GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 O FEUDALISMO EM SUAS RELAÇÕES SOCIAIS, ECONÔMICAS, POLÍTICAS E RELIGIOSAS Páginas 3 - 4 1. • Feudo: Era a unidade de produção do feudalismo, também poderia ser um cargo ou título de nobreza, uma área de terra, o direito de cobrar pedágio ou taxas pelo uso do lagar ou do moinho. Era o tipo predominante de organização econômico--social durante a Idade Média, também chamado senhorio ou domínio. • Benefício: no direito feudal, concessão de terras, por parte de um suserano, como recompensa ou troca de algumas obrigações do vassalo. • Vassalo: nobre que recebia o feudo e obrigava-se a prestar auxílio militar a seu suserano, o nobre que doava o feudo. • Outorga: concessão, permissão. Páginas 4 - 5 1. Século Século V Data 476 Acontecimento Queda de Roma, capital do Império Romano do Ocidente Século XIV 1453 Queda de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente 1 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 Trabalhando com imagem Página 5 - 6 1. Muralhas, castelo, torre de vigilância. 2. As torres tinham função militar e defensiva. Nas torres, ficavam os vigias que mantinham a segurança sobre a área do castelo, e era onde também se guardavam os bens preciosos. 3. Estimule a observação da gravura. Destaque os elementos que compunham a paisagem de uma cidade medieval fortificada, como torre de vigilância, muralhas e castelo, para que os alunos possam criar um título com base nesses elementos. Página 6 - 7 1. Com base na leitura do texto A origem das palavras feudo e feudalismo, nos estudos em sala de aula e na leitura do livro didático, estimule a produção escrita para a elaboração do conceito da palavra feudal. Em sua origem, a palavra feudal está relacionada com o direito de fazer o uso de qualquer bem – terras –, o direito de cobrar pedágio, o uso de um moinho ou lagar ou, ainda, um título ou cargo que concedesse privilégios. 2. Terra, ponte, moinho, lagar. 3. Para produzir a definição de um termo histórico, é preciso ler, reler e reescrever diferentes informações sobre o assunto pesquisado, o que chamamos de reescrita. O momento da produção escrita é muito importante para que cada aluno consiga se apropriar do estudo da origem e do significado de diferentes termos histórico, como o da palavra feudalismo, por exemplo. As palavras terminadas em -ismo geralmente representam um conjunto mais ou menos relacionado a determinado pensamento, princípio religioso, político, filosófico ou artístico. No caso específico da palavra feudalismo, significa um conjunto de características econômicas, culturais, filosóficas, artísticas, religiosas, entre outras, ligadas ao feudo. 2 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 Páginas 7 - 8 1. No século VII, as concessões de terra, não hereditárias, receberam o nome de precárias. Mais tarde, no século XI, passaram a chamar-se benefícios, terra cedida a título de posse, inicialmente como forma de remuneração por serviços prestados e, posteriormente, como forma de aumentar o número de vassalos. Essa concessão criava obrigações recíprocas entre os nobres que doavam as terras, os suseranos e os vassalos, nobres que recebiam as terras. O feudo era concedido em troca de obrigações, como a corveia, a talha, a mão-morta e a banalidade. 2. • Corveia: o senhor feudal podia cobrar a corveia pela condição de ser senhor da terra. A corveia consistia em reparar muralhas, limpar chaminés e fossas, construir pontes e estradas, limpar canais, enviar mensagens, serviços de transportes. Havia ainda a corveia sobre a cobrança de produtos e gêneros. Por exemplo, os servos deviam entregar cerca de 10% da colheita e uma quantidade fixa, determinada por seu senhor, de aves, ovos, mel, pequenos animais e peças tecidas em lã e linho e produtos fabricados em madeira. • Talha: imposto cobrado sobre a produção obtida no trabalho dos camponeses e servos no manso servil. • Banalidade: era um imposto cobrado em produtos, pela utilização do forno, do lagar, do moinho, do celeiro e de outros equipamentos pertencentes ao senhor feudal. As banalidades podiam ser agrupadas em quatro tipos: as taxas pagas ao proprietário do moinho, os impostos cobrados na circulação de mercadorias de estradas, as taxas de viagens e as multas judiciárias. • Mão-morta: taxa cobrada sobre a herança da família. • Clero: membros da Igreja. O papa, autoridade máxima da Igreja Católica, 3. seguido pelos cardeais, bispos e padres. Função: orar. • Nobreza: possuíam títulos de nobreza hereditários. O rei era o representante máximo, em seguida havia os duques, condes, marqueses, barões e cavaleiros. Função: guerrear. 3 GABARITO • Caderno do Aluno Trabalhadores: camponeses, em sua maioria História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 servos da gleba (componentes presos à terra) e vilões (componentes livres). Trabalhavam nas terras do senhor feudal. Páginas 9-12 Explique aos alunos que eles devem considerar o conteúdo no texto para representálo através do desenho de três campos de produção agrícola. Aproveite a oportunidade para trabalhar a organização espacial da produção gráfica dos alunos e a importância da elaboração de uma legenda que seja clara e coerente com o objetivo proposto pela atividade. Páginas 12 - 14 1. O documento permite mostrar que a sobrevivência na sociedade feudal de um modo geral dependia das relações de suserania e vassalagem. Os senhores feudais detinham poder sobre homens e sobre terras, e para isso era necessário ter poder sobre o trabalho das pessoas, para acumular riquezas. Nas cerimônias de relações de suserania e vassalagem, o vassalo – nobre que se encomendava a outro nobre e ao qual devia fidelidade e obediência por toda a vida – recebia em troca proteção, habitação, alimentação. No caso da vassalagem, os benefícios que as lutas pelo poder asseguravam explicavam e justificavam a dependência entre o suserano e o vassalo. 2. Alternativa b. 3. Alternativa e. 4. Alternativa a. 4 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 AS CRUZADAS E OS CONTATOS ENTRE AS SOCIEDADES EUROPEIAS E ORIENTAIS Página 15 - 16 Sugestão de elementos presentes na representação: • armadura; • espada; • escudo; • capacete; • cota de malha (armadura de couro retorcido ou de metal). Página 16 - 17 1. A palavra concílio significa reunião de representantes eclesiásticos, especialmente bispos. Era presidida ou sancionada pelo papa, para deliberar sobre questões de fé, costumes, doutrina ou disciplina eclesiástica. 2. O Concílio de Clermont, cidade da França, reunido entre 18 e 28 de novembro de 1095, foi convocado pelo papa Urbano II. Com a participação de cerca de 300 clérigos, foram discutidos diversos temas, entre os quais os decretos contra a investidura leiga e a venda de indulgências. Em uma sessão aberta no dia 27 de novembro, o papa Urbano II fez um chamamento público para ajudar os cristãos do Oriente e conquistar a “Terra Santa”, salientando as dificuldades dos peregrinos de visitarem Jerusalém e os obstáculos criados pelos turcos para impedir que os “infiéis” entrassem na Terra Santa. O papa Urbano II, um excelente orador, conseguiu resposta imediata, pois prometia, em troca do atendimento de sua convocação, a remissão das penalidades temporais dos pecados. Cada membro da expedição usaria o sinal da cruz, como símbolo de sua 5 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 dedicação, que deveria ser costurada em tecido vermelho no ombro de seu balandrau, que era uma veste com capuz e mangas largas, usada sem cinto. Caso algum participante desistisse ou não participasse, sofreria excomunhão. 3. Durante a preparação da Terceira Cruzada (1189-1192), o papa autorizou vários pregadores a percorrer a Europa Ocidental e estendeu a indulgência, ou seja, o perdão dos pecados para aqueles que, não podendo participar da Cruzada, financiassem a ida de outras pessoas, o que aumentou o número de participantes nesse movimento. Álbum de figurinhas sobre as Cruzadas Página 17 - 19 Em geral, os álbuns de figurinhas apresentam pequenas estampas coloridas, comercializadas em série, para serem coladas para diversão de colecionadores. A montagem de um álbum de figurinhas justifica-se porque o tema alia as diversas possibilidades de pesquisa a atividades lúdicas, importantes para o processo de ensino-aprendizagem nesta faixa etária. Oriente os alunos para que façam um levantamento de álbuns de times de futebol, filmes, animais, desenhos, entre outros, a fim de verificar a estrutura do material e a sua diagramação, e elaborem um esboço para que, na fase seguinte, possam iniciar a montagem do álbum das Cruzadas. O registro da estrutura do álbum de figurinhas e as decisões tomadas pelo grupo serão importantes para a organização e a montagem do álbum de figurinhas sobre as Cruzadas. Página 19 - 21 1. O papa Urbano II, ao fazer essa aclamação no Concílio de Clermont, em 1095, se dirigia “tanto aos pobres quanto aos ricos” para combater os turcos seljúcidas que ocupavam Jerusalém, a Terra Santa segundo o cristianismo. 2. Alternativa e. 3. Alternativa b. 4. Alternativa a. 6 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 O RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO Páginas 22 - 23 1. Faça um levantamento entre os alunos, perguntando que significado eles atribuem à palavra “renascimento”. Muitos consideram o significado de renascimento como “nascer de novo”, “crescer de novo”, “recuperar forças”, “entrar em processo de recuperação”. 2. A palavra “urbano” origina-se do latim urbs, que significa “cidade”. A partir do século XI, ainda que de forma lenta e gradual, as cidades passaram a oferecer muitas possibilidades para seus habitantes, os chamados ofícios urbanos, como a carpintaria, a alfaiataria, a padaria e as perfumarias. A ela estão relacionadas expressões como: urbanização, urbanidade, urbanismo, urbanizado, urbanizar. 3. Resposta pessoal.Com base no texto, mostre aos alunos que desde o século X a Europa Ocidental passou por diversas mudanças, e o comércio marítimo, em especial na ligação entre o Mar do Norte e a Península Itálica, permitia manter contato com o Oriente, o que possibilitou, entre outros fatores, o fortalecimento do comércio. Esses dados nos mostram que a utilização da palavra “renascimento” para designar “nascer de novo” para o setor comercial deve ser utilizada com cuidado, para não passar a ideia de imobilidade, em geral associada à Idade Média. 4. O crescimento urbano, a formação de corporações de ofício, a diversidade de atividades comerciais, como marceneiros, comerciantes de diferentes tipos de mercadorias, possibilitou o aumento populacional, especialmente a partir do século XI, tornando possível o Renascimento Urbano e Comercial na Europa Ocidental. 7 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 Páginas 23 - 24 2. • Ofícios urbanos: atividades ligadas ao espaço da cidade, como alfaiataria, carpintaria, barbeiro etc. • Alfaiataria: oficina ou loja de um alfaiate. • Carpintaria: ofício de carpinteiro. • Urbanidade: relacionado ao espaço urbano. • Corporações: grupo de pessoas organizadas em uma associação do mesmo ofício. Página 25 1. • Os celtas e os povos germânicos chamavam suas cidades de “elevações”: dunum, em celta, e burg, em germano. • Na Alta Idade Média, até o século XI, as cidades recebiam diversas denominações, entre elas urbs, civitas e burgus. • A denominação burgus era usada para se referir àquelas cidades das regiões em que as populações falavam línguas de origem germânica. • Nos países de origem românica, as cidades foram denominadas com base no latim civitas. Professor observe que o desafio desta atividade será identificar fatos e acontecimentos ocorridos na Europa Ocidental a partir do século XI, tendo como referencial as mudanças ocorridas nas cidades. As informações do texto estão relacionadas à origem da palavra burgo, portanto, discuta com os alunos as alterações ocorridas na Europa Ocidental a partir do século XI e, se necessário, solicite pesquisas no livro didático e nos textos de apoio do Caderno do Aluno. 8 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 Páginas 26 - 28 As corporações de ofício As corporações de ofício, ou guildas, como eram chamadas nos países saxônicos, eram associações profissionais. A partir do século X, passaram a ser, por excelência, a organização dos artífices e de pequenos mercadores. O morador de uma cidade medieval, para exercer qualquer atividade, tinha de se filiar a uma delas, caso contrário, seria expulso da cidade. Assim, tendeiros (fabricantes de tendas), bufarinheiros (vendedores ambulantes de mercadorias de pouco valor), tecelões, ourives, padeiros, pedreiros, escrivães, cambistas e retalhistas associavam-se à sua respectiva corporação, organizada, sempre, com normas e regulamentos especialmente religiosos, que tinham por objetivo proteger os pequenos produtores, regulando a concorrência entre eles, estabelecendo padrões de qualidade para os produtos, organizando a compra de matérias-primas em condições mais favoráveis e até mesmo realizando publicidade daquilo que se produzia. Para entrar em uma corporação, havia uma série de exigências e um longo processo de formação, exigindo-se que o interessado iniciasse suas atividades como aprendiz em uma oficina de um mestre no ofício, devendo, ao final, demonstrar competência na profissão escolhida. As feiras medievais As feiras – reuniões de vendedores ambulantes, peregrinos e camponeses em determinados locais, épocas e horários – eram organizadas nos centros urbanos, podendo ser anuais ou ocorrer por ocasião de festas religiosas. As famosas feiras medievais, como a de Champagne, na França, realizavam-se em uma praça, onde os mercadores colocavam à venda produtos vindos de praticamente toda a Europa e de partes do Oriente. Os interessados, observando as amostras, adquiriam os produtos, que podiam ser entregues por encomenda ou retirados pelos compradores nos armazéns em que ficavam estocados. Desde o início da Idade Média, as autoridades ofereciam alojamento, proteção e cunhavam moedas, especialmente para as atividades comerciais realizadas nesses encontros. 9 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 Ficha informativa: o Renascimento Comercial e Urbano Página 28 • Os burgos multiplicaram-se próximos das novas rotas de comércio: encruzilhadas, margens dos rios e regiões das feiras. • O aumento da população ocorrido a partir do século XI tomou impulso com as atividades artesanais urbanas. • As Cruzadas estimularam o crescimento comercial e urbano, pois possibilitaram o contato direto entre os mercadores europeus e os produtos orientais. • O comércio pelo Mediterrâneo fortaleceu as atividades comerciais com o Oriente e possibilitou o aparecimento de novas cidades ligadas ao comércio, como Gênova e Pisa, na atual Itália, e Bremen e Lübeck, na atual Alemanha. • As feiras – reuniões de vendedores ambulantes, peregrinos e camponeses em determinados locais, épocas e horários – eram organizadas nos centros urbanos, podendo ser anuais ou ocorrer por ocasião de festas religiosas. • As rotas de comércio, entre os séculos XIII e XIV, interligaram diversas cidades europeias, africanas e asiáticas. • O Renascimento Urbano e Comercial estão interligados por diversos fatores, com destaque para as Cruzadas, as feiras, o comércio pelo Mediterrâneo entre outros. Páginas 29 - 31 1. a) • Fortaleza: lugar fortificado, em geral, para defender uma região territorial. • Taberneiros: proprietário de taberna, que era o estabelecimento de venda, especialmente de vinhos, queijo e outros produtos. • Mercador: aquele que compra para revender, por atacado ou varejo. • Hospedeiro: que ou aquele que hospeda; acolhimento de pessoas com ou sem remuneração. b) A leitura do documento apresenta informações importantes para a argumentação de que a cidade de Bruges não foi planejada, mas “nasceu” na entrada do castelo, 10 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 onde negociantes, taberneiros e hospedeiros se abrigavam. Os mercadores precisavam de locais para armazenar seus produtos, locais para se hospedarem e tabernas para se alimentarem, pois não moravam no domínio senhorial. É importante ressaltar que o documento nos mostra que a cidade recebeu o nome de Bruges, na atual Bélgica, que significa ponte. 2. Originalmente, o termo burguês referia-se ao morador do burgo; com o tempo, passou a designar os habitantes da cidade, especialmente os comerciantes e mercadores. 3. Alternativa d. 4. Alternativa b. 5. Alternativa d 11 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 O RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO Páginas 33 - 34 1. Michelangelo Buonarroti, Rafael Sanzio e Leonardo da Vinci. 2. • Renascimento Científico e Cultural: o termo refere-se à retomada de textos, valores e imagens da Antiguidade clássica greco-romana, por parte dos homens do final da Idade Média. Fugindo do controle religioso da Igreja, tomaram os antigos como modelo, sobre os quais criariam sua literatura, arte e ciência. No campo da cultura, houve a retomada das obras antigas de filósofos como Platão e Aristóteles, de oradores como Cícero, biógrafos como Plutarco. Na área da ciência, foram valorizados os textos de geometria, Matemática, Geografia, que procuravam um conhecimento experimental do mundo. • Baixa Idade Média: período da Idade Média correspondente aos séculos XI a XIV, em que ocorreram diversas mudanças, entre elas, crescimento populacional, progressos técnicos, as Cruzadas e o aumento da produção agrícola graças à utilização de novas técnicas como a rotação trienal. • Afrescos: é um tipo de pintura feito sobre a parede, com base de gesso ou argamassa, generalizado pelas pinturas murais do Renascimento. A pintura era feita com pigmentos à base de água, feita na argamassa, ainda fresca. O nome, afresco, refere-se ao fato de que os pigmentos são colocados antes de secar a argamassa, que absorve e fixa esses pigmentos. 12 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 Páginas 34 - 35 • Racionalismo: movimento que propunha o uso da razão e da ciência. • Humanismo: palavra de origem latina, humanus, aquele que vem da terra-humus-. Movimento literário baseado na crítica de textos, na observação da natureza e no estudo das línguas e das ciências. • Antropocentrismo: visão do mundo segundo a qual o ser humano ocupa a posição central no Universo; do grego antropos, homem. • Teocentrismo: visão do mundo segundo a qual Deus ocupa a posição central do Universo. Páginas 35 - 37 Michelangelo Buonarroti (1475-1564) Escultor, pintor e arquiteto, criador de obras nas quais temas religiosos estavam sempre presentes. Michelangelo pintou afrescos, técnica que envolve decorar paredes e tetos, previamente revestidos de gesso ou argamassa, como os do teto da Capela Sistina, no atual Estado do Vaticano, esculpindo, ainda, obras de grande encantamento, como Pietá e Moisés. Rafael Sanzio (1483-1520) Pintor que se dedicou a representar cenas da mitologia greco-romana e obras religiosas, destacando-se por suas representações de figuras humanas, que sugerem a sensação de movimento. Aos 11 anos, Rafael foi levado pelo pai para ser aprendiz de Pietro Perugino. Entre suas principais obras, destacam-se: Abraão e os três moços, A Ressurreição de Cristo, A Sagrada Família e a Transfiguração. Leonardo da Vinci (1452-1519) Nasceu na pequena cidade de Vinci, perto de Florença, centro intelectual da Itália. Logo cedo, mostrou excepcional habilidade na geometria, na música e nas artes. Reconhecendo essas suas capacidades, seu pai, Piero da Vinci, mostrou os desenhos do 13 GABARITO Caderno do Aluno História – 6a série/ 7º ano – Volume 1 filho a Andrea del Verrocchio. Pintor, escultor, arquiteto, matemático, cientista, músico e inventor, estudou plantas, pássaros e a anatomia do corpo humano. O grande mestre da Renascença ficou encantado com o talento de Leonardo e tornou-o seu aprendiz, ligando o jovem de apenas 20 anos ao núcleo de pintores de Florença. Entre suas obras, destacam-se Monalisa e A última ceia. Páginas 37- 39 1. Na Idade Média, acreditava-se que o destino dos homens estava ligado à sua origem, segundo a vontade de Deus. A partir do Renascimento, ganhou força a ideia do empenho e do mérito individual, sendo cada homem ou mulher responsável por seu sucesso ou fracasso, o que vai reforçar o individualismo em oposição ao coletivismo. 2. O pensamento renascentista, contrapondo-se à forte religiosidade da Idade Média, defendia que o conhecimento deveria ser produzido com base na observação e na experimentação. A proposta não era romper com a fé, mas buscar explicações com a razão e a ciência para os acontecimentos, não se aceitando somente as explicações da Igreja. 3. Alternativa e. 4. Alternativa b. 5. Alternativa c. 14