rww.uf! ffb-."*nt^pi ¦ ¦ • vt™*' ",_>™ip. #,>wn* ¦ ¦' IHh N.° 155. 80 réis. COEREIO D O RIO DE J A N E I R O. Néstè limpo terreno Virá asseirt.r seo throno' A san Philosophia tnsil accetaii íilinto Elysio. f' QUINTA FEIRA 17 DE OUTUBRO DE 1S22. Acta da AcclamaçaÕ do Senhor dom ris, Recebido «>> sobredito PeDRO PRIMEIRO , IMPERADOR CoNSTI- tucional do Brazil, e Seu Defeksob Perpetuo. Doze do Mez de j_^ O Fausto Dia Outubro de Mil oito centos e vinte e dolls , Primeira da Independência do Brazil, nesta Cidade e Corte do Rio de Janeiro , e Palacete do Campo de Santa Anna, se Jurarão o Dezembargador Juiz de Fo"a , Vereadores, e Procurador do Senado da Câmara, commigo Escrivão abaixo nomeado, e os Homens bons que no mesmo tem íervido , e os Mesteres , e os Procuradores das Câmaras de todas as Vil* Ias desta Provincia adiante assignados , para o fim de Ser Acclamado o Senhor Dom Pedro pr* A ..cantar' Imperador Constitucional n»v Braz" , Conservando sempre o Titulo dc Seu e Seus AuDefensor Perpetuo Elle determina forma SuGcessores j gustos de extraordinária Vereação nada em aehando-se E corrente. prezendez do te a maior parte do Povo destaCid.de* e Corte que cobria em numero incalculavel o Campo de Santa Anna, a onde também concorrerão os Corpos da primeira , e segunda Linha da Guarhiçãô desta mesma Cidade , e Corte , ás dez horas da inanhãa Foi O Mesmo Senhor com Sua Augusta Espoza, e a Senhora Princeza D. Maria da Glo- n nn Palac,.é entre mil vivas do Povo , e Tropa , pelo Senado da Câmara, Homen: bons, e Mesteres desla Cidade, e Procuradores das C»*naras das VilIas referidas tendo o Estandarte com as novas Armas do Império do Brazil o ex-Procurador do Senado da Camara Antônio Alves de Araújo. Foi apprezentada ao Mesmo Senhor a Mensagem do Povo de. ta Provincia pelo Prezidente do Senado da Camara que Lhe dirigio a Falia, mostrando que era vontade universal desta Provincia, e de to do Povo das as outras, conv. se conhecia expressainente dos avizos de muitas Camaras de algumas dellas , sustentar a Independência do Brazil, que O Mesmo Senhor, Cora formando-se coro a opinião dominante Tinha já Deeiarado — e Acclamar O Me.mo Senhor Neste Fausto Dia Imperador Constitucional do Brazil , e Sei/ Defensor Perpetuo* , Conservando, sempre Elle, e Seus Augustos Suecessores o Titulo de Defensor Perpetuo do Brasil. Süa Magestade Imperial Constitucional Dignju-se dar a seguinte Reposta —,, Aceito o Titulo de Imperador Constitucional , z, defensor Perpetuo do Brasil, por que Tendo Ouvido o Meu Coselho d' Estado e de Procuradores Geraes , e Examinado as ReprezentaçÕes da» Câmaras de diflerentes Províncias. "™v"P?r- '™-<m^V"*?7?. "T71™ - ¦» .-"«'-, -37 ( 690 > 5, Estou intimamente convencido que „ tal he a vontade geral de todas as ou„ trás, que só por falta de tempo não „ tem ainda chegado „ — Sendo esta Reposta annunciada ao Povo , e Tropa da Varanda do sobredicto Palacete, aonde todo este acto se celebrou, fo: o Mesmo Senlior Acclamado legal e soíemnemente pelo Senado da Câmara , Homens bons, e Mesteres, Povo e Tropa desta Cidade e pelos Procuradores das Câmaras detodas as Villas desta Provincia, levantando o Prezidente do mesmo Senado os seguintes Vivas, que forão repetidos com entuyáasmó inexplicável por todo o Povo = Viva a Nossa Santa Religião == Viva o Senhor Dom Perro Primeiro Imperador Constitucional do Brasil, e seu Defensor Perpet^:; == Viva o Ijl eraoor Constitucional dc Brasil e A DINASTIA DE BRAGAKça ÍMPERANTE VO Brasil = Viva a Independência do Bra,'! 3=2 Viva a Assembléa Constituinte e Legislativa do Brasil —Viva o Povo Constitucional dn üorasil. — Findo este solemne e Mr.gestosó Acto Foi Sua Magestade Imperial e Constitucional acompanhado debaixo do Pallio á Capelia Imperial aonde estava disposto hum Te Deum solemne em Acção de Graças. E de tudo para constar se mandou fazer esta Acta em que Assignou Sua Magestade Imperial, e Constitucional e o Senado da Camara com os Homens bons, e Mesteres , e os Procuradores das Câmaras das Villas desta Provincia. E eu José Mart:ns Rocha Escrivão do Senado da Câmara o escrevy. sé Pereira Peixoto, Procurador da Câmara da Ilha Grande. = Leandro Antônio de Marinz Rangel, Procurador da Cidade de Cabofrio. — Francisco Antunes Suzano, Procurador da Villa de São Francisco Xavier de Itaguahy. ~ João Francisco de Azeredo Coutinho, Procurador actual da Villa de Santo Antônio de Sá. — Antônio José Pereira da Silva Procurador da Câmara da Villa de Magé — Manocl Alves d' Oliveira Procurador da Villa de i João do Prircipe. — Paulino José ÍV art'*»?,Procurador da Camara da Villa de Rezende. — Franisco Peixoto de L«*se."da Procurador pela Villa do Paty do Alteres. =» José Joaquim Ferreira Duq' Estrada Procurador pele ViPa de Santa Maria de Maricá. «= Manoel Joaquim de Figueiredo Procurador pela Villa de S. João de Macahé. = Miguel Gohçalves dos Santos Procurador pela ¦Villa Real da Praia Grande. Agostinbo Nunei Montez Procurador pela Villa de 8. José d£ El Rey. = José Aires da Gama, Procurador pela Villa de Paraty (Contimião as Assignaturas. ) Continuando a tarefa que prineipiamos em not.se N.° antecedente, e que não podeinoa dezempenhar de fornossos Leitores, ma que satisfaça natureza o gênio negou-nos a porque e talentos , (pie para isso concedeu ao Illustre Redactor do Espelho, diremos alguma couza cm dezempenho de nosso dever. No dia 24 melhorou o tempo , e á noite cobrirão-se as ruas de imineni Povo , que em continuado giro disIMPERADOR. fr '"tava • », geral illuminação, bandas O Juis de Fora José Clemente e CoiCtOs Oe Muzicas Regimentaes que Pereira. — O Vereador , João Soares estavão colt-ea los em ditterentes ponde Bulhões. = OYereador, José Pe- tos &c. Os 6 Arcas ( obra certamente direira da Silva Manoel. = OVercador, gna de ser deseripta com individuaDomingos Vianna Gorgel do Amaral. ção , mas que só pode ser feita pe= O Procurador, José Antônio dos íos Auctores da Arquitectura e Dczenho Santos Xav.er. — Ignacio d Assiz Sa- que os dirigirão e* dos quaes por raiva e Fonseca Procurador da Villa obzequio a esperamos ) estavão eleganda Nova Friburgo, — O Vigaiáo Ja- temente illuininados com globos de cob Joye, Procurador da mesma. cristal; havião diferentes illuminações ¦— José Joaquim Soares Procurador entre as quaes se fazião notáveis a do da Villa de São Pedro de Cantagalo. Senado da Câmara, Quartéis da Policia, = O Padre Antônio João de Lessa, e Cidadão Antônio José da Silva BraProcurador pela mesma Villa. — Jo- ga; a primeira por sua simplicidade M II -t-m. i. m.iv.-r—n-i.v ...-¦¦...j.wi.-,, .¦.,:ij»r,..iiiJiJ4i^.i..l:;:;:,......^..,„... ¦» ? '1 w^WS»1^!,JWÇ!,.,:,Wn., „„.,. 1W9-^«>-in«>!p«I| ^ ( 691 ) e rro.iomia, nao excedendo a toxas em iotias as junellas dos Paços do Connos agrada e parece muito tselho; os bons Cidadãos, todos a agradará das rendas pudestribuição econômica a fazem Camaristas actuaes os blicas: he necesantecedentes; os com contraste sario, e até indispensável, o dár mostras Cipublicas de regozijo quando todos os cada de exultão dadãos prazer, porem hum gaste o que he seo á sua vontade , e não disponha prodigamente dos bens alheios ; perdoem nossos Le; ores esta digressão e desculpem noss > gênio. Da segunda fallaremos em omro N.°: a terceira atrahia a atenção publica; he inegável que c Cidadão Braga em todas as occaziÕes de publico regozijo se esmera, em patentear seos sentimen ¦ tos aprczentando ricas illuininaç.Ões, ornadas de finas e delicadas pintaras , e emblemas allegoricos ; agora interessanpor tão estrondozo quanto seguinte. o te motivo aprezentou Hum lindo Quadro eobr" tio o telha-anda. Nesdo descia até o peitoril da v te Quadro que reprezencuva a entrada da Barra do Rio de Janeiro se via a hum lado o agigantado Colosso do Pão d,'assucar avistando iminenso Oceano, e do outro iado hum entremeado bosque, em cujos ramos do Paiz. sedevizavão pássaros p-oorios "'num Throno Da parte direita sol Amed' de Mármore se via a figura bordado rica em pé vestida de verde de oiro com Manto e Coroa Imperial, tendo na mão direita o Sceptro, e na esquerda a Carta do Brazil desonrolada, mostrando sêr Paiz franco, e nelpacifico para quem pacificamente de os le quizer viver, e depostos em viâp o Cocar < e gráos do Throno se e n*\.o c<» que penas eom a aljava, -scura escrava outrora se adornava a hoje tornada em alva e formoza Rainln, • por cima dois Gênios em aecão de voar mostrava,, o nosso Brazão, que o Brazil adoptou. No meio também em acção de voar se via a Fama publicando pelo seo clarim na mão esquerda == Inde— e na mão. direipendência ou Morte ta levando pendurada huma Medalha adornada de flores, e cm Campo verde os dois Corações Imperiaes unidos, e entrelaçados. n nn Da parte esquerda encostado a» Pão d' assucar se via o Rio de Janeiro personalizado em hum velho indígena lançando de sua urna Christalina torrente d'agoa, donde Como admirado levanta sua escamoza Cabeca hum Jacaré de molle desmedida, Do Peitoril da varanda para baixo se vião quatro pedestaes adornados de íéstÕes de flores , que sustentavão quatro obliscos quadriláteros , tudo de pedra verde de manchas, e nos tres claros que medeavão entre os pedestaes, salião as Legendas seguintes. No Primeiro Já O Se As depuz o Cocar, (tingi a Coroa meu Nome só hé Pedro Primeiro: os meus dígitos vinga, se «« Defende Leis eu vou d»? ao Mundo int-X o. Veja Meu Tres Não Lyzia, e veja o Mundo justo resentimento : seclos de Captjveiro Cabem no soffriiiiCnto. No Segundo Não Do Hé Ser cantes . Fama, a sublimada Gloria rico, e novo Império Brazileiro: gloria inda maior mais elevada,, Nosso Imperador Pedro Primeiro. Ouve-se o éca de Clarim Sonoro. „ Pedro, ganhastes o amor dos Povos, ,,Tu és O Grande Heroe, es Brazileiro „ Digno emfim de mil Impérios novos. No Terceiro Não temas velho Rio de Janeiro , Da fraca Lizia seu arrojo forte, Q' o nosso Imperador Pedro Primeiro .Jurou por Jove= Independência , ou Morte. Amigo Pão-d' asucar , entoemos Mil hymnos á Divina Providencia , Que em Pedro hum Defensor Perpetuo temos Da nossa Liberal Independência. Toda esta prespetiva sobresahia muito com a illuminação e brilhos que lhe davão as muitas mangas, e globos de christal em (pie ardiáu vellasde cera- * u '¦ - ^mçwm&m'^^ !^"wtrm^mr*-w^;™^..if^^^ ¦¦¦ ^QÊgfí^K. :•¦¦ (692) MOTE ALHEIO / Ao Perpétuo Defensor Protecção tem nossa Sorte : Como Elle jurou, juremos, Independeneia, ou a morte. GLOSA -«s»(í(i»- -«s^es»- Arma-te, oh Brasil pofente! Toma o Cocar d' áurea Não temas ! pois tens humpluma; Numa Que te reja, e te sustente : De grandes Reis Descendente, Tem Virtudes „ tem Veio/ : A fao Alto Protector, Vidí., e bens, tudo cedamos ; Pois mais, que o Império, ganhamos .Vo Perpetuo Defensor Se do Anglo potente, e ouzado, ( Sem gosar tão forte Esteio) Quebrar pôde o duro freio D' America o Unido Estado; Se o Hespanhol, tão mal guiado, Coutra a Mãi se ostenta forte ; Nós que, buscando igual Norte, Ternos em Pedro huma Estrella, Melhor, do que elles, mais bella Protecção tem nossa Sorte: Toda em nós Ventura encerra Na posse da Independência, ¦Hirono, e Cortes, (oue he da essência,) Custe embora torva Guerra. Ante o Ceo, perante a lerra Votos taes nós já fizemos : Jura-los, não demoremos: O Heroe o fez desta sorte : ou a morte =*= ^Independência, tomo EU jurou, juremos. Se a vida não presta escrava, Sem chefe hum Povo presta ? -*o tendo hum César á que testa, Triunfes Roma cantava. Pedro em ser Rei, não 1itlo a Ellete no, e á gosava Consorte. Qual já foi o Grande ao Norte, Seja ao Sul Imperador ! Com Elle oh Brasil! ! Valor ! Independência, ou a morte. *-? -°— SUa rT^x^^^^r^rr^ ',Uando «» a ache <%na de appareeer no typo sem demeri n „ f! í08*' P. B. S. NA0FF1CINA BE SILVA PORTO, EC.» *-*m<Q€ M SIT