Versículo Bíblico
“Feliz é aquele que confia no Senhor” Provérbios 16:20
Objetivos
O QUE? (GG): As crianças ouvirão a história de Marcinelo, um boneco de madeira que buscava a
felicidade nas coisas que tinha.
E ENTÃO? (GG): As crianças aprenderão que elas fazem parte de um povo que pertence a Deus.
E que elas devem confiar nEle para serem felizes, e não nas coisas que tem.
E AGORA? (PG): As crianças participarão de uma atividade que as fará entender que precisam
confiar em Deus e no seu amor, e não nas coisas que têm.
Formação espiritual
Deus nos acolhe independente do que temos.
Conceito chave
Precisamos nos ver pela ótica de Deus. Quando ouvimos o que Deus tem a dizer sobre nós,
tomamos um novo ânimo para continuar. Ele me acolhe independente do que eu faça, saiba ou
tenha. Nossa realização não está no que nós provemos pra nós mesmos, mas sim na provisão de
Deus para nós hoje.
Pessoal Necessário
− Comunicador / Narrador;
− Eli (carpinteiro);
− Zeca;
− Nip;
− Lúcia;
− Sávio;
− Prefeito;
− Mulher do prefeito;
− Marcinelo.
Material Necessário
• Cenário de uma aldeia com casinhas e árvores ao fundo;
• Cenário de uma oficina de carpinteiro com ferramentas enormes;
• Lojinha de caixas e bolas;
• 7 Roupas para os bonecos de madeira;
• Várias caixas de papelão de cores e tamanhos diferentes;
• Muitas bolas de cores e tamanhos diferentes;
• Premiação para dois PG`s (um de meninas e um de meninos).
Preparação dos atores e comunicadores
Todos os dias quando ligamos a televisão, abrimos uma revista, lemos um jornal, passamos pelas
ruas, recebemos correspondências, checamos o e-mail, usamos a internet, ouvimos o rádio,
vamos a praia, pegamos um ônibus, estamos sendo seduzidos aos sutis ou escancarados apelos
da mídia comercial. O apelo é simples: “Você precisa!”; “Aqui você encontra o melhor!”; “Satisfaça
seu desejo!”; “Invista no seu conforto!”; “Não se prive das delicias da vida!”. A coisa é tão bem feita
que somos capazes de nos achar trabalhando e fazendo de tudo para adquirir algo que até então
não tínhamos noção de que precisaríamos. Somos induzidos a viver conforme a moda e a manter
o status. “Todo mundo tem... não posso ficar de fora... o que as pessoas vão dizer?”
Queremos a todo custo ser felizes e, por alguma razão, achamos que iremos ser de verdade
quando comprarmos a casa, o carro, a roupa, a máquina de lavar, o computador.
“Seria tão bom se eu tivesse...” – pensamos. Que tal experimentar de Deus conforme o que temos
hoje? Nossa experiência com Deus seria afetada com a posse de qualquer bem que possamos
comprar?
Deus se importa com nosso bem-estar, mas está mais preocupado em nos santificar. Ele sabia
que chegaríamos a ponto de banalizar a verdadeira felicidade, mas Ele deu o referencial, Ele
disse que seríamos felizes se confiássemos nEle, e somente nEle (Pv. 16:20).
Durante esta semana leia e medite Salmos 37:3-5. Preste atenção aos verbos que aparecem
nessa passagem.
Deus o abençoe, aperfeiçoe e conduza a completa dependência dele para obter felicidade.
PRÉ ENSINO
(10 Minutos)
(Solte a música Bem Vindos Outra Vez para que as crianças venham ao Grande Grupo.)
Comunicador: Boa tarde Geração Futuro! Bem vindos ao melhor dia da semana aqui no Geração
Futuro. Meu primeiro pedido é pra que todos vocês estejam sentados perto do seu líder. Hoje
trabalharemos em grupo.
Comunicador: Todos vocês fizeram o cartaz da felicidade? Legal! Vocês vão apresentar seus
cartazes para nós, aqui no Grande Grupo. Mas primeiro é preciso que cada grupo escolha um
representante (criança) para apresentar o cartaz aqui na frente. Ok! Vocês têm um minuto para
escolher o representante. (Deixe passar um minuto.) Tempo encerrado. Todos os representantes
devem vir aqui à frente. Um de cada vez vai apresentar o seu cartaz e eu pedirei alguma
explicação sobre o cartaz. Quando o cartaz do seu grupo for apresentado todo o grupo deve fazer
a torcida.
