10 MONTESSORI
SOU
Pré-ENEM
Nº 01 - 12 DE FEVEREIRO DE 2015
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
QUESTÃO 01
BANHO E TOSA
AQUI O SEU CÃO
SAI UM GATO!
Sem você, a propaganda não daria resultado. Daria vergonha. Uma homenagem
1º de fevereiro. Dia do Publicitário.
publicarte
Fonte: http://www.google.com.br/imgres?q=anuncios+publicit%C3%A1rios+com+ditado
+popular&um=99 . disponível em 25/01/12
O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário
de consumo quando sua função é vender um produto.
No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos
capazes de nos revelar que o público alvo do cartaz é
formado por
A veterinários e donos de animais de estimação.
B anunciadores de “petshops” especializados em limpeza de cães.
C donos de agências e corporações da área de publicidade.
D publicitários que atuam de forma criativa e estouvada no mercado.
E profissionais publicitários que atuam em áreas
como a da propaganda.
QUESTÃO 02
Leia atentamente o texto a seguir:
FMI recomenda que Brasil aproveite conjuntura
favorável para fazer reformas
Washington, 7 out (EFE).
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu
hoje que o Brasil atravessa uma situação econômica
privilegiada, mas recomendou que o governo aproveite
o momento para fazer as reformas necessárias ao país.
“Este é um momento muito favorável, que as novas
autoridades brasileiras devem aproveitar para planejar
um crescimento forte e sustentado”, disse hoje o vicediretor gerente do FMI, John Lipsky. O Fundo prevê que
a economia brasileira seguirá sendo o principal motor da
recuperação da América Latina em 2010, quando crescerá
7,5%. Em 2011, o índice deve diminuir para até 4,1%.
É correto afirmar que a intenção do autor do texto foi fazer
ver que
A o momento mais oportuno para empreender reformas no Brasil é 2011.
B ocorrerá a superação da economia brasileira pelas
de outros países da América Latina.
C é grave a queda da economia brasileira para 4,1%
em 2011.
D haverá crescimento da economia brasileira em 2011.
E de 2010 para 2011, haverá queda na economia brasileira de 3,4%.
QUESTÃO 03
A tela de Fragonard retrata o tema do amor em abiente
bucólico (conforme os padrões da arte neoclássica do séc.
XVIII) e confronta temas árcades comuns aos versos que
A revelam a presença não só de formas mais exageradas de inversão sintática – hipérbatos –, como também
de comparações excessivas, resíduos do estilo cultista.
B comprovam a predileção pelo verso branco e pela
ordem direta da frase, característicos da naturalidade desejada pelos poetas do Arcadismo.
C denotam – pela singeleza do vocabulário, pela sintaxe
quase prosaica – a vontade de alcançar a simplicidade
da linguagem, em oposição à artificialidade do Barroco.
D se organizam em torno de antíteses, na busca de
caracterizar, em atitude pré-romântica, o amor ideal
e a pureza do lavor da terra.
E se constroem pelo desdobramento contínuo de imagens, compondo um quadro em que a emoção é
tratada de modo abstrato, de acordo com a convenção árcade.
QUESTÃO 04
O nome vem do francês “parcours”, que significa
“percurso”. O parkour é uma atividade física que
consiste em deslocar-se por um percurso, transpondo
os obstáculos, naturais ou urbanos, de forma rápida e
eficiente usando apenas as possibilidades oferecidas
pelo próprio corpo e ambiente. Para muitos pode ser
definido como arte do deslocamento. Com relação a essa
atividade física, pode-se considerar que
A é praticada com a ajuda de uma aparelhagem que
auxilia o aumento do impulso no momento em que o
praticante deve saltar sobre os obstáculos.
B explora diversos movimentos naturais do corpo humano como andar, correr, saltar, escalar, nadar e equilibrar.
C supervaloriza a habilidade corporal, mas desvaloriza,
de forma significativa, o cognitivo, o trabalho intelecutal.
D além de desenvolver os aspectos sensoriais e motores, também contribui para a superação de traumas psicológicos.
E reduz a percepção dos praticantes a respeito de distâncias, alturas e riscos.
01
10 MONTESSORI
SOU
Pré-ENEM
QUESTÃO 05
Texto II
– Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.
Conteve-se, notou que os meninos estavam
perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só.
E, pensando bem, ele não era homem: era apenas um
cabra ocupado em guardar coisas dos outros. Vermelho,
queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos
ruivos; mas como vivia em terra alheia, cuidava de
animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença
dos brancos e julgava-se cabra. Olhou em torno, com
receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido
a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:
– Você é um bicho, Fabiano.
Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor,
um bicho, capaz de vencer dificuldades. Chegara
naquela situação medonha – e ali estava, forte, até gordo,
fumando o seu cigarro de palha.
– Um bicho, Fabiano.
Súbito grudaram-se. A poeira redomoinhou, a lata
retiniu com o fragor das armas de Aquiles.
Cão e furacão envolveram-se um no outro; era a
raiva, a ambição, a loucura, o desvario; eram todas as
forças, todas as doenças; era o azul, que diz ao pó: és
baixo; era o pó, que dizia ao azul: és orgulhoso.
Ouvia-se o rugir, o latir, o retinir; e por cima de tudo
isso, uma testemunha impassível, o Destino; e por baixo
de tudo, uma testemunha risível, o Homem.
Com base no texto acima, é correto afirmar que o fato
de Fabiano se considerar “um cabra” resulta de, no
contexto do personagem, dar-se a esse termo um sentido
conotativo que
A se deve à escolha arbitrária do romancista, o qual
esclarece seu significado no texto.
B se deve apenas às características físicas do personagem.
C se deve parcialmente ao fato de Fabiano não ser
proprietário de terras nem de animais.
D se deve apenas às condições de trabalho de Fabiano.
E se deve à semelhança entre o comportamento dos
sertanejos e das cabras.
QUESTÃO 07
(Graciliano Ramos, Vidas secas. 1970)
QUESTÃO 06
O primeiro texto é de Castro Alves; o segundo, de Machado
de Assis. O primeiro fala da guerra da independência do
Brasil na Bahia. O segundo disserta sobre o aperto de
um cachorro em cujo rabo, por brincadeira, amarrou-se
uma lata. Leia-os e assinale a alternativa que melhor
estabelece a relação entre ambos:
Texto I
Não! Não eram dous povos, que abalavam
Naquele instante o solo ensanguentando...
Era o porvir — em frente do passado,
A Liberdade — em frente à Escravidão,
Era a luta das águias — e do abutre,
A revolta do pulso — contra os ferros,
O pugilato da razão — contra os erros,
O duelo da treva — e do clarão!...
(“Ode ao Dous de Julho”, Espumas Flutuantes, 1870)
(“Um cão de lata ao rabo”, Páginas Recolhidas, ed. de 1937)
A
B
C
D
E
Relação paródica: o primeiro imita ironicamente o
estilo do segundo.
Relação antitética: o segundo opõe-se ao primeiro.
Relação de paralelismo: o primeiro complementa o
segundo.
Relação irônica: o segundo satiriza a simplicidade
do primeiro.
Relação paródica: o segundo imita ironicamente o
estilo do primeiro.
Não é cômoda a situação com que hoje se defronta
o Brasil no que diz respeito à geração e distribuição de
energia elétrica. O crescimento da demanda provocado
pela recente expansão da produção industrial e a
elevação do consumo doméstico da eletricidade não
foram acompanhados de investimentos correlatos em
pesquisa e geração de fontes alternativas de energia.
Assim, dependente quase exclusivamente
das usinas hidrelétricas para provimento da energia
necessária tanto para o funcionamento do seu parque
industrial, quanto para a aparelhagem doméstica e
iluminação pública, o país se encontra num desconfortável
estágio de quase exaustão dos seus recursos hídricos.
De sobra, há ainda um agravante: neste último ano, os
índices pluviométricos foram baixos, especialmente nas
regiões Sudeste e Nordeste.
Diante de tais contratempos, o governo, em suas
várias instâncias, está entrevendo duas hipóteses: a
racionalização do uso da água e da energia elétrica ou,
posteriormente, até mesmo o racionamento.
A propósito das palavras racionalização e racionamento, só não é correta uma das afirmações a seguir
A Racionalização e racionamento têm relação com a
palavra razão e ambas implicam o ato de proceder
de acordo com certos critérios.
B Racionalização está para racionamento assim como
racionalizar está para racionar.
C Racionalizar e racionar, no contexto, são palavras
pertinentes ao vocabulário especializado da ciência
da natureza, a Física.
D Racionalizar e racionar são termos da mesma família
que, entretanto, têm significados nitidamente distintos.
E Em linguagem do universo político-administrativo, racionalizar é um procedimento menos radical do que racionar.
02
10 MONTESSORI
SOU
Pré-ENEM
QUESTÃO 08
QUESTÃO 10
Leia o texto de Carlos Drummond de Andrade e assinale
a alternativa que melhor sintetize seu significado estético
e humano:
Leia atentamente as opiniões a seguir sobre a televisão:
1.
Construção
Um grito pula no ar como foguete.
Vem da paisagem de barro úmido, caliça e andaimes
[hirtos.
O sol cai sobre as coisas em placa fervendo.
O sorveteiro corta a rua.
E o vento brinca nos bigodes do construtor.
(T. S. Eliot)
2.
B
C
D
E
Abordagem coloquial dos males inevitáveis do progresso nos grandes centros.
Abordagem sentimental das vantagens do progresso nos grandes centros.
Registro seco da felicidade do homem do povo
diante do espetáculo do progresso.
Registro da revolta social por meio da poesia.
Protesto marxista por meio de versos cubistas.
QUESTÃO 09
“Na cultura pós-moderna, não é a TV que é o espelho da sociedade, mas exatamente o contrário: é a
sociedade que é o espelho da tevê.”
(Arthur Kroker)
3.
(Alguma Poesia, 1930)
A
“A televisão é um meio de entretenimento que permite a milhões de pessoas ouvir a mesma piada ao
mesmo tempo e, no entanto, ficarem sós.”
“Não se deve tachar a televisão de anticultura: cada
povo tem o programa que merece.”
(Júlio Camargo)
Pode-se afirmar:
A O texto 2 e o texto 3 sugerem que a TV é reflexo
da sociedade, enquanto o texto 1 a acusa de razão
para a solidão social.
B Os três textos consideram que a TV é causa dos
desmandos sociais.
C Os textos 2 e 3 são apenas expositivos, sem qualquer intenção argumentativa.
D A definição irônica da TV está no texto 2.
E Estabelece-se uma relação de oposição entre os
textos 2 e 3.
QUESTÃO 11
Fonte: http://melzamelo.blogspot.com/2009/04/pintura-abstrata-34-como-pintar.html
em 25/1/12.
A obra acima é do pintor russo Wassily Kandinsky. Para
ele, as convenções do passado estavam esgotadas;
a cor e a forma são mais genuínas para expressar a
subjetividade do artista do que o objeto ou a perspectiva;
o artista não deve se submeter ao exterior, já que sua
espiritualidade reside o visionário de sua obra. No caso
da obra acima podemos perceber o predomínio de
características do
A abstrato geométrico.
B futurismo geométrico.
C construtisvismo modular.
D cubismo figurativista.
E surrealismo figurativista.
Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rodrigostoledo.com/wpcontent/uploads/2007/07/sebastiao- em 25/01/12
Nascido em 1944, o mineiro Sebastião Salgado é um dos
grandes nomes da fotografia mundial, com uma premiada
obra marcada pelo olhar original e pela preocupação com
as camadas mais desfavorecidas da sociedade. Sua
lente já captou cantos e recantos da América, da África
e da Ásia, sempre procurando despertar a consciência
social daqueles que depois virão apreciar o seu trabalho.
03
10 MONTESSORI
SOU
Pré-ENEM
Com base nisso, podemos perceber que sua obra
A tem como principal finalidade revelar ao mundo a
miséria humana das nações desenvolvidas.
B utiliza os miseráveis como argumentos para questionar valores impostos por uma sociedade que desconhece a globalização e suas causas.
C destaca os miseráveis com uma finalidade eminentemente afetiva e despreocupada dos valores globalizados.
D retrata as penas e dores humanas, revelando a dignidade que se encontra escondida na alma dos fotografados.
E demonstra pouco conhecimento sobre a condição
humana e suas agruras.
Desse texto, podemos concluir corretamente que
A o petróleo é uma fonte de energia inesgotável.
B o petróleo é uma fonte de energia renovável.
C o petróleo sempre estará disponível; bastará ter dinheiro para pagá-lo.
D o petróleo sofrerá depleção se os custos de extração se tornarem muito elevados.
E as reservas de petróleo são infinitas.
QUESTÃO 14
DONA
HERMENGARDA?
SIM,
CALVIN?
NÃO É ASSIM QUE A MINHA GERAÇÃO
ASSIMILA INFORMAÇÃO. SERÁ QUE
VOCÊ NÃO PODERIA RESUMIR
TUDO EM FACTOIDES?
QUESTÃO 12
ABRAM O LIVRO
NA PÁGINA 21,
TURMA.
Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo da velha cidade
Essa noite vai se arrepiar
(...)
Um tempo, página infeliz da nossa história,
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
(...)
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear!
Ai que vida boa, ô lerê,
Ai que vida boa, ô lará,
O estandarte do sanatório geral
Vai passar...
PELO MENOS NOSSAS
TELEVISÕES NOS ENTENDEM.
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/coletaneas/calvin-seusamigos-428892.shtml em 25/2/12
O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu
contexto de uso, sua função social específica, seu objetivo
comunicativo e seu formato mais comum relacionamse aos conhecimentos construídos socioculturalmente.
A análise dos elementos constitutivos desse texto
demonstra que o principal objetivo de seu produtor é
A mostrar a importância da televisão no mundo contemporâneo.
B advertir sobre o desinteresse dos alunos do Ensino
Fundamental.
C apontar a natureza salutar do conflito de gerações.
D assinalar a incapacidade motora da professora em
se adequar a um novo método de ensino.
E abalizar os problemas derivados do choque entre
diferentes formas de aprendizagem.
(Chico Buarque)
O texto acima desempenha algumas funções, dentre as
quais se pode apontar
A a fática e a metalinguística.
B a conativa e a referencial.
C a emotiva e a metalinguística.
D a expressiva e a fática.
E a metalinguística e a apelativa.
QUESTÃO 13
A questão do fim da disponibilidade de petróleo
é uma falsa questão. O petróleo, apesar de finito, nunca
se esgotará inteiramente, já que sempre haverá algum
petróleo que, por razões puramente econômicas, não será
extraído. O conceito de ‘depleção’ da reserva de petróleo
se aplicaria à disponibilidade de petróleo a um preço viável
frente a seus sucedâneos como energético de largo uso.”
(Fonte: Alvim, Carlos F. e Ferreira, Omar C. “A depleção do petróleo”)
04
10 MONTESSORI
SOU
Pré-ENEM
QUESTÃO 15
“Tupã, ó Deus grande! cobriste o teu rosto
Com denso velame de penas gentis
E jazem teus filhos clamando vingança
Dos bens que lhes deste da perda infeliz!
Tupã, ó Deus grande! Teu rosto descobre;
Bastante sofremos com tua vingança!
Já lágrimas tristes choram teus filhos,
Teus filhos que choram tão grande mudança.
Anhangá impiedoso nos trouxe de longe
Os homens que raio manejam cruentos,
Que vivem sem pátria, que vagam sem tino
Trás do ouro correndo, vorazes, sedentos.
E a terra em que pisam e os campos e os rios
Que assaltam, são nossos; tu és nosso Deus:
Por que lhes concedes tão alta pujança,
Se os raios de morte, que vibram, são teus?
Vocabulário:
velame = véu
Acerca do texto, do autor e do período literário suscitados,
analise o que for verdadeiro ou falso e assinale o item
correto.
( ) Evidencia-se, nesses versos, uma característica típica que dominou a obra de seu autor: o indianismo.
Neles o poeta ressalta o sentimento de honra e nobreza de caráter do índio e apresenta-o como um
ser idealizado e livre.
( ) Não obstante os versos sejam do período literário
que sucedeu ao Arcadismo, o problema denunciado
pelo poeta – os malefícios causados pelos brancos
aos índios – ainda é atual.
( ) Embora pertença à primeira geração dos poetas
românticos, o autor antecipa, nesses versos, temáticas que provocaram profunda renovação na poesia
romântica: pessimismo e nacionalismo.
A
B
C
D
E
V-V-F
V-V-V
F-V-V
F-F-V
F-F-F
05
Download

BANHO E TOSA - montessori-al