CORPO&MENTE Play and Stay Play and Stay CORPO&MENTE Tênis: um esporte para todas as pessoas As quadras ESTÁGIO Academia Fair Play, de Dourados, utiliza pedagogia inovadora, no ensino do esporte, para crianças e adultos, que é recomendada pela Federação Internacional de Tênis. 1 O tênis é praticado em quadras de 5-8 piso artificialIDADE (cimento, acrílico), ou natural, como a relva (grama) e o saibro. Segundo o professor Celso, esse último é o mais seguro para os atletas amadores, por isso, é usado nas duas quadras da Academia Fair Play. “O saibro oferece risco praticamente zero de lesão BOLA no joelho”, afirma. VERMELHO LARANJA Como a quadra oficial é extensa, para crianças pequenas, no Programa “Play Move-se mais lenta e - 8 ela é subdividida em áreas 9 -quica 10 mais baixo que a and5Stay” menores – uma para criança de 6 a 8 anos, bola larana e outra para crianças de 9 e 10 anos. Em cada uma, o tênis é jogado com a bola e a rede nos padrões oficiais da ITF em cada faixa etária, para que a criança posQuadra sa evoluir adequadamente no esporte. ESTÁGIO IDADE P or que não jogar tênis, do mesmo modo que se joga futsal com os amigos? O tênis é uma escolha excelente de atividade física e de lazer, pois ela se reflete em benefícios gerais nas condições de saúde do praticante. Não havendo restrição médica, crianças, adolescentes, adultos e idosos podem praticar o esporte livremente. A prática do tênis melhora a flexibilidade do corpo, os reflexos, a coordenação motora, a capacidade cardiorrespiratória e ajuda a emagrecer. Como exige concentração nos movimentos, é um exercício também para a mente e principalmente nas crianças, funciona como um elixir de autoconfiança. Dá até para elas sonharem em se tornar um Guga ou uma Maria Sharapova. Sonhos à parte, o tênis hoje é uma realidade ao alcance de meninos, meninas, homens e mulheres que queiram se dedicar ao esporte, inclusive em Dourados. É o que garante o professor de educação física Celso Pinheiro de Souza, que dirige a primeira academia de tênis da cidade, a “Fair Play”. Para ele, aprender e praticar tênis só uma questão de querer, porque instalações, métodos, materiais, orientação especializada e acessibilidade de custo não são empecilhos, hoje em dia. “As pessoas têm a ideia de que o tênis é caro, é um esporte elitizado, mas não é mais assim”, diz o professor. Celso vive o tênis desde criança: “nós somos em quatro professores de tênis, na família”, conta. Ele esclarece que os preços dos cursos e dos equipamentos de tênis se reduziram drasticamente, na última década, muito em função do aumento de praticantes no país, bem como de clubes, escolas e academias que passaram a promover o esporte. Ela traz como o exemplo, um conjunto de bolas que custava R$ 35 e agora se compra por R$ 13. Por outro lado, hoje, em academias ESTÁGIO como a Fair Play, o aluno tem à disposição os equipamentos básicos que precisa para cada aula, como a raquete apropriada. “Há vinte anos, a pessoa que começasse a aprender tênis era obrigada, já nas primeiras aulas, a comprar uma raquete, hoje não”, diz o professor, “aqui, a única coisa que peço é para o aluno vir com tênis de solado liso”, completa. Uma pedagogia esportiva diferenciada Comparado com outros países, o número de praticantes de tênis ainda é pequeno no Brasil (veja no quadro), mas ele vem crescendo ano a ano. Celso Pinheiro explica que isso é resultado do efeito Gustavo Kuerten que, como ídolo nacional, está atraindo novos adeptos para o esporte. Outro fator é o trabalho que a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla inglesa), realiza, desde 2001, através da Confederação Brasileira e das federações estaduais, com o objetivo de ampliar o acesso das pessoas ao tênis. Desse esforço, nasceu uma metodologia inovadora e mais eficaz, no ensino do tênis para crianças menores de dez anos, batizada de “Play and Stay”, slogan que pode ser entendido como “jogue uma vez e continue”. “A ideia é o