Princípio de Tecnologia Industrial – SCT101 – CURSO TÉCNICO 1 Princípio de Tecnologia Industrial – SCT101 Índice: 1- Processo Produtivo ........................................................................ 3 1.1- Conceito 1.2- Ciclo de produção 1.3- Indústria metalúrgica 1.4- Descrição das atividades 1.5- Proceso de galvanização 2. Corrosão ..........................................................................................6 2.1- Introdução 2.2- Conceito da corrosão 2.3- Corrosão e seus problemas 2.4- Importância do problema corrosão 2.5- Perdas direta 2.6- Perdas indireta 2.7- Questões de segurança 2.8- Classificação dos processos corrosivos 2.9- Formas de corrosão 2.10- Produtos de corrosão 2.11- Meios de prevenção 3. Pintura Industrial .......................................................................... 10 3.1- Conceito 3.2- Importância da Pintura Industrial 3.3- Caracteristica da Pintura Industrial 3.4- Vantagens da Pintura Industrial 3.5- Sistema de Pintura 3.6- Tintas utilizadas na Pintura Industrial 4. Manutenção ................................................................................... 14 4.1- Em busca da perfeição 4.2- Objetivo 4.3- Tipos possíveis 4.4- Características de um bom manutentor 4.5- Tipos de Manutenção 4.6- Condições p/implantação 4.7- Manutenção produtiva total (TPM) 4.8- Metas da TPM 5. Petróleo ........................................................................................ 21 5.1- Petróleo 5.2- Tipo de petróleo 5.3- Refinaria 5.4- O petróleo no Brasil 5.5- Conclusão 2 6. Vasos de Pressão ............................................................................ 23 6.1- Vaso de pressão 6.2- Tipos 6.3- Aplicações 6.4- Regulamentações 6.5- Inspeção dos Vasos de Pressão (NR-13) 6.6- Breve Descrição 6.7- Técnicas Ultilizadas 7. Caldeiras ........................................................................................ 25 7.1- Caldeira 7.2- Histórico 7.3- Tipos de Caldeiras 7.4- Vantagens das Caldeiras 7.5- Desvantagens das Caldeiras 8. A Metrologia Industrial .................................................................. 29 8.1- Conceito 8.2- Áreas da Metrologia 8.3- Tipos de Metrologia 8.4- A metrologia Industrial 8.5- A importância da Metrologia Industrial 9. Metrologia Aplicada na Segurança do Trabalho .............................. 31 9.1- Introdução 9.2- Ações dos profissionais de segurança do Trabalho na area da metrologia 10. Tubulações Industriais ................................................................... 33 10.1- Conceito 10.2- Cores nas Tubulações Industriais 11. Ferramentas Manuais .................................................................... 35 11.1- Introdução 11.2- Segurança: Causas e Prevenção 11.3- Design Básico 11.4- Ergonomia e Design 11.5- Testes be Resultados 11.6- Ferramentas Simples 3 Processo Produtivo Processo Produtivo/1 Conceito Modo de operar fazendo existir um determinado produto dentro de caracteristicas e padrões aceitaveis. Como se dá o processo de produção, cada empresa tem um segmento industrial onde é preciso entender no geral as caracteristicas principais de produção. CRITÉRIOS NECESSARIOS DE PRODUÇÃO MÃO-DE-OBRA EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIAS *Máquinas *Mecânicas *Máquinas *Ferramentas *Computadores *Outros QUALIFICADA *Pessoas (Eng. Técnicos Auxiliares) *Treinamento *Especializações *Etc. SEGURANÇA MEIO AMBIENTE *Política de Segurança *Política Meio Ambiente *Programas *Normas *Estatísticas Obs.: Nesta perte é onde decvemos nos aprofundarmos com relação a importancia da segurança de uma industria, pois existem clientes, que para adquirir um produto exigem do fornecedor além de outros critérios, io item segurança, atraves da taxa de frequencia de acidentes. Por tudo que devemos ter conhecido do processo de produção e de todas tecnologias que possam adentrarem uma empresa ou industria. Ciclo de produção: toda a cadeia produtiva que funciona na base feita de uma frequencia. (As paradas não progamadas atrapalham a cadeia produtiva) 4 Processo Produtivo/2 Indústria Metralurgica: Ramo de atividade: fabricação de tubos de aço carbono e galvanizado. Matéria-prima: bobina de aço Quantidade de funcionarios: 180 Grau de Risco: 4 Localização: Centro Industrial de Aratu Descrição das atividades: As bobinas de aço, que variam de 10 a 14 toneladas, chegaram á empresa através de caretas, são pesadas no setor de balança, e em seguida liberadas para o setor de corte, lá no setor elas são descarregadas e colocadas em ordem de chegada por lotes, ou até mesmo por clientes. O encarregado do setor de corte recebe do gerente de produção, a programação de corte de bobina. Após o corte das bobinas, estas são enroladas em bobinadores e são enviadas para o setor de formadora onde são enroladas em carretéis grandes separadas por diãmetro e espessura de tubo. Em seguida a chapa começa a ser modelada através de matrizes, a partir dai os tubos são soldados internamente e externamente, e testado pelo defectomate, resfriados e calibrados, logo após são cortados no comprimento anteriormente estabelecido, em seguida removido para o setor de acabamento para rebarbadeiras. Se o cliente pedir o tubo de aço carbono (preto) este vai para rosqueadeira ai o tubo segue para o setor de galvanização. Processo de galvanização: Os tubos chegam ao setor de galvanização, onde são tratados da seguinte forma: Recebe o banho de desengraxante para retirar a oleosidade dos tubos. A seguir passam no banho de enxágue (água) para retirar o desengraxante dos tubos. Depois os tubos recebem o banho de ácido clorídrico para retirar a oxidação (ferrugem) dos tubos. Passam novamente por dois banhos de enxágue (água) para retirar os residuos de ácido. Logo após passam no desengraxante fraco (água e desengraxante) para neutralizar qualquer tipo de arraste (residuo do ácido) Em seguida os tubos passam no banho de água fria para lavar e retirar o desengraxante. Depois passam pelo salfluxo para ativar a chapa de aço para receber a galvanização. 5 Processo Produtivo/3 Após são conduzidos para a estufa onde recebem um préaquecimento de 50ºC, antes de receberem a camada de zinco evitando assim o choque térmico. Na próxima etapa os tubos saem da estufa pré-aquecidos e vão para o forno para receber a camada final de zinco, depois vão para o passivador para resfriar o tubo e forma uma pelicula de proteção durante a sua armazenagem e transporte, assim protege o tubo durante 60 dias. 6 Corrosão/1 Corrosão Introdução Numa empresa todos os equipamentos, máquinas e instalações devem estar funcionando adequadamente, não só do ponto de vista da manutenção como também da sua conservação, assegurando a continuidade do processo produtivo, por isso que as empresas adotam os planos de manutenção e de combate a corrosão, com o objetivo de manter o funcionamento e conservação dos seus equipamentos, máquinas e instalações. A corrosão pode ser definida como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente, aliada ou não a esforços mecânicos. A característica da corrosão, é que ela é um processo espontâneo. A tendência da corrosão é destruir implacavelmente, todos os materiais metálicos utilizados na construção de instalações, máquinas e equipamentos, sendo, portanto de maior importância o controle da mesma. Conceito da Corrosão: Corrosão é o inverso do processo metalúrgico, que necessita do fornecimento de energia, para a sua realização. A deterioração representa alterações prejudiciais indesejáveis sofridas pelo material, tais como: Desgastes. Variações químicas. Modificações estruturais Essa conceituação é ampla e permite também, que a deterioração de materiais não metálicos como, concreto, borracha, polímero e madeiras, seja considerada por alguns autores como corrosão, desde que tenha ocorrido processo químico. Corrosão e seus problemas Todos os materiais metálicos estão sujeitos a corrosão, se o meio for suficientemente agressivo. Para a aplicação ou instalação de materiais metálicos deve ser feito estudos de algumas variáveis como: Qual o tipo de material metálico; Quais os meios corrosivos; 7 Corrosão/2 As condições operacionais, este estudo nos permitirá esclarecer os mecanismos do processo corrosivo, possibilitando a indicação de adequadas medidas de proteção ou de materiais a serem utilizados em determinados equipamentos ou instalações. Importância do problema corrosão: Os problemas de corrosão são freqüentes e ocorrem nas mais variadas atividades como: As Indústrias Químicas. As Indústrias Petroquímicas. As Indústrias Petrolíferas. A Indústria Naval. A Indústria da Construção Civil. A Indústria Automobilística. Os Meios de Transportes (Aéreo, Ferroviário e Marítimo). Os Sistemas de Telecomunicações. Monumentos Históricos. Com o avanço tecnológico, mundialmente alcançado, o custo da corrosão eleva-se tornando-se um fator de grande importância. Essa importância pode ser traduzida pelo custo da corrosão, que é avaliado em cerca de 3,5% do PNB (Produto Nacional Bruto) Na avaliação econômica dos processos corrosivos não devem ser levadas em consideração somente as perdas diretas, mas, também as perdas indiretas. São perdas diretas: Custos de substituição de peças ou equipamentos que sofrem corrosão, incluindo energia e mão-de-obra, e custo de manutenção de métodos de proteção (pintura anti-corrosiva e proteção catódica) São perdas indiretas: As mais difíceis de serem avaliadas, mas pode-se afirmar que, em muitos casos totalizam custos mais elevados do que aqueles causados por perdas diretas. Podemos citar por perdas diretas: Paralisações acidentais, para limpeza de trocadores de calor, para substituição de tubos corroídos, pode aparentemente custar pouco, mas, a parada da unidade representa grande custo no valor da produção. 8 Corrosão/3 Perda de produto, como o óleo, o querosene, gás ou água, através de tubulações corroídas. Perda da eficiência resultante da diminuição da transferência de calor através de depósitos ou produtos de corrosão, como no caso de caldeiras e trocadores de calor Em alguns setores, embora a corrosão seja muito representativa em termo de custos diretos, deve-se levar em consideração que ela pode representar em: Questões de segurança: Corrosão localizada, muitas vezes resulta em fraturas repentinas de partes críticas e equipamentos, aviões e pontes, causando além de perdas materiais, perdas de vidas humanas. Interrupção de comunicações: Corrosão em cabos telefônicos e sistemas de telecomunicações. Preservação do monumento de valor histórico inestimável: A corrosão atmosférica acelerada pelos poluentes atmosféricos como óxido de enxofre, em forma de ácido sulfuroso e sulfúrico, e componentes da chuva ácida que não só ataca materiais metálicos, mas, também ocasiona a deterioração de materiais não metálicos, como: o mármore, a argamassa e o cimento, usados em obras de grande importância histórica Classificação dos processos corrosivos A classificação dos processos corrosivos pode ser apresentada segundo diferentes pontos de vista, tendo-se em relação: Os aspectos da corrosão: uniformes, por placas, puntiforme, intergranular, filiforme e por esfoliação. alveolar, Ao mecanismo eletroquímico da corrosão: Corrosão galvânica e corrosão eletrolítica. As condições operacionais: Corrosão por tensão fraturante, corrosão por fadiga, corrosão do meio, corrosão por erosão, por pilha de concentração e corrosão por aeração diferencial. Ao meio corrosivo: Corrosão atmosférica umidade, gases: CO, CO2 SC2, H2S e NO2) (poeira, poluição, Por microrganismos (Fungos, bactérias e protozoários). Temperatura elevada 9 Corrosão/4 Água (bactéria dispersas, microbiológica e chuva ácida) Solo (acidez e porosidade) Produtos químicos Forma de corrosão A forma auxilia na determinação do mecanismo de corrosão. Uniforme - A corrosão ocorre em toda a extensão da superfície. Por placas – Formam-se placas com escavações. Alveolar – Produz sulcos de escavações semelhantes a alvéolos (tem fundo arredondado e são rasos) Puntiforme – Ocorre a formação de pontos profundos (Pites) Intergranular – Ocorre entre grãos. Filiforme – A corrosão ocorre na forma de finos filamentos. Intregranular – A corrosão ocorre nos grãos. Por esfoliação – A corrosão ocorre em diferentes camadas Produtos da corrosão Muitas vezes os produtos da corrosão são requisitos importantes, na escolha do material para determinada aplicação. Alguns exemplos onde os produtos de corrosão são importantes: Os produtos de corrosão dos materiais usados para embalagens na indústria alimentícia, não deve ser tóxico como também não pode alterar o sabor dos alimentos. Pode ocorrer, devido a corrosão, a liberação de gases tóxicos e inflamáveis (risco de explosão). Meios de Prevenção contra a corrosão Deve-se evitar o contato metal com metal, colocando-se entre os mesmos um material isolante. Usa-se inibidores, principalmente o componente que é utilizado em equipamento químico onde haja líquido agressivo. 10 Pintura industrial/1 Pintura Industrial Conceito A pintura industrial é o método mais eficiente no combate ou controle da corrosão, em estruturas, chapas, tubulações instalações etc. A pintura industrial é um fator importante para se conservar tubulações industriais, instalações e equipamentos, pois além de proteger estes componentes, traz o belo através das cores tornando o ambiente agradável e seguro. Importância da Pintura Industrial Eis, a seguir algumas justificativas que comprovam porque a pintura industrial é o meio de controle da corrosão mais empregada intensa e extensivamente, a saber: Eficiência do controle, do tipo mais pernicioso extenso e complexo que é a corrosão eletroquímica em todo seu aspecto, isto é, atmosférica, solo, água, ar, microbiológica, galvânica etc. Vale lembrar que esta eficiência da pintura indústrial é polivalente, pois incorpora os três mecanismos fundamentais de controle da corrosão que são: Barreira Física (Espessura da tinta ) Inibibição (Aplicação de pintura quimica ) Proteção Catódica ( Inibição da Corrosão ) Características da Pintura Industrial Facilidade de aplicação e manutenção Relação custo x benefícios muito atraente Caracteristica singular: A pintura industrial é o único meio de controle da corrosão que proporciona simultaneamente, o controle estético via o belo e múltiplo fenômeno da corrosão. Por estas razões, a pintura industrial resulta versatilidade e múltiplas aplicações e ao mesmo tempo em desafio como a viabilização criativa do inesgotável espírito humano. 