São Paulo, quarta-feira, 23 de setembro de 2015
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Geral
www.netjen.com.br
(*) - Graduado pela FEA/USP,
realiza palestras sobre qualidade
de vida. Coordena os sites (www.
vidaeaprendizado.com.br) e (www.
libra ry.com.br). Autor dos livros:
Conversando com o homem sábio;
Nola – o manuscrito que abalou
o mundo; O segredo de Darwin;
2012...e depois?; e Desenvolvimento
Humano ([email protected]).
Associação Amigos da Cultura Armênia de São Paulo - ACASP
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A Associação Amigos da Cultura Armênia de São Paulo - ACASP, por meio de sua diretoria executiva, no uso das atribuições que lhes conferem
o Estatuto Social, convocam todos os seus associados para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, a realizar-se na sua
sede social situada na Rua Guarapuã nº 340, Tucuruvi, São Paulo, SP, no dia 03/10/2015 às 14h00min com a presença de 2/3 (dois terços) dos
associados, em primeira convocação; e às 15h00min horas, com a presença de metade mais um dos associados, em segunda convocação,
para deliberar sobre os seguintes assuntos: Ordem do Dia: I) alteração do endereço da sede social; II) eleição da nova diretoria; III) outros
assuntos de interesse da Associação. São Paulo, 18 de setembro de 2015. Associação Amigos da Cultura Armênia de São Paulo - ACASP.
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O tempo perdido no trânsito da cidade de São Paulo continua em níveis elevados, de acordo com a
pesquisa de Mobilidade Urbana, da Rede Nossa São Paulo e a Fecomercio-SP, divulgada ontem (22)
para lembrar o Dia Mundial sem Carro
ara 23% dos moradores,
duas horas é o tempo
mínimo gasto no deslocamento principal do dia, para
ir ao trabalho ou à escola. A
parcela de 35% perde entre
uma e duas horas para chegar
ao destino. O tempo médio
gasto na cidade é de uma hora
e 44 minutos, a mesma média
do ano passado.
A pesquisa entrevistou 700
pessoas a partir dos 16 anos,
em agosto e setembro do ano
passado. O levantamento calculou também o tempo total gasto
diariamente pelos paulistanos
no trânsito, uma média de duas
horas e 38 minutos por dia, um
crescimento de oito minutos
em relação ao ano passado.
Entre as pessoas que usam
carro todos os dias, o tempo
médio gasto foi de duas horas
e 48 minutos e os usuários de
ônibus disseram que perdem
duas horas e 56 minutos.
P
Para calcular o tempo gasto no trânsito, a pesquisa entrevistou
700 pessoas em agosto e setembro do ano passado.
Dos entrevistados, 25% usam
o transporte público diariamente, 19% frequentemente,
34% de vez em quando, 15%
raramente e 6% nunca. O carro
é o meio de locomoção de 60%
da população e 32% dos donos
Suspensa a
idade limite
para técnicas
de reprodução
assistida
de carros usam esse meio todos
os dias, 36% de vez em quano
e 25% raramente.
O percentual de pessoas
que aceitariam deixar de usar
o carro caso existisse uma
boa alternativa de transporte
aumentou de 71%, no ano
passado, para 80% este ano.
Ao serem questionados sobre
o que os faria passar a usar
ônibus, metrô ou trem, 36%
gostariam de mais linhas para
cobrir percursos não atendidos
atualmente.
Além disso, 90% dos entrevistados disseram concordar
com a construção de corredores
e faixas exclusivos de ônibus.
Meios de transporte alternativos como a bicicleta são usadas
por 7% da população. Entre os
que não usam, 44% disseram
que passariam a usar caso
houvesse mais segurança, 18%
se houvesse mais sinalização
nas ruas e 13% se existissem
mais ciclovias. A pesquisa
aponta também uma mudança
de opinião do paulistano, pois
34% disseram que não usariam
bicicleta de jeito nenhum em
2007, percentual que caiu para
13% este ano (ABr).
Milhões de carros tiveram sistema
de emissão de gases adulterado
O grupo alemão Volkswagen anunciou que
mais de 11 milhões de carros a diesel em todo o
mundo foram equipados com um tipo de motor
que poderia distorcer os dados de emissão de
gases. Em comunicado, o grupo faz questão
de esclarecer que “os veículos novos do grupo
Volkswagen com motores diesel UE 6, atualmente disponíveis na União Europeia, estão em conformidade com os requisitos legais e as normas
ambientais”, mas que os veículos “com motores
tipo EA 189, envolvendo cerca de 11 milhões
de automóveis em todo o mundo” poderão ter
discrepâncias nos dados das emissões.
A Volkswagen acrescenta que trabalha “intensamente para eliminar as discrepâncias através
de medidas técnicas”, e está em contato com as
autoridades competentes, principalmente da
KBA (Autoridade Federal Alemã de Transportes). A Agência de Proteção do Meio Ambiente
(EPA) dos EUA acusou a empresa de adulterar o
desempenho dos motores em termos de emissões
de gases poluentes por meio de um software incorporado no veículo. A alteração pode resultar
em multa de até US$ 18 bilhões.
O presidente do grupo Volkswagen, Martin
Winterkorn, reconheceu que a empresa adul-
Mulheres com mais de 50
anos que queiram engravidar
vão poder utilizar técnicas de
reprodução assistida, desde
que assumam os riscos do procedimento. A decisão faz parte
de resolução divulgada ontem
(22) pelo Conselho Federal de
Medicinal (CFM) que atualiza
as regras para reprodução assistida no Brasil.
O coordenador da Câmara
Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do CFM, José Hiran, ressaltou que a entidade continua
defendendo o limite máximo de
50 anos para a mulher passar
por esse tipo de procedimento.
Isso porque, segundo ele, há
graves riscos tanto para a mãe,
como hipertensão e diabetes
gestacional, quanto para o feto,
como prematuridade. “Cada
caso deverá ser analisado pelo
profissional que toma conta do
procedimento”, disse Hiran.
Outra mudança anunciada
trata do uso da reprodução
assistida por casais homoafetivos do sexo feminino. As novas
regras permitem a chamada
gestação compartilhada – quando o embrião gerado por meio
do óvulo de uma das mulheres
é implantado na parceira. Segundo o diretor da Sociedade
Brasileira de Reprodução
Assistida, Adelino Amaral, a
alteração, neste caso, foi apenas
na redação, para que não surgissem dúvidas entre casais ou
entre os próprios médicos.
A resolução também trata
da doação de gametas (espermatozoides e óvulos). No
caso de gametas do sexo feminino, só poderá ocorrer da
seguinte forma: mulheres com
até 35 anos em processo de
reprodução assistida poderão
doar óvulos para outras que
não podem mais produzi-los,
em troca do custeio de parte
do tratamento. “Trata-se do
princípio da solidariedade”,
destacou o diretor (ABr).
Patrick Pleul/EPA/Ag.Lusa
C
om a política cambial
fora da realidade, o
país passou a importar
de tudo, quando na verdade
poderia ser um dos celeiros
do mundo, mas ao contrário,
está descuidando da natureza
e perdendo vitalidade, sem
se transformar no grande
produtor. A indústria perde
força e a economia brasileira
vai perdendo espaço e retrocedendo.
Parece que o principal problema do país é que raramente
buscou o progresso real tendo,
no passado colonial, primado
pela economia de subsistência
e transferência das riquezas
para o exterior. A grande falha
tem sido a falta de lideranças
sérias, a má aplicação dos recursos, os desvios de verbas, o
descontrole do caixa interno e
externo, a falta de bom preparo
das novas gerações.
O economista Bresser Pereira, ex-ministro da Economia,
aponta que o país não pode deixar crescer o déficit de conta
corrente como uma constante,
se tornando dependente de
financiamentos externos para
manter o equilíbrio. Seria
como um organismo que devido à continuada hemorragia,
sempre precisaria de novas
transfusões de sangue para
sobreviver.
O dólar fica caro pela sua
escassez no mercado manipulado, pois exportamos pouco,
dependemos de importações,
temos de efetuar remessas de
juros, lucros, resgates. O meio
circulante desaparece com
os juros elevados; a melhor
distribuição de renda gera
aumento de importados. O déficit de conta corrente cresce
e aumenta a dependência de
financiamento externo para
equilibrar. Uma questão que
merece a atenção de todos.
Quando há sobra de dinheiro, o mercado empurra
o excedente para os Estados,
aumentando as dívidas soberanas. Quando os governos
dissipam os recursos sem ter
cumprido sua obrigação de
melhora das condições gerais,
e apresentam insustentabilidade das contas, o mercado
se assusta e tome austeridade
até as coisas melhorarem. E
assim o ciclo nefasto poder
recomeçar.
Há uma grande incompreensão sobre o significado da vida,
o que causa infelicidade por
faltar um objetivo mais nobre.
As permanências dos lixões
indicam a falta de seriedade
de prefeitos, vereadores e toda
classe política empenhada
prioritariamente em receber
verbas para se segurar nos cargos. Revela também o fracasso
educacional e o retrocesso ao
qual o país está submetido.
Todos sabem que a água é
vital para a sobrevivência da
humanidade, mesmo assim
houve descaso e falta de responsabilidade.
Se com a água estamos assim, com o restante está ainda
pior. Só se pensa em dinheiro e
poder, esquecendo que somos
responsáveis pelo futuro. Nada
a estranhar se o planeta está
a caminho de uma grande
crise, fruto dessa displicência
de querer se sobrepor às leis
naturais da Criação com os
novos inventos.
O importante é sabermos
tudo que as inovações nos
trazem, sem ficarmos dependentes, perdendo as nossas
capacitações naturais de
intuição nítidas, raciocínio
lúcido, percepção, e decisão.
Em vez de união para tirar o
país da rota do abismo, o que
mais vemos é um desfiar das
desgraças do Brasil existente
há décadas, agora em maior
escala e agravadas pelo despreparo da população e pela
renhida luta pelo poder. O país
é dependente, a sua moeda é
frágil e mal administrada.
Os economistas do governo
querem confronto ideológico,
em vez de buscar o caminho
que o Brasil deveria seguir para
sair da estagnação econômica
e alcançar a governabilidade e
a sustentabilidade no conturbado cenário da trajetória de
crescimento da dívida pública,
para se tornar o decente país
que queremos.
O ponto nevrálgico no relacionamento entre os países, que gera desarmonia e
conflitos é o desejo de levar
vantagens, mas até hoje não se
encontrou a fórmula do equilíbrio, pois prevalecem interesses particulares desvinculados
do progresso, querendo uns se
sobrepor aos outros. O grande
drama da humanidade é a falta
de respeito ao mandamento de
não prejudicar ao próximo para
satisfazer a própria cobiça, o
resto é vã filosofia humana.
Testes feitos em carros da Volks para avaliar
dispositivo de emissão de gases.
terou os dados e lamentou por ter “quebrado
a confiança” dos clientes e do público em
geral, depois das acusações das autoridades
norte-americanas. A marca suspendeu as vendas dos modelos dos carros envolvidos, que
eram o foco dos esforços de Winterkorn para
recuperar o mercado nos Estados Unidos. No
entanto, a Volkswagen não especificou quantos modelos serão afetados pela decisão, mas
alguns dos veículos que incluem esse motor
são o Golf, Jetta, Beetle da Volkswagen e o
Audi A3 (ABr).
Corte italiana autoriza
extradição de Pizzolato
O Conselho de Estado da
Itália autorizou ontem (22) a
extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do
Banco do Brasil e condenado a
12 anos e sete meses de prisão
no processo do mensalão. Os
juízes rejeitaram o recurso
apresentado pela defesa de
Pizzolato e afirmaram que
foram apresentadas garantias
suficientes sobre as condições das prisões brasileiras
em preservarem os direitos
humanos.
Segundo a corte, as garantias
foram apresentadas “tanto pelo
governo quanto pelas máximas
autoridades judiciárias brasileiras”. Em junho, o Conselho,
que é a segunda instância da
justiça administrativa italiana,
resolveu adiar para setembro
a decisão sobre a extradição,
pedindo novos documentos e
esclarecimentos ao governo
Reprodução
O Brasil entrou na era
da globalização sem ter
adquirido o necessário
preparo
Marcelo Camargo/ABr
Benedicto Ismael Camargo Dutra (*)
Tempo gasto no trânsito passa de
duas horas para 23% dos paulistanos
Ex-diretor de marketing do BB, Henrique Pizzolato.
brasileiro sobre a situação das
penitenciárias do país.
A defesa de Pizzolato insistia
que os centros de detenção
no Brasil violavam os direitos
humanos. A audiência ocorreu
a portas fechadas. Um grupo
de cinco magistrados ouviu
por meia hora os argumentos
apresentados pelo advogado
Alessandro Sivelli, da defesa
de Pizzolato; Michele Gentiloni, representante da União;
e Giuseppe Alvenzio, do Ministério da Justiça da Itália
(ANSA).
Muçulmanos iniciam peregrinação para Meca
Milhares de muçulmanos começaram ontem (22) a se deslocar
para o vale de Mina, em Meca,
para a peregrinação que dura
seis dias, no maior encontro anual
muçulmano do mundo. Este ano,
a peregrinação para a cidade santa
é marcada pela tragédia ocorrida
há dez dias, após um acidente com
uma grua (equipamento usado
em obras), que caiu no interior
da grande mesquita de Meca e
causou a morte a 107 pessoas e
ferimentos em 238.
Quase 2 milhões de pessoas
são esperadas na peregrinação
deste ano, em meio à guerra
da Arábia Saudita no Iêmen e
no momento em que aumenta
a violência jihadista em alguns
países muçulmanos.
Muhammad Hamed/Reuters
OPINIÃO
Como sair da enrascada?
Quase 2 milhões de pessoas são esperadas na
peregrinação deste ano.
Anteriormente marcada por
tumultos e incêndios que ma-
taram centenas de pessoas, a
peregrinação tem ocorrido sem
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Para veiculação de seus Balanços, Atas, Editais e Leilões neste jornal, consulte sua agência de confiança, ou ligue para
incidentes na última década,
depois de melhorias na segurança. A peregrinação está entre
os cinco pilares do islamismo e
todos os muçulmanos a fazem
pelo menos uma vez na vida.
No decorrer da celebração,
os peregrinos ficam em tendas
construídas especialmente para
o evento. A cidade só ganha vida
nesta época do ano. Durante as
peregrinações não se deve usar
mais nada além das vestimentas
brancas próprias (ihram). Os
pés devem permanecer descalços, devido à crença de que,
durante a celebração todos os
sinais de riqueza devem ser retirados do corpo, simbolizando
que perante Deus todos são
iguais (Ag. Lusa).
TEL: 3106-4171 FAX: 3107-2570
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Tempo gasto no trânsito passa de duas horas para 23% dos