Aula 7-2 Leis de Ampère Gauss Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 7 Lei de Ampère B d l I o int • A integral da lei de Ampère é uma integral de linha fechada (Amperiana). • O elemento de linha d s aponta na direção de integração e iint é a corrente incluída nesse percurso fechado. • Tal como a lei de Gauss a lei de Ampère só é útil se existir uma simetria no problema. Condutor retilíneo e infinito Condutor retilíneo e infinito utilizando a lei de Ampère: Simetria – circulo entorno do condutor. Esta simetria pode ser obtida da lei de Biot-Savart, que indica que o campo B é circular em torno do condutor. Portanto como q é zero, a integral será: B ds Bds o Iint ds rdq 2 o I 0 Brdq o I B 2r B ds Bds cosq Bds R r r B no interior do condutor. • E o campo no interior do condutor? • A simetria é a mesma, e o campo é constante ao longo dos circulos concêntricos ao condutor. • Considerando uma densidade de corrente uniforme, J=i/A, onde A é a área da seção transversal do condutor, A=pR2. A corrente no interior da Amperiana será Jpr2, portanto a integral da lei de Ampère será dada por: 2 B d s I B 2 r J r o int o o J r o Ir B 2 2R 2 R r r Condutor retilíneo e infinito B o Ir 2R 2 R o I B 2r Solenóides • Um solenóide é um eletro-imã muito comum. • O solenóide ideal possui as espiras bem juntas e possui um comprimento muito maior do que o diâmetro. • Dessa maneira o campo no exterior é praticamente nulo. • Como as linhas de campo no interior do solenóide são praticamente paralelas, a melhor simetria para aplicar a lei de Ampère, é escolher uma espira retangular: abcd. A densidade de espiras será: n=N/L onde N = número total de espiras e L=comprimento do solenóide. Integrando: b c d a B ds B ds B ds B ds B ds a b c B ds Bh o Inh B o In b a d Solenóides Como as linhas de campo no interior do solenóide são praticamente paralelas, a melhor simetria para aplicar a lei de Ampère, é escolher uma espira retangular: abcd. • A densidade de espiras será: n=N/L onde N = número total de espiras e L=comprimento do solenóide. • Integrando: b c d a B ds B ds B ds B ds B ds a b c B ds Bh o Inh B o In b a d Toróide • O toróide é um eletro-imã em forma de rosquinha (torus). • Tal como no caso do solenóide, as linhas de campo são paralelas seguindo a simetria das espiras, desta vez de forma circular. • Considerando a linha Amperiana ao longo do campo B, s N for o número total de espiras, a corrente incluída será IN: B ds o Iint B2r o IN o IN B 2 r Campo criado por um plano de corrente o Uma folha de corrente de grandes dimensões, percorrida por uma corrente i, produz um campo magnético como o da figura abaixo. I o Qual será o campo magnético? o O campo magnético se situa acima e abaixo da folha, em direções. A corrente no interior da Amperiana será I. b b c d a B ds B ds B ds B ds B ds o Iint a b c ● ● ● ● ● I d d o I B d s B d s Bh Bh I B o a c 2h c B b Considerando a corrente, por unidade de largura “h” do plano, teremos um campo dado por: a o I B 2 B d Espiras Amperianas B d s i o int Corrente de deslocamento de Maxwell Lei de Gauss o E q A derivada temporal será: d E dq o Id dt dt Esta corrente é chamada corrente de deslocamento, resultando um termo adicional À lei de Ampère: d B . d l I I I o c d o c o o dt Quando tivermos um problema em que Ic=0, a lei de Ampère será: Lei de Ampère-Maxwell d E d B.dl o o dt o o dt A E.dA Corrente de deslocamento de Maxwell d E B.dl o o dt o o A E.dA No caso da existência de dielétrico entre as placas do capacitor, utiliza-se o vetor deslocamento: D oE P d B.dl o I c o dt A D.dA d o I c o ( o E P ).dA dt A A variação da polarização também contribui para o campo magnético, acrescenta-se a corrente de polarização, A lei de AmpèreMaxwell será: d B.dl o ( I c I P ) o o dt A E.dA Força entre Condutores Paralelos Um condutor ‘”1” exerce uma força no outro condutor “2” , e vice versa. Podemos encontrar a força entre os dois condutores colocados a uma distância “d” um do outro, calculando o campo produzido pelo condutor “1” no local do condutor “2”, o I1 B1 2d I1 i2 e a força exercida sobre o condutor “2” é dada por: 1 I F21 I 2 l B1 F21 I 2l o 1 2d d 2 F12 F21 As forças tem são dirigidas na direção do outro condutor, tentando aproximar os condutores, se as correntes que circulam nos condutores tiverem a mesma direção. Quando as direções da corrente são opostos, a direção das forças é a mesma, apenas em sentido contrário, tentando afastar os . Observe o produto das correntes: o valor da força é a mesma nos dois condutores, pois em realidade, são forças de reação!. Força entre Condutores Paralelos O campo criado pela corrente do condutor 2 no lugar do condutor: B2 o I2 2d Como conseqüência, a força exercida sobre o condutor “1” devido ao campo criado pelo condutor “2” será dada por: I F12 I1 l B2 F12 I1l o 2 2d portanto F12 F21 o I1I 2 l 2 d Resta analisar as direções relativas quando as corrente tiverem o mesmo sentido ou sentidos opostos. Lei de Gauss para o Magnetismo A lei de Gauss para o campo elétrico era: qint E dA o Devido à inexistência de monopolos magnéticos a lei equivalente para o campo magnético será: B d A 0 A conclusão desta lei é que as linhas de campo magnético devem ser, sempre, espiras fechadas em si, formando espiras completas. Amperímetro Tipo Alicate AC-DC Existem dois tipos de amperímetro alicate: 1. Com sensor de B Tipo Hall, CC e CA 2. Por indução: só CA.