CC 38 – Título: Espaço, Urbanismo e modernidade
Coordenador: José Adilson Filho
VIVÊNCIAS DE FERROVIÁRIOS
DA ESTRADA DE FERRO DE NAZARÉ
FIAIS, Edmilson Moraes.
A escolha do cotidiano dos ferroviários como objeto de estudo foi sendo construída do
acesso a variadas fontes, textos e particularmente aos testemunhos orais dos agentes históricos
desta pesquisa. Ao longo desse processo de estudo, a história desses trabalhadores foi adquirindo
relevância, nessa específica região do atual Recôncavo Sul da Bahia.
A Estrada de Ferro de Nazaré foi um empreendimento acreditado e abraçado por políticos
e capitalistas locais que se empenharam no progresso e desenvolvimento da região. Ela foi
símbolo do nascimento de pequenos núcleos de povoamento ao longo do seu percurso (
AUGUSTO. 1997.p.97 ). Essa ferrovia foi um dos sustentáculos da economia regional e a mola
propulsora do progresso dessa região do Recôncavo Sul do Estado, estendendo esse
desenvolvimento até o Sudoeste da Bahia, na região do sertão, sendo ponto de intercâmbio de
produtos e passageiros da cidade de Jequié à Salvador.
No recorte escolhido, os ferroviários da Estrada de Ferro de Nazaré
como sujeito-objeto dessa pesquisa, foi definido pelo fato de serem agentes
históricos de relevada importância como parte da história regional. Estudos a
partir da década de 70, por exemplo, já tem demonstrado através das práticas
utilizadas pela micro história o reconhecimento e a importância desses agentes
na história nova, a história vista de baixo, através dos estudos de: Jim Sharpe,
Edward Thompson e Peter Burke, etc.
Sharpe nos faz lembrar que: “tradicionalmente a história tem sido
encarada, desde os tempos clássicos, como um relato dos feitos dos grandes”,
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sendo que, ainda no século XIX, “o principal tema da história continua sendo
a revelação das opiniões de elite”, ( BURKE. 1992. p. 40).
Com esse estudo, busca-se interpretar um pouco da história de gente
desconhecida, de pessoas que construíram a E.F.N., mas que não foram
lembradas. Dezenas de ferroviários que tiveram modificado seu modo de vida,
que nos fez indentificar como pesquisador, a existência de laços partidos entre
o que foi criado e construído ao longo dos anos e
destruído pelos
autoritarismo dos governantes da época.
No entanto, na memória dos moradores da cidade ainda está presente a
lembrança daquele tempo: o fenômeno da migração obrigatória que se
verificou a transformação social, a quebra de laços sociais conquistados ao
longo dos anos; a desagregação social dos que tiveram que partir
obrigatoriamente, dos que tiveram que ficar e não puderam ir por razões
impostas pelas formas de agir do novo regime ditatorial, imposto após o Golpe
Militar de l964. Esse processo de transformação, desestruturou a cidade de
Nazaré e região. Novas condições econômicas, e vivências sociais se estabelece.
As práticas sociais expressam naquele espaço de tempo em que estava
passando a sociedade urbana, as transformações das
suas atividades
cotidianas ( PASAVENTO. l990. p.68) .
Dessa forma procuramos tratar da dispersão dos ferroviários da cidade
de Nazaré, dos sentimentos despedaçados, das dezenas de família
que
construíram seus sentimentos de amizade, pedindo, trocando alegria e dor
durante anos numa convivência entre si, numa sociedade interiorana, com
laços de solidariedade, ainda que a “modernidade” estivesse presente.
Trabalhadores de diversas profissões que vivenciaram a erradicação
total da E. F. N. e a construção da BR 101, mais uma estrada de rodagem
construída na Bahia nos anos 60, transformando o cotidiano de quem, naquele
momento de transição política em que estava passando a nação brasileira, teve
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de aceitar um novo regime de trabalho, abandonando obrigatoriamente a
cidade onde tinham construído parte de suas vidas, aceitando a transferência
ou a demissão seguida de indenização.
A ferrovia proporcionou uma avançada disposição dentro da zona
agrícola em expansão. Proporcionou as cidades como Amargosa, Jaquaquara
e Jequié, estímulo para seu crescimento, enquanto que outras, as mais antigas,
tornaram-se
simples ponto de apoio, em estações de passageiros e
mercadorias, (ZORZO.1999.P.328). Mesmo assim, mantinha-se vivo ainda que
precário, um
desenvolvimento do pequeno comércio dando vida a essas
localidades.
Liquidada na década de 60, e
além de outras
linhas em pleno
funcionamento, como foi a estrada de ferro de Ilhéus em l961, substituída por
rodovias que seguiu toda sua trajetória e pela BR l0l, a rodovia de integração,
que ligaria o Brasil de Norte a Sul, afastou consideravelmente a cidade de
Nazaré do trajeto onde circulariam os veículos auto motores.
O povo e os jornais da capital do Estado não se calaram sobre a desativação da principal
ferrovia do Recôncavo. Neles, “O apito de Nazaré é Grito de Dor”, quando se tratou do “Último
Trem” que circulava no “caminho de ferro que ligava a cidade do Recôncavo a Jequié”.( Jornal
a Tarde, de 15 de maio e 14 de junho de l971 ).
Ainda está presente o fenômeno da migração obrigatória que se verificou nessa época.
Ainda está presente a transformação ocorrida com as mudanças políticas impostas pelo Regime
Militar na implantação do Programa de Integração Nacional, que trouxeram benefícios para
algumas cidades e falências econômicas para outras, como é o caso especial da cidade de Nazaré
e região.
Até esse período, era uma cidade com um antigo porto as margens do Jaguarípe e centro
de extrema importância para a economia do Estado. Colado ao porto, a estação registrava seu
lugar na paisagem urbana onde o trem
diariamente estampava no horizonte qual serpente
deslizando pelos trilhos, deixando seu rastro de fumaça por onde passava.
Era o que tínhamos de mais rápido e mais moderno meio de transporte que o mundo tinha
conhecimento, ainda que a 25 km. p/hora. ( LACERDA 1997. p.59).
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No entanto, as mudanças
políticas
implantadas pelo Ministério dos Transportes
inviabilizaram a E.F.N. erradicando – a em 4 de março de l966. Desencadeou – se na região
uma nova configuração econômica, construindo a partir daí bolsões de miséria em sua periferia
principalmente para os que tinham suas rendas ligadas à passagem do trem por essas cidades.
O empobrecimento da cidade de Nazaré, sede da ferrovia, ocorreu com uma grande perda
de arrecadação de impostos recolhidos segundo os volumes de mercadorias e salários que ali
circulavam.
MEMÓRIAS, DISPERSÃO E INCERTEZAS
A incerteza de um novo sentido de vida preocupavam os que tinham que partir
obrigatoriamente, levando consigo a dor dos que ficavam desamparados. Isto porque, mesmo nos
piores momentos de crise da ferrovia, quando os salários atrasavam existia um laço de amizade
solidariamente construído. A fome gerada nesses períodos era contornada com a ajuda mútua,
dividindo-se tudo aquilo que fosse necessário.
No outro sentido, o capitalismo e a ambição do governo militar em transformar o país,
utilizando o estrutura do capital estrangeiro fizeram-se intransigentes. O interesse era produzir
veículos que passariam a rodar nas futuras estradas de rodagem, construídas na sua maioria,
paralelas às antigas estradas de ferro onde até então circulavam o progresso do trem movido a
lenha e a diesel. ( PRADO JUNIOR . l970. p. 83 ).
Para a cidade de Nazaré, as transformações econômicas e sociais ocorridas com a perda da
ferrovia generalizaram desestruturação nas relações familiares, condicionando alterações nas
maneiras de viver de grande parte da população local. Diversos grupos de trabalhadores sofreram
forte impacto com o fechamento da ferrovia, particularmente aqueles que não faziam parte dos
quadros da empresa, mas que dependiam do trem para sua sobrevivência. Essas perdas atingiram
principalmente os barqueiros, carregadores, estivadores vendedores ambulantes que
conquistavam o pão de cada dia, no ritmo do embarque e desembarque de passageiros e
mercadorias dos trens e barcos que diariamente entravam e saiam da cidade de Nazaré
Os demitidos como José Matos Silva, o Zé da Cocada como é conhecido, pedreiro de 65,
assim como os outros não acreditavam na erradicação da ferrovia, muitos estavam na lista de
demissão mas não acreditavam que a ferrovia iria acabar.
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“ ir embora para onde, se meu dinheiro às vezes fica seis meses sem vim, aqui pelos
menos a gente não passa fome porque cada um dá um pouquinho a quem não tem, tinha mulher e
filhos para sustentar. Nós não tinha escolha ,ou ia ou era mandado embora...”.
Aqui eu sei se nós ficasse fome não passava, nós se ajuntava e ajudava uns aos outros,
nós tinha muita união. Fui transferido para Sergipe onde lá eu trabalhei 11 anos, depois eu fui
transferido de novo para Monte Azul ( Minas Gerais), aqui perto, onde me aposentei”.
“Comecei ganhando $ 100,000( cem mil reis) por dia, trabalhei até o dia que ela fechou e
o chefe me mandou para Sergipe”.
Os dilemas desses operários, traduzem os capítulos finais da história da ferrovia de
Nazaré, nos momentos que antecederam sua erradicação. Muitos dos que ficaram no quadro e
que tiveram que partir, estavam na lista de transferência mas não acreditam que a ferrovia iria
acabar. Eram pais de família que, temerosos com o desconhecido, relativizavam as consequências
de suas transferências para uma outra localidade onde não tinham laços de amizade, onde teriam
que reconstruir mais uma vez suas vidas.
Nos fragmentos do depoimento de Antônio Trazídio de Souza, 72 anos, que entrou na
ferrovia como ajudante de mecânico, garimpeiro e depois torneiro, aposentando-se depois de
peregrinar entre a Bahia, Minas Gerais e Sergipe, revela no seu testemunho colhido em Nazaré,
dimensões da memória de um daqueles que foi obrigado a viver longe da terra natal. Ali onde
ele tinha construído parte da sua vida, constituído família, amigos, criado laços de amizade e
redes de solidariedades, retornando tão logo foi possível após sua aposentadoria.
No testemunho de Antônio Evangelista de Souza, ultrapassa os limites municipais de
Nazaré.
“A região toda se prejudicou, agora é que está melhorando com a rodagem. aqui era
tudo transportado no trem, a cidade era bem movimentada, o transporte ferroviário de qualquer
maneira era bem mais barato, de tudo o trem transportava, os galpões só andavam cheios de
mercadorias, cada cidade tinha um galpão.”
O maior medo dos ferroviários transferidos era perder o emprego e também serem
mandados embora para um lugar desconhecido: Monte Azul, por exemplo, para onde foi sr.
Antônio Trazídio e família. Tinham receio do atraso do salário, já que era uma constante na
E.F.N. Em Nazaré quando isso acontecia eles tinham onde comprar fiado até que as coisas se
normalizassem, para onde estariam sendo transferidos tudo ia ser diferente.
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A solidariedade entre os colegas e comerciantes locais é decorrente do que é a cidade.
Onde ela surge como um dispositivo territorial que desempenha agenciamento fundamental para
consolidação de territórios, promovendo concretamente intensas interações que se estruturam no
espaço e no tempo. Essa solidariedade agrega forças sociais e individuais na maioria das vezes
heterogêneas, devido à capacidade de centralizar relações de poder, traçando acordos
fundamentais de maneiras mais variadas no seu cotidiano ( ZORZO.1999.p.08-09.).
No centro urbano, cada arranjo sócio cultural, dotado das mais diferentes tendências,
produz resultados territoriais urbanos específicos, é por isso que as cidades são distinguíveis
geográfica e temporalmente.
O desenvolvimento que estava ocorrendo no mundo industrial a partir da fabricação de
veículos auto motores de grande porte já fazia parte do momento histórico da transformação
industrial brasileira implantada na região sul do país.
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Essas reflexões indicam um contra - ponto radical se comparadas ao depoimento de
Antônio Evangelista de Souza, que nos revele recordações que condenam o desmanche da
Estrada de Ferro de Nazaré. Até esse momento em que seus trilhos trabalhavam na Região do
Recôncavo Sul da Bahia, se alongando até parte do sertão baiano ligando Nazaré a Jequié,
passando por dezenas de cidades, época em que a existência de miséria é lembrada como
mínima. Os pobres viviam relativamente bem nestas localidades. Até o mais humilde dos
trabalhadores conseguia sobreviver com o fruto do seu trabalho proporcionado pela a existência
da estrada de ferro.
A cidade de Nazaré tinha uma situação econômica estável, tinha atividade para todos que
procuravam uma ocupação. Os trilhos da E. F. N. lhes proporcionavam este lugar de destaque
dentre as demais cidades circunvizinhas.
A separação das famílias, a falência do comércio local, a ruptura dos laços que antes os
uniam, trouxe problemas sociais e econômicos. Trouxe sofrimento geral com migrações para
centros mais promissores, fazendo inchar outras cidades, favelizando suas periferias pelos
enormes contigentes de trabalhadores sem qualificação profissional, vítimas de processos de
transformações sociais.
Sr. Demerval Costa Silva, 78 anos, hoje aposentado pela prefeitua de Nazaré, fala sobre
suas experiências como mecânico demitido. “ tinha nove filhos, não podia ir. Fiz acordo porque
não sabia o que ia ter por lá, tinha nove filhos, fiz acordo” .O que recebeu da indenização da
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Leste Brasileiro, foi gastando aos poucos, só deu para comprar uma pequena casa que foi
reformando ao longo dos anos.
“Eu não fui por causa dos filhos, eu não tinha condição de ir, eu tinha nove filhos sem
mulher, a mulher tinha morrido, tinha filhos de dois , três anos, o mais velho tinha dez anos, eu
fiquei viúvo, se eu fosse quem ia cuidar dos meus filhos (...) Tudo ficou mais difícil, mais
ninguém passou fome, criei todos eles, o mais velho tinha dez anos quando a mãe morreu, hoje
tem 35 anos.”
Por sua vez o depoente José Matos Silva, o Zé da Cocada 65 anos, não cria expectativa
quanto as questões pendentes. Da profissão de pedreiro, aquela que exerceu enquanto funcionário
da Estrada de Ferro, passou a pequeno comerciante. Foi demitido porque tinha menos de quinze
anos na empresa. Continua morando em Nazaré, com um pequeno comércio adquirido com a
indenização. As lembranças são serenas:
“Eu e muitos outros ficamos prejudicados, a gente tinha menos de quinze anos,
recebemos menos da metade do que tinha direito... o que recebi do acordo comprei essa casinha
onde tenho esse comércio e dei uma arrumada na que moro.”
Muito provavelmente, as memórias do Zé da Cocada procuram contestar a decisão do
Estado militarizado ao registrar a nova profissão: ele conseguiu manter-se vivo, a contragosto dos
planos de metas estabelecidos em prol da construção de rodovias e a “retomada” do crescimento
industrial brasileiro. A categoria ferroviária pertencente a E. F. N. passaria a fazer parte da
história regional, como os “excluídos” do programa de desenvolvimento nacional que
conseguiam sobreviver aos projetos da ditadura militar.
Palavras chaves: Nazaré – ferroviários – vivências.
Edmilson Moraes Fiais
E mail – edmilsonmofiais,@ bol.com.br
Prof.º História - Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Especialização – História Regional – UESC
- 2002.
Ferroviários da E.F.N. , “ Uma história de Incertezas”
Fontes:
INSTITUIÇÕES VISITADAS
CEI: Centro de Estatística e Informações do Governo do Estado da Bahia
IBGE: Instituto Brasileiro de geografia e Estatística.
7
Biblioteca Central dos barris
Arquivo Público de Nazaré – Acervo Bibliotecário
FONTES ESCRITAS:
ARGOLLO, Miguel de Teive & FRANÇA, Justino da Silveira, Memória Sobre as Estradas de
Ferro do Estado da Bahia.
Bahia, Instituto Polytechnico da Bahia, 1908.
BAHIA. Quatro Séculos de História da Bahia: Cidade do salvador, em 1949. Salvador, Revista
Fiscal da Bahia, l949.
BAHIA/Comissão de Planejamento Econômico – CPE. Desenvolvimento do Sudoeste Bahiano:
Plano de Reequipamento da Estrada de Ferro de Nazaré, Savador. l958.
_____________/ Secretaria de Transportes. Programa Prioritário de obras Rodoviárias do
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_____________/ Secretaria de Transportes. BR – 101 – Trecho Sul. Justificativa Econômica,
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CRUSOÉ, Maria Madalena Ferreira. Pedaços de Vida, Sem cultura, Sem talento, apenas...
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PREFEITURA MUNICIPAL DE NAZARÉ. Documentário Turístico-Cultural de Nazaré das
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VISCO. E. C., Edmundo da Silva, Atualidade Rodoviária Estado da Bahia. Bahia,Livraria
Scientífica, l937.
ORAIS:
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Antônio Evangelista de Souza: 74 anos, natural e residente em Nazaré, ferroviário
aposentado como maquinista pela Leste Brasileiro S. A. sempre
residiu
em
Nazaré.
Antônio Trazídio de Souza: 72 anos, natural e residente na cidade de Nazaré, mecânico e
torneiro aposentado pela ferrovia, foi transferido para Sergipe, depois para Monte Azul, em
Minas Gerais.
Demerval Costa Silva: 78 anos, natural e residente em Nazaré. Foi um dos demitidos,
vivendo hoje com uma aposentadoria de servidor público municipal.José de Matos Silva: ( Zé da
Cocada),65 anos, natural de Nazaré, foi pedreiro, época em que serviu a ferrovia quando foi
demitido, após acordo, vive hoje com um pequeno comércio no qual sobrevive.
Manoel Palmiro dos Santos: 76 anos, demitido, naturalda zona rural de Nazaré. Hoje vive
no Onha localidade perto de Nazaré, é aposentado pelo FUNRURAL.
BIBLIOGRAFIA:
AUGUSTO,
Lamartine.
Porta
do
Sertão.
Nazaré, Tip. do Aprendizado. Manoel
Clemente Caldas, 1996
BURKE,
Peter. ( Org. ).
A Escrita da História -
Novas Perspectivas. Tradução de
Magda Lopes - São Paulo: Editora, UNESP - l992.
GORETTE,
Maria. A Estrada de Ferro de Nazaré no contexto da política nacional de
viação férrea. Dissertação de Mestrado. Salvador, UFBA. Mimeo.
LACERDA, Franciane Gama. Em Busca dos Campos Perdidos: uma história de trem e cidade.
Dissertação de mestrado em história. São Paulo, PUC-SP, l997. Mimeo.
SANTOS, Milton. A
região
de
Amargosa.
Salvador, Comissão de Planejamento
Econômico, 1963.
ZORZO, Francisco Antônio. As Práticas de Territorialização e a Formação de uma
Rede
Urbana
no
Brasil:
doze
cidades conectadas pela Ferrovia no
Sul
do
Recôncavo e Sudoeste da Bahia – l870 – l930. Tese de Doutorado em História da
Arquitetura
-
História
Urbana, Barcelona,
Universitat
Politécnica
de
Catalunya,
l999.
9
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Edmilson Moraes Fiais