11 Pintura industrial/2 Vantagens da Pintura Industrial Multiplicidade de empregos Variedades opcionais de uso Versatilidade de cores. De fato com as modernas tintas da pintura industrial consegue-se: Do ponto de vista comportamental uma apresentação visual agradável, ambiente psicodinamicamente motivador; Auxilio na Segurança Industrial rápida identificação de fluidos, sinalização, demarcação, tintas antiderrapantes; Impermeabilidade contra a infiltração d‟agua e outros líquidos; Redução do atrito pela diminuição da rugosidade superficial; Controle bio-sanitário via vernizes para o interior de latas de conservas, tintas anti-mofos, tintas anti-incrustantes; Reflexorização luminosa com tintas refletidas com micro esferas de vidros. Redução das perdas por evaporação dos líquidos muito voláteis como álcool, gasolina, etc, através de cores claras e refletivas; Auxiliar de capitação de energia solar, via tintas com cor e brilhos especiais; Isolamento elétrico, com vernizes isolantes para fios, etc. Redução de acústica via tinta anti-ruido muito empregada na indústria automobilística; Tintas especiais, como tintas descontamináveis para a indústria nuclear, tintas luminescentes, tintas indicadoras de temperatura, etc. Importante: O emprego da verba dotada adequadamente à Pintura resulta, sobretudo, na VALORIZAÇÂO DE REVENDA DE BENS, sejam equipamentos, instalações, imóveis, etc, significando o retorno vantajoso das despesas de custeio com a MANUTENÇÃO DA PINTURA INDUSTRIAL. Pesquisa sobre Pintura Industrial A seguir, eis, o resultado da pesquisa realizada pela ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção, junto às gerências de manutenção das empresas a ela associadas, com a finalidade de se determinar as prioridades desses Departamentos. Vejam a importância dada à Pintura Industrial que, em termos de assuntos específicos, só perde para Inspeção de Máquinas de Carga. 12 Pintura industrial/3 Relação dos assuntos de maiores interesses. Empresas Consultadas: 180 Prioridades: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Planejamento das atividades de manutenção. Uso de computador na manutenção. Sistema de avaliação da performance da manutenção. Produtividade na manutenção. Sistema de controle de custos de manutenção. Organização da manutenção. Inspeção de máquina em carga. Manutenção preditiva. Pintura Industrial Engenharia manutenção – conceito e aplicação. Dimensionamento do quadro de manutenção. Planejamento e programação de serviços de paradas. Programação de serviços diários. Revestimentos refratários especiais. Sistema de pintura ou especificação de pintura, mencionada além do conjunto de tintas de maior detalhamento, por exemplo: preparo de superfície, método de aplicação, diluição, bem como parâmetros tipo de secagem, intervalos de repintura, rendimento, etc. Esquemas de Pintura As tintas de manutenção industrial são formuladas para permitirem que as estruturas e equipamentos permaneçam por grandes períodos sem corrosão, e periodicamente sofram uma manutenção, que pode ser desde um simples retoque até substituição de toda tinta velha por outra nova. As pinturas podem ter um desempenho que, em condições favoráveis, chega a uma vida útil de 20 anos ou mais. Em condições adversas, a mesma pintura poderia durar cerca de 1 ou 2 anos. Tudo vai depender do meio ambiente e do esquema de pintura empregado. As tintas de manutenção industrial podem ser classificadas em: Tintas de fundo; Tintas intermediaras e Tintas de acabamento. 13 Pintura industrial/4 Tipos de Tintas utilizadas na pintura industrial: Tintas de fundo ou “Primers” São tintas com finalidade de promoverem aderência do esquema ao substrato ou com pigmentos que possuem propriedades inibidoras de corrosão. São elas que devem ter contato direto com a superfície metálica aplicada de fato demãos. Por isso, devem apresentar perfeita aderência ao substrato. Estas tintas não são idealizadas para resistirem sozinha ao meio ambiente, elas devem fazer parte de um esquema de pintura completo contendo tinta de acabamento. Tintas Intermediarias. São chamadas também de „undercoating‟ e „tie coat‟. Essas tintas não possuem as mesmas propriedades das tintas de fundos anticorrosivas, mas auxiliam na proteção, dando espessura ao sistema de pintura. São tintas mais baratas que as de fundo e acabamento e servem como „enchimento, para se aumentar a barreira. No caso das tintas de fundo de etil silicato de zinco, o „tie coat‟ melhora a aderência do acabamento sobre o fundo „rico em zinco‟. Tintas de Acabamento Essas tintas são aplicadas por último, e têm a função de proteger o sistema contra o meio ambiente e dar a cor desejada. Elas devem ser resistentes ao intemperismo, a agentes químicos e ter cores estáveis, pois são de grande importância na identificação de equipamentos e do conteúdo de tanques e tubulações, além da finalidade estética. A aplicação das tintas deve obedecer a um esquema previamente estudado. O esquema é estudado em função do meio ambiente, da importância do equipamento e da disponibilidade de verbas para a proteção. O esquema completo abrange: número de demãos, espessura por demão e método de aplicação. 14 Manutenção Industrial /1 Manutenção Em busca da perfeição. A manutenção é utilizada em todo tipo de empresa para evitar possíveis falhas e quebras – em máquinas e instalações, entre outros. Ela é importante para dar confiabilidade aos equipamentos, melhorar a qualidade e até para diminuir desperdícios. Há vários tipos de manutenção que podem ser empregados, como a planejada e a preventiva, por exemplo. O importante é ter em mente a máquina não vai funcionar para sempre. E que a “escolha” de quando isso vai acontecer pode ser decisão da empresa. A manutenção deve ser uma política da empresa. Para isso é preciso dar atenção a dados técnicos e econômicos. A escolha de como e quando fazê-la é gerencial. Implantar e praticar a engenharia de manutenção significa uma mudança cultural para a maioria das empresas. Significa deixar de ficar consertando continuamente, para procurar as causas fundamentais e gerenciá-las. Objetivos: Aumenta a confiabilidade à boa manutenção gera menos parada de máquinas e equipamentos. Melhora a qualidade máquinas e equipamentos mal ajustados têm mais probabilidade de causar erros ou baixo desempenho e podem causar problemas de qualidade. Diminui os custos quando bem cuidados, os equipamentos funcionam com maior eficiência. Aumenta a vida útil cuidados simples, como limpeza e lubrificação, garantem a durabilidade da máquina reduzindo os pequenos problemas que podem causar desgaste ou deterioração. Melhora a segurança máquinas e equipamentos bem mantidos têm menos chance de se comportar de forma não previsível ou não padronizada, evitando assim, possíveis riscos ao operário. Tipos Possíveis Manutenção Corretiva não Planejada. Manutenção Corretiva Planejada. 15 Manutenção Industrial /2 Manutenção Preventiva. Manutenção Preditiva. Manutenção Detectiva. Engenharia de Manutenção. Características do bom manutentor Um fator importante é a escolha do responsável pela manutenção dos equipamentos (chamado de manutentor). Na maioria dos casos, o próprio operador é uma ótima fonte de dados para que se estudem os melhores procedimentos de manutenção. É deste profissional também a responsabilidade por comunicar possíveis necessidades aleatórias da máquina. Um bom sistema de manutenção deve visar o aproveitamento total dos equipamentos, isto é, quebra zero, para a garantia da competitividade e do sucesso da empresa. Qualquer equipamento, do mais simples ao mais sofisticado, apresenta problemas inesperados mesmo dentro de seu tempo de vida útil. Eles são causados por defeitos de fabricação, por manuseio incorreto e/ou por manutenção deficiente. Muitas vezes, esses problemas são pequenos. Porém, se não forem resolvidos no momento correto, podem trazer conseqüências graves, gerando prejuízos muito além do previsto. Todos devem se conscientizar de que a máquina necessita de manutenção e vai parar. A questão é se a parada será inesperada ou programada. Confira na tabela abaixo as principais características do bom manutentor. 1- Observa, é minucioso. 2- Tem curiosidade técnica e apura as causas dos problemas. 3- Não vê problemas em seguir métodos. Cumpre e faz cumprir o programa de manutenção. 