicas
que satisfaçam as partes envolvidas.
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4.19.2. Tipo de Medição
a) A medição deverá ser em tensão primária quando a instalação possuir mais de um
transformador ou quando a potência instalada em transformação for superior a 300 kVA;
b) No caso de instalações com um único transformador, com potência de transformação igual
ou inferior a 300 kVA, a medição poderá ser em tensão secundária.
4.19.3. Localização da Medição
a) A medição poderá ser localizada conforme alternativas apresentadas na figura 10.12;
b) A medição deverá ser localizada na propriedade do consumidor:
• no máximo até 10 m do limite do terreno com a via pública, se a medição for efetuada em
alta tensão;
• no máximo até 100 m do limite do terreno com a via pública, se a medição for efetuada em
baixa tensão;
c) A localização da medição deverá permitir livre e fácil acesso por pessoal e veículos da
Celtins, em qualquer situação;
d) A medição deverá ser instalada em local de fácil acesso, com boa iluminação e condição de
segurança adequada, não devendo ser instalada em locais como:
• recintos fechados;
• escadarias e rampas;
• dependências sanitárias;
• proximidades de máquinas, bombas, tanques e reservatórios;
• locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeira, umidade, trepidação excessiva ou a
abalroamento de veículos;
e) Quando a medição for instalada em local de trânsito de veículos, deverá ser provida de
anteparo para proteção contra colisão;
f)
No local onde for instalada a medição, deverá ser prevista uma distância livre de, no mínimo
1,20 m em frente as caixas de medição;
g) Quando a medição for efetuada em alta tensão, a distância entre os medidores e os
transformadores para medição, deverão ser o mais próximo possível;
h) A Celtins reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local adequado para a
localização da medição.
4.20.
Aterramento
a) A resistência de aterramento, em qualquer época do ano, não poderá ser superior a:
• 10 Ω, nos atendimentos em 13,8 kV;
• 10 Ω, nos atendimentos em 34,5 kV;
b) Se houver dificuldade em se obter os valores prescritos para a resistência de aterramento,
poderá ser apresentado projeto do sistema de aterramento atendendo aos valores de
tensão de passo e de contato conforme a NBR 14039;
c) Para a obtenção dos valores prescritos poderá ser adotados um sistema de malha de terra
com “hastes profundas”, emendadas e enterradas verticalmente;
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d) As hastes de terra deverão ser instaladas no interior de caixas de alvenaria ou concreto com
dimensões de 30x30x30 cm, com drenagem e tampas que permitam o acesso para fins de
inspeção e medição do valor da resistência de aterramento;
e) A extremidade superior da haste de terra, no interior da caixa, deverá ficar aflorada
aproximadamente 10 cm para permitir as inspeções e conexões dos equipamentos de teste;
f)
Sistemas de aterramento e respectivas alternativas de eletrodos estão apresentados na
figura 10.13 e tabela 9.5;
g) O condutor de aterramento deverá ser tão curto quanto possível, sem emendas, não possuir
nenhuma ligação em série com partes metálicas da instalação e não possuir dispositivos
que possam causar sua interrupção;
h) Nos atendimentos em 13,8 e 34,5 kV, todos os condutores de aterramento deverão ser
ligados à malha de aterramento por meio de conectores do tipo cunha ou por processo de
solda exotérmica.
i)
A malha de aterramento deverá ser contínua e construída com cabo de cobre nu com bitola
mínima 25 mm2, ou aço cobreado de bitola mínima 2 AWG;
j)
As partes metálicas das instalações da entrada de serviço tais como, carcaças de
transformadores, pára-raios, equipamentos, caixas de medição, portas, janelas e suportes
metálicos, deverão ser ligados diretamente ao sistema de aterramento, através de
condutores de cobre com bitola mínima de 25 mm2 , aço cobreado bitola 2 AWG e/ou fita de
cobre seção 25 mm2;
k) O condutor de aterramento, quando sujeito a eventuais contatos de pessoas, deverá ser
protegido por eletroduto de PVC rígido;
l)
Nas transições entre linha aérea e linha subterrânea, as blindagens dos condutores
subterrâneos deverão ser ligadas ao condutor de aterramento em um único ponto,
preferencialmente a extremidade da blindagem situada no interior da cabina. Demais
recomendações poderão ser obtidas na NBR 14039;
m) Nos postos de transformação, o aterramento da carcaça do transformador, dos pára-raios e
outros acessórios deverão ser conectados ao mesmo condutor de aterramento até a malha;
n) Quando a medição for efetuada em baixa tensão, o aterramento do neutro do transformador
deverá ser feito juntamente com o aterramento das caixas de medição da entrada de serviço
e dimensionado conforme a tabela 9.3;
o) O aterramento do sistema de medição deverá ser feito de acordo com as orientações
constantes na figura 10.14;
p) Todas as cercas sob as redes em alta tensão e em baixa tensão deverão ser seccionadas e
aterradas conforme a figura 10.15 e 10.16 , desenhos A, B e C;
q) Os pára-raios da entrada de serviço situados no poste da derivação da rede de distribuição
poderão ser aterrados através do condutor interno do poste, ou através de cabo instalado
externamente. Em qualquer das condições, o condutor de aterramento não poderá ser
emendado e deverá ser conectado à haste de aterramento localizada na caixa de passagem
ao pé do poste.
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5.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ENTRADAS DE SERVIÇO
5.1.
Posto de Transformação
5.1.1.
Generalidades
a) O posto de transformação deverá ser construído com base nos padrões construtivos
apresentados nesta norma;
b) O posto de transformação deverá ser localizado na propriedade do consumidor, de forma a
permitir fácil acesso por pessoas e veículos. Em condições normais, poderá estar afastado,
no mínimo, 2 m e, no máximo, 100 m do alinhamento do terreno com a via pública;
c) O poste do posto de transformação deverá ser dimensionado conforme indicações na
respectiva relação de materiais;
d) O sistema de aterramento deverá obedecer aos critérios apresentados no item 4.20;
e) O local do posto de transformação deverá ser o mais afastado possível de central de gás,
depósito de material combustível, lixeiras e vias de tráfego de pessoas;
5.2.
Cabina
5.2.1.
Generalidades
a) A cabina deverá ser construída de acordo com as orientações apresentadas nesta norma;
b) A cabina deverá ser localizada de forma a permitir fácil acesso por pessoas e veículos
podendo ser instalada em local isolado, no máximo, a 100 m do alinhamento do terreno com
a via pública, quando a medição for efetuada em baixa tensão. No caso de medição em alta
tensão, a cabina de medição e proteção deverá ser instalada, no máximo, a 10 m do
alinhamento do terreno com a via pública;
c) A cabina deverá estar localizada o mais afastado possível de central de gás, depósito de
material combustível, lixeira e locais de tráfego de pessoas;
d) A cabina, quando fizer parte integrante da edificação ou quando estiver em local com
grande fluxo de pessoas, deverá ser construída conforme padrões da ABNT;
e) Toda cabina deverá possuir placas de advertência com os dizeres “PERIGO DE MORTE –
ALTA TENSÃO”, afixadas externamente, nas portas de acesso e internamente, nos locais
passíveis de acesso às partes energizadas;
f)
Os afastamentos mínimos entre os condutores nus, na cabina, devem atender as
prescrições da NBR 14039;
g) A cabina deverá possuir abertura para ventilação natural ou forçada;
h) Em cada módulo de transformação da cabina deverá existir sistema de captação de óleo,
construído com piso liso, com desnível mínimo de 3% em direção ao furo de captação,
quando se tratar de transformador com isolamento a óleo. Através de um tubo de ferro
fundido de diâmetro 100 mm, o sistema deverá ser interligado ao tanque de captação
impermeável com capacidade mínima igual ao volume de óleo do transformador;
Quando houver mais de um transformador, poderá ser construído um único tanque de
captação impermeável com capacidade equivalente ao volume de óleo do maior do
transformador;
i)
Quando a entrada de serviço for subterrânea deverão ser observados os critérios
estabelecidos no item 4.18.2;
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REVISÃO: março 2014
FOLHA: 29 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
j)
Em torno da cabina deverá ser construído passeio com, no mínimo 80 cm, de largura;
k) A porta de acesso ao interior da cabina deverá abrir para o lado externo;
l)
Em entradas de serviço com mais de um transformador, cada transformador deverá ser
instalado em módulo exclusivo;
m) O módulo de transformação deverá permitir circulação de pessoas em torno do
transformador, a fim de facilitar os trabalhos de manutenção;
n) Em instalações com sistema de geração própria, as portas deverão possuir placas com os
dizeres: "CUIDADO, GERAÇÃO PRÓPRIA";
o) A cabina de alvenaria deverá ser provida de iluminação de emergência acionada
manualmente e com autonomia mínima de duas horas;
p) Quando a medição for em alta tensão, a iluminação artificial deverá ser alimentada por um
transformador de potencial auxiliar exclusivo para a energização da cabina. As lâmpadas
deverão ser instaladas em locais que proporcionem a visualização dos painéis e seus
dispositivos de manobra, comando e controle, além de ser de fácil acesso, visando evitar
desligamentos desnecessários no caso de eventual manutenção;
q) Os transformadores de potencial auxiliares deverão possuir características conforme item
4.10.13.1, para tensão nominal de 13,8 kV e item 4.10.13.2, para tensão nominal de
34,5 kV;
r) Os transformadores de potencial auxiliares não poderão ser instalado no interior do módulo
de medição;
s) A medição deverá ser instalada conforme prescrições do item 3.20;
t)
Os transformadores de corrente e de potencial, para medição, deverão ser instalados em
estruturas que permitam regulagem horizontal e vertical e suportem o peso dos
equipamentos;
u) O sistema de aterramento deverá obedecer aos critérios apresentados no item 4.20;
v) Quando a cabina de transformação fizer parte integrante da edificação industrial, somente é
permitido o emprego de transformadores de líquidos isolantes não inflamáveis ou
transformadores à seco e disjuntores à vácuo ou SF6 ( Nota: considera-se como parte
integrante, o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas corta-fogo).
Quando a subestação de transformação fizer parte integrante de edificação residencial e/ou
comercial, somente é permitido o emprego de transformadores à seco e disjuntores à vácuo
ou SF6, mesmo que haja paredes de alvenaria e portas corta-fogo.
w) Informações adicionais podem ser obtidas na NBR 14039 da ABNT ou nas especificações
desta norma, por tipo de cabina.
5.2.2.
Cabinas em Alvenaria
a) As cabinas deverão possuir aberturas para ventilação, providas de chicanas, conforme
indicado nos desenhos construtivos, figura 10.19;
b) Os módulos para abrigo dos transformadores deverão possuir janela para ventilação;
c) As cabinas deverão possuir sistemas de iluminação natural e artificial;
d) As aberturas para iluminação natural deverão ser fixas e protegidas por telas metálicas com
malha máxima de 13 mm. As telas poderão ser dispensadas nos casos de utilização de
vidro aramado;
e) O módulo de medição deverá possuir porta para acesso, abrir para o lado externo, possuir
dispositivo para lacre e abertura a 1,20 m do solo com dimensões de 20x20 cm provida de
tela metálica com malha de 20 mm;
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13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
f)
As coberturas das cabinas deverão ser construídas em concreto, de modo a não permitir a
formação de pingadouros d'água diretamente nos condutores aéreos, possuir desnível
conforme indicado nos padrões construtivos, ser impermeabilizadas e construídas com
material não combustível;
g) A tela para a proteção dos equipamentos da cabina deverá ser fixada através de pinos
móveis, permitindo funcionamento similar ao de uma porta. Os detalhes de construção e
fixação poderão ser conforme a figura 10.20;
h) As cabinas deverão ser construídas com base nos padrões apresentados nesta norma;
i)
5.2.3.
As paredes deverão ser construídas em alvenaria ou em concreto, perfeitamente acabadas;
Cabina Pré-Fabricada
a) Os diversos elementos que compõem uma cabina estão identificados na figura 10.21;
b) A cabina poderá ser constituída por módulos de medição, proteção e transformação ou por
somente alguns desses módulos;
c) A cabina deverá ser dotada de tampa metálica para proteção contra contatos acidentais às
partes vivas do seu interior e à penetração de água, com grau de proteção IP 44, conforme
a NBR 6146;
d) A cabina deverá ser provida de grade metálica de arame galvanizado com malha máxima de
20 mm, instalada imediatamente após a tampa;
e) As tampas e demais partes metálicas deverão receber tratamento anti-corrosivo e pintura
adequados às condições em que serão instaladas;
f)
As tampas deverão ser providas de dispositivo para sustentação, quando na posição aberta;
g) A base de concreto deverá ser dimensionada em função do peso dos equipamentos, com
ralo para escoamento de água e saída para caixa impermeável de captação do óleo nos
cubículos de transformação;
h) As paredes deverão ser construídas em alvenaria ou em concreto, perfeitamente acabadas;
i)
O módulo de medição será necessário somente nos casos de instalações com medição em
alta tensão;
j)
Quando a medição for em alta tensão, recomenda-se que a disposição dos equipamentos
no interior do módulo seja feita conforme a figura 10.22;
k) O módulo de medição em alta tensão deverá possuir dispositivos para colocação de lacres,
na tela e na tampa de proteção;
l)
O sistema de ventilação da cabina deverá ser dimensionado em função da característica
específica do projeto;
m) A construção da cabina pré-fabricada requer a apresentação de projeto específico conforme
o acima descrito e deverão obedecer aos critérios estabelecidos nas normas NBR 14039 e
NBR 6979;
5.2.4.
Cabina Metálica
a) Os diversos elementos que compõem uma cabina metálica estão identificados na figura
10.21;
b) O piso do módulo poderá ser construído em chapa de aço carbono, desde que atenda às
seguintes exigências:
• possuir as mesmas características de tratamento da chapa utilizada na construção do
invólucro;
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13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
• possuir resistência mecânica suficiente para não sofrer deformações permanentes devido
ao peso provocado pelos equipamentos instalados, circulação de pessoas e instalação de
equipamentos eventuais em situações de manutenção;
• ser fixado à estrutura do invólucro metálico de maneira que não possa ser removido por
ações externas a este módulo;
• não permitir o acesso de pequenos animais, mesmo que seja pelas linhas de dutos que
convergem para este módulo;
A colocação do piso metálico poderá ser dispensada desde que sejam garantidas as
condições de inacessibilidade requeridas. Nesse caso, o piso deverá ser de alvenaria;
c) O invólucro metálico deverá receber tratamento anti-corrosivo e pintura adequada às
condições de instalação;
d) Nos módulos de medição e de proteção deverá ser previsto sistema de aquecimento. O
sistema deverá possuir um termostato com sensor instalado no módulo de proteção, o
termostato deverá possuir dispositivo de ajuste entre as temperaturas de 25ºC e 30°C, a
potência mínima exigida para os resistores será de 70 W/m³;
e) A alimentação do sistema de aquecimento deverá ser feita, preferencialmente, através do
secundário do transformador que alimenta a carga da instalação;
f)
O conjunto metálico deverá ser construído atendendo aos graus de proteção mínimos:
• uso externo: IP4X contra penetração de objetos sólidos e IPX4 contra penetração de água;
• uso interno: IP2X contra penetração de objetos sólidos e IPX0 contra penetração de água.
g) No caso de conjunto metálico para abrigar mais de um transformador, recomenda-se que
cada transformador seja instalado em módulo exclusivo;
h) O conjunto metálico poderá ser provido de obturador, dispositivo parte de um invólucro ou
de uma divisão que, na posição de serviço, permanece aberto para a passagem das
interligações de uma parte extraível que ao ser extraída, aciona o fechamento do obturador,
automaticamente, impedindo o acesso às partes vivas;
i)
As portas frontal e traseira dos módulos, deverão ser dotadas de venezianas localizadas
nas partes superior e inferior;
j)
Para a construção da cabina metálica, para uso em tensões até 36,2 kV, deverá ser
apresentado projeto específico obedecendo as prescrições da NBR 6979 e NBR 14039;
k) Nos casos de instalações com medição em alta tensão, deverá ser construído um módulo
específico para a medição. Recomenda-se que a disposição dos equipamentos no interior
do módulo de medição seja feita de acordo com a figura 10.22;
l)
No painel frontal do módulo de medição deverá ser previsto um espaço mínimo de 900 x
570 mm para a localização do compartimento de medidores, com características
semelhantes às das caixas de medição padronizadas pela Celtins;
m) O módulo de medição deverá ser provido de porta traseira, internamente a esta deverá
existir tela de proteção de arame galvanizado de bitola mínima 2,1 mm e malha máxima de
20 mm, a porta e a tela deverão possuir dispositivos para colocação de lacres;
n) Nos casos em que for necessária a utilização de disjuntor em alta tensão, deverá ser
previsto o módulo de proteção;
o) O conjunto metálico deverá possuir compartimento próprio para a instalação de uma chave
seccionadora tripolar, situado antes do compartimento do disjuntor de alta tensão, provido
de visor de vidro temperado ou de material plástico com resistência adequada, que permita
a visualização da posição das lâminas da chave seccionadora;
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NTD – 017
p) A fim de impedir a manobra da chave seccionadora instalada antes do disjuntor geral,
estando este na condição fechado, deverá ser instalado um dispositivo de intertravamento;
q) Quando o disjuntor for do tipo extraível serão dispensados a chave seccionadora e o
respectivo compartimento, nesta condição, o compartimento do disjuntor deverá possuir
dispositivo obturador que garanta a segurança contra toques acidentais no barramento
energizado, com o disjuntor na posição extraído;
r) No caso de utilização de disjuntor tipo extraível, os transformadores de corrente para a
proteção deverão ser instalados em compartimento separado do compartimento do
barramento de entrada no disjuntor, garantindo o acesso seguro aos mesmos com o
disjuntor na posição extraído;
s) No caso de utilização de disjuntor tipo extraível, deverá haver um dispositivo que impeça a
extração ou inserção do disjuntor estando o mesmo na posição fechado;
5.3.
Subestação
a) As subestações deverão ser construídas de acordo com as orientações apresentadas nesta
norma;
b) Os portões de acesso às subestações deverão ser metálicos e abrir para fora;
c) Nos portões de acesso e nas cercas de proteção, deverão ser afixadas placas com as
inscrições: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO";
d) Em instalações onde houver sistema de geração própria, nos portões de acesso deverão
ser afixadas placas com as inscrições: "CUIDADO, GERAÇÃO PRÓPRIA";
e) A subestação deverá possuir sistema de drenagem adequado a fim de evitar o acúmulo das
águas pluviais;
f)
A subestação deverá ser circundada por cerca construída com tela, com altura mínima de
1,70 m, seccionada e aterrada conforme padrões construtivos desta norma;
g) A tela deverá ser de aço zincado com fio de diâmetro mínimo 3 mm, com malha máxima de
5 cm. Se não houver mureta para fecho de alvenaria, a parte inferior da tela não deve ficar a
mais de 10 cm em relação ao nível do solo;
h) A subestação deve possuir sistema de iluminação artificial
6.
CARACTERÍSTICAS DA PROTEÇÃO
6.1.
Proteção na Baixa Tensão
a) A proteção geral em baixa tensão deverá ter o dimensionamento compatível com a potência
de transformação;
b) O equipamento de proteção geral do circuito de baixa tensão deverá ser instalado o mais
próximo possível do transformador, podendo distar deste, no máximo 10 m;
c) Quando a medição for efetuada em baixa tensão, a proteção geral da instalação poderá ser
efetuada através de disjuntor termomagnético ou chave tripolar para abertura sob carga,
com fusíveis NH dimensionados para proteção contra sobrecorrente, a proteção deverá ser
instalada após a medição.
d) A proteção contra subtensão ou falta de tensão poderá ser instalada nos circuitos
secundários, junto aos equipamentos a ela pertinentes;
e) A chave da proteção geral da baixa tensão deve ser montada de forma que, na posição
aberta, as partes móveis fiquem desenergizadas;
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13,8 E 34,5 KV
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f)
Os critérios para dimensionamento e definição do sistema de proteção são os mesmos para
os atendimentos em 13,8 kV e 34,5 kV;
n) Quando se tratar de instalações em sistema de compartilhamento de transformador
particular, independente do número de medições a serem desmembradas, a instalação
deverá possuir proteção geral através de disjuntor e caixa de barramentos para derivação
dos ramais de entrada, sendo esta de preferência padronizada.
6.2.
Proteção na Alta Tensão
6.2.1.
Generalidades
a) O sistema de proteção geral das instalações da unidade consumidora, em alta tensão,
deverá permitir coordenação e/ou seletividade com o sistema de proteção da Celtins;
b) O sistema de proteção geral da unidade consumidora deverá ser dimensionado e ajustado
de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação;
c) Toda derivação da rede da Celtins, em tensão primária de distribuição, deverá ser protegida
por intermédio de chaves fusíveis de distribuição, que deverão atender às disposições do
item 4.10.5;
d) Os pára-raios para proteção contra descargas atmosféricas e sobretensões poderão ser
instalados nas cruzetas, em caso de entrada subterrânea, ou diretamente na carcaça do
transformador, conforme detalhe da instalação apresentado na figura 10 .23;
e) Os relés secundários de sobrecorrente deverão ser dotados de dispositivos para lacre;
f)
No interior de subestações construídas ao tempo, poderá ser utilizado um cubículo metálico
para a instalação dos equipamentos do sistema de proteção;
g) Os transformadores de potencial e de corrente, destinados à proteção, deverão possuir
características conforme as especificações apresentadas no item 4.10.13.
6.2.2.
Critérios e Definições
a) Os postos, cabinas e subestações, deverão ser providos de chaves fusíveis de distribuição,
instaladas no poste de derivação, salvo quando a distância da entrada de serviço ao
alinhamento predial ultrapassar a 50 m, neste caso será instalado no poste auxiliar;
b) Os elos fusíveis poderão ser dimensionados conforme a tabela 9.4;
c) Nas instalações com potência de transformação de até 300 kVA inclusive, transformador
único, o disjuntor primário poderá ser dispensado, sendo que a proteção será feita pelos
elos fusíveis do posto ou do poste auxiliar;
d) Nas instalações consumidoras com potência de transformação superior a 300 kVA, a
proteção primária deverá ser feita exclusivamente através de disjuntor com atuação
comandada por relés secundários;
e) Em instalações sem disjuntor de proteção geral em alta tensão, com medição em baixa
tensão, a cabina deverá ser provida de chave seccionadora tripolar, instalada logo após as
muflas, intertravada com a proteção geral da baixa tensão;
f)
Em instalações abrigadas, nos atendimentos em tensões de 13,8 kV e 34,5 kV, se a
proteção geral da instalação for efetuada com disjuntor em alta tensão, este deverá ser
instalado após a medição;
g) Em instalações ao tempo, nos atendimentos em tensão de 34,5 kV, se a proteção geral da
instalação for efetuada com disjuntor em alta tensão, este deverá ser instalado apos da
medição;
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h) A fonte para o sistema de proteção com relés secundários deverá obedecer aos critérios a
seguir:
• ser alimentada por corrente alternada proveniente de transformador de potencial auxiliar;
• os componentes e a construção da fonte deverão ser de forma a prover o máximo de
confiabilidade e segurança possíveis;
• a tensão nominal mínima deverá garantir a operação da bobina de abertura do disjuntor de
alta tensão;
• a fonte deverá ser utilizada exclusivamente para disparo da bobina de abertura do
disjuntor;
• a constante de tempo do circuito de carga do capacitor deverá ser inferior a 0,2s;
• a energia total armazenada no capacitor, completamente carregado, não deverá ser
inferior à mínima necessária à abertura segura do disjuntor;
• a fonte deverá possuir um botão pulsador que desconecte o capacitor de sua alimentação
e acople-o a uma lâmpada "neon", destinado a testá-lo;
• tratando-se de fonte por capacitor, cada disjuntor deverá possuir seu próprio sistema de
disparo;
• em se tratando de relé eletrônico, este deverá ser provido de fonte própria para sua
alimentação;
• no caso de falta de alimentação de corrente alternada à fonte, a energia armazenada no
capacitor deverá se manter em nível satisfatório para o disparo da bobina de abertura do
disjuntor, no mínimo por 60 segundos;
• a alimentação da fonte retificadora através de transformador de potencial auxiliar poderá
ser dispensada, quando a instalação possuir banco de baterias ou sistema “no break” para a
alimentação do sistema de proteção.
i)
Em instalações com mais de um transformador, a unidade com potência inferior a 25% da
potência total da instalação deverá ser protegida por fusíveis com alta capacidade de
ruptura (ACR). O dimensionamento desses fusíveis poderá variar entre 1,5 e 2,5 vezes a
corrente nominal do transformador a ser protegido;
j)
Em instalações com mais de um transformador, instalados em cabina, para cada
transformador deverá haver uma chave seccionadora tripolar para manobra em carga e
dotada de intertravamento;
k) Próximo aos dispositivos de operação das chaves seccionadoras, deverão ser instaladas
placas de advertência com os seguintes dizeres: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER
MANOBRADA COM CARGA";
l)
Quando for utilizado disjuntor em alta tensão, deverá ser instalada uma chave seccionadora
tripolar antes deste, intertravada com o mesmo;
m) Nos casos em que houver a instalação de capacitores no circuito primário ou a possibilidade
de energização indevida no lado oposto, deverá ser utilizada chave seccionadora tripolar em
ambos os lados do disjuntor, intertravadas com o mesmo;
n) As chaves usadas para proteção ou manobra, unipolares ou tripolares, deverão ser ligadas
de forma que quando abertas, as partes móveis fiquem desenergizadas;
o) Em nenhuma hipótese, os transformadores para instrumentos utilizados no sistema de
medição para fins de faturamento poderão ser utilizados para alimentação dos dispositivos
de proteção ou quaisquer outros equipamentos estranhos ao sistema de medição;
p) O sistema de proteção poderá ser construído conforme apresentado na figura 10.17.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 35 / 120
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13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
q) Em instalações com potência de transformação acima de 300KVA o fusível de derivação
deverá ser dimensionado para no máximo a potência de transformação e/ou no mínimo
150% da demanda contratada, sendo que em qualquer caso ele deverá estar seletivo com o
rele de sobrecorrente da cabine particular. O maior elo fusível que poderá ser utilizado para
esta situação é o de 80K, sendo que para situações acima desta deverá ser usado um jogo
de chave faca, dispensando assim a proteção a montante da cabine.
6.2.3.
Reles Secundários
Em unidades consumidoras com potência instalada de transformadores acima de 300KVA e abaixo
de 2.500KVA, serão exigidos a instalação de reles de sobrecorrente de fase (50/51) e neutro
(50N/51N).
A Celtins poderá exigir do cliente proteções para o sistema, tais como: rele de supervisão de falta
de fase, reles de subtensão e sobretensão, relé direcional de potência, entre outros.
A Celtins deverá avaliar a seletividade do rele particular com as proteções do circuito relacionado,
especialmente com o rele de sobrecorrente do referido circuito alimentador. Outro critério básico
para a programação do rele particular é que seu TAP de partida de fase não deve ser maior que
120% da corrente gerada pela demanda contratada para a Unidade Consumidora (UC).
No ANEXO I encontram-se sugestões de diretrizes para regulagem de reles em cabines primarias
de proteção.
7.
PADRÕES CONSTRUTIVOS
a) Os padrões construtivos e suas respectivas listas de materiais apresentados nesta norma
foram desenvolvidos a título de orientação. Outras alternativas de arranjos e montagens
poderão ser aceitas, desde que não comprometam a segurança técnica e comercial das
instalações. Para estes casos deverão ser apresentados, junto com o projeto elétrico, os
cálculos de esforços solicitantes sobre as estruturas, considerando inclusive a contribuição
do vento;
b) Serão permitidas as alternativas de materiais citadas nesta norma e as relacionadas na
tabela 9.6;
c) Na elaboração dos diagramas constantes nesta norma foi adotada a simbologia
apresentada na figura 10.18;
d) Os modelos de bases para fixação dos transformadores de medição, 34,5 kV em
subestação ao tempo poderão ser observadas na figura 10.24;
e) Os padrões construtivos em 13,8 kV e as respectivas relações de materiais estão
apresentados a seguir, item 7.1 e os padrões construtivos em 34,5 kV e as respectivas
relações de materiais estão apresentados a partir do item 7.2.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 36 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.
Padrões Construtivos em 13,8 kV
7.1.1.
Posto de transformação em poste singelo (até 150kVA)
O padrão construtivo deverá ser escolhido a partir das características construtivas da rede de fornecimento e
do posto de transformação projetado.
Para dimensionamento dos postes a serem utilizados nos postos de transformação deverão ser levados em
consideração os esforços provocados pelos cabos encabeçados no referido poste e os equipamentos
instalados no mesmo.
Segue abaixo uma tabela para dimensionamento do poste de encabeçamento da rede, levando em
consideração o ultimo vão antes do encabeçamento e para posto de transformação em poste singelo.
EMISSÃO: 10/2009
Potencia do trafo
Poste mínimo
Até 45 kVA
DT 300 daN
>45 até 150 kVA
DT 600 daN
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 37 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
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7.1.1.1. Posto - Trifásico - Instalação até 45 kVA em poste singelo
Nota:
1. As chaves fusíveis deverão ser instaladas no poste de derivação, salvo quando a distância da
entrada de serviço ao alinhamento predial ultrapassar a 50 m, neste caso será instalado no poste
auxiliar;
2. Cotas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 38 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.1.2. Posto –Trifásico Instalações >45 até 150 kVA encabeçamento com Rede
Convencional
Notas:
1. As caixas para equipamentos de medição deverão ser instaladas no poste, em muro ou mureta
de alvenaria, distante até 10 m do posto de transformação;
2. As chaves fusíveis deverão ser instaladas no poste de derivação, salvo quando a distância da
entrada de serviço ao alinhamento predial ultrapassar a 50 m, neste caso será instalado no poste
auxiliar;
3. Na adoção de tarifa horossazonais é obrigatório o uso de abrigo para proteção da medição.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 39 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Relação de Materiais - Posto com Rede Convencional
POS
QUANT
7.1.1.1 7.1.1.2
U
N
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
1
-
pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 11 m, B 300 daN (vide nota 3)
-
1
pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 11 m, B 600 daN (vide nota 3)
2*
v
v
m Cabo de alumínio tipo CAA 2 AWG
3
v
v
m Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 9.3
4
v
v
m Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 9.3
5*
-
8
m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2
6*
-
8
m Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2
7
v
v
m
8
v
v
9
4
4
pç Alça pré-formada para condutor de alumínio, bitola em função do condutor
10
4
4
pç Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou alumínio, bitola em função do condutor
11
3
3
pç Conector estribo normal tipo cunha, para condutores de alumínio CAA 2 AWG
12
3
3
pç Grampo de linha viva
13
v
v
pç Conector de terra, tipo cabo-haste, para cabo de cobre
14
3
3
pç Isolador ancoragem tipo bastão 15 kv ou isolador de disco garfo olhal porcelana
15*
3
3
pç Isolador porcelana tipo pilar, NBI 110 kV
16
v
v
pç Isolador tipo roldana, porcelana vidrada, tensão nominal 600 V
17
3
3
pç Pino autotravante para isolador pilar L= 140 mm
18
6
6
pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 125 mm de comprimento
19
v
v
pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 250 mm de comprimento
20
v
v
pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 275 mm de comprimento
21
v
v
pç Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 300 mm de comprimento
22
4
4
pç Parafuso de cabeça abaulada, diâmetro 16 mm, com 45 mm de comprimento
23
v
v
pç Arruela quadrada, diâmetro 18 mm
24
3
3
pç Manilha sapatilha
25
3
3
pç Cruzeta de concreto armado, 250 daN, 90x90x2000mm
26
6
6
pç Mão francesa plana com 619 mm de comprimento
27
v
v
pç Armação secundária com 4 estribos
28
3
3
pç Olhal para parafuso
29
2
2
pç Suporte de transformador em poste seção duplo T
30
2
-
pç Cinta para poste seção duplo T, para fixação das caixas
31
v
v
m Fita de aço Inoxidável, largura de 6 mm, carga mínima de ruptura 200 daN, tipo F6=30
32
v
v
pç Fecho para fita de aço inoxidável, tipo FF-1
33
v
v
rl Fita elétrica de auto-fusão, tipo FA-10
1
EMISSÃO: 10/2009
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV - bitola conforme Tabela 9.3 para
condutores fase
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV bitola conforme Tabela 9.3 para
m
condutores neutro
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 40 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
34
3
3
pç Gancho olhal
35
1
-
pç Caixa "FP" para medidor polifasica
36
-
1
pç Caixa "TC 1" para transformadores de Corrente
37
-
1
pç Caixa "M1 ou MH " para medidores de energia ativa e reativa
38
-
1
pç Caixa para proteção geral
39
v
v
pç Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento
40
1
1
pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra
41
1
1
pç Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 9.1
42
3
3
pç Pára-raios com característica conforme item 4.10.4
43
1
1
pç Transformador de distribuição, características conforme item 4.10.2
44
1
1
pç Eletroduto de pvc rígido, diâmetro nominal mínimo 20 mm
Notas:
1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais
apresentadas na tabela 9.6;
2. A letra "v" indica quantidade variável;
3. Aplicável conforme tabela do item 7.1.1.;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 41 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.1.3. Posto - Instalações até 150 kVA, encabeçamento com Rede Compacta Protegida
7,9,10
9,10,24
11,13
4
20
15
17
19
16
5,9,10
11,12
14
1600
6,9,10
21,22
1
18
18
3
23
8
25
EMISSÃO: 10/2009
2
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 42 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Relação de Materiais - Posto com Rede Compacta Protegida
POS
QUANT
UN
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
2
1
11
m
Cabo de cobre coberto XLPE 16 mm 15 kV
2
1
pç
Transf. de distribuição, características conforme item 4.10.2
3
3
pç
Pára-raios com características conforme item 4.10.4
4
3
pç
Isolador de ancoragem polimérico 15 kV
5
1
pç
Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 200 mm de comprimento
6
1
pç
Parafuso rosca dupla 250 mm
7
1
pç
Parafuso rosca dupla 300 mm
8
4
pç
Parafuso cabeça abaulada 45 mm
9
7
pç
Porca quadrada, diâmetro 16 mm
10
7
pç
Arruela quadrada, 18 mm
11
4
pç
Porca olhal
12
3
pç
Gancho olhal
13
1
pç
Sapatilha
14
3
pç
Manilha sapatilha
15
1
pç
Alça pré-formada de estai p/ cordoalha 6,09 mm
16
3
pç
Conector derivação de cunha
17
3
pç
Grampo ancoragem p/ cabo 2 XLPE - 13,8 kV
18
6
pç
Protetor de bucha p/ AT de transformador 15 kV
19
1
pç
Perfil U para RDC
20
1
pç
Fixador de perfil “U”
21
1
pç
Poste de concreto armado, seção duplo T - 10 m, tipo B/300 daN
22
1
pç
Poste de concreto armado, seção duplo T - 10 m, tipo B/600 daN (vide nota 1)
23
2
pç
Suporte de transformador em poste seção duplo T 195x100 mm
24
2
pç
Parafuso de rosca/dupla, diâmetro 16 mm, com 150 mm de comprimento
25
1
pç
Conector derivação, tipo cunha, p/ condutor de cobre 25 mm2
Nota:
1.
Aplicável conforme tabela do item 7.1.1.;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 43 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Diagrama Unifilar – Posto de Transformação
a) Fornecimento Trifásico – Medição em BT (Direta)
REDE
CARGA
BOMBA INCÊNDIO
b) Fornecimento Trifásico – Medição em BT (Indireta)
REDE
CARGA
BOMBA INCÊNDIO
MEDIÇÃO
CELTINS
7.1.2.
Posto de transformação em estaleiro
Para postos de transformação maior que 150 até 300kVA, poderá ser utilizada a instalação em estaleiro,
conforme especificação abaixo.
EMISSÃO: 10/2009
Potencia do
transformador
Vão aceitável (m)
Poste mínimo
>150 até 300 kVA
10 – 60
DT 600 daN
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 44 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.2.1. Posto - Instalações >150 até 300 kVA em estaleiro
Notas:
1. As caixas para equipamentos de medição deverão em mureta de alvenaria, localizada entre os
dois postes;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 45 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Relação de Materiais - Posto em estaleiro
POS
QUANT U
7.1.2.1 N
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
1
2
pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 10 m, B 600 daN
2
v
kg Cabo de alumínio tipo CAA 2 AWG
3
3
pç Alça pré-formada para condutor de alumínio, bitola em função do condutor
4
3
pç Conector estribo tipo cunha
5
3
pç Grampo de linha viva
6
3
pç Manilha sapatilha
7
3
pç Isolador ancoragem tipo bastão 15 kv ou isolador de disco garfo olhal porcelana
8
3
pç Gancho olhal
9
5
pç Olhal para parafuso M16
10
3
pç
11
2
pç viga “U” de aço 6' x 3' x 1/8' com comprimento de 2,400mm, acabamento galvanizado ou pintura epóxi.
12
6
pç Parafuso passante, diâmetro 16 mm, com comprimento adequado
13
v
Pç Arruela quadrada, diâmetro 18 mm
14
1
Pç Isolador roldana de porcelana
15
1
Pç Armação secundaria 1 estribo
16
2
pç Parafuso cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com comprimento adequado
17
2
pç Sapatilha
18
2
pç Esticadores para 1000kg
19
v
m Cordoalha de aço 7,9mm
20
20
pç Pára-raios com característica conforme item 4.10.4
21
1
pç Transformador de distribuição, características conforme item 4.10.2
22
v
m Eletroduto de ferro galvanizado tipo pesado, diâmetro conforme Tabela 9.3
23
v
pç Cabeçote em alumínio fundido, para eletroduto
24
1
pç Caixa metálica tipo “TC 2” para transformadores de corrente
25
1
pç Caixa metálica tipo “M1 ou MH” para medidores de energia ativa e reativa
26
1
Pç Caixa metálica para proteção
27
1
pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra
28
3
m Fio de cobre nu 4 AWG
29
v
pç Eletroduto de pvc 20 mm
Cruzeta polimérica 90x112x2400 mm ou Cruzeta de ferro viga “U” abas inclinadas de aço 4' x 1.5/8' x 1/4'
com comprimento de 2400mm, acabamento galvanizado ou pintura epóxi.
Notas:
1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais
apresentadas na tabela 9.6;
2. A letra "v" indica quantidade variável;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 46 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.3.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até
300 kVA
VAI P/ CX. DE
CAPTAÇÃO DE ÓLEO
41
*
11
MIN. 700
400
500
B'
MIN.500
B
11
800
48
*
6
800
7
MIN.500
28
MIN.500
500
400
MIN.700
MIN.500
35
36 OU 37 OU 38
39 OU 40
46
68
54
**
MIN.500
55
69
8
50
S
1400
2100
MIN.600
CORTE AA'
23 22
24
9
17
14
10
28
B
300
MIN 650
DESNÍVEL DE 2%
A'
300
A
52
400
15
25
12
2
44
1
16
18,20,21
26
MÍNIMO 5000
43
500
53
2
31
1600
12
45
1400
1500
2500
1000
A'
32,34
3,31
29
41
13
11
Ø=100
48
EMISSÃO: 10/2009
CORTE BB'
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 47 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Notas:
1. O arranjo e os tipos das caixas de medição e proteção serão definidos em função da potência do
transformador;
2. Prever malha de aterramento circundando a cabina;
3. O transformador deverá ficar apoiado de modo que em caso de vazamento de óleo o
escoamento deste não seja prejudicado;
4. Medidas em milímetros.
5. No lado da cabine onde será feito o ancoramento da rede de entrada, não poderá haver beiral na
laje.
Diagrama Unifilar – Cabina em Alvenaria
Módulo de Transformação 13,8 kV ou 34,5 kV Medição em BT
REDE
CARGA
BOMBA INCÊNDIO
MEDIÇÃO
CELTINS
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 48 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.4.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação até 300 kVA Módulo de Medição e
Transformação
C'
vai p/ caixa de
captação de óleo
2100
27
450
500
300
min. 500
min. 2600
11
min. 500
B'
6
500
7,3
4,5
30
8
800
2100
E
IV
CL
DE
3%
61
60
min. 500
300
min. 500
1200
55
B'
54
51
MIN.2000
1200
35,62
49
8
1400
2100
700
500
50
C'
54
CORTE AA'
14
9
24
23
22
MIN.650
17
DESNÍVEL DE 2%
360 360
A'
500
28
10
12
15
360
52
1000
25
44
2
1
18,20,21
28
26
31
1000
2750
45
29
42
700
EMISSÃO: 10/2009
19,20,21
4,5
30
31
300
320
13
33,34
1600
900
1400
1500
1800
2500
1000
A'
41
48
450
53
43
500
1500
MIN 5000
2
450
38
2100
16
Ø=100
CORTE BB'
1300
CORTE CC'
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 49 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Notas:
1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na
ocorrência de um eventual vazamento;
2. Aplicação mediante prévia autorização;
3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;
4. Medidas em milímetros.
5. No lado da cabine onde será feito o ancoramento da rede de entrada, não poderá haver beiral na
laje.
Diagrama Unifilar – Cabina em Alvenaria
Módulo de Transformação 13,8 kV ou 34,5 kV Medição em AT até 300 kVA
REDE
CARGA
BOMBA INCÊNDIO
MEDIÇÃO
CELTINS
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 50 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.5.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Instalação acima de 300 kVA Módulos de
Medição, Proteção e Transformação, com Relês Secundários
VAI P/ CX DE
CAPTAÇÃO DE ÓLEO
MIN.2000
B'
11
2100
450
MIN.500
B'
MIN.500
500
300
27
500
1300
6
300
7,3
MIN.500
8
800
2100
MIN.500
33
61
3% IVE
CL
DE
MIN.500
MIN.500
4,5
30
1200
60
51
55
35,62
54
55
51
30
1200
2,31,34
49
63
40
8
1400
2100
500
1000
50
54
CORTE AA'
23
22
14
24
9
17
4
4
1000
4
10
500
28
A'
b
MÍN. 650
DESNÍVEL DE 2%
28
25
a
12
15
52
38
44
A'
58
1
21,20,18
16
59
43
2
MÍNIMO 5500
26
53
57
500
1800
900
29
42
Ø=100mm
700
19,20,21
EMISSÃO: 10/2009
46
11
13
48
45
320
41
1400
2500
1000
3500
31
CORTE BB'
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 51 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Notas:
1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na
ocorrência de um eventual vazamento;
2. Prever malha de aterramento circundando a cabina;
3. Poderá ser usado o módulo exclusivo para instalação dos TCs e TPs de proteção;
4. Estas orientações contemplam a utilização de módulos de medição, de proteção e de
transformação. A utilização de apenas módulo de medição e/ou de proteção, deverá sofrer as
adaptações necessárias, previstas no projeto;
5. Medidas em milímetros.
6. No lado da cabine onde será feito o ancoramento da rede de entrada, não poderá haver beiral na
laje.
7.1.6.
POS
Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria- Ramal Aéreo
QUANT
UN
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
7.1.3
7.1.4
7.1.5
1
30
45
90
m
Tubo de cobre, diâmetro 3/8' IPS
2
v
v
v
m
Condutor nu de cobre, seção 25 mm2
3
v
-
-
m
Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 9.3
4
v
20
20
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2
5
v
20
20
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2
6
v
v
v
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 9.3,
para condutor fase
7
v
v
v
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 9.3,
para condutor neutro
8
3
4
8
pç
Cordoalha de cobre
9
3
3
3
pç
Alça pré-formada para condutor de cobre ou de alumínio. bitola em função do condutor
10
6
7
12
pç
Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou de alumínio, bitola em função do
condutor
11
v
v
v
pç
Conector derivação de cunha, para condutor de cobre, seção 25 mm2
12
v
v
v
pç
Conector do tipo chapa-cabo, para condutor de cobre, seção 25 mm2
13
v
v
v
pç
Conector de terra, tipo cabo-haste, para condutor de cobre, seção 25 mm2
14
6
6
6
pç
Isolador de ancoragem, polimérico 13,8 kV
15
3
3
3
pç
Isolador de passagem tipo externo-interno, 15 kV
16
6
13
28
pç
Isolador de pedestal, 15 kV
17
3
3
3
pç
Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 210 mm de comprimento com 60
mm de rosca
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 52 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
18
15
20
38
pç
Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 130mm de comprimento, com
40mm de rosca
19
-
4
4
pç
Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 250mm de comprimento, com
60mm de rosca
20
18
24
45
pç
Arruela quadrada, diâmetro 18mm
21
18
24
45
pç
Porca quadrada, diâmetro 16mm
22
3
3
3
pç
Porca olhal
23
3
3
3
pç
Gancho olhal
24
3
3
3
pç
Sapatilha
25
3
3
3
pç
Suporte para fixação de pára-raios
26
2
5
10
pç
Suporte para fixação dos isoladores de pedestal
27
-
1
1
pç
Suporte para fixação de TP e TC
28
1
2
2
pç
Chapa suporte para isoladores de passagem
29*
v
v
v
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 9.3
30*
v
v
v
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro interno mínimo 25mm
31*
4,5
v
v
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20mm
32
3
-
-
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto posição 29
33
2
1
1
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro interno mínimo 25mm
34
1
1
1
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro nominal 20mm
35**
1
1
1
pç
Caixa metálica tipo “M1 ou MH” para medidores de energia ativa e reativa
36**
1
-
-
pç
Caixa “TC 1” para transformadores de corrente
37**
1
-
-
pç
Caixa “TC 2” para transformadores de corrente
38
-
3
3
pç
Isolador de passagens tipo interno/interno 15 kV
39
1
-
-
pç
Caixa para disjuntor termomagnético
40
1
-
-
pç
Caixa para equipamento de proteção
41
v
v
v
pç
Caixa de concreto armado para proteção de eletrodo de terra
42
-
v
v
pç
Caixa de passagem com dispositivo de lacre
43
1
1
2
pç
Chave seccionadora tripolar, características conforme item 4.10.12
44
3
3
3
pç
Pára-raios com características conforme item 4.10.4
45
1
1
2
pç
Transformador com características conforme item 4.10.2
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 53 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
46
-
-
1
pç
Disjuntor tripolar 15 kV, características conforme item 4.10.11
47*
1
-
-
pç
Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 9.1
48
v
v
v
pç
Haste do aterramento com 2400mm de comprimento
49
-
1
1
pç
Porta em chapa de aço, com dispositivo de lacre, nas dimensões 2,10 x 0,80m
50
2
2
4
pç
Porta em chapa de aço nas dimensões 2,10 x 0,70m
51
1
1
1
pç
Grade de proteção
52
v
v
v
pç
Janela de ventilação
53
v
v
v
pç
Janela de iluminação, com tela metálica externa ou vidro aramado
54
2
2
2
pç
Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO”
55
1
1
3
pç
Placa de advertência: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA"
56
1
-
-
rl
Fita elétrica de auto-fusão
57
-
-
3
pç
Transformador de corrente para proteção
58
-
-
1
pç
Transformador de potencial para proteção
59
-
-
1
pç
Suporte para fixação de transformador de potencial
60
1
1
1
pç
Tomada telefônica
61
1
1
1
pç
Tomada 220 V 2P+T
62
1
1
1
pç
Suporte para leitora
63
1
2
3
pç
Luminária
Notas:
1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais
apresentadas na tabela 8.6;
2. A letra “v” indica, quantidade variável;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 54 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Diagrama Unifilar – Cabina em Alvenaria
Módulo de Medição, Proteção e Transformação 13,8 kV e 34,5 kV Medição em AT acima de
300 kVA
MÓDULO DE PROTEÇÃO
MÓDULO DE MEDIÇÃO
MÓDULO DE
TRANSF.
REDE
50
51
50N
51N
SERV. AUX.
CARGA
7.1.7.
BOMBA INCÊNDIO
MEDIÇÃO
CELTINS
Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo Módulo de Transformação - Instalação até
300 kVA
VAI P/ CX DE
CAPTAÇÃO DE ÓLEO
MÍN 500
B'
MÍN 500
11
7
8
MÍN 500
MÍN 500
24
30,60
46
50
4,5
25,28
49
MÍN 2000
3% VE
I
CL
E
D
15
61
MÍN 2400
1400
2100
45
MÍN 2600
51
B'
27,31 ou 32
24,27
9
MÍN
600
49
59
34 ou 35, 42
58
CORTE AA'
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 55 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
250
DESNÍVEL DE 2%
B
400
A'
A
47
20
38
48
1000
500
300
16,18,19
2
1
40
1400
22
1500
2000
29
1600
39
A
26
11
36
3
13
800
Ø=100mm
600
12
CORTE BB'
43
800
6
Notas:
1. O transformador deverá ficar apoiado de modo que em caso de vazamento de óleo o
escoamento deste não seja prejudicado;
2. Os arranjos e os tipos das caixas de medição e proteção serão definidos em função da potência
do transformador;
3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;
4. Medidas em milímetros.
7.1.8.
Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição e Transformação Instalação até 300 kVA
C
mín. 2200
VAI P/ CX DE
CAPTAÇÃO DE ÓLEO
mín. 2000
23
450
mín. 500
11
14
600
1300
51
mín. 2600
mín. 500
B'
7
8
4,5
9
58
800
2100
3% IVE
L
C
DE
25
28
mín. 500
mín. 500
59
B'
46
49
50
1200
61
44
30,60
1400
2100
9
mín.
600
700
45
C'
EMISSÃO: 10/2009
49
CORTE AA'
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 56 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
150
DESNÍVEL DE 2%
300
48
MIN. 2600
500
29
26
320
23
13
600
17,18,19
1300
Ø=100mm
12
37
43
7,8
1600
22
300
36
40
1
900
1400
1500
2300
3200
500
2
3250
38
2100
1000
16,18,19
300
800
15
1800
39
300
A'
21
20
500
47
1000
A'
500
300
500
14
300
33,57
CORTE BB'
6
CORTE CC'
800
Notas:
1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na
ocorrência de um eventual vazamento;
2. Aplicação mediante prévia autorização;
3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;
4. Medidas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 57 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.9.
Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Medição, Proteção e
Transformação Instalação acima de 300 kVA, com Relês Secundários
MIN.2000
MIN.2000
VAI P/ CX DE
CAPTAÇÃO DE ÓLEO
MIN.2000
A'
11
23
23
450
450
1300
51
7
500
1300
500
300
MIN. 500
A
300
8
4,5
9
59
800
2100
MIN.
500
25
28
E
3% IV
L
EC
D
MIN.
500
58
50
44
30,60
49
50
1200
26,29
46
61
9
56
1400
2100
1000
500
45
MIN.
800
49
CORTE AA'
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 58 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Notas:
1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na
ocorrência de um eventual vazamento;
2. Aplicação mediante prévia autorização;
3. Prever malha de aterramento circundando a cabina;
4. A instalação dos TCs de proteção poderá ser realizada fixando os mesmo na parede divisória;
5. As cotas assinaladas com * serão defendidas em função da potência do transformador;
6. Medidas em milímetros.
7.1.10. Relação de Materiais – Cabina em Alvenaria – Ramal Subterrâneo
POS
QUANT
UN
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
7.1.10
7.1.11
7.1.12
1
10
20
70
m
Tubo de cobre, diâmetro 3/8' IPS
2
v
v
v
m
Condutor nu de cobre, seção 25 mm2
3
v
-
-
m
Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 9.3
4*
v
20
20
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV. seção 2,5 mm2
5*
v
20
20
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2
6*
v
v
v
m
Cabo de cobre singelo, isolamento 12/20 kV
7
v
v
v
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela
8.3, para condutor fase
8
v
v
v
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela
8.3, para condutor neutro
9
3
4
9
pç
Cordoalha de cobre
10
-
3
6
pç
Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou de alumínio, bitola em função do
condutor
11
v
v
v
pç
Conector tipo cabo-cabo, para condutores de cobre, seção 25 mm2
12
v
v
v
pç
Conector tipo chapa-cabo, para condutor de cobre, seção 25 mm2
13
v
v
v
pç
Conector de terra, tipo cabo-haste para condutor de cobre, seção 25 mm2
14
-
3
21
pç
Isolador de pedestal, 15 kV
15
4
4
4
pç
Terminal polimérico 12/20 kV
16
15
15
40
pç
Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16mm, com 130mm de comprimento, com
40mm de rosca
17
-
4
4
pç
Parafuso sem cabeça, tipo chumbador, diâmetro 16 mm, com 150mm de comprimento, com
50mm de rosca
18
15
20
45
pç
Arruela quadrada, diâmetro 18 mm
19
15
19
44
pç
Porca quadrada, diâmetro 16 mm
20
1
1
1
pç
Suporte para fixação de pára-raios e muflas terminais
21
-
2
10
pç
Suporte para fixação de isoladores de pedestal
22
1
1
1
pç
Suporte para fixação de cabos
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 59 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
23
-
1
1
pç
Suporte para fixação de TP e TC
24*
v
-
-
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 9.3
25*
v
v
v
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro interno mínimo de 21mm
26
v
v
v
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20 mm para condutor de aterramento
27
3
-
-
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto posição 24
28
2
2
2
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro interno mínimo 21 mm
29
1
1
1
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro nominal 20 mm
30**
1
1
1
pç
Caixa metálica tipo “M1 ou MH” para medidores de energia ativa e reativa
31**
1
-
-
pç
Caixa “TC 1” para transformadores de corrente
32**
1
-
-
pç
Caixa “TC 2” para transformadores de corrente
33
-
1
1
pç
Chapa suporte p/ isolador de passagem
34
1
-
-
pç
Caixa para disjuntor termomagnético
35
1
-
-
pç
Caixa para equipamento de proteção
36
v
v
v
pç
Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra
37
-
v
v
pç
Caixa de passagem com dispositivo de lacre
38
1
1
3
pç
Chave seccionadora tripolar, características conforme item 4.10.12
39
3
3
3
pç
Pára-raios com características conforme item 4.10.4
40
1
1
2
pç
Transformador com características conforme item 4.10.2
41
-
-
1
pç
Disjuntor tripolar, características conforme item 4.10.11
42
1
-
-
pç
Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme a Tabela 9.1
43
v
v
v
pç
Haste de aterramento, comprimento 2400 mm
44
-
1
1
pç
Porta em chapa de aço com dispositivo de lacre, nas dimensões 2,10 m x 0,80 m
45
2
2
4
pç
Porta em chapa de aço nas dimensões 2,10 x 0,70m
46
1
1
4
pç
Grade de proteção conforme Figura 10.20
47
v
v
v
pç
Janela de ventilação conforme Figura 10.19
48
v
v
v
pç
Janela de iluminação com tela metálica externa ou vidro aramado
49
2
2
2
pç
Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO"
50
1
1
3
pç
Placa de advertência: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA"
51
v
v
v
rl
Fita elétrica de auto fusão, tipo F6-30
52
-
-
3
pç
Transformador de corrente para proteção
53
-
-
1
pç
Transformador de potencial para proteção
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 60 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
54
-
-
1
pç
Suporte para transformadores de corrente e potencial
56
-
-
1
pç
Caixa para relês da proteção secundária
57
-
1
1
pç
Isolador de passagem tipo interno/interno 15 kV
58
1
1
1
pç
Tomada telefônica
59
1
1
1
pç
Tomada 220V 2P+T
60
1
1
1
pç
Suporte para leitora
61
1
2
3
pç
Luminária
Notas:
1. Nas posições assinaladas com * poderão ser utilizadas as alternativas de materiais apresentadas
na tabela 8.6;
2. A letra “v” indica quantidade variável;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 61 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.1.11. Subestação transformadora ao Tempo
4200
PLACA DE
ADVERTENCIA
1000
1200
1000
PLACA DE
ADVERTENCIA
R
4000
S
3000
2000
PLACA DE
ADVERTENCIA
1000
T
PLACA DE
ADVERTENCIA
PLANTA BAIXA
3#2CAA
PARA-RAIO 15kV
CC 15 kV - 100A
10 kA
1500
ISOL. PINO 15kV
ISOL. PINO 15kV
10/300daN
CABO COBRE NÚ #25mm2
1000
2100
TELA METALICA
MALHA 50 mm
HASTE ATERR.
2400 mm
VISTA LATERAL
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 62 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.
Padrões Construtivos em 34,5 kV
7.2.1.
Posto - Trifásico - Instalações até 45 kVA
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 63 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.2.
Posto - Instalações > 45 até 150 kVA
Notas:
1. As caixas para equipamentos de medição deverão ser instaladas no poste, em muro ou mureta
de alvenaria, distante até 10 m do posto de transformação;
2. No caso de adoção de medição em mureta, deverá ser construído abrigo para proteção da
medição.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 64 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.3.
POS
Relação de Materiais – Posto
QUANT
7.2.1
7.2.2
UN
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
1
-
pç
Poste de concreto armado, seção duplo T, 11 m, B 300 daN
-
1
pç
Poste de concreto armado, seção duplo T, 11 m, B 600 daN (vide nota 3)
2*
6
10
m
Cabo de alumínio tipo CAA 2 AWG
3
v
v
m
Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 9.3
4
v
v
m
Condutor nu de cobre, bitola conforme Tabela 9.3
5*
-
8
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2
6*
-
8
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2
7
v
v
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV - bitola conforme Tabela 9.3 para
condutores fase
8
v
v
m
Condutor de cobre, isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV bitola conforme Tabela 9.3 para
condutores neutro
9
4
4
pç
Alça pré-formada para condutor de alumínio, bitola em função do condutor
10
4
4
pç
Conector derivação de cunha, para condutores de cobre ou alumínio, bitola em função do condutor
11
3
3
pç
Conector estribo normal tipo cunha, para condutores de alumínio CAA 2 AWG
12
3
3
pç
Grampo de linha viva
13
v
v
pç
Conector de terra, tipo cabo-haste, para cabo de cobre
14
3
3
pç
Isolador ancoragem tipo bastão 36,2 kv ou isolador de disco garfo olhal de porcelana
15
6
6
pç
Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 125 mm de comprimento
16
v
v
pç
Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 250 mm de comprimento
17
v
v
pç
Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 275 mm de comprimento
18
v
v
pç
Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 300 mm de comprimento
19
4
4
pç
Parafuso de cabeça abaulada, diâmetro 16 mm, com 45 mm de comprimento
20
v
v
pç
Arruela quadrada, diâmetro 18 mm
21
3
3
pç
Manilha sapatilha
22
3
3
pç
Cruzeta de concreto armado, 250 daN, 90x90x2000 mm
23
6
6
pç
Mão francesa plana com 619 mm de comprimento
24
v
v
pç
Armação secundária com 4 estribos
25
3
3
pç
Olhal para parafuso
26
2
2
pç
Suporte de transformador em poste seção duplo T
27
2
-
pç
Cinta para poste seção duplo T, para fixação das caixas
28
v
v
m
Fita de aço Inoxidável, largura de 6 mm, carga mínima de ruptura 200 daN, tipo F6=30
1
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 65 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
29
v
v
pç
Fecho para fita de aço inoxidável, tipo FF-1
30
v
v
rl
Fita elétrica de auto-fusão, tipo FA-10
31
3
3
pç
Gancho olhal
32
1
-
pç
Caixa "FP" para medidor trifásica
33
-
1
pç
Caixa "TC 1" para transformadores de Corrente
34
-
1
pç
Caixa "M1 ou MH " para medidores de energia ativa e reativa
35
-
1
pç
Caixa para proteção geral
36
v
v
pç
Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento
37
1
1
pç
Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra
38
1
1
pç
Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 9.2
39
3
3
pç
Pára-raios com característica conforme item 4.10.4
40
1
1
pç
Transformador de distribuição, características conforme item 4.10.2
Notas:
1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais
apresentadas na tabela 9.6;
2. A letra V indica quantidade variável;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 66 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.3.1. Posto - Instalações >150 até 300 kVA em estaleiro
Notas:
1. As caixas para equipamentos de medição deverão em mureta de alvenaria, localizada entre os
dois postes;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 67 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Relação de Materiais - Posto em estaleiro
POS
QUANT
UN
7.2.3.1
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
1
2
pç Poste de concreto armado, seção duplo T, 10 m, B 600 daN
2
v
kg Cabo de alumínio tipo CAA 2 AWG
3
3
pç Alça pré-formada para condutor de alumínio, bitola em função do condutor
4
3
pç Conector estribo tipo cunha
5
3
pç Grampo de linha viva
6
3
pç Manilha sapatilha
7
3
pç Isolador tipo disco de porcelana ou polimérico 36,2 kV
8
3
pç Gancho olhal
9
5
pç Olhal para parafuso M16
10
3
pç
11
2
pç viga “U” de aço 6' x 3' x 1/8' com comprimento de 2,400 mm, acabamento galvanizado ou pintura epóxi.
12
6
pç Parafuso passante, diâmetro 16 mm, com comprimento adequado
13
v
Pç Arruela quadrada, diâmetro 18 mm
14
1
Pç Isolador roldana de porcelana
15
Cruzeta polimérica 90x112x2400 mm ou Cruzeta de ferro viga “U” abas inclinadas de aço 4' x 1.5/8' x 1/4'
com comprimento de 2400mm, acabamento galvanizado ou pintura epóxi.
Pç Armação secundaria 1 estribo
16
2
pç Parafuso cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com comprimento adequado
17
2
pç Sapatilha
18
2
pç Esticadores para 1000kg
19
v
m Cordoalha de aço 7,9mm
20
20
pç Pára-raios com característica conforme item 4.10.4
21
1
pç Transformador de distribuição, características conforme item 4.10.2
22
v
m Eletroduto de ferro galvanizado tipo pesado, diâmetro conforme Tabela 9.3
23
v
pç Cabeçote em alumínio fundido, para eletroduto
24
1
pç Caixa metálica tipo “TC 2” para transformadores de corrente
25
1
pç Caixa metálica tipo “M1 ou MH” para medidores de energia ativa e reativa
26
1
Pç Caixa metálica para proteção
27
1
pç Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra
28
3
m Fio de cobre nu 4 AWG
29
v
pç Eletroduto de pvc 20mm
Notas:
1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais
apresentadas na tabela 9.6;
2. A letra "v" indica quantidade variável;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 68 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.4.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo Módulo de Transformação - Instalação até
300 kVA
VAI P/ CX. DE
CAPTAÇÃO DE ÓLEO
41
*
MIN. 700
400
500
11
B'
MIN.500
B
11
800
48
*
6
800
7
MIN.500
28
MIN.500
500
400
MIN.700
MIN.500
35
36 OU 37 OU 38
39 OU 40
46
68
54
**
MIN.500
55
69
8
50
S
1400
2100
MIN.600
CORTE AA'
C
22
14
A
500
10
17
44
DESNÍVEL DE 2%
15
B
23
400 400
MIN.650
24
500
9
300
A
27
52
1
25
18,20,21
43
MÍNIMO 5500
2
500
53
4,5
51
30
200
41
1500
1400
MAX.100
2000
3000
VER NOTA 4
32
VAI P/ CX. DE
CAPTAÇÃO DE ÓLEO
Ø=100mm
CORTE BB'
CORTE CC'
47
EMISSÃO: 10/2009
29,33
30
3
13
C'
34
2000
45
3500
1000
A'
12
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 69 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Notas:
1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na
eventual ocorrência de vazamento;
2. Cotas assinaladas com * serão definidas em função da dimensão do transformador;
3. Cotas assinaladas com ** serão definidas em função das dimensões das caixas de medição a
serem aplicadas;
4. O arranjo e os tipos das caixas de medição e proteção serão definidos em função da potência do
transformador;
5. A cabina deverá ser circundada por malha de aterramento;
6. Medidas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 70 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.5.
Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo - Módulo de Medição e Transformação Instalação até 300 kVA
VAI P/ CX. DE
* CAPTAÇÃO DE ÓLEO
2500
MIN.700
400
500
600
B'
MIN.500
300
B
11
800
48
6
MIN.500
*
29
7
42
800
MIN.500
300
33
800
2100
54
55
66
34
67
MIN.700
5
400
500
MIN.500
4
35
51
68
1500
49
3,30,33
69
8
S
1400
2100
500
1000
MIN.
600
54
50
CORTE AA'
22
14
10
17
DESNÍVEL DE 2%
27
A
15
300
500
23
400
MIN.650
24
500
9
52
500
400
1000
44
1
25
56
18,20,21
A'
16
43
53
MÍNIMO 5500
2
26
500
3500
1000
30
12
45
13
28
450
MÁX.100
450
19
1500
1400
60
41
2000
61
31
Ø=100mm
CORTE BB'
47
Notas:
1. O transformador deverá ser instalado de forma que não prejudique o escoamento do óleo, na
ocorrência de um eventual vazamento;
2. Cotas assinaladas com * serão definidas em função da dimensão do transformador;
3. Aplicação mediante autorização;
4. A cabina deverá ser circundada por malha de aterramento;
5. Deverá existir um ressalto de 10 cm no piso, para melhor acomodação dos TCs e TPs no
cubículo de medição;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 71 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.6.
Cabina em Alvenaria - Ramal Subterrâneo Módulo de Proteção e Medição Instalação acima de 300 kVA
2000
2500
1500
500
2500
16
800
3000
400
31
VEM DA
CFLO
MIN 700
MIN 500
400
800
B
800
2100
54
55
51
54
29
4
49
1500
5
68
67
66
69
35
8
65
S
600
50
33
54
B
70
CORTE A-A
41
27
56
400
A
62
26
1000
11
59
MIN 2500
4000
500
53
44
71
12
1
58
57
A'
A
43
2
52
B
MIN 500
400
500
2% IMPERMEÁVEL
61
16
63
64
60
450
450
19
600
31
42
CORTE B-B
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
SAÍDA
600
13
DRENO
DE
BRITA
47
FOLHA: 72 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
Notas:
1. Quando existir o módulo para transformador, este deve seguir a mesma disposição do padrão
para 13,8 kV, com medidas em função das dimensões do transformador;
2. A cabina deverá ser circundada por malha de aterramento;
3. Deverá existir um ressalto de 10 cm no piso, para melhor acomodação dos TCs e TPs no
cubículo de medição;
4. Medidas em milímetros.
7.2.7.
POS
Relação de Materiais - Cabina em Alvenaria - Ramal Aéreo
QUANT
UN
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
7.2.4
7.2.5
7.2.6
1
v
v
v
m
Tubo de cobre diâmetro 3/8' IPS
2
v
v
v
m
Condutor nu de cobre seção 25 mm2
3
v
v
-
m
Condutor nu de cobre bitola conforme Tabela 9.3
4*
v
v
v
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2
5*
v
v
v
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2
6
v
v
-
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 9.3, para
condutor fase
7
v
v
-
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 9.3, para
condutor neutro
8
3
4
6
pç
Cordoalha de cobre
9
3
3
-
pç
Alça pré-formada para condutor de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor
10
6
6
-
pç
Conector derivação de cunha para condutores de cobre ou de alumínio, bitola em função do
condutor
11
v
v
v
pç
Conector derivação de cunha para condutores de cobre, seção 25 mm2
12
v
v
v
pç
Conector tipo chapa-cabo para condutor de cobre, seção 25 mm2
13
v
v
v
pç
Conector de terra, tipo cabo-haste para condutor de cobre, seção 25 mm2
14
3
3
-
pç
Isolador de ancoragem polimérico 34,5 kV
15
3
3
-
pç
Isolador de passagem tipo externo - interno, 34,5 kV
16
-
12
36
pç
17
3
3
-
pç
18
10
15
-
pç
19
-
24
40
pç
Isolador de pedestal, 34,5 kV
Parafuso sem cabeça tipo chumbador diâmetro 16 mm com 210 mm de comprimento, com 60 mm
de rosca
Parafuso sem cabeça tipo chumbador diâmetro 16 mm com 130 mm de comprimento, com 40 mm
de rosca
Parafuso sem cabeça tipo chumbador diâmetro 16 mm com 175 mm de comprimento, com 60 mm
de rosca
20
13
42
-
pç
Arruela quadrada, diâmetro 18 mm
21
13
42
-
pç
Porca quadrada, diâmetro 16 mm
22
3
3
-
pç
Porca olhal
23
3
3
-
pç
Gancho olhal
24
3
3
-
pç
Sapatilha
25
1
1
-
pç
Suporte para fixação de pára-raios
26
-
4
12
pç
Suporte para fixação dos isoladores de pedestal
27
1
2
1
pç
Chapa suporte para isolador de passagem
28
v
v
-
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro conforme Tabela 8.3
29
v
v
v
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro interno mínimo 25 mm
30
4,5
4,5
-
m
Eletroduto de PVC rígido, diâmetro nominal 20 mm
31
-
v
v
m
Eletroduto flexível, diâmetro externo 32 mm com 2 conectores macho
32
3
-
-
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto posição 28
33
2
1
12
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro interno mínimo 25 mm
34
1
1
-
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto, diâmetro nominal 20 mm
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 73 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
35
1
1
1
pç
Caixa metálica tipo “M1 ou MH” para medidores de energia ativa e reativa
36
1
-
-
pç
Caixa “TC 1” para transformadores de corrente
37
1
-
-
pç
Caixa “TC 2” para transformadores de corrente
38
-
-
-
40
1
-
-
pç
Caixa para equipamento de proteção
41
v
v
1
pç
Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo
42
-
-
2
pç
Caixa de passagem sem dispositivo de lacre
43
1
1
1
pç
Chave seccionadora tripolar, características conforme item 4.10.12.2
44
3
3
6
pç
Pára-raios com características conforme item 4.10.4
45
1
1
-
pç
Transformador com características conforme item 4.10.2
46
1
-
-
pç
Disjuntor termomagnético, corrente nominal conforme Tabela 9.2
47
v
v
v
pç
Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento
48
v
v
-
rl
Fita elétrica de auto fusão, tipo FA-10
49
-
1
1
pç
Porta em chapa de aço com dispositivo de lacre, nas dimensões 0,80 m x 2,10 m
50
2
2
2
pç
Porta em chapa de aço nas dimensões 0,70 m x 2,10 m
51
1
1
3
pç
Grade de proteção conforme Figura 10.20
52
2
2
4
pç
Janela de ventilação conforme Figura 10.19
53
1
2
3
pç
Janela de iluminação com tela metálica externa ou vidro aramado
54
2
2
5
pç
Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO"
55
1
1
1
pç
Placa de advertência: "ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA"
56
-
1
3
pç
Isolador de passagem tipo interno/ interno 34,5 kV
57
-
-
2
pç
Suporte de madeira para cabos
58
59
-
-
v
m
-
-
8
pç
Cabo de cobre singelo 20/35 kV
Terminal polimérico 20/35 kV
60
-
3
3
pç
Transformador de potencial para medição (fornecido pela Celtins)
61
-
3
3
pç
Transformador de corrente para medição (fornecido pela Celtins)
62
-
-
1
pç
Transformador de potencial para proteção
63
-
-
3
pç
Transformador de corrente para proteção
64
-
-
1
pç
Disjuntor tripolar, característica conforme Tabela 9.2
65
-
-
1
pç
Quadro de proteção
66
-
1
1
pç
Tomada telefônica
67
-
1
1
pç
Tomada 220V 2P+T
68
1
1
1
pç
Suporte para leitora
69
1
2
3
pç
Luminária
70
v
v
v
m
Cabo de cobre nu, bitola mínima 35 mm2
71
-
-
3
pç
Suporte para muflas e pára-raios
39
Notas:
1. Nas posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais
apresentadas na tabela 9.6;
2. A letra “v” indica quantidade variável;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 74 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.8.
Subestação ao Tempo - Medição em AT Instalação acima de 300 kVA
47
28
11
29
10
15
1
63
Opção de saída aérea
29
27
CFLO
62
3
22, 25, 26
34
34
42
2
43 53
13
52
59
45
23
12
12
23
100
2500
MIN 2500
1700
58
5000
55, 56, 57
600
44
14
500
MALHA DE TERRA
50
1000
500
18
1500
60
1500
6000
18
36
40
5, 6
9
46
54
18
Notas:
1. A base do transformador deverá ser dimensionada de acordo com as características do
equipamento e do terreno;
2. Para abrigar as caixas de medição e proteção deverá ser prevista e construída mureta com
cobertura de proteção;
3. No caso de ramal alimentador subterrâneo, o seccionamento da cerca de arame poderá ser
dispensado, permanecendo apenas no ramal de ligação.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 75 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.9.
Relação de Materiais - Subestação ao Tempo
POS QUANT
UN
DESCRIÇÃO DO MATERIAL
1
4
pç
Poste de concreto armado seção duplo T - 9 m, tipo B/300 daN
2*
v
m
Cabo nu, de cobre ou alumínio, seção em função da potência instalada
3
v
m
Condutor nu de cobre seção 25 mm2
4
v
m
Condutor nu de cobre seção bitola conforme Tabela 9.3
5*
v
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 1,5 mm2
6*
v
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, seção 2,5 mm2
7
v
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor fase
8
v
m
Condutor de cobre isolamento termoplástico para 750 V ou 1 kV, bitola conforme Tabela 8.3, para condutor neutro
9
2
pç
Cordoalha de cobre
10
3
pç
Alça pré-formada para condutor de cobre ou de alumínio, bitola em função do condutor
11
6
pç
Conector derivação de cunha para ligações em condutores de cobre ou de alumínio
12
v
pç
Conector derivação de cunha para condutor de cobre seção 25 mm2
13
v
pç
Conector tipo chapa-cabo para condutor de cobre seção 25 mm2
14
v
pç
Conector de terra tipo cabo-haste para condutor de cobre seção 25 mm2
15
3
pç
Isolador de ancoragem polimérico 34,5 kV ou isolador de disco garfo olhal porcelana
16
-
pç
Isolador pilar NBI 170 kV
17
-
pç
Pino para isolador pilar 38 mm para cruzeta de aço
18
4
pç
Placa de advertência: "PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO"
19
v
m
Fita de aço inoxidável largura 6mm, carga mínima de ruptura 200 daN tipo F6
20
8
pç
Parafuso de cabeça quadrada diâmetro 16 mm com 225 mm de comprimento
21
v
pç
Fecho para fita de aço inoxidável tipo FF1
22
5
pç
Parafuso de rosca dupla diâmetro 16 mm com 250 mm de comprimento rosca total
23
v
m
Eletroduto flexível diâmetro externo 32 mm com 2 conectores machos
24
8
pç
Parafuso de cabeça abaulada diâmetro de 16 mm com 45 mm de comprimento
25
45
pç
Arruela quadrada diâmetro 18 mm
26
45
pç
Porca quadrada diâmetro 16 mm
27
9
pç
Porca olhal
28
9
pç
Gancho olhal
29
9
pç
Sapatilha
30
10
pç
Parafuso de cabeça quadrada, diâmetro 16 mm, com 150 mm de comprimento
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 76 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
31
9
pç
Cruzeta de aço perfil cantoneira de 75 x 75 x 8 x3000 mm
32
2
pç
Cinta para poste seção duplo “T” com dimensão a = 210; b = 115 mm
33*
v
m
Eletroduto de PVC rígido diâmetro interno mínimo 25 mm
34
3
pç
Chave seccionadora unipolar classe 36 kV uso externo
35
v
m
Eletroduto de PVC rígido diâmetro nominal 20 mm
36
v
cj
Bucha e contra-bucha para eletroduto diâmetro interno mínimo 25 mm
37
1
pç
Chave seccionadora tripular classe 36 kV uso externo
38
1
pç
Disjuntor
39
3
pç
Transformador de corrente para proteção
40**
1
pç
Caixa “FP” para medidores polifásicos
41
1
pç
Transformador de potencial para proteção
42
3
pç
Transformador de corrente para medição (fornecido pela CELTINS)
43
3
pç
Transformador de potencial para medição (fornecido pela CELTINS)
44
v
pç
Caixa de concreto armado para proteção do eletrodo de terra
45
v
pç
Caixa de passagem com dispositivo de lacre
46
1
pç
Caixa para relés de proteção
47
3
pç
Pára-raios, características conforme item 4.10.4
48
1
pç
Transformador com características conforme item 4.10.2
49
1
pç
Suporte para instalação de disjuntor
50
v
pç
Haste de aterramento com 2400 mm de comprimento
51
v
rl
Fita elétrica de auto fusão tipo FA-10
52
4
pç
Suporte para Instalação de TP
53
6
pç
Suporte para instalação de TC
54
2
pç
Portão
55
v
pç
Mourão de concreto armado tipo reforçado
56
v
pç
Mourão de concreto armado tipo intermediário
57
v
pç
Escora de concreto armado para mourão
58
v
m
Arame farpado galvanizado ou tela de arame galvanizada
59
v
m
Arame de aço galvanizado n° 12 BWG para amar ração
60
v
pç
Seccionadora pré-formada para cerca de arame
61
v
m3 Brita n° 2
62
v
m
EMISSÃO: 10/2009
Cordoalha de fio de aço zincado 6,4 mm
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 77 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
63
4
pç
Alça de estai 6,4 mm
64
1
pç
Placa de advertência: “ESTA CHAVE NÃO DEVERÁ SER MANOBRADA SOB CARGA”
Notas:
1. Das posições assinaladas com *, poderão ser utilizadas as alternativas de materiais
apresentadas na tabela 9.6;
2. A letra “v” indica quantidade variável;
3. Nas posições assinaladas com **, os materiais deverão ser adquiridos de fabricantes
cadastrados na Celtins.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 78 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
7.2.10. Subestação transformadora ao Tempo
4200
PLACA DE
ADVERTENCIA
1000
1200
1000
PLACA DE
ADVERTENCIA
R
4000
S
3000
2000
PLACA DE
ADVERTENCIA
1000
T
PLACA DE
ADVERTENCIA
PLANTA BAIXA
3#2CAA
PARA-RAIO 15kV
CC 15 kV - 100A
10 kA
1500
ISOL. PINO 15kV
ISOL. PINO 15kV
10/300daN
CABO COBRE NÚ #25mm2
1000
2100
TELA METALICA
MALHA 50 mm
HASTE ATERR.
2400 mm
VISTA LATERAL
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 79 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO
13,8 E 34,5 KV
NTD – 017
8.
OBRAS CIVIS PRÓXIMAS À REDE DE DISTRIBUIÇÃO
Estas orientações devem ser observadas pelos responsáveis por serviços e obras civis executadas
próximas às redes de distribuição da Celtins. Visam atender às exigências do Ministério Público do
Trabalho, conforme a Portaria no 3214, em sua Norma Regulamentadora NR-10 (Instalações e
Serviços em Eletricidade).
8.1.
Generalidades
a) Os executores de obras civis devem adotar medidas que evitem a aproximação de pessoas
e o contato acidental de objetos em relação às redes de distribuição;
b) Os serviços poderão ser realizados sem proteção contra contatos acidentais quando a
distância entre o local de trabalho e a projeção do condutor da rede de distribuição mais
próximo for maior que 5,0 m, conforme a figura 10.25, desenho A;
c) Quando a distância entre a projeção da rede e o local de trabalho for de 1,2 a 5,0 m,
algumas providências devem ser tomadas, tais como: uso de tapumes, andaimes com uso
de anteparos, divisórias, telas e redes. Esses recursos, além de isolarem as áreas de
trabalho, deverão ter características que impossibilitem a aproximação acidental de
equipamentos, vergalhões, ferramentas e a queda de materiais (detritos, pedras, tijolos,
madeiras, arames, tintas, etc.) sobre as redes de distribuição, sendo que para colocação
destes anteparos a Celtins deverá ser consultada;
d) Recomenda-se o emprego de sinalização, conforme sugestão da figura 10.25, desenho B,
para que os trabalhadores percebam que no local existe risco de acidente devido à
proximidade com os condutores da rede de distribuição;
e) Recomenda-se evitar situações em que o local de trabalho esteja com afastamento inferior a
1,20 m em relação à projeção da rede de distribuição;
f)
Não será permitida a execução de serviços acima ou abaixo da rede de distribuição, na
faixa compreendida pela sua projeção, conforme indicado na figura 10.25, desenho A;
g) Quando não for possível obedecer às distâncias definidas ou já exista condição insegura no
local, a Celtins deverá ser consultada quanto à adoção de medidas cabíveis para o caso.
8.2.
Responsabilidade do Executor da Obra
Independente dos cuidados citados no item 8.1, recomenda-se as seguintes providências por parte
do executor da obra:
a) Análise de riscos em relação ao desenvolvimento das etapas da construção, quanto a
acidentes envolvendo as redes de distribuição;
b) Análise de riscos quando houver previsão da execução de concretagem utilizando
caminhões betoneiras com dutos de elevação, em locais onde existam redes de distribuição;
c) Adoção de medidas permanentes (cartazes, palestras, reuniões de segurança), visando
alertar e conscientizar os trabalhadores da obra quanto aos efeitos danosos e até fatais,
causados pelos contatos acidentais ocorridos na construção civil;
d) Sempre que houver dúvidas com relação aos riscos eventuais com as redes de distribuição,
o executor da obra poderá consultar a Celtins.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: março 2014
FOLHA: 80 / 120
NTD – 017
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 13,8 E 34,5 KV
9.
TABELAS
9.1.
Tabela do Item 4.1.b e 4.20.1.d
Atendimento em 13,8 kV
No DE FIOS
No DE
ELEMENTOS
CORRENTE
NOMINAL /
CORRENTE
MÁXIMA (A)
(nota 10)
No DE
CONDUTORES
DA DERIVAÇÃO
4
CORRENTE
PRIMÁRIA (A)
(CORRENTE
SECUND. 5A)
No DE FASES DO
TRANSF.
3
kW
(nota 9)
SECUNDÁRIO
23
kvarh
PRIMÁRIO
(13,8kV)
0,66
kWh
POTÊNCIA (kVA)
15
FUSÍVEL B. T. (A)
DEMANDA MÁXIMA
PREVISTA (kVA)
D ≤ 15
4
380/220
30
-
x
-
-
-
4
3
15
SECUNDÁRIO
No DE FIOS
PRIMÁRIO
LIGAÇÃO
MEDIÇÃO SECUNDÁRIA
DISJUNTOR B. T. (A)
CATEGORIAS
1
MEDIÇÃO (nota 6)
TENSÃO (V)
CARACTERÍSTICAS DO ATENDIMENTO
CORRENTE
NOMINAL (A)
LIGAÇÃO
TRANSFORMADOR
TC
MEDIDORES
2
15 < D ≤ 30
30
1,31
46
3
4
4
380/220
50
-
x
-
-
-
4
3
3
30 < D ≤ 45
45
1,97
68
3
4
4
380/220
70
-
x
-
-
-
4
3
4
380/220
125
125
x
x
x
150
4
3
4
380/220
200
200
x
x
x
200
4
3
4
7
45 < D ≤ 75
75 < D ≤ 112,5
75
112,5
3,28
4,92
114
171
3
3
4
4
8
112,5 < D ≤ 150
150
6,56
228
3
4
4
380/220
250
250
x
x
x
250
4
3
9
150 < D ≤ 225
225
9,84
342
3
4
4
380/220
350
350
x
x
x
400
4
3
10
225 < D ≤ 300
300
13,12
456
3
4
4
380/220
500
500
x
x
x
600
4
3
EMISSÃO: 10/09
REVISÃO:
2,5/10
FOLHA:
81 / 121
NTD – 017
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 13,8 E 34,5 KV
9.2.
Tabela do Item 4.1.c e 4.20.1.d
Atendimento em 34,5 kV
CORRENTE
PRIMÁRIA (A)
(CORRENTE
SECUND. 5A)
No DE FIOS
No DE
ELEMENTOS
CORRENTE
NOMINAL /
CORRENTE
MÁXIMA (A)
(nota 10)
118
kW
(nota 9)
0,79
79
kvarh
45
0,52
kWh
30 < D ≤ 45
30
4
380/220
30
-
x
-
-
-
4
3
15
4
380/220
50
-
x
-
-
-
4
3
70
-
x
-
-
-
4
3
125
125
x
x
x
150
4
3
200
200
x
x
x
200
4
3
250
250
x
x
x
250
4
3
350
350
x
x
x
400
4
3
500
500
x
x
x
600
4
3
3
3
3
3
45 < D ≤ 75
75
1,31
197
3
3
4
5
75 < D ≤ 112,5
112,5
1,88
296
3
3
4
6
112,5 < D ≤ 150
150
2,51
296
3
3
4
8
150 < D ≤ 225
225 < D ≤ 300
EMISSÃO: 10/09
225
300
3,76
5,02
296
296
3
3
3
3
TENSÃO (V)
380/220
4
4
7
LIGAÇÃO
No DE FIOS
3
SECUNDÁRIO
LIGAÇÃO
3
o
No DE COND.
DA
DERIVAÇÃO
PRIMÁRIO
N DE FASES
DO TRANSF.
39
MEDIÇÃO SECUNDÁRIA
FUSÍVEL B. T. (A)
3
15 < D ≤ 30
0,26
MEDIÇÃO (nota 6)
DISJUNTOR B. T. (A)
2
15
SECUNDÁRIO
D ≤ 15
CARACTERÍSTICAS DO ATENDIMENTO
CORRENTE
NOMINAL (A)
PRIMÁRIO
DEMANDA MÁXIMA
PREVISTA (kVA)
1
POTÊNCIA (kVA)
CATEGORIAS
TRANSFORMADOR
380/220
380/220
380/220
380/220
4
380/220
4
REVISÃO:
TC
MEDIDORES
2,5/10
FOLHA:
82 / 121
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
Notas das Tabelas 9.1 e 9.2:
1. As relações dos TCs mostradas na tabela poderão ser alteradas conforme a análise da carga;
2. Conforme a opção de faturamento, poderão ser adotados sistemas de medição para tarifas
horossazonais;
3. Instalações com potência de transformação superior a 300 kVA, a medição deverá ser em alta
tensão;
4. Definidos de acordo com a opção de faturamento;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 83 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
9.3.
NTD – 017
Tabela do Item 4.20.q
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS – 13,8 e 34,5 kV
Potência Tensão
(kVA)
(V)
15
30
45
75
112,5
150
225
300
380/220
Corrente
Secundária
(A)
Condutores de
Cobre Isol. PVC
1kV no Solo
2
(mm )
Condutores de Cobre
Isol. PVC 750V
Aparente/Embutido
2
(mm )
Eletroduto FG
tipo pesado
φ nominal (mm)
23
46
68
114
171
228
342
456
10(10)
16(16)
25(25)
50(50)
95(50)
2x70(2x35)
2x95(2x50)
2x95(3x50)
10(10)
16(16)
25(25)
50(50)
95(50)
2x70(2x25)
2x95(2x50)
3x70(3x35)
25
25
32
50
50
2x75
2x75
2x75
Condutor de
Aterramento do
Neutro do
Transformador
Cobre
Aço-Cobre
2
(mm )
(AWG)
25
35
35
35
50
70
2
2
1/0
1/0
Notas:
1. Esta tabela é orientativa, poderão ser admitidas outras combinações desde que atendam as
orientações da NBR-5410;
2. A bitola indicada entre parênteses se refere ao condutor neutro.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 84 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
9.4.
NTD – 017
Tabela do Item 5.2.2.c
Sugestão para dimensionamento dos Elos Fusíveis Primários
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS
POTÊNCIA (kVA)
15
13,8 kV
1H
34,5 kV
30
2H
45
2H
75
5H
112,5
5H
3H
150
8K
5H
225
10 K
6K
300
15 K
8K
1H
2H
Nota:
1. O dimensionamento dos elos fusíveis poderá ser alterado quando for efetuado através do cálculo
de curto-circuito e com anuência da Celtins.
9.5.
Tabela do Item 3.21.f
Dimensionamento dos Eletrodos de Aterramento
TIPO
Tubo de aço zincado
Perfil de aço zincado
DIMENSÕES MÍNIMAS
OBSERVAÇÕES
2,4 m de comprimento e diâmetro nominal
de 25 cm
Cantoneira de 20mmx20mmx3mm com
2,40 m de comprimento
Enterramento totalmente vertical
Haste de aço zincado
Haste de aço revestida de cobre
Haste de cobre
Diâmetro de 15 mm com 2,00 m ou 2,40 m
de comprimento
Fita de cobre
25 mm2 de seção, 2mm de espessura e 10
m de comprimento
2
Fita de aço galvanizado
100 mm de seção, 3 mm de espessura e
10 m de comprimento
Cabo de cobre
25 mm2 de seção e 10 m de comprimento
Cabo de aço zincado
95 mm2 de seção e 10 m de comprimento
Cabo de aço cobreado
50 mm2 de seção e 10 m de comprimento
Profundidade mínima de 0,60 m
largura na posição vertical
Profundidade mínima de 0,60 m
largura na posição horizontal
Notas:
1. Outros perfis de seção equivalente podem ser utilizados;
2. O enterramento deve ser total e feito por percussão;
3. Suscetível de variação de acordo com as condições do terreno.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 85 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
9.6.
NTD – 017
Tabela do Item 6.b
Alternativa de Materiais
ALTERNATIVA DE MATERIAIS
MATERIAL
ALTERNATIVA
2
Cabo de alumínio tipo CAA – 2 AWG (Nota 1)
Cabo de cobre com XLPE – 16 mm /15 kV
Cabo de cobre, isolação 12/20 kV
Cabo de alumínio, isolação 12/20 kV (Nota 2)
Cabo de cobre, isolação 20/35 kV
Cabo de alumínio, isolação 20/35 kV (Nota 2)
2
Condutor de cobre 1,5 mm , isolação 750 V ou 0,6/1 kV
2
Cabo de controle, formação 7x2,5 mm , isolação 750 V ou
2
Condutor de cobre 2,5 mm , isolação 750 V ou 0,6/1 kV 0,6/1 kV
Fita de aço inoxidável largura 6 mm, tipo F6-30
Arame de aço galvanizado, bitola 14 BWG
Fecho para fita de aço inoxidável tipo FF-1
Arame de aço galvanizado, bitola 14 BWG
Eletroduto metálico, rígido e pesado (Classe A ou B) (nota 1)
Eletroduto de PVC rígido
Curva de 135 , metálico, rígido e pesado
Disjuntor termomagnético tripolar
Eletroduto de polietileno de alta densidade (PEAD) corrugado,
flexivel (nota 2)
Cabeçote com encaixe liso
Chave com Abertura Sob Carga com fusível NH
Luva de emenda de PVC rígido
Luva metálica, rígida e pesado (Classe A ou B)
o
o
Curva de 90 de PVC rígido
Cruzeta de concreto 90x90x2000 250daN
Cruceta de concreto 90x90x2400 250daN
o
Curva de 90 metálica, rígida e pesada (Classe A ou B)
Cruzeta polimérica 90x90x2000 250daN
Cruceta polimerica 90x90x2400 250daN
Notas:
1. Alternativa aplicável somente em ramais de ligação e de entrada, aéreos;
2. Alternativa aplicável somente em ramal de entrada subterrâneo;
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 86 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
9.7.
NTD – 017
Tabela do Item 4.17.f
Afastamento mínimo entre condutores e edificações
AFASTAMENTO MÍNIMO (cm)
DESENHO
APENAS CIRCUITO PRIMÁRIO
13,8 kV
34,5 kV
(A)
(C)
(A)
(C)
A
100
300
120
b
-
100
c
-
d
APENAS
CIRCUITO
SECUNDÁRIO
(B)
(D)
320
50
250
-
120
-
50
300
-
320
-
250
150
-
170
-
120
-
e
100
-
120
-
100
-
f
100
-
120
-
100
-
g
150
-
170
-
120
-
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 87 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
C
D
C
D
D C
b
a
Afastamentos horizontal e vertical
entre condutores e muros
c
Afastamento vertical entre os condutores e o piso de sacadas, terraços ou
janelas das edificações
e
d
Afastamento horizontal entre os condutores e o piso
de sacadas, terraços e janelas de edificações
PLACA
OU
ANÚNCIO
Afastamento horizontal entre os
condutores e paredes de
edificações
f
Afastamento horizontal entre os
condutores e a cimalha e o telhado
de edificações
NOTA 1 - Se os afastamentos verticais das Figuras "b" e "c" não puderem ser
mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais da Figura "d"
NOTA 2 - Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas, terraços ou
janelas for igual ou maior do que as dimensões das Figuras "b" e "c", não se exige o
afastamento horizontal da borda da sacada, terraço ou janela da Figura "d", porém o
afastamento da Figura "e" deve ser mantido
g
Afastamento horizontal entre os
condutores e placas de publicidade
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 88 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
10.
FIGURAS
10.1.
Figura dos Itens 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7
NTD – 017
(Planta 1)
A D - ENTRADA DE SERVIÇO
A B - RAMAL DE LIGAÇÃO
B C - RAMAL DE ENTRADA INTERNO
B - PONTO DE ENTREGA
B
C
D
A
10.2.
Figura dos Itens 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7
(Planta 2)
B
A
C
A
A
B
C
D
B
C
D
B
- ENTRADA DE SERVIÇO
- RAMAL DE LIGAÇÃO
D
- RAMAL DE ENTRADA
- RAMAL DE ENTRADA EMBUTIDO
- PONTO DE ENTREGA
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 89 / 120
A
1000
35
35
750
Até 500
25
16
25
16
75(3’)
13,8 kV
2x75 (2x3’)
34,5 kV
20
Barra retangular de cobre
(mm²)
Fio de cobre nu (mm²)
B
600
D
ENTRADA DE SERVIÇO
A
B
RAMAL DE LIGAÇÃO
B
C
RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO
B
PONTO DE ENTRADA
NTD – 017
FOLHA: 90 / 120
A
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
(Planta 3)
REVISÃO: maio 2014
D
C
Elementos Componentes da Entrada de Serviço
16
C-D
32
34,5 kV
70
Fio de cobre nu (mm²)
Vergalhão de cobre
diâmetro (mm) (pol)
6,4 (1/4’)
BARRAMENTO
9,5 (3/8’)
TRECHO
20
16
Barra retangular de cobre
(mm²)
13,8 kV
32
Eletroduto aço zincado tipo
(pesado) diâmetro nominal
(mm) (pol)
Vergalhão de cobre
diâmetro (mm) (pol)
6,4 (1/4’)
70
36,2 kV
Figura dos Itens 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7
9,5 (3/8’)
15 kV
34,5 kV
B-C
100 (4’)
2x100 (2x4’)
POTENCIA kVA
13,8 kV
10.3.
1500
RAMAL DE LIGAÇÃO E ENTRADA SUBTERRÂNEO PARA
CABINA
2000
50
Cabo
isol. De
cobre
(mm²)
EMISSÃO: 10/2009
2500
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
10.4.
NTD – 017
Figura “a” do Item 4.18.2.b
Ramal de Entrada Subterrâneo – Montagem em Rede Compacta Protegida
3000
3000
7500
7500
800
(1000)
800
(1000)
1000
1000
650
(1950)
650
(950)
400
50
DESENHO A
100
100
Notas:
1. As cotas entre parênteses são aplicáveis para a tensão de 34,5 kV;
2. Adotar padrões análogos para as tensões de 13,8 kV e de 34,5 kV, utilizando-se isoladores
compatíveis com a tensão de fornecimento;
3. Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados;
4. Cotas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 91 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
10.5.
NTD – 017
Figura “b” do Item 4.18.2.b
Ramal de Entrada Subterrâneo – Montagem Normal
3000
7500
800
(1000)
1000
650
(950)
DESENHO B
1800
100
Notas:
1. Em derivação deverá ser utilizado poste de 12,0 m;
2. Esta montagem é aplicável a todos os tipos de terminais (muflas);
3. As cotas entre parênteses são para montagem em rede de 34,5 kV;
4. Observar os afastamentos mínimos entre condutores e edificações, conforme item 9.7;
5. Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 92 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
10.6.
NTD – 017
Figura “c” do Item 4.18.2.b
Ramal de Entrada Subterrâneo – Montagem em Beco
3000
7500
800
(1000)
500
1150
650
1000
DESENHO C
1800
100
Notas:
1. Em derivação deverá ser utilizado poste de 12,0 m;
2. Esta montagem é aplicável a todos os tipos de terminais (muflas);
3. As cotas entre parênteses são para montagem em rede de 34,5 kV;
4. Observar os afastamentos mínimos entre condutores e edificações, conforme item 9.7;
5. Os eletrodutos metálicos deverão ser aterrados.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 93 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
10.7.
NTD – 017
Figura do Item 4.18.2.i
Suporte para Fixação dos Condutores de Ramais Subterrâneos, de Muflas e de Pára-raios
DETALHE DA FIXAÇÃO
DO SUPORTE NA PAREDE
50
R
10
15
SUPORTE PARA FIXAÇÃO DOS CABOS
55
130
130
130
55
NOTA 2
40
500
120
260
120
Ø18
SUPORTE PARA FIXAÇÃO DE
MUFLAS E PÁRA-RAIOS
1100
0
40
150
400
100
Notas:
1. Em locais sujeitos a ação de roedores, para proteção e fixação dos cabos, utilizar eletroduto
metálico com diâmetro compatível;
2. Material: madeira de lei;
3. Medidas em milímetros.
10.8.
Figura do Item 4.18.3
Detalhes Construtivos das Caixas de Passagem
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 94 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
A - A'
50
990
50
50
30
50
960
10 x O 4,7 (3/16")
50
30 50
50
50
700
620
DISPOSITIVO P/ LACRE
C/ FURO DE O 3mm
100
BRITA Nº 1
150
800
150
1100
960
10 x O 4,7 (3/16")
FERRAGEM
960
A'
120
960
O 12,7 (1/2")
100
110
80
4 CHUMBADORES
O 12,7 (1/2")
55
50
A
960
55
55
680
55
790
680
TAMPA
NOTAS:
1 - Paredes de tijolos maciços, de 1ª categoria, assentados com
argamassa de cimento e areia, traço 1:6 ou concreto, desde que
mantidas as dimensões internas;
2 - O dispositivo para lacre, só é exigido em caixas por onde passam
condutores transportando energia não medida;
3 - Tampa em concreto armado, com resistência mínima a
compressão de 120Kgf/cm² em 28 dias;
4 - Revestimento interno (chapisco e Emboço) com argamassa de
cimento e areia, traço 1:4, espessura de 10mm, acabamento
áspero a desempenadeira;
5 - A sub-tampa e os chumbadores deverão ser galvanizados
para proteção contra oxidação.
790
SUB - TAMPA
CHAPA DE FERRO Nº 12 USG
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 95 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
10.9.
NTD – 017
Figura do Item 4.18.4.b
Detalhes Construtivos
L
BANCO DE DUTOS
TERRA REMOVIDA
OU OUTRO
MATERIAL APILOADO
TERRENO NÃO
ATINGIDO
PELA ESCAVAÇÃO
500
FITA DE ALERTA
B
50
A
150
B
150
AREIA COMPACTADA
PLACA DE PROTEÇÃO
PLACA DE PROTEÇÃO
DO BANCO DE ELETRODUTOS
30
0
50
600
1
100
2
25
25
Características da Ferragem
Item
Quantidade
Comprimento
Diâmetro (φ)
01
6
250 mm
4,76 mm (3/16’)
02
3
550 mm
4,76 mm (3/16’)
Comprimento Total
Peso Total
3150 mm
0,441 Kg
Dimensões do Banco de Dutos
Cota
No de dutos
2 dutos 3 dutos 4 dutos
A
150
150
150
B
125
200
175
L
400
700
800
Notas:
1. Cada eletroduto deve conter um circuito completo;
2. Em cada eletroduto deve-se deixar um guia de arame de aço galvanizado de bitola 14 BWG;
3. As características apresentadas são para bancos instalados sob passeios;
4. A resistência a compressão do concreto utilizado na confecção da placa de proteção do banco
de dutos não deve ser inferior a 150 kgf/cm2, em 28 dias;
5. Na construção de banco para 4 dutos deverão ser utilizadas duas placas de proteção
longitudinalmente ao banco;
6. Para 3 dutos a placa de proteção deverá ser instalada perpendicularmente ao banco;
7. Medidas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 96 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.10. Figura do Item 4.19.1.c
Abrigo para Sistema de Medição e Proteção
DESENHO A
LAJE DE CONC
RETO OU TELHA
DE
FIBROCIMENTO
30
30
210
CAIXAS DE MEDIÇÃO
B
C
MIN. 10
A
90
140 a 160
200
SUPORTE PARA
LEITORA
INCLINAÇÃO DE 1%
10
30
100
VISTA FRONTAL
140
A'
10
10
10
*
45
10
30
1
CORTE A-A'
CAIXAS DE MEDIÇÃO
15
LEITORA
140
PARA
VER DETALHE "A"
120
SUPORTE
30
40
VER DETALHE "B"
3.6
10
DETALHE "A"
2
4
6
3
1
30
PROJEÇÃO DO BEIRAL
3.6
30
A'
PLANTA BAIXA
DETALHE "B"
Notas:
1. (a) Eletroduto φ 25 mm, para fiação secundária de TC e TP;
2. (b) Eletroduto φ 20 mm, para fiação do controlador de demanda (a critério do consumidor);
3. (c) Eletroduto φ 20 mm, para fiação telefônica (a critério do consumidor);
4. Cotas assinaladas com (*) serão definidas em função das dimensões das caixas de medição a
serem instaladas;
5. Medidas em centímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 97 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.11. Figura do Item 4.19.1.c
Abrigo para Sistema de Medição e Proteção – Simplificado
DESENHO B
20
*
SUPORTE
MIN.20
PARA
100
LEITORA
200
140 a 160
210
VER DETALHE "A"
SUPORTE
PARA
LEITORA
PROJEÇÃO DA COBERTURA
PLANTA BAIXA
VER
DETALHE "B"
45
10
1
VISTA LATERAL
40
3.6
CAIXAS DE MEDIÇÃO
DETALHE "A"
6
3
3.6
4
1
2
DETALHE "B"
a
b
c
VISTA FRONTAL
Notas:
1. (a) Eletroduto φ 25 mm, para fiação secundária de TC e TP;
2. (b) Eletroduto φ 20 mm, para fiação do controlador de demanda (a critério do consumidor);
3. (c) Eletroduto φ 20 mm, para fiação telefônica (a critério do consumidor);
4. Cotas assinaladas com (*) serão definidas em função das dimensões das caixas de medição a
serem instaladas;
5. Medidas em centímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 98 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.12. Figura do Item 4.19.3.a
Alternativas para Localização da Medição
EM POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO
EM CABINAS
PADRÃO PARA MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO
PADRÃO PARA MEDIÇÃO EM ALTA TENSÃO
CAIXAS DE
MEDIÇÃO
CAIXA DE
MEDIÇÃO
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 99 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.13. Figura do Item 4.20.f
Sistema de Aterramento - Conexões
AO NEUTRO DO TRANSFORMADOR
CONDUTOR DE COBRE BITOLA DE ACORDO
COM A TABELA 8.3
ATERRAMENTO DE PÁRA-RAIOS
CARCAÇA DO TRANSFORMADOR E PARTES
METÁLICAS CABO DE COBRE 25mm²
FIO DE AÇO COBRADO 2 AWG
CABO DE COBRE 25 mm²
FIO DE AÇO COBREADO 2 AWG
CONEXÃO TIPO SS - CADWELD.
CCI - BURNDYWELD OU SIMILAR
CONEXÃO TIPO GT - CADWELD.
CR2-BURNDYWELD OU SIMILAR
OU
CONEXÃO TIPO PT - CADWELD.
CC7 - BURNDYWELD OU SIMILAR
OU
CONECTOR TIPO PARAFUSO
CONECTOR TIPO GAR DA
BURNDY OU SIMILAR
AO NEUTRO
CONECTOR TIPO "U"
OU TIPO SPLIT BOLT (PARAFUSO)
2000
CAIXA PARA
ATERRAMENTO
Ø 15
HASTE DE COBRE OU AÇO-COBRE
600
AO NEUTRO
CABO DE COBRE
SEÇÃO 25 mm2
CAIXA PARA
ATERRAMENTO
CONECTOR TIPO
PARAFUSO
10000
Notas:
1. Nos sistemas de aterramento utilizando "hastes profundas", as emendas deverão ser feitas com
conexões do tipo solda exotérmica ou emendas rosqueáveis;
2. Para os dimensionamentos dos eletrodos de terra podem ser seguidas as prescrições da
tabela 9.5;
3. Os conectores indicados poderão ser utilizados em qualquer um dos sistemas de aterramento
(quando aplicável);
4. Indicação de dimensões mínimas - cotas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 100 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.14. Figura do Item 4.20.p
Esquema de Aterramento dos Sistemas de Medição
MEDIÇÃO EM BT DIRETA
CAIXA "FP"
ENTRADA
kWh
0 0 0 0 0
L
C
2
25mm
(NOTA 1)
SAÍDA
CONDUTOR DE ATERRAMENTO
CONFORME TABELA 8.3
ENTRADA
CAIXA "GN"
MEDIÇÃO EM BT INDIRETA
CAIXA "DN"
CAIXA "EN"
2
25mm
SAÍDA
CONDUTOR DE ATERRAMENTO
CONFORME TABELA 8.3
MEDIÇÃO EM AT 13,8 E 34,5 kV
CAIXA "EN"
CONDUTOR DE COBRE 25mm²
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 101 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.15. Figura do Item 4.20.q
Aterramento de Cercas
DESENHO A
DESENHO A
CERCA TRANSVERSAL À REDE
LI
M
AL
SE
D
VER DETALHE 2
C
C
E
IO
EN
AM
N
LI
G
AÇ
ÃO
O
TO
U
RA
M
AL
DE
M
CERCA
EN
TR
A
D
30
VER DETALHE 2
IT
E
DE
SE
CC
IO
NA
M
EN
TO
M
DE
AM
30
E
IT
M
LI
R
A
VER DETALHE 2
VER DETALHE 1
ARRAME FARPADO
OU LISO
VER DETALHE 2
ARRAME DE AÇO ZINCADO
12 BWG
VER DETALHE 2
30 cm (min)
MOURÃO DE MADEIRA
OU CONCRETO
TRE
C
OL
HO IS
ADO
HASTE DE
ATERRAMENTO
E AT
ERR
ADO
DESENHO B
DESENHO B
CERCA PARALELA À REDE
ATÉ 30 m
RAMAL DE LIGAÇÃO OU RAMAL DE ENTRADA
VER DETALHE 2
VER DETALHE 2
CERCA
250 m
LIMITE DE SECCIONAMENTO
ARAME DE AÇO ZINCADO
12 BWG
VER DETALHE 1
VER DETALHE 2
ARAME FARPADO
OU LISO
VER DETALHE 2
30cm (min)
MOURÃO DE MADEIRA
OU CONCRETO
CHO
TRE
EMISSÃO: 10/2009
A
ISOL
DO E
HASTE DE
ATERRAMENTO
DO
RRA
ATE
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 102 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.16. Figura do Item 4.20.q
Aterramento de Cercas
DESENHO C
PORTEIRAS
30 cm (mín.)
HASTE DE
ATERRAMENTO
DETALHE 1
GRAMPO "U" PARA
MADEIRA
3 VOLTAS
APERTADAS
ARAME DE AÇO ZINCADO
MOURÃO DE CONCRETO
MOURÃO DE MADEIRA
DETALHE 2
TENSÃO ATÉ 15 kV
SECCIONADOR PRÉ-FORMADO PARA CERCA
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 103 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.17. Figura do Item 6.2.2.q
S2
C
B
S2
EMISSÃO: 10/2009
50N
51N
C
B
A
SERVIÇO
AUXILIAR
50
51
50
51
SI
50
51
PI
TCC
SI
PI
TCB
SI
PI
TCA
S2
A
Diagrama Elementar Trifilar de Proteção
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 104 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.18. Figura do Item 7.c
Simbologia
SÍMBOLO
DENOMINAÇÃO
SÍMBOLO
DENOMINAÇÃO
CORTA-CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO
FUSÍVEL
PÁRA-RAIOS
CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR COM
DISPOSITIVO DE INTERTRAVAMENTO
BUCHA DE PASSAGEM
TERRA
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL
DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
TRANSFORMADOR DE CORRENTE
DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO
MUFLA TERMINAL
50
51
RELE DE SOBRECORRENTE DE FASE
COM UNIDADE TEMPORIZADA E
INSTANTÂNEA
TRANSFORMADOR
50N
51N
RELE DE SOBRECORRENTE DE NEUTRO
COM UNIDADE TEMPORIZADA E
INSTANTÂNEA
INTERRUPTOR TRIPOLAR (SOB CARGA)
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 105 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.19. Figura do Item 5.2.2.a
Detalhada Janela de Ventilação – Cabina de Alvenaria
A
DETALHE "A"
B
10
50
45°
TELA METÁLICA
CHAPA 1,25 mm
Potência (P) do
Transformador
(kVA)
P ≤ 225
225 < P ≤ 300
300 < P ≤ 500
500 < P ≤ 750
750 < P ≤ 1000
1000 < P ≤ 1500
Dimensões Mínimas
(cm)
A
100
130
160
190
220
250
B
50
60
70
80
90
100
50
Área Livre
Mínima
(cm2)
5000
7800
11200
15200
19800
25000
Notas:
1. A tela deverá possuir malha mínima de 5 mm e máxima de 13 mm, de arame galvanizado de
bitola mínima 0,8 mm (20 BWG);
2. A base da janela inferior deverá situar-se a 30 cm do piso interior;
3. O topo da janela superior deverá situar-se o mais próximo possível do teto;
4. Nos casos em que não houver condição de atender às dimensões mínimas da tabela, adotar
valores de "A" e "B";
5. Em ambientes com grande acúmulo de poeira, o uso de filtro anti-pó é obrigatório;
6. Medidas do detalhe "A" em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 106 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.20. Figura do Item 5.2.2.g
Detalhe da Grade de Proteção – Cabina em Alvenaria
*
300
300
PLACA DE ADVERTÊNCIA
DETALHE "B"
300
700
SÃO
0)
1800 (220
ALTA TEN
1100 (150
0)
PERIGO
DE
MORTE
100
400
DETALHE "A"
PORTA COM CADEADO
E ABERTURA PARA FORA
CONECTOR CHAPA-FIO
PARA ATERRAMENTO
DETALHE "A"
FERRO
Ø 10mm
120
40
PINO
MÓVEL
Notas:
1. Cota assinalada com (*), variável de acordo com a largura do compartimento;
2. A tela metálica deverá possuir malha máxima de 20 mm, de arame galvanizado de bitola mínima
de 2,1 mm (14 BWG);
3. Medidas em milímetros;
4. As cotas entre parênteses referem-se às dimensões de cabinas alimentadas em 34,5 kV.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 107 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.21. Figura dos Itens 5.2.3.a e 5.2.4.a
Elementos Componentes da Cabina – Pré-Fabricada e Metálica
PAREDE LATERAL
ACESSO
MÓDULO DE
TRANSFORMAÇÃO
TELA
COMPARTIMENTO DA
CHAVE SECCIONADORA
PAREDE LATERAL
MÓDULO DE
TRANSFORMAÇÃO
ACESSO
TELA
COMPARTIMENTO DA
CHAVE SECCIONADORA
PAREDE
TRASEIRA
PAREDE
FRONTAL
DIVISÃO
MÓDULO DE
PROTEÇÃO
ACIONAMENTO
DO DISJUNTOR
DE AT.
ACESSO
TELA
COMPARTIMENTO DA
CHAVE SECCIONADORA
DISPOSITIVO
DE LACRE
DIVISÃO
COMPARTIMENTO
DE MEDIÇÃO
MÓDULO DE
MEDIÇÃO
ACESSO
TELA
PAREDE LATERAL
DISPOSITIVO
DE LACRE
Nota:
1. Nas instalações com cabina metálica, o compartimento de medição e o dispositivo para
acionamento do disjuntor de AT deverão ser localizados na parede frontal.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 108 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.22. Figura dos Itens 5.2.3.j e 5.2.4.k
Disposição dos Equipamentos no Módulo de Medição em 13,8 kV
NOTAS:
Notas:
1. Respeitar a distância mínima de 150 mm entre fases e entre fase e terra;
2. Cotas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 109 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.23. Figura do Item 6.2.1.d
Detalhe de Instalação de Pára-raios em Posto de Transformação
(Instalação no Transformador)
MIN. 80
MAX. 250
1
N.
MI
Vai p/ o aterramento
do tanque e para a
prumada de Terra
50
Ver NOTA 3
Notas:
1. Os pára-raios fixados na carcaça do transformador deverão ser do tipo polimérico;
2. O sistema de fixação de pára-raios na carcaça do transformador poderá ser aplicado em
instalações com rede convencional ou compacta.
3. Na interligação dos pára-raios, no cabo flexível isolado, deverá ser deixado um colo para facilitar a
atuação do desligador automático do pára-raios
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 110 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.24. Figura do Item 7.d
Base para Fixação dos Transformadores de Corrente
550
16
0
18
0
47
e de Potencial – Instalações em 34,5 kV
550
17,5
DETALHE DO RASGO
8,75
162,5
8,75
180
Nota:
1. Medidas em milímetros.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 111 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
10.25. Figura dos Itens 8.1.b, 8.1.d e 8.1.f
Obra Civil Próximo à Rede de Distribuição
DESENHO A
DESENHO A
5,00 m
1,20m
A
B
A
- ÁREA NÃO PERMITIDA PARA TRABALHO
B
- ÁREA EM QUE A CONCESSIONARIA DEVERÁ SER CONSULTADA
C
- ÁREA QUE NECESSITA DE ISOLAMENTO
D
- ÁREA LIVRE PARA TRABALHO
D
C
DESENHO B
PLACAS DE SINALIZAÇÃO (SUGESTÃO)
CUIDADO
CORDA DE NYLON
CUIDADO
CONDUTORES
ENERGIZADOS
ALTA
TENSÃO
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 112 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
ANEXO I
DIRETRIZES PARA REGULAGEM DE RELÊS EM CABINES PRIMARIAS DE PROTEÇÃO.
Esta instrução tem por finalidade estabelecer diretrizes para a programação dos relês de
sobrecorrente instalados em cabines primarias de proteção particulares. Essas informações não
excluem a responsabilidade do profissional ao estabelecer os parâmetros de programação do relê,
mas devem servir como instrumento orientador para os cálculos.
Os relês de sobrecorrente instalados em cabines primarias particulares atendem a duas
finalidades, sendo elas:
1. Proteger as instalações do consumidor contra sobrecorrentes geradas na rede de
distribuição e que poderiam causar danos à suas instalações.
2. Proteger as instalações do consumidor e a rede de distribuição de energia elétrica
da Celtins contra sobrecorrentes geradas por anomalias na unidade consumidora.
Desta forma faz-se imprescindível a correta definição dos valores de programação do relê a
fim de assegurar a devida proteção das instalações do consumidor, bem como a integridade da
rede de distribuição de energia elétrica.
METODOLOGIA
Para efeito desta instrução, as cabines primarias particulares serão divididas em duas
categorias sendo assim caracterizadas:
I.
Cabine de proteção e transformação: Essa cabine caracteriza-se por ter
transformador(es) instalado(s) dentro de cubículos próprios mas na mesma construção
da proteção primaria, sendo que a distancia do barramento primário entre o relê e o
transformador situa-se a menos de 30mts. Sua saída de energia é exclusivamente em
baixa tensão.
II.
Cabine de proteção somente: Essa cabine caracteriza-se por ser destinada
exclusivamente para proteção e medição, não tendo transformadores alojados dentro da
mesma construção. Sua saída de energia é exclusivamente em tensão primaria.
Existem ainda configurações mistas para a montagem de cabines primarias onde deverá ser
avaliada a possibilidade de seletividade entre as proteções, levando-se em consideração os
parâmetros estabelecidos para as duas situações descritas acima.
CABINE DE PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
No caso de cabines com estas características, a possibilidade de ocorrência de um curto
circuito fase-fase no primário é muito pequena uma vez que todo barramento primário, desde as
muflas de entrada até os terminais do transformador, estão protegidos dentro de uma cabine
fechada e são constituídos de vergalhões rígidos, o que impede a queda ou projeção por causa de
rompimento do condutor. As principais formas de anomalias encontradas nessas instalações são as
correntes de fuga ao terra e correntes de curto circuito no secundário do transformador podendo ser
trifásica, fase-fase ou fase-terra.
Assim sendo adotaremos nesta instrução o curto circuito trifásico no secundário do
transformador como base para os cálculos de atuação de fase do relê de sobrecorrente e o curtocircuito fase-terra mínimo na bucha do transformador para os cálculos de atuação de neutro do
mesmo relê.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 113 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
•
NTD – 017
Curto-circuito trifásico no secundário do transformador
Para as instalações alimentadas por transformador, a corrente de curto-circuito presumida
na origem da instalação é tomada igual a corrente de curto-circuito no secundário do transformador,
isto é:
Ik = Int / Z%
Onde Int é a corrente nominal do transformador e Z% sua impedância de curto-circuito. Esse
procedimento não leva em conta a impedância da rede a montante do transformador.
A tabela I dá os valores de Ik correspondentes às potência nominais usuais dos
transformadores trifásicos, calculados fazendo-se
Ik ≈ 20 Int
Se a instalação é alimentada por 2 ou mais transformadores em paralelo, suas correntes de
curto-circuito deverão ser somadas.
Pn
(KVA)
15
30
45
75
112,5
150
225
250
300
500
750
1000
Ik (KA)
380/220 V
0,4
0,8
1,2
2,2
3,2
4,4
6,5
7
9
14
22
28
Tabela I: Valores aproximados de corrente de curto-circuito
A tabela II, dividida em três partes (A), (B) e (C), permite determinar, a partir da corrente de
curto-circuito na origem de um circuito o valor da corrente presumida na extremidade do circuito,
conhecidos seu comprimento l e a seção S de seus condutores, como segue:
I.
Na parte superior (A) ou na inferior (C), procurar horizontalmente, a partir da seção do
condutor em questão (coluna da esquerda), o comprimento correspondente do circuito
(ou o valor imediatamente inferior ao real);
II.
Descer, caso de (A), ou subir, caso de (C), verticalmente à parte (B), até a linha que
corresponda, na coluna “corrente de curto-circuito a montante” , ao valor da corrente
de curto-circuito na origem do circuito, ou seu valor aproximado;
III.
O cruzamento, em (B), da coluna percorrida com a linha encontrada, fornece o valor
de Ik no ponto considerado.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 114 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
(C)
220 /
380 V
(B)
Ik
Seção dos
condutores de fase
(mm²)
Cu
Al
1,5
2,5
4
6
10
10
16
16
25
25
35
35
50
50
70
95
70
120
95
150
120
185
150
240
2 x 120
185
2 x 150
240
2 x 185
2 x 120
3 x 120
2 x 150
3 x 150
2 x 185
3 x 185
3 x 120
3 x 150
3x240
3 x 185
Corrente de curtocircuito a montante
(KA)
100
90
80
70
60
50
40
35
30
25
20
15
10
7
5
4
3
2
1
Seção dos
NTD – 017
Comprimento do circuito (m)
1
1,5
2,5
3,5
5
6
7
10
11
21
1
1,5
2,5
3,5
5
7
9
10
14
17
29
0,8
1,5
2
3,5
5
7
10
12
14
19
23
43
1,1
2
3
5
7
10
14
18
19
28
34
58
1
1,5
2,5
4
6,5
10
12
19
24
24
38
46
70
1
1,2 1,5
2
1,5
2
2,5 3,5
2,5 3,5
4
5,5
4
5
6
8
6
8
10 14
10 13
16 22
15 19
24 32
19 24
32 45
30 40
50 65
37 50
60 80
40 50
65 80
60 75
95 125
70 90 115 150
115 140 190 230
2,5
4
6,5
10
16
25
40
55
80
100
100
150
180
290
3
5
8
12,5
20
32
50
70
100
120
130
190
230
390
1,2
2
3
5
5
12
15
24
30
30
47
57
90
85 105 140 170 230 270 340
105 130 170 210 280 340
0,7
0,9
0,8
1
1,2
1,5
0,8
1
1,2
1,5
2
3,5
1
1,2
1,5
2
2,5
3
5
1
1,5
2
4,5
3,5
4
5
10
1
1,5
2,5
3,5
4
5
6,5
7,5
14
1
1,3
2
2,2
3
3,5
4,5
5,5
7
9
11
14
17
21
25
31
35
42
50
65
70
85
1,5
1,6
2,5
2,7
4
4,5
6
6,3
10
11
17
18
25
26
36
37
50
52
75
80
100 125 150 200 250 330 400
105 130 160 210 260 340
1,7
1,9
3
3
5
5
7
8
12
13
19
21
28
30
41
45
56
60
85
90
115 140 170 230 280 380
125 160 190 250 310
4
7
11
16
27
43
65
90
130
160
150
250
310
5
8
13
20
32
50
80
110
150
200
190
300
370
6
10
16
25
40
65
100
140
190
240
260
380
8
14
22
33
55
90
130
180
260
320
380
10
20
30
50
80
130
190
280
380
25
40
60
100
150
250
380
2,9
2,9
2,9
2,9
2,8
2,8
2,8
2,8
2,7
2,7
2,6
2,5
2,3
2,1
1,9
1,7
1,5
1,2
0,7
2,4
2,4
2,4
2,4
2,4
2,4
2,3
2,3
2,3
2,3
2,2
2,1
2
1,8
1,7
1,5
2,4
1,1
0,7
2
2
2
1,9
1,9
1,9
1,9
1,9
1,9
1,8
1,8
1,8
1,7
1,5
1,4
1,3
1,2
1
0,6
1,5
1,5
1,5
1,5
1,5
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
1,4
1,3
1,2
1,1
1,1
1
0,8
0,6
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0,9
0,9
0,9
0,8
0,8
0,7
0,6
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
0,4
0,4
0,4
0,3
Corrente de curto-circuito no nivel considerado
93
84
75
66
57
48
39
34
29
24
20
15
10
7
5
4
3
2
1
88
80
72
64
55
47
38
33
29
24
19
15
10
7
5
4
3
2
1
83
76
66
61
53
45
37
32
28
24
19
14
10
7
5
4
3
2
1
76
70
64
57
50
43
36
31
27
23
19
14
10
7
5
4
3
2
1
65
61
56
51
46
40
33
30
26
22
18
14
10
6,5
5
4
3
2
1
55
51
48
44
40
35
30
27
24
21
17
13
9
6,5
5
4
2,9
2
1
44
41
39
37
34
30
26
24
22
19
16
12
9
6,5
4,5
4
2,9
2
1
35
34
32
31
29
26
23
21
19
17
15
12
8,5
6
4,5
3,5
2,8
1,9
1
28
27
26
25
24
22
20
18
17
15
13
11
8
6
4,5
3,5
2,8
1,9
1
21
21
20
20
19
17
16
15
14
13
12
9,5
7,5
5,5
4
3,5
2,7
1,9
1
17
16
16
15
15
14
13
13
12
11
10
8,5
6,5
5
4
3,5
2,6
1,8
0,9
14
13
13
13
12
12
11
11
10
10
9
7,5
6
5
4
3
2,5
1,8
0,9
12
11
11
11
11
10
10
9,5
9
8,5
8
7
5,5
4,5
3,5
3
2,4
1,7
0,9
9
9
9
8,5
8,5
8,5
8
8
7,5
7
6,5
6
5
4
3,5
2,8
2,3
1,7
0,9
7,5
7,5
7,5
7
7
7
6,5
6,5
6,5
6
5,5
5
4,5
3,5
3
2,7
2,2
1,6
0,9
5,5
5,5
5,5
5,5
5,5
5,5
5
5
5
5
4,5
4,5
3,5
3
2,7
2,4
2
1,5
0,9
5
4,5
4,5
4,5
4,5
4,5
4,5
4,5
4,5
4
4
3,5
3,5
2,9
2,5
2,2
1,9
1,4
0,8
4
4
4
4
3,5
3,5
3,5
3,5
3,5
3,5
3,5
3
2,8
2,5
2,2
2
1,7
1,3
0,8
Tabela II: Corrente de curto-circuito presumida
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 115 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
•
NTD – 017
Curva de atuação de fase
A proteção do secundário do transformador visa evitar principalmente efeitos térmicos sobre
os condutores e equipamentos. Desta forma é possível utilizar curvas de acionamento do tipo I2T,
ou então curvas exponenciais bastante rápidas. Desta forma a curva de tempo inversa irá atuar
para sobrecorrentes de baixa amplitude, sendo recomendada até o limite de 2 a 10 vezes a
corrente de partida do relê. A partir deste nível até o limite da corrente de curto-circuito do
secundário, reportada ao primário do transformador, o relê poderá atuar com tempo definido desde
de que este tempo seja inferior ao mínimo tempo da curva inversa.
O nível de curto-circuito no secundário do transformador deverá ser considerado no terminal
de entrada da primeira proteção geral, geralmente localizada no quadro de distribuição geral.
Zona de atuação de longo
retardo
(Curva I2T ou exponecial
rapida)
Tempo (s)
Zona de atuação de curto
retardo
(Curva de tempo definido)
Zona de atuação instantanea
Ir
Im
Icc
Fig01: Característica Tempo x Corrente de um relê de sobrecorrente. “Ir” pode ser ajustado tipicamente entre 0,9 e 1,2 vezes a
corrente de demanda contratada, “Im” entre 2 a 10 vezes de “Ir” e “Icc” menor que a corrente de curto-circuito.
•
Curva de atuação de neutro
O relê de neutro ira monitorar correntes de fuga ao terra. Duas considerações devem ser
feitas: a primeira é que as correntes de fuga ao terra no secundário do transformador ocorrem
geralmente após a primeira proteção em baixa tensão e a segunda é que um curto-circuito franco
(resistência tendendo a zero) entre fase e terra no secundário geraria correntes da ordem do curtocircuito trifásico e portanto seria protegido pela curva de fase. Desta forma para as correntes de
fuga ao terra, para efeito do dimensionamento da proteção de relê de neutro, será considerada o
curto-circuito fase terra mínimo nos terminais de entrada do(s) transformador(es) e para uma
resistência de fuga que se encontram tipicamente entre 10 Ω e 50 Ω.
A corrente de partida para o relê de neutro deverá ser maior que a máxima corrente de
desbalanceamento trifásico observado no ponto de monitoramento do sistema.
CABINE DE PROTEÇÃO SOMENTE
Para este caso deverá ser tomado como base para a proteção de fase os níveis de curtocircuito no ponto mais distante ou até a proteção mais próxima a jusante do relê, no caso de ramal
único; e da proteção mais distante imediatamente a jusante do relê, no caso de múltiplos ramais.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 116 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
Desta forma ficam estabelecidas as seguintes convenções:
a. I instantânea de fase < I cc no ponto considerado;
b. I instantânea de neutro = I ccftmin no mesmo ponto considerado para o item acima;
c. TAP de fase = 120% da corrente de demanda contratada para a UC;
d. TAP de neutro = Valor que deve estar acima do Maximo valor admissível para corrente de
neutro gerada pelo desbalanceamento do circuito;
Onde:
• I cc = Menor corrente de curto-circuito entre fases;
• I ccftmin = Corrente de curto-circuito fase – terra mínimo, calculado para uma resistência de
fuga ao terra de 100/3 Ω
CONSIDERAÇÕES
Para o caso de cabine mista deverá ser avaliada a viabilidade de proteção integral pelo relê.
Caso não seja possível deverão ser previstas proteções adicionais, no transformador e/ou na rede
primaria, com objetivo de promover proteção integral ao sistema.
Para todos os casos, os cálculos deverão ser realizados por profissional capacitado, levando em
consideração as características especificas de cada instalação, sua finalidade e suas prioridades.
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 117 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
ANEXO II
CARTA DE COMPROMISSO DE OCUPAÇÃO DE POSTE DA CELTINS
(Local e data)
À
(Celtins)
(Cidade)
Prezados Senhores,
Pela presente venho encaminhar, para apreciação de V.Sªs., com fim de liberação para
execução, 03(três) vias do projeto de entrada de serviço subterrâneo, devidamente aprovado pela
prefeitura Municipal local, para ligação da instalação sito à ______________________, no
município de ___________elaborado conforme Norma NTD-017.
Para a ligação à rede de distribuição desta Celtins por meio de entrada subterrânea, há
necessidade de ocupação do poste ______de propriedade da Celtins, e declaro que estou de
acordo em pagar quaisquer despesas, eventualmente necessária no futuro, em virtude do
deslocamento do referido poste.
Concordo que a ocupação do poste será a título precário, e comprometo-me a renovar as
instalações a minhas expensas, num prazo de 10(dez) dias, contados a partir da data em que essa
Celtins notificar-me a respeito.
Declaro que na abertura e o fechamento do passeio publico, serei o único responsável junto
a terceiros e os órgãos públicos, pela manutenção das características anteriormente encontradas,
bem como, que a derivação do poste à minha propriedade, continua a pertencer-me pela qual
assumo plena responsabilidade pelos danos, prejuízos e demais eventualidades que essa
derivação venha causar a mim ou a terceiros.
Atenciosamente,
_______________________________________
(Nome e CGC/CNPJ do interessado)
Testemunhas:
___________________________________
___________________________________
(Nome e RG)
(Nome e RG)
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 118 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
ANEXO III
CARTA DE COMPROMISSO DE MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES
(Local e data)
À
(Celtins)
(Cidade)
Prezados Senhores,
Eu,
(Interessado)
abaixo assinado, desejando construir um posto de
transformação na tensão de _____KV, para o fim de receber energia elétrica às instalações em
minha propriedade localizada _____________________________________, no município de
____________, declaro:
1° - Que me responsabilizo pela conservação e manut enção da citada instalação, bem como pelo
acidentes e danos que o mesmo der causa;
2° - Que me comprometo a atender com presteza, às o bservações que esta Celtins venha a fazer a
respeito da mesma e a necessidade de sua reparação;
3° - Que o não atendimento de minha parte ou de meu s sucessores das observações desta Celtins,
autoriza, independentemente de qualquer ação ou notificação judicial, a imediata interrupção do
fornecimento de energia elétrica sem direito a qualquer indenização; e
4° - Que o(s) transformador(es) a ser(em) instalado (s) de minha propriedade terá(ão) as seguintes
características:
Potência de ______KVA
Entrada de _____ à ______KV
Atenciosamente,
_______________________________________
(Nome e CGC/CNPJ do interessado)
Testemunhas:
___________________________________
___________________________________
(Nome e RG)
(Nome e RG)
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 119 / 120
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE
DISTRIBUIÇÃO
NTD – 017
ANEXO IV
CARTA DE RESPONSABILIDADE DE LIGAÇÃO TEMPORARIA
(Local e data)
À
(Celtins)
(Cidade)
Prezados Senhores,
Eu,
(Interessado)
, engenheiro eletricista, portador do R.G. n°______ ______,
CREA n°_________, abaixo assinado, pela presente re sponsabilizo-me pela ligação temporária
compreendida
entre
o
período
de
__________à____________,
localizada
à___________________, que atenderá a Unidade Consumidora ___________________, com a a
seguinte carga instalada:
_______________________________________________________________________________
(discriminar a carga instalada)
Outrossim informo que estou ciente das normas e exigências dessa Celtins e para tal
declaro:
•
Que a presente ligação temporária se prolongará por um prazo Maximo de
______(_______) dias, a partir desta data;
•
Que as instalações elétricas internas serão projetadas e executdas conforme
determinam as normas ABNT, bem como outras normas aplicáveis;
•
Que o consumidor será orientado sobre o pagamento de eventuais despesas
necessárias para o referido atendimento, quer seja motivada por extensão ou
melhoria da rede de distribuição.
Atenciosamente,
_______________________________________
(Nome do Profissional)
EMISSÃO: 10/2009
REVISÃO: maio 2014
FOLHA: 120 / 120
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NTD 17 Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição