Notificações de sífilis congênita no Estado do Rio de Janeiro (Dados completos) Notas Técnicas Origem dos dados Os dados disponíveis são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan, que é alimentado pelas fichas de notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria GM/MS Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011). Na Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, este sistema é gerido pela Assessoria de Informação Epidemiológica e Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde. A entrada de dados da ficha de notificação/investigação no Sinan é realizada pelo município notificante, independentemente do local de residência do paciente. Descrição das variáveis disponíveis para tabulação Variáveis para o conteúdo da célula: Número de casos Número de casos de sífilis congênita, de acordo com a definição de caso vigente no momento da notificação. Corresponde ao número de notificações realizadas. É considerado caso de sífilis congênita, segundo os critérios: Primeiro critério – toda criança, ou aborto, ou natimorto de mãe com evidência clínica para sífilis e/ou com sorologia não treponêmica reagente para sífilis, com qualquer titulação, na ausência de teste confirmatório treponêmico, realizado no pré-natal ou no momento do parto ou curetagem, que não tenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado. Segundo critério – todo indivíduo com menos de 13 anos de idade com as seguintes evidências sorológicas: titulações ascendentes (testes não treponêmicos); e/ou testes não treponêmicos reagentes após 6 meses de idade (exceto em situação de seguimento terapêutico); e/ou testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idade; e/ou títulos em teste não treponêmico maiores do que os da mãe. Terceiro critério – todo indivíduo com menos de 13 anos de idade, com teste não treponêmico reagente e evidência clínica e/ou liquórica e/ou radiológica de sífilis congênita. Quarto critério – toda situação de evidência de infecção pelo T. pallidum em placenta ou cordão umbilical e/ou amostra da lesão, biópsia ou necropsia de criança, aborto ou natimorto. Observação: Em caso de evidência sorológica apenas, deve ser afastada a possibilidade de sífilis adquirida. Períodos disponíveis A partir de 2007. Os períodos disponíveis para tabulação correspondem ao ano do diagnóstico. Variáveis para tabulação na linha ou coluna ou para seleção: Ano da notificação Ano do preenchimento da Ficha de Notificação. Mês/ano da notificação Mês e ano do preenchimento da Ficha de Notificação. Município, Região de Saúde, Região de Governo e Microrregião IBGE de notificação Local onde está estabelecida a unidade de saúde (ou outra fonte notificadora) que realizou a notificação. Unidade de Saúde Notificante Código e nome da unidade de saúde que realizou a notificação, conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. Ano do diagnóstico Ano do diagnóstico ou da evidência laboratorial e/ou clínica da doença. Mês/ano do diagnóstico Mês e ano do diagnóstico ou da evidência laboratorial e/ou clínica da doença. Sexo Sexo do paciente. Faixa etária Faixa etária do paciente, nas seguintes categorias: 0 a 6 dias 7 a 27 dias 28 dias a 11 meses 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 12 anos Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Idade detalhada Idade detalhada do paciente, nas seguintes categorias: 1 a 29 dias, divididos em intervalos de 1 dia 1 a 11 meses, divididos em intervalos de 1 mês Menor de 1 ano, dias/meses ignorados 1 a 79 anos, divididos em intervalos de 1 ano 80 anos e mais Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Cor/raça Cor/raça do paciente, conforme as seguintes categorias: Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado/não informado Município, Região de Saúde, Região de Governo e Microrregião IBGE de residência Local de residência do paciente. Para as notificações de residentes fora do estado do Rio de Janeiro, é apresentada apenas a unidade da federação de residência. Zona de residência Caracterização da zona de residência do paciente, conforme as seguintes categorias: Urbana: área com características estritamente urbanas Rural: área com características estritamente rurais Periurbana: área rural com aglomeração populacional que se assemelha a uma área urbana Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Faixa etária da mãe Faixa etária da mãe, nas seguintes categorias: 10 a 14 anos 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Idade detalhada da mãe Idade detalhada da mãe, nas seguintes categorias: 1 a 99 anos, divididos em intervalos de 1 ano Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Cor/raça da mãe Cor/raça da mãe, conforme as seguintes categorias: Branca Preta Parda Amarela Indígena Ignorado/não informado Ocupação da mãe Ocupação da mãe, conforme a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) 2002, agregadas no nível de 49 subgrupos. Escolaridade da mãe Escolaridade da mãe, nas seguintes categorias: Analfabeto 1ª a 4ª série incompleta do EF 4ª série completa do EF 5ª a 8ª série incompleta do EF Ensino fundamental completo Ensino médio incompleto Ensino médio completo Educação superior incompleta Educação superior completa Não se aplica (para menores de 7 anos) Ignorado/não informado/inválido Realizou pré-natal Situação de realização de pré-natal da mãe. Sim Não Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Município de realização do pré-natal Local de realização do pré-natal da mãe. Unidade de Saúde do Pré-Natal Código e nome da unidade de saúde que realizou o pré-natal, conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. Diagnóstico de sífilis materna Situação de diagnóstico da sífilis na mãe, nas seguintes categorias: Durante o pré-natal No momento do parto/curetagem Após o parto Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Teste ñ treponêmic parto/curet Resultado do teste de sorologia não treponêmica da mãe no parto ou curetagem (VDRL ou RPR), conforme as categorias: Reagente Não reagente Não realizado Ignorado Teste confirm trep parto/curet Resultado do teste de sorologia treponêmico da mãe no parto ou curetagem (FTA-abs, MHA-Tp, TPHA, ELISA, testes rápidos para sífilis (testes imunocromatográficos), segundo as categorias: Reagente Não reagente Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Esquema de tratamento da mãe Esquema de tratamento realizado na mãe, segundo as categorias: Penicilina G benzatina 2.400.000 UI Penicilina G benzatina 4.800.000 UI Penicilina G benzatina 7.200.000 UI Outro esquema Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Tratamento do parceiro Situação de tratamento do parceiro concomitantemente com a gestante/mãe. Sim Não Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Unidade de nascimento Código e nome da unidade de saúde onde o paciente nasceu, conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES. Município de nascimento Local de nascimento do paciente. Teste ñ treponêmic sangue periférico Resultado do teste de sorologia não treponêmica do paciente no sangue periférico (VDRL ou RPR), conforme as categorias: Reagente Não reagente Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Teste treponêmico após 18 meses Resultado do teste de sorologia treponêmico do paciente após 18 meses (FTA-abs, MHA-Tp, TPHA, ELISA, testes rápidos para sífilis (testes imunocromatográficos), segundo as categorias: Reagente Não reagente Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Teste não treponêmico - líquor Resultado do teste de sorologia não treponêmica do líquor do paciente (VDRL ou RPR), conforme as categorias: Reagente Não reagente Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Titulação ascendente Refere-se à comparação dos títulos da sorologia não treponêmica da criança após cada teste realizado durante o esquema de seguimento (VDRL com 1 mês, 3, 6, 12 e 18 meses): Sim Não Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Evidência de T. Pallidum Presença do Treponema Pallidum em material coletado de lesão cutâneo-mucosa, de biópsia ou autópsia, placenta ou do cridão umbilical do paciente. Sim Não Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Alteração liquórica Existência de alterações no líquor do paciente. Sim Não Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Alteração exame ossos longos Existência de alteração radiográfica nos ossos longos do paciente. Sim Não Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Diagnóstico clínico Situação sintomatológica do paciente, segundo as categorias: Assintomático Sintomático Não se aplica Ignorago/não informado/inválido Esquema de tratamento Esquema de tratamento realizado, segundo as categorias: Penic.G cristalina 100.000-150.000 UI/Kg/dia Penic.G procaína 50.000 UI/Kg/dia - 10 dias Penic.G Benzatina 50.000 UI/Kg/dia - dose única Outro esquema Não realizado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Evolução do caso Evolução do caso, segundo as categorias: Vivo Óbito pot sífilis congênita Óbito por outras causas Aborto Natimorto Ignorado/não informado/inválido/não se aplica Classificação Classificação do caso, segundo as categorias: Sífilis congênita Aborto/Natimorto Descartado Ignorado/não informado/inválido/não se aplica