4- Tem conhecimentos técnicos. Todas as suas solicitações deverão ser baseadas na técnica. Para tanto, é necessário manter-se atualizado. 5- É exigente e não permite o mau uso dos equipamentos e nem baixa qualidade de manutenção. 6- É atencioso. Um bom operador frequentemente dá informações valiosas sobre o desempenho de cada máquina. 7- Usa a criatividade e procura os melhores meios para que um serviço seja executado ao menor custo com qualidade e segurança. 16 Manutenção Industrial /3 8- É consciente e sabe que a manutenção é um meio de garantir a produção, e não um fim. 9- É responsável e sabe que depende dele um trabalho correto d e manutenção. Todos devem se conscientizar de que a máquina vai parar em algum momento. A questão é se a parada será inesperada ou programada. Tipos de Manutenção 1- Manutenção corretiva Como o próprio nome diz, este tipo de manutenção significa deixar o equipamento trabalhar até quebrar (ou falhar) e, depois, corrigir o problema. Ela não é necessariamente uma manutenção de emergência, pois entra em ação quando há quebra, ou quando o equipamento começa a operar com desempenho deficiente. Em linhas gerais, a Manutenção Corretiva significa Restaurar ou Corrigir o funcionamento da máquina. Porem é preciso estar atento. Uma quebra inesperada pode gerar altos custos para a empresa. A manutenção corretiva é feita depois da quebra ou falha da máquina. Além de reparo, a interrupção no processo de fabricação pode significar atraso em entregas e até a perda de clientes. 1.1 Tipos de manutenção corretiva: 1. Manutenção Corretiva Não Planejada. 2. Manutenção Corretiva Não Planejada. Como ela não é planejada, Ocorre quando percebemos que geralmente implica em altos custos, pois o equipamento não está trabalhando a quebra inesperada pode gerar perdas como deveria. Ela é mais barata, de produção e de qualidade do produto. rápida e mais segura que a manutenção corretiva não planejada. 17 Manutenção Industrial /4 Mesmo quando a gerencia decide deixar o equipamento funcionar até quebrar, essa é uma decisão planejada. Assim, a manutenção pode ser preparada. A empresa pode, por exemplo, fazer a aquisição das peças para substituição. 2- Manutenção Preventiva É a manutenção realizada com a Quando Utilizar intenção de reduzir ou evitar a quebra Quando não for possível fazer a ou a queda no desempenho do manutenção preditiva (veja equipamento. adiante) Para isso, utiliza-se um plano antecipado com intervalos de tempo Se houver riscos de agressão ao definidos. meio ambiente. Aqui os cuidados preventivos Nos equipamentos fundamentais. servem para evitar quebras ou falhas. Nos sistemas complexos e/ou de Veja, abaixo, um modelo de plano operação contínua (linhas de de manutenção de uma seccionadora. acabamento de superfície, por exemplo) Quando o equipamento possui aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação. EXEMPLO DE PLANO DE MANUTENÇÃO Equipamento Manutenção Diária Máquina Lubrificante Manutenção Semanal Guia dos Carros Correntes de arrastes Manutenção Mensal Máquina Filtros de Limpeza O que fazer Quem faz Limpe com ar comprimido de baixa vazão Verifique o nível do óleo Operador Operador Limpe com ar comprimido Limpe com ar comprimido Operador Operador Verifique se os conjuntos estão fixados Verifique se os feltros das roldanas de deslizamento Guia dos Carros Limpe e lubrifique Correntes de arrastes Limpe, lubrifique e verifique a tensão. Corrente e roldana do Limpe e lubrifique prensor Micro interruptores Verifique se os elementos de fixação estão bem apertados. Alimentação Verifique se estão isolados e fixados. Lubrificantes Esgote, limpe e complete os copos de armazenamento de óleo e água. Dispositivos de Verifique a sua eficácia Emergência Mecânico Mecânico Mecânico Mecânico Mecânico Mecânico Mecânico Operador Mecânico 18 Manutenção Industrial /5 Manutenção Mensal Dispositivos pneumáticos Motores Estrutura da máquina Verifique as gaxetas Mecânico Verifique os mancais e rolamentos Verifique se há indícios de corrosão. Mecânico Mecânico 3- Manutenção Preditiva A manutenção preditiva pode ser feita apenas em equipamentos que permitem a existência de acompanhamento, como as serras, por exemplo. A manutenção preditiva é aquela que visa realizar ajustes no maquinário ou no equipamento apenas quando eles precisam, porém, sem deixá-los quebrar e falhar. Com um acompanhamento direto e constante é possível prever falhas, saber quando será necessário fazer uma intervenção e, claro, entrar em ação. Por isso, muitos profissionais que trabalham diretamente com manutenção chegam até a tratá-la como uma manutenção planejada. Ela relata as condições do equipamento e mostra quando a intervenção é necessária. O que realizamos, na realidade, é uma manutenção corretiva planejada. Condições para Implantação O equipamento deve permitir monitoramento Ele deve merecer monitoramento, em virtude dos custos envolvidos. As causas das falhas ou quebras devem ser monitoradas e ter sua evolução acompanhada Existir um programa de acompanhamento, analise e diagnóstico, sistemático. 4- Manutenção Produtiva Total (TPM) É a manutenção realizada por todos os empregados, por meio de atividades de pequenos grupos, e que visam o controle dos equipamentos. No Japão, terra natal da TPM, ela é encarada como uma extensão natural da organização fabril. Ela é uma evolução da manutenção corretiva para manutenção preventiva. 19 Manutenção Industrial /5 A TPM tem como base alguns princípios de trabalho em equipe e empowerment (autonomia), bem como uma abordagem de melhoria continua para prevenir quebras. Também enxerga a manutenção como um assunto de toda a empresa, para o qual todas as pessoas podem contribuir de alguma forma. EXEMPLO DE TPM Pessoal de Manutenção Papel ações preventivas Pessoal de Operação domínio e cuidado com o equipamento manutenção corretiva Responsabilidade planejar a prática operação correta avaliar a prática manutenção preventiva de rotina solução de problemas treinar os operadores manutenção preditiva de rotina detecção dos problemas Manutenção Corretiva X Preventiva A maioria das empresas com um controle razoável de manutenção planeja-se incluindo certo nível de manutenção preventiva regular, o que resulta numa probabilidade razoavelmente baixa de falhar. Na maior parte das vezes, quanto mais frequentemente elas acontecem, menor é a chance de ocorrerem quebras ou falhas nos equipamentos. O equilíbrio entre manutenção preventiva e corretiva é estabelecido para minimizar o custo total das paradas. A manutenção preventiva pouco freqüente custará pouco para ser realizada, mas resultará em uma alta probabilidade (e, portanto, custo) de manutenção corretiva. O inverso também ocorre. A manutenção preventiva muito freqüente será dispendiosa de realizar, mas reduzirá os custos necessários para providenciar manutenção corretiva. 20 Manutenção Industrial /6 5 Metas da TPM 1- Melhorar a eficácia dos equipamentos Analisa como as máquinas estão contribuindo com a produção por meio de analise das perdas. A diminuição de produtividades pode ser resultado do tempo mal utilizado, velocidade insatisfatória e de defeitos. 2- Realização de manutenção autônoma Permite que o pessoal que opera ou usa os equipamentos e máquinas da produção assumam a responsabilidade. 21 Petróleo /1 Petróleo Conceito: Petróleo – é uma substância mineral formada de moléculas de hidrogênio e carbono (hidrocarbonetos), possuindo pequenas quantidades de água, argila, nitrogênio, oxigênio e sais minerais. Obtido por um sistema de extração, refinado por processo de fracionamento (divisões) gerando produtos finais de elevado custo e de grandes benefícios para sistemas industriais e outros processos. Tipo de Petróleo: Três tipos de Petróleo são altamente comercializáveis Parafinico: Formados por moléculas pesadas com grandes quantidades de parafina na sua formação, geram muito óleo lubrificante (origem no Brasil) Naftênico: Tem como principal característica a geração de produtos leves como: a gasolina, a nafta, o GLP e outros. Misto: Apresenta característica do tipo parafinico e o naftênico Obs: Existe também o tipo aromático. Quando existe predominância de hidrocarbonetos aromáticos. Este tipo de Petróleo é raro, produzindo solventes de excelente qualidade e gasolina de alto índice de octanagem. Não se utiliza este tipo de Petróleo para fabricação de lubrificantes. Refinaria Após a extração, ocorre uma seleção de tipo desejável de óleos crus, os mesmos são refinados através de processos que permitem a obtenção de óleos básicos de alta qualidade, livres de impurezas e componentes indesejáveis. O Petróleo no Brasil No Brasil, o petróleo foi descoberto em 1939, na localidade de Lobato, Bahia. Um ano antes já havia sido criado o Conselho Nacional de Petróleo (CNP) e decretada a propriedade estatal das jazidas de petróleo e do parque de refino. 22 Contudo, a consolidação só viria na década de 50, com a Petróleo /2 participação ativa de todas as correntes de opinião pública na campanha de mobilização para o estabelecimento do monopólio estatal do petróleo. De 1939 a 1954, foram vários campos petrolíferos na região do Recôncavo Baiano. Durante esse período, comprovava a existência do petróleo em solo brasileiro, foi desencadeada uma intensa campanha pela criação do monopólio estatal do produto. A solução viria em 3 de outubro de 1953, com a criação de Petrobrás, que seria grande responsável por executar as atividades da indústria petrolífera em nome da União. Desde então, o petróleo passou a ser extraído nos seguintes Estados, além da Bahia: Rio de Janeiro, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Pará, Maranhão, Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Amapá e Paraná. Atualmente existem cerca de 4.000 poços terrestres em territórios brasileiros, além de mais de 600 poços submarinos, que produzem mais da metade do petróleo do país. A partir do inicio da década de 90, começou a tomar força a idéia de quebra de monopólio estatal. Conclusão Começava assim um grande negócio e mais um capítulo da história daquela que se tornaria a principal matéria prima do século XX, capaz de transformar as relações econômicas do mundo, dando impulso à industrialização e ao progresso tecnológico, diminuindo distâncias e aumentando o conforto das pessoas. O Petróleo é o elemento básico para moderna sociedade industrial: além de fornecer o combustível usado em usinas termoelétricas, constituindo portanto uma fonte de energia elétrica, com ele se fabrica vários combustíveis, como a gasolina, querosene, óleo diesel, a parafina etc, usados na industria e nos veículos automotores. Além disso, constitui matéria prima importante para inúmeros tipos de industria químicas, como a plásticos, asfalto, resina, borracha sintética e uma centena de produtos químicos e farmacêuticos. 23 Vasos de Pressão /1 Vasos de pressão Vasos de pressão: são todos os reservatórios, de qualquer tipo, dimensões ou finalidades, não sujeitos à chama, fundamentais nos processos industriais, que contenham fluidos e sejam projetados para resistir com segurança a pressões internas diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a função básica de armazenamento. Aplicações Em refinarias de petróleo, Usinas de Açucar e Etanol, Indústrias Químicas e Petroquímicas os vasos de pressão constituem um conjunto importante de equipamentos que abrangem os mais variados usos. O projeto e a construção de vasos de pressão envolve uma série de cuidados especiais e exige o conhecimento de normas e materiais adequados para cada tipo de aplicação, pois as falhas em vasos de pressão podem acarretar consequências catastróficas até mesmo com perda de vidas, sendo considerados os Vasos de Pressão equipamentos de grande periculosidade. Vasos de Pressão e Reservatórios de Ar comprimido se enquadram na norma NR-13 e ASME VIII Regulamentação No Brasil, após a publicação da NR-13 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego), estabeleceram-se critérios mais rigorosos para o projeto, inspeção, manutenção e operação de vasos de pressão, tendo como objetivo principal a diminuição de acidentes envolvendo estes equipamentos. Inspeção de vasos de pressão – (NR-13) A inspeção dos vasos de pressão é um iten obrigatório cosntante da NR13 que tem o objetivo de verificar em que estado de funcionamento e conservação, estão estes recipientes, como os manômetros, os termômetros, os dispositivos de segurança contra incêndio e explosão como, a válvula de segurança que abre o seu compartimento aliviando o excesso de perssão ou temperatura evitando explosão. Como o pressostato, que desarma o sistema de funcionamento do vaso de pressão, quando a pressão deste eleva-se, principalmente nas caldeiras. Como o temostato, que desarma o sistema de funcionamento do vaso de pressão, quando a temperatura deste eleva-se. Como a linha de combate a incêndio, que é a tubulação pintada na cor vermelha que 24 Vasos de Pressão /2 entra em funcionamento automaticamente quando há principio de incêndio nesses vasos. Todos os aspectos referentes à segurança em vasos de pressão têm definição no momento da concepção dos mesmos, quer sejam eles unidades para atender a um trabalho específico ou como elementos de um parque industrial. Ao projetar um vaso de pressão, tudo que for possível para evitar lesão ou perda de vida do ser humano, e dano ao meio, que tenham começo em situação perigosa ou acidente, deve ser realizado pelo projetistas e pelo proprietário do equipamento. Não é dificil notarmos a existência de dois grandes fatores fisicos reinantes no interior de vasos de pressão sujeitos à ação de chama, que são: pressão e temperatura. Como fatores complementares, em caldeiras, teríamos de acrescentar corrosão e fluência, para os casos de temperaturas elevadas. Sobre os quais é poposível obter satisfatória previsão do comportamento metálico e exercer controle em vaso de pressão. Breve descrição Vasos de pressão são equipamentos fundamentais nos processos industriais, cumprindo a função básica de armazenamento de produtos com cargas de pressão e /ou temperatura. O projeto de vasos de pressão exige o conhecimento de normas e materiais adequados para cada tipo de aplicação. Técnicas utilizadas Os cálculos podem ser elaborados em programas específicos, com utilização de planilhas de formulários dos códigos ou através de simulação numerico computacional pela utilização do Mètodo dos Elementos Finitos (MEF). 25 Caldeiras/1 Caldeiras Caldeira é um recipiente metálico cuja função é, entre muitas, a produção de vapor através do aquecimento da água. As caldeiras produzem vapor para alimentar máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de alimentos e de outros produtos organicos, calefação ambiental e outras aplicações do calor utilizando-se o vapor. Histórico Conforme Bazzo (1995), nas indústrias do início do século XVIII muitos eram os inconvenientes gerados pela combustão local de carvão para geração de calor. As primeiras máquinas destinadas a geração de vapor surgiram para sanar este problema, uma vez que a energia era captada em uma unidade central e distribuída para os diversos setores da empresa, através do vapor. Tipos de caldeiras Caldeiras flamotubulares As caldeiras de tubos de fogo ou tubos de fumaça, flamotubulares ou ainda gás-tubulares são aquelas em que os gases provenientes da combustão "fumos" (gases quentes e/ou gases de exaustão) atravessam a caldeira no interior de tubos que se encontram circundados por água, cedendo calor à mesma. Nesse tipo de caldeira os tubos são postos verticalmente num corpo cilindrico e fechado nas extremidades por placas, chamadas espelhos justamente por refletirem boa parte do calor. A fornalha fica logo abaixo dos espelhos inferiores. Os gases gerados pela combustão sobem atavés dos tubos, aquecendo e vaporizando a água que está em torno deles. As fornalhas são utilizadas principalmente no aproveitamento da queima de combustíves, tais como: palha, serragem, cascas de café ou amendoim, óleos e etc. Caldeiras horizontais Esse tipo de caldeira abrange várias modalidades, desde as caldeiras cornuália e lancashire, de grande volume de água, até as modernas unidades compactas. As principais caldeiras horizontais apresentam tubulações internas, por onde passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubos de fornalha. As de 3 e 4 são usadas na marinha. 26 Caldeira cornuália Caldeiras /2 Fundamentalmente consiste de 2 cilindros horizontais unidos por placas planas. Seu funcionamento é bastante simples, apresentando porém, baixo rendimento. Para uma superfície de aquecimento de 100 m² já apresenta grandes dimensões, o que provoca limitação quanto a pressão; via de regra, a pressão não deve ir além de 10kg/cm². Caldeira Lancashire É constituída por duas (às vezes 3 ou 4) tubulações internas, alcançando superfície de aquecimento de 120 a 140 metros quadrados. Atingem até 18 kg de vapor por metro quadrado de superfície de aquecimento. Este tipo de caldeira está sendo substituída gradativamente por outros tipos. Caldeiras multitubulares de fornalha interna Como o próprio nome indica, possui vários tubos de fumaça. Podem ser de três tipos: Tubos de fogo diretos Consiste em a passagem de fogo dentro do cano e a agua por fora Os gases percorrem o corpo da caldeira uma única vez. Tubos de fogo de retorno Os gases provenientes da combustão na tubulação da fornalha circulam pelos tubos de retorno. Tubos de fogo diretos e de retorno Os gases quentes circulam pelos tubos diretos e voltam pelos de retorno. Caldeiras a vapor A água passa por um recipiente (caldeira) que é esquentado, transformando-se em vapor. Foi projetada em 1708(sec XVIII), por José Amilton de Almeida Neto Caldeiras multitubulares de fornalha externa Em algumas caldeiras deste tipo a fornalha é constituída pela própria alvenaria, situada abaixo do corpo cilíndrico. Os gases quentes provindos da combustão entram inicialmente em contato com a base inferior do cilindro, retornando pelos tubos de fogo. Caldeiras escocesas Esse tipo de caldeira foi concebido para uso marítimo, por ser bastante compacta. São concepções que utilizam tubulação e tubos de menor 27 Caldeiras /3 diâmetro. Os gases quentes, oriundos da combustão verificada na fornalha interna, podem circular em 2,3 e até 4 passes. Todos os equipamentos indispensáveis ao seu funcionamento são incorporados a uma única peça, constituindo-se, assim num todo trans portável e pronto para operar de imediato. Essas caldeiras operam exclusivamente com óleo ou gás, e a circulação dos gases é feita por ventiladores. Conseguem rendimentos de até 83%. Caldeiras locomotivas e locomóveis Como o sugere o nome, caldeiras locomotivas geram vapor movimentar a própria máquina e o restante das composições, praticamente fora de uso atualmente. A caldeira locomóvel é tipo multitubular, apresentando uma dupla parede metálica, por onde circula a água do próprio corpo. São de largo emprego pela facilidade de transferência de local e por proporcionarem acionamento mecânico em lugares desprovidos de energia elétrica. São construídas para pressão de até 21kg/cm2 e vapor superaquecido. Vantagens das caldeiras a vapor Pelo grande volume de água que encerram, atendem também as cargas flutuantes, ou seja, aos aumentos instantâneos na demanda de vapor. Construção fácil, de custo relativamente baixo. São bastante robustas. Exigem tratamento de água menos apurado. Exigem pouca alvenaria. Pressão elevada. Desvantagens das caldeiras a vapor Pressão manométrica limitada em até 2,2 MPa (aproximadamente 22 atmosferas), o que se deve ao fato de que a espessura necessária às chapas dos vasos de pressão cilíndricos aumenta com a segunda potência do diâmetro interno, tornando mais vantajoso distribuir a água em diversos vasos menores, como os tubos das caldeiras de tubos de água. Em ciclo a vapor para geração de energia elétrica, esta limitação de pressão faz com que a eficiência do ciclo seja fisicamente mais limitada, não sendo vantojoso o emprego deste tipo de equipamento em instalações de médio (em torno de 10 MW) ou maior porte. Pequena capacidade de vaporização(kg de vapor /hora) São trocadores de calor de pouca área de troca por volume (menos compactos). 28 Caldeiras/4 Oferecem dificuldades para a instalação de superaquecedor e preaquecedor de ar. Caldeiras aquatubulares Caldeiras aquatubulares são também chamadas caldeiras de paredes de água ou de tubos de água. A água passa pelo interior dos tubos, que por sua vez são aquecidos pelas chamas. São as mais comuns em se tratando de plantas termelétricas ou geração de energia elétrica em geral, exceto em unidades de pequeno porte. A pressão de trabalho de caldeiras deste tipo pode chegar a 26 MPa, ou seja, superior a pressão do ponto crítico. Neste caso, o período de ebulição (transição de líquido para vapor) passa a não existir. 29 Metrologia Industrial Metrologia Industrial /1 Conceito A Metrologia é a ciência das medições, abrangendo todos os aspectos teóricos e práticos que asseguram a precisão exigida no processo produtivo, procurando garantir a qualidade de produtos e serviços através da calibração de instrumentos de medição, sejam eles analógicos ou eletrônicos (digitais), e da realização de ensaios, sendo a base fundamental para a competitividade das empresas. Metrologia também diz respeito ao conhecimento dos pesos e medidas. Nesse sentido a Metrologia Industrial é uma ferramenta fundamental no crescimento e inovação tecnológica, promovendo a competitividade e criando um ambiente favorável ao desenvolvimento científico e industrial em todo e qualquer país. Áreas da Metrologia Basicamente, a metrologia está dividida em três grandes áreas: A Metrologia Científica, que utiliza instrumentos laboratoriais, pesquisas e metodologias científicas, que têm por base padrões de medição nacionais e internacionais, para o alcance de altos níveis de qualidade metrológica. A Metrologia Industrial, cujos sistemas de medição controlam processos produtivos industriais e são responsáveis pela garantia da qualidade dos produtos acabados. A Metrologia Legal, que, controla e fiscaliza todos aqueles instrumentos e medidas que estão relacionadas com o consumidor. Importância da Metrologia Industrial A Metrologia permite a precisão do processo produtivo, a diminuição do índice de incerteza, contribuindo para a redução do número de refugo nas empresas e, principalmente, para a qualidade do produto. Sua contribuição é fundamental, em função do crescente jogo de competitividade no mercado e a internacionalização das relações de trocas. A competitividade cresce proporcionalmente ao valor agregado do produto, sendo então a influência da Metrologia cada vez mais necessária. Na atualidade o comércio internacional vem sofrendo várias modificações, sendo uma delas a queda das barreiras tarifárias e o 30 Metrologia Industrial/2 incremento cada vez maior das barreiras não tarifárias, que na verdade são representadas por barreiras técnicas. De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), que regulamenta 90% do comércio internacional, a maior parte desse comércio é afetado por padrões e regulamentos técnicos, sendo que a diminuição das barreiras comerciais tornou em maior evidência as barreiras técnicas, que compreendem as áreas de Metrologia, Normalização Técnica, Regulamentação Técnica e Avaliação de Conformidade. 31 Metrologia Aplicada/1 Metrologia Aplicada na Segurança do Trabalho. Introdução: Definida como a ciência de medição, a metrologia está ligada ao homem desde a sua criação ou aparecimento na terra, e está diretamente ligada a todas as ciências facilitando sua compreensão e desenvolvimento. Medir e estabelecer padrões de medição estão entre as nossas mais antigas necessidades. Muitas unidades de medição tiveram sua origem de partes do corpo humano ou de materiais que poderiam ser facilmente obtidos. Para perpetuarem seus negócios os empresários devem se conscientizar das transformações que estão ocorrendo, devem investir em seu negócio e em conseqüência nos seus recursos humanos. Estes representam maior produtividade através de maior qualificação, conhecimento e uso de informações atualizadas. Com treinamento há maior satisfação e bem estar dos empregados, aumentando os lucros e melhorando a imagem da empresa. Empresa competitiva é sinônimo de valorização de sua mão-de-obra, capital humano, é que adota posturas que possibilite crescimento profissional, autonomia nas decisões, flexibilidade em suas funções e melhor qualidade de vida. As organizações perdem de 5% a 10% do seu lucro bruto de vendas com problemas relacionados com doenças causadas por exposições tóxicas, acidentes e outras conseqüências inseguros ou insalubres, comprometendo o maior bem que possui, os seus funcionários. Outro aspecto importante é que muitas empresas não dispõem de condições necessárias para negociar e obter melhores valores junto as seguradoras quando da segurança patrimonial. A gerência da qualidade de vida do trabalhador, da sua saúde e segurança faz parte integral do sistema global da organização e pode influenciar nas negociações junto a seguradoras diminuindo esses custos e assegurando o melhoramento continuo e rentabilidade dos negócios. Além disso, a importância de se ter equipamentos rastreados para que possamos tomar decisões, analisar ou comparar resultados com critérios legais compulsórios calcados em Normas, Instruções Normativas ou Ordens de Serviços do Ministério do Trabalho e emprego do Ministério da Previdência Social. Os profissionais devem compreender que se tratando da área de saúde e segurança do trabalhador as medições ambientais devem possuir respaldo técnico e metrológico através de procedimentos específicos e rastrabilidades a sistema de calibrações reconhecidos pelo órgão 32 Metrologia Aplicadal/2 competente do país; que no nosso caso é o IMETRO. Sem isso estará se discutindo sobre serviços sem respaldo legal. As ações dos profissionais de Segurança do Trabalho (engenheiros e técnicos) na área da metrologia são: As verificações das condições dos ambientes de trabalho, para verificarem se estão em condições adequadas de trabalho para realização das atividades dos trabalhadores, para isso, estes profissionais utilizam os seguintes instrumentos: Decibelímetro – instrumento utilizado para verificar o nível de pressão sonora (NPS) ou seja o ruído encontrado na máquina, equipamento ou setor de trabalho. Oxímetro – instrumento utilizado para verificar o teor de oxigênio no setor de trabalho e principalmente o teor de oxigênio existente nos espaços confinados. Detector de gases – instrumento utilizado para verificar a existência de gases nos ambientes de trabalho, principalmente nos espaços confinados. Explosímetro – instrumento utilizado para verificar os Limites de Explosividade, inferior (LIE) ou superior (LSE) nos ambientes de trabalho, principalmente nos espaços confinados. Luxímetro – instrumento utilizado para verificar o nível de iluminação ou iluminamento existente nos ambientes de trabalho. Termômetro – instrumento utilizado para medir a temperatura dos ambientes de trabalho principalmente em instalações com caldeiras, fornos e trocador de calor. 33 Tubulações Industriais/1 Tubulações Industriais Conceito São equipamentos de formato cônico e oco, destinados à passagem de líquidos de um modo geral (inflamáveis, produtos químicos, água, gases etc.) As tubulações industriais são partes componentes de qualquer processo produtivo, realizando o trabalho de passagem de líquidos de um ponto ao outro de sua extremidade, com isso abastecendo os vasos de pressão (esferas, tanques de armazenamento e caldeiras) Sua utilização é tão importante, que existe um cuidado muito grande na sua fabricação e montagem. O principio de funcionamento das tubulações industriais é a pressão de serviço, diferente dos vasos de pressão que é a pressão de trabalho. As tubulações industriais podem ser de 2 tipos: As flangeadas, que são utilizadas em tubulações de grande espessura e diâmetro. As rosqueadas, que são utilizadas em tubos de menor diâmetro. Um outro equipamento que trabalha junto às tubulações é a válvula. Válvula é um equipamento que auxilia na passagem de líquidos em geral pelas tubulações, através de duas operações básicas: A abertura, liberando o líquido para o seu destino. A de fechamento, retendo a passagem do líquido, interrompendo temporariamente a passagem normal do produto. As tubulações industriais são identificadas através de cores seguindo orientação da NR-26 (sinalização de segurança) de acordo com o líquido que irá circular na tubulação. Cores nas tubulações industriais: Cor Azul – identifica a produção e passagem de ar comprimido. Cor vermelha – Identifica a tubulação e equipamento de combate á incêndio. Cor branca – Identifica a produção de vapor. Cor verde – Identifica a produção de água de serviço. Cor cinza escuro – Identifica os eletrodutos. 34 Tubulações Industriais/2 Cor laranja – Identifica a passagem de ácidos Cor amarela – Identifica os gases não liquefeitos. Cor cinza claro – Identifica a tubulação de vácuo. Cor cinza – Identificação de passagem de líquidos inflamáveis. Cor lilás – Identifica a passagem de álcalis, as refinarias poderão usar esta cor para os lubrificantes. Cor preta – Identifica os líquidos inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade. Cor alumínio – Identifica os gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade. Cor marrom – Qualquer fluido não identificável pelas demais cores. 35 Ferramentas Manuais/1 Ferramentas Manuais Introdução Em algum momento pré-histórico, o antepassado do homem civilizado feriu-se com uma pedra em que a natureza esculpiu uma aresta mais viva. Estipulado pelo dolorido acaso, seu cérebro primitivo comparou as dificuldades que tinha para cortar os alimentos e abrigos e a facilidade com que a pedra jeria. O resultado da comparação foi a primeira ferramenta que pôs o homem na trilha da moderna civilização. Majada com a maior cautela possível, pra evitar autoferimentos. Na hipótese sobre a origem da primeira ferramenta. Estão presentes algumas leis que governam a existência humana: A lei do menor esforço, que implica eficiência crescente, e a lei da auto preservação, que procura essa eficiência com a maior segurança possível. Eficiência e segurança, da pré-história até hoje, são as balizas do desenvolvimento das ferramentas. Os conceitos que inspiram a fabricação das modernas ferramentas manuais definem uma dupla abordagem: a ferramenta deve estar adequada ao trabalho, tanto quanto ao trabalhador, ficam contraesforço muscular, por muito tempo, ou requerem posições incômodas. Nos estudos ergonométricos provam que qualquer empunhadura desviada mais de 30 graus em relação ao trabalho da ferramenta perda de efiência porque parte da força não é transferida para a ferramenta. O trabalho que será executado também precisa ser considerado na escolha do cabo da ferramenta, alguns cabos de borracha, por exemplo, podem tornar viscosos e outros com bom material condutor, além dos riscos decorrentes de contato com material energizado, podem conduzir o frio para a mão do trabalhador, o que aumenta o risco de lesóes acúmuladas. A carga estática, ou seja, o trabalho de apenas sustentar a ferramenta ou manter uma postura, não pode ser superior a 10% de força máxima do trabalho, como as ferramentas são produzidas em série, portanto a seleção e o treinamento do trabalhador são importantes condições para a operação adequada das ferramentas. A especialização das ferramentas, seu design e seu material são definidos modernamente pelo tipo do trabalho a ser executado pelo operador e pelo produto/ serviço que deve ser jeito. 36 Ferramentas Manuais/2 Industrias, processos e produtos que precisam evitar, por exemplo, contaminação de ambientes estéreis, devem recorrer a ferramenta dec aço enoxidável. Segurança: Causas e Prevenção As ferramentas estão entre os fatores mais frequentes dos acidentes no trabalho, análises, estudos e levantamentos estatísticos realizados por instituição altamente respeitadas no setor mostram que as principais causas dos acidentes com feramentas estão relacioanadas às falhas humanas, e as mais graves e frequentes são: 1- Usar as ferramentas sem autorização 2- Trabalhar a ferramenta em velocidade insegura, proibida pela natureza do trabalho, pelas condições do trabalho ou em desacordo com as especificações do fabricante. 3- Consertar ou fazer a manutenção de ferramentas, energizadas. 4- Usar ferramentas inadequadas ao trabalho 5- Ignorar os dispositivos de segurança 6- Assumir posturas impróprias 7- Ignorar os equipamentos de proteção individual disponiveis 8- Desconsiderar as condições do ambiente em que se realiza o trabalho. Além de treinamento constante, campanhas permanentes de prevenção e redução de acidentes exigem informação clara e objetiva, o trabalhador precisa saber como trabalhar com eficiência com as ferramentas. 1- Organizar as ferramentas, permitindo identificar a falta de ferramentas abandonadas com locais onde podem provocar acidentes. 2- Revisar o estado das ferramentas antes de iniciar o trabalho, escolhendo as que estiverem em condições de uso, enviando as defeituosas para a manutenção. Neste momento, é importante verificar a justeza dos cabos e encaixes. 3- Transportar as ferramentas em caixas apropriadas 4- Evitar transportar no bolso ferramentas afiadas ou com pontas 5- Usar todos os equipamentos de proteção individual 6- Não usar ferramentas para testar circuitos elétricos 7- Evitar o uso de anéis e pulseiras que possam produzir cortes amputações, evitar cabelos compridos. 8- Não brincar em serviço. 37 Ferramentas Manuais/3 9- Afiar regulamente as ferramentas de corte e movimentá-las sempre na direção oposta à do corpo 10- Tomar cuidado com as chaves de fenda, que são uma das ferramentas que mais causam acidentes. Obs: As ferramentas elétricas ainda exigem cuidados adicionais, com ela é preciso proteger-se contra choques ou eletrocussão, através de isolação dupla, interruptores e tomadas de três pinos. É importante, também não oprerá-las em pisos alagados e úmidos. As ferramentas elétricas danificadas devem ser claramente identificadas com o aviso NÂO USAR. Design Básico O uso das ferramentas no rítimo da produção industrial mostrou a importância da dupla perspectiva do trabalho e do trabalhador no design das ferramentas. Quando essa dupla perspectiva é ignorada são prejudicadas a saúde dos trabalhadores, e do produto, ou seja, sua qualidade. Para garantir uma e outra, o design tem procurado: 123456789- Limitar o peso da ferramenta a 1kg Alinhar o centro da gravidade da ferramenta ao centro da mão Substituir ferramentas manuais por manuais por elétricas Desenhar a empunhadura como se a ferramenta sempre fosse elétrica Desenhar a empunhadura de forma que o ângulo com a ferramenta favoreça a transferância de força. A emponhadura deve ter seção cilindrica ao qual de 30 a 45mm de diâmetro Para trabalhos de maior precisão, o diametro recomendado é de 5 a 12mm Os gatinhos devem ter no mínimo 50mm para permitir o uso de mais dedos e evitar o superuso do indicador. Usar materiais anti-deslizantes na empunhadura. Ergonômia e Design Uma indústria que pretenda oferecer ferramentas eficientes e adequadas, tanto aos ambientes em que o trabalho será realizado, quanto as exigências de segurança e saúde do trabalhador, precisa apoiar-se nos critérios oferecidos pela ergonomia e pelo design combinados. 38 Ferramentas Manuais/4 O design encontrado no usuario e otimizado a forma para uma determinada função, contribuir para redução dos custos e aumento da eficiência. Teste e Resultados O INMETRO desencadeou a partir de 2008, uma série de ensaios com as ferramentas normais mais usadas. Os objetos de seu programa de analise de produtos eram informar ao consumidor brasileiro sobre a adequação dos produtos, as normas técnicas, para subsidiar a indústria brasileira no seu esforço para melhorar a qualidade e identificar as diferenças entre produtos nacionais e importados. Ferramentas Simples - Pratica de Segurança Cada ferramenta apresenta seu problema particular, apesar de que na maioria das vezes o problema é o usuário, devido a uso incorreto, por desconhecimento ou desleixo. Deverá ser relacionada a ferramenta para sua função principal, e não para outra que nada tem a ver com ela: caso de uso de chave de fenda para qualquer outro serviço que não o específico. Cada ferramenta tem um perigo próprio e deve ser perfeitamente conhecido. O uso inadequado do martelo leva a machucar o dedo ou a mão, e se a cabeça deste escapar, poderá causar danos a quem nada tem a ver com o sereviço ou à propriedade. O uso inadequado de uma cahve de fenda só pode levar a problemas de indole diversa, como machcar a mão, levantar fragmentos que inpactem na vista e outros. Mão com graxas ou não limpas podem levar ao escorregamento de toda e qualquer ferramenta, sendo os danos de caráter imprevisível Sem considerar particulamente todos os casos, deve-se observar sempre o uso correto das ferramentas. Quanto a manutenção, deve-se observar as mesmas regras para qualquer outro equipamento. Quanto ao seu acondicionamento, devem ser respeitadas as normas de segurança para não cortar, machucar ou ferir qualquer parte do corpo. As proporções que as ferramentas comuns devem possuir, devem ser apropriadas para não causar danos ao usuário. 39 Ferramentas Manuais /5 Conforme o tipo de utilização, devem possuir não somente elementos de segurança mecânico como os correspondentes ao seu uso, eletricidade, etc, sendo que neste caso deverão ser isoladas conforme normas próprias do nosso país. A ferramenta manual deverá ser projetada para minimizar os problemas de danos, para serem adaptaveis ao serviço que devem realizar, serem ergonomicamente perfeitas e consequentemente seu uso não produzir cansaço ou desconforto ao trabalhador. Um projeto mal executado poderá trazer como consequencia os problemas evidenciados no inicio deste capítulo a respeito de danos nos pulsos etc. Fim 40