AUDITORIA EM SISTEMAS DE SAÚDE
FACULDADE UNIVERSO
PROFª EVA ZAN
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AUDITORIA EM SISTEMAS DE
SAÚDE
CONCEITO – o conceito de auditoria (audit)
proposto por Lambeck em 1956 tem como
premissa a “avaliação da qualidade da
atenção com base na observação direta,
registro e história clínica do cliente”.
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ORGANIZAÇÃO PRESTADORA de serviços de saúde
Prestador: Hospitais, Clínicas, Unidades Básicas de Saúde.
Neste contexto, é essencial a sistematização das informações,
uma vez que nem sempre os gestores dispõem das
informações necessárias para decidir com segurança e
consistência. O fato é que nem todo dado gera informação
útil. Os únicos dados relevantes são os que geram informação,
e esta somente é relevante se gera conhecimento indispensável
para a tomada de decisão gerencial ou técnica.
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De acordo com Évora, a tecnologia computacional pode
contribuir para aprimoramento da qualidade da assistência à
saúde, uma vez que pode facilitar o planejamento, a tomada de
decisão, a comunicação, o controle gerencial e as mudanças na
estrutura organizacional. A autora complementa ainda que os
sistemas de informação estratégicos, administrativos e
operacionais podem auxiliar na estruturação, operacionalização,
controle e avaliação do desempenho do serviço.
Afinal, é interessante para todas as partes envolvidas na questão
da saúde que o diagnóstico seja correto, a terapêutica aplicada seja
a adequada, e que seja realizada com o menor custo possível.
Dentro deste ponto de vista, o processo de Auditoria de Contas
Assistenciais pode também se beneficiar desta tecnologia, no
sentido da otimização do tempo de coleta e processamento dos
dados coletados na organização auditada.
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TIPOS DE AUDITORIA EM SAÚDE
- Auditoria Operacional
Trabalha por comparação do nível de assistência prestada VERSUS padrões de
assistência aceitáveis.
Indicadores:
•- Avaliação de Desempenho;
•- Prontuário do Paciente;
•- Questionário respondido pelo paciente, ou outros instrumentos que cumpram
este objetivo.
- Auditoria Retrospectiva
trabalha por comparação dos dados registrados na papeleta do paciente VERSUS
padrões preestabelecidos
Indicadores:
•- Prontuário dos Pacientes, opções de trabalho à partir da determinação do
número de prontuários a serem trabalhados:
 1ª opção = até 50 altas/mês, trabalha-se todos os prontuários/acima dos de 50
altas/mês, trabalha-se 10% dos prontuários.
 2ª opção = trabalha-se com todos os prontuários à partir de sorteio.
- Instrumentos administrativos de registro (relatórios) e de controle (normas e
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rotinas).
METODOLOGIA DE TRABALHO
1- Método de retrospecção, onde se verifica fatos passados,
situando a observação em determinado contexto previamente
ocorrido;
2- Método analítico ou prospectivo, onde é possível a avaliação
da assistência junto ao paciente, o trabalho não se dá só pela
verificação, mas também pela interpretação e interação com os
fatos;
3- Método concomitante ou concorrente, se utiliza da
retrospecção para o desenvolvimento do processo.
FRANCISCO (1993) “os padrões Mínimos de Assistência de
Enfermagem em Recuperação da Saúde consideram o cliente em
suas necessidades básicas quanto ao aspectos físicos,
terapêuticos, psicossociais, de reabilitação e ambientais:
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Necessidades Físicas: tratam-se de elementos indispensáveis às
funções vitais (oxigenação, hidratação, alimentação, eliminações,
atividades e exercícios, descanso e sono).
Necessidades Terapêuticas: trata do diagnóstico e tratamento
instaurado para o alívio de sintomas e prevenção de complicações.
Necessidades Psicossociais: relacionadas as necessidades
espirituais (crença do paciente), emocionais (afeto, segurança,
relações interpessoais do paciente, auto-valorização e outra) e
sociais (respeito, prestígio, dignidade e outras).
Necessidades de Reabilitação: relacionadas à recuperação de
perdas físicas, psíquicas e sociais, bem como das necessidades de
compensação das limitações.
Necessidades Ambientais: trata as condições do meio ambiente,
variações de temperatura, ruídos, luz, estímulos externos, limpeza
e conforto.
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CLASSIFICAÇÃO
Quanto a forma da intervenção:
Auditoria interna: é realizada por profissionais da própria
instituição;
Auditoria externa: é realizada por profissionais que não
pertencem a instituição, e que são contratados para este fim;
Auditoria Mista: são profissionais da própria empresa e
profissionais contratados que não fazem parte da empresa.
Quanto ao tempo de processamento:
Contínua: é realizada em períodos pré-determinados, se iniciando
sempre do ponto de término da anterior;
Periódica: realizada em períodos determinados, porém não tem o
caráter da continuidade.
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Quanto ao caráter:
1- Auditoria Preventiva: realizada a fim de que os procedimentos
sejam auditados antes que aconteçam. Geralmente está ligado ao
setor de liberações de procedimentos ou guias do plano de saúde, e é
exercida pelos médicos e outros.
2- Auditoria Operacional: é o momento no qual são auditados os
procedimentos durante e após terem acontecido. O auditor atua junto
aos profissionais da assistência, a fim de monitorizar o estado clínico
do paciente internado, verificando a procedência e gerenciando o
internamento, auxiliando na liberação de procedimentos ou materiais
e medicamentos de alto custo, e também verificando a qualidade da
assistência prestada. É nesta hora que o auditor pode indicar, com a
anuência do médico ou outro profissional assistente, outra opção de
assistência ao usuário, como o Home Care ou o Gerenciamento de
Casos Crônicos. Home care – modalidade de Serviço de Assistência
à Saúde (internamento domiciliar).
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3- Auditoria Analítica: Junqueira engloba nesta classificação as
atividades de análise dos dados levantados pela Auditoria
Preventiva e Operacional, e da sua comparação com os
indicadores gerenciais e com indicadores de outras organizações.
Neste processo, os auditores devem possuir conhecimento
relacionado aos indicadores de saúde e administrativos, e no que
tange a utilização de tabelas, gráficos, bancos de dados e
contratos. Desta forma, são capazes de reunir informações
relacionadas ao plano de saúde, bem como quanto aos problemas
detectados em cada prestador de serviços de saúde.
Conseqüentemente, tais análises contribuem substancialmente
para
a
gestão
dos
recursos
da
organização.
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Possíveis irregularidades ou inconformidades podem ser
negociadas antes do envio da conta hospitalar à fonte pagadora,
com mútua e formal concordância do contratado e contratante. A
outra possibilidade é da Auditoria de Contas ser realizada nas
instalações da organização pagadora.
A Auditoria de Contas trata-se de um processo minucioso, no
qual são verificados os seguintes aspectos: o diagnóstico médico e
de outros profissionais, os procedimentos realizados, exames e seus
laudos, materiais e medicamentos gastos conforme prescrição
médica e outros, horários corretos, taxas hospitalares diversas,
relatórios da equipe multidisciplinar, padrões das Comissões de
Controle de Infecção Hospitalares (CCIH), entre outros.
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O auditor externo (o qual realiza suas atividades junto aos
Prestadores) possui um formulário para coletar dados, o qual será
apresentado junto à fonte pagadora para que se evidencie a atuação
do auditor, e para que se visualize com clareza onde foram
detectadas as inconformidades, realizadas as glosas, e de quanto
deverá ser o pagamento final ao Prestador do serviço de saúde.
Neste contexto é que a padronização e sistematização dos dados a
serem coletados pode otimizar o tempo e incrementar o
conhecimento da Operadora de Saúde com relação aos prestadores,
por nortear a investigação do auditor.
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Muitas vezes, a única fonte de informação que os auditores internos
(que fazem auditoria nas dependências da Operadora de Saúde)
possuem é o formulário de coleta de dados, quais inconformidades
são achadas nas contas, os quais não refletem os acordos
contratuais entre as partes envolvidas no processo de cobrança/
pagamento dos Serviços de Atenção à Saúde.
Glosas são as correções que o auditor faz das inconformidades
encontradas na contas hospitalares, baseado nas tabelas e contratos
previamente firmados entre o Prestador e o Pagador dos Serviços
de Saúde.
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FORMULÁRIOS
•
Identificação - Neste campo, o dado coletado deve ser a
Matrícula do usuário na Operadora de Saúde.
2. Dados da Internação – São agrupados nesta categoria, os dados
referentes ao hospital, dados sobre admissão e alta, o código de
liberação da internação pela Operadora, duração da internação em
dias, destino do paciente e tipo de Internação.
3. Diagnósticos Esta categoria compreende os dados coletados
em relação ao diagnóstico principal e outros diagnósticos
detectados durante a internação. Devem seguir a padronização
pela Classificação Internacional de Doenças (CID-10), e podem
influenciar significativamente os indicadores de custos das
internações.
4. Diárias - As diárias hospitalares se referem ao tipo de
acomodação que o paciente utilizou durante os dias de internação
hospitalar.
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5. Taxas - Nesta categoria são agrupados os dados relacionados às
taxas de sala nas quais são realizados os mais diversos
procedimentos dentro do hospital, como por exemplo as salas
cirúrgicas, sala de recuperação pós anestésica, de gesso, de
hemodiálise, entre outras.
6. Gases - Nesta categoria, agrupam-se os dados da utilização dos
diversos tipos de gases utilizados no ambiente hospitalar, de
acordo com o tempo da sua utilização.
7. Exames de Imagem, Exames Laboratoriais, Hemoderivados e
Fisioterapia - Nestas categorias estão incluídos os Códigos dos
exames e de fisioterapia, de acordo com a tabela preconizada pela
Operadora de Saúde.
8. Equipamentos - Com relação aos equipamentos, são aqueles de
uso eventual pela equipe médica e outros no cuidado ao paciente
internado. Dentre os equipamentos que podem estar incluídos
neste campo específico, pode-se citar: marcapasso temporário,
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09. Materiais e Medicamentos - É da alçada do auditor a
atividade de verificação dos materiais e medicamentos, tanto em
relação à quantidade, como em relação ao seu valor. Neste
sentido, a quantidade é regida pela prescrição médica e outros,
associada à checagem da administração da medicação pela
enfermagem e outros.
10. Materiais e Medicamentos de Alto Custo - Os campos
incluídos nesta categoria correspondem aos mesmos da categoria
Materiais e Medicamentos, porém, para que os materiais e
medicamentos sejam considerados de alto custo, geralmente a
Operadora define um piso em relação a valores.
11. Serviços - Nesta categoria são incluídos os serviços médicos
de uso eventual pela equipe multidisciplinar, para a assistência ao
paciente. Aspiração Contínua, Preparo de Alimentação Enteral e
Parenteral, Fototerapia, Incubadora fora da UTI, são exemplos
destes serviços, entre outros. Profª Eva Zan
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12. Honorários - Incluem-se nesta categoria os dados
relacionados ao pagamento dos honorários médicos e outros. Este
pagamento é realizado de acordo com o código do procedimento
para o qual o paciente esteve internado.
13. Procedimentos - Os campos que se referem à esta categoria
incluem todos os procedimentos que foram realizados com o
paciente, durante o período de internação, os quais devem,
geralmente, estar solicitados e liberados junto a Operadora de
Saúde. Como documentação auxiliar para o processo de auditoria
e conseqüente pagamento, o procedimento deve estar descrito
pelo profissional que o realizou, bem como conter uma relação
dos materiais e medicamentos utilizados durante a sua realização.
Seus Códigos devem ser preenchidos de acordo com tabelas
previamente acordadas entre a Operadora e os Prestadores
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14. Valores Referenciais - São valores que incluem os custos de
toda a internação. Geralmente são criados códigos diferenciados
para que não se confunda o código que contém somente o
procedimento, daquele que contém procedimento, honorários,
diárias, taxas, materiais, medicamentos, serviços, etc.,
previamente acordados entre Operadora e Prestador.
A decisão de elaboração dos valores referenciais para
determinados procedimentos pode ser uma prática bastante
interessante para os envolvidos na assistência do paciente. Para a
Operadora, facilita consideravelmente o trabalho da auditoria de
contas, otimizando o tempo, direcionando sua atividade para a
avaliação da qualidade da assistência prestada. Além disso, a
administração da Operadora pode atuar com maior segurança no
gerenciamento dos seus custos. Uma vez conhecido o valor de
determinada internação “empacotada”, é possível agendá-la de
acordo com as prioridades dos usuários e mesmo da própria
Operadora.
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17. Avaliação da Qualidade - Nesta categoria foram agrupados
campos para coleta de dados os quais visam a Auditoria da
Qualidade da Assistência a Saúde, e não a Auditoria de Contas
Hospitalares. Esta atividade da auditoria em saúde é pouco realizada
pelos profissionais que realizam a Auditoria de Contas Hospitalares,
mas nem por isso esta análise deixa de ser importante e apresenta-se
como um diferencial do presente estudo. A categoria “Avaliação da
qualidade” compreende os dados coletados referentes aos registros
Médico,Enfermagem e de outras categorias , e aos Resultados da
Internação.
Com relação aos registros Médicos, os dados avaliados
correspondem à presença ou não de prescrição e evolução médicas
diárias, solicitações de Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico
(SADT), e intercorrências relacionadas ao internamento do paciente.
Já para os registros da Enfermagem, o relatório, a evolução e a
prescrição de enfermagem são avaliados com relação à sua presença
ou não.
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Dados do Resultado da Internação incluem se foi melhora, cura,
óbito ou evasão.
Marin, citando Casey, pondera que a melhoria da qualidade de
atendimento ao paciente depende de alguns fatores, a saber:
a) da competência do profissional designado para medir e avaliar a
efetividade do serviço executado, o qual deve dispor sobre os dados
relativos aos pacientes de modo que representem alguma
informação, que por sua vez demonstre significado para os
responsáveis pela avaliação;
b) do domínio e controle que os profissionais da assistência têm
sobre a informação relativa aos pacientes, sobre a qualidade de
atendimento, e de como devem utilizar a informação para mudar e
direcionar a sua prática e avaliar o desempenho da equipe.
18. Considerações do Auditor - Trata-se de um campo aberto, para
considerações, complementações, justificativas, comentários do
auditor em relação à internação auditada, ou relacionado a
intercorrências com o faturamento
do hospital.
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19. Motivos da Glosa - Esta categoria não contempla dados que
devem ser coletados e preenchidos no formulário, mas
compreende uma relação de motivos para as glosas realizadas, os
quais orientam o preenchimento dos campos de Motivo de Glosa
presentes na maioria dos quesitos do formulário.
Para cada glosa realizada pelo auditor externo deve haver um
campo para que o profissional preencha com um código, de
acordo com o motivo da realização da glosa.
Este campo, implementa a compreensão das inconformidades
realizadas pelo Prestador. Além disso, em caso de pedidos de
Revisão de Glosa, ou seja, de questionamento ou dúvidas em
relação à glosa efetuada ainda no ambiente hospitalar, a
explicação contida no formulário torna-se clara e objetiva.
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TISS
 TISS – Tecnologia de Informação de Saúde Suplementar,
ou seja, para os planos privados de saúde.
 É uma iniciativa do Ministério da Saúde para melhoria na
qualidade do atendimento, racionalização dos custos
administrativos de operadoras e prestadores e otimização
dos recursos existentes.
 Padrão para troca de informações entre operadoras de
planos privados de assistência à saúde e prestadores de
serviços de saúde para melhoria na qualidade do
atendimento, racionalização dos custos administrativos de
operadoras e prestadores e otimização dos recursos
existentes
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DOS PLANOS E SEGUROS
PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA Á SAÚDE
 LEI 9.656 DE 03/06/98 – dispõe sobre Planos e Seguros Privados
de Assistência á Saúde
 Medidas Provisórias – 1.665, 1.685 E 1.730 – Legislação Básica
sobre os Planos e Seguros Privados de Assistência á Saúde
 Resoluções de n1 a 14 do CONSU (Conselho de Saúde
Suplementar)
 Lei 8.078 de 11/09/90 – Código de Defesa do Consumidor
 Resoluções da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)
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AVALIAÇÃO DAS FORMAS DE PAGAMENTO,
DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOHOSPITALARES
 Pagamentos por Procedimentos
 Diária Global
 Pacotes
 Pagamentos por Patologias
 Capitação
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COMPONENTES DE UM PLANO DE AVALIAÇÃO
 Definir os objetivos da avaliação.
 Selecionar os indicadores adequados para a avaliação.
 Definir que dados necessitam ser coletados para a avaliação.
 Identificar os métodos, técnicas e instrumentos de coleta de
dados adequados para a avaliação.
 Analisar, interpretar e comparar os resultados obtidos.
 Propor, ao final do processo avaliativo, recomendações para
implementar ações corretivas.
 Elaborar um cronograma para o processo avaliativo.
 Fixar recursos necessários para realizar a avaliação.
(SERAPIONI, 2002)
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SISTEMAS E APLICATIVOS RELACIONADOS AO
SUS
 SIAB – Sistema de Informação de Atenção Básica, PACS,PSF
 SIGAB – Sistema de Gerenciamento de Unidade Ambulatorial
Básica, informações sobre atendimento clínico, odontológico,
imunizações e serviços complementares, informações sobre
endemias e morbidade
 SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em
Saúde, receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de
saúde das 3 esferas de governo
 SIDRA – Sistema IBGE de Recuperação Automática, site de
consulta de preços médios de produtos, índice de preços, alterações
da moeda nacional, entre outros
 SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação,
registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação
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 SIM – Sistema de Informação Básica sobre Mortalidade,
declaração de óbitos, prevenção e controle de doenças, análise
epidemiológica, estatísticas de saúde demográfica
 SINASC – Sistema de Informações de Nascidos Vivos, análise
Estatística, epidemiológica e demográfica
 SI-PNI – Sistema de Informações do Programa Nacional de
Imunizações, avaliação quanto á ocorrência de surtos ou epidemias,
controle do estoque
 SIG/FIO-CRUZ - Sistema de Informações Geográficas da
Fiocruz, desenvolvimento de metodologias de análise espacial e
georeferênciamento de dados em microregiões
 SIASI – Sistema de Informações de Saúde Indígena, perfil
epidemiológico e condição sanitárias de cada comunidade
 SNVE – Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica,
monitoramento do quadro sanitário do país
 SISCAM/SISCOLO – Sistema de Informação do Câncer da
Mulher, ações para combate aoProfª
câncer
Eva Zande colo uterino
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HOSPUB – Sistema Integrado de INFORMAÇÃO DE
Ambiente Hospitalar, sistema on-line, suprir necessidades
operacionais em diversos setores/serviços, atendimento secundário
e ou terciário
 SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do
governo Federal, sistema on-line, constitui no principal
instrumento de administração financeira e orçamentária da União
 SINITOX – Sistema Nacional de Informações TóxicoFarmacológicas, constituído em 1980, documentação e informação
 DÉBITO – Sistema de Autorização de Débito, atualização
automática em um único demonstrativo de um ou mais
lançamentos
 SINTEGRA – Sistema Integrado de Informações sobre
Operações Interestaduais com Mercadorias e serviços, em
implantação, informações tributárias
 SISPRENATAL – Sistema De Informação do Programa de
Eva Zan
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Humanização no Pré-Natal e Profª
Nascimento,.
Instituído Pela Lei Nº 8.080, De 19 De Setembro De
1990, Se Subdivide Em Dois Ramos Principais
 Sistema de Informações Ambulatoriais – SIA
 Sistema de Informações Hospitalares - SIH
Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
Permite o acompanhamento das programações físicas e
orçamentárias, das ações de saúde prestadas pela assistência
ambulatorial.
Oferece aos gestores estaduais e municipais de saúde, em conformidade
com as normas do MS, instrumentos para operacionalização das funções
de cadastramento, controle e cálculo da produção e para a geração de
informações necessárias ao repasse do custeio ambulatorial (RCA).
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Oferece, ainda, informações para o gerenciamento de capacidade
instalada e produzida, bem como dos recursos financeiros
orçados e repassados aos prestadores de serviços.
 BPA- Boletim de Produção Ambulatorial ( BPA Consolidado)
• PAB – Piso de Atenção Básica
•PABA – Piso de Atenção Básica Ampliada
•FAE – Fração Assistencial Especializada
•FAEC – Fração Assistencial de Elencos Estratégicos
 APAC – Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade
(BPA – Individualizado)
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 CADSIA – Programa de emissão de relatórios, fornece
principalmente a FCA e FPO de uma unidade ou mantenedora
para uma determinada competência, substituído pelo CNES.
 TABWIN – Programa tabulador genérico que funciona em
ambiente Windows. Permite a confecção de vários relatórios.
 TABNET – Tabulador online que funciona pela internet.
Permite também a confecção de vários relatórios, mas sob um
foco mais gerencial, por não permitir o detalhamento das
informações das Unidades Ambulatoriais.
As ferramentas mais utilizadas em Auditoria são o CNES, o
CADSIA e os tabuladores TABWIN e TABNET (que é uma
versão de tabulador para a internet.
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Sistema de
(SIH/SUS)
Informações
Hospitalares
do
SUS
Tem como base o Sistema de Assistência Médico-Hospitalar da
Previdência Social (SAMHPS) e seu instrumento, a Autorização
de internação Hospitalar (AIH), em toda rede Hospitalar Própria,
Federal, Estadual, Municipal, Filantrópica e Privada Lucrativa. O
acervo de informações e valores do SAMHPS passou a compor a
base do SIH/SUS.
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Com o avanço da implantação do SUS em todo o País, e
dando seqüência a seus princípios, tornou-se necessário o
estabelecimento de mecanismos operacionais que permitissem
a efetiva descentralização da gestão dos serviços de saúde.
Esses mecanismos foram então, estabelecidos pelas Normas
Operacionais Básicas (NOB) do SUS de 1991, 1993 e 1996 e
mais recentemente pela Norma Operacional da Assistência à
Saúde (NOAS) de 2001, PT/GM/MS n.o 95, de 26 de janeiro
de 2001 e pela NOAS de 2002, PT/GM/MS n.o 373, de 27 de
fevereiro de 2002.
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O SIH/SUS, sistema que processa as AIHs, contém informações
que viabilizam efetuar o pagamento dos serviços hospitalares
prestados pelo SUS, por meio da captação de dados em disquete,
CD, das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH).
Dispõe de informações sobre recursos destinados a cada hospital
que integra a rede do SUS, as principais causas de internações no
Brasil, a relação dos procedimentos mais freqüentes realizados
mensalmente em cada hospital, município e estado, a quantidade
de leitos existentes para cada especialidade e o tempo médio de
permanência do paciente no hospital.
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Suas informações facilitam as atividades de Controle e
Avaliação e Vigilância Epidemiológica em âmbito
nacional e estão disponíveis para consulta, por meio de
produtos desenvolvidos pelo DATA/SUS, gerados a
partir o processamento da AIH: o BDAIH, o CD-ROM, o
MS-BBS e por meio das tabulações disponibilizadas via
internet.
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CNCT/CGDNCT/DENASUS/MS Auditoria no SUS
Noções básicas sobre Sistemas de Informações FLUXO DE
DADOS MAGNÉTICOS DO SIH
Fonte: Secretaria de Assistência à Saúde (SAS/MS)
O prestador do serviço realiza a entrada dos dados referentes ao seu
movimento hospitalar. Esses dados são enviados ao Gestor, onde
ocorrem a crítica, validação e consolidação dos dados.
Opcionalmente é feito o bloqueio, após avaliação das AIHs (antes de
seu processamento).
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O SGAIH passou a ser obrigatório a partir de novembro/99,
em substituição ao PGFAIH. Em outro momento, é feito o
controle do teto financeiro do município ou estado, pelo CTF
Em seguida, é enviado o Extrato da Conta para o usuário do
SUS. Esses arquivos são, então, enviados ao DATA/SUS, que
realiza o processamento das AIHs.
Após o processamento, o DATA/SUS envia relatórios ao
gestor e ao prestador e disponibiliza ao público as
informações referentes ao movimento de internação
hospitalar, através de CD-ROM, internet e BBS para uso em
seus aplicativos.
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PROGRAMAS E FERRAMENTAS UTILIZADOS NO SIH/SUS
 SGAIH – Sistema de Gerenciamento de AIH feito pelo Gestor que
analisa e efetua bloqueio de pagamentos de AIH, caso necessário
 BDAIH – Sistema de consulta de alguns dados consolidados dos
hospitais
 GRCAIH – Geração de Relatórios Contábeis da AIH
 CTF – Sistema de Controle de Teto Financeiro, utilizado pelo
Gestor
 FCH – Ficha Cadastral do Hospital preenchida pelo prestador e
encaminhada ao Gestor - CNES
 FCT – Programa de apoio à entrada de dados pelo formulário para
Cadastramento de Terceiros utilizado pelo Gestor
 SISAIH01 – Sistema de AIH Módulo de entrada de dados pelo
prestador
 SISAIH02 – Sistema de AIH. Módulo de críticas do Gestor
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 SISAIH05 – Sistema de AIH. Módulo de integração dos arquivos
de vários prestadores, realizado pelo Gestor
 TABWIN – Tabulador Windows
 TABNET – Tabulador internet RELATÓRIOS DE SAÍDA DO
SISTEMA Destacamos os três programas mais utilizados pelo
Departamento: BDAIH, TABWIN e TABNET. BDAIH
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As informações de maior interesse ao técnico de auditoria
estão CNES, campo CONSULTA, onde é possível acessar o
cadastro de Estabelecimentos onde teremos informações
diversas sobre a instituição.
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A PALAVRA DE ORDEM É:
PARCERIAS
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