CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO - CPA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL RELATÓRIO 2013 Belo Horizonte - MG Março / 2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL RELATÓRIO 2013 Belo Horizonte – MG 2014 2 MEMBROS DA DIRETORIA DIRETOR-GERAL PROF. MÁRCIO SILVA BASÍLIO VICE-DIRETOR PROF. IRLEN ANTÔNIO GONÇALVES CHEFE DE GABINETE PROFª HELOÍSA HELENA DE JESUS FERREIRA DIRETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PROF. JAMES WILLIAM GOODWIN JUNIOR DIRETORA DE GRADUAÇÃO PROFª. IVETE PEIXOTO PINHEIRO SILVA DIRETOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROF. FLÁVIO LUIS CARDEAL PÁDUA DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO PROF. PAULO FERNANDES SANCHES JÚNIOR DIRETOR DE EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO PROF. EDUARDO HENRIQUE DA ROCHA COPPOLI DIRETORES DE UNIDADES CAMPUS I - BELO HORIZONTE PROF. WANDERLEI FERREIRA DE FREITAS CAMPUS II - BELO HORIZONTE PROF. YUKIO SHIGAKI UNIDADE LEOPOLDINA PROF. JÚLIO CÉSAR NOGUEIRA GESUALDO UNIDADE ARAXÁ PROF. VICENTE DONIZETTI DA SILVA UNIDADE DIVINÓPOLIS PROF. LUIZ CARLOS GONÇALVES UNIDADE TIMÓTEO PROF. RODRIGO GAIBA DE OLIVEIRA UNIDADE VARGINHA PROF. FERNANDO TEIXEIRA FILHO UNIDADE NEPOMUCENO PROFª JULIANA VILELA LOURENÇONI BOTEGA UNIDADE CURVELO MARIA VITALINA BORGES DE CARVALHO UNIDADE CONTAGEM PROF. GRAY FARIAS MOITA 3 MEMBROS DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO - CPA Representantes dos docentes Prof. Daniel Enrique Castro Prof.ª Luciana Peixoto Amaral Prof.ª Patrícia Santiago de Oliveira Patrício Prof.ª Eliana Antônia Demarques Presidente da CPA Vera Lúcia Cardoso (Técnica em Assuntos Educacionais) Representantes do Técnico-Administrativos Venício José Martins (Técnico em Assuntos Educacionais) Rita Maria Lemos (Pedagoga) Coordenação Geral de Avaliação de Ensino de Graduação Daisy Cristina de Oliveira Morais Coordenação Geral de Avaliação de Educação Profissional e Tecnológica Sandra Lúcia de Oliveira (Pedagoga) Representação da Sociedade Civil Organizada Representante do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais - CREA-MG Luiz Antônio Lobo de Abreu (Titular) Helieser José Resende (Suplente) Revisora Prof.ª Alcione Gonçalves (Departamento de Linguagem e Tecnologia - DELTEC) 4 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Evolução do número de vagas no período de 2004/1 a 2017/2 dos cursos em funcionamento..........................................................................................................43 Figura 2 Evolução do número de vagas no período de 2005/1 a 2017/2 dos cursos em funcionamento..........................................................................................................44 Figura 3 Evolução do número de monitores dos cursos de graduação do CEFET-MG no período de 2010 a 2013. .......................................................................................50 Figura 4 Participação dos estudantes do Programa Ciências sem Fronteiras, em 2013, por país. ...................................................................................................................59 Figura 5 Evolução do número de participantes do Programa Ciências sem Fronteiras em 2013. ..................................................................................................................59 Figura 6 Evolução do número de alunos matriculados (regulares e especiais) de 2005 a 2013. .....................................................................................................................70 Figura 7 Evolução do número de defesas de dissertações de mestrado de 2005 a 2013. ...........70 Figura 8 Números de defesas, entregas de monografias e emissões de certificados em 2013. ........................................................................................................................73 Figura 9 Evolução da captação de recursos por meio de alguns dos principais programas da CAPES, FINEP e FAPEMIG de 2008 a 2013. .....................................75 Figura 10 Evolução da captação de recursos das agências de fomento FAPEMIG e CNPq. ......................................................................................................................76 Figura 11 Evolução do número de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica de 2005 a 2013. .....................................................................................................................78 Figura 12 Evolução do número de candidatos por bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica de 2005 a 2013. ....................................................................................79 Figura 13 Evolução das publicações em periódicos de todo corpo docente do CEFETMG a partir de 2005. ................................................................................................81 Figura 14 Evolução dos números de publicações em periódicos (curva azul) e eventos (curva vermelha), por docente do CEFET-MG a partir de 2005.................................82 Figura 15 Evolução do número de publicações em periódicos por dissertação de mestrado nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu a partir de 2005. ................82 Figura 16 Evolução das publicações de trabalhos completos em anais de eventos de todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005. ................................................83 Figura 17 Evolução da publicação de livros de todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005. ..........................................................................................................83 Figura 18 Evolução da publicação de capítulos de livros do corpo docente do CEFETMG a partir de 2005. ................................................................................................84 Figura 19 Estrutura Organizacional do CEFET-MG. .............................................................. 107 5 LISTA DE QUADROS E TABELAS QUADRO 1 – Síntese histórica das denominações do CEFET-MG .............................................. 16 QUADRO 2 – Ensino de Graduação 2013 ................................................................................. 20 QUADRO 3 – Cursos de educação profissional e tecnológica de nível médio 2013 ........................ 24 QUADRO 4 – Áreas de atuação e objetivos do PDI 2011-2015 .................................................... 28 QUADRO 5 – Programas Gerais e por área: 2011-2015 .............................................................. 30 QUADRO 6 – Cursos de Graduação do CEFET-MG .................................................................. 33 QUADRO 7 – Composição do quadro funcional da Diretoria de Graduação .................................. 34 QUADRO 8 – Situação em 2013 dos programas definidos no Plano de Desenvolvimento da Diretoria de Graduação 2011 – 2015 .................................................................. 35 QUADRO 9 – Processos Seletivos de Preenchimento de Vagas Remanescentes no ano de 2013............................................................................................................... 38 QUADRO 10 – Situação, em 2013, dos projetos pedagógicos de novos cursos de graduação com implantação prevista para 2014-2015 .......................................................... 45 QUADRO 11 – Reuniões do Fórum de Coordenadores e do Conselho de Graduação realizadas em 2013 .......................................................................................... 46 QUADRO 12 – Itens de pauta das reuniões do Conselho de Graduação, em 2013 .......................... 46 QUADRO 13 – Relação de regulamentos aprovados no Conselho de Graduação em 2013 .............. 47 QUADRO 14 – Aulas Inaugurais dos cursos de graduação no ano de 2013.................................... 54 QUADRO 15 – Estudantes atendidos pelo Programa de Auxílio à Participação de Discentes em Eventos em 2013 ........................................................................................ 55 QUADRO 16 – Mobilidade estudantil por meio do Programa CEFET-MG/ANDIFES em 2013............................................................................................................... 58 QUADRO 17 – Ingressantes nos cursos de graduação por meio do Programa PEC-G em 2013............................................................................................................... 60 QUADRO 18 – Plano de Ações para a Pesquisa e Pós-Graduação ................................................ 64 QUADRO 19 – Cursos de Pós-Graduação stricto sensu ao final de 2013....................................... 68 QUADRO 20 – Evolução do número de candidatos por vaga ofertada em cada um dos Cursos de Mestrado e Doutorado do CEFET-MG no período de 2005 a 2013.......... 69 QUADRO 21 – Dados sobre Corpo Docente, Corpo Discente e Defesas de Dissertações de cada Curso de Mestrado em 2013. ..................................................................... 71 QUADRO 22 – Turmas e alunos matriculados na PGLS em 2013 ................................................ 73 QUADRO 23 – Número de defesas de monografia em 2013 ........................................................ 74 QUADRO 24 – Quotas de Bolsas de Mestrado e Doutorado por Programa em 2013 ....................... 77 QUADRO 25 – Números de alunos contemplados com bolsas no Programa Jovens Talentos para a Ciência por curso de graduação do CEFET-MG ......................................... 80 QUADRO 26 – Atividades de extensão em 2013 ....................................................................... 89 QUADRO 27 – Total de Docentes Efetivos nas Unidades do CEFET-MG 2010-2012 .................... 99 6 QUADRO 28 – Total de Docentes Temporários das Unidades do CEFET-MG 2010-2012 .............. 99 QUADRO 29 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFET-MG 2010-2012 .................................................................................................... 100 QUADRO 30 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFET-MG 2010-2012 .................................................................................................... 101 QUADRO 31 – Qualificação dos Docentes Temporários nas diversas Unidades do CEFETMG 2010-2012 .............................................................................................. 104 QUADRO 32 – Estrutura Física em 2013 ................................................................................ 109 QUADRO 33 – Obras licitadas em 2012 ................................................................................. 110 QUADRO 34 – Projetos e Serviços licitados em 2012 .............................................................. 110 QUADRO 35 – Obras licitadas em 2013 ................................................................................. 110 QUADRO 36 – Projetos e Serviços licitados em 2013 .............................................................. 111 QUADRO 37 – Obras e Projetos elaborados e previstos para licitar em 2014/2015....................... 111 QUADRO 38 – Melhorias da Infraestrutura do CEFET-MG (três últimos anos) ........................... 112 QUADRO 39 – Acervo atual das bibliotecas ........................................................................... 120 QUADRO 40 – Empréstimo domiciliar por biblioteca .............................................................. 121 QUADRO 41 – Avaliação da Infraestrutura das Unidades do CEFET-MG .................................. 125 QUADRO 42 – Avaliação dos cursos de Graduação do CEFET-MG .......................................... 129 QUADRO 43 – Ações para atendimento aos estudantes ............................................................ 135 QUADRO 44 – Valores Investidos em Programas de Permanência 2013..................................... 136 QUADRO 45 – Estudantes inscritos por nível de ensino e Programas de Bolsas .......................... 136 QUADRO 46 – Média de estudantes atendidos por programa e unidade em 2013......................... 136 QUADRO 47 – Atendimentos aos estudantes pelo SMODE em 2013 ......................................... 142 QUADRO 48 – Alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado em 2013 ................ 144 QUADRO 49 – Alunos que concluíram o Programa de Estágio Supervisionado em 2013.............. 145 QUADRO 50 – Contratos assinados entre os alunos, CEFET/SECII e as empresas....................... 145 QUADRO 51 – Número de salas para instalação de empreendimentos ........................................ 147 QUADRO 52 – Número de empresas incubadas....................................................................... 147 QUADRO 53 – Número de Projetos de Pré-Incubação .............................................................. 147 QUADRO 54 – Vagas ofertadas e candidatos inscritos nos processos seletivos nos anos de 2009 a 2014 .................................................................................................. 150 7 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABIPE AEPEX ANDIFES ASCOM ATP BDTD BH BIC-Jr C&T CAPES CD CEFET-MG CEMIG CEPE CFE CGL CGDE CGDRH CGRAD CIEE CLIC CMUF CNAM CPC COMUT CONAES COPEVE CP CPA CPPD CPPG CREA-MG CRQ-MG CT-INFRA DEDC DIR DIRGRAD DNA DRE DOU DPPG DRI EAD EE ELTE EJA ENEM ENADE EPT EPTNM EUA EXT - Associação Brasileira de Intercâmbio Profissional e Estudantil Assessoria de Ensino, Pesquisa e Extensão Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior Assessoria de Comunicação Social Apoio Técnico Pedagógico Projeto da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Belo Horizonte Bolsa de Iniciação Científica-Júnior Ciência e Tecnologia Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Conselho Diretor Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Companhia Energética de Minas Gerais Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Conselho Federal de Educação Coordenação Geral de Laboratórios Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil Coordenação Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos Conselho de Graduação Coordenação de Integração Escola Empresa Centro Língua Estrangeira Centro e Monitoramento de Usos Finais Le Conservatoire National Des Arts ET Métiers de Paris - França Conceitos Preliminares de Curso Programa de Comutação Bibliográfica Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior Comissão Permanente de Vestibular Coordenação Pedagógica Comissão Permanente de Avaliação Comissão Permanente de Pessoal Docente Conselho de Pesquisa e Pós-graduação Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais Conselho Regional de Química de Minas Gerais Ciência e Tecnologia para apoio à Implantação de Infraestrutura de Pesquisa Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário Diretoria Geral Diretoria de Graduação Desafio Nacional Acadêmico Divisão de Registros Escolares Diário Oficial da União Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação Departamento de Recursos em Informática Educação a Distância Eficiência Energética Eötvös Lórand University de Budapeste - Hungria Educação de Jovens e Adultos Exame Nacional do Ensino Médio Exame Nacional de Desempenho de Estudantes Educação Profissional Tecnológica Educação Profissional Técnica de nível médio Estados Unidos da América Extensão e Desenvolvimento Comunitário 8 FAPEMIG FCM FEBRACE FICITEC FIEMG FINEP FÓRMULA SAE FORPREPT FORPROEXT FORQUAP FUNEC FUNED GRD GRUDEJO HVAC&R IAESTE IBGE IBICT IES IFES IGC IHR INEP INFORTEC INPI IUT 1 KIT LACTEA LDB LPLC LUT MCS MCTI MEC META MUSAETEC - NAE NAPNE NDE NEAB NEAC NEMHE NPC PAED PARFOR PDI – 2005-2010 PDI – 2011-2015 PEC-G PES PET PETMET PIBIC PIBITI PICDT PIT - - - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais Fundação CEFETMINAS Feira Brasileira de Ciência e Engenharia, Criatividade e Inovação Grupo de Pesquisa Filosofia da Ciência e da Tecnologia Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Financiadora de Estudos e Projetos Fórmula Society of Automotive Engineering, Formação de Professores para a Educação Profissional e Tecnológica Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras Grupo de Pesquisas Formação e Qualificação Profissional Fundação de Ensino de Contagem Fundação Ezequiel Dias Graduação Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Jogos Heating, Ventilation, Air Conditioning and Refrigeration International Association for the Exchange of Students for Technical Experience Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia Instituição de Ensino Superior Instituição Federal de Ensino Superior Índice Geral de Cursos Instituto Hartmann Regueira Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Núcleo de Pesquisa em Linguagem e Tecnologia Instituto Nacional de Propriedade Intelectual Institut Universitaire de Technologie 1 de Grenoble - França Karlsruher Institut für Technologie - Alemanha Laboratório Aberto de Ciência, Tecnologia, Educação e Arte Lei de Diretrizes e Bases Laboratório de Pesquisa em Leitura e Cognição Loughborough University of Tecnology Modelagem e Controle de Sistemas Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério da Educação Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações Grupo de Pesquisa e Estudos em Museologia – Arte e Estética na Tecnologia, na Educação e na Ciência Núcleo de Apoio ao Ensino Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais Núcleo Docente Estruturante Diversidade Cultural e Inclusão Social na Educação Tecnológica Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições Núcleo de Estudos de Memória, História e Espaços Núcleo Piratininga de Comunicação Plano Anual de Encargos Docentes Formação Docentes Ensino Fundamental Plano de Desenvolvimento Institucional – 2005-2010 Plano de Desenvolvimento Institucional – 2011-2015 Programa de Estudantes-Convênio de Graduação Processo de Avaliação Continuada Programa de Educação Tutorial Pesquisa em Teoria e Metodologia do Ensino Tecnológico Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Programa Institucional de Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica Pesquisa e Inovação Tecnológica 9 PGR PGE PMCD PNAES POSEP PPC PPI PQV PROAP PRODOUTORAL PROEJA - PROEXT PROGEST PROPESQ PUC Minas RECICLOS RSE RMBH RNA SAC SAE SAEF SAVEST SC SCIELO SE SEER SEAI SENEPT SESu SETEC SINAES SiSU SMOdE TCC TEC NEP - TIC TRA - UFLA UEMG UFMG UFOP UFRGS UFRJ UFSC UFSJ UFV UNEDs UNB USP UTFMG - - - Pós-graduação Planejamento e Gestão Programa Mineiro de Capacitação Docente Plano Nacional de Assistência Estudantil Planejamento e Operação de Sistemas Elétricos de Potência Projeto Pedagógico de Curso Projeto Pedagógico Institucional Programa de Qualidade de Vida Programa de Apoio à Pós-graduação Programa de Formação Doutoral Docente Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos Programa de Apoio à Extensão Universitária Programa de Capacitação em Gestão de Obras Programa Institucional de Fomento à Pesquisa Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Grupo de Pesquisa em Resíduos Sólidos Industriais Ricerca sul Sistema Energetico de Milão Região Metropolitana de Belo Horizonte Redes Neurais Articiais Seção de Apoio às Atividades Culturais Seção de Assistência ao Estudante Sistema de Acompanhamento da Execução Financeira Salão do Vestibular Sistemas de Controle Scientific Eletronic Library Online Sistemas Energéticos Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas Secretaria de Relações Internacionais Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica Secretaria de Educação Superior Secretária de Educação Profissional e Tecnológica Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior Sistema de Seleção Unificado do MEC Serviço Médico, Odontológico e de Enfermagem Trabalho de Conclusão de Curso Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais Tecnologia da Informação e Comunicação Programa Transversais Universidad Abierta Interamericana - Argentina Universidade Federal de Lavras Universidade Estadual de Minas Gerais Universidade Federal de Minas Gerais Universidade Federal de Ouro Preto Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Federal de São João Del-Rei Universidade Federal de Viçosa Unidades de Ensino Descentralizadas Universidade de Brasília Universidade de São Paulo Universidade Tecnológica Federal de Minas Gerais 10 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 13 2 HISTÓRICO.................................................................................................................. 15 3 DIMENSÕES ................................................................................................................. 26 3.1 Dimensão 1 - A missão e o plano de desenvolvimento institucional ........................... 26 3.2 Dimensão 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão e as respectivas normas de operacionalização.......................................................................... 31 3.2.1 O ensino de graduação no CEFET- MG....................................................................... 31 3.2.2 Atividades desenvolvidas pela diretoria de graduação no ano de 2013 ......................... 34 3.2.2.1 Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino ............................................... 36 3.2.2.2 Gestão dos processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes ............ 37 3.2.2.3 Implantação do Guia Acadêmico da Graduação ........................................................ 38 3.2.2.4 Atualização do Acervo da Biblioteca ........................................................................ 39 3.2.2.5 Processo de Filiação das Disciplinas da Graduação aos Departamentos .................... 39 3.2.2.6 Treinamento e Ajuste do Sistema Acadêmico ........................................................... 40 3.2.3 Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação ............................. 41 3.2.3.1 Reestruturação dos Projetos Pedagógicos ................................................................. 41 3.2.3.2 Ampliação do Ensino de Graduação ......................................................................... 42 3.2.4 Programa de Elaboração dos Marcos Regulatórios do Ensino de Graduação ................ 45 3.2.5 Programa de Avaliação dos Cursos de Graduação ....................................................... 47 3.2.6 Programa de Monitoria e Tutoria ................................................................................. 49 3.2.6.1 Monitoria ................................................................................................................. 49 3.2.6.2 Tutoria ..................................................................................................................... 51 3.2.7 Programa de Fomento à Graduação ............................................................................. 51 3.2.7.1 Workshop da Graduação ........................................................................................... 52 3.2.7.2 Mostra de Graduação ................................................................................................ 53 3.2.7.3 Aula Inaugural.......................................................................................................... 53 3.2.7.4 Gestão do Programa de Auxílio à Participação de Discentes em Eventos .................. 54 11 3.2.7.5 Programa de Educação Tutorial ................................................................................ 56 3.2.7.6 Programa de Mobilidade Acadêmica ........................................................................ 57 3.2.7.6.1 Programa CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional ................. 58 3.2.7.6.2 Programa Ciência sem Fronteiras........................................................................... 58 3.2.7.6.3 Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G) ................................. 60 3.2.7.7 Programa de Educação à Distância ........................................................................... 61 3.2.8 Impactos dos resultados das ações nos objetivos estratégicos do ensino da graduação . 61 3.2.9 A Pesquisa e a Pós-Graduação no CEFET-MG ............................................................ 62 3.2.9.1 Estrutura Organizacional da DPPG ........................................................................... 63 3.2.9.2 Metas e Objetivos da DPPG: 2011-2015 ................................................................... 63 3.2.9.3 Plano de Ações da DPPG: 2011-2015 ....................................................................... 64 3.2.9.4 Pós-Graduação stricto sensu ..................................................................................... 67 3.2.9.5 Pós-Graduação lato sensu ......................................................................................... 72 3.2.9.6 Programas de Fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação .............................................. 74 3.2.9.6.1 Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica ................................ 76 3.2.9.6.2 Programa Jovens Talentos para a Ciência .............................................................. 79 3.2.9.7 Produção Intelectual ................................................................................................. 80 3.2.10 Extensão e desenvolvimento comunitário no CEFET-MG ......................................... 84 3.2.10.1 Planejamento das Ações da Unidade Jurisdicionada................................................ 85 3.2.10.2 Resultados Alcançados no ano de 2013................................................................... 88 3.2.10.3 Outros Resultados Gerados pela Gestão .................................................................. 88 3.3 Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição: o ensino público, a pesquisa e a extensão ........................................................................................................................... 91 3.4 Dimensão 4 - A comunicação com a sociedade ............................................................ 94 3.5 Dimensão 5 – As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo ...................................................................................................... 98 3.6 Dimensão 6 - Organização e gestão da instituição .................................................... 105 3.7 Dimensão 7 - Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação ......................................................... 109 3.7.1 Restaurante Estudantil ............................................................................................... 115 12 3.7.2 Modernização Digital ................................................................................................ 115 3.7.3 Coordenações e Departamentos ................................................................................. 116 3.7.4 Acessibilidade ........................................................................................................... 116 3.7.5 Veículos ............................................................................................................... 116 3.7.6 Bibliotecas ............................................................................................................... 117 3.7.7 Serviços Prestados..................................................................................................... 118 3.7.8 Atividades Desenvolvidas ......................................................................................... 119 3.7.9 Acervo ............................................................................................................... 120 3.7.10 Avaliação da Infraestrutura do CEFET-MG............................................................. 124 3.8 Dimensão 8 - Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da avaliação institucional ............................................................... 128 3.8.1 Avaliação dos cursos pelos alunos ............................................................................. 130 3.8.2 Avaliação dos cursos de graduação pelo Núcleo Docente Estruturante ...................... 131 3.8.3 Avaliação de cursos de Graduação pelos colegiados .................................................. 132 3.8.4 ENADE 2013 ............................................................................................................ 133 3.9 Dimensão 9 - Políticas de atendimento a estudantes ................................................. 134 3.10 Dimensão 10 - Sustentabilidade Financeira ............................................................ 150 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 154 5 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 156 13 1 APRESENTAÇÃO Este Relatório do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais referese ao ano base 2013 e apresenta os resultados do processo de autoavaliação da Instituição, em atendimento às diretrizes definidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) do Ministério da Educação. A construção desse Relatório anual teve como base os resultados do processo de avaliação, apresentados pelas Diretorias de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão e Desenvolvimento Comunitário, envolvendo, também, o corpo docente e o corpo discente, a infraestrutura e a administração, de maneira a contemplar as dez (10) dimensões abrangidas pelo SINAES. Desde 2004, o CEFET-MG aderiu ao SINAES, realizando, desde então, o processo de avaliação interna em consonância com as orientações e os instrumentos definidos pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). No CEFET-MG, a autoavaliação institucional é coordenada pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA). Nesse sentido, esse Relatório apresenta a atuação do CEFET-MG no cenário educacional do país, nos últimos anos, reforçando o compromisso com sua função social de atendimento às demandas societárias na área da educação tecnológica, comprometendose com um projeto nacional de modernização inclusiva e de desenvolvimento sustentável. 