São Paulo, quarta-feira, 23 de setembro de 2015 Página 2 Geral www.netjen.com.br (*) - Graduado pela FEA/USP, realiza palestras sobre qualidade de vida. Coordena os sites (www. vidaeaprendizado.com.br) e (www. libra ry.com.br). Autor dos livros: Conversando com o homem sábio; Nola – o manuscrito que abalou o mundo; O segredo de Darwin; 2012...e depois?; e Desenvolvimento Humano ([email protected]). Associação Amigos da Cultura Armênia de São Paulo - ACASP CNPJ: 54.218.789/0001-80 Edital de Convocação A Associação Amigos da Cultura Armênia de São Paulo - ACASP, por meio de sua diretoria executiva, no uso das atribuições que lhes conferem o Estatuto Social, convocam todos os seus associados para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a realizar-se na sua sede social situada na Rua Guarapuã nº 340, Tucuruvi, São Paulo, SP, no dia 03/10/2015 às 14h00min com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados, em primeira convocação; e às 15h00min horas, com a presença de metade mais um dos associados, em segunda convocação, para deliberar sobre os seguintes assuntos: Ordem do Dia: I) alteração do endereço da sede social; II) eleição da nova diretoria; III) outros assuntos de interesse da Associação. São Paulo, 18 de setembro de 2015. Associação Amigos da Cultura Armênia de São Paulo - ACASP. Diretor Responsável: José Hamilton Mancuso DRT/SP 48679 [email protected] Diretora Administrativa-Financeira Laurinda M. Lobato DRT/SP 48681 [email protected] Webmaster e TI: VillaDartes Editora Laura R. M. Lobato De Baptisti DRT/SP 46219 Editoração Eletrônica Marizete Souza Ricardo Souza Walter de Almeida Marketing J. L. Lobato [email protected] Impressão LTJ- Gráfica Ltda Diretor Comercial José Hamilton Mancuso [email protected] Matrícula, SP-555 Colaboradores André Souza Andressa Thomaz Antônio Delfim Netto Armando Rovai Cícero Augusto Cláudio Tomanini Dalcides Biscalquin Eduardo Moreira Geraldo Nunes José Rubens D'Elia Dr. Lair Ribeiro Leslie Amendolara Luiz Flávio Borges D’Urso Ralph Peter Rosângela Demetrio Sandra Falcone Sergio Monte Alegre Sergio Valezin Jornal Empresas & Negócios Ltda CNPJ: 05.687.343/0001-90 - Registro na JUCESP sob NIRE 35218211731 em 06/06 de 2003 e matriculado no 3º Registro Civil da Pessoa Jurídica sob nº 103 Administração, Publicidade e Redação: Rua Boa Vista, 84 - 9º Andar - Conj. 909 Cep: 01014-000 - Tel: 3106-4171-FAX: 3107-2570 e-mail: [email protected] – site: www.netjen.com.br Auditoria de tiragem: Cokinos Auditores e Consultores O tempo perdido no trânsito da cidade de São Paulo continua em níveis elevados, de acordo com a pesquisa de Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo e a Fecomercio-SP, divulgada ontem (22) para lembrar o Dia Mundial sem Carro ara 23% dos moradores, duas horas é o tempo mínimo gasto no deslocamento principal do dia, para ir ao trabalho ou à escola. A parcela de 35% perde entre uma e duas horas para chegar ao destino. O tempo médio gasto na cidade é de uma hora e 44 minutos, a mesma média do ano passado. A pesquisa entrevistou 700 pessoas a partir dos 16 anos, em agosto e setembro do ano passado. O levantamento calculou também o tempo total gasto diariamente pelos paulistanos no trânsito, uma média de duas horas e 38 minutos por dia, um crescimento de oito minutos em relação ao ano passado. Entre as pessoas que usam carro todos os dias, o tempo médio gasto foi de duas horas e 48 minutos e os usuários de ônibus disseram que perdem duas horas e 56 minutos. P Para calcular o tempo gasto no trânsito, a pesquisa entrevistou 700 pessoas em agosto e setembro do ano passado. Dos entrevistados, 25% usam o transporte público diariamente, 19% frequentemente, 34% de vez em quando, 15% raramente e 6% nunca. O carro é o meio de locomoção de 60% da população e 32% dos donos Suspensa a idade limite para técnicas de reprodução assistida de carros usam esse meio todos os dias, 36% de vez em quano e 25% raramente. O percentual de pessoas que aceitariam deixar de usar o carro caso existisse uma boa alternativa de transporte aumentou de 71%, no ano passado, para 80% este ano. Ao serem questionados sobre o que os faria passar a usar ônibus, metrô ou trem, 36% gostariam de mais linhas para cobrir percursos não atendidos atualmente. Além disso, 90% dos entrevistados disseram concordar com a construção de corredores e faixas exclusivos de ônibus. Meios de transporte alternativos como a bicicleta são usadas por 7% da população. Entre os que não usam, 44% disseram que passariam a usar caso houvesse mais segurança, 18% se houvesse mais sinalização nas ruas e 13% se existissem mais ciclovias. A pesquisa aponta também uma mudança de opinião do paulistano, pois 34% disseram que não usariam bicicleta de jeito nenhum em 2007, percentual que caiu para 13% este ano (ABr). Milhões de carros tiveram sistema de emissão de gases adulterado O grupo alemão Volkswagen anunciou que mais de 11 milhões de carros a diesel em todo o mundo foram equipados com um tipo de motor que poderia distorcer os dados de emissão de gases. Em comunicado, o grupo faz questão de esclarecer que “os veículos novos do grupo Volkswagen com motores diesel UE 6, atualmente disponíveis na União Europeia, estão em conformidade com os requisitos legais e as normas ambientais”, mas que os veículos “com motores tipo EA 189, envolvendo cerca de 11 milhões de automóveis em todo o mundo” poderão ter discrepâncias nos dados das emissões. A Volkswagen acrescenta que trabalha “intensamente para eliminar as discrepâncias através de medidas técnicas”, e está em contato com as autoridades competentes, principalmente da KBA (Autoridade Federal Alemã de Transportes). A Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) dos EUA acusou a empresa de adulterar o desempenho dos motores em termos de emissões de gases poluentes por meio de um software incorporado no veículo. A alteração pode resultar em multa de até US$ 18 bilhões. O presidente do grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, reconheceu que a empresa adul- Mulheres com mais de 50 anos que queiram engravidar vão poder utilizar técnicas de reprodução assistida, desde que assumam os riscos do procedimento. A decisão faz parte de resolução divulgada ontem (22) pelo Conselho Federal de Medicinal (CFM) que atualiza as regras para reprodução assistida no Brasil. O coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do CFM, José Hiran, ressaltou que a entidade continua defendendo o limite máximo de 50 anos para a mulher passar por esse tipo de procedimento. Isso porque, segundo ele, há graves riscos tanto para a mãe, como hipertensão e diabetes gestacional, quanto para o feto, como prematuridade. “Cada caso deverá ser analisado pelo profissional que toma conta do procedimento”, disse Hiran. Outra mudança anunciada trata do uso da reprodução assistida por casais homoafetivos do sexo feminino. As novas regras permitem a chamada gestação compartilhada – quando o embrião gerado por meio do óvulo de uma das mulheres é implantado na parceira. Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Adelino Amaral, a alteração, neste caso, foi apenas na redação, para que não surgissem dúvidas entre casais ou entre os próprios médicos. A resolução também trata da doação de gametas (espermatozoides e óvulos). No caso de gametas do sexo feminino, só poderá ocorrer da seguinte forma: mulheres com até 35 anos em processo de reprodução assistida poderão doar óvulos para outras que não podem mais produzi-los, em troca do custeio de parte do tratamento. “Trata-se do princípio da solidariedade”, destacou o diretor (ABr). Patrick Pleul/EPA/Ag.Lusa C om a política cambial fora da realidade, o país passou a importar de tudo, quando na verdade poderia ser um dos celeiros do mundo, mas ao contrário, está descuidando da natureza e perdendo vitalidade, sem se transformar no grande produtor. A indústria perde força e a economia brasileira vai perdendo espaço e retrocedendo. Parece que o principal problema do país é que raramente buscou o progresso real tendo, no passado colonial, primado pela economia de subsistência e transferência das riquezas para o exterior. A grande falha tem sido a falta de lideranças sérias, a má aplicação dos recursos, os desvios de verbas, o descontrole do caixa interno e externo, a falta de bom preparo das novas gerações. O economista Bresser Pereira, ex-ministro da Economia, aponta que o país não pode deixar crescer o déficit de conta corrente como uma constante, se tornando dependente de financiamentos externos para manter o equilíbrio. Seria como um organismo que devido à continuada hemorragia, sempre precisaria de novas transfusões de sangue para sobreviver. O dólar fica caro pela sua escassez no mercado manipulado, pois exportamos pouco, dependemos de importações, temos de efetuar remessas de juros, lucros, resgates. O meio circulante desaparece com os juros elevados; a melhor distribuição de renda gera aumento de importados. O déficit de conta corrente cresce e aumenta a dependência de financiamento externo para equilibrar. Uma questão que merece a atenção de todos. Quando há sobra de dinheiro, o mercado empurra o excedente para os Estados, aumentando as dívidas soberanas. Quando os governos dissipam os recursos sem ter cumprido sua obrigação de melhora das condições gerais, e apresentam insustentabilidade das contas, o mercado se assusta e tome austeridade até as coisas melhorarem. E assim o ciclo nefasto poder recomeçar. Há uma grande incompreensão sobre o significado da vida, o que causa infelicidade por faltar um objetivo mais nobre. As permanências dos lixões indicam a falta de seriedade de prefeitos, vereadores e toda classe política empenhada prioritariamente em receber verbas para se segurar nos cargos. Revela também o fracasso educacional e o retrocesso ao qual o país está submetido. Todos sabem que a água é vital para a sobrevivência da humanidade, mesmo assim houve descaso e falta de responsabilidade. Se com a água estamos assim, com o restante está ainda pior. Só se pensa em dinheiro e poder, esquecendo que somos responsáveis pelo futuro. Nada a estranhar se o planeta está a caminho de uma grande crise, fruto dessa displicência de querer se sobrepor às leis naturais da Criação com os novos inventos. O importante é sabermos tudo que as inovações nos trazem, sem ficarmos dependentes, perdendo as nossas capacitações naturais de intuição nítidas, raciocínio lúcido, percepção, e decisão. Em vez de união para tirar o país da rota do abismo, o que mais vemos é um desfiar das desgraças do Brasil existente há décadas, agora em maior escala e agravadas pelo despreparo da população e pela renhida luta pelo poder. O país é dependente, a sua moeda é frágil e mal administrada. Os economistas do governo querem confronto ideológico, em vez de buscar o caminho que o Brasil deveria seguir para sair da estagnação econômica e alcançar a governabilidade e a sustentabilidade no conturbado cenário da trajetória de crescimento da dívida pública, para se tornar o decente país que queremos. O ponto nevrálgico no relacionamento entre os países, que gera desarmonia e conflitos é o desejo de levar vantagens, mas até hoje não se encontrou a fórmula do equilíbrio, pois prevalecem interesses particulares desvinculados do progresso, querendo uns se sobrepor aos outros. O grande drama da humanidade é a falta de respeito ao mandamento de não prejudicar ao próximo para satisfazer a própria cobiça, o resto é vã filosofia humana. Testes feitos em carros da Volks para avaliar dispositivo de emissão de gases. terou os dados e lamentou por ter “quebrado a confiança” dos clientes e do público em geral, depois das acusações das autoridades norte-americanas. A marca suspendeu as vendas dos modelos dos carros envolvidos, que eram o foco dos esforços de Winterkorn para recuperar o mercado nos Estados Unidos. No entanto, a Volkswagen não especificou quantos modelos serão afetados pela decisão, mas alguns dos veículos que incluem esse motor são o Golf, Jetta, Beetle da Volkswagen e o Audi A3 (ABr). Corte italiana autoriza extradição de Pizzolato O Conselho de Estado da Itália autorizou ontem (22) a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil e condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão. Os juízes rejeitaram o recurso apresentado pela defesa de Pizzolato e afirmaram que foram apresentadas garantias suficientes sobre as condições das prisões brasileiras em preservarem os direitos humanos. Segundo a corte, as garantias foram apresentadas “tanto pelo governo quanto pelas máximas autoridades judiciárias brasileiras”. Em junho, o Conselho, que é a segunda instância da justiça administrativa italiana, resolveu adiar para setembro a decisão sobre a extradição, pedindo novos documentos e esclarecimentos ao governo Reprodução O Brasil entrou na era da globalização sem ter adquirido o necessário preparo Marcelo Camargo/ABr Benedicto Ismael Camargo Dutra (*) Tempo gasto no trânsito passa de duas horas para 23% dos paulistanos Ex-diretor de marketing do BB, Henrique Pizzolato. brasileiro sobre a situação das penitenciárias do país. A defesa de Pizzolato insistia que os centros de detenção no Brasil violavam os direitos humanos. A audiência ocorreu a portas fechadas. Um grupo de cinco magistrados ouviu por meia hora os argumentos apresentados pelo advogado Alessandro Sivelli, da defesa de Pizzolato; Michele Gentiloni, representante da União; e Giuseppe Alvenzio, do Ministério da Justiça da Itália (ANSA). Muçulmanos iniciam peregrinação para Meca Milhares de muçulmanos começaram ontem (22) a se deslocar para o vale de Mina, em Meca, para a peregrinação que dura seis dias, no maior encontro anual muçulmano do mundo. Este ano, a peregrinação para a cidade santa é marcada pela tragédia ocorrida há dez dias, após um acidente com uma grua (equipamento usado em obras), que caiu no interior da grande mesquita de Meca e causou a morte a 107 pessoas e ferimentos em 238. Quase 2 milhões de pessoas são esperadas na peregrinação deste ano, em meio à guerra da Arábia Saudita no Iêmen e no momento em que aumenta a violência jihadista em alguns países muçulmanos. Muhammad Hamed/Reuters OPINIÃO Como sair da enrascada? Quase 2 milhões de pessoas são esperadas na peregrinação deste ano. Anteriormente marcada por tumultos e incêndios que ma- taram centenas de pessoas, a peregrinação tem ocorrido sem Serviço informativo editorial fornecido pela Agência Estado e Agência Brasil. 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