A Construção de Cenários de Longo Prazo Kurt von Mettenheim CGAE Ciência Política FGV-EAESP Long-Term Scenarios 1) US Govt National Intelligence Study (interviews with specialists...) 2) Goldman Sachs: ―Dreaming with BRIC´s in 2050‖ (estudo de 2003) 3) Deutsche Bank 2020 forecasts 4) NAE Presidência Método Delphi 5) EMBRAER 2025... 6) EURO 2025... 7) World Economic Fund 2025 Report of the National Intelligence Council’s 2020 Project, (US Govt) The ―arriviste‖ powers—China, India, and perhaps others such as Brazil and Indonesia—have the potential to render obsolete the old categories of East and West, North and South, aligned and nonaligned, developed and developing. Globalization of Business More firms will become global, and those operating in the global arena will be more diverse, both in size and origin, more Asian and less Western in orientation. Such corporations, encompassing the current, large multinationals, will be increasingly outside the control of any one state and will be key agents of change in dispersing technology widely, further integrating the world economy, and promoting economic progress in the developing world. Latin America in 2020: Will Globalization Cause the Region to Split? The experts we consulted in Latin America contended that global changes over the next 15 years could deepen divisions and serve to split Latin America apart in economic,investment, and trade policy terms. As the Southern Cone, particularly Brazil and Chile, reach out to new partners in Asia and Europe, Central America and Mexico, along with Andean countries, could lag behind and remain dependent on the US and Canada as their preferred trade partners and aid providers. From Goldman Sachs Dreaming with the BRICS The Path to 2050 Over the next 50 years, Brazil, Russia, India and China—the BRICs economies—could become a much larger force in the world economy. Over the next 50 years, Brazil’s GDP growth rate averages 3.6%. The size of Brazil’s economy overtakes Italy by 2025; France by 2031; UK and Germany by 2036. BRICs > G6 ... Crescimento PIB Câmbio... Crescimento PIB... Projeções de PIB Projeções de PIB Projeções de PIB, Médias 5 anos Econometric Check Econometric model from Levine and Renelt average GDP growth for next 30 years = initial income per capita, investment rates, population growth, secondary school enrollments Levine, R. &Renelt, D. (1992). ―A Sensitivity Analysis of Cross-Country Growth Regressions,‖ American Economic Review, Vol. 82 (4) pp. 94263. Problems for Forecasts Goldman Sachs SAYS: Brazil is much less open to trade. The tradable goods sector in China is almost eight times larger than in Brazil, when measured by imports plus exports. Investment and savings are lower. Savings and investment ratios = 18-19% of GDP vs 36% of GDP in China, Asian average of 30%. Public and foreign debt are much higher. Without a deeper fiscal adjustment and lower debt to GDP ratio (currently at 57.7% of GDP on a net basis and 78.2% of GDP on a gross basis), the private sector is almost completely crowded out from credit markets. China’s net foreign debt and public debt are both significantly smaller. Deutsche Bank 2005 Study Global growth centres 2020 (Formel-G for 34 economies) IEA / USP : Ciclo de Seminários do Programa Brasil: O País no Futuro — 2022 http://www.iea.usp.br/iea/online/midiateca/futuro/index.html • Conhecimento (vídeo) Expositor: João Steiner (diretor do IEA e professor do IAG/USP) 1º de setembro de 2005 Debatedores: Simon Schwartzman (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade), Angela Uller (Coppe/UFRJ) e Naércio Aquino Menezes Filho (FEA/USP) Coordenador: Guilherme Leite da Silva Dias (FEA/USP) Duração: 2h58min • Meio Ambiente (vídeo) Expositor: Enéas Salati (Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável) 1º de setembro de 2005 Debatedores: Jacques Marcovitch (professor da FEA/USP e ex-reitor da USP) e Pedro Leite da Silva Dias (IEA e IAG/USP) Coordenador: Guilherme Leite da Silva Dias (FEA/USP) Duração: 2h44min • Economia e Seguridade Social (vídeo) Expositor: Guilherme Leite da Silva Dias (FEA/USP) 25 de agosto de 2005 Debatedores: Paulo Furquim de Azevedo (FGV-SP), Leda Paulani e Hélio Zylberstajn (ambos da FEA/USP) Coordenador: Geraldo Forbes (IEA) Duração: 3h40min • Relações Internacionais e Território (vídeo) Expositores: Sebastião Velasco e Cruz (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp) e Ricardo Sennes (Prospectiva Consultoria Brasileira de Assuntos Internacionais) 18 de agosto de 2005 Debatedores: Oliveiros Ferreira (FFLCH/USP e PUC-SP), Antonio Carlos Robert Moraes (FFLCH/USP), Sergio Fausto (Instituto Fernando Henrique Cardoso) e Nina Ranieri (FD/USP) Coordenador: Guilherme Leite da Silva Dias (FEA/USP) Duração: 3h35min • Segurança Pública e Desenvolvimento Urbano (vídeo) Expositor: Luiz Eduardo Soares (Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Universidade Cândido Mendes) 18 de agosto de 2005 Debatedores: Regina Meyer (FAU/USP), Bruno Paes Manso (Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial) e Eduardo Marques (Centro de Estudos da Metrópole/Cebrap) Coordenador: Guilherme Leite da Silva Dias (FEA/USP) Duração: 3h47min • Instituições Políticas (áudio) Expositor: Bolívar Lamounier (Instituto de Estudos Econômicos, Sociais e Políticos de São Paulo) 11 de agosto de 2005 Debatedores: Antônio Octávio Cintra (Câmara dos Deputados), Rogério Arantes (Departamento de Política e Núcleo de Estudos de Democracia e Política Comparada da PUC-SP), Amaury de Souza (MCM Consultores Associados) e Gildo Marçal Brandão (FFLCH/USP) Coordenador: Geraldo Forbes (IEA) Duração: 3h53min • Depoimentos dos coordenadores das equipes do IEA participantes do Projeto Brasil 3 Tempos Vídeos produzidos pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República • Maria D'Alva Kinzo (vídeo) Coordenadora da equipe da Dimensão Institucional • Sebastião Velasco e Cruz (vídeo) Coordenador da equipe da Dimensão Global Análise Prospectiva Análise ... Implementação Projeções Relativas à Dinâmica da Dimensão Institucional e Prospectiva para 2007, 2015 e 2022 1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................3 2. METODOLOGIA DELPHI E ABORDAGEM UTILIZADA NO TRABALHO................................5 3. PERFIL DOS RESPONDENTES DA CONSULTA DELPHI ..............................................................8 4. RESULTADOS DA CONSULTA DELPHI SOBRE A DIMENSÃO INSTITUCIONAL ...............10 4.1. PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DOS EVENTOS .............................................................10 4.2. ANÁLISE TEMPORAL DA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DOS EVENTOS – DINÂMICA .....................................................................................................................................................12 4.3. SITUAÇÃO FUTURA DOS EVENTOS: PROVÁVEIS E DESEJÁVEIS ....................................14 4.4. INTERAÇÃO ENTRE OS EVENTOS .............................................................................................13 5. CENÁRIOS: ESTRUTURA E MATRIZ DE CENÁRIOS .................................................................15 5.1. ESTRUTURA DO CENÁRIO DIMENSÃO INSTITUCIONAL ...................................................15 5.2. MATRIZ DE CENÁRIOS..................................................................................................................20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................................................36 ANEXO A – LISTA DOS ESPECIALISTAS QUE PARTICIPARAM DA PESQUISA .........................37 Método Delphi Cenários • Delphi = técnica de pesquisa qualitativa baseada na consulta a especialistas, • Buscando convergência de opiniões e consenso sobre o futuro de diversos eventos. • Objetivo = gerar os subsídios para a elaboração da matriz dos cenários. Origem: Olaf Helmer e Norman Dalker, Rand Corporation: ESTES, Gerald M; KUESPERT, Don. Delphi in industrial forecasting. In: Chemical and Engineering News, EUA, p. 40-47, agosto 1976. TUROFF, Murray; LINSTONE, Harold A. The Delphi method. New York: Addison Wesley Publishing Company Inc., 1975 três condições básicas 1) o anonimato dos respondentes, 2) a representação estatística da distribuição dos resultados, 3) o feedback de respostas do grupo para reavaliação nas rodadas subseqüentes MARTINO, Joseph P. Technological forecasting for decision making. 3. ed. New York: Mc Graw-Hill Inc., 1993. Perfil dos Participantes Nível de escolaridade Pósdoutorado 5% Cargo Assessor/Co nsultor 6% Superior 42% Doutorado 41% Presidente/S ocio 4% Outros 9% Diretor/Geren te 14% Professor/Pe squisador 67% Mestrado 12% Nível de conhecimento do tema 16% 45% Estuda ou trabalha diretamente com o assunto, tendo um conhecimento aprof undado sobre a dimensão institucional Estuda ou trabalha com assuntos relacionados à dimensão institucional, embora não atue diretamente com o tema 39% Acompanha o tema, embora não trabalhe com a dimensão institucional ou assuntos relacionados Os eventos compor o cenário mais provável para 2022 (> 60% probabilidade) 4. Consolidação de um pequeno número de grandes partidos nacionais (80%) 11. Crescente intolerância à corrupção na vida pública (80%) 1. Eliminação do poder normativo da Justiça do Trabalho (70%) 18. Emergência de formas de controle social sobre a prestação de serviços públicos(70%) 5. Novos mecanismos de cooperação entre entes federados (60%) 7. Revisão do pacto federativo com redefinição de atribuições e redivisão de receitas(60%) 14. Crescimento da presença militar em regiões de fronteira (60%) 16. A reforma do sistema processual, o controle externo e a redução da autonomia orçamentária do Judiciário aumentam a sua eficiência e presteza (60%) Análise temporal da probabilidade de ocorrência dos eventos – dinâmica 1) revisão do pacto federativo, com redefinição de atribuições e redivisão de receitas 2) a emergência de novos mecanismos de cooperação entre entes federados passam de uma probabilidade de ocorrência de 20%, em 2007 60%, em 2022 Mudanças... Novas formas de controle social sobre a prestação de serviços públicos 20%, em 2007 50%, em 2015 70%, em 2022 Reduzir poder normativo judiciário do trabalho 10% 2007 50% 2015 70% 2022 Mudanças... Intolerância com Corrupção: 40% 2007 80% 2022. Consolidação de um pequeno número de grandes partidos nacionais 30% 2007 80% 2022 Eventos cuja probabilidade (em%) de ocorrência será aumentada pela ocorrência do evento considerado Tabela 2 - Dimensão Institucional - eventos cuja probabilidade (em%) de ocorrência será aumentada pela ocorrência do evento considerado Eventos inpactados (em % segundo a indicação dos respondentes) Evento impactante 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1. Eliminação do poder normativo da Justiça do Trabalho 18 5 2 5 5 8 5 10 13 3 2. Desconstitucionalização de questões de segurança e tributação 3 3. Instituição do voto distrital misto 5 0 4. Consolidação de um pequeno número de grandes partidos nacionais 3 3 47 5. Novos mecanismos de cooperação entre entes federados 3 11 3 8 6. Aumento da influência do Executivo sobre o Legislativo e uso freqüente de medidas provisórias 5 6 7. Revisão do pacto federativo com redefinição de atribuições e redivisão de receitas 2 21 15 5 55 6 8. Agravamento das disparidades entre regiões e Estados 3 3 5 3 23 18 45 9. Ampliação do poder político de ONGs e organizações para-partidárias (Ex: MST) 3 2 8 5 6 15 0 5 10. Crescente atuação de seitas religiosas na vida político-partidária 2 2 13 5 2 10 2 3 37 11. Crescente intolerância à corrupção na vida pública 2 3 12. Aumento do poder do crime organizado e de sua influência nos três poderes 0 10 3 8 6 3 0 0 2 32 11 44 8 3 0 61 15 5 15 8 3 6 10 2 0 8 15 15 3 5 2 8 0 0 71 11 5 0 5 0 16 13 13 2 11 6 5 6 6 10 3 2 6 2 13 13 0 8 3 10 2 0 0 0 16 6 0 0 2 0 32 5 5 0 2 5 8 10 2 6 10 5 6 5 6 0 3 0 0 6 2 13 6 3 0 11 10 2 3 0 3 21 19 6 0 0 0 26 5 6 2 6 6 2 11 32 5 13 3 3 2 2 5 2 2 2 39 8 24 2 0 3 2 0 5 16 11 11 2 6 5 21 8 42 42 18 10 2 2 3 Idem... Evento impactante Eventos inpactados (em % segundo a indicação dos respondentes) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 13. A gravidade da crise de segurança pública leva à sua federalização 2 11 2 2 11 13 18 8 3 2 5 19 27 13 2 2 5 14. Crescimento da presença militar em regiões de fronteira 0 6 2 2 11 8 3 3 3 2 3 16 26 15. O financiamento da seguridade, pública e privada, domina a agenda política 8 16 5 6 3 8 18 3 5 2 5 2 8 2 16. A reforma do sistema processual, o controle externo e a redução da autonomia orçamentária do Judiciário aumentam a sua eficiência e presteza 26 10 5 5 3 2 5 0 5 0 29 3 2 0 2 17. O Congresso se fortalece com a desvinculação de receitas e a execução impositiva do Orçamento 0 15 15 23 6 3 23 2 2 0 2 0 0 0 6 0 18. Emergência de formas de controle social sobre a prestação de serviços públicos 6 3 6 6 5 2 10 2 42 5 39 0 2 0 6 8 10 8 3 0 2 3 11 16 3 23 16 18. Emergência de formas de controle social sobre a prestação de serviços públicos (70%) Eventos Resultantes 5. Novos mecanismos de cooperação entre entes federados (60%) 7. Revisão do pacto federativo com redefinição de atribuições e redivisão de receitas (60%) Intermediários 9. Ampliação do poder político de ONGs e organizações para-partidárias 10. Crescente atuação de seitas religiosas na vida políticopartidária Causais 1. Eliminação do poder normativo da Justiça do Trabalho (70%) 17. O Congresso se fortalece com a desvinculação de receitas e a execução impositiva do Orçamento 2. Desconstitucion alização de questões de segurança e tributação 11. Crescente intolerância à corrupção na vida pública (80%) 16. Aumento da eficiência e presteza do Judiciário (60%) 15. O financiamento da seguridade, pública e privada, domina a agenda política 13. A gravidade da crise de segurança pública leva à sua federalização 14. Crescimento da presença militar em regiões de fronteira (60%) 12. Aumento do poder do crime organizado e de sua influência nos três poderes 6. Aumento da influência do Executivo sobre o Legislativo e uso freqüente de medidas provisórias 3. Instituição do voto distrital misto 8. Agravamento das disparidades entre regiões e Estados 4. Consolidação de um pequeno número de grandes partidos nacionais (80%) Cenário mais provável: federalismo negociado e participativo No Brasil, um lento e difícil processo de negociação entre os poderes, entre os entes da Federação e entre as organizações não-governamentais (ONGs) permite evoluções tópicas, mas sem mudança substantiva das grandes linhas do quadro institucional hoje vigente. O aumento da pressão do Congresso pelo manejo do orçamento da União, a sedimentação de uma estrutura partidária mais estável, centrada em três ou quatro grandes agremiações de alcance nacional, além do aperfeiçoamento de formas de controle social sobre as ações governamentais, estimulam a cooperação entre os entes da Federação, reduzindo em parte o poder do Executivo federal e corrigindo alguns dos aspectos considerados irracionais do atual pacto federativo. Aumentam as demandas pela mudança do pacto federativo, com redefinição de atribuições e partilha de receitas entre a União, Estados e Municípios. Estas demandas levam em conta também a persistência da questão do financiamento da seguridade social nos três níveis da Federação e cuja irresolução tende a ocupar as atenções do Congresso ainda por longo período. Cenário desejado: equilíbrio republicano Este cenário caracteriza-se pelo equilíbrio entre os poderes, pela clara distribuição de atribuições e receitas entre os entes da Federação e por uma atitude de cooperação entre eles no equacionamento das questões mais urgentes da agenda política, tais como segurança pública, financiamento da seguridade social e modernização da Justiça. Tal equilíbrio assenta-se num Congresso fortalecido pela existência de um sistema político formado por um pequeno conjunto de grandes partidos nacionais, com ampla representatividade dos eleitores. Esta representatividade é estimulada pelo adensamento programático dos partidos, pelo voto distrital misto e pela participação ativa das Organizações Não-Governamentais na vida pública. Neste cenário, os valores republicanos se consolidam. O maior controle social sobre os serviços públicos, a participação popular nos temas de interesse nacional e o aumento da chamada ―cultura cívica‖ determinam a dinâmica da vida político-partidária. Cenário contrastante 1: fragmentação conflituosa Neste cenário, prevalecem os conflitos e a competição entre os níveis da Federação e entre esferas de poder. As relações entre o governo federal e o Congresso são marcadas pela instabilidade, pelas ameaças e pelas retaliações mútuas. O sistema partidário fragmenta-se ainda mais, dificultando o encaminhamento de reformas importantes e, em conseqüência, agravando as disparidades regionais. Reduzem-se as chances de cooperação em torno de mudanças no pacto federativo. Sem força para impor um modelo aos demais, ou sem perspectiva de uma solução negociada, cada um dos entes federados limita-se a preservar as prerrogativas já existente, enrijecendo o modelo atual. O sistema político divide-se numa miríade de agremiações regionais e personalistas. Sem consistência interna e carentes de lideranças unificadoras, os partidos evitam o desafio de mudar a legislação partidária e eleitoral. Mantém-se o sistema proporcional, mesmo nas coligações para eleições parlamentares; relaxam-se as exigências para formação de partidos ou de representação no Congresso. Cenário contrastante 2: democracia tutelada A marca deste cenário é a forte predominância do Executivo federal sobre a vida institucional, econômica e política do país, cimentada por uma agressiva ideologia de centralização das ações de governo, em nome da urgência e da eficácia das políticas públicas. A existência de um viés dirigista e intervencionista, forçando os limites legais do regime democrático – sem contudo atropelá-lo, ao menos na aparência – só é possível num ambiente de enfraquecimento do Congresso e diluição do controle das organizações sociais sobre as ações de governo. Neste cenário, a concentração de poderes no Executivo federal expressa uma necessidade e um imperativo de coesão nacional. Há pouco espaço para a cooperação entre os entes federados, ou mesmo para a busca de soluções negociadas entre eles. No plano econômico, ela tende a promover políticas dirigistas de desenvolvimento econômico regional, com o argumento de reduzir as disparidades entre os Estados. No plano político-institucional, recorre intensamente às Medidas Provisórias, dominando a agenda do Congresso e sufocando a capacidade de iniciativa dos partidos. Conclusão Cenários de Longo Prazo 1) Teoria Econômica Projeções de Crescimento 2) Impacto da Política Variaveis Econômicas 3) Método Delphi Construção de Cenários IEA / USP : Ciclo de Seminários do Programa Brasil: O País no Futuro — 2022 http://www.iea.usp.br/iea/online/midiateca/futuro/ index.html Desafio: Just do it, Ciência Política 1) Forma grupos de até 5 pessoas 2) Escolha um dos seguintes cenários de longo prazo: a) do WEF (Forum Econômico Mundial, 2025) Índia, China, Russia, ―GCC‖, Engenharia b) Goldman Sachs, ―BRICS em 2050‖ c) Comissão Europeia, ―The World in 2025‖ d) EMBRAER, ―Market Outlook 2011-2030‖ 3) Apresenta os resultados por escrito