1.1 Caracterização da Instituição – dados identificadores da unidade jurisdicionada Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – Instituição 0594. Natureza jurídica – Autarquia, do Poder Executivo, de regime especial, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar, nos termos da Lei. Vinculação ministerial: Ministério da Educação. Norma da criação e finalidade da unidade jurisdicionada – A Instituição foi criada como Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais pelo Decreto n. 7.566 de 23/09/1909 e começou a funcionar em 08/09/1910. Em 1941, em função da Lei n. 378 de 13/01/37, transformou-se no Liceu Industrial de Minas Gerais e, no ano seguinte, por força do Decreto n. 4.073 de 30/01/42, transformou-se em Escola Industrial de Belo Horizonte. Ainda em 1942, pelo Decreto n. 4.127 de 25/02/42, passou a se denominar Escola Técnica de Belo 14 Horizonte. Posteriormente, a partir da Lei n. 3.552 de 16/02/59, lei esta alterada pelo Decreto n. 796 de 27/08/69, a Escola foi transformada em Escola Técnica Federal de Minas Gerais. Em 1969, a escola foi autorizada a organizar e ministrar cursos superiores – no caso, de curta duração – pelo Decreto n. 547 de 18/04/69. Em 1978, a Escola Técnica Federal de Minas Gerais foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais pela Lei n. 6.545 de 30/06/78, regulamentada pelo Decreto n. 87.310 de 21/06/82, revogado pelo Decreto n. 5.224 de 01/10/04, reformulado, por sua vez, pelo Decreto n. 5.773 de 09/05/06. Conforme essa legislação, o CEFET é uma Instituição especializada “na oferta de educação tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino com atuação prioritária na área tecnológica”. Em 2004, o Decreto n. 5.225 de 01/10/04, que altera dispositivos do Decreto n. 3.860 de 09/07/01, relativo à organização do ensino superior, inclui todos os Centros Federais de Educação Tecnológica na categoria de Instituições de Ensino Superior, ao lado das Universidades. Ressalta-se que a atuação do CEFET-MG, nos âmbitos articulados do ensino, da pesquisa e da extensão, já está vigente desde a sua criação, pela Lei de 1978. Finalidade – O CEFET-MG tem por finalidade “produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extensão; estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e o pensamento crítico-reflexivo e a solidariedade; formar cidadãos e propiciar a formação continuada de profissionais; estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, objetivando suas soluções e assegurar a gratuidade do ensino” (CEFET-MG, PDI 2011). CNPJ: 17.220.203/0001-96. Código da Unidade Gestora no SIAFI: 153015 – CEFET-MG. Código da gestão no SIAFI: 15245 – CEFET-MG. Endereço completo: Av. Amazonas, 5253; Bairro: Nova Suíça; Belo Horizonte; CEP 30.480-000; Minas Gerais. Fone: (31) 3319-7007, (31) 3319-7006; Fax: (31) 3319-7009. - e-mail: [email protected] 15 2 HISTÓRICO O CEFET-MG é uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) com atuação no estado de Minas Gerais. Sua gênese deu-se na mudança de Escola Técnica Federal de Minas Gerais em Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, pela Lei no. 6.545 de 30/06/781, alterada pela Lei no. 8.711 de 28/09/93. O CEFET-MG é uma autarquia de regime especial, vinculada ao MEC, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar. É uma instituição pública de ensino superior, no âmbito da educação tecnológica, abrangendo os níveis médio e superior de ensino e contemplando, de forma indissociada, o ensino, a pesquisa e a extensão na área tecnológica e no âmbito da pesquisa aplicada (CEFET-MG, 2006a, p. 20). Ao longo dos anos, o CEFET-MG consolidou-se como uma Instituição de reconhecida excelência, considerado centro de referência na formação tecnológica de profissionais que atuam no setor produtivo do estado, na pesquisa aplicada à área tecnológica do país e na oferta do ensino técnico. A Instituição exerce um papel que vai além da formação profissional, assumindo a necessidade de dialogar de forma construtiva com a sociedade. Atualmente, o CEFET-MG oferece cursos de ensino superior, pós-graduação lato sensu e stricto sensu. Possui 11 unidades, localizadas em Minas Gerais, nas cidades de Belo Horizonte (Campi I e II), Leopoldina, Araxá, Divinópolis, Timóteo, Varginha, Nepomuceno, Curvelo e Contagem. Desde sua criação como Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais 2 , a instituição, que começou a funcionar em 08 de setembro de 1910, instalada na capital do estado, Belo Horizonte, passou por várias denominações, conforme o Quadro 1, a seguir: 1 Essa lei foi regulamentada pelo Decreto no . 87.310 de 21/06/82 que, por sua vez, foi revogado pelo Decreto no. 5.224 de 1o/10/04. Segundo este último, os CEFETs são instituições especializadas na oferta de educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com atuação prioritária na área tecnológica. Importa acrescentar que, em 2004, o Decreto no. 5.225, de 1o/10/04, que altera dispositivos do Decreto no. 3.860 de 09/07/2001, que dispõe sobre a organização do ensino superior, inclui, explicitamente, todos os CEFETs na categoria de Instituições de Ensino Superior, ao lado das universidades. 2 Os dados históricos referidos têm como fonte a legislação sobre a matéria e o estudo de Fonseca (1961). 16 QUADRO 1 – Síntese histórica das denominações do CEFET-MG Período 1909 1910 1941 1942 1959 Denominações do CEFET-MG Criação das Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos estados da República, pelo Presidente Nilo Peçanha. Implantação da “Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais” – considerada a origem dos CEFETs. Transformação da Escola de Aprendizes Artífices em “Liceu Industrial de Minas Gerais”. Alteração da denominação do Liceu para “Escola Industrial de Belo Horizonte” e “Escola Técnica de Belo Horizonte”. Escola Técnica Federal de Minas Gerais 1978 Transformação da Escola Técnica Federal de Minas Gerais no “Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais” (CEFET-MG), passando a ter direito a ministrar ensino superior. Fonte: (CEFET-MG, 2006a, p. 23). Legislações Decreto nº. 7.566 de 23 de setembro de 1909. Decreto nº. 7.566 de 23 de setembro de 1909. Lei nº. 378 de 13 de janeiro de 1937 Decreto nº. 4.073 de 30 de janeiro de 1942 e Decreto nº. 4.127 de 25 de fevereiro de 1942, respectivamente. Lei no. 3.552 de 16/02/59, alterada pelo Decreto no. 796 de 27/08/69. Lei no. 6.545 de 30/06/78, alterada pela Lei no. 8.711 de 28/09/93. É possível observar, no Quadro 1, que o CEFET-MG é uma instituição que possui mais de 100 anos de existência. Do objetivo inicial de promover ensino profissional primário gratuito, passou a ministrar ensino técnico de nível médio. Em 1978, através da Lei n.º 6.545, conforme dito anteriormente, no Quadro 1, ocorreu a transformação de Escola Técnica Federal de Minas Gerais em Instituição Federal de Ensino Superior (IFES), passando a se chamar “Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais”. O objetivo da instituição consistiu em realizar pesquisas na área técnica industrial e ofertar cursos técnicos industriais, de graduação e pós-graduação com vistas à formação de profissionais em engenharia industrial e de tecnólogos de licenciatura plena e curta para as disciplinas especializadas do então 2º Grau e dos cursos de tecnólogos, além de cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização na área técnica industrial. Os Cursos de Engenharia de Operação Elétrica e Mecânica foram extintos e, em 1979, começaram a funcionar os Cursos de Engenharia Industrial Elétrica e Mecânica, com cinco anos de duração. Estes últimos foram reconhecidos pela Portaria MEC n. 457 de 21/11/83. A partir de 1981, o CEFET-MG passou a oferecer Cursos para Formação de Professores da Parte de Formação Especial do Currículo do Ensino Médio, tanto na sede, em Belo Horizonte, quanto no interior do estado e em outras Unidades da Federação. Vários cursos foram oferecidos por meio de convênios com a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, instituições da Rede 17 Federal de Ensino Técnico e outras instituições de Ensino Superior. Esses cursos foram individualmente reconhecidos. Em 1982, o CEFET passou a ter atuação em toda a área tecnológica por meio do Decreto n. 87.310 de 21/06/82; porém, exclusivamente nessa área, o seu ensino superior é definido como sendo diferenciado do ensino universitário. Neste mesmo ano, pelo Decreto n. 87.411 de 19/07/82 e pela Portaria MEC n. 003 de 09/01/84, foram aprovados, respectivamente, o Estatuto e o Regimento Geral da Instituição. O Regimento de 1984 também previa atividades de pesquisa, extensão e pósgraduação, as quais estiveram, até o início da década de 1990, sob a gestão da Assessoria de Ensino, Pesquisa e Extensão (AEPEX), órgão da Diretoria Geral. Na década de 1980, as atividades de pesquisa ainda eram tímidas. Quanto à pós-graduação, em julho de 1987, pela Resolução CD n. 005 de 07/07/87, o Conselho Diretor (CD) aprovou a criação de cursos nesse nível de ensino, com base na experiência do Curso de Mestrado em Educação Tecnológica, que começou a funcionar em caráter experimental em 1988, envolvendo um convênio com a Loughborough University of Tecnology-LUT, na Inglaterra. O convênio não foi renovado e o projeto original foi reconstruído, dando origem, já no início da década de 1990, ao Mestrado regular na mesma área. Em síntese, durante a década de 1980, o CEFET-MG desenvolveu projetos e ações no ensino, na pesquisa e na extensão, visando à consolidação das suas finalidades em seu caráter de Instituição de Ensino Superior (IFES) plena. Sua característica peculiar de verticalização da oferta educacional pública e gratuita do nível médio ao superior implicou, no entanto, nessa década, a ênfase no Ensino de 2º Grau. Destaca-se que, nessa década, o ensino profissional de nível médio no CEFET-MG, tal como nas demais instituições congêneres, teve sua trajetória definida pela Lei n. 5.692 de 11/08/71. Vale lembrar que, até essa data, a lei que regulamentava o ensino médio no país, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), Lei n. 4.024 de 20/12/61, garantira a equivalência entre o ensino acadêmico e o profissionalizante, envolvendo a articulação entre os ramos de ensino secundário, técnico e normal. Com a Lei n. 5.692, foi implantado o ensino profissionalizante compulsório para todo o Ensino Médio, então denominado Ensino de 2º Grau. Mesmo após a supressão desse caráter compulsório, pela Lei n. 7.044 de 18/10/82, o CEFET-MG continuou com a oferta do ensino técnico integrado ao médio de natureza acadêmica. 18 A partir do início dos anos de 1990, novos objetivos foram formulados para os Centros Federais de Educação Tecnológica, pela Lei n. 8.711 de 28/09/93, que altera a Lei de 1978, ampliando-se a autonomia dos Centros para a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão relativas a toda a área tecnológica, no entanto, sem a explicitação da exclusividade dessa área enquanto campo de atuação. Em 1994, o CEFET- MG solicitou ao Conselho Federal de Educação (CFE), no nível superior, na área da Formação de Professores, o reconhecimento do seu Curso de Licenciatura Plena para Graduação de Professores da Parte de Formação Especial do Currículo do Ensino Médio, o qual foi obtido segundo a Portaria MEC n. 1.835 de 29/12/94. A partir da LDB de 1996 e de dispositivos legais que a sucederam, a estrutura organizacional e o currículo do Ensino Médio e dos cursos de formação de professores para esse nível de ensino sofreram modificações, o que caracterizou a oferta de formação de professores para esse nível de ensino, nos Centros Federais de Educação Tecnológica, como sendo relativa às disciplinas das áreas científica e tecnológica. A partir de 1999, foi implantada uma nova proposta de Formação de Professores, na forma do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes, que conta, hoje, com oferta regular e gratuita. Em continuidade à ampliação de suas ações no nível superior de ensino, em setembro de 1995, a Instituição iniciou a oferta do Curso de Tecnologia em Normalização e Qualidade Industrial e, em agosto de 1999, o Curso de Tecnologia em Radiologia. A partir de 1999, o CEFET-MG passou a oferecer também o Curso de Engenharia de Produção Civil. Em sua concepção, verifica-se a busca por uma integração dos conhecimentos de Engenharia Civil e de Gestão de Sistemas de Produção. Desde 2005, a Instituição passou a oferecer, também, o Curso de Engenharia de Controle e Automação, com duração de cinco anos, na cidade de Leopoldina (Zona da Mata). Esse curso, que se encontra no conjunto dos cursos previstos na meta para a Graduação no PDI-2005-2010, é uma das conquistas da interiorização da oferta educacional do CEFET-MG, também no âmbito do ensino superior. Em 2006, teve início a oferta do Curso de Engenharia de Automação Industrial, na Unidade de Araxá (Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba), consolidando ainda mais esse 19 processo de interiorização. Ainda no segundo semestre de 2006, tal como previsto, foi implantado o Bacharelado em Química Tecnológica em Belo Horizonte. Além disso, na área das Engenharias, incrementando seu programa de expansão na oferta da Educação Profissional e Tecnológica, no nível da graduação, foram implantados, em 2007, o Curso de Engenharia da Computação em Belo Horizonte; em 2008, o Curso de Engenharia de Materiais em Belo Horizonte, e o curso de Engenharia Mecatrônica na Unidade de Divinópolis (Oeste de Minas Gerais). Ao lado disso, na área das Ciências Sociais, em 2007, foi implantado o Curso de Administração em Belo Horizonte. Os cursos de Engenharia Industrial Elétrica e Mecânica, que tiveram início em 1979, foram reestruturados em 2007 e passaram a se denominar Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica. Em 2009, no tocante ao desenvolvimento do Ensino da Educação Superior, o CEFET-MG passou a oferecer um total de 14 cursos de bacharelado e de tecnólogos e, ainda, o Programa de Formação Pedagógica de Docentes. Nesse ano, o CEFET-MG criou um novo curso de graduação, a Engenharia de Computação em Timóteo. Em 2010, também foi criado o curso de Engenharia de Minas, em Araxá, expandindo, assim, a oferta da graduação para as Unidades do interior, coerente com o Plano de Desenvolvimento Institucional e em atendimento às demandas locais. No exercício de 2009, foi dada ênfase ao fortalecimento da política interna de capacitação dos servidores da Instituição, o que pode ser observado pela contínua melhoria dos indicadores de titulação, de produção técnico-científica e na avaliação dos cursos de mestrado e de graduação. Se, por um lado, tratou-se da questão dos servidores, por outro, procurou-se dar maior ênfase ao respaldo institucional aos estudantes. Assim, observa-se que todos os indicadores das ações voltadas para o acesso e a permanência do aluno na Instituição obtiveram acréscimos significativos. Além da assistência estudantil, outras ações concorreram para a garantia do ensino de qualidade, quais sejam: o número expressivo de viagens e visitas técnicas; o aumento na realização de eventos culturais e científicos e a inauguração do novo prédio da biblioteca, com consequente ampliação do acervo. Cabe ainda ressaltar outro aspecto da educação propiciada pelo CEFET-MG que contribui para o desenvolvimento do conceito e da postura cidadã: foram criadas 20 oportunidades de participação em projetos de extensão comunitária. A partir de tais projetos, os alunos ministram aulas em cursos preparatórios para o vestibular dos cursos técnicos para grupos em risco social; eles coordenam e ministram cursos de gestão de canteiros de obras para mestres de obras da construção civil; ministram, também, cursos de formação de mão de obra para a construção civil em obras realizadas pela Prefeitura Municipal nas maiores favelas do município de Belo Horizonte. O Quadro 2 apresenta a oferta educacional do CEFET-MG no nível da graduação. QUADRO 2 – Ensino de Graduação 2013 Unidade Belo Horizonte Campus I Curso Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia de Materiais Letras (Bacharelado) Química Tecnológica (Bacharelado) Belo Horizonte Administração Campus II Engenharia de Computação Engenharia de Produção Civil Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes Leopoldina Engenharia Controle e Automação Araxá Engenharia Automação Industrial Engenharia de Minas Divinópolis Engenharia Mecatrônica Timóteo Engenharia de Computação Curvelo Engenharia Civil Fonte: Diretoria de Graduação, 2013. No nível da pós-graduação, o Mestrado em Tecnologia foi reestruturado, na década de 1990, dando origem a dois novos cursos, aprovados pela CAPES3: Educação Tecnológica e Modelagem Matemática e Computacional. O CEFET-MG possui hoje sete cursos nesse nível de ensino. Além dos mencionados, há também os de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia da Energia, Mestrado em Estudos de Linguagem e Mestrado de Engenharia de Materiais, todos recomendados pela CAPES. No âmbito da pesquisa, a pós-graduação stricto sensu sustenta-se em uma estrutura consolidada que envolve 54 grupos cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCNPq. Os alunos da Pós-Graduação e da Graduação participam desses grupos, bem como de projetos de iniciação científica em diversas áreas, com o financiamento de agências oficiais de 3 CAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. 21 fomento, como o CNPq, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), com recursos provenientes de convênios com empresas diversas. A Instituição possui, ainda, um Núcleo responsável por competições tecnológicas, denominado Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições (NEAC). Esse Núcleo envolve professores e alunos em competições promovidas pela Society of Automotive Engineering, tais como: Mini Baja, Fórmula SAE e Aerodesign. Ainda no âmbito da pesquisa, destaca-se o Laboratório Aberto de Ciência, Tecnologia, Educação e Arte (LACTEA), criado em 1995, com o objetivo de contribuir para a construção de novas perspectivas na Educação em Ciência, Tecnologia e Arte. Suas atividades concretizam-se em um ambiente de desenvolvimento de projetos de acesso pelo aluno que nele encontra enriquecimento para sua formação pessoal e profissional, recebendo apoio financeiro da Instituição sob a forma de bolsas. Nesse sentido, o LACTEA contribui para a capacitação humanístico-tecnológica dos alunos, estimulando o desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos voltados, entre outros, à apresentação de produtos e a protótipos técnicos em mostras e exposições diversas. Entre essas, situa-se a Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações (META), realizada no próprio CEFET-MG. Já a pós-graduação lato sensu – Especialização – é desenvolvida pelo CEFET-MG desde o final da década de 1980. O Programa de Pós-Graduação lato sensu prevê estreita interação nos âmbitos organizacional e curricular, entre o ensino e a extensão, e sua administração é levada a termo pelos órgãos centrais da Instituição ligados à pós-graduação e à extensão. Além dos Cursos de Especialização, há projetos de fundamental importância para o cumprimento da função social do CEFET-MG, com ênfase na Extensão Comunitária com projetos importantes para a formação do aluno nas suas interfaces com o mundo do trabalho. Na direção particular da formação empreendedora, tem-se o Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Projetos Tecnológicos em que se tem a participação da incubadora de empresas e de projetos de base tecnológica do CEFET-MG. Outro destaque refere-se às ações de cooperação técnica, com projetos articulados com o ensino e a pesquisa, em conjunto com prefeituras e empresas públicas e privadas. 22 Em reforço a essas iniciativas, a participação dos alunos em atividades de extensão foi formalmente configurada pela aprovação das Normas Gerais para Atividades de Extensão do CEFET-MG, contidas na Resolução CD n. 004 de 16/02/04, que prevê, em seu artigo 16, a participação de alunos regulares do ensino médio profissional, de graduação e pós-graduação stricto sensu em atividades de Extensão. Entre as atividades desenvolvidas com instituições internacionais, podem-se citar os convênios de cooperação acadêmica do CEFET-MG com Instituições de Ensino Tecnológico da Alemanha, as Fachhochschulen. Atualmente, existem convênios em operação firmados com as Universidades de Ciências Aplicadas de Munique e de Karlsruhe e de Wolfenbriettel. Nos casos de Munique e Karlsruhe, a cooperação é mais intensa em atividades de intercâmbio de alunos de graduação. Na década de 2000, registra-se, com a França, o desenvolvimento de projeto e de produção conjunta na área de concepção e de qualidade ambiental das construções, envolvendo pesquisadores do CEFET-MG e da École National Superieure D’Arts ET Métiers. Importa, também, registrar a cooperação com a Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, em pesquisa e em produção científica nas áreas de gestão de recursos hídricos e águas subterrâneas, desde 2004. Entre as instituições brasileiras, com as quais o CEFET-MG mantém cooperação na área, encontram-se as seguintes universidades federais de ensino e pesquisa: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ouro Preto (UFOP), Rio Grande do Sul (UFRGS), Rio de Janeiro (UFRJ), Santa Catarina (UFSC), São João Del-Rei (UFSJ), Viçosa (UFV); assim como a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), a Universidade de São Paulo (USP) e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Além dessa cooperação, a Instituição mantém intercâmbio com outras instituições nacionais, o que ocorre sistematicamente pela participação, particularmente de professores doutores e de pesquisadores do CEFET-MG, em atividades de outros cursos de pós-graduação do país e pelo desenvolvimento de pesquisas interinstitucionais. Entre os veículos de socialização e de intercâmbio dos saberes construídos, no âmbito acadêmico, seja do próprio CEFET-MG, seja de outras Instituições de Ensino e Pesquisa, o CEFET-MG edita e publica a Revista Educação & Tecnologia, um periódico quadrimestral. Essa foi registrada no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e 23 Tecnologia (IBICT), em maio de 1997 (ISSN-1414-5057), e encontra-se referenciada na Classificação de Periódicos da CAPES. Pode-se constatar que, ao longo da década de 1990 e início da década de 2000, o CEFET-MG foi se transformando em uma Instituição educacional que teve sua expansão acompanhada por modificações em seus objetivos, em sua estrutura organizacional, em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, na natureza dos cursos ofertados, dentre outras. Essas mudanças ocorreram gradativamente, reiterando seu caráter de IFES, com caráter pleno de Universidade, com oferta pública e gratuita de educação tecnológica de alta qualidade em vários níveis e modalidades de ensino, atendendo um público cada vez mais ampliado. No âmbito do ensino de nível médio, a orientação da Lei n. 5.692 de 11/08/71, relativa ao Ensino de 2º Grau profissionalizante, prevaleceu no CEFET-MG até 1997 quando, pela Reforma do Ensino Técnico tal como estabelecido pelo Decreto n. 2.208 de 17/04/97, inviabilizou-se a oferta do Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio. A partir de 1998, o CEFET-MG deflagrou o seu processo de implantação dessa reforma, implicando três modalidades de oferta nesse nível de ensino: concomitância interna (Ensino Médio da Educação Básica e Técnico de Educação Profissional concomitantes, com duas matrículas por parte do aluno, no próprio CEFET-MG), concomitância externa (Ensino Técnico para alunos matriculados em outras escolas – Cursos Técnicos Modulares) e subsequente – Pós-médio, ou seja, Ensino Técnico para egressos do Ensino Médio. Em 2004, com a edição do Decreto n. 5.154 de 23/07/04, que regulamenta a possibilidade presente na Lei n. 9.394 de 20/12/96 de oferta do Ensino Médio da Educação Básica integrado ao Técnico, a Instituição iniciou a construção teórico-prática do Projeto Político-pedagógico da Educação Profissional e Tecnológica, relacionado ao Projeto Pedagógico Institucional (PPI), já construído, visando novamente a essa integração. O novo Ensino Integrado vem sendo implantado no CEFET-MG desde o primeiro semestre de 2005. Em 2009, no nível da Educação Profissional Técnica de nível médio, foram ofertados 30 cursos na modalidade integrada; 25 nas modalidades de concomitância externa e/ou subsequente e 04 ocorrem, exclusivamente, na modalidade subsequente. O Quadro 3 mostra a oferta na Educação Profissional e Tecnológica de nível médio do CEFET-MG. 24 QUADRO 3 – Cursos de educação profissional e tecnológica de nível médio 2013 Unidade Curso Eletromecânica Eletrônica Belo Horizonte Eletrotécnica – Automação Industrial Campus I Equipamentos Biomédicos Estradas Mecânica Mecatrônica Meio Ambiente Química Transporte e Trânsito Hospedagem Belo Horizonte Edificações Campus II Informática Rede de Computadores Eletromecânica Leopoldina Eletrotécnica – Automação Industrial Informática Industrial Mecânica Edificações Araxá Eletrônica Mecânica Mineração Eletromecânica Divinópolis Informática para Internet Produção de Moda Eletromecânica Timóteo Informática Mecânica Metalurgia Química Edificações Varginha Informática Industrial Mecatrônica Eletrônica – Automação Industrial Mecatrônica Nepomuceno Eletrotécnica Redes de Computadores Meio Ambiente Curvelo Edificações Eletrotécnica Controle Ambiental Contagem Eletroeletrônica Informática Fonte: Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica, 2013. Todos os cursos nas modalidades concomitância externa e/ou subsequente são ofertados apenas no turno da noite. Acrescente-se o fato de que a grande maioria dos cursos técnicos, oferecidos nas modalidades concomitância externa e subsequente, obedece, hoje, ao regime anual, o que permite melhor aproximação do perfil dos cursos da EPT nas várias Unidades da Instituição. Pode-se afirmar que, a despeito das adversidades enfrentadas na sua 25 trajetória, o CEFET-MG é, hoje, um dos centros de excelência em educação tecnológica, sobretudo por compreender que a educação tecnológica não se reduz à técnica, mas envolve uma formação ampliada, contemplando de forma integrada a formação profissional e a formação para uma ação crítica do cidadão nos diversos setores da sociedade. Nesse sentido, essa Instituição representa uma importante referência educacional nos municípios em que atua no estado de Minas Gerais e mesmo no país. Na qualidade de um CEFET consolidado como uma IFES pública e gratuita, com ênfase na área tecnológica nos âmbitos estreitamente relacionados do ensino, da pesquisa e da extensão, e com oferta verticalizada de ensino (do nível médio ao superior), esta Instituição busca dar continuidade à sua trajetória, projetando sua expansão e crescente melhoria para os próximos anos, tal como previsto em seu Plano de Desenvolvimento Institucional e em seu projeto de transformação em Universidade Tecnológica Federal de Minas Gerais (UTFMG). 26 3 DIMENSÕES A seguir, são apresentadas as dez (10) dimensões que compõem o corpo deste Relatório de Autoavaliação Institucional, referente ao biênio 2013 e 2014, em conformidade com o que determina o SINAES. 3.1 Dimensão 1 - A missão e o plano de desenvolvimento institucional O papel que a instituição exerce vai além da formação profissional e envolve o diálogo crítico e construtivo com a formação social brasileira, no sentido: a) da assimilação crítica e da construção da cultura, de conhecimentos e de novas tecnologias; e b) da relação entre a escola e o setor produtivo e de serviços. Nesse contexto, a pesquisa e a extensão desenvolvem-se por projetos que resultem no fortalecimento e no aprimoramento do programa geral de educação tecnológica da Instituição. Os resultados das avaliações institucionais anteriores subsidiaram a construção do PDI-201120015, que é o mais importante documento político-pedagógico da Instituição. Para o PDI 2011-2015, os objetivos gerais que se delineiam para a Instituição consistem em: a) consolidar e prosseguir com o desenvolvimento da cultura de aprimoramento e ampliação da atuação institucional; e b) consolidar, ampliar e aprimorar, continuamente, as políticas sociais e as ações relativas à educação inclusiva e à proteção ambiental, atendendo criticamente às demandas societárias no campo da educação tecnológica. Cabe ressaltar, ainda, a definição dos marcos regulatórios e a avaliação contínua em todos os níveis e setores da Instituição. Os objetivos e as metas que se apresentam são as seguintes: a) manter-se na condição de Instituição Federal de Educação Superior (IFES) verticalizada, assegurando a excelência no ensino, na pesquisa e na extensão; e b) reforçar as características institucionais de IFES especializada na área tecnológica, visando à sua transformação em Universidade Tecnológica Federal de Minas Gerais. Em síntese, o PDI 2011-2015 pauta-se pelas propriedades de consolidação e superação dos avanços alcançados, na direção dessa transformação e pelo caráter de organicidade em relação a políticas de inclusão e inserção social. 27 Tendo em vista sua própria construção como instituição pública e gratuita que seja protótipo de excelência no âmbito da educação tecnológica (PDI, 2011-2015), o CEFET-MG tem como função social relacionar-se, criticamente, às demandas societárias relativas à: a) formação do cidadão crítico, competente e solidário no exercício profissional técnico e tecnológico, sobretudo nas áreas de sua atuação, e capaz de participar, ativamente, nos demais setores da vida social, interferindo na construção de um projeto de nação democrática e igualitária; b) participação no desenvolvimento científico, tecnológico e sociocultural inclusivo e sustentável, pela contribuição institucional ao desenvolvimento da inovação tecnológica e da pesquisa, particularmente aplicada, relacionadas ao contexto nacional, em especial ao da Região Sudeste e do Estado de Minas Gerais; c) construção de políticas e de ações de extensão, em que se equilibram o polo da prestação de serviços públicos e a disseminação da cultura com o polo da integração escola-comunidade e a construção cultural. Em suma, formar um cidadão crítico e capaz de participar, contribuir e acompanhar as inovações tecnológicas, visando à integração escola-comunidade, são aspectos evidenciados na função social do CEFET-MG. Além da função social, o PDI 2011-2015, aprovado pela Resolução CD n.135 de 10 de outubro de 2011, contempla, também, outras finalidades da Instituição, presentes no artigo 2º do novo Estatuto, aprovado pela Resolução CD n.069 de 02 de junho de 2008, quais sejam: a) produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extensão; b) estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e o pensamento crítico reflexivo da solidariedade; c) formar cidadãos e propiciar a formação continuada de profissionais; e d) estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, objetivando suas soluções e assegurando a ampla gratuidade do ensino. As ações que visavam à garantia da qualidade dos cursos de graduação foram consolidadas por meio de planejamento administrativo, ampliação da infraestrutura, aumento expressivo do acervo bibliográfico, consolidação da regulamentação da graduação, reestruturação dos Projetos Pedagógicos de Cursos, criação dos Núcleos Docente Estruturante (NDE), implementação dos Planos de Ensino eletrônicos, adaptação da regulamentação interna à nova Lei de Estágios e consolidação dos Colegiados de Cursos de Graduação. O Quadro 4, a seguir, apresenta os objetivos por área de atuação do PDI 2011-2015: 28 QUADRO 4 – Áreas de atuação e objetivos do PDI 2011-2015 continua... Áreas de atuação Educação Profissional e Tecnológica Graduação Pós-graduação Pesquisa e Inovação Tecnológica Objetivos 1. Consolidar a oferta, com qualidade, da educação profissional técnica de nível médio (EPTNM), nas modalidades integradas, concomitância externa, subsequente e integrada na educação de jovens e adultos. Essa meta implica a oferta da EPTNM com conteúdo politécnico, visando ao preparo para o exercício profissional, à continuidade dos estudos e à formação cidadã. Implica, também, fortalecer a história da instituição e o seu papel na interlocução com a sociedade. 2. Expandir a oferta e elevar a qualidade da EPTNM. Essa meta implica: reforçar o apoio aos projetos de desenvolvimento e fomento da EPTNM (acompanhamento pedagógico, atualização contínua dos projetos político-pedagógicos dos cursos, avaliação da EPTNM, monitoria, integração curricular, elaboração e disponibilização de material didático, apoio à organização de eventos); implementar projeto de educação tutorial júnior a partir de 2012. 3. Concluir o processo de definição de marcos regulatórios da EPTNM e submetê-los à avaliação continuada. A meta envolve a aprovação dos seguintes regulamentos até o final de 2011: estágio curricular dos cursos; Diretoria de EPT; Coordenação Pedagógica; Colegiados de Curso e de Formação Geral; Coordenações da EPTNM; e Coordenação de Programas de Estágio. 1. Consolidar o desenvolvimento e a diversificação da graduação, com aproveitamento sustentável dos recursos para a criação, até 2015, de seis novos cursos, nas áreas de engenharias; ciências exatas e da terra e ciências humanas, envolvendo os Campi de Belo Horizonte e interior. Essa meta implica, também, a transformação do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes em um curso de licenciatura para as áreas técnicas. 2. Elevar a qualidade dos cursos de graduação, visando a alcançar conceito quatro na avaliação do MEC, para todos os cursos, até o final do período e, progressivamente: diminuir a repetência e a evasão; ampliar a cooperação intra e interinstitucional de ordem nacional e internacional; contribuir para a mobilidade acadêmica discente e docente nos âmbitos nacional e internacional; concluir o processo de definição dos marcos regulatórios e submetê-los à avaliação contínua. 3. Aprimorar, continuamente, os projetos político-pedagógicos dos cursos, adequando-os à legislação vigente, à vocação institucional e às demandas societárias, aumentando-lhes a flexibilidade e ampliando a oferta de experiências extraclasse na sua estrutura curricular. 1. Consolidar e expandir a pós-graduação stricto sensu, o que significa: elevar o número de mestrados para 10 e implantar três doutorados, garantidas a sua aprovação e recomendação pela CAPES; consolidar e ampliar os programas institucionais de fomento à pós-graduação; consolidar e ampliar a participação em programas e ações externas de fomento. 2. Desenvolver a pós-graduação lato sensu, o que significa: ampliar a oferta de vagas para os cursos de especialização, em áreas estratégicas para a Instituição, e em adequação às demandas societárias; garantir a infraestrutura específica para até 20 cursos anuais; continuar com o apoio à educação profissional técnica de nível médio integrada, na modalidade da educação de jovens e adultos, por meio da formação de especialistas ligados às redes públicas de ensino. 1. Aprimorar a pesquisa e expandir a produção intelectual da Instituição, ou seja: reestruturar o Programa Institucional de Fomento à Pesquisa (PROPESQ); ampliar em 50% o número de grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do CNPq; garantir que os docentes doutores da Instituição estejam integrados a pelo menos um grupo; ampliar as cotas de bolsas de iniciação científica e tecnológica, envolvendo alunos da graduação e da educação profissional técnica de nível médio; ampliar a produção intelectual e elevar a sua qualidade em 50%, no mínimo, em consonância com os padrões de excelência vigentes no país; consolidar a política de inovação tecnológica; incentivar a produção de patentes ou marcas e aprimorar processos de identificação, proteção e registro de produtos ou marcas. 2. Fortalecer a visibilidade científico-tecnológica do CEFET-MG, nos âmbitos nacional e internacional, o que envolve: elevar o conceito da Revista Educação & Tecnologia no Sistema Qualis da CAPES e incluí-la na Scientific Electronic Library Online-SCIELO; criar dois novos periódicos com foco nas áreas das engenharias e ciências exatas. 29 conclusão. Áreas de atuação Extensão e desenvolvimento comunitário Objetivos 1. Consolidar e ampliar as atividades da extensão no contexto da relação escola e sociedade, fortalecendo os programas da área: Extensão social e cultural; Cooperação técnica e prestação de serviços; Cursos de qualificação profissional; Fomento ao empreendedorismo; Marcos regulatórios da extensão. 02. Reforçar a relação ensino e extensão, na EPT e na graduação, oferecendo, progressivamente, atividades referentes à relação ensino e extensão nesses níveis de ensino. A oferta deverá corresponder, respectivamente, a 5 e 10% das cargas horárias dos currículos dos cursos técnicos e de graduação. 01. Consolidar, ampliar e aprimorar os recursos institucionais nos âmbitos humano, físico-material e acadêmico. Isso envolve: o aprimoramento e a valorização dos recursos humanos e das condições de infraestrutura, envolvendo os recursos das tecnologias da informação e comunicação (TIC) nos âmbitos da gestão e de apoio às atividades acadêmicas, pela consolidação dos programas existentes e criação de novos. A meta implica, também, a ampliação contínua do acervo das bibliotecas, em consonância com as necessidades docentes e discentes. 02. Aprimorar e atualizar os marcos regulatórios e as rotinas administrativas. Esta meta envolve a consolidação do novo estatuto e a criação e a implementação de estratégias de avaliação contínua dos marcos e rotinas. Planejamento e gestão 03. Consolidar a política geral de acesso e permanência, fortalecendo o programa de Educação inclusiva e sustentável e desenvolvimento estudantil, de forma a congregar ações relativas à matéria. O Programa inclui a instituição de política de assistência estudantil também para a pósgraduação. 04. Consolidar e ampliar a política de educação à distância, ou seja: aprimorar os projetos e as ações existentes e implantar novos; prover condições apropriadas de infraestrutura e de pessoal para o desenvolvimento dos projetos. 05. Fortalecer a política de inserção nacional e internacional, o que significa: desenvolver estratégias de ampliação contínua da representação nacional e internacional do CEFET-MG; ampliar as ações e os convênios de intercâmbio existentes em, no mínimo, 50%; induzir novas parcerias de cooperação acadêmico-política. 06. Consolidar e aprimorar a política de comunicação e de visibilidade institucional nos âmbitos interno e externo (nacional e internacional) de forma a congregar, até o final de 2011, todas as ações de comunicação em um programa de Aperfeiçoamento da comunicação e da gestão da informação, implicando: o desenvolvimento geral da área; a implantação de setor de ouvidoria; a implantação de instrumentos de comunicação, sintonizados com a evolução das mídias e a cultura da instituição; e a avaliação contínua das atividades da área, a partir de 2012. 07. Consolidar a cultura de avaliação institucional, com base na função social, nas finalidades e nos objetivos do CEFET-MG e relacionar, continuamente, a avaliação com a gestão. Esta meta implica: apoiar as ações da Comissão Permanente de Avaliação; integrar sistemas de coleta de dados, torná-los mais confiáveis, precisos e acessíveis, no decorrer do período; ampliar os mecanismos de avaliação para todos os níveis de ensino e setores institucionais. Fonte: CEFET-MG, PDI, 2011-2015. Com o desenvolvimento dos programas previstos para o período 2011-2015, a Instituição dará continuidade à sua trajetória, projetando a expansão e a crescente melhoria institucional para os próximos cinco (5) anos. 30 A seguir, estão explicitados os seis programas gerais e os específicos correspondentes (Quadro 5). Os programas estão identificados por um código em que: os algarismos romanos indicam os programas gerais, as letras indicam a área/subárea em que um dado programa específico se situa – educação profissional e tecnológica (EPT), graduação (GRD), pós-graduação (PGR) pesquisa e inovação tecnológica (PIT), extensão e desenvolvimento comunitário (EXT), planejamento e gestão (PGE). Os programas transversais, a que se referem a mais de uma área de atuação institucional, são indicados pela sigla TRA. QUADRO 5 – Programas Gerais e por área: 2011-2015 Programas gerais Desenvolvimento e fomento do ensino Desenvolvimento e fomento da pesquisa e extensão Inclusão e inserção social Avaliação e regulação Desenvolvimento de recursos humanos e melhoria da infraestrutura Área EPT GRD PGR PGR PIT EXT EXT EXT TRA TRA TRA TRA EPT GRD GRD PGR EXT PGE PGE Programas específicos Desenvolvimento e fomento da educação profissional e tecnológica Desenvolvimento e fomento da graduação Desenvolvimento e fomento da pós-graduação stricto sensu Desenvolvimento e fomento lato sensu Fomento à pesquisa, iniciação científica, política de inovação tecnológica Fomento ao empreendedorismo Cursos de qualificação e capacitação profissional Extensão social e cultural Educação inclusiva e sustentável e desenvolvimento estudantil Educação à distância Inserção nacional e internacional Avaliação Institucional Marcos regulatórios da educação profissional e tecnológica Marcos regulatórios da graduação Avaliação da graduação Gerenciamento de programas de qualificação e capacitação de docentes Marcos regulatórios da extensão Marcos regulatórios e rotinas de gestão Valorização, ampliação e aprimoramento dos recursos humanos Consolidação, ampliação e modernização dos processos de gestão PGE PIT Desenvolvimento da produção e divulgação científica e tecnológica EXT Cooperação técnica e prestação de serviços PGE Desenvolvimento das TIC TRA Aperfeiçoamento da comunicação e gestão da informação Fonte: CEFET-MG, PDI, 2011-2015. Comunicação e Cooperação A forma como são concebidos esses programas (Quadro 5) evidencia a participação dos servidores e/ou discentes em todos os segmentos da instituição. Esses programas indicam perspectivas para um novo tempo, marcado por avanços acelerados. As tecnologias despontam como a grande promessa de tornar a escola mais produtiva e eficaz, dando ao ensino uma base científica e, dessa forma, criando meios de democratizar o acesso à educação. 31 3.2 Dimensão 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão e as respectivas normas de operacionalização 3.2.1 O ensino de graduação no CEFET- MG A Graduação visa à formação de profissionais com sólida base científico-tecnológica no seu campo de saber específico, mantendo, no entanto, uma visão ampla dos diversos aspectos sociais, humanos e políticos que se relacionam à sua área de atuação, envolvendo constante interlocução entre ensino, pesquisa e extensão. Nesse contexto, o foco na ciência aplicada e a integração escola e sociedade, em especial, com o setor produtivo, são fatores essenciais na caracterização do profissional formado. Os cursos desse nível de ensino objetivam: - desenvolver a autonomia intelectual e o pensamento crítico; - preparar para o trabalho e para a cidadania; - conhecer os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos; - aprofundar os conhecimentos já adquiridos, possibilitando o aperfeiçoamento profissional e o prosseguimento de estudos, em nível de Pós-Graduação. A Diretoria de Graduação é o Órgão Executivo Especializado que supervisiona e coordena a execução das atividades do Ensino de Graduação, no âmbito da Instituição, competindo-lhe, para esse fim, implementar as deliberações dos Órgãos Colegiados Superiores e do Conselho de Graduação. São atribuições da Diretoria de Graduação: - elevar a qualidade e diversificar a oferta dos cursos de Graduação e do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes do CEFET-MG. - promover a organização, a integração e a articulação dos cursos de graduação, visando à indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão; - desenvolver, em seu âmbito, a política educacional e administrativa da Instituição; 32 - promover ações visando a assegurar condições adequadas de infraestrutura material e de recursos humanos para o desenvolvimento de atividades no âmbito da Graduação; - promover, estimular e apoiar a capacitação e o desenvolvimento dos servidores vinculados à Graduação. De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), para 2011-2015, são objetivos do CEFET-MG que também estão vinculados aos do ensino da graduação: - consolidar e prosseguir com o desenvolvimento da cultura de aprimoramento e ampliação da atuação institucional, a definição de marcos regulatórios e a avaliação contínua em todos os níveis e setores da Instituição. - consolidar, ampliar e aprimorar, continuamente, as políticas sociais e as ações relativas à educação inclusiva e à proteção ambiental, atendendo, criticamente, as demandas societárias no campo da educação tecnológica. De acordo com o PDI 2011-2015, são objetivos da graduação: - consolidar o desenvolvimento e a diversificação da graduação, com o aproveitamento sustentável dos recursos na criação, até 2015, de sete novos cursos, nas áreas das engenharias, ciências exatas e da terra e ciências humanas, envolvendo as unidades de Belo Horizonte e do interior; - elevar a qualidade dos cursos de graduação: alcançar conceito quatro na avaliação do MEC, para todos os cursos, até o final do período e progressivamente: diminuir a repetência e a evasão; ampliar a cooperação intra e interinstitucional de ordem nacional e internacional; contribuir para a mobilidade acadêmica discente e docente nos âmbitos nacional e internacional; concluir o processo de definição dos marcos regulatórios e submetê-los à avaliação contínua; - aprimorar, continuamente, os projetos político-pedagógicos dos cursos, adequando-os à legislação vigente, à vocação institucional e às demandas societárias, aumentandolhes a flexibilidade e ampliando a oferta de experiências extraclasse na sua estrutura curricular. 33 Um dos grandes esforços da Diretoria de Graduação, nos últimos anos, tem sido a expansão dos Cursos de Graduação e ampliação do número de vagas. Para elevar o número de cursos na área das engenharias, ciências exatas e da terra e ciências humanas, a Diretoria de Graduação, desde 2010, tem dialogado com os gestores das Unidades de Curvelo, Varginha, Contagem e Nepomuceno visando à criação de pelo menos um curso de Engenharia em cada unidade. O Quadro 6 sintetiza a distribuição dos Cursos de Graduação do CEFET-MG em Belo Horizonte e no interior. Informa, ainda, o ano de início de funcionamento dos cursos. Atualmente, o CEFET-MG oferta 16 cursos de Graduação, sendo 12 na área das Engenharias, sendo que as 16 coordenações dos cursos de graduação estão vinculadas à Diretoria de Graduação. QUADRO 6 – Cursos de Graduação do CEFET-MG Curso Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Programa Esp. de Form. Pedagógica para Docentes Engenharia de Produção Civil Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Automação Industrial Química Tecnológica Administração Engenharia de Computação Engenharia de Materiais Engenharia Mecatrônica Engenharia de Computação Engenharia Ambiental Engenharia de Minas Letras Engenharia Civil Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2012. Cidade Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Leopoldina Araxá Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Belo Horizonte Divinópolis Timóteo Belo Horizonte Araxá Belo Horizonte Curvelo Início 1979 1979 1981 1999 2005 2006 2006 2007 2007 2008 2008 2009 2010 2010 2011 2012 O Quadro 7 mostra a composição do quadro funcional da Diretoria de Graduação, em 2013, que contou com sete servidores e três estagiários. No decorrer de 2013, as três vagas de estagiários da Diretoria de Graduação foram ocupadas por cinco estagiários. Isso se deve à rescisão de contrato por parte dos estagiários em decorrência de novas oportunidades de estágio ou trabalho na área de sua formação acadêmica. 34 QUADRO 7 – Composição do quadro funcional da Diretoria de Graduação Unidade Organizacional Direção Secretaria Coordenação Geral de Avaliação do Ensino de Graduação Coordenação Geral de Desenvolvimento e Acompanhamento da Graduação Coordenação Geral dos Programas de Fomento à Graduação Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. 3.2.2 Servidores 2 2 1 1 1 Estagiários 3 - Atividades desenvolvidas pela diretoria de graduação no ano de 2013 Considerando as atribuições da Diretoria de Graduação e as metas estabelecidas no PDI, coloca-se para essa Diretoria um permanente desafio para a melhoria contínua do processo de ensino-aprendizagem. Tal melhoria implica a avaliação permanente dos processos de ensino, da organização escolar, dos recursos materiais, entre outros aspectos. Além de um permanente processo de discussões coletivas no âmbito dos cursos de Graduação. Esses vêm sendo avaliados segundo as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e por meio da autoavaliação Institucional que foi implantada no CEFETMG desde 2007. Conclui-se que essas ações, dentre outras, contribuem de forma significativa para elevar a qualidade dos cursos de Graduação e para o aprimoramento contínuo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação do CEFET-MG. Para o desenvolvimento das metas previstas para o ensino de graduação no PDI 2011-2015, em 2013, a Diretoria de Graduação reestruturou suas atividades em nove programas, assim definidos: - Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino de Graduação; - Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação; - Programa de Marcos Regulatórios da Graduação; - Programa de Avaliação de Cursos da Graduação; - Programa de Monitoria e Tutoria; - Programa de Fomento da Graduação; - Programa de Educação Tutorial; - Programa de Mobilidade Acadêmica; - Programa de Educação à Distância. O Quadro 8 mostra o estágio de desenvolvimento desses Programas em 2013: 35 QUADRO 8 – Situação em 2013 dos programas definidos no Plano de Desenvolvimento da Diretoria de Graduação 2011 – 2015 PROGRAMAS 1. DESENVOLVIMENTO E MELHORIA DO ENSINO DE GRADUAÇÃO 2. REESTRUTURAÇÃO DOS CURSOS E EXPANSÃO DA GRADUAÇÃO 3. MARCOS REGULATÓRIOS DA GRADUAÇÃO 4. AVALIAÇÃO DE CURSOS DA GRADUAÇÃO METAS 1.1 Elevar em 20% a taxa de conclusão dos cursos. 1.2 Reduzir em 20% a evasão e a retenção nos cursos. 1.3 Implementar o sistema de Plano de Ensino Eletrônico. 1.4 Ampliar o acervo da Graduação. 1.5 Compor o acervo digital da Graduação. 1.6 Gerenciar o processo de filiação de disciplinas aos Departamentos. 1.7 Aperfeiçoar o processo seletivo para preenchimento de vagas remanescentes. 1.8 Estabelecer orientações para melhoria dos sítios eletrônicos relacionados ao ensino de Graduação. 1.9 Participar do PARFOR – formação de professores para a Educação Básica. 1.10 Implementar melhorias no Sistema Acadêmico. 1.11 Desenvolver e implementar um Sistema de Acompanhamento de Egresso. 2.1 Ampliar vagas dos cursos noturnos (pelo menos 4 cursos). 2.2 Elaborar os PPC e implementar novos cursos no interior: Ciência da Computação – Contagem; Engenharia Química – Contagem; Engenharia Civil – Varginha; Engenharia de Sistemas Mecatrônicos – Varginha; Engenharia Metalúrgica – Timóteo; Sistema de Informação – Divinópolis. 2.3 Reestruturar os PPC: Engenharia Ambiental; Engenharia de Automação Industrial; Engenharia Mecânica. 3.1 Aprimorar o Conjunto de Normas Relacionadas aos Cursos de Graduação destinados aos discentes. 3.2 Disponibilizar normas e regulamentos. 3.3 Elaborar manuais relacionados às rotinas acadêmicas da Graduação. 3.4 Regulamentar a Mobilidade Acadêmica Discente. 3.5 Regulamentar a revalidação de diplomas. 3.6 Revisar as Normas Acadêmicas dos Cursos. 4.1 Obter o Reconhecimento dos Cursos de Graduação: Engenharia de Materiais; Engenharia Mecatrônica; Engenharia de Computação – Timóteo; Engenharia Ambiental e Sanitária; Letras; Engenharia de Minas. 4.2 Implantar a Visita Institucional de Avaliação de Cursos para os cursos que obtiverem nota 3 ou superior no ENADE e forem dispensados da visita in loco. – Processo de autoavaliação. 4.3 Acompanhar os cursos que estão em processo de Reconhecimento de Curso. 4.4 Realizar o Diagnóstico da Evasão e da Retenção dos Cursos de Graduação para o SISTEC/MEC. continua... SITUAÇÃO em andamento em andamento em andamento em andamento concluído em andamento contínuo contínuo em andamento em andamento a ser iniciado a ser iniciado em andamento em andamento em andamento em andamento em andamento em andamento concluído em andamento em andamento contínuo contínuo a ser iniciado em andamento em andamento concluído em andamento em andamento em andamento em andamento em andamento em andamento a ser iniciado contínuo em andamento 36 PROGRAMAS METAS 5.1 Reorganizar o processo de Monitoria. 5.2 Aumentar a eficácia da Monitoria. 5. MONITORIA E TUTORIA 5.3 Criar o estágio em docência nos cursos de graduação para alunos do mestrado. 1.1 Organizar folderes dos cursos. 1.2 Elaborar filme para apresentação dos cursos. 1.3 Planejar e acompanhar o calendário de eventos da: 6. FOMENTO DA Aula inaugural, Mostra e Workshop da Graduação; GRADUAÇÃO Seminários dos Cursos na Semana C&T; Encontro dos alunos da Graduação; Eventos externos da graduação e feiras de profissões. 7.1 Divulgar e esclarecer o PET para a comunidade interna. 7. EDUCAÇÃO TUTORIAL 7.2 Publicar Edital e selecionar grupos para o PET. 7.3 Elaborar um programa interno de Educação Tutorial. 8. MOBILIDADE ACADÊMICA 8.1 Acompanhar a Mobilidade Acadêmica Discente. 9.1 Desenvolver a Política Institucional de EAD na Graduação. 9.2 Implementar a oferta de disciplinas EAD. 9. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 9.3 Aderir ao Sistema UAB - Universidade Aberta do Brasil por meio da oferta de um curso de graduação. Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. conclusão. SITUAÇÃO em andamento contínuo a ser iniciado concluído a ser iniciado contínuo contínuo contínuo contínuo em andamento contínuo em andamento contínuo em andamento a ser iniciado a ser iniciado 3.2.2.1 Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino O Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino de Graduação envolve um conjunto de ações que buscam planejar, orientar e supervisionar os processos que visam ao desenvolvimento, ao acompanhamento e à melhoria do ensino de graduação. Entre as principais ações desse Programa, destacam-se: acompanhamento da atualização do acervo bibliográfico; acompanhamento da atualização e da melhoria da qualidade dos laboratórios dos cursos; acompanhamento das ações de redução da evasão e da retenção; gestão dos processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes; implementação do Sistema de Acompanhamento de Egressos; sistematização dos planos de ensino das disciplinas; supervisão do funcionamento do sistema acadêmico. No contexto desse programa, muitas ações foram promovidas pela Diretoria de Graduação em 2013. Nos itens que se seguem, serão apresentadas as principais ações no âmbito desse programa: - Gestão dos processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes; - Implantação do Guia Acadêmico da Graduação; - Atualização do acervo da biblioteca; - Processo de filiação das disciplinas da graduação aos departamentos. 37 Além dessas ações, em 2013, a Diretoria de Graduação esteve presente em vários eventos (reuniões, congressos, encontros e fóruns) em que se discutiram questões atuais do ensino de graduação no país: - XLI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE) - 23 a 25/09/13 Porto Alegre (RS); - Reunião do Fórum dos Pró-Reitores de Graduação das IFES–MG (FORGRIPES) - 03 a 05/07/13 - Diamantina (MG); - XXVI Encontro Nacional dos Pró-Reitores de Graduação das IFES - 18 a 21/08/13 Recife (PE); - XXI Reunião do Colégio de Pró-Reitores de Graduação das IFES - 15 a 17/12/13 Brasília (DF); - Encontro dos IFET mineiros sobre mobilidade acadêmica - 08 A 09/05/2013 - Juiz de Fora (MG); - XVI Reunião COGRAD - 18 a 21 /02/13 - Brasília (DF); - XVII Reunião COGRAD - 15 a 17/04/13 - Brasília (DF); - XVIII Reunião COGRAD - 17 a 19/06/13 - Brasília (DF); - FORGRAD Sudeste 2013 - 26 a 28/05/13 - Vitória (ES); - II Encontro dos Bacharelados Interdisciplinares - 07 a 09/08/13 - Poços de Caldas – MG. 3.2.2.2 Gestão dos processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes O processo seletivo para preenchimento de vagas remanescentes é uma das formas de ingresso nos cursos de graduação do CEFET-MG. As vagas remanescentes são vagas que resultam da transferência do CEFET-MG para outras instituições, reopção de curso e cancelamento do registro acadêmico. Os processos são realizados, semestralmente, através de três editais específicos para as quatro modalidades, na seguinte ordem de prioridade: 1º Reopção de Curso e Reingresso; 2º Transferência e 3º Obtenção de Novo Título. As vagas restantes do processo de Reopção de Curso e Reingresso são ofertadas no Edital de Transferência. As vagas restantes do processo de Transferência são ofertadas no Edital de Obtenção de Novo Título. Os processos seletivos de Reopção de Curso e Reingresso e de Obtenção de Novo Título são coordenados pela Diretoria de Graduação e o de Transferência é coordenado pela 38 Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE). A Diretoria de Graduação faz a gestão de todo o processo. Conforme mostra o Quadro 9, no ano de 2013, foi realizada a gestão de um processo e iniciados dois processos. QUADRO 9 – Processos Seletivos de Preenchimento de Vagas Remanescentes no ano de 2013 Processo 23062.000587/2013 vagas apuradas de 2012/2 Edital 019 de 28/02/13 045 de 11/04/13 121 de 06/08/13 100 de 04/07/13 150 de 04/09/13 Modalidade Reopção de Curso e Reingresso Transferência Obtenção de Novo Título Reopção de Curso e Reingresso Transferência Semestre de ingresso 2013/1 2013/2 2013/2 2013/2 2014/1 23062.001908/2013 vagas apuradas de 2013/1 23062.006530/2013 182 de 14/11/13 Reopção de Curso e Reingresso 2014/1 vagas apuradas de 2013/2 Fonte: Processos Seletivos para preenchimento de Vagas Remanescentes. Notas: O processo 23062.006530/2013 está sendo encerrado em janeiro de 2014 através do Edital nº 35 de 31/01/14. 3.2.2.3 Implantação do Guia Acadêmico da Graduação Para substituir o Manual do Aluno, em 2013, foi editado o Guia Acadêmico da Graduação, em versão impressa e digital. A proposta do Guia buscou ampliar as informações contidas no Manual que era tradicionalmente entregue aos ingressantes dos cursos de graduação, conforme previsto nas Normas Acadêmicas. Com isso, foi criado um documento mais completo que contempla as informações, as normas e os regulamentos referentes aos estudantes da graduação que estão disponíveis nos diversos portais do sítio eletrônico do CEFET-MG. O Guia foi estruturado em seis partes: 1 – Visão Geral do CEFET-MG; 2 – Espaços e serviços de apoio às atividades acadêmicas; 3 – Programas, projetos e ações de apoio aos estudantes; 4 – Programas e projetos em ensino, pesquisa e extensão; 5 – Normas e regulamentos dos cursos de graduação do CEFET-MG; 6 – Organização Curricular dos Cursos de graduação do CEFET-MG. No Guia, foram usados os nomes e as siglas dos setores, conforme a Resolução CD049/12 de 03/09/12 que estabeleceu a atual estrutura organizacional do CEFET-MG. O Guia 39 será atualizado, anualmente, sendo fornecido no formato impresso apenas para os alunos ingressantes e disponibilizado no portal eletrônico da Graduação para os estudantes veteranos. 3.2.2.4 Atualização do Acervo da Biblioteca Conforme o Relatório das Atividades da Coordenação de Bibliotecas, no ano de 2013, não foram adquiridos novos livros, mas as Bibliotecas do CEFET-MG receberam os exemplares adquiridos em processo realizado no mês de dezembro de 2012, totalizando 129.803 exemplares, com 45.003 títulos e 450 títulos de periódicos. Ainda, segundo o relatório das Atividades da Coordenação de Bibliotecas, foram investidos R$115.818,86, em 2013, nos livros eletrônicos EBSCO e a renovação da base de dados EBRARY. A EBSCO oferece assinatura da coleção eBooks, Ebook Academic Subscription Collection - Worldwide (All), disponibilizando mais de 130.000 títulos, abrangendo todas as áreas do conhecimento, e a EBRARY oferece mais de 90.000 títulos. As Coleções ebrary Academic Complete, ebrary Portuguese (e-livro) e ebrary Spanish (e-libro) podem ser acessadas a partir dos computadores do CEFET-MG, com autenticação de IP, no sítio eletrônico <http://site.ebrary.com/lib/cefetmg>. 3.2.2.5 Processo de Filiação das Disciplinas da Graduação aos Departamentos As disciplinas dos cursos, além de ser uma unidade de composição curricular, são também uma unidade constitutiva da estrutura administrativa dos departamentos, ou seja, com base na afinidade das disciplinas é que se organizam os departamentos. A partir de 2007, com a implantação de novos cursos de graduação, vários departamentos foram criados na estrutura organizacional e administrativa nas unidades de Belo Horizonte, como o Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); Departamento de Engenharia de Computação (DECOM); Engenharia de Materiais (DEMAT); Departamento de Ciência e Tecnologia Ambiental (DECITA); Departamento de Linguagem e Tecnologia (DELTEC); Departamento de Química (DEQUI); Departamento de Física e Matemática (DADB); Departamento de Ciências Sociais e Filosofia (DCSF) e Departamento de Geografia e História (DGH) e foram extintos os Departamentos de Disciplinas Gerais (DDG) e Disciplinas Básicas (DADB). A criação desses departamentos, baseada na afinidade entre as disciplinas da graduação, conforme as áreas de conhecimentos que surgiram ou dos cursos que foram 40 criados, implicou a necessidade de criar um processo de revisão da filiação das disciplinas aos departamentos. Em 2013, a Diretoria de Graduação planejou o processo de filiação em cinco etapas: 1 - levantamento das disciplinas da graduação, por área de conhecimento, no Sistema Acadêmico Qualidata, nos Projetos Pedagógicos de Cursos e em consulta aos coordenadores de curso; 2 - encaminhamento da planilha das disciplinas organizadas por área de conhecimento às respectivas Coordenações de Curso, para análise e apreciação no Colegiado; 3 - encaminhamento da planilha das disciplinas organizadas por área de conhecimento, já apreciada pelos Colegiados, aos respectivos departamentos para análise e apreciação em assembleia; 4 - realização de reuniões com os departamentos, caso existam divergências no processo de filiação; 5 - conclusão e aprovação do processo de filiação das disciplinas pelo Conselho de Graduação. Em 2013, a Diretoria de Graduação realizou as três primeiras etapas e iniciou a quarta. Dessa forma, o processo de filiação das disciplinas dos cursos de graduação aos departamentos deverá ser concluído e aprovado pelo Conselho de Graduação no ano de 2014. 3.2.2.6 Treinamento e Ajuste do Sistema Acadêmico O Q-Acadêmico, implantado em 2007, é o sistema de gestão e registro das informações sobre as atividades acadêmicas dos cursos ofertados pelo CEFET-MG. Continuamente o Q-Acadêmico necessita de revisão e ajustes de seus processos e funções para se adequar à realidade, atendendo novas demandas dos cursos de graduação. No ano de 2013, a Diretoria de Graduação, juntamente com a Secretaria de Registro e Controle Acadêmico do Campus II, realizou três encontros para treinamento dos usuários (professores e técnicos administrativos) nos períodos: - 08 a 09/04/2013 - Unidade Araxá - 03 a 05/07/2013 - Unidade Curvelo - 27 a 30/08/2013 - Unidade Araxá 41 3.2.3 Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação O Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação tem como principais objetivos: (a) garantir aos cursos de graduação as condições necessárias para a ampliação do acesso e a permanência dos estudantes no ensino superior do CEFET-MG; (b) assegurar a qualidade por meio de inovações acadêmicas e (c) promover a melhoria da estrutura física e de recursos humanos no âmbito de cada curso, diante das respectivas necessidades. No âmbito desse Programa, a Diretoria de Graduação tem se empenhado na reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos em funcionamento e na elaboração de projetos visando à implantação de novos cursos. As ações dessas duas frentes de trabalho serão apresentadas a seguir. 3.2.3.1 Reestruturação dos Projetos Pedagógicos A Diretoria de Graduação vem realizando, desde 2007, um intenso trabalho de reestruturação curricular, visando à adequação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação às Diretrizes Curriculares Nacionais e às da Instituição. As discussões sobre a reestruturação curricular dos cursos de graduação acontecem desde 2004 por meio de palestras e reuniões com participação ativa da comunidade docente. A estrutura dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação do CEFET-MG baseia-se na análise da realidade contemporânea, caracterizada pela diversidade e pela constante transformação, aspectos que têm balizado a produção do conhecimento e a definição dos conteúdos curriculares. Esse processo de reestruturação curricular tem como fundamentos a valorização do ser humano, sua inserção na sociedade e a conscientização de sua responsabilidade social. A construção dos projetos pedagógicos fundamenta-se em estrutura curricular formada por Eixos de Conteúdos e Atividades, sendo que cada eixo apresenta um desdobramento em disciplinas e atividades curriculares de natureza obrigatória ou optativa. Essa proposta curricular visa a dar a oportunidade de um trabalho consolidado nos princípios da interdisciplinaridade. A estrutura curricular por Eixos de Conteúdos e Atividades permite a criação de disciplinas optativas de Tópicos Especiais, favorecendo a flexibilização curricular, 42 possibilitando a oferta de disciplinas com conteúdos atuais e inovadores. Além disso, permite aos alunos a construção de seu próprio currículo com aproveitamento de conteúdos diferenciados, adquiridos por meio de mobilidade acadêmica nacional e internacional. Outro avanço dos novos Projetos Pedagógicos foi a inclusão das atividades complementares como: iniciação científica, monitoria, participação em eventos científicos, visitas técnicas, cursos extracurriculares, seminários, feiras, atividades culturais, dentre outras. Acredita-se que a participação do aluno nas atividades complementares propicia o desenvolvimento da sua capacidade de inovação, solução de problemas e ampliação dos conhecimentos adquiridos, mediante experiências em espaços externos. 3.2.3.2 Ampliação do Ensino de Graduação Conforme o Plano de Desenvolvimento Institucional, expresso nos documentos de 2005 a 2010 e 2011 a 2015, uma das metas da Diretoria da Graduação tem sido a consolidação e a ampliação do ensino de graduação. Além de elevar a qualidade dos cursos em funcionamento, o alcance dessa meta envolve também a ampliação de vagas. No período de 2005 a 2010, devido à expansão do Ensino Superior, foram criados 10 novos cursos, sendo cinco deles nas unidades do CEFET-MG no interior. Nesse período, iniciou-se a política de interiorização do Ensino Superior, visando a implementar em todas as unidades do interior pelo menos um curso de graduação. Em 2004, o CEFET-MG ofertava 06 cursos de graduação, contabilizando a oferta de 484 vagas. Tal expansão representou um aumento de 406 novas vagas, 83,9% de aumento em relação ao ano de 2004. Totalizando, no final do ano de 2010, 890 vagas. No período de 2011-2013, a ampliação das vagas ocorreu por meio da implantação de 3 novos cursos, sendo um em Belo Horizonte (Letras), um em Araxá (Engenharia de Minas) e um em Curvelo (Engenharia Civil). Bem como o aumento das vagas do curso de Engenharia de Automação Industrial de Araxá, cuja oferta passou de 30 para 40 vagas. A oferta de vagas passou a ser de 1096, apresentando aumento de 206 novas vagas, 23% de aumento em relação ao ano de 2010. No ano de 2013, não ocorreu criação de novos cursos, uma vez que se dedicou à consolidação dos cursos já existentes e aos recentemente criados, no que se refere à melhoria de infraestrutura e ampliação do quadro de servidores docente e técnico-administrativo. 43 A Figura 1 mostra, graficamente, a projeção da ampliação do número de vagas até o ano de 2017, considerando os 16 cursos de graduação em funcionamento atualmente. 1116 1116 1116 800 800 800 800 336 346 346 346 2014 2015 2016 2017 1096 1096 800 1010 970 N Ú M E R O D E V A G A S 890 770 730 764 684 584 484 514 604 492 764 604 524 484 484 432 286 246 206 206 2010 2011 166 126 0 2004 30 2005 60 2006 60 2007 2008 GLOBAL GERAL Figura 1 2009 Belo Horizonte 2012 2013 Unidades interior – Evolução do número de vagas no período de 2004/1 a 2017/2 dos cursos em funcionamento. No período de 2010 a 2012, ocorreu também a diversificação da oferta de vagas, por meio do Sistema de Seleção Unificado (SiSU), gerenciado pelo MEC. Desde o ano de 2010, 20% das vagas dos cursos de graduação são disponibilizadas por meio do SiSU, o que tem favorecido maior visibilidade dos cursos de graduação do CEFET-MG. Em cumprimento à Lei 12.711, o sistema de cotas foi implementado no processo seletivo e os critérios são divulgados publicamente nos editais dos Processos Seletivos para o Ensino Superior do CEFET-MG e SiSU, a partir do primeiro semestre de 2013. No processo seletivo do CEFET-MG, 25% das vagas foram destinadas às cotas para ingresso no ano de 2013 e 2014. No SiSU, para ingresso no ano de 2013, 12,5% das vagas foram destinadas às cotas e, para ingresso no ano de 2014, o percentual aumentou para 25%. Sobre o Sistema de Seleção Unificado (SiSU), no 1º semestre de 2013, as notas de corte dos cursos de engenharia e do curso de Administração do CEFET-MG foram todas superiores a 673 pontos. A nota de corte mais alta do CEFET-MG é a do curso de Engenharia mecânica, com 779,42 pontos para ampla concorrência e 739,62 pontos para cotas, e depois o de Engenharia Elétrica, com 777,16 pontos para ampla concorrência e 758,88 pontos para as 44 cotas. Para o curso de Administração, em 2013, a nota de corte foi de 753,20 pontos para as cotas raciais, com renda familiar de até 1,5 salários mínimos. Já na ampla concorrência, a nota de corte foi de 748,68, sendo a segunda maior nota de corte dos cursos de Administração do país. A Figura 2 mostra o gráfico da evolução do número de alunos matriculados nos cursos de graduação do CEFET-MG. Se considerarmos os anos de 2005 a 2009, houve aumento de 56% de alunos matriculados nesse período. Durante o período de 2009 a 2012, o aumento foi de 30%. Para o ano de 2013, e com relação ao 2º semestre de 2012, tivemos aumento de 40 vagas, 1% no número de alunos matriculados. Considerando a projeção para o período de 2014-2017, estima-se um aumento em torno de 16%. Desde o início da ampliação dos cursos de graduação do CEFET-MG, de 2005 até o ano de 2017, estima-se que o número de alunos matriculados, que era de 1.858 alunos, passará a ser de 4.588, ou seja, 147% de aumento em relação ao ano de 2005. Esse aumento consolida a ampliação de cursos já implantados. Figura 2 – Evolução do número de vagas no período de 2005/1 a 2017/2 dos cursos em funcionamento. O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Transporte foi aprovado pelos Conselhos de Graduação e de Ensino, Pesquisa e Extensão, por meio da Resolução CEPE37/12 de 10/12/2012, entretanto, ainda não foi aprovada a implantação do curso, uma vez que ainda não temos o quadro de docentes necessário ao início do curso e os laboratórios existentes ainda precisam de algumas adequações. O Quadro 10 mostra a situação, em 2013, dos projetos pedagógicos para implantação de novos cursos de graduação no período de 2014-2015. 45 QUADRO 10 – Situação, em 2013, dos projetos pedagógicos de novos cursos de graduação com implantação prevista para 2014-2015 Processo Cursos Unidade Situação Divinópolis em elaboração 23062.005087/07-50 Eng. de Computação 23062.008048/11-91 Eng. Civil Varginha em análise no CEPE 23062.001784/10-37 23062.008089/10-97 23062.000726/11-86 Ciência da Computação Eng. de Sist. Mecatrônicos Eng. Metalúrgica Contagem Varginha Timóteo na Unidade para análise em análise no CGRAD em análise no CGRAD 23062.000463/12-50 Eng. Química Contagem em análise no CGRAD Divinópolis Belo Horizonte Nepomuceno em elaboração aprovado no CEPE em análise no CGRAD 23062.005203/10-54 Sistema de Informação 23062.002017/10-63 Eng. de Transporte 23062.009173/13-97 Eng. Elétrica Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. 3.2.4 Programa de Elaboração dos Marcos Regulatórios do Ensino de Graduação O Programa de Elaboração dos Marcos Regulatórios do Ensino de Graduação, além de revisar os marcos regulatórios da graduação, tem por finalidade propor e avaliar as dinâmicas, os procedimentos e os processos que, por serem específicos, não são contemplados nas Normas Acadêmicas ou, por serem inéditos, precisam ser regulamentados. As normas e os regulamentos da graduação, no âmbito desse programa, são construídos de forma articulada com o Fórum de Coordenadores e são concluídos no Conselho de Graduação que é o órgão colegiado especializado, com competência de deliberação e normatização no que concerne às atividades de ensino de graduação. Em 2013, o Conselho de Graduação encaminhou ao Conselho Diretor uma proposta de alteração das Normas Acadêmicas dos Cursos da Graduação, em vigor desde julho 2005. Em tal proposta, as Normas foram reavaliadas à luz da legislação vigente, da Resolução CD049/12 de 03 de setembro de 2012 que estabelece a estrutura organizacional do CEFET-MG, bem como à luz da atual estrutura e funcionamento do ensino de graduação que foi significativamente ampliado nos últimos anos. O texto das Normas, revisado no âmbito do Fórum de Coordenadores e do Conselho de Graduação em reuniões ampliadas do Conselho de Graduação, encontra-se no Conselho Diretor para homologação. Ainda em 2013, foram realizadas 6 reuniões do Fórum de Coordenadores e 15 reuniões do Conselho de Graduação, conforme Quadro 11. 46 QUADRO 11 – Reuniões do Fórum de Coordenadores e do Conselho de Graduação realizadas em 2013 FORCOORD CGRAD Reunião Data Reunião Data 81ª 03/04/2013 87ª 06/02/2013 82ª 08/05/2013 88ª 27/02/2013 83ª 12/06/2013 89ª 13/03/2013 84ª 04/09/2013 90ª 10/04/2013 85ª 23/10/2013 91ª 15/05/2013 86ª 04/12/2013 92ª 03/07/2013 93ª * 10/07/2013 94ª * 17/07/2013 95ª * 31/07/2013 96ª 11/09/2013 97ª 30/10/2013 98ª 13/11/2013 99ª 27/11/2013 100ª 11/12/2013 Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. *Reunião extraordinária Em 2013, além de aprovar os calendários escolares dos cursos de graduação, o quadro de vagas para os processos seletivos (vestibular e vagas remanescentes) e de decidir acerca de recursos contra a decisão dos colegiados e casos omissos às Normas, o Conselho de Graduação apreciou projetos pedagógicos de cursos, planos de ensino e regulamentos, conforme mostrado no Quadro 12. QUADRO 12 – Itens de pauta das reuniões do Conselho de Graduação, em 2013 Itens Calendários dos cursos de graduação Quadro de vagas dos processos seletivos (vestibular e vagas remanescentes) Recursos contra decisão dos colegiados Casos omissos Planos de Ensino das disciplinas do DCSA Planos de Ensino das disciplinas do DFM Planos de Ensino das disciplinas equalizadas do DCSF Planos de Ensino das disciplinas equalizadas do DECOM PPC de Eng. Automação Industrial (ajuste) PPC de Eng. Elétrica – Nepomuceno (criação) PPC de Eng. Mecatrônica (adequação) PPC de Eng. Metalúrgica – Timóteo (criação) PPC de Eng. Química – Contagem (criação) Normatização do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação Normatização do processo de Revalidação de Diplomas Normatização do Processo de Cancelamento do Registro Acadêmico Normatização da validação de disciplinas/atividades de Mobilidade Acadêmica Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. Situação aprovados aprovado aprovados aprovados aprovados aprovados aprovados aprovados aprovados em apreciação em apreciação em apreciação em apreciação aprovada em apreciação aprovada aprovada 47 O Quadro 13 apresenta a relação dos documentos aprovados pelo Conselho de Graduação em 2013. QUADRO 13 – Relação de regulamentos aprovados no Conselho de Graduação em 2013 Resolução 009 de 10/04/2013 010 de 10/04/2013 011 de 10/04/2013 Assunto Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de Ciências Sociais e Filosofia. Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de Ciências Sociais Aplicadas. Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de Física e Matemática. 015 de 03/07/2013 Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de Computação. 017 de 10/07/2013 Dispõe sobre a validação de disciplinas cursadas e atividades realizadas na Mobilidade Acadêmica Estudantil. 020 de 31/07/2013 Aprova a normatização do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação do CEFET- MG. 022 de 12/09/2013 Aprova, ad referendum, o ajuste do Projeto Político Pedagógico do Curso de Engenharia de Automação Industrial do CEFET- MG. Aprova o processo de cancelamento do registro acadêmico dos discentes da Graduação do CEFET- MG que ultrapassarem o tempo máximo previsto para integralização do curso. Aprova o trancamento extemporâneo parcial ou total de matrícula, em caráter excepcional, dos alunos participantes de Programas de Intercâmbio Institucional, do 030 de 11/12/2013 Programa Ciência sem Fronteiras e dos aprovados em processo seletivo para Reopção de Curso. Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. 031 de 11/12/2013 3.2.5 Programa de Avaliação dos Cursos de Graduação O Programa de Avaliação dos Cursos de Graduação tem como objetivo avaliar os cursos de Graduação do CEFET-MG de modo a permitir o aperfeiçoamento do PPC e a consolidação da gestão do ensino superior, comprometida com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Além disso, o programa visa a propiciar a construção de uma base de informações fidedignas de modo a proporcionar, a cada curso e à sociedade em geral, informações e evidências adequadas da efetividade, do desempenho institucional por meio da participação no Censo da Educação Superior, das Avaliações de Curso e do ENADE. A avaliação das instituições de educação superior integra o conjunto de procedimentos avaliativos que compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, instituído pela Lei 10 861 de 14 de abril de 2004. Fazem parte desse 48 sistema, além da avaliação institucional, a avaliação de cursos de graduação e o exame nacional de avaliação dos estudantes – ENADE. Em relação ao processo de avaliação dos Cursos pelo INEP/MEC, ressalta-se o empenho da Diretoria de Graduação, por meio da Coordenação Geral de Avaliação do Ensino de Graduação, em preparar as coordenações de cursos nos processos de reconhecimento de curso e renovação de reconhecimento (preenchimento de formulário no Sistema e-MEC e recebimento das comissões avaliadoras), bem como analisar os resultados obtidos após a conclusão do processo. Esse trabalho tem como objetivo auxiliar as coordenações de cursos a identificarem práticas institucionais bem sucedidas que contribuam para o aumento permanente da eficácia da educação, bem como dificuldades e equívocos que estejam sendo cometidos a fim de que sejam estabelecidas novas metas e estratégias de ações. Além disso, a Coordenação Geral de Avaliação do Ensino de Graduação é responsável pelo fornecimento das informações demandadas pelo processo de regulação no sistema eletrônico e-MEC, conforme Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, assumindo as atribuições do Pesquisador Institucional – (também chamado Procurador Educacional Institucional - PI). Outra ação relevante da Coordenação Geral de Avaliação do Ensino de Graduação é o acompanhamento do processo de divulgação do ENADE e de orientação dos alunos participantes do exame. Esse trabalho, realizado em conjunto com as coordenações de curso, é de grande importância para o alcance de resultados positivos. Dentre as atividades desenvolvidas, no contexto desse Programa que concorrem para a construção de uma base de dados, citam-se: - Coleta de dados relativos aos cursos de graduação: - Alunos matriculados, por curso e por semestre; - Alunos concluintes, por curso e por semestre; - Alunos ingressantes, por curso e por semestre; - Disciplinas, por curso e por semestre; - Crescimento de vagas; - Professores da graduação, por curso e por semestre; - Preenchimento do Cadastro Nacional de Docentes; - Coordenação do processo de coleta de dados do Censo. 49 Visando a atingir as metas desse programa, em 2013, foram realizadas as seguintes ações: - Inscrição dos alunos irregulares do curso de Administração no ENADE; - Coordenação do processo de coleta de dados do Censo 2012; - Reuniões de preparação para o processo de reconhecimento do Curso de Engenharia Mecatrônica, com os professores do curso e com o coordenador - Unidade Divinópolis; - Encontros para preparação do processo de reconhecimento do Curso de Engenharia de Computação com os professores do curso e com o Coordenador - Unidade Timóteo; - Protocolização do pedido de reconhecimento dos cursos de Letras e de Engenharia Ambiental e Sanitária; - Reuniões de preparação para o processo de reconhecimento dos Cursos de Letras e Engenharia Ambiental e Sanitária, com os professores do curso e com o Coordenador – Campus I; - Reunião em Brasília, no Ministério da Educação, no Núcleo de Atendimento aos Procuradores Institucionais para resolver pendências sobre os processos de Reconhecimento de Curso da Engenharia Civil e Recredenciamento da Instituição; - Participação no treinamento do Censo da Educação Superior 2012 e 2013; - Participação no Encontro Anual dos Procuradores Institucionais das IFES; - Participação no Seminário Nacional de CPAs. 3.2.6 Programa de Monitoria e Tutoria A Diretoria de Graduação possui o Programa de Monitoria e tem como meta implantar o Projeto de Tutoria. 3.2.6.1 Monitoria O Programa de Monitoria envolve atividades de apoio às disciplinas da graduação com alto índice de retenção. A monitoria é desenvolvida por um aluno (monitor) que já cursou, com êxito, a disciplina em períodos anteriores. O aluno monitor trabalha sob orientação do professor e recebe uma bolsa auxílio. O monitor auxilia alunos que se encontram em dificuldade de aprendizagem na disciplina por meio de atividades 50 diversificadas (explicação e resolução de exercícios, esclarecimento de dúvidas), contribuindo para minimizar a repetência, a evasão e a falta de motivação dos alunos. O Programa de Monitoria tem por objetivos: (i) contribuir para o desenvolvimento de aptidões para a docência do aluno; (ii) contribuir para a formação acadêmica do aluno; (iii) possibilitar o compartilhamento de conhecimentos adquiridos com outros alunos; (iv) promover a cooperação entre os corpos discente e docente para a melhoria do ensino; (v) contribuir para minimizar os problemas de repetência, de evasão e de falta de motivação dos alunos. As Coordenações de Cursos, juntamente com os Departamentos, definem as disciplinas que serão contempladas com a Monitoria. Os monitores são selecionados por edital, elaborado pelo Departamento ao qual a disciplina está filiada. O Programa de Monitoria é normatizado pela Resolução CGRAD – 023/08 de 24 de setembro de 2008 que aprovou o Regulamento de Atividades de Monitoria dos Cursos de Graduação do CEFETMG. A Figura 3 mostra a evolução do número de monitores dos cursos de graduação no período de 2010 a 2013. O aumento percentual de 2011 para 2013 foi de 150%. Esse aumento está diretamente relacionado à implantação de novos cursos da graduação nos últimos três anos (Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Minas e Letras) e à política da Diretoria de Graduação em ampliar a oferta de monitoria nas unidades do interior (Araxá, Curvelo, Divinópolis, Leopoldina e Timóteo). Figura 3 – Evolução do número de monitores dos cursos de graduação do CEFETMG no período de 2010 a 2013. 51 Considerando a importância do Programa de Monitoria e a demanda por parte de alunos e professores, no segundo semestre de 2013, foi obtida pela Diretoria de Graduação uma suplementação de recursos junto à Diretoria de Planejamento e Gestão e à Diretoria Geral. Essa suplementação possibilitou a ampliação, no período de vigência das bolsas, de três para quatro meses, bem como o aumento no valor das bolsas de monitoria, de R$250,00 para R$350,00, a partir do segundo semestre de 2013. 3.2.6.2 Tutoria No âmbito do Programa de Monitoria e Tutoria, a Diretoria de Graduação tem como meta implantar o Projeto de Tutoria. Esse projeto consiste no apoio acadêmico-pedagógico aos ingressantes nos cursos de graduação que apresentarem baixo desempenho nas disciplinas básicas. O projeto deverá ser implantado por meio da criação do estágio em docência para alunos dos Programas de Mestrado. Em 2013, a Diretoria de Graduação, por meio de sua Coordenação Geral de Desenvolvimento e Acompanhamento da Graduação, esteve presente no Seminário “Tutoria: inclusão, permanência e êxito”, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que foi realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no dia 11 de junho de 2013. No seminário, foram relatadas algumas experiências de tutoria em execução nas Universidades Federais com apresentação do diagnóstico que gerou a demanda de tutoria, o público-alvo, objetivos, resultados alcançados e análise do quadro de recursos humanos necessário para execução dos projetos. O debate sobre a tutoria ganhou destaque no contexto atual em virtude do cumprimento de Lei de Cotas quando, para além da assistência estudantil por meio de programas sociais (alimentação, moradia etc.), é necessário dar aos discentes condições pedagógicas e acadêmicas para acompanhamento e permanência nos cursos, evitando assim a retenção e a evasão. 3.2.7 Programa de Fomento à Graduação O Programa de Fomento envolve um conjunto de atividades e eventos que visam a dar suporte ao desenvolvimento do ensino de graduação, bem como divulgar e promover os cursos de graduação junto às comunidades externa e interna. O programa envolve também a 52 gestão, no âmbito da graduação, do programa institucional de concessão de apoio ao corpo discente para participação em eventos científicos nacionais e internacionais. Por meio desse Programa, vários eventos foram instituídos, fazendo parte do calendário anual de atividades da Diretoria de Graduação como: Workshop da Graduação, Mostra da Graduação e Aula Inaugural. Visando a atingir as metas desse programa, em 2013, foram realizadas as seguintes ações: - Organização dos eventos regulares do calendário da Diretoria de Graduação como: Workshop, Mostra Virtual Permanente, Aula Inaugural. - Coordenação do processo de seleção e de orientação dos estudantes para o Programa CEFET-MG/ANDIFES de mobilidade acadêmica; - Coordenação do processo de seleção e de orientação dos estudantes para o Programa Ciências sem Fronteiras; - Acompanhamento e orientação dos alunos participantes de programas de intercâmbio. 3.2.7.1 Workshop da Graduação Organização e realização do X Workshop da Graduação que priorizou a discussão da “Educação Superior no cenário atual: internacionalização, práticas pedagógicas e o ENADE”. O evento foi realizado nos dias 07 e 08/10/2013 e por meio de painel, palestras e relato de experiências, foram abordados os seguintes temas: - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Painel): Dados do ENADE/CEFET-MG - Jacqueline Moreno Theodoro Silva. Provas do ENADE - Profª. Maria Aparecida da Silva. - Práticas pedagógicas bem sucedidas (Relato de Experiência) Profª. Janice Cardoso Pereira, Prof. José Geraldo Pedrosa, Prof. André Guimarães Ferreira, Prof. Lindolpho Oliveira de Araújo Júnior. - A Educação mediada pela tecnologia (Palestra) Profª. Patrícia Smith Cavalcante. 53 - Experiências exitosas em educação (Palestra) Prof. José Armando Valente. - Novas abordagens pedagógicas e a formação profissional do engenheiro contemporâneo (Palestra) Profª. Adriana Maria Tonini. - O Programa Ciência sem Fronteiras (CSF) no CEFET-MG (Relato de Experiência) Eugênia Oliveira Pinto. - Visão dos alunos do CSF sobre metodologia do ensino no exterior (Relato de Experiência) Thaysa R. Mendes Ferreira - Universidad Politécnica de Madrid, Lucas Andrade Militão - California State University, Chico, Fernanda Catalan F. Duarte - Ruhr-Universität Bochum, Ana Carolina Silveira Veloso - Eindhoven University. 3.2.7.2 Mostra de Graduação Em relação ao trabalho para divulgação dos Cursos de Graduação do CEFET-MG, vale destacar a Mostra da Graduação Virtual. No ambiente virtual da Mostra, os interessados podem obter informações sobre os cursos por meio da fala de seus coordenadores, bem como depoimentos de alunos e egressos que já atuam no mercado de trabalho. A Mostra da Graduação Virtual tem auxiliado muitos estudantes na escolha de curso e, com a implementação do SiSU, essa passou a ser utilizada por estudantes de todo o Brasil. 3.2.7.3 Aula Inaugural A aula inaugural é um evento tradicionalmente realizado pela Diretoria de Graduação, a cada início de semestre, constituindo a primeira atividade acadêmica dos estudantes da graduação. O evento tem por finalidade desejar boas vindas aos recémingressantes nos cursos de graduação e apresentar-lhes a estrutura e o funcionamento da Instituição e do ensino de graduação. Em Belo Horizonte, o evento conta com a participação do Diretor Geral, da Diretora de Graduação, com os diretores dos Campi I e II e com os coordenadores de cursos. Nas unidades do interior, o evento conta com a participação do Diretor da Unidade e do(s) coordenador(es) de curso(s). 54 Além da apresentação da Instituição, no evento é realizada uma palestra com exalunos dos cursos de graduação, na qual são abordados temas como: o planejamento da vida acadêmica; trajetória profissional após a formação no CEFET-MG; desenvolvimento profissional etc. No Quadro 14, verifica-se que, em 2013, foram realizadas 12 aulas inaugurais. QUADRO 14 – Aulas Inaugurais dos cursos de graduação no ano de 2013 Unidade Araxá Belo Horizonte – Campi I e II Curvelo Divinópolis Leopoldina Timóteo Data da aula inaugural 1º semestre 2º semestre 15/04/13 23/09/13 06/05/13 09/10/13 29/04/13 07/10/13 29/04/13 09/10/13 29/04/13 08/10/13 02/05/13 07/10/13 Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. 3.2.7.4 Gestão do Programa de Auxílio à Participação de Discentes em Eventos A participação dos alunos da graduação no Programa de Auxílio em eventos de caráter técnico-científico, competição acadêmica, esportivo e cultural foi regulamentada em 2013 por uma comissão composta por cinco (5) membros, sendo um deles da Diretoria de Graduação. Essa regulamentação foi aprovada pela portaria DIR. n º158/13 de 04/03/2013. No ano de 2013, a Diretoria de Graduação apoiou a participação de 331 alunos da graduação em eventos de caráter técnico-científico, competição acadêmica, esportivo e cultural, por meio do Programa de apoio ao discente, marcando a presença em 39 eventos nacionais e internacionais. O auxílio financeiro para Participação Discente em eventos objetiva apoiar monetariamente custos com transporte (aéreo e/ou terrestre), hospedagem, alimentação, taxa de inscrição e confecção de material de comunicação visual. O Quadro 15, abaixo, mostra os eventos em que os estudantes da graduação estiverem presentes por meio de apoio financeiro do Programa de Apoio Discente. 55 QUADRO 15 – Estudantes atendidos pelo Programa de Auxílio à Participação de Discentes em Eventos em 2013 Evento Nº ATBC São José da Costa Rica 2 Campeonato Internacional SAE AERODESIGN 6 02 01 04 07 10 CILAME International Conference of the Portuguese Societyfor Engineering Education,1st (CISPEE) Colloquium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia, 11º Competição Brasileira de Robótica, XI Competição de Fórmula SAE, 10ª Competição Internacional ECOFET 2 21 06 01 01 Competição SAE Brasil – Aerodesign 2013 Congresso ABM Internacional, 68º Congresso Brasileiro de Botânica Congresso Brasileiro de Catálise, XVII Congresso Brasileiro de Cerâmica, 57º/Ibero-Amer.Cerâmica, 5º 4 Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, XLI (COBENGE 2013) 7 03 02 06 02 01 01 20 02 01 01 Congresso Brasileiro de Geologia, XIV Congresso Brasileiro de Microbiologia-Natal Congresso Brasileiro de Polímeros (CBPOL), 12º Congresso Brasileiro de Química, 53º Congresso Fluminense de Engenharia e Tecnologia, I Congresso Internacional de Radiologia ECOFET-Maratona Universitaria Encontro da SBPMAT (Sociedade Brasileira de Materiais), XII Encontro de Modelagem Computacional, IV Encontro de Português, IX Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, IX (EMEPRO 2013) 3 01 154 01 Encontro Nacional deEstudantesde Eng. Metalúrgica, de Materiais e de Minas,13º (ENEMET) Engenharíadas Mineiro/2013 ERSBQ01, XXVII Etapa Nacional Baja-SAE 3 Hydro Vision Brasil 2013 1 01 01 International Congress of Mechanical Engineering (COBEM 2013) Microwave Conference Reunião Anual Sociedade Brasileira de Química 1 Reunião da SBPC, 65ª 1 01 04 01 Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, XX Simpósio sobre o Livro Didático de Língua Materna e Língua Estrangeira, IV (IV SILID) Sudeste PET, XIII Torneio Universitário de Robótica, III TOTAL Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. 1 01 331 56 3.2.7.5 Programa de Educação Tutorial O Programa de Educação Tutorial (PET), gerido pelo Ministério da Educação, é composto por grupos tutoriais de aprendizagem que se organizam academicamente a partir de um curso de graduação e que buscam propiciar aos alunos, sob orientação de um professor tutor, condições para a realização de atividades extracurriculares que complementem a sua formação acadêmica. O Programa é orientado pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial. Em 2010, o CEFET-MG obteve a aprovação do seu primeiro projeto PET-MEC para o Curso de Engenharia de Controle e Automação da Unidade de Leopoldina. Ao longo dos anos de 2011 e 2012, esse programa consolidou-se nesta Unidade. Uma das metas da Diretoria de Graduação para o seu Plano de Desenvolvimento 2011-2015 é elaborar um programa interno de Educação Tutorial com recursos próprios da Instituição. A criação do Programa PET CEFET-MG tem por objetivo possibilitar que todos os cursos de graduação desenvolvam atividades de educação tutorial, adquirindo experiência e aumentando a competitividade dos projetos a serem apresentados nos futuros editais do PETMEC. O reconhecimento das atividades realizadas dentro do PET-MEC, como atividades complementares, proporciona aos alunos a oportunidade de cumprirem horas no desenvolvimento dessas ações e reforça a importância do grupo no contexto do curso de Graduação. Em 2013, o PET-MEC Leopoldina contou com a contribuição de 12 alunos e dentre as principais atividades realizadas, durante esse período, destacam-se: - publicação em anais de 11 Eventos Nacionais; - participação no Projeto Cidades Sustentáveis, o qual contou com a participação de alunos do ensino médio das cidades de Cataguases e Leopoldina, orientados pelos bolsistas do grupo PET Controle e Automação; - organização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (2013) que contou com a oferta de 6 minicursos e participação de 120 alunos; - organização do II SEMIC-Jr – 2013 - Seminário de Iniciação Científica Júnior da Zona da Mata Mineira, realizado na Unidade Leopoldina e que teve como objetivo 57 promover o encontro e o debate acadêmico entre os diversos centros de ensino e pesquisa da Zona da Mata Mineira sobre a atividade de Iniciação Científica Júnior; - participação do XIII Sudeste PET - encontro dos grupos PET do Sudeste do Brasil que aconteceu em Ilha Solteira –SP. Com trabalho intitulado “Robótica educacional como elemento de integração dos alunos ingressantes do curso de Engenharia de Controle e Automação”, o PET Controle e automação (Leopoldina) foi premiado com o 1º lugar na categoria de Ciências Exatas. Nesse evento, o grupo concorreu com trabalhos de grupos PET de instituições de todo o Sudeste do Brasil, como: USP, UNESP, UFF, UFES, UFMG, UFOP, UFTM, UFU, UFJF, UFV, UFRRJ, UNIFAL, UFLA, dentre outras. 3.2.7.6 Programa de Mobilidade Acadêmica O Programa de Mobilidade Acadêmica Discente tem por objetivo criar condições para que discentes do CEFET-MG tenham oportunidade de convívio e de aprendizado em novo ambiente acadêmico linguístico e cultural, contribuindo com sua formação intelectual, profissional, científica e humana, assim como o desenvolvimento de sua competência intercultural. Concomitantemente, o CEFET-MG recebe estudantes de outras instituições (nacionais ou estrangeiras) para realizar a mobilidade acadêmica nos seus cursos de graduação. O Programa de Mobilidade Acadêmica Discente compreende três modalidades: interna (intercampi), nacional e internacional. A mobilidade acadêmica intercampi e nacional é totalmente coordenada pela Diretoria de Graduação, sobretudo por meio do Programa CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional. Quanto à mobilidade internacional, a Diretoria de Graduação tem coordenado o Programa Ciências sem Fronteiras. No entanto, há na Instituição diversos projetos de internacionalização, convênios e acordos de cooperação com várias instituições de ensino e pesquisa na Alemanha, França, Itália e Portugal que são coordenados pela Secretaria de Relações Internacionais (SRI). No âmbito do Programa de Mobilidade Acadêmica, a Diretoria de Graduação coordena a oferta de vagas para o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) que oferece oportunidades de formação superior a estudantes de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. 58 A seguir, serão apresentados os resultados das ações em 2013, relacionadas aos programas CEFET-MG/ANDIFES, Ciências sem Fronteiras e PEC-G. 3.2.7.6.1 Programa CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional O Programa CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional é um convênio firmado entre as instituições federais que compõem a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES). O objetivo do programa é permitir ao aluno trocar experiências acadêmicas, visando ao seu enriquecimento cultural e científico, além de contribuir para a integração das Instituições Federais de Ensino Superior. No ano de 2013, a Diretoria de Graduação recebeu cinco inscrições para o Programa, sendo duas para receber estudantes de outras instituições (UFSJ e UFV), duas para enviar alunos para outras instituições (UFMG e UFTPR) e uma de aluno da Unidade Timóteo para o Campus II em Belo Horizonte. QUADRO 16 – Mobilidade estudantil por meio do Programa CEFETMG/ANDIFES em 2013 Edital 014 de 05/02/13 106 de 18/07/13 107 de 18/07/13 Instituição de origem - destino UFV – CEFET-MG CEFET-MG – UFTPR Unidade Timóteo – BH Campus II UFSJ – CEFET-MG CEFET-MG – UFMG Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. Nota: Renovado para mais dois períodos 3.2.7.6.2 Programa Ciência sem Fronteiras O Programa Ciência sem Fronteiras foi criado em 2011 pelo Governo Federal com esforços conjuntos dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPQ). O Programa prevê a concessão de 101.000 bolsas de estudo para estudantes brasileiros realizarem estudos e estágio em instituições de ensino de excelência do mundo todo pelo período de 4 anos. Em 2013, o CEFET-MG enviou 178 alunos para diversas instituições na Alemanha, Reino Unido, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Finlândia, França, 59 Holanda, Irlanda, Itália e Suécia. Em 2013, a participação dos alunos da Instituição neste programa cresceu 60% em relação ao ano anterior, quando foram enviados 108 estudantes. Esses dados indicam a evolução do Programa “Ciência sem Fronteiras”, no CEFET-MG, conforme evidenciado nas Figuras 4 e 5. 3 Suécia 19 Itália 4 Irlanda 3 Holanda 3 França 1 Finlândia 11 Estados Unidos 3 Espanha 6 Coreia do Sul 1 China 28 Canadá 1 Bélgica 30 Austrália 28 Reino Unido 37 Alemanha 0 5 10 15 20 25 30 35 40 NÚMERO DE ESTUDANTES PARTICIPANTES Figura 4 – Participação dos estudantes do Programa Ciências sem Fronteiras, em 2013, por país. 178 ANO 2013 2012 108 Número de participantes no Programa Ciência sem Fronteira Figura 5 – Evolução do número de participantes do Programa Ciências sem Fronteiras em 2013. No âmbito do Programa de Mobilidade é realizado o controle da situação acadêmica dos alunos participantes de todos os programas de intercâmbio junto à Secretaria de Registro 60 e Controle Acadêmico, encaminhando dados para a alteração da situação acadêmica desses alunos de “matriculados” para “intercambistas” e vice-versa. Os primeiros alunos do CEFET-MG que iniciaram o programa, em janeiro de 2012, retornaram ao Brasil no início de 2013 e relataram suas experiências vividas em ambientes de alta competitividade e avançadas tecnologias, ao mesmo tempo em que estão conscientes de que podem contribuir para aumentar a competitividade da economia brasileira. Visando a cumprir os termos dos editais de seleção dos alunos que participam do intercâmbio de estudos no exterior, a Diretoria de Graduação regulamentou o aproveitamento das disciplinas cursadas nas universidades estrangeiras por meio da Resolução CGRAD nº 017/2013 de 10/07/2013. 3.2.7.6.3 Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G) O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) é um programa desenvolvido conjuntamente pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério da Educação, em parceria com universidades públicas - federais e estaduais - e particulares, que oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento, com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. O PEC-G destina-se à formação e à qualificação de estudantes estrangeiros por meio de oferta de vagas gratuitas em cursos de graduação em Instituições de Ensino Superior - IES brasileiras. No ano de 2013, por meio da Resolução CGRAD nº 012/12 de 13 de julho de 2012, a Diretoria de Graduação disponibilizou oito (8) de vagas para o PEC-G para os cursos: Engenharia Elétrica (1 vaga); Engenharia Mecânica (1 vaga); Engenharia de Materiais (2 vagas); Engenharia de Computação (1 vaga); Química Tecnológica (1 vaga) e Engenharia de Controle e Automação (2 vagas). Das oito (8) vagas ofertadas, cinco (5) foram preenchidas, conforme Quadro 17. QUADRO 17 – Ingressantes nos cursos de graduação por meio do Programa PEC-G em 2013 Unidade Belo Horizonte Campus II Curso Engenharia de Computação Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Leopoldina Eng. de Controle e Automação Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013. Nº de Alunos 01 01 01 02 01 País de origem Angola Cabo Verde Angola Angola Cabo Verde 61 3.2.7.7 Programa de Educação à Distância O Programa de Educação à Distância refere-se ao propósito da Diretoria de Graduação em ofertar disciplinas integrantes do currículo dos cursos de graduação do CEFET-MG na modalidade de Educação à Distância. Para tanto, foi instituída, por meio da Portaria DIRGRAD nº 05/11 de 02 de maio de 2011, uma comissão responsável pela elaboração do projeto de ofertas de disciplinas integrantes do currículo dos cursos de graduação do CEFET-MG na modalidade de Educação à Distância (EAD). 3.2.8 - Impactos dos resultados das ações nos objetivos estratégicos do ensino da Graduação Melhoria da qualidade do ensino da graduação, que pode ser evidenciada pelos conceitos atingidos pelo CEFET-MG e, individualmente, pelos cursos em processos avaliativos do SINAES; - Os resultados da prova do ENADE, no ano de 2012, com conceito cinco (5) para o curso de Administração que refletiu positivamente no conceito preliminar de curso (CPC), com o conceito quatro (4); - Ampliação do acervo bibliográfico da Graduação. - Diagnóstico sobre retenção e evasão que subsidiará a SETEC, para estabelecer medidas e providências de combate à retenção e à evasão; - Prosseguimento do processo de consolidação do desenvolvimento do ensino de Graduação, por meio do acompanhamento da implementação de novos cursos e supervisão dos demais cursos; - Aprimoramento dos Projetos Pedagógicos dos Cursos em funcionamento e gestão do processo de elaboração e submissão de Projetos para apreciação dos colegiados superiores, visando à implantação de novos cursos de graduação, conforme plano de expansão; - Prosseguimento no processo de definição dos marcos regulatórios do ensino de graduação, evidenciada na normatização e na regulamentação de: Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação; Processo de Cancelamento do Registro Acadêmico; Validação de disciplinas/atividades de Mobilidade Acadêmica e atualização das Normas Acadêmicas vigentes que se encontram no Conselho Diretor para homologação; 62 - Projeção nacional da qualidade de ensino dos cursos de Graduação do CEFET-MG, que pode ser verificada pela grande relação candidatos versus vagas, no Sistema de Seleção Unificada do MEC (SiSU), bem como pelas altas notas de corte dos cursos; - Divulgação dos cursos de Graduação do CEFET-MG; - Divulgação técnico-científica e participação em eventos por meio de apoio discente; - Ampliação da mobilidade acadêmica discente internacional por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, proporcionando ampliação da vivência acadêmica do aluno, troca de experiências em outros universos culturais e ampliação do conhecimento tecnológico; - Integração ensino, pesquisa e extensão por meio das ações do PET. Comunicação maior com a sociedade por meio de projetos de extensão, desenvolvimento de protótipos para aulas práticas, publicação, integração entre ensino, pesquisa e extensão. 3.2.9 A Pesquisa e a Pós-Graduação no CEFET-MG Em sua trajetória, o CEFET-MG vem se consolidando como instituição de reconhecida excelência, centro de formação tecnológica de profissionais que atuam, em especial, no setor produtivo, na pesquisa aplicada e no magistério do ensino tecnológico. O papel que a Instituição tem exercido vai além da formação profissional e assume o diálogo crítico e construtivo com a sociedade para geração de conhecimentos e de novas tecnologias. Assim, Pesquisa e Pós-Graduação desenvolvem-se no CEFET-MG por meio de políticas, projetos e programas que resultam no fortalecimento das atividades de Educação Tecnológica desenvolvidas. Ao final de 2013, o CEFET-MG possuía 629 docentes efetivos, dos quais 38% possuíam o título de doutor, 53% possuíam o título de mestre, 8% eram especialistas e 1%, graduados (ver Figura 2). Por meio desse corpo docente, a Instituição oferece, atualmente, 01 (um) Doutorado, 07 (sete) cursos de Mestrado, 16 (dezesseis) cursos de Graduação e 39 (trinta e nove) cursos de Ensino Técnico, possuindo, no total, 12.200 alunos. Adicionalmente, o CEFET-MG conta com 81 (oitenta e um) grupos de pesquisa, cadastrados no CNPq, muitos dos quais têm tido sucesso na captação de recursos necessários ao desenvolvimento de atividades de pesquisa por meio da aprovação de projetos em agências financiadoras como FAPEMIG, CNPq, FINEP e CAPES. 63 3.2.9.1 Estrutura Organizacional da DPPG Para planejar e realizar suas ações, a DPPG conta, em sua estrutura organizacional, com uma secretaria executiva e com as seguintes coordenações gerais: 1. Coordenação de Divulgação Científica e Tecnológica; 2. Coordenação de Inovação Tecnológica; 3. Coordenação de Programas de Fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação; 4. Coordenação do Programa de Pós-Graduação lato sensu; 5. Secretaria Executiva. Encontram-se, também, vinculadas à DPPG, as Coordenações dos Programas de PósGraduação stricto sensu do CEFET-MG que se seguem: Coordenação do Programa de PósGraduação em Educação Tecnológica (PPGET); Coordenação do Programa de PósGraduação em Engenharia Civil (PPGEC); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEL); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Energia (PPGEE); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais (POSMAT); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (POSLING); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional (PPGMMC). Além disso, vincula-se à DPPG a Coordenação da Revista Educação & Tecnologia do CEFET-MG. 3.2.9.2 Metas e Objetivos da DPPG: 2011-2015 À luz das definições da política geral do CEFET-MG, tendo em vista os objetivos dispostos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2011-2015, foram definidas as metas, a seguir, para a DPPG a serem alcançadas até 2015 no tocante à Pesquisa, à Inovação Tecnológica e à Pós-Graduação: Consolidar e expandir a Pós-Graduação stricto sensu, o que significa: elevar o número de Cursos de Mestrado para 10 (dez) e implantar 03 (três) Cursos de Doutorado, garantidas sua aprovação e recomendação pela CAPES; consolidar e ampliar os programas institucionais de fomento à Pós-Graduação; consolidar e ampliar a participação em programas e em ações externas de fomento; Desenvolver a Pós-Graduação lato sensu, ou seja: ampliar a oferta de cursos de especialização em áreas estratégias em adequação às condições institucionais e às demandas societárias; continuar com o apoio à educação profissional técnica integrada 64 na modalidade da educação de jovens e adultos por meio da formação de especialistas na área, ligados às redes públicas de ensino; garantir infraestrutura específica para até 20 (vinte) turmas anuais; Aprimorar e expandir a Pesquisa e a Inovação Tecnológica, ou seja: reestruturar o Programa Institucional de Fomento à Pesquisa (PROPESQ); ampliar, em 50%, o número de grupos de pesquisa no Diretório do CNPq; garantir que todos os docentes doutores da instituição estejam integrados a pelo menos um grupo; ampliar as cotas de bolsas de iniciação científica e tecnológica, envolvendo alunos da graduação e da educação profissional técnica de nível médio; ampliar a produção intelectual e elevar sua qualidade, em consonância com os padrões vigentes no país; consolidar a política de inovação; Fortalecer a visibilidade científico-tecnológica do CEFET-MG, nos âmbitos nacional e internacional, o que envolve: elevar o conceito da revista Educação & Tecnologia no Qualis da CAPES e incluí-la na Scientific Electronic Library Online (SCIELO); criar dois novos periódicos com foco nas áreas das engenharias e ciências exatas. 3.2.9.3 Plano de Ações da DPPG: 2011-2015 Ao final de 2011, diante das metas estabelecidas para a Pesquisa e a Pós-Graduação, no PDI 2011-2015, a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação elaborou um amplo Plano de Ações, o qual é sintetizado no Quadro 18. QUADRO 18 – Plano de Ações para a Pesquisa e Pós-Graduação Metas Específicas Aprimorar as atividades de divulgação C&T Implantação de novos Sistemas de Informação da P&PG Mapa de Competências Linhas de Ação Catálogo da P&PG Portal Web da Divulgação C&T Criação de dois periódicos Implantação do Café Científico ATRIO e SOMOS-COPPETEC Novo Guichê Eletrônico Extrator de Dados Lattes SAEF – Execução Financeira Novo Portal Web da DPPG APOL – Gestão de Patentes Ferramenta SOMOS-UFMG Gerência Online de Conferências Identificação de RH para atuar em áreas estratégicas continua ... Prazo Ações não iniciadas Ações não iniciadas Em execução Em execução Executado Executado Executado Executado Executado Executado Em execução Executado Ações não iniciadas 65 conclusão. Metas Específicas Disponibilização do acervo de livros da Pós-Graduação Linhas de Ação Transporte do acervo existente Executado Adequação de bibliotecas (I e II) Executado Compra de mobiliário Executado Adequação do SOPHIA Executado Catalogação dos livros Executado Disponibilização do acervo Implantação da Ebrary Compra importados: cartão FCM Compra nacionais: CEFET-MG Normas Acadêmicas da PG Regulamento do PIBIC Marcos Regulatórios para a Pesquisa e a Pós-Graduação Processo de Acompanhamento Continuado da P&PG Visitas às Unidades do Interior Programas de Fomento à P&PG Reestruturação da Revista Educação & Tecnologia Fortalecimento dos Recursos Humanos da DPPG Reestruturação do Programa de PG - lato sensu Fonte: DPPG, 2013. Prazo Regulamento do Acervo da PG Regulamento da Inovação Regulamento de Provas de LE Regulamento Prog. Monitoria PG Regulamento Professor Visitante Reuniões de Abertura Reuniões de Acompanhamento Mapa de Indicadores da P&PG Visita à Unidade de Curvelo Visita à Unidade de Divinópolis Visita à Unidade de Timóteo Visita à Unidade de Varginha Visita à Unidade de Nepomuceno Visita à Unidade de Leopoldina Visita à Unidade de Araxá Reestruturação do PROPESQ Edital PROPESQ - Grupos Reestruturação Part. Eventos PROMEQ PROIP Professor Convidado Executado Executado Executado Executado Em execução Executado Executado Em execução Executado Ações não iniciadas Em execução Executado Em execução Executado Em execução Em execução Em execução Em execução Em execução Em execução Em execução Em execução Em execução Executado Executado Executado Em execução Em execução Novo Conselho Editorial Executado Nova Comissão Editorial Executado Plataforma SEER Servidores Secretaria DPPG Servidor para Divulgação C&T Executado Executado Executado Servidor para Revista E&T Servidor para Registro Escolar Servidor para Coord. Inovação Executado Ações não iniciadas Executado Colegiado do Programa PGLS Em execução CPPG e CEPE Em execução 66 Como se pode observar, a partir desse Quadro, o Plano de Ações proposto é composto pelas seguintes metas específicas: 1. Ampliação e consolidação de ações de fomento à inovação tecnológica, em especial, (i) implantar as Coordenações de Inovação Tecnológica nas Unidades do Interior, contribuindo para uma gestão mais descentralizada e próxima dos grupos de pesquisa da Instituição, (ii) implantar o sistema APOL no âmbito da Coordenação Geral de Inovação Tecnológica para a gestão de processos de propriedade intelectual e (iii) fortalecer a cultura da inovação e da proteção intelectual no Corpo Social da Instituição, promovendo-se ações de incentivo à produção técnica (patentes, registros de software, entre outros); 2. Implantação de novos Sistemas de Informação sobre a Pesquisa e a PósGraduação; 3. Elaboração de um Mapa de Competências que melhor identifique as potencialidades, campos de atuação e capacidades dos grupos de pesquisa da Instituição em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país de forma a aprimorar e a expandir as atividades de pesquisa e extensão com o setor produtivo e outros órgãos públicos; 4. Disponibilização e ampliação do acervo de livros da Pós-Graduação; 5. Elaboração e implantação de Marcos Regulatórios para a Pesquisa e a PósGraduação; 6. Implantação do Processo de Avaliação Continuada (PAC) da Pós-Graduação stricto sensu, objetivando criar um Plano de Ação específico para cada Programa, visando a implementar melhorias que levem a uma melhor avaliação pela CAPES e, consequentemente, ao aumento das notas dos Programas para no mínimo 04 (quatro); 7. Visitas às Unidades do Interior, visando-se a conhecer as realidades ou potencialidades de cada Unidade em termos de Pesquisa e Pós-Graduação, prestar esclarecimentos sobre os Programas de Fomento da Instituição e, finalmente, coletar subsídios e propostas de melhorias para as ações de Pesquisa e Pós-Graduação no CEFET-MG; 8. Consolidação e ampliação dos Programas de Fomento à Pesquisa e à PósGraduação, envolvendo especialmente: (i) a reestruturação da operacionalização do Programa Institucional de Fomento à Pesquisa (PROPESQ), visando-se a tornar mais eficaz e mais ágil o processo de aquisição dos itens solicitados pelos proponentes, (ii) 67 publicação de edital do PROPESQ, visando-se a apoiar grupos de pesquisa em formação e em consolidação, (iii) aperfeiçoamento do Programa Institucional de Auxílio Individual para Apresentação de Trabalhos em Eventos Técnico-Científicos, (iv) criação do Programa Institucional de Melhoria Qualitativa da Produção Científica (PROMEQ), (v) criação do Programa Institucional de Incentivo à Produção Científica e Tecnológica (PROIP) e (vi) criação do Programa Pesquisador Convidado que se propõe a financiar a vinda anual de pesquisadores estrangeiros para trabalharem durante curtos períodos de tempo nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu, visando-se a incentivar a colaboração internacional em projetos desenvolvidos no CEFET-MG, bancas de defesa, dentre outras ações; 9. Reestruturação da Revista Educação & Tecnologia, passando pela reformulação do Conselho Editorial, Comissão Editorial e adoção de ações que permitam melhorar a qualidade da revista e sua inclusão na SCIELO, tais como a operacionalização da plataforma SEER (Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas); 10. Fortalecimento dos recursos humanos nos setores relacionados com a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação, em especial: alocação de 01 (um) novo técnico administrativo para o Registro Escolar da Pós-Graduação, 01 (um) técnico para a Coordenação Geral de Divulgação Científica e Tecnológica, 01 (um) técnico para a Revista Educação & Tecnologia, 02 (dois) técnicos para a secretaria da DPPG e 01 (um) técnico para a Coordenação Geral de Inovação Tecnológica; 11. Reestruturação do Programa de Pós-Graduação lato sensu de forma a garantir maior eficiência e qualidade na criação e na oferta de novos Cursos e novas turmas; 12. Aprimorar as atividades de divulgação científica e tecnológica para as comunidades interna e externa 3.2.9.4 Pós-Graduação stricto sensu As atividades de Pós-Graduação stricto sensu, no CEFET-MG, foram iniciadas no final da década de 1980, com a criação da Assessoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (AEPEX) e aprovação pela CAPES do primeiro Curso de Mestrado da Instituição, denominado Mestrado em Tecnologia, o qual foi instituído a partir de um convênio com a Loughborough University, Inglaterra. A partir de 2005, por sua vez, iniciou-se uma forte expansão da Pós-Graduação stricto sensu no CEFET-MG, com a recomendação pela CAPES de 2 (dois) novos Cursos de Mestrado: Educação Tecnológica e Modelagem Matemática e 68 Computacional. Nos anos subsequentes, mais cinco propostas de Cursos de Mestrado foram recomendadas pela CAPES, dando origem aos Cursos de Mestrado em: Engenharia Civil (2007), Engenharia da Energia (2008), Engenharia Elétrica (2009), Estudos de Linguagens (2009) e Engenharia de Materiais (2010). Em 2012, por sua vez, foi recomendado pela CAPES o primeiro Curso de Doutorado do CEFET-MG, especificamente, o Curso de Doutorado em Modelagem Matemática e Computacional, cujo funcionamento iniciou-se em maio de 2013. O Quadro 19 apresenta dados sobre o início da oferta, linhas de pesquisa, bem como as notas atribuídas pela CAPES a esses cursos, válidas ao final de 2013. QUADRO 19 – Cursos de Pós-Graduação stricto sensu ao final de 2013 Curso de Mestrado Início da Oferta Linhas de Pesquisa Educação Tecnológica 2005 Ciência, Tecnologia e Trabalho: Abordagens Filosóficas, Históricas e Sociológicas; Proc. Formativos em Educação Tecnológica; Tecnologias da Informação e Educação; Práticas Educativas em Ciência e Tecnologia. Modelagem Matemática e Computacional 2005 Métodos Matemáticos Aplicados; Sistemas Inteligentes. Engenharia Civil 2007 Engenharia da Energia 2008 Engenharia Elétrica 2009 Estudos de Linguagens 2009 Engenharia de Materiais 2010 Modelagem Matemática e Computacional 2013 Análise e Projeto de Estruturas; Materiais, Componentes de Construção e Processos Construtivos; Mecânica das Estruturas. Eficiência Energética; Sistemas Energéticos. Análise e Modelagem de Sistemas; Eletromagnetismo Aplicado; Planejamento e Operação de Sistemas Elétricos de Potência; Sistemas de Controle. Discurso, Cultura e Tecnologia; Escrita, Leitura e Processos Interdiscursivos; Linguagens, Ensino e Mediações Tecnológicas. Biomateriais; Reciclagem; Seleção, Processamento e Caracterização. Métodos Matemáticos Aplicados; Sistemas Inteligentes. Nota CAPES 03 04 04 03 03 04 03 04 Fonte: DPPG, 2013. Nota: Os Cursos de Mestrado em Engenharia da Energia e Engenharia Elétrica são ofertados em Associação com a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Deve-se destacar o fato de que, em 2013, ocorreu aumento para 04 (quatro) dos conceitos dos cursos de mestrado em Engenharia Civil, Estudos de Linguagens e Modelagem Matemática e Computacional, a partir da Avaliação Trienal CAPES, correspondente ao triênio 69 2010, 2011 e 2012. O Quadro 20 exibe os números de vagas ofertadas de candidatos e de candidatos por vaga em cada um dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu do CEFET-MG no período de 2005 a 2013. O Curso com maior demanda é o Curso de Mestrado em Educação Tecnológica, apresentando 8 (oito) candidatos por vaga em 2013 (média de 9,5 candidatos por vaga nos últimos 9 anos). QUADRO 20 – Evolução do número de candidatos por vaga ofertada em cada um dos Cursos de Mestrado e Doutorado do CEFET-MG no período de 2005 a 2013 Curso de Mestrado Educação Tecnológica Modelagem Matemática e Computacional Engenharia Civil Engenharia da Energia Engenharia Elétrica Estudos de Linguagens Engenharia de Materiais Curso de Doutorado Modelagem Matemática e Computacional Fonte: DPPG, 2013. Indicador No de Vagas No de Candidatos No Candidatos/Vaga 2005 20 185 9,3 2006 20 256 12,8 2007 20 303 15,2 2008 20 214 10,7 2009 20 151 7,6 2010 20 152 7,6 2011 20 137 6,9 2012 20 151 7,6 2013 20 160 8,0 No de Vagas 10 20 20 20 20 20 20 20 20 No de Candidatos 45 62 80 60 64 60 88 67 32 o 4,5 3,1 4,0 3,0 3,2 3,0 4,4 3,4 1,6 o ---------------2005 ---- ---------------2006 ---- 10 22 2,2 ------------2007 ---- 10 23 2,3 6 29 4,8 ---------2008 ---- 10 21 2,1 6 14 2,3 15 17 1,1 15 89 5,9 ---2009 ---- 10 10 1,0 20 18 0,9 9 32 3,6 15 102 6,8 15 35 2,3 2010 ---- 10 15 1,5 20 15 0,8 15 24 1,6 15 80 5,3 15 45 3,0 2011 ---- 10 20 2 10 9 0,9 16 29 1,8 15 69 4,6 20 47 2,4 2012 ---- 15 35 2,3 6 19 3,2 13 36 2,8 15 57 3,8 15 34 2,3 2013 10 20 2,0 N Candidatos/Vaga N de Vagas No de Candidatos No Candidatos/Vaga No de Vagas No de Candidatos No Candidatos/Vaga No de Vagas No de Candidatos No Candidatos/Vaga No de Vagas No de Candidatos No Candidatos/Vaga No de Vagas No de Candidatos No Candidatos/Vaga Indicador No de Vagas No de Candidatos No Candidatos/Vaga As Figuras 6 e 7, por sua vez, ilustram as evoluções do número de matrículas (alunos regulares e especiais) nesses Cursos, bem como do número de defesas no período de 2005 a 2013, respectivamente. Note que, nesse período, foram defendidas 540 dissertações. Considerando-se adicionalmente as dissertações defendidas no Curso de Mestrado em Tecnologia até 2005 (198 dissertações), tem-se o total de 738 dissertações defendidas na Instituição. 70 Figura 6 – Evolução do número de alunos matriculados (regulares e especiais) de 2005 a 2013. Figura 7 - Evolução do número de defesas de dissertações de mestrado de 2005 a 2013. O Quadro 21 fornece informações referentes ao ano 2013 sobre o corpo docente (número de bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq, número de docentes Permanentes e Colaboradores), corpo discente (números de alunos regulares) e número de defesas de dissertações por Curso de Mestrado. A partir do Quadro 21, nota-se que um total de 118 (cento e dezoito) docentes (Permanentes e Colaboradores) atuam nos Cursos de Mestrado e Doutorado do CEFET-MG, dos quais 12 (doze) são bolsistas de produtividade em 71 pesquisa do CNPq (06 bolsistas são docentes externos ao CEFET-MG). É importante ressaltar que, desse grupo de 118 (cento e dezoito) docentes, 25 (vinte e cinco) são docentes externos ao CEFET-MG, assim distribuídos: 05 (cinco) docentes permanentes e 01 (um) colaborador no Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional, 08 (oito) docentes permanentes no Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Energia (em Associação Ampla com a UFSJ), 09 (nove) docentes permanentes no Programa de PósGraduação em Engenharia Elétrica (em Associação Ampla com a UFSJ) e 01 (um) docente permanente e 01 (um) docente colaborador no Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica. QUADRO 21 – Dados sobre Corpo Docente, Corpo Discente e Defesas de Dissertações de cada Curso de Mestrado em 2013. Curso de Mestrado Educação Tecnológica Modelagem Matemática e Computacional Engenharia Civil Engenharia da Energia Engenharia Elétrica Estudos de Linguagens Engenharia de Materiais Total Fonte: DPPG, 2013. Docentes Permanentes Docentes Colaboradores Bolsistas PQ CNPq Alunos Regulares No de Defesas 12 3 1 81 25 20 4 6 91 29 9 2 0 23 6 14 0 0 35 4 17 3 4 35 13 16 1 0 88 25 16 1 1 57 17 104 14 12 410 119 De acordo com dados fornecidos pelo Departamento de Pessoal do CEFET-MG, havia 239 docentes doutores em dezembro de 2013, tem-se que 39% desse grupo (93 docentes) atuavam na PGSS. Considerando-se o potencial produtivo do grupo de docentes doutores que não atuam na PGSS, bem como a expansão do conjunto de doutores na Instituição, tendência que permanecerá nos próximos anos, sobretudo por conta dos programas de apoio à capacitação implementados, vislumbram-se novas possibilidades para criação de outros Programas, bem como a consolidação dos Programas existentes no CEFET-MG. Para tanto, a Instituição precisará continuar investindo em programas de fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação, apoio à consolidação de grupos de pesquisa e de melhoria da infraestrutura institucional. Recursos financeiros para esse fim deverão ser captados não 72 somente a partir das principais agências de fomento como CAPES, FINEP, CNPq e FAPEMIG, mas também a partir da própria Instituição. 3.2.9.5 Pós-Graduação lato sensu O Programa de Pós-Graduação lato sensu (PPGLS) do CEFET-MG tem como missão coordenar, estimular e supervisionar as atividades ligadas ao desenvolvimento de pesquisa e de pós-graduação de acordo com as políticas definidas pela Diretoria de Pesquisa e PósGraduação (DPPG) do CEFET-MG. Os 42 (quarenta e dois) docentes que hoje ministram os cursos são mestres e doutores do CEFET-MG e de outras instituições conceituadas, sejam educacionais ou não. O Coordenador do Programa é indicado pelo Diretor de Pesquisa e PósGraduação e conta com uma Secretaria de Apoio, envolvendo um técnico administrativo e dois estagiários. O número de vagas por turma depende das características de cada curso e a seleção dos candidatos é realizada de acordo com os critérios previstos nos projetos pedagógicos dos mesmos. Esse processo é submetido à tramitação e à aprovação dos órgãos colegiados responsáveis pela matéria. Compõe o PDI 2011-2015 a meta de desenvolver a Pós-Graduação lato sensu. Isso deve ocorrer com base na ampliação da “oferta de cursos de especialização em áreas estratégicas, em adequação às condições institucionais e às demandas societárias”. Também será dada continuidade ao “apoio à educação profissional técnica integrada na modalidade da educação de jovens e adultos, por meio da formação de especialistas na área, ligados às redes públicas de ensino”, além de se “garantir infraestrutura específica para até 20 turmas anuais” no programa. Como resultados principais das ações desempenhadas por esta Coordenação, em 2013, pode-se destacar: Registro de um aumento de 21% no número de alunos matriculados (194 alunos) em comparação a 2012 (160 alunos); Aumento no número de turmas de 08 (oito) em 2012 para 11 (onze) em 2013; Manutenção do número de cursos com turmas vigentes em 06 (seis); Registro de uma evasão de 7,3% (14 alunos) contra uma evasão de 20,6%, anotada em 2012 (33 alunos). 73 Durante o ano de 2013, foram realizadas 26 defesas e a entrega de 19 monografias (GEPN: 03; Linguagem e Tecnologia: 14; SEAI: 01; e Transportes e Trânsito: 01), com a emissão de 17 certificados (ver Figura 8). Figura 8 - Números de defesas, entregas de monografias e emissões de certificados em 2013. O Quadro 22 apresenta os cursos e as turmas, ofertados em 2013, enquanto o Quadro 23 apresenta os números de defesas de monografia por curso no mesmo período. QUADRO 22 – Turmas e alunos matriculados na PGLS em 2013 Turmas ofertadas Nº de alunos matriculados Nº atual de alunos T 1/2011 17 17 T 1/2012 17 16 T 1/2013 32 30 T 1/2011 16 16 T 1/2011 18 18 T 1/2012 17 11 Sistemas Eletroeletrônicos e Automação Industrial T 1/2011 20 17 T 1/2013 20 19 Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação T 1/2012 10 10 T 1/2013 15 15 T 1/2012 12 11 194 180 Cursos Banco de Dados Gestão Estratégica de Processos de Negócios Linguagem e Tecnologia Administração da Produção e Automação Industrial Total Fonte: DPPG, 2013. 74 QUADRO 23 – Número de defesas de monografia em 2013 Curso Turma Nº de Alunos Turma Nº Defesas Banco de Dados T 1/2011 17 3 Gestão Estratégica de Processos de Negócios T 1/2011 16 10 Linguagem e Tecnologia T 1/2012 11 11 T 1/2011 17 2 61 26 Sistemas Eletroeletrônicos e Automação Industrial Total Fonte: DPPG, 2013. 3.2.9.6 Programas de Fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação Nos últimos anos, o CEFET-MG tem investido fortemente em Pesquisa e PósGraduação, não somente com recursos próprios, mas também com recursos provenientes de agências de fomento. A Figura 9 ilustra, por exemplo, a captação de recursos, no período de 2008 a 2013, por meio de alguns dos principais programas de quatro agências de fomento brasileiras, quais sejam: (1) CAPES, por meio do Pró-Equipamentos e do PROAP; (2) FINEP, por meio do PROINFRA e (3) FAPEMIG, por meio do programa de apoio à aquisição de livros para a PGSS. 75 Figura 9 - Evolução da captação de recursos por meio de alguns dos principais programas da CAPES, FINEP e FAPEMIG de 2008 a 2013. A partir da Figura 9, nota-se que programas como PROAP e Pró-Equipamentos da CAPES, os quais são destinados exclusivamente a Programas de Pós-Graduação stricto sensu, têm aumentado a cada ano o repasse de recursos, contribuindo, significativamente, para melhorias nesses Programas. No que se refere ao programa PROINFRA da FINEP, nota-se que aportes consideráveis de recursos têm sido captados pela Instituição nos últimos anos. Entretanto, em 2013, não se conseguiu captar recursos do PROINFRA, uma vez que a proposta institucional submetida teve seus subprojetos indeferidos. Finalmente, no que se refere ao programa da FAPEMIG para apoio à aquisição de livros para a PGSS, observa-se a participação efetiva institucional que nos últimos anos tem captado, em média, R$70.000,00 por ano, a partir desse programa. A Figura 10, por sua vez, ilustra a evolução da captação de recursos das agências de fomento FAPEMIG e CNPq por meio de projetos de pesquisas individuais de docentes do CEFET-MG no período de 2008 a 2013. Deve-se ressaltar, em especial, o apoio efetivo dado pela FAPEMIG ao desenvolvimento das atividades de pesquisa e de pós-graduação na Instituição em que 2012 aparece como um ano de grande captação de recursos por meio dessa agência. Os Quadros 24 e 25 exibem dados sobre os projetos aprovados em 2013 tais como nomes dos docentes pesquisadores, valores concedidos pela agência de fomento e editais. O Quadro 24 informa que, em 2013, 12 (doze) docentes tiveram projetos aprovados no âmbito 76 do Edital Universal da FAPEMIG. Ao todo, os docentes do CEFET-MG captaram R$613.654,36 por meio dessa agência. Figura 10 - Evolução da captação de recursos das agências de fomento FAPEMIG e CNPq. Em sua trajetória de consolidação como Instituição de reconhecida excelência em Pesquisa e Pós-Graduação, o ano 2007 representa para o CEFET-MG um marco em termos de fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação, tendo sido investido aproximadamente R$3.900.000,00 (cerca de 30% do orçamento de custeio e capital da Instituição para o ano, excluído pessoal). 3.2.9.6.1 Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica O Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica do CEFET-MG tem como objetivo desenvolver o pensamento científico e introduzir os estudantes do Ensino Superior e do Ensino Técnico de Nível Médio na prática da pesquisa e da inovação. A Iniciação Científica é entendida como instrumento formativo, possibilitando ao aluno o engajamento na pesquisa e o contato direto com a atividade científica, além de aprimorar os conhecimentos e as práticas profissionais em sua área específica de atuação. 77 QUADRO 24 – Quotas de Bolsas de Mestrado e Doutorado por Programa em 2013 Programa Educação Tecnológica Modelagem Matemática e Computacional Engenharia Civil Engenharia da Energia Engenharia Elétrica Estudos de Linguagens Engenharia de Materiais Total CAPES Fontes de Fomento FAPEMIG CNPq CEFET-MG 13 2-M / 2-D -- 12 16-M / 4-D 2 1 12-M / 5-D 7 2 -- 5 9 2 -- 5 10 2 -- 5 10 2 -- 10 12 2 -- 10 77-M / 4-D 14-M / 2-D 1 59-M / 5-D Fonte: DPPG, 2013. Esse Programa teve início em 2004 com a concessão de uma cota de 15 (quinze) bolsas de Iniciação Científica pelo CNPq e de 22 (vinte e duas) bolsas de Iniciação Científica Júnior pela FAPEMIG. Desde então, o CEFET-MG vem investindo na atuação mais efetiva dos alunos na atividade da pesquisa que, atualmente, conta com recursos do CNPq, da FAPEMIG e do próprio CEFET-MG, dividindo-se em: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC), Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Jovens Talentos para a Ciência (PJTC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Tecnologia Industrial Básica (BITIBI) - voltados para alunos de Graduação - e Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica Júnior (PIBIC-Jr) – voltado para alunos do Ensino Técnico de Nível Médio do CEFET-MG e para alguns alunos de escolas estaduais de Belo Horizonte. As bolsas institucionais e das Agências de Fomento são disponibilizadas por meio de editais específicos de chamadas de propostas para solicitação de bolsistas – avaliadas com base em sua qualidade acadêmica e mérito científico – e distribuídas por uma Comissão composta por pareceristas com comprovada experiência na avaliação de projetos. 78 A Iniciação Científica tem crescido, substancialmente, tanto no âmbito da Graduação quanto do Ensino Técnico de Nível Médio. Em 2013, o CEFET-MG contou com 379 bolsas, sendo 180 BIC-Jr (FAPEMIG/CEFET-MG), 121 PIBIC (80 FAPEMIG; 31 CNPq e 10 CEFET-MG), 15 BITIBI (FAPEMIG/INMETRO), 28 PJTC (CAPES) e 35 PIBITI (CNPq). Figura 11 - Evolução do número de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica de 2005 a 2013. A Figura 11 apresenta a evolução do número de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica no CEFET-MG no período de 2005 a 2013. Deve-se destacar o corte de 05 (cinco) bolsas, realizado pelo CNPq em 2013, no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), o qual passou a conter uma quota de 35 bolsas. Esse corte deveu-se, segundo manifestação do próprio CNPq, à profunda diminuição de verbas daquela para fomentar esse Programa. Também se deve destacar que o corte foi executado em todas as instituições de pesquisa do país. No que se refere à demanda institucional por bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica, a Figura 7 exibe a evolução do número de candidatos por bolsa. De acordo com os dados apresentados, houve aumento da demanda por bolsas no âmbito do Programa PIBITI-CNPq (1,17 candidatos por bolsa em 2013) e ligeira queda na demanda por bolsas no Programa PIBIC-FAPEMIG (1,25 candidatos por bolsa em 2013) . 79 3.2.9.6.2 Programa Jovens Talentos para a Ciência O Programa Jovens Talentos para a Ciência, financiado pela CAPES em parceria com o CNPq, tem como objetivo principal inserir precocemente estudantes de graduação de todas as áreas do conhecimento no meio científico. Esse Programa, cujo projeto piloto foi implantado em 2012, ofereceu 6.000 bolsas de estudos, distribuídas aos alunos ingressantes no 1 o semestre letivo de 2012 em Universidades Federais, Centros Federais de Educação Tecnológica e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de todo o país. Figura 12 - Evolução do número de candidatos por bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica de 2005 a 2013. Para a seleção de 2013, a oferta de vagas permaneceu a mesma, segundo a CAPES. Entretanto, abriu-se a possibilidade de se realizar a prova em no máximo três Campi de cada instituição participante desse programa. Por uma questão de distribuição geográfica, foram escolhidas as sedes de Araxá, de Leopoldina e o Campus I - Belo Horizonte. Os 44 (quarenta e quatro) alunos, contemplados com bolsas, encontram-se distribuídos nos Cursos de Graduação do CEFET-MG, conforme exibido no Quadro 25. 80 QUADRO 25 – Números de alunos contemplados com bolsas no Programa Jovens Talentos para a Ciência por curso de graduação do CEFET-MG Curso Engenharia Ambiental e Sanitária Engenharia da Computação Engenharia de Controle e Automação Engenharia de Materiais Engenharia de Minas Engenharia de Produção Civil Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Engenharia Mecatrônica Letras Química Tecnológica Total Número de alunos contemplados 04 02 01 06 01 03 02 14 07 02 02 44 Fonte: DPPG, 2013. Em 2013, foi publicado o Edital Nº 109/13 de 22 de julho de 2013 o qual passou a reger toda a dinâmica referente a esse programa. Mesmo assim, não se conseguiu a adesão necessária por parte do corpo docente para o desempenho satisfatório das atividades acadêmicas e ou de pesquisa, relativas aos trabalhos com os alunos bolsistas. Para 2014, a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação planeja realizar uma divulgação mais ampla sobre o PJTC e um acompanhamento mais próximo das atividades desenvolvidas pelos alunos e seus respectivos orientadores. 3.2.9.7 Produção Intelectual Os principais programas de incentivo à ampliação e à elevação da qualidade da produção intelectual do corpo social (docentes e discentes) do CEFET-MG são: (1) PROMEQ que oferece ao corpo docente o acesso a um serviço ágil e de boa qualidade para tradução e revisão de artigos em periódicos editados em língua inglesa; (2) Programa Institucional de Auxílio Individual para Apresentação de Trabalhos em Eventos Técnico-Científicos que visa a apoiar a apresentação de trabalhos em eventos técnico-científicos nacionais e internacionais de docentes do CEFET-MG e (3) PROIP que se destina a incentivar a produção científica e tecnológica de alta qualidade por meio da concessão de apoio financeiro para os docentes que: publicarem em periódicos classificados como A1, A2 e B1, no âmbito do Sistema Qualis da CAPES, ou realizarem depósitos de pedidos de proteção intelectual junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), ou órgão equivalente no exterior, sob a forma de 81 patentes de invenção ou modelos de utilidade. Ressalta-se que o PROIP ainda não se encontra em funcionamento, aguardando o parecer final por parte do CEPE. As Figuras 13 a 14 apresentam a evolução da produção intelectual (artigos em periódicos, trabalhos completos em anais de eventos, livros publicados e capítulos de livros) de todo o corpo docente do CEFET-MG, a partir de 2005. A partir da Figura 13, fica evidenciado que a produção em periódicos vem diminuindo ao longo dos últimos quatro anos. Essa diminuição é especialmente preocupante quando se considera os docentes que atuam nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu (ver curva verde na Figura 8), evidenciando-se a necessidade de adoção imediata de medidas de indução e apoio à produção desses docentes, para que os Programas em que atuam não tenham suas recomendações por parte da CAPES ameaçadas. Figura 13 - Evolução das publicações em periódicos de todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005. Quando se considera o número de docentes efetivos na instituição (629 ao final de 2013), constata-se que a produção em periódicos por docente é um número bastante reduzido, especificamente, 0,18 periódico por docente em 2013 (ver Figura 14). Esse indicador tem seu valor duplicado, quando se considera apenas os docentes efetivos doutores (239 doutores), atingindo o valor 0,36 periódico por docente (86 artigos/239 docentes = 0,36). 82 Figura 14 - Evolução dos números de publicações em periódicos (curva azul) e eventos (curva vermelha), por docente do CEFET-MG a partir de 2005. Figura 15 - Evolução do número de publicações em periódicos por dissertação de mestrado nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu a partir de 2005. Esses resultados corroboram com o fato de que processos de qualificação docente levam ao aumento da produção intelectual institucional, concentrando-a nos docentes com melhor qualificação (neste caso, doutorado). Contudo, o valor 0,36 para o indicador em questão é frequentemente considerado um valor reduzido por agências avaliadoras que apontam a produção de 1 (um) artigo em periódico por docente por ano como um limite 83 inferior razoável para uma Instituição que realiza atividades de pesquisa. Adicionalmente, é importante notar que a razão entre o número de publicações em periódicos de docentes, que atuam na PGSS, pelo número de defesas de dissertações em um dado ano (Figura 16) vem caindo desde 2010, representando um importante alerta para as Coordenações dos Programas. Figura 16 - Evolução das publicações de trabalhos completos em anais de eventos de todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005. Figura 17 - Evolução da publicação de livros de todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005. Em relação aos demais indicadores de produção intelectual, como trabalhos completos publicados em anais de eventos, livros e capítulos de livros, todos apresentaram queda em comparação a 2012, destacando-se, sobretudo, a forte queda do número de publicações de trabalhos em anais de eventos. Os declínios observados estão, sobretudo, correlacionados à fraca expansão nos últimos anos do quadro docente do CEFET-MG em um cenário de forte 84 crescimento das atividades de ensino (abertura de novos cursos de graduação e cursos de ensino médio técnico) na Instituição, além da não reposição de docentes que se aposentaram ou faleceram, devido à inexistência para o CEFET-MG do chamado banco de professorequivalente. Figura 18 - Evolução da publicação de capítulos de livros do corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005. Esses fatores têm contribuído para sobrecarregar os docentes pesquisadores, impactando negativamente em suas produções científicas e tecnológicas. Espera-se que as novas vagas para concursos de docentes recebidas, em 2013 (ao todo, 321 vagas), contribuam fortemente para mudar o cenário atual de arrefecimento da produção intelectual e diminuir um déficit histórico no corpo docente institucional. 3.2.10 Extensão e desenvolvimento comunitário no CEFET-MG A Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário (DEDC) é o órgão executivo especializado que supervisiona e coordena a execução das atividades de extensão e desenvolvimento comunitário no âmbito da Instituição, competindo-lhe, para esse fim, implementar as deliberações dos órgãos colegiados superiores e do Conselho de Extensão. As atividades de extensão são apreciadas e aprovadas no Colegiado de origem, no Conselho de Extensão e, quando necessário, nas demais instâncias deliberativas da Instituição. Além das questões normativas, são considerados para a aprovação os aspectos de relevância para a formação dos alunos e para a comunidade, vale dizer, a indissociabilidade entre a extensão, o ensino e a pesquisa. 85 A extensão busca, portanto, construir uma prática pedagógica inter e transdisciplinar capaz de promover transformações das realidades sociais e históricas de exclusão e carências, bem como a parceria com o setor produtivo para desenvolvimento de novas tecnologias, tendo em vista a democratização e a aplicação do conhecimento acadêmico. Nesse sentido, o desempenho do CEFET-MG pode ser verificado na realização dos cursos de capacitação profissional voltados para jovens e adultos de baixa renda, com importante repercussão na empregabilidade dos beneficiários, cursos voltados, também, ao treinamento e à especialização daqueles já colocados profissionalmente. Ambas as ações são desenvolvidas no sentido de atendimento à forte demanda de mão de obra qualificada no mercado de trabalho. A seguir, apresentamos este planejamento e os resultados alcançados. 3.2.10.1 Planejamento das Ações da Unidade Jurisdicionada As ações planejadas pela Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário para o exercício de 2013 foram submetidas à Direção do CEFET-MG e ao Conselho de Extensão desta Instituição. O Planejamento Estratégico, Tático e Operacional contendo: a) Descrição sintética dos planos estratégico, tático e operacional que orientam a atuação da unidade: - Plano Cultural: Aumento e disseminação de atividades culturais através do fomento da produção e da divulgação cultural de alunos e servidores da instituição e pela promoção da descentralização/regionalização das ações de extensão cultural, tendo como instrumento ações como o Festival de Arte e Cultura e movimento coral. - Plano de Desenvolvimento Social: Aumento do número de ações, programas e projetos que possuam função social, incluindo ações ligadas à inclusão, à diversidade racial e de gênero, sendo para isso previstos editais internos e seminários. - Plano de Empreendedorismo, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação: aumento do número de projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação em parceria com empresas e estímulo à vocação empreendedora dos alunos da instituição. Nesse sentido, foram previstos a promoção de feira de inovação e a relação empresarial e o investimento e o apoio à Incubadora de Empresas Nascente através de projetos submetidos a editais nacionais e estaduais. 86 - Plano de Empregabilidade, Estágio e Relação Empresarial: aumento das condições de obtenção de emprego e estágio para formandos e para alunos regulares. Isso se dará através de uma maior aproximação com o setor produtivo por meio de visitas técnicas, feiras de tecnologia e seminários com empresas, relacionadas às áreas de conhecimento dos cursos da Instituição. b) Demonstração da vinculação do plano da unidade com suas competências constitucionais, legais ou normativas. A Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário está estruturada no organograma da Instituição com as seguintes coordenações: (1) Coordenação Geral de Programas de Extensão: é a unidade organizacional responsável por implementar as políticas extensionistas institucionais, garantindo-lhes a conformidade com as normas e com a legislação vigentes, buscando o legítimo interesse das políticas públicas governamentais, bem como a otimização dos fluxos administrativos; (2) Coordenação Geral de Atividades Culturais: é a unidade organizacional responsável por ampliar e qualificar as ações culturais e seu significado para os públicos interno e externo ao CEFET MG; (3) Coordenação Geral de Transferência de Tecnologia: é a unidade organizacional responsável por gerenciar a política de empreendedorismo e inovação tecnológica, no âmbito do CEFET-MG, e da geração de novos processos e produtos, favorecendo o desenvolvimento de empresas, produtos e tecnologias, de forma aplicada para a sociedade em geral; (4) Incubadora de Empresas: é a unidade organizacional responsável por fomentar a comercialização das tecnologias desenvolvidas no CEFET-MG, por meio do apoio na formação e na graduação de empresas de base tecnológica nas áreas de atuação da Instituição; (5) Coordenação Geral de Relações Étnico-raciais, Inclusão e Diversidade: é a unidade organizacional responsável por planejar, organizar e executar ações correlatas a temas étnico-raciais, de gênero, de diversidades e de inclusão das pessoas com necessidades educacionais específicas no âmbito do CEFET-MG; (6) Coordenação Geral de Programas de Estágio: é a unidade organizacional responsável por gerenciar ações que visam à integração e ao acompanhamento dos alunos do CEFET-MG, no ambiente profissional, levando em consideração a legislação vigente e os projetos pedagógicos dos cursos da instituição. c) Principais objetivos estratégicos da unidade para o exercício de 2013 e as estratégias adotadas para sua realização e para o tratamento dos riscos envolvidos. 87 1 - Fomentar a produção e a divulgação cultural de alunos e servidores da instituição e promover a descentralização/regionalização das ações de extensão cultural. Estratégias adotadas: - IV Festival de Arte e Cultura do CEFET-MG, realizado nas nove cidades mineiras onde o CEFET-MG possui Unidade: Belo Horizonte, Varginha, Contagem, Nepomuceno, Araxá, Timóteo, Leopoldina, Divinópolis e Curvelo. - Edital CEFET-EXT 2013 possibilitou fomento também aos projetos culturais na Instituição. - Apoio aos corais da Instituição. 2 - Aumentar o número de ações, programas e projetos que possuam função social, incluindo ações relacionadas à inclusão e à diversidade de raça e gênero, atendendo assim o compromisso da instituição pública na busca de soluções para os graves problemas dessa natureza e que afligem grande parte da população brasileira. Estratégias adotadas: - Seminário Nacional de Inclusão de Pessoas com Necessidades Específicas (12/04/2013) – CGRID/NAPNE. - Diálogos sobre Diversidades: Questões Étnico-Raciais, Gênero e Diversidades (02/08/2013) – CGRID/NEAB. - Publicação do Edital CEFET-EXT 2013 (Dez./2012). 3 - Aumentar o número de projetos de desenvolvimento tecnológico, inovação e empreendedorismo. Estratégias adotadas: - I CEFET-TEC - Feira de Tecnologia, Inovação e Relação Empresarial (Maio de 2013). - Aprovação do projeto “Consolidação da Marca Nascente junto à Comunidade do CEFET-MG” – FAPEMIG (Jul./2013). R$ 49.000,00. - Execução do projeto de “Consolidação e Interiorização da Nascente Incubadora de Empresa” (CNPq). (Dez./2013). R$160.000,00. 4 - Melhorar o acesso de alunos e formandos junto ao setor produtivo, visando ao estágio e ao emprego. Estratégias adotadas: - I CEFET-TEC - Feira de Tecnologia, Inovação e Relação Empresarial - Maio de 2013. 88 - Promoção de palestras e visitas técnicas junto ao setor produtivo. 5 – Divulgar e estimular a atividade extensionista entre os membros da comunidade acadêmica. - Lançamento da Revista Extensão & Comunidade - Set. /2013. - Edital CEFET-EXT 2013. 3.2.10.2 Resultados Alcançados no ano de 2013 - 33 novos projetos de extensão registrados. - Publicação da Revista Extensão & Comunidade (Set. /2013). - Festival de Arte e Cultura nas 9 unidades do CEFET-MG - (Público estimado: 5.000 pessoas) - I Feira CEFET-TEC – (Público estimado: 4.000 pessoas) - Atualização de normas junto ao Conselho Diretor: Resolução CD-039/13 que trata sobre a concessão de bolsas de extensão e Resolução CD-013/13 que trata sobre o desenvolvimento de projetos de extensão. - Solicitação de patente oriunda de projeto de Extensão de empresa incubada na NASCENTE do CEFET-MG - “Projeto Mamamiga”. Pode-se dizer que a maioria das ações planejadas foram realizadas, no ano de 2013, sendo que um dos principais obstáculos encontrados foi a burocracia existente para a celebração das parcerias por meio de convênios e contratos, bem como para aquisição de alguns produtos e serviços. Para tentar melhorar essa questão, propõe-se montar uma comissão com membros de todos os setores envolvidos nos trâmites dos processos da Extensão para que se construam rotinas para fluxo dos referidos processos e para que se possa, também, formatar uma cartilha para melhor orientar os extensionistas e os servidores dos setores responsáveis pela tramitação daqueles processos. Entende-se que esse procedimento permitirá mitigar os riscos de perda de oportunidades de projetos de extensão e aumentar o número de projetos exitosos. 3.2.10.3 Outros Resultados Gerados pela Gestão A gestão da extensão, dentre outras ações, promoveu maior aproximação da Instituição com o setor produtivo, fomentou e desenvolveu a cultura, promoveu o estágio e o 89 emprego para os alunos do CEFET-MG, procurou fortalecer o conceito de extensão através de uma maior institucionalização da mesma, estimulou projetos de inovação e auxiliou as equipes de competição dos alunos do Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições. A seguir, relacionamos as atividades que foram destaques em 2013. QUADRO 26 – Atividades de extensão em 2013 Unidade Belo Horizonte Campi I, II Leopoldina Araxá Tipo Atividade Projetos e eventos culturais e esportivos Seminários, Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação/qualificação) Cursos pós- graduação lato sensu Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão SUBTOTAL Quantidade 8 3 1 3 10 2 2 7 3 6 8 53 continua … Participantes/ Beneficiados 5.400 484 220 285 179 446 NM População MG e BR 3 1058+População MG 68 8.146 População da região de Leopoldina 400 2 3.270 42 Projetos e eventos culturais e esportivos 2 Seminários, Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação/ qualificação) Cursos de pós-graduação lato sensu Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão 1 2 3 2 SUBTOTAL Seminários, Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação/ qualificação) Cursos pós-graduação lato sensu Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão 10 1 2 1 - 3.714 60 NM 130 - 6 1.390 SUBTOTAL 90 Unidade Divinópolis Timóteo Tipo Atividade Projetos e eventos culturais e esportivos Seminários, Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação /qualificação) Cursos de pós-graduação lato sensu Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão SUBTOTAL Projetos e eventos culturais e esportivos Seminários, Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação/qualificação) Cursos de pós-graduação lato sensu Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão SUBTOTAL Varginha Projetos e eventos culturais e esportivos Seminários , Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação /qualificação) Cursos de pós-graduação lato sensu Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada e Projetos Sociais Incubadora de empresas-inovação tecnológica Programa de bolsas de extensão SUBTOTAL Projetos e eventos culturais e esportivos Seminários, Congressos e palestras Cursos (capacitação/ qualificação) Oficinas/treinamentos e Cursos lato sensu Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada e Apoio Técnico Pedagógico Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão SUBTOTAL Quantidade continua … Participantes/ Beneficiados 5 1 2 1 5 14 3 1 2 1 2.390 32 27 Pessoas c/deficiência visual 128 2.496 400 50 50 11 7 511 2 2 4 2 4 3 1 2 - 1.000 20 1.020 240 480 84 1 53 - 12 858 91 Unidade Curvelo Tipo Atividade Projetos e eventos culturais e esportivos Seminários, Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação/ qualificação) Cursos de pós-graduação lato sensu Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão SUBTOTAL Quantidade 1 1 1 1 2 6 Projetos e eventos culturais e esportivos 1 Seminários, Congressos e palestras Oficinas/treinamentos Cursos (capacitação/ qualificação) 1 Cursos de pós-graduação lato sensu Contagem Apoio Técnico Pedagógico Prestação de serviços e cooperação técnica Pesquisa Aplicada Incubadora de empresas-inovação tecnológica Projetos Sociais Programa de bolsas de extensão SUBTOTAL 2 TOTAL GERAL 114 Fonte: DEDC – Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário, 2014. conclusão. Participantes/ Beneficiados 300 45 1 160 28 534 100 400 500 19169 Ao longo deste Relatório, nas diferentes dimensões, ações e dados da extensão são apresentados, reafirmando sua importância na difusão, na socialização e na democratização do conhecimento produzido e existente no CEFET-MG. 3.3 Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição: o ensino público, a pesquisa e a extensão O ensino público, a pesquisa e a extensão compõem o conjunto de ações voltado à transmissão e à aplicação de conhecimentos no CEFET-MG e expressa o compromisso da Instituição, assegurando a qualidade e a gratuidade de uma educação pública, explicitada no Plano de Desenvolvimento Institucional 2011-2015, onde se registra que o CEFET-MG: [...] assume-se como uma IFES que tem a responsabilidade de ser partícipe da transformação societária comprometida com um projeto de modernidade inclusiva e de desenvolvimento sustentável, pautada pelos valores da competência científicotecnológica, da autonomia, da ética, da igualdade e solidariedade humanas. Nesse sentido reconhece, também, o seu dever da prestação de contas à sociedade e de se autoavaliar na busca contínua de alcançar elevados padrões de excelência educacional, particularmente na área tecnológica (PDI, 2011-2015, p. 44). 92 Além desse, outro compromisso igualmente importante revela-se como função social e prevê que a Instituição deverá relacionar-se, criticamente, com as demandas societárias relativas à: formação do cidadão crítico, competente e solidário no exercício profissional técnico e tecnológico, sobretudo nas áreas da sua atuação; participação no desenvolvimento científico, tecnológico e sociocultural, inclusivo e sustentável, pela contribuição institucional ao desenvolvimento da inovação tecnológica e da pesquisa, particularmente aplicada, relacionadas ao contexto do estado de Minas Gerais e da Região Sudeste do País; construção de políticas e de ações de extensão em que se equilibram o polo da prestação de serviços públicos e a disseminação da cultura com o polo da integração escola-comunidade e a construção cultural; sua própria construção como uma instituição pública e gratuita que seja protótipo de excelência no âmbito da educação tecnológica4. É importante salientar que maior detalhamento da prática atual, bem como das práticas projetadas para os próximos cinco (5) anos, encontra-se nas finalidades do Artigo 2º do novo Estatuto, aprovado pela Resolução CD n. 069 de 02/06/20085: I –produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, de forma indissociada e integrada à educação do cidadão, na formação técnico profissional, na difusão da cultura e na criação científica e tecnológica, filosófica, artística e literária; II – estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e o pensamento crítico reflexivo, a solidariedade nacional e internacional, com vistas à melhoria das condições de vida da comunidade e à construção de uma sociedade justa e democrática; III – formar cidadãos, diplomar e propiciar a formação continuada de profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, visando ao exercício de atividades profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade; IV – estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, em particular os nacionais e regionais, na perspectiva de buscar soluções para as necessidades e para as demandas sociais; V – assegurar a gratuidade de ensino, entendida como nãocobrança de anuidade, taxas ou mensalidades nos cursos de oferta regular, ministrados na instituição. Nesse sentido, esta Instituição tem como função social: 4 Cf. Doc. Institucional (PDI, 2011-2015). 5 Cf. Doc. Institucional (PDI, 2011-2015). 93 promover a educação com excelência, na área da Educação Tecnológica, do nível técnico à pós-graduação, mediante atividades de ensino, pesquisa e extensão que propiciem, de modo crítico, competente e solidário, a formação integral de cidadãos e profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento inclusivo e sustentável (PDI, 2011-2015, p. 45). E suas finalidades podem assim ser expressas: - produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da Extensão; - estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação, o pensamento crítico- reflexivo e a solidariedade; - formar cidadãos e propiciar a formação continuada de profissionais; - estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, objetivando suas soluções; - assegurar a gratuidade de ensino. Assim, a Instituição, voltada à transmissão e à aplicação de conhecimentos por meio do ensino público de qualidade, da pesquisa e da extensão, tem buscado: atender à demanda de técnicos de nível médio e superior, professores, especialistas e pós-graduados na área tecnológica, contribuindo não apenas para a expansão da economia mineira, mas para o processo de desenvolvimento cultural e socioeconômico do Estado e do país. Essa demanda é contemplada por suas atividades de ensino, pesquisa e extensão que se fortalecem com as parcerias, os acordos e outras ações interinstitucionais nos âmbitos nacional e internacional, além da divulgação científico-tecnológica, das políticas e práticas na área da comunicação social (PDI, 2011-2015, p. 46). Nesse sentido, o compromisso social do CEFET-MG pode ser percebido por meio do desenvolvimento de suas diversas atividades, a saber: (...) na Educação Profissional Técnica de Nível Médio e, em conformidade com a Resolução CNE/CEB n. 03, de 9/07/2008, desenvolvendo, atualmente, atividades nos seguintes eixos tecnológicos: ambiente, saúde e segurança; controle e processos industriais; informações e comunicações; infraestrutura; produção cultural e design; recursos naturais. No nível superior, também conforme expresso, no âmbito da educação tecnológica, a instituição desenvolve atividades predominantemente nas áreas das engenharias, ao lado das áreas das ciências exatas e da terra, ciências humanas, ciências sociais aplicadas e linguística, letras e artes (PDI 2011-2015, p. 46). 94 Outro compromisso institucional, igualmente relevante, é a política de atendimento aos estudantes, explicitada no correr deste relatório, bem como as políticas e os programas correspondentes a cada uma das áreas de atuação – ensino, pesquisa e extensão – além da área de apoio e a administração que são evidências do exercício da responsabilidade social do CEFET-MG. 3.4 Dimensão 4 - A comunicação com a sociedade Uma série de ações de interação, com os públicos interno e externo, compõe a política de comunicação do CEFET-MG com vistas ao atendimento da sociedade. Clareza, eficiência, interatividade, instantaneidade e disponibilidade são alguns dos valores implementados para o atendimento da demanda pelas ações comunicacionais, pautando, assim, a dimensão da Comunicação com a Sociedade. A política de comunicação e de acesso parte do reconhecimento de que a Instituição lida diretamente com amplo contingente de sujeitos institucionais. Sob essa condição, a ação comunicacional, além de informar ao público os serviços que presta à sociedade, cumpre seu papel estratégico de integrar os diversos segmentos da comunidade e os órgãos executivos e deliberativos da Instituição em prol dos princípios da transparência e da participação que devem nortear a gestão de toda instituição pública. Entre os objetivos da dimensão Comunicação com a Sociedade, está a organização do fluxo de informações de interesse público sobre a Instituição para fazê-lo chegar de maneira inteligível aos grupos com os quais se relaciona. A intenção é que seja construída uma política de comunicação institucional que apoie o atendimento aos compromissos de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, a política de comunicação institucional, em contínua construção, assumiu o objetivo particular de garantir maior organicidade às ações desenvolvidas pelo Jornalismo, núcleo responsável pelo gerenciamento das atividades jornalísticas e de relações públicas na Instituição, e pela Comunicação Visual que coordena a confecção de material impresso e digital institucional. A Secretaria de Comunicação Social (SECOM) trabalha, desde o início de 2013, com uma nova forma organizacional. Ela deixou de ser apenas uma assessoria e tornou-se uma secretaria especializada com status de diretoria. A ela estão submetidos os núcleos de 95 Redação e Protocolo e Cerimonial, além dos setores de Comunicação Visual, Audiovisual e Gráfica. A SECOM é responsável por supervisionar, coordenar e planejar as atividades de comunicação social do CEFET-MG que se materializam por meio da realização de atividades próprias da área, em suas subáreas de jornalismo, publicidade e relações públicas. No desenvolvimento de suas atividades, a SECOM mantém constante interlocução com alunos, servidores, imprensa e instituições parceiras do CEFET-MG por meio de veículos de comunicação e eventos culturais, educacionais e institucionais que promove ou apoia. Juntamente com o Setor de Comunicação Visual (SECOV), produz cartazes, folderes, folhetos, catálogo de cursos e demais peças gráficas necessárias à divulgação de serviços e negócios da Instituição. As atividades mais destacadas são: atualização do sítio eletrônico institucional; produção do jornal CEFET-MG é Notícia: veículo mensal impresso, no formato tablóide com tiragem de 2.500 exemplares; gerenciamento dos perfis da instituição nas mídias das redes sociais na Internet com atualização permanente de conteúdo: TWITTER – FACEBOOK - YOUTUBE (TVCEFETMG) e FLICKR (www.flickr.com/photos/cefetminas); gerenciamento do canal de atendimento à comunidade, o Fale Conosco, com acesso disponível na página principal do sítio do CEFET-MG (www.cefetmg.br); promoção e apoio logístico a eventos institucionais por meio de serviços como cerimonial, cobertura jornalística e fotográfica. coordenação de criação e produção das mídias de divulgação dos Vestibulares da instituição. atendimento à imprensa. Além de manter essas atividades, a SECOM implantou novas iniciativas visando a fortalecer a interlocução entre o CEFET-MG e seus públicos. Essas novas iniciativas de comunicação, realizadas no período 2010 a 2013, podem ser agrupadas nas seguintes categorias: 1. Comunicação Digital - A categoria de Comunicação Digital é responsável pela divulgação de notícias e pela atualização de informações institucionais no site, www.cefetmg.br, com média de 67 publicações por mês. Além disso, essa categoria responde 96 a solicitações e a questionamentos enviados para o e-mail, através do link, Fale Conosco, disponível no site do CEFET-MG, com média de registro de 25 respostas por dia; envia comunicados internos e convites para o e-mail de servidores; insere e gerencia a marca CEFET-MG nas mídias sociais TWITTER (5.318 seguidores), ORKUT, FACEBOOK (em 2012 eram pouco mais de 6 mil assinantes e em 2013 chegamos a quase 12 mil usuários) e FLICKR que postou 3500 fotos, com vinte e oito mil visualizações. Para melhorar o sistema de distribuição de conteúdos oficiais para os servidores, a SECOM passou a usar a distribuição de conteúdo por listas de e-mail, o que aumentou o acesso a esses conteúdos com maiores prazos e nível de detalhamento. 2. Comunicação Impressa - Essa categoria é responsável pela publicação do jornal CEFET-MG é Notícia - veículo de periodicidade mensal voltado para alunos, servidores e parceiros da Instituição que ganhou nova proposta e formato. Além de diversos comunicados, divulgados nos murais de aviso das Unidades do CEFET-MG, e entrega de cartões de felicitações de aniversário, enviados a servidores. Na mesma modalidade, inseremse cartilhas, folhetos, folderes e todo o tipo de papelaria com conteúdo institucional. 3. Relacionamento com a Imprensa - A categoria Relacionamento com a Imprensa é responsável pela redação e pelo envio de releases para jornais, emissoras de rádio e de televisão sobre iniciativas e eventos institucionais do CEFET-MG. Além disso, essa categoria realiza o atendimento à solicitação de entrevistas e informações de jornalistas de diversos veículos de imprensa regionais e nacionais e a implantação de ferramenta para registro dos atendimentos à imprensa, realizados pelos servidores da SECOM. 4. Protocolo e Cerimonial - A categoria atua no apoio aos diversos eventos e projetos desenvolvidos pelo CEFET-MG, como o Festival de Arte & Cultura, META, Semana de Ciência & Tecnologia, 70 anos dos cursos de Engenharia na Instituição, cerimônias de posse, colações de grau, inaugurações, entre outros eventos institucionais. Estreitamente relacionada à política de comunicação, encontra-se a política de acesso. Essa política envolve, entre outros, o trabalho da Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE). Essa comissão tem por atividade fim o planejamento e a operacionalização do processo seletivo para os níveis de ensino médio e superior. Nesse sentido, a COPEVE constitui-se em uma das primeiras instâncias de contato da instituição com a sociedade, cabendo-lhe, portanto, disseminar a imagem institucional, bem como divulgar as opções de cursos e modalidades de ensino ofertadas. Com vistas à consecução de suas atividades, a 97 SECOM estabelece relações com estações de rádio, jornais, empresas de publicidade e cursos de preparação para o vestibular, além das escolas de ensino fundamental e de ensino médio. Durante o ano de 2013, a SECOM coordenou a comissão criada pela Diretoria Geral com o objetivo de desenvolver a nova página do CEFET-MG, na rede mundial de computadores, considerando que o atual sítio da instituição está bastante ultrapassado. Outro objetivo é a otimização da prestação de serviços, baseando-se em dados apontados pela Comissão Externa de Avaliação, de anos anteriores, que apontaram a ausência de intranet e a demora na distribuição de conteúdo institucional. A página já está em fase de testes e a data do lançamento do novo portal está prevista para o dia 10 de abril de 2014. Ainda dentro das particularidades desse novo sistema está a intranet – uma página interna e personalizada que será, automaticamente, aberta ao usuário assim que fizer o primeiro login do dia. Nessa página, estarão contidos caixa de e-mails, notícias e comunicados oficiais e os acessos aos sistemas internos de gerenciamento pessoal como a Gestão de Pessoas, SIAPE e o sistema de postagem de avaliações, para os docentes. Os princípios utilizados, na construção da nova página, foram os de usabilidade, navegabilidade intuitiva, interação com as redes sociais e conteúdo imagético forte. A SECOM planeja, já para 2014, manter os serviços que já vêm sendo prestados e programar novas estratégias de aperfeiçoamento para a comunicação interna e, consequentemente, do relacionamento com os públicos prioritários. Conclusão dos trabalhos da nova página da Rede. Aproximação e parceria com a Imprensa e com instituições parceiras no fomento à Pesquisa e à Extensão; Ampliação do uso das Redes Sociais. Desenvolvimento de vídeo institucional. Nova lista de e-mail. Programa de recepção e de integração dos mais de 300 novos servidores ingressantes na instituição em 2014. Desenvolvimento de placas e de painéis externos de identificação dos prédios do CEFET-MG. Gerência de novos contratos de publicidade institucional. Programação visual para os veículos oficiais. 98 3.5 Dimensão 5 – As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo O CEFET-MG, na condição de autarquia federal, submete-se à legislação federal. As formas de contratação, tanto dos servidores docentes quanto dos técnicos administrativos, são regulamentadas pela Constituição Federal de 1988. As decisões, quanto à ampliação ou a reposição de seu quadro de pessoal, por meio da abertura de novos concursos públicos, à estrutura das carreiras e à remuneração dos servidores, são definições que dependem fundamentalmente do Governo Federal. A carreira de docentes do CEFET-MG, regulamentada pela Medida Provisória n. 431 de 14/05/08, convertida na Lei n. 11. 784 de 23/09/08, teve sua implantação iniciada no mesmo ano, com os ajustes necessários em relação a interstícios e correspondência de carreiras. As novas Carreiras de Magistério de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e de Magistério Superior (MS) tiveram seus ajustes relacionados à estrutura remuneratória implantada desde fevereiro de 2009, considerando o que prevê a referida Lei. Dado o caráter híbrido do CEFET-MG, instituição que oferece cursos de nível médio e superior, e a política de ampliação da oferta de novos cursos de graduação, um número significativo de docentes da Carreira de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico atua no Ensino Superior. Isso vem ocorrendo, particularmente, com os cursos de graduação, incluindo os recém-criados. Em função desse fato, considerou-se pertinente apresentar os dados relativos ao regime de trabalho dos docentes também da Carreira de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Há docentes do quadro permanente contratados nos seguintes regimes: (i) dedicação exclusiva, (ii) 40 horas e (iii) 20 horas. No entanto, a maioria dos concursos abertos é apenas para o quadro de temporários. Os dados mostrados no Quadro 22 exemplificam essa informação, uma vez que se pode verificar a redução do quadro de docentes efetivos devido a afastamentos, óbitos, aposentadorias, dentre outros. As vagas de docentes efetivos não ficam disponíveis para a reposição imediata, refletindo em um impacto negativo para a instituição, já que a porcentagem de professores temporários é em torno de 35% do total de docentes. Em dezembro de 2012, a Instituição contava com 645 servidores docentes do quadro permanente, nas carreiras de Magistério de Ensino Básico, Técnico, Tecnológico e de Magistério Superior. O número de docentes ainda não é suficiente para atender às demandas 99 da Instituição. O Quadro 27 mostra o número de docentes no quadro permanente do CEFETMG, no período 2010-2012 e o Quadro 28 mostra o número de docentes no quadro temporário do CEFET-MG, no período 2010-2012: QUADRO 27 – Total de Docentes Efetivos nas Unidades do CEFET-MG 2010-2012 Titulação 2010 Doutores 198 Mestres 345 Especializados 115 Aperfeiçoamento 1 Graduados 27 TOTAL 663 Fonte: DPPG, 2012. 2011 200 356 87 1 20 664 2012 218 344 69 1 13 645 QUADRO 28 – Total de Docentes Temporários das Unidades do CEFET-MG 2010-2012 Titulação 2010 Doutores 11 Mestres 78 Especializados 52 Aperfeiçoamento 0 Graduados 266 Outros 0 TOTAL 407 Fonte: DPPG, 2012. 2011 20 145 66 0 144 0 375 2012 35 150 65 1 93 2 346 Quanto à formação continuada em serviço, o corpo docente tem recebido total apoio e incentivo para a participação em cursos de capacitação de mestrado, doutorado e pósdoutorado no País e no exterior. A operacionalização desse processo dá-se por meio da solicitação de licença para capacitação, aberta pelo docente, mediante aceitação no programa de pós-graduação pretendido, conforme normas definidas pela Instituição. A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) é o órgão de assessoramento ao Conselho Diretor e ao Diretor Geral na formulação e no acompanhamento da política de pessoal docente. Entre as atribuições da CPPD, está a de opinar na solicitação de afastamento para especialização, mestrado, doutorado, intercâmbio e outros. A qualificação do corpo docente tem uma relação direta com o desenvolvimento de projetos de pesquisa e com a captação de recursos. A modernização dos laboratórios e a aquisição de novos equipamentos dependem de recursos provenientes de projetos encaminhados às agências de fomento. Os professores mestres/doutores/pesquisadores são os principais agentes responsáveis pelo desenvolvimento desses projetos. O Quadro 29 apresenta a qualificação dos docentes efetivos e o Quadro 30, dos temporários nas diversas Unidades do CEFET-MG: 100 QUADRO 29 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFETMG 2010-2012 Titulação Ano Doutores Mestres Especializados Aperfeiçoamento Graduados TOTAL Belo Horizonte Campus I 2010 2011 2012 64 77 84 126 137 131 68 51 39 1 1 1 13 272 16 282 3 258 Titulação Ano Doutores Mestres Especializados Aperfeiçoamento Graduados TOTAL Titulação Ano Doutores Mestres Especializados Aperfeiçoamento Divinópolis 2010 7 28 7 2011 8 30 4 2012 9 29 3 0 0 0 1 1 1 43 43 42 Nepomuceno 2010 2011 2012 8 6 8 13 15 11 0 0 0 Belo Horizonte Campus II 2010 2011 2012 82 70 68 65 60 59 17 14 11 0 0 0 8 2 1 172 146 139 Belo Horizonte (antigo Campus VI) 2010 2011 2012 0 0 6 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 7 Curvelo 2010 2011 2012 3 2 3 12 14 13 0 0 0 Leopoldina Araxá 2010 7 26 7 2011 8 26 7 2012 7 28 6 2010 10 18 16 2011 12 24 11 2012 12 22 10 0 0 0 0 0 0 2 42 2 43 1 42 1 45 0 47 0 44 Timóteo Varginha 2010 7 31 0 2011 6 27 0 2012 6 29 0 2010 10 25 0 2011 11 22 0 2012 12 20 0 0 0 0 0 0 0 0 35 0 33 0 32 0 38 0 0 33 35 Contagem 2010 2011 2012 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Graduados 0 TOTAL 21 Fonte: DPPG, 2012. 0 21 0 19 0 15 2 18 1 17 0 0 0 0 0 2 Os dados dos Quadros 29 e 30 mostram que a política de incentivo à capacitação e à qualificação do corpo docente, conforme estabelecido no PDI, adotada pela instituição, já apresenta efeitos positivos. O corpo discente, em todos os seus níveis, é beneficiado por essa medida, pois, além do exposto anteriormente, o universo de opções, no que tange ao desenvolvimento científico e tecnológico proporcionado pela instituição, é ampliado. O número de docentes efetivos com grau de titulação doutorado elevou-se em mais de 10%, no ano de 2012, considerando que o número de entradas de docente, nesse ano, foi pequeno. O número de docentes, tendo como titulação máxima graduação ou especialização, reduziu no período entre 2010 a 2012. Já o número de mestres, no ano de 2012, é fruto do balanço entre os especialistas que se qualificaram, tornando-se novos mestres, e os mestres que se tornaram doutores, por isso manteve-se aproximadamente constante. O aumento na 101 qualificação dos docentes impactou positivamente em todos os níveis de ensino, na produção científica, no envolvimento dos discentes com a pesquisa, na captação de financiamentos, entre outros. QUADRO 30 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFETMG 2010-2012 Titulação Ano Belo Horizonte Campus I Belo Horizonte Campus II Leopoldina Araxá 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 Doutores Mestres Especializados 8 38 15 11 62 17 18 64 10 0 17 5 4 41 7 6 42 9 1 3 5 1 8 10 3 7 8 0 4 8 1 6 9 2 7 6 Aperfeiçoamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 108 169 52 142 31 123 32 41 20 39 17 35 20 32 14 30 12 27 Graduados TOTAL Titulação Ano Divinópolis 36 10 3 58 62 60 Belo Horizonte (antigo Campus VI) Timóteo Varginha 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 Doutores Mestres Especializados 1 4 4 1 9 5 1 5 8 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 6 5 0 6 3 1 13 4 0 2 4 0 4 6 0 4 6 Aperfeiçoamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Graduados TOTAL 21 30 13 28 5 19 0 0 0 0 0 1 3 14 8 17 3 21 16 22 4 14 6 17 Titulação Ano Nepomuceno Curvelo Contagem 2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012 Doutores Mestres Especializados 1 2 2 2 6 5 2 0 6 0 2 4 0 3 4 1 2 4 0 0 0 0 0 0 0 6 3 Aperfeiçoamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Graduados 15 TOTAL 20 Fonte: DPPG, 2012. 16 29 9 17 5 11 5 12 6 13 0 0 0 0 1 10 A distribuição de docentes nas diferentes Unidades não é regular, pois cada um deles conta com um número diferente de cursos nos níveis médio e superior. Algumas Unidades não oferecem cursos em nível de graduação. A comparação dos Quadros 29, 30 e 31 demonstra que o número de docentes temporários nas unidades localizadas nas cidades do interior do Estado é elevado quando comparado aos Campi da capital, Belo Horizonte. 102 Na Unidade da cidade de Araxá, por exemplo, esse valor é de aproximadamente 50% do total de docentes efetivos e temporários. Esse problema já foi diagnosticado e os órgãos competentes propuseram ações, no que se refere à distribuição das novas vagas pleiteadas pela instituição, que impactarão na redução desse número. O acompanhamento dos encargos didáticos e acadêmicos dos docentes é realizado por meio do Plano Anual de Encargos Docentes (PAED) e de relatórios que se constitui num plano anual de trabalho de cada docente e no qual são indicadas as atividades didáticas e acadêmicas com as respectivas correspondências em termos de justificativas e cargas horárias destinadas a cada uma delas. A responsabilidade por acompanhar o trabalhado do docente é do Departamento, da Coordenação e/ou setor no qual o docente estiver lotado e exercendo suas atividades. A avaliação funcional periódica, realizada para fins de progressão funcional, obedece a critérios definidos em diferentes resoluções do Conselho Diretor e é de responsabilidade de comissões de avaliação criadas nos diferentes Departamentos e Coordenações. Uma proposta institucional que visa a normalizar o acompanhamento do trabalho docente, relacionado aos encargos didáticos e acadêmicos, foi aprovada (Resolução CEPE16/11) nos órgãos colegiados da Instituição. A política de promover ações voltadas para a capacitação de pessoal das carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo é realizada pela Superintendência de Desenvolvimento Organizacional (SDO) que tem por objetivo geral propor e executar a política de gestão de pessoas na Instituição, atuando nas áreas de: capacitação e qualificação; desenvolvimento de pessoas; políticas de saúde e qualidade de vida; serviço médico, odontológico e de enfermagem e programa de assistência à saúde suplementar. A atuação da SDO fundamenta-se nos princípios da preservação dos valores éticos de liberdade, igualdade, democracia, publicidade, equidade e transparência de suas ações; defesa dos direitos dos servidores; valorização dos recursos humanos da Instituição; respeito ao pluralismo de ideias e à liberdade de expressão e garantia à democratização e à qualidade dos serviços prestados. Agindo assim, a SDO procura de maneira direta melhorar a qualidade 103 de trabalho dos servidores, garantindo indiretamente melhoria do processo de ensino e aprendizagem na Instituição. Nessas condições, assim como os docentes, os servidores administrativos contam com sua política de qualificação fundamentada na Lei n. 11.091 de 12/01/05, no Decreto n. 5.824 de 29/06/06 e no Plano Institucional de Capacitação. Esse plano tem como objetivo atender aos servidores que não cursaram a graduação e a pós-graduação, custeando de 60% a 100% das mensalidades da graduação, e 70% das mensalidades de pós-graduação lato sensu e stricto sensu em instituições privadas. Em todo esse contexto, o CEFET-MG vem, paulatinamente, investindo na capacitação dos servidores técnico-administrativos, buscando torná-los mais aptos a responder aos desafios impostos pela modernização da Instituição. O Quadro 31 mostra o número de técnico-administrativos no quadro permanente do CEFET-MG no período 2010-2011. Além do desenvolvimento em capacitação por meio da Superintendência de Desenvolvimento Educacional, a Instituição desenvolve o Programa Qualidade de Vida (PQV). O Programa, que teve seu início em 2006, buscava envolver pessoas, trabalho e organização, visando ao bem estar, à participação, à integração dos servidores e à eficácia organizacional. Mais do que isso, o Programa pretende, entre outros objetivos: propiciar o bem-estar do servidor quanto às expectativas de satisfação das necessidades psicossociais e do estado de motivação no trabalho; estabelecer articulação entre os diversos setores do CEFET-MG e destes com outras instituições, para atuarem em parceria nas atividades programadas; motivar e assegurar mecanismos de participação assídua dos servidores nas atividades; estabelecer uma melhor interação entre os serviços e setores afetos do CEFET-MG para proporcionar um atendimento adequado das expectativas dos envolvidos. 104 QUADRO 31 – Qualificação dos Docentes Temporários nas diversas Unidades do CEFET-MG 2010-2012 Ano Doutores Mestres Especializados Graduados Ens. Médio Ens. Fundamental TOTAL Belo Horizonte Campus I 2010 2011 2012 2 2 2 19 40 52 90 109 0 63 75 0 95 68 0 54 17 0 323 311 54 Titulação Divinópolis Titulação Ano Doutores Mestres Especializados Graduados Ens. Médio Ens. Fundamental TOTAL Titulação 2010 0 0 10 6 5 3 24 2011 0 0 13 6 5 1 25 2012 0 0 0 0 0 0 0 Belo Horizonte Campus II 2010 2011 2012 0 0 0 3 7 7 16 19 0 12 15 0 23 21 0 7 2 0 61 64 7 Belo Horizonte (antigo Campus VI) 2010 2011 2012 0 0 0 1 1 2 0 0 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 3 3 2 Nepomuceno Ano 2010 Doutores 0 Mestres 1 Especializados 3 Graduados 7 Ens. Médio 0 Ens. Fundamental 4 TOTAL 15 Fonte: DPPG, 2012. 2011 0 2 4 3 6 0 15 2012 0 2 0 0 0 0 2 Leopoldina 2010 0 1 11 8 12 10 42 2011 0 1 4 4 2 0 11 2012 0 1 0 0 0 0 1 2010 0 2 16 6 6 5 35 Timóteo 2010 0 0 1 6 9 3 19 Curvelo 2010 0 0 2 2 1 7 12 2011 0 1 13 10 10 6 40 Araxá 2011 0 0 2 8 4 0 14 2011 0 4 16 6 5 3 34 2012 0 4 0 0 0 0 4 Varginha 2012 0 7 0 0 0 0 7 2010 0 0 7 3 3 5 18 2011 0 1 10 6 2 0 19 2012 0 1 0 0 0 0 1 Contagem 2012 0 1 0 0 0 0 1 2010 0 0 0 0 0 0 0 2011 0 0 0 0 0 0 0 2012 0 1 0 0 0 0 1 O público alvo do mencionado Programa contempla os servidores do CEFET-MG, incluindo os aposentados, sendo que algumas atividades são extensivas à comunidade externa, priorizando familiares dos servidores. O Programa é composto por projetos de ações socioeducativas e físicas como atividades orientadas alongamento, yoga, dança de salão etc., oficinas, preparação para aposentadoria, projetos para a terceira idade, entre outros. 105 3.6 Dimensão 6 - Organização e gestão da instituição A estrutura organizacional do CEFET-MG, ora em vigor, está delineada em conformidade com o Estatuto aprovado pela Resolução CD-069/08 de 02/06/20086. De acordo com o Capítulo IV, desse Estatuto, a organização administrativa da Instituição compreende7: - Órgãos colegiados superiores: Conselho Diretor e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; - Órgão executivo superior: Diretoria Geral; - Órgãos colegiados especializados: Conselho de Educação Profissional e Tecnológica, Conselho de Graduação, Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação, Conselho de Extensão e Desenvolvimento Comunitário, Conselho de Planejamento e Gestão; - Órgãos executivos especializados: Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica, Diretoria de Graduação, Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário, Diretoria de Planejamento e Gestão; - Órgãos colegiados das unidades: congregações de unidades; - Órgãos executivos das unidades: diretorias de unidades; - Órgão de controle: Auditoria Interna; - Órgão seccional: Procuradoria Federal; - Órgãos colegiados de coordenação de curso: colegiados de curso; - Órgãos administrativos necessários ao funcionamento das atividades fim da Instituição, organizados por áreas do conhecimento: departamentos, no âmbito do ensino superior, e coordenações de áreas, no âmbito do ensino profissional e tecnológico; - Órgãos administrativos necessários ao funcionamento das atividades meio da instituição; - Órgãos suplementares, vinculados à Diretoria Geral, e órgãos complementares, vinculados às demais diretorias. 6 Este documento é um marco referencial a partir do qual o Conselho Diretor traçou as políticas de organização e de gestão institucional postas em suas Resoluções. 7 Cf. Documento Institucional (PDI 2011-2015) 106 O CEFET-MG é regido pelos instrumentos normativos, quais sejam: legislação federal pertinente; Estatuto e Regimento Geral; Resoluções do Conselho Diretor e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; Resoluções dos demais órgãos colegiados e as portarias exaradas por órgãos executivos, obedecendo-se, entre essas, à hierarquia dos respectivos órgãos. A gestão institucional dá-se pelo cumprimento das ações projetadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Política Institucional e pelo atendimento às demandas da comunidade acadêmica. Os conselhos superiores possuem representação de todos os níveis de ensino, entre docentes e discentes, e também da carreira técnico-administrativa, sendo todos eleitos pelos seus pares. Os servidores das Unidades do interior participam dos Conselhos Superiores por meio de representantes eleitos entre seus pares e pela participação em comissões e órgãos de assessoramento. O Conselho Diretor e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão são órgãos colegiados superiores da Instituição e ambos são presididos pelo Diretor Geral. Contudo, deve-se observar que, como parte do processo de implantação do novo Estatuto, o Conselho Diretor, por meio da Resolução CD-122 de 21/11/07, aprovou a reorganização administrativa do CEFET-MG no âmbito das Diretorias. É importante registrar que, em 03/09/2012, o Conselho Diretor, por meio da Resolução CD-049/2012, estabelece a nova estrutura organizacional do CEFET-MG, conforme mostra a Figura 19. Às Diretorias Especializadas estão associados, respectivamente, órgãos colegiados, conforme discriminado a seguir: Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação; Conselho de Graduação; Conselho de Educação Profissional e Tecnológica; Conselho de Extensão e Desenvolvimento Comunitário; Conselho de Planejamento e Gestão. 107 Figura 19 - Estrutura Organizacional do CEFET-MG. A partir da Resolução CD-049/2012, os Campi do CEFET-MG, localizados no interior do Estado, foram renomeados para Unidades de ensino. Cada Unidade de ensino, associada a uma unidade orçamentária, é administrada por um(a) Diretor(a) e seu respectivo órgão colegiado, denominado Congregação de Unidade. A escolha para Diretor(a) de Unidade dá-se de forma direta, a partir da eleição pela comunidade acadêmica. Participam dessa eleição, servidores docentes, técnicos administrativos e discentes. De acordo com o Estatuto, as Diretorias de Unidade são órgãos executivos, conforme citação a seguir. [...] encarregados de supervisionar e coordenar as diretrizes para planejamento e gestão dos recursos humanos e materiais da Instituição, inclusive aquelas concernentes ao pessoal docente e técnico-administrativo, à execução financeira e contábil, à manutenção dos prédios e instalações, à limpeza e conservação, à vigilância, ao planejamento e execução de obras civis, à segurança do trabalho, aos serviços de comunicação e de processamento de dados, competindo-lhe, para esse fim, implementar as deliberações dos Órgãos Colegiados Superiores, dos Órgãos Colegiados Especializados, do Conselho de Planejamento e Gestão e da Congregação de Unidade (CEFET-MG, 2008, p. 27). 108 Entre as ações que visam ao aprimoramento e ao fortalecimento dos cursos de graduação, evidencia-se o fortalecimento das estruturas dos órgãos colegiados ligados à Graduação. O Conselho de Graduação, criado em 2007, é um órgão colegiado com competência de deliberação e de normatização no que concerne às atividades de ensino de graduação da Instituição. Destaca-se, ainda, o Fórum de Coordenadores, órgão consultivo e de articulação das ações relacionadas aos cursos de graduação do qual participam todos os Coordenadores de Curso desse nível de ensino. Os Colegiados de Cursos de Graduação, instância deliberativa no âmbito do curso, contam com a participação de docentes e discentes, o que reforça o princípio da gestão democrática. A exemplo dos órgãos colegiados superiores, os Colegiados de Curso também são regidos pelo Regulamento Geral dos Órgãos Colegiados, além dos Regulamentos específicos em que estão estabelecidas suas finalidades, atribuições e composição. O Colegiado de Curso é composto por sete (7) membros, sendo o Coordenador do Curso, membro nato, Presidente do Colegiado e os demais, assim distribuídos: três (3) professores do departamento que ofertam maior número de disciplinas no curso e dois (2) professores de outros departamentos, além da representação de um (1) discente. Na estrutura acadêmica, as decisões do Colegiado são executadas pelo Presidente e podem ser questionadas em grau de recurso no Conselho de Graduação. Ressalta-se, ainda, a criação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), em todos os cursos, com o objetivo de atuar em questões estratégicas visando à implantação, ao acompanhamento e à reavaliação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC). Diante disso, podemos afirmar que a criação e o fortalecimento desses órgãos colegiados têm assegurado o caráter transparente e democrático dado ao tratamento das questões da graduação do CEFET-MG. Em síntese, a nova estrutura organizacional implantada, mostra o vigor dessa Instituição com a consolidação e a superação de seus objetivos e metas alcançados, concorrendo, dessa forma, para a consolidação do novo modelo de gestão. É importante, também, evidenciar a transparência que caracteriza a gestão da Instituição, especificamente, no caso do processo seletivo, principal via de entrada dos alunos no CEFET-MG. Os procedimentos são estabelecidos por meio de edital, aprovado pelo CEPE e pela atuação da Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE), visando a garantir a justa avaliação do mérito dos candidatos frente ao número de vagas oferecido. 109 3.7 Dimensão 7 - Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação O CEFET-MG tem sua sede em Belo Horizonte, no Campus I, onde estão localizadas as Diretorias: Geral, de Planejamento e Gestão, de Educação Profissional e Tecnológica, de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão e de Desenvolvimento Comunitário, com suas respectivas superintendências e setores. Além dos dois Campi, localizados em Belo Horizonte, nove Unidades estão localizadas no interior de Minas Gerais. A décima primeira Unidade está sendo construída na cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e deverá entrar em funcionamento em 2016. O Quadro 32, a seguir, relaciona as Unidades que compõem a Instituição, com suas áreas de terreno e áreas construídas. QUADRO 32 – Estrutura Física em 2013 Unidade Total (m²) Belo Horizonte (Campus I) Belo Horizonte (Campus II) Leopoldina Araxá Divinópolis Belo Horizonte (Campus VI)8 Timóteo Varginha Nepomuceno Curvelo Contagem Total Fonte: SINFRA, 2013. 29.990,00 77.090,00 27.639,73 53.613,84 32.471,73 4.723,17 26.074,37 54.981,00 9.892,00 47.444,00 78.437,50 439.017,34 Área Construída (m²) 41.216,38 45.994,92 10.868,23 9.167,04 6.711,63 4.131,90 6.561,85 4.177,89 3.793,78 5.319,39 7.246,60 145.189,61 A partir do ajustamento da estrutura organizacional da Instituição, em 2012, a Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG) conta com dois setores responsáveis pela infraestrutura dos Campi do CEFET-MG: a Prefeitura (PREF), encarregada pela(a): manutenção predial, limpeza, coordenação dos serviços de transporte, segurança, estacionamento e pequenas obras e reformas; assim como é encarregada da Superintendência de Infraestrutura (SINFRA), composta pela Divisão de Obras e Divisão de Projetos que realiza o gerenciamento, a fiscalização e o acompanhamento de processos licitatórios de 8 A partir da Res. CD 049/2012 de 03/09/2012, o antigo Campus VI perde o caráter de Campus, transformando-se em Complexo de Apoio Logístico do CEFET-MG. 110 Projetos e Obras em novos prédios ou unidades e revitalizações de grande porte em todas as Unidades do CEFET-MG. O último triênio (2010-2012) representou um marco na melhoria da Infraestrutura do CEFET-MG, na medida em que a Instituição aumentou consideravelmente seu espaço físico com a inauguração de novos prédios, bem como finalizou importantes reformas e ampliações em áreas de ensino e espaços comuns a todos os cursos nas diferentes Unidades. Sob gerenciamento, fiscalização e acompanhamento da Prefeitura, temos também: a revitalização do passeio do entorno da Unidade Belo Horizonte (Campus I) e a reforma dos telhados e das fachadas do Prédio Escolar da Unidade Belo Horizonte (Campus II). A seguir, os Quadros 33 e 34 apresentam a descrição das obras e dos projetos licitados em 2012 com início e execução em 2013. QUADRO 33 – Obras licitadas em 2012 Unidade Belo Horizonte (Campus I) Belo Horizonte (Campus II) Divinópolis Timóteo Varginha Contagem Fonte: SINFRA, 2013. Obras Complexo Poliesportivo Prédio 19 - 2ª etapa (acabamento interno) Prédio 6 Prédio B Obras complementares Módulo I e Portaria – 1ª etapa (estrutura e alvenaria) Início Jan/2013 Fev/2013 Fev/2013 Fev/2013 Jul/2013 Set/2012 Término Dez/2013 Fev/2014 Fev/2014 Jul/2014 Ago/2014 Dez/2013 QUADRO 34 – Projetos e Serviços licitados em 2012 Unidade Belo Horizonte (Campus II) Leopoldina Curvelo Contagem Fonte: SINFRA, 2013. Elaboração de Projetos Elevador Prédio 19 Execução de Sondagem para construção de piscina Projetos Complementares para Construção de Piscina Relatório de Impacto Urbano Início Abr/2012 Jul/2012 Dez/2012 Set/2012 Término Mai/2014 Out/2012 Set/2013 Out/2013 Os Quadros 35 e 36 apresentam a descrição das obras e dos projetos licitados, em 2013, com início e execução em 2013. QUADRO 35 – Obras licitadas em 2013 Unidade Belo Horizonte (Campus I) Leopoldina Leopoldina Timóteo Fonte: SINFRA, 2013. Obras Portaria Rua Alpes Reforma 1º andar do Prédio Administrativo Climatização do DEMAT Projetos para Construção de Piscina Reforma dos banheiros Iluminação Externa Gradil e Passeio Início Jan/2014 Jan/2014 Nov/2013 Mar/2013 Set/2013 Término Ago/2014 Set/2014 Mai/2014 Jul/2013 Jan/2014 Set/2013 Fev/2014 111 QUADRO 36 – Projetos e Serviços licitados em 2013 Unidade Elaboração de Projetos Leopoldina Relatório Impacto Ambiental Araxá Levantamento Topográfico Divinópolis Levantamento Topográfico Varginha Levantamento Topográfico Contagem Projetos Complementares Fonte: SINFRA, 2013. Início Out/2013 Jan/2013 Mai/2013 Set/2013 Dez/2013 Previsão de Término Junh/2014 Mai/2013 Julh/2013 Nov/2013 Junh/2014 O Quadro 37 exibe os projetos que estão em fase de revisão, compatibilização e elaboração de planilha para serem licitados em 2014. QUADRO 37 – Obras e Projetos elaborados e previstos para licitar em 2014/2015 Unidade Belo Horizonte (Campus I) Belo Horizonte (Campus II) Leopoldina Araxá Divinópolis Timóteo Varginha Nepomuceno Curvelo Contagem Obras e Projetos Prédio Anexo ao Prédio escolar Reforma do Auditório Reforma do Estacionamento Prédio da Química Ginásio Poliesportivo Prédio 20 Prédio Novo Restaurante Piscina Prédio Novo Prédio Edificações Prédio Administrativo Ginásio Poliesportivo Auditório e Obras Complementares Prédio da Mecânica Portaria Ginásio Poliesportivo Prédio da Mecânica Prédio Novo Piscina Ginásio Poliesportivo Canteiro de Obras Módulo I e Portaria – 2ª etapa (acabamento) Módulo II Fonte: SINFRA, 2013. Todas as Unidades do CEFET-MG estão estruturadas para atender de forma adequada as atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas, desenvolvidas e planejadas ao longo dos semestres letivos e contam com salas para professores, auditórios, sala de reuniões, secretaria, almoxarifado, protocolo, registro escolar e salas de aula com mobiliário ergonômico. Para atender às necessidades de conhecimentos práticos e desenvolver competências técnicas e habilidades para o desempenho de diferentes atividades, os cursos contam com um complexo de laboratórios específicos. Os laboratórios do CEFET-MG, que são de uso 112 compartilhado por alunos dos cursos técnicos, da graduação e da pós-graduação, recebem, anualmente, investimentos importantes, considerando a expansão de cursos em todos os níveis de atuação. Devem-se destacar as principais melhorias ocorridas nos últimos três anos, particularmente nas Unidades que oferecem cursos de graduação. O Quadro 38, a seguir, faz uma descrição dessas melhorias. QUADRO 38 – Melhorias da Infraestrutura do CEFET-MG (três últimos anos) Unidade Belo Horizonte (Campus I) Belo Horizonte (Campus II) Araxá Timóteo Nepomuceno Curvelo Obras e Projetos . Reforma das salas de aulas e sanitários do Prédio Escolar; . Reforma do 2º e 3º andar do Prédio Administrativo; . Reforma das instalações da Divisão de Saúde (DISA)9; . Remodelação do DEMAT (2ª etapa licitada); . Remodelação e revitalização da Portaria e da fachada. . Inauguração dos Prédios 17 e 18 com elevadores; . Reforma do telhado do Prédio 1; . Construção da estrutura e alvenaria do Prédio 19; . Conclusão e inauguração da cantina do Prédio 19; . Execução de Obra Civil de quatro (04) subestações de energia; . Reforma dos Sanitários do Prédio 1. . Inauguração do Prédio dos Laboratórios de Mineralogia, incluindo auditório, gabinetes de professores e coordenação; . Pavimentação de ruas e iluminação externa; . Reforma e pintura da quadra poliesportiva. . Reforma de Prédio Escolar da nova Unidade; . Reforma dos banheiros - Campus Vale Verde; . Impermeabilização da caixa d’água - Campus Vale Verde. . Construção do Prédio da Portaria; . Iluminação externa; . Reforma e pintura do Ginásio; . Urbanização da Unidade. . Inauguração do Restaurante Estudantil; . Conclusão de obras complementares; . Pavimentação de ruas, estacionamentos e vias de pedestres; . Construção de prédio da subestação de distribuição; . Construção do prédio da garagem e almoxarifado; . Instalações do auditório, paisagismo e iluminação externa; . Construção de quadra poliesportiva. Fonte: SINFRA, 2013. Destaca-se, ainda, a melhoria em todos os espaços de convivência de alunos e de servidores e a finalização das obras de expansão de diversos laboratórios em todas as Unidades. Foram ampliados todos os laboratórios de Ensaios Destrutivos, Ensaios não Destrutivos, Usinagem, Oficinas Veiculares, Metalografia e Metrologia, ligados aos cursos de mecânica. 9 Anteriormente denominado Setor Médico, Odontológico e de Enfermagem (SMOd). A DISA foi assim denominada pela Res. CD 049/12. 113 Os laboratórios de informática foram reformados e atualizados com equipamentos de última geração para melhor atender às necessidades de todos os cursos da Instituição, permitindo, inclusive, que sejam utilizados para as atividades extraclasses. Os alunos dos cursos de Graduação têm acesso aos laboratórios de informática, em todos os turnos, para atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento de trabalhos escolares e projetos. Esses laboratórios, pré-definidos em cada Unidade, contam com técnicos especializados que são responsáveis por sua manutenção. Salienta-se que os alunos que desenvolvem projetos de pesquisa, em trabalhos de iniciação científica, têm acesso irrestrito ao respectivo laboratório onde o projeto é realizado. A infraestrutura da Unidade Belo Horizonte (Campus II), onde funciona a maioria dos cursos de graduação, está passando por reformas. Novos prédios foram construídos, cada um deles com área superior a 1000 m², obedecendo a todos os requisitos exigidos pela lei de acessibilidade, ampliando, significativamente, o número de salas de aula, laboratórios, auditórios, bibliotecas, espaços administrativos e áreas de convivência. As Coordenações de Cursos e os Departamentos dispõem de espaço para as secretarias dos cursos, esses possuem gabinetes equipados com computadores, telefones e impressora compartilhada. A maioria das Coordenações dos Cursos de Mestrado funciona na Unidade Belo Horizonte (Campus II) e dispõe de espaço para as secretarias, para reuniões dos colegiados e salas de aula exclusivas. As novas instalações possibilitaram aumento do número de gabinetes para docentes em todas as Unidades. Os gabinetes são projetados para dois, três ou quatro professores. Há, ainda, gabinetes individuais. Em geral, os gabinetes são mobiliados com estação de trabalho, telefone, computadores e armários. A maioria dos computadores compartilha impressoras em rede e uma impressora tipo multicopiadora. Grande parte dos prédios escolares possui, também, acesso à rede Wireless para a conexão de notebooks, sendo que a ampliação completa do acesso é uma meta para 2013. As Unidades nas quais são ofertados os cursos de graduação são formadas por um complexo de prédios, área de lazer e estacionamento. Para a realização de reuniões pedagógicas, de coordenação e administrativas, cada Unidade dispõe de espaços específicos como sala de professores, sala de reuniões, anfiteatros e/ou auditórios. 114 A Unidade Belo Horizonte (Campus I) conta com 01 auditório com capacidade para 424 pessoas e está equipado com multimídia, aparelhagem de som, televisor e arcondicionado. O Prédio Principal da Unidade Belo Horizonte (Campus II) abriga um auditório com 170 lugares, sendo 10 destinados aos portadores de necessidades especiais. Esse auditório é equipado com multimídia, aparelhagem de som, tela retrátil e ar-condicionado. Possui um camarim com banheiro e uma cabine para controle dos equipamentos eletrônicos. Esse Prédio Principal também conta com a sala de reuniões da Congregação com uma mesa para 12 lugares. O Prédio 12, por sua vez, conta com um auditório com 60 lugares. As Coordenações de Curso, abrigadas nesse prédio, possuem salas de convivência para professores e salas de reunião. No que se refere às outras Unidades, a de Leopoldina dispõe de um auditório com 180 lugares, sendo equipado com multimídia, aparelhagem de som, tela retrátil e arcondicionado. O auditório da Unidade de Curvelo, para 180 lugares, encontra-se totalmente montado: mobiliário/equipamentos, palco e aparelho de ar-condicionado. A Unidade de Timóteo conta com dois auditórios. Um no Campus Vale Verde, em reforma, e o outro no Campus Centro, bem equipado. E, na Unidade Divinópolis, o auditório encontra-se em fase de licitação com capacidade para, aproximadamente, 200 pessoas. A revitalização das salas de aula e a construção de novas salas tiveram, no ano de 2011, um expressivo alcance nas metas previstas. O projeto de padronização de salas de aula prevê uma área de aproximadamente 1,30m2 por aluno e a comodidade necessária à atividade desenvolvida. A ventilação é natural (janelas) e também artificial por meio de ventiladores. A iluminação é feita por meio de luminárias com lâmpadas fluorescentes. As salas são equipadas com três ventiladores de teto, data-show suspenso, tela retrátil para projeção de imagens, quadro branco, posto de trabalho para professor e conjunto de mesa e cadeiras para alunos, sendo as mesas em forma bitrapézio, para possibilitar a formação de arranjos diferenciados, com tampo termoplástico em ABS, e as cadeiras são com assento e encosto tipo resina plástica de alto impacto injetado. A instalação de projetores de multimídia, em cada sala, ainda não foi concluída, sendo essa uma ação que integra o processo de reforma das salas de aula. É importante ressaltar que, em todas as Unidades, existem espaços adequados para a prática de atividades esportivas, espaço de lazer e diversas atividades culturais. 115 3.7.1 Restaurante Estudantil A Unidade de Belo Horizonte (Campi I e II) conta com dois restaurantes modernamente mobiliados e equipados. Esses restaurantes estão abertos de segunda a sextafeira para almoço e jantar, com alimentação servida a baixo custo. Os seguintes ambientes fazem parte dos restaurantes: (i) área de acesso; (ii) hall de espera do Refeitório com área de lavabo e controle; (iii) refeitório; (iv) hall da cozinha; (v) vestiários dos funcionários da cozinha; (vi) sala do Nutricionista e Administração; (vii) almoxarifado; (viii) cozinha industrial completa; (ix) depósito de material de limpeza; (x) cômodo para lixo; (xi) depósito. Além do restaurante, a Unidade de Belo Horizonte (Campi I e II) conta com o serviço de cantina, terceirizada por meio de licitação pública, onde são fornecidos lanches rápidos e refeições. As Unidades de Araxá e Divinópolis já possuem o restaurante estudantil e, na Unidade de Curvelo, o restaurante entrou em funcionamento em 2012. Atingir esse nível de oferta de alimentação para os alunos das demais Unidades ainda é uma meta a ser alcançada. Não obstante, os alunos que necessitam desse auxílio contam com o Programa Bolsa Alimetação, cujo detalhamento será apresentado na Dimensão 9. 3.7.2 Modernização Digital Em 2013, o CEFET-MG recebeu do Ministério da Educação 638 tablets e 123 computadores interativos (lousas digitais) do Programa de Modernização das Tecnologias Educacionais, destinado aos Institutos Federais de Ensino. Em um primeiro momento, foram contemplados os professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico com uma unidade do tablet educacional e, em seguida, o Programa atendeu os professores do Ensino Superior. O CEFET-MG também foi contemplado com o recebimento de computadores interativos sob a recomendação de um equipamento para duas salas de aula. O recebimento desses equipamentos, além de representar um benefício para a Instituição, representa a possibilidade de modernizar as práticas de ensino, oferecendo aos estudantes aulas com um conteúdo mais dinâmico e interativo. Para os professores, representa um recurso extra para o exercício de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 116 3.7.3 Coordenações e Departamentos Cada Unidade conta com espaços destinados à secretaria acadêmica, à sala da coordenação de curso, bem como aos diversos setores administrativos. As coordenações dos cursos de graduação, vinculadas aos departamentos, localizam-se nos prédios escolares, próximas às salas de aula dos respectivos cursos, e dispõem de estações de trabalho para coordenador, subcoordenador, secretária e professores do curso, sendo equipadas com computadores com acesso à internet e impressoras. 3.7.4 Acessibilidade Os espaços físicos de todas as Unidades estão sendo progressivamente adaptados para atender às pessoas portadoras de necessidades especiais que transitam pela Instituição. E que a construção dos novos prédios tem como preocupação atender à lei de acessibilidade. Com a reforma da fachada da Unidade Belo Horizonte (Campus II), esse público passou a contar com novas rampas de acesso e piso podotátil nas calçadas, além da sinalização das vagas reservadas nos estacionamentos. É importante ressaltar que a sinalização de rampas e banheiros, para pessoas portadoras de necessidades especiais, está sendo melhorada, embora o número de rampas de acesso ainda seja insuficiente. É importante que os setores, responsáveis por adequar as Unidades às normas técnicas, elaborem projetos que especifiquem as obras necessárias e definam os mobiliários e os equipamentos que atendam à lei de acessibilidade e onde esses devem ser instalados, determinando prazos para a conclusão dos projetos. 3.7.5 Veículos A aquisição de dois ônibus e dois microônibus para o transporte de alunos e professores tem permitido, com maior frequência, a realização de um número maior de visitas técnicas, participação em feiras e eventos tecnológicos, além de possibilitar a realização das competições atléticas para os alunos das diversas Unidades. Em 2013, o CEFET-MG teve a frota de veículos renovada. Atualmente, a Instituição tem disponíveis os veículos oficiais: (i) 15 caminhonetes da marca “Amarok”; (ii) cinco veículos pequenos da marca “Spacefox”; (iii) um microônibus; (iv) um caminhão com macaco hidráulico (Munek); (v) um caminhão Baú; (vi) dois furgões. Todas as Unidades de 117 Ensino foram contempladas com uma caminhonete, sendo que a Unidade Leopoldina, além da caminhonete, possui um “Spacefox”, em substituição ao veículo Gol, dadas as condições do mesmo. Os veículos oficiais de maneira geral têm por finalidade atender a demanda de servidores, quando solicitado, tendo em vista seu deslocamento a trabalho nas Unidades de Ensino no interior do estado, realização de visitas técnicas de alunos e professores/as no estado e fora dele, translado de pessoas que visitam o CEFET-MG com o objetivo de realizar palestras, participações em competições esportivas, congressos, cursos, seminários, intercâmbios e outras atividades que envolvem mais de cinco passageiros. Vale ressaltar que a solitação é feita on line. Quando o número envolve quantidade inferior a cinco interessados, a solicitação é feita por escrito (e-mail). http://www.prefeitura.cefetmg.br/site/servicos/transporte.html 3.7.6 Bibliotecas A infraestrutura acadêmica é composta por dez (10) bibliotecas, sendo duas (2) em Belo Horizonte e outras oito (8) distribuídas em cada Unidade do interior. O Sistema é integrado, via sistema de gerenciamento SOPHIA, sistema de automação de bibliotecas para o compartilhamento do acervo entre as Unidades. A nova estrutura da Biblioteca Universitária, constituída sob a forma de Sistema de Bibliotecas, conforme Resolução CD-116/11 de outubro de 2011, ainda se encontra em fase de implantação. O Sistema de Bibliotecas - Biblioteca Universitária do CEFET-MG - é um Órgão Suplementar, vinculado à Diretoria Geral, responsável tecnicamente pelo provimento de informações necessárias às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, como também pela coordenação técnica, administração e divulgação dos recursos de informação das Bibliotecas de Unidade do Sistema. Essas bibliotecas estão subordinadas tecnicamente ao Sistema de Bibliotecas do CEFET-MG e, administrativamente, às Diretorias de Unidades. O Sistema de Bibliotecas é composto por Comissão Executiva, Divisões Técnicas e Administrativas, Bibliotecas de Unidade e Comissões Temporárias. Cada Biblioteca de Unidade tem sua rotina administrada por uma equipe composta por um bibliotecário responsável, bibliotecários e funcionários que respondem pelos 118 diferentes serviços e setores específicos. A maioria das unidades possui dois ou mais bibliotecários. O funcionamento das bibliotecas nas Unidades é de segunda a sexta-feira de 7:00h às 21:30h, ininterruptamente, com exceção da Unidade de Curvelo que funciona também aos sábados no horário de 8:00h às 12:00 h. O Sistema de Bibliotecas - Biblioteca Universitária do CEFET-MG - atende tanto os usuários da comunidade interna quanto os usuários da comunidade externa – de outras instituições, pesquisadores, alunos de intercâmbio e demais visitantes. O Quadro de Pessoal do Sistema de Bibliotecas (Biblioteca Universitária do CEFETMG) é composto, atualmente, por 18 bibliotecários, 11 funcionários de apoio, incluindo auxiliares administrativos, e 22 estagiários. As Bibliotecas do CEFET-MG dispõem de espaço físico adequado às necessidades de armazenamento do acervo e sua disponibilização para acesso do público. São arejadas, bem iluminadas e com acústica adequada, possuem rampas de acesso, banheiros para portadores de necessidades especiais, bem como sistemas de segurança. São organizadas por seções em espaços físicos determinados, possibilitando melhor organização do acervo e conforto dos usuários. As Bibliotecas, localizadas em Belo Horizonte, possuem infraestrutura física e de informática adequadas, dispondo de salas de estudo, microcomputadores para acesso à internet e à base de dados do Sistema Sophia, além de salas de Multimeios, de estudos individuais e em grupo etc. 3.7.7 Serviços Prestados A Coordenação do Sistema de Bibliotecas - Biblioteca Universitária do CEFET-MG - oferece programas de treinamento aos servidores, cujo objetivo é o de capacitar os bibliotecários e o pessoal de apoio para utilização de tecnologias da informação e, consequentemente, para prestarem serviços de excelência aos usuários. Também oferece, sistematicamente, programas de treinamento aos usuários com o objetivo de capacitá-los na utilização das fontes de informação, nos formatos físicos e eletrônicos, disponibilizadas para a comunidade acadêmica do CEFET-MG. A expectativa das bibliotecas é de que o usuário utilize esses recursos de forma autônoma e sistematizada e que tenha o bibliotecário como referencial para aperfeiçoar suas pesquisas. Dentre os muitos serviços prestados pelas Bibliotecas, destacam-se: empréstimo 119 domiciliar, empréstimo entre Bibliotecas, empréstimo especial por duas horas, empréstimo over night, consulta ao acervo via Web, renovação via Web, serviço devolução do acervo, reservas de material, reservas de material via Web, orientação à pesquisa, divulgação de novas aquisições, elaboração de folder/orientações aos usuários, elaboração de levantamento bibliográfico, catalogação na fonte (de dissertações e de monografias), normalização de material bibliográfico, treinamento de usuários/funcionários, visita orientada, serviço de guarda-volumes, boletim eletrônico, serviços de comutação bibliográfica – COMUT, serviço de referências com auxílio e treinamento para acesso às bases de Periódicos da CAPES, Scielo, Web of Science, Ebrary e a EBSCO. Pode-se constatar que, nos últimos três anos, houve crescimento significativo na oferta desses serviços. 3.7.8 Atividades Desenvolvidas A Biblioteca funciona basicamente pelo sistema de livre acesso do usuário às estantes, coleções e obras de referência. O sistema de Bibliotecas do CEFET-MG segue as normas, as regras e os padrões da biblioteconomia, como o AACR2, o MARC21 e o CDD. O sistema de automação utiliza padronizações internacionais de intercâmbio de informações na forma automatizada como o protocolo Z39.50 e a ISO 2709, adotados pelo software Sophia para automação dos serviços. O sistema de automação dos serviços das Bibliotecas é integrado à Seção de Registro Escolar/Acadêmico e ao sistema de Segurança do CEFET-MG, possibilitando alimentação e consulta on-line às suas bases de dados. Dentre as principais atividades já implantadas por esse sistema, apresentamos: administração da Biblioteca através de controle de sugestões e seleção de acervo; elaboração de relatórios estatísticos padronizados; relatórios para o MEC; relatórios estatísticos gerais; controle de periódicos; controle de orçamento; realização de inventário; controle de recebimento de materiais etc. Além disso, há o processamento técnico e o tratamento do acervo por meio de cadastro completo de obras; catalogação padