D. Pedro II
A Revolução Praieira foi
uma revolta de caráter
liberal e federalista
ocorrida na província de
Pernambuco entre os
anos de 1848 e 1850.
Dentre as várias
revoltas ocorridas
durante o Império, esta
foi a última. Ganhou o
nome de praieira, pois a
sede do jornal
comandado pelos
liberais revoltosos
(chamados de
praieiros) localizava-se
na rua da Praia.
CAUSA ESPECÍFICA:
Em 1848 o Senado brasileiro era dominado pelo Partido Conservador. Os
senadores conservadores vetaram a indicação, para uma cadeira do Senado, do
liberal pernambucano Antônio Chinchorro da Gama. Este veto provocou uma
revolta em determinado grupo de políticos liberais de Pernambuco.
Os pernambucanos também estavam insatisfeitos com a falta de autonomia
política das províncias e concentração de poder nas mãos da monarquia.
Os políticos liberais ganharam o apoio de várias camadas da população,
principalmente dos mais pobres, que viviam em péssimas condições sociais. Os
praieiros chegaram a tomar a cidade de Olinda.
Líderes: Pedro Ivo e Abreu Lima.
Jornal “Diário Novo” – Rua da Praia.
OBJETIVOS:
Manifesto ao Mundo: voto universal, liberdade de
imprensa, abolição da escravidão, proclamação da
República, nacionalização do comércio, direito ao
trabalho.
◦ Última grande revolta do período.
◦ Influência das revoluções liberais - européias.
◦ Época do Manifesto Comunista. 1848 – Karl Marx;
◦ A rebelião foi derrotada pelas forças oficiais no
◦
◦
◦
◦
começo de 1850. Muitos revoltosos foram mortos
durante os combates com as forças oficiais. Os líderes
e demais participantes foram presos e julgados,
embora tenham sido anistiados no ano seguinte.
A Questão Christie (1863 – 1865):
Rompimento de relações diplomáticas entre BRA e
ING. Causas:
Roubo de carga de navio inglês naufragado no
RS (ING exige indenização);
Prisão de marinheiros ingleses no RJ (ING
exige desculpas).
W. D. Christie (embaixador inglês no Brasil)
aprisiona 5 navios brasileiros no porto do RJ a título
de indenização.
Arbítrio internacional de Leopoldo I (BEL) favorável
ao BRA;
BRA rompe relações diplomáticas com a ING. pois
os ingleses negam-se em pedir desculpas e
devolver os navios aprisionados.
ING desculpa-se oficialmente em 1865 devido ao
interesse no início da GUERRA DO PARAGUAI.
Nos governos de José Francia (1811-1840) e Carlos López
(1840-1862) o analfabetismo foi erradicado do país e
várias fábricas foram instaladas com o subsídio
estatal.
Além disso, melhorou o abastecimento alimentício com uma
reforma agrária que reestruturou a produção agrícola
paraguaia ao dar insumos e materiais para que os
camponeses produzissem.
No ano de 1862, Solano López chegou ao poder para dar
continuidade às conquistas dos governos anteriores.
Mas, um dos grandes problemas da economia paraguaia se
encontrava na ausência de saídas marítimas que
escoassem a sua produção industrial.
A travessia pela Bacia do Prata era responsável, vez ou outra,
por conflitos diplomáticos entre os países envolvidos Brasil, Uruguai e Argentina. Dessa maneira, o Paraguai passa
a investir na produção de armamentos e na
ampliação do exército.
A Inglaterra tinha também
interesses na região. O governo
britânico pressionou o Brasil e a
Argentina a declararem guerra
ao Paraguai, alegando que
teriam vantagens econômicas e
empréstimos ingleses caso
impedissem a ascensão da
economia paraguaia.
Procurava impedir o
aparecimento de um
concorrente comercial
autônomo que servisse de
modelo às demais nações latinoamericanas.
O governo brasileiro passou a ser
hostilizado por Solano, que
aprisionou o navio brasileiro
Marquês de Olinda. Com esse
episódio, o Brasil decidiu declarar
guerra ao Paraguai. A Inglaterra,
favorável ao conflito, concedeu
empréstimos e defendeu a
entrada da Argentina e do
Uruguai na guerra.
Em 1865, Uruguai, Brasil e
Argentina formaram a Tríplice
Aliança com o objetivo de
aniquilar as tropas paraguaias.
Mesmo assim, as boas condições
estruturais e o alto grau de organização
dos exércitos paraguaios fizeram com que
a guerra se arrastasse por cinco anos.
Somente na série de batalhas acontecidas
entre 1868 e 1869, que os exércitos da
Tríplice Aliança garantiram a rendição
paraguaia.
No livro Genocídio Americano: A Guerra do Paraguai,
Julio José Chiavenatto diz que:
Antes da guerra, o Paraguai tinha 800 mil habitantes.
Terminado o conflito, existiriam no país 194 mil pessoas,
sendo 14 mil homens (70% crianças com menos de 10
anos) e 180 mil mulheres.
Dos 4200 homens com acima de 10 anos, apenas 2100
tinham mais de 20 anos. Supondo que metade da
população antes da guerra era formada por homens e a
outra metade por mulheres, a conclusão que se
chegaria é que 99,5% da população masculina
adulta do Paraguai teria morrido no conflito.
Em contrapartida, o Brasil contraiu um elevado montante
de dívidas com a Inglaterra e fez do Exército uma
instituição interessada em interferir nas questões
políticas nacionais. Estava aberto o caminho para a
República.
A maior beneficiada com o conflito foi a Inglaterra, que
barrou o aparecimento de uma concorrente comercial e
lucrou com os juros dos empréstimos contraídos,
aumentando ainda mais a dependência econômica e
financeira das jovens nações latino-americanas.
POPULAÇÃO
(1864):
PAÍS
SOLDADOS
(1864):
◦ TRÍPLICE
ALIANÇA (BRA
+ ARG + URU)*
X PAR
10 milhões
BRASIL
18 mil
1,5 milhão
ARGENTINA
8 mil
300 mil
URUGUAI
1 mil
800 mil
PARAGUAI
64 mil
◦ ING: retaguarda (empréstimos).
◦ Conseqüências:
 PAR: 600 mil mortos (99% dos homens), dívidas,
perdas territoriais.
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2o. Reinado turmas 201 e 202