ESPAÇO INTEGRADO
SENAI
Padrão de qualidade
Tecnologia Industrial Básica no Brasil
SENAI ajuda a preparar empresas brasileiras
de alimentos para o mercado internacional
FOTO: SENAI/SÃO PAULO
Competitividade
Milhares de empresas já se beneficiaram do programa de
apoio à Tecnologia Industrial Básica (TIB), que acaba de comemorar 20 anos e é um dos pilares da nova política industrial do Governo Federal. A internacionalização dos processos de produção só é possível se todos seguirem rigidamente
os mesmos padrões e especificações.
Com o TIB, o Governo Federal passou a investir em estrutura para a indústria fazer ensaios e medições, adotar modernas técnicas de gestão, normas de padronização e regras para
compra e venda de tecnologia. Segundo estudo da CNI, a TIB
nas empresas foi responsável pelo crescimento da produtividade numa média de 8% ao ano, entre 1991 e 1996, quando a
expectativa era em torno de 6%.
Em 1984, o País tinha pouco mais de 10 laboratórios
acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), todos vinculados a universidades e centros de pesquisa
de empresas estatais. Hoje são 434, metade deles privados.
Em 1991, o Brasil tinha 18 empresas certificadas pela ISO
9000, hoje são perto de 16.500, das quais 9 mil com certificação emitida aqui. O País conquistou assento nos dois grandes
fóruns internacionais responsáveis pela elaboração de normas
industriais: a International Standardization Organization (ISO)
e a International Electrotecnical Commission (IEC). Em 2000,
o Brasil participou da reformulação da ISO e está contribuindo
para a nova atualização, que deve ser concluída em 2006.
O setor produtivo assumiu a tarefa de fazer avançar a TIB.
A CNI esteve presente na construção das políticas públicas; o
IEL organizou cartilhas e programas para empresas; o SENAI
tornou-se um dos pilares da expansão, com 57 laboratórios
(foto) acreditados pelo Inmetro, três pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, três pelo Ministério do Trabalho e Emprego e seis pela Anvisa. Com essa rede, o SENAI
oferece serviços de ensaio, calibração e de ensaios de proficiência, que medem a competência de outros laboratórios.
16
O crescimento das exportações de alimentos e o
fortalecimento do mercado
interno, com maior poder de
compra e consumidores cada
vez mais exigentes, pedem
cuidados especiais para os
produtos que vão para as prateleiras dos supermercados,
para bares e restaurantes.
Iniciativa do SENAI, em
parceria com o Sebrae, o Programa de Alimentos Seguros
(PAS) nasceu de uma experiência piloto em seis Estados, como projeto Análise de
Perigos e Pontos Críticos de
Controle (APPCC). Em 2000,
já estava disseminado nos 27
Estados; em 2001, começou a
atuar em outras cadeias produtivas e em 2002 adotou a
sigla PAS, conseqüência da
expansão de suas ações e
para facilitar a assimilação
por parte da sociedade.
Desde sua criação o PAS
orienta as empresas, principalmente as micros e pequenas, sobre métodos de controle de qualidade. O objetivo do
programa é divulgar e apoiar a
aplicação das ferramentas de
gestão da segurança em todas
as empresas de produtos alimentícios do País.
O programa amplia a competitividade e a exportação,
preparando o setor para atender às exigências dos países
importadores. Atua em arranjos
produtivos locais (APLs) e colabora com a sustentabilidade regional e o desenvolvimento de
vocações. Além disso, estimula
a concorrência empresarial. “Os
resultados que o PAS obtêm
demonstram claramente que os
objetivos estão sendo atingidos
e superados”, afirma Paschoal
G. Robbs, coordenador técnico
nacional do programa.
FOTO: LIQUIDLIBRARY
IEL
Download

ESPAÇO INTEGRADO COMPETITIVIDADE Tecnologia Industrial