(Promova a apresentação de todos os cartazes o mais rápido possível.)
Comunicador: Muito bem! Todos apresentaram, do seu jeito, a felicidade. Parabéns pela
participação de todos.
Comunicador: Gostamos de nos sentir felizes, por isso procuramos a felicidade de diversas
formas. Assim como nós, os xulingos, aqueles bonecos de madeira que conhecemos na semana
passada, também buscam a felicidade. Vamos acompanhar mais aventura dos xulingos e
descobrir em que eles confiam para serem felizes.
ENSINO
(20 Minutos)
(Texto adaptado da obra de Max Lucado.)
Narrador: Marcinelo vivia na aldeia dos Xulingos. Como qualquer bom xulingo, ele era feito de
madeira e tinha sido esculpido por Eli, o criador da aldeia. Como todos os xulingos, de vez
enquando, ele fazia coisas bobas. Como aquela vez em que começou a colecionar caixas e bolas.
As coisas passaram a ficar estranhas quando um xulingo chamado Zeca comprou uma caixa
nova. Outros tinham caixas, mas a de Zeca era nova.
(Entra Zeca segurando, limpando e exibindo sua caixa.)
Narrador: Zeca gostava muito de sua nova caixa. Ele achava que ela era a melhor caixa da
aldeia. Ela era colorida por dentro e por fora, e ele estava orgulhoso dela. Talvez, orgulhoso até
demais. Andava para cima e para baixo, exibindo sua caixa.
(Entram dois xulingos somente passando pela rua.)
Zeca: Já viu minha nova caixa? Gostariam de pegar em minha nova caixa?
(Os xulingos olham admirados, mas logo passam.)
Narrador: Zeca foi contar a novidade para Marcinelo...
Zeca: Olha só Marcinelo. Você não quer ter uma caixa nova?
Marcinelo: É linda! Quero uma para mim também.
Narrador: Zeca continuou mostrando a sua caixa para Marcinelo, se achando melhor do que
todos os xulingos, só porque tinha uma caixa nova.
(Entra Nip segurando uma caixa.)
Nip: Minha caixa é tão boa quanto à de Zeca.
Narrador: A caixa de Nip não era nova, mas era um pouco maior e um pouco mais brilhante e
nela cabiam mais coisas do que na de Zeca. Zeca ficou quieto e olhou com raiva para Nip. E
então teve uma idéia. (Zeca faz o que o narrador está falando.) Correu até a loja e comprou uma
bola. Agora ele tinha mais coisas do que Nip. Tinha uma caixa e uma bola. Nip olhou com
desagrado para a bola de Zeca. Ele poderia fazer melhor do que aquilo. (Nip faz o que o narrador
está falando.) E comprou duas bolas. Com um sorriso na face, duas bolas e uma caixa nas mãos,
foi falar com Zeca e sorriu malicioso:
Nip: Agora, tenho mais do que você!
Zeca: Ah! É assim? Então aguarde!
Narrador: (Os atores fazem o que o narrador está falando.) Antes que percebesse, Zeca estava
na loja, comprando outra caixa. Então Nip correu, para comprar outra bola. Então Zeca comprou
uma bola, e Nip comprou uma caixa. Bola. Caixa. Caixa. Bola. Zeca. Nip. Nip. Zeca. E assim por
diante. Alguém poderia ter interrompido toda a confusão ali. E foi o que o prefeito tentou fazer.
Prefeito: Vocês estão sendo tolos.
Narrador: Disse ele a Nip e a Zeca.
Prefeito: Ei! É claro que eu falei pra eles. Por que você fica falando tudo?
Narrador: Tudo bem! Já estou saindo...
Prefeito: Hum... onde estávamos?! Ah! Sim. Quem é que vai se importar com quem tem mais e
com quem tem menos brinquedos?
Zeca: Você está é com inveja!
Nip: Isso mesmo! Você está com inveja por que não tem nenhum brinquedo.
Prefeito: Inveja? De vocês? Ah! Me poupem. (Prefeito sai.)
Narrador: Mas, dentro de poucos instantes, o prefeito estava na loja comprando uma montanha
de caixas e bolas.
(Prefeito volta indignado com narrador.)
Prefeito: Ei! Por que você me entregou?! Eu ia fazer escondido. Estraga prazer! (Prefeito sai.)
Narrador: Outros xulingos começaram a fazer o mesmo. O açougueiro. O padeiro. O marceneiro.
O médico, de uma ponta da rua, e o dentista, da outra.
Sugestão: aparecer um xulingo com adereços que lembrem as pessoas citadas pelo narrador.
Narrador: Logo, cada xulingo queria ser o que possuísse o maior número de caixas e bolas.
Algumas caixas eram grandes, outras brilhantes. Algumas bolas eram pesadas, outras eram
leves. Pessoas altas carregavam caixas e bolas. Pessoas baixas também. Todos carregavam
esses brinquedos. E todos pensavam a mesma coisa: Os bons xulingos possuem muitos
brinquedos. Os que não são muito bons, possuem poucos brinquedos. Quando um xulingo
caminhava pelo centro da aldeia com uma pilha de caixas e bolas que ultrapassava a sua cabeça,
o povo parava.
(Passa um xulingo carregando caixas e bolas e outros observam e falam:)
Xulingos: Aí vai um bom xulingo!
Narrador: Porém, quando um xulingo passava com apenas uma bola ou uma caixa, os outros
balançavam e pensavam, talvez até cochichando:
(Passa um xulingo carregando uma caixa e uma bola e outros observam e falam:)
Xulingos: Pobre xulingo! Pobre, pobre xulingo!
Narrador: É claro que Marcinelo não queria ser chamado de pobre xulingo. Então, decidiu ter
tantas caixas e bolas quanto pudesse. Examinou o seu quartinho e encontrou uma pequena bola.
Remexeu no bolso e encontrou dinheiro para comprar uma pequena caixa.
Marcinelo: Já sei o que vou fazer. Vou vender os meus livros para conseguir mais dinheiro e
comprar mais caixas e mais bolas.
Narrador: E assim ele fez. Comprou uma caixa azul e verde com nuvens pintadas nos lados. Mas
ele ainda queria mais.
Marcinelo: Vou trabalhar à noite para ganhar dinheiro extra.
Narrador: Fez isso, e comprou uma bola. E, porque estava trabalhando à noite, achou que não
precisaria de sua cama. Então decidiu:
Marcinelo: Vou vender minha cama para comprar mais duas bolas.
Narrador: Logo Marcinelo estava com os braços cheios de caixas e bolas. Tantas quantas ele
podia carregar. Mas outros xulingos possuíam mais brinquedos do que ele. Alguns tinham tantas
caixas e bolas que mal conseguiam andar.
Xulingos: Não é fácil carregar todas estas bolas e caixas.
Narrador: Diziam como se estivessem reclamando, mas, na verdade, estavam se gabando.
Marcinelo queria ser como esses xulingos. Então vendeu mais coisas e fez mais horas extras no
trabalho. Seus olhos estavam cansados por não dormir. Seus braços, cansados por carregar
tantos brinquedos. Ele nem se lembrava mais da última vez que havia deitado para descansar. E,
o pior de tudo, seus amigos não se lembravam da última vez que ele tinha vindo para brincar.
(Entra Marcinelo com Lúcia e Sávio.)
Lúcia: Não vemos você há tanto tempo! Estamos sentindo sua falta.
Sávio: Por que você não vem brincar de novo?
Marcinelo: Não tenho mais tempo para essas coisas. Vocês não percebem que preciso conseguir
mais caixas e bolas?
Narrador: Nem todos se preocupavam com caixas e bolas. Os amigos de Marcinelo não se
importavam com isso. Entretanto, Marcinelo estava mais preocupado em ter caixas e bolas do que
em ter amigos.
Lúcia: Mas Marcinelo. Você precisa se esforçar para conseguir o que é realmente importante pra
você.
Marcinelo: Eu tenho me esforçado para consegui-las! Elas são importantes para mim.
Narrador: Marcinelo nem ligava. Preocupava-se apenas com o que os outros “bolas-e-caixas”
pensavam. E, por mais que se esforçasse, ele não conseguia chamar a atenção deles.
Finalmente, teve uma idéia:
Marcinelo: Vou vender a minha casa!
Lúcia: Está maluco?!
Sávio: Onde você vai morar?
Marcinelo: (Faz cara de quem não está nem aí.) Ainda não sei.
Lúcia: Olha Marcinelo, nós já tentamos de alertar. Mas você não quer nos ouvir.
Sávio: Vamos embora e estaremos te esperando quando você lembrar de nós.
(Enquanto o narrador fala, Marcinelo pega várias caixas e bolas e constrói uma espécie de abrigo
pra ele.)
Narrador: Marcinelo não se importava. Ele só pensava nas caixas e bolas que poderia comprar
com todo aquele dinheiro. Então, ele vendeu a casa. E comprou caixas e caixas e mais caixas, e
bolas e bolas e mais bolas. Ele carregava tantos brinquedos, que não conseguia enxergar por
onde andava. Sua pilha de caixas e bolas ultrapassava a sua cabeça. Porém, ele não ligava. Mas,
e se os seus braços doessem? E se ele continuasse batendo nas paredes? E se não tivesse mais
amigos? Ele tinha caixas e bolas e, quando passava, os xulingos se voltavam e comentavam:
Xulingos: (Passando e observando Marcinelo abrigado com tantas caixas e bolas.) Puxa, ele
deve ser um bom xulingo.
Narrador: Marcinelo ouvia o que eles diziam. Não podia vê-los, mas escutava o que eles falavam
e se sentia muito bem.
Marcinelo: Sou um bom xulingo!
Narrador: Mas então alguém mudou as regras. Foi a mulher do prefeito. Ela era muito orgulhosa
de suas caixas e bolas. Ela não só possuía uma grande quantidade desses brinquedos, como
suas caixas e bolas eram de um tipo todo especial. Ela as comprava nas lojas mais esquisitas,
que tinham nomes divertidos, e deixava os nomes das lojas nas caixas para que todos pudessem
vê-los. Ela queria ser a melhor xulinga. Um dia, ela teve uma idéia:
Mulher do prefeito: Eu não só terei uma pilha mais alta de caixas e bolas, como também
conseguirei ir mais alto do que todos. (Subir em uma de suas caixas e gritar.) Olhem para mim!
Narrador: Imediatamente todos os “caixas-e-bolas” tentaram ultrapassá-la. Um, subiu no chafariz,
outro, na sacada e outro, no telhado. Mas foi o prefeito quem descobriu a montanha.
Sugestão: Cada xulingo sobe em cima de alguma coisa segurando suas caixas e bolas.
Prefeito: Vou para o alto da montanha! E vou chegar primeiro. (Sai em disparada.)
Narrador: A competição era para ver qual xulingo possuía mais caixas e bolas, e subiria mais alto.
Xulingos carregados desses brinquedos começaram a subir a montanha, correndo. Era uma
loucura. Uma louca competição. Como as pessoas de madeira não podiam ver para onde
estavam indo, topavam umas nas outras. E como estava, muito cansadas, caíam sem parar.
Algumas caíam ao lado da trilha, porque era muito estreita. Mas, continuavam avançando. Por
último subia Marcinelo. Para ele estava sendo difícil subir, mais difícil do que para os demais.
Afinal, ele tinha sido um “bom xulingo” apenas por um pouco de tempo. Ele não estava
acostumado a carregar tantas caixas e bolas. Mesmo assim, estava decidido. Prosseguiu, pondo
um pé de madeira a frente do outro. Mas como ele não podia enxergar, também não podia saber
que estava andando pelo lado da trilha, e não pela própria trilha. E como não podia ver, não
percebeu que havia saído da trilha. Tudo o que ele notou foi que, de repente, estava
completamente só.
Sugestão: Marcinelo sai do palco correndo junto co os outros, mas quando estão passando por
trás das crianças Marcinelo pega uma direção diferente dos outros. Voltando para o palco.
Marcinelo: (Olhando para os lados.) Onde estão todos? Devo ter passado à frente de todo
mundo! Devo está bem perto do topo. Sou mesmo um bom xulingo, estarei mais alto do que todos
eles.
Narrador: Naquele momento, os pés de Marcinelo esbarraram na borda de alguma coisa. Ele
tentou manter o equilíbrio, seus brinquedos tombaram para direita e depois para a esquerda. Ele
inclinou-se para trás e, depois, para frente, mas não conseguia parar. Marcinelo ia cair. O que ele
não sabia, porém, é que havia subido a trilha na direção da casa de Eli. Tropeçou no degrau da
varanda e caiu bem na porta da oficina de Eli. Quando viu onde estava, Marcinelo ficou
perturbado. Por um longo tempo, ficou ali, com o rosto no chão, cercado por suas bolas e caixas.
Uma das bolas rolou pelo assoalho e parou junto à banca de trabalho de Eli. Foi quando o escultor
se virou.
Eli: Marcinelo?! Parece que você vem carregando um peso muito grande!
(Marcinelo se levanta.)
Marcinelo: Estas são as minhas caixas e bolas.
Eli: Você brinca com as caixas e bolas?
Marcinelo: (Meio tímido, balança a cabeça.) Não.
Eli: Você gosta de caixas e bolas?
Marcinelo: Gosto do que eu sinto quando penso que elas são minhas.
Eli: E o que você sente quando pensa que elas são suas?
Marcinelo: Eu me sinto importante.
Eli: Hummm! Então você deve estar se sentindo como os outros xulingos. Deve estar achando
que quanto mais você tem, melhor você é, e mais feliz você será.
Marcinelo: Acho que sim.
Eli: Venha cá, Marcinelo. Quero lhe mostrar uma coisa.
(Marcinelo olha pela primeira vez para Eli e o segue até a janela.)
Eli: Olhe para eles. Eles estão lutando para escalar uma montanha, estão tropeçando, caindo,
lutando uns com os outros para chegar na frente. Agora me responda com sinceridade: Eles
parecem felizes?
(Marcinelo apenas nega com a cabeça baixa.)
Eli: Parecem importantes?
Marcinelo: De jeito nenhum.
Eli: Você acha que eu criei os xulingos para se comportarem dessa forma?
Marcinelo: Não.
(Eli chega mais junto de Marcinelo e coloca a mão no seu ombro.)
Eli: Você sabe quanto lhe custaram suas caixas e bolas?
Marcinelo: Meus livros, minha cama, meu dinheiro e minha casa.
Eli: Não apenas isso meu amiguinho, elas lhe custaram muito mais que isso.
Marcinelo: (Faz cara de quem está pensando.) Não estou lembrando de mais nada que tenha
vendido para comprar caixas e bolas.
Eli: Suas caixas e bolas lhe custaram sua felicidade. Você não tem sido feliz, tem?
Marcinelo: Não.
Eli: Elas também lhe custaram seus amigos. E acima de tudo, elas lhe custaram a confiança.
Você não confiou em mim para faze-lo feliz, confiou nessas caixas e bolas.
(Marcinelo olha para todas as caixas e bolas no chão como se elas já não tivessem mais valor
algum.)
Marcinelo: Eu caí nessa bobagem. Não acredito!
Eli: Tudo bem! Você ainda é especial.
(Marcinelo solta um sorrido.)
Eli: Você já aprendeu que você não é especial pelo que você consegue fazer. E hoje precisa
entender que você não é especial pelo o que tem. Você é especial pelo que você é. Você é meu.
Eu amo você. Confie em mim para ser feliz. Não esqueça disso amiguinho.
Marcinelo: Não esquecerei.
(Marcinelo dá um abraço em Eli.)
Marcinelo: Eli?
Eli: Sim.
Marcinelo: O que devo fazer com essas caixas e bolas?
Eli: Talvez você possa dar a alguém que realmente precise delas.
(Marcinelo se vira para sair, mas lembra de algo.)
Marcinelo: Eli?
Eli: Sim.
Marcinelo: Não tenho onde dormir.
Eli: Gostaria de dormir aqui esta noite?
Marcinelo: Sim, gostaria muito. Estou muito cansado.
(Eli e Marcinelo saem de cena abraçados.)
Narrador: E assim, naquela noite, Marcinelo dormiu numa cama de serragem. Dormiu bem. Era
bom dormir na casa daquele que o havia feito.
PÓS ENSINO
(10 Minutos)
Comunicador: Como deve ter sido boa aquela noite para Marcinelo. Ele estava se sentindo
seguro na casa do seu criador. Marcinelo aprendeu a confiar no seu criador para ser feliz. Nós
também temos um criador. Quem é nosso criador? (Deus.) Exatamente. Ele também se importa
com cada um de nós e gosta quando estamos felizes. Deus espera que possamos confiar nele
para sermos felizes. É isso que diz nosso versículo de hoje: “Feliz é aquele que confia no Senhor.”
Provérbios 16:20.
Comunicador: A verdadeira felicidade está em Deus e não nas coisas que consigamos comprar
ou ganhar. Os xulingos achavam que se tivessem muitas caixas e bolas eles seriam felizes e por
causa disso vendiam tudo o que tinham só para ter mais caixas e bolas e viviam competindo uns
com os outros. A felicidade que Deus tem pra nós é nossa e ninguém toma. Não precisamos
competir com ninguém para ganharmos, e a única coisa que precisamos fazer para sermos felizes
é confiarmos em Deus.
Mas o que significa confiar? Confiar é “entregar com segurança alguma coisa a alguém”, ou seja,
confiar em Deus é entregar para Deus nossa vida, nossa vontade, nossos sonhos, sabendo que
com Ele tudo isso estará bem seguro. Então nós vamos entregar nosso desejo de sermos felizes
para Deus e não para as coisas que temos.
(Peça para que os líderes distribuam um balão para cada criança – provavelmente essa é uma
atividade complicada para a turma amarela.)
• Pegue o seu balão e se prepare para enchê-lo. Mas nós vamos fazer de conta que vamos
encher os balões com todas as coisas que nos fazem felizes. Vamos todos juntos encher
nosso balão de felicidade.
•
Podem começar! (Dê um tempo.)
• Agora dê um nó no seu balão.
• Vamos ficar todos em pé.
• Segure e proteja o seu balão.
Nós aprendemos que confiar é entregar alguma coisa a alguém. Esse balão que você está
segurando é a sua felicidade. Cuide bem dela. Agora, você vai brincar com a sua felicidade, mas
somente com a sua felicidade. Não vale brincar com a felicidade do outro. Podem começar. Mas
tomem muito cuidado para não perder a sua felicidade. (Dê um tempinho.)
Pronto! Agora, segure novamente a sua felicidade. Troque a sua felicidade com outra pessoa.
Você agora vai entregar a sua felicidade aos cuidados de outra pessoa. Pode trocar.
Vamos brincar com a felicidade da outra pessoa. Podem começar! (Dê um tempo.)
Pegue novamente a felicidade da outra pessoa e segure. Devolva a felicidade da outra pessoa.
Vamos todos sentar junto com seu pequeno grupo.
Comunicador: Vocês acham que o seu amigo cuidou bem da sua felicidade? Quem acha que sim
levanta o braço! Vocês acham que a sua felicidade estava segura nas suas mãos? Quem acha
que sim levanta o braço. Vocês acham que a sua felicidade ficaria bem mais segura nas mãos de
Deus?
Comunicador: Se você entendeu que precisa confiar em Deus para ser feliz e que a sua
felicidade estará mais segura nas mãos de Deus, você vai entregar a sua felicidade/balão para o
seu líder de Pequeno Grupo que fará um cacho com todos os balões que ele recebeu. Mas pense
bem, só entregue o balão para o seu líder se você estiver disposto a assumir um compromisso
com Deus de confiar somente nEle para ser feliz e em nada mais.
FALE AOS LÍDERES: Líderes, explique qualquer dúvida sobre esse desafio e receba os balões.
Amarre em um cacho e segure com você. Esse é o momento para vocês falarem seus
testemunhos para as crianças.
(Dê um tempo para os líderes direcionarem o desafio às crianças.)
Oração
Comunicador: Tempo encerrado! Por favor, todos os líderes de PG segurem os cachos de balão
e fiquem em pé no meio do PG. Vamos todos orar entregando para Deus nossos desejos de
felicidade. Vamos todos juntos dizer que confiamos nEle e somente nEle.
“Deus, obrigado por tudo que o Senhor nos deu até aqui. Mas não quero confiar no que eu tenho
para ser feliz e sim no Senhor. Recebe agora o meu desejo de ser feliz e faz conforme a Tua
vontade, em nome de Jesus, amém.”
Comunicador: Os líderes podem levar os balões ali para trás.
(Despeça as crianças para os Pequenos Grupos.)
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Versículo Bíblico “Feliz é aquele que confia no Senhor” Provérbios