aprendizado rápido, que o aluno consiga sacar, devolver a bola e pontuar desde a primeira aula, e passar a jogar tênis sempre”, observa o treinador. O mesmo conceito se aplica aos principiantes de outras faixas etárias, como adultos e idosos, através do programa “Tennis Express”. VERMELHO BOLA LARANJA bola larana bola verde Professor Celso Falta muito, ainda Quadra BOLA No Brasil, segundo dados da Confederação Brasileira de Tênis, dois milhões de pessoas praticam Move-se mais lenta e Move-se mais lenta e tênis (isto é, declararam jogar quica maispelo baixo que a quica mais baixo que a menos quatro vezes no ano). bolaParelarana bola verde ce bastante, mas representam apenas 0,5% da população nacional, enquanto que na Austrália a taxa é de 9,8% de praticantes de tênis, em Quadra relação à população do país, na Holanda, 9,2%, nos EUA, 6,5%, e no ReiBola Vermelha no Unido, berço do esporte, 6,9%. Quique: 85-105 cm Conclusão: por aqui, o tênis tem muito ainda crescer. Precisamos de mais “Gugas”. E isto é possível, porque o próprio Federer declarou que aprendeu a jogar tênis com as bolas lentas. Por trás desses programas de treinamento existe uma pedagogia esportiva Bola Vermelha Quique: 85-105 cm diferenciada. Por exemplo, no “Play and Stay”, o professor utiliza bolas, raquetes, rede e dimensões de quadras adequadas às crianças com menos de dez anos de idade. São equipamentos desenvolvidos cientificamente para esse programa e homologados como oficiais pela ITF. A Academia Fair Play adota o “Play and Stay” e o “Tennis Express” nos cursos que oferece. Bola Laranja Quique: 105-120 cm LARANJA VERDE 9 - 10 11 acima VERDE Move-se mais lenta e 11 acima quica mais baixo que a bola verde Quica mais baixo que a bola amarela VERDE Até 10 anos, as bolas especiais se Move-se mais lenta e Move-se mais lenta e adequam ao porte criança. 9 -quica 10 mais 11 da acima baixo que a quica mais baixo que a 5-8 IDADE VERMELHO Bola Vermelha Quique: 85-105 cm Quica mais baixo que a bola amarela Bola Laranja Quique: 105-120 cm Bola Verde Quique: 120-135 cm Sentido Hospital Universitário Fair Play Academia de Tênis Quica mais baixo que a Bolas inteligentes bola amarela Com o uso das bolas mais “lentas”, recomendadas pela Federação Internacional de Tênis em competições infantis, a Academia Fair Play otimiza o aprendizado dos alunos iniciantes. A lógica é mais ou menos simples: a Bolaconvencional Laranja bola amarela é “rápida” Quique: 105-120 cm demais para crianças. Isto é, a bola ganha velocidade e quica mais alto que a própria criança, o que lhe dificulta o alcance, a rebatida e sua devolução estratégica para o lado adversário. Tudo isso exige controle da força, direção, equilíbrio, cálculos de distância, astúcia, enfim, competências que só são possíveis de Bola Verde se desenvolver se 120-135 tiver jogo. Quique: cm Não só as crianças, mas também muitos adultos podem se frustrar com uma aula, por não conseguirem controlar a bola. E para que o aluno comece a dominar as técnicas, a bola deve chegar até ele na zona ideal de rebate, entre a cintura e os ombros. Por isso, tendo por base as médias de estatura das crianças entre cinco e dez anos de idade, a indústria desenvolveu bolas com peso e quique ideais para cada faixa etária. Bola Verde Quique: 120-135 cm Elas são identificadas por cores (veja na ilustração): A vermelha tem diâmetro um pouco maior e taxa de compressão equivalente a 25% da amarela. Portanto, não quica tão alto e é indicada à faixa dos 5 aos 8 anos. A bola laranja é indicada para crianças de 8 a 10, com pouca experiência ainda no jogo. Sua taxa de compressão é de 50% da bola amarela. A bola verde é indicada para crianças de 9 anos acima, mas já acostumadas a jogar tênis. A compressão dessa bola equivale a 75% da amarela. As crianças com dez anos acima já devem usar a bola amarela, conforme instrução da ITF. Posto Taurus (Rotatória Clube Indaiá) Professor Celso - CREF/MS 2537-G (67) 8406-0399 2