Romanos
Todos são pecadores
e necessitam do Evangelho
Introdução
→ O apóstolo Paulo, em Rm 1:16-18, mostra a forma positiva
da justiça de Deus, isto é, que é conferida por meio do
Evangelho de Jesus Cristo e da fé.
→ Agora, ele passa a discorrer sobre a justiça no seu aspecto
negativo, isto é, o fato de alguém não participar da justiça do
Evangelho, já o deixa culpado perante Deus, sujeito à ira de
Deus tanto no presente como no futuro (Jo 3: 16-21).
→ Para isto, trabalharemos em Rm 1:18-32, na primeira parte
do nosso encontro, sobre os seguintes aspectos: 1. Para quem
Paulo está falando especificamente nesse trecho?, 2. Qual o
significado da ira de Deus e o porquê?, 3. O homem tinha
“possibilidade” de reconhecer e glorificar a Deus, 4. As
características do homem afastado de Deus, 5.A postura de
Deus frente a esse homem, 6. Conseqüência dessa postura
humana.
→ Abordaremos, em Rm 2:1-16, na segunda parte do nosso
encontro, mais esses pontos: O justo juízo de Deus, A Grande
ilusão dos judeus, Os perigos da auto-justiça, A Igualdade de
judeus e Gentios e Deus, o justo juíz.
Todos são pecadores
e necessitam do Evangelho
1:18
1:32 2:1
2:16 2:17
3:8 3:9
A ira de Deus e O justo juízo Judeus e a lei
a condenação
de Deus
dos Gentios
3:20
Não há justo
Todos são pecadores
e necessitam do Evangelho
1:18
1:32 2:1
2:16 2:17
3:8 3:9
A ira de Deus e O justo juízo Judeus e a lei
a condenação
de Deus
dos Gentios
3:20
Não há justo
A ira de Deus e a condenação
dos Gentios
1. Para quem Paulo está falando especificamente
nesse texto?
→ De uma forma geral para todos os homens, de uma
forma específica, para os gentios.
→ Razão: pois são especificamente pecados praticados
e aceitos pelos gentios como “normais”, mas, por outro
lado, são pecados cometidos por todos os homens em um
grau maior ou menor.
A ira de Deus e a condenação
dos Gentios
2. Qual o significado da ira de Deus e o porquê?
→ Significado: não é uma emoção, mas um profundo e
justo juízo de Deus contra o pecado, já antecipando o
seu fim.
→ O porquê: justamente por causa do pecado, mas
principalmente o intencional.
A ira de Deus e a condenação
dos Gentios
3. O homem tinha “possibilidade” de reconhecer e
glorificar a Deus, através da revelação interna e
externa de Deus.
→ Razão: há uma tríplice revelação de Deus:
• A revelação interna da razão e da consciência
(2:15)
• A revelação externa, da natureza, que proclama a
sabedoria e o poder de Deus (1:20)
• A revelação especial de Deus: Jesus Cristo
A ira de Deus e a condenação
dos Gentios
4. As características básicas do homem afastado de
Deus. (v.18)
* ímpio: ἀσέβειαν: é incredulidade, irreligião positiva e
ativa, condição de oposição direta a Deus, que condena a
Deus.
* perverso: ἀδικίαν: descreve alguém que viola ou
violou a justiça, de alguém que negocia
fraudulentamente com outros, fraudulento.
* retentor da verdade: κατεχόντων: suprimem, detém,
seguram firme a verdade para que não flua para outros
homens e isto porque a sua perversidade não permite que
levem a sério a verdade.
A ira de Deus e a condenação
dos Gentios
5. A postura de Deus frente a esse homem.
→ É resumida por Paulo na expressão: “Deus os entregou”
(vv.24,26,28): Deus abandonou o homem às suas tendências de
autodestruição, que vêm de sua postura de autonomia, retirando desse a
sua graça retentora do mal.
* A imundícia (ἀκαθαρσίαν): impureza física e moral, que é fruto de
uma tendência ao pecado (ἐπιθυμίαις: desejo, anelo, anseio, desejo pelo
que é proibido, é ativo) → para desonrarem os seus corpos entre si.
* A paixões infames (πάθη): ser afetado, ter sido afetado, sentir, ter uma
experiência sensível; é um desejo incontrolável, é reativo. → para
praticarem o homossexualismo
* A uma disposição mental (νους = mente, incluindo igualmente as
faculdades de perceber e entender bem como a habilidade de sentir,
julgar, determinar) reprovável (ἀδόκιμον: que não resiste a teste, falso,
condenado) → para praticarem coisas que não convém: num sentido
mais amplo: conferir versos 29 a 31.
A ira de Deus e a condenação
dos Gentios
6. Conseqüência dessa postura humana.
→ A morte eterna, mesmo sabendo disso, ainda praticam
e aprovam a prática do pecado (v. 32).
Todos são pecadores
e necessitam do Evangelho
1:18
1:32 2:1
2:16 2:17
3:8 3:9
A ira de Deus e O justo juízo Judeus e a lei
a condenação
de Deus
dos Gentios
3:20
Não há justo
O justo juízo de Deus
1.
2.
3.
4.
Paulo claramente se dirige aos judeus
A moralidade do povo judeu era mui baixa
Julgavam os demais povos com parcialidade
Enxergavam a si mesmos como privilegiados por
pertencerem à nação judaica – “justos aos
próprios olhos” - “sem erros”
O justo juízo de Deus
“Depois de ter se dirigido aos de fora, agora o
apóstolo se volta para aqueles que estão dentro do
pálio da religião revelada – os judeus, que eram
justos aos seus próprios olhos , e que também
desprezavam aos pagãos inconversos como se estes
estivessem fora do alcance da misericórdia de Deus –
considerando-se um povo escolhido, seguro, sem
importar quão incoerentes com isso fossem suas
vidas. Infelizmente, quão grandes multidões se
envolvem em uma confiança igualmente fatal, e que
ocupam posições correspondentes às dos judeus, na
Igreja Cristã.”
O justo juízo de Deus
Romanos 2:1
“Portanto, és inescusável, ó homem, qualquer que sejas,
quando julgas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em
que julgas a outro; pois tu que julgas, praticas o mesmo”
-ἀναπολόγητος = indesculpável
- Pagãos e judeus fracassaram moralmente
- “A acusação contra os gentios se aplica a ti” : Não estão
“isentos de culpa”
O justo juízo de Deus
Romanos 2:2
“E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade,
contra os que tais coisas praticam.”
- O juízo de Deus é imparcial. É segundo a verdade. Sobre
aqueles que praticam o pecado.
Gentios
Judeus
Privilégio
Condenável
O justo juízo de Deus
Romanos 2:3
“E tu, ó homem, que julgas os que praticam tais coisas,
cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?”
– Os que julgam os demais estão também sujeitos e debaixo
do juízo de Deus.
– “Todos pecaram”..... O padrão é muito alto.
– Deus é luz e não há Nele trevas nenhumas.
– A grande ilusão
O justo juízo de Deus
Romanos 2:4
“Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência
e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te
conduz ao arrependimento?”
– A bondade de Deus nos leva ao arrependimento.
– Se podemos nos arrepender e nos voltarmos para o Senhor
é por causa de sua maravilhosa BONDADE!
– Paciência - Deus não desiste de nós
–Longânimo - Firmeza de ânimo
O justo juízo de Deus
Romanos 2:5
“Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente,
entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo
juízo de Deus, ”
– Impenitente - que continua no erro, que não se arrepende
– Pensando ser justificado por meios próprios, está debaixo
da ira de Deus, reservada para o grande dia, o julgamento
final
– Atitudes de aparente piedade não "atraem os olhos do
Senhor".
O justo juízo de Deus
Romanos 2:6
“que retribuirá a cada um segundo as suas obras;”
– Recompensa segundo as obras. Salvação mediante a fé em
Cristo.
O justo juízo de Deus
Romanos 2:7
“a saber: a vida eterna aos que, com perseverança em favor o
bem, procuram glória, e honra e incorrupção;”
– Toda glória que não é para Deus é vanglória!
– O único digno de toda glória e honra é o Senhor.
– Incorrupção - Olhos fitos na pátria celestial.
O justo juízo de Deus
Os que praticam o bem
Os que praticam o mal
Características
• Perseveram no bem
• Contenciosos
• Buscam Glória, Honra e • Desobedientes à verdade
Incorrupção
• Obedientes à iniqüidade
Resultados
• Vida Eterna
• Indignação
• Glória
• Ira
• Honra
• Tribulação
• Paz
•Angústia
O justo juízo de Deus
Romanos 2:11
“pois para com Deus não há acepção de pessoas.”
– Todos são iguais. Não há privilégio para os judeus, por
serem a elite religiosa. Não há privilégio para os romanos,
por serem a elite política. Não há privilégio para os gregos,
por serem a elite cultural.
–Não há preferência. Não há predileção.
O justo juízo de Deus
Romanos 2:12
“Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também
perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão
julgados.”
– Os homens precisam urgentemente da graça de Deus
– pela lei serão julgados = perecer sob a lei
O justo juízo de Deus
Romanos 2:13
“Pois não são justos diante de Deus os que só ouvem a lei;
mas serão justificados os que praticam a lei”
– Não é ouvir a lei que torna alguém justo, mas sim a prática
– A lei exige a obediência
O justo juízo de Deus
Romanos 2:14
“(porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem por
natureza as coisas da lei, eles, embora não tendo lei, para si
mesmos são lei.”
– A consciência humana pode aproximar-se do conhecimento
da moral que é requerida pela lei de Moisés.
O justo juízo de Deus
Romanos 2:15
“pois mostram a obra da lei escrita em seus corações,
testificando juntamente a sua consciência e os seus
pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os),”
– Os gentios possuem a lei da consciência e um senso moral
O justo juízo de Deus
Romanos 2:16
“no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens,
por Cristo Jesus, segundo o meu evangelho.”
– A vida do homem é como um livro aberto diante de Deus
– Ele julgará as práticas e as motivações!
– O Evangelho traz a mensagem do juízo final
O justo juízo de Deus
1.
2.
3.
4.
5.
O julgamento de Deus é segundo a verdade
É de conformidade com a culpa acumulada
É de conformidade com as obras
É sem fazer acepção de pessoas
É segundo as obras realizadas, e não segundo o
conhecimento
6. Atinge os segredos do coração
7. É de acordo com a realidade, e não com a profissão
religiosa
Conclusão
Paulo apresentou até aqui o problema universal do pecado e
mostrou-nos a necessidade universal do evangelho.
Os judeus confiaram na lei que Deus lhes deu por intermédio de
Moisés. Por terem recebido essa revelação especial, acharam-se
superiores aos gentios. Mas possuir a lei não salva. Ser ouvinte da
lei não salva. Para serem justificados, teriam de obedecer à lei.
Paulo ainda mostrará que nenhum judeu obedeceu a lei
perfeitamente. O homem que confia em sua própria justiça não
será salvo. A pessoa que se acha segura por fazer parte do povo
“escolhido” sofrerá uma grande decepção. Cada um será julgado –
não por ser judeu ou gentio – mas de acordo com seu
procedimento. O julgamento será feito por um Deus onisciente,
usando como base o mesmo evangelho pregado por Paulo.
ebdviva.blogspot.com
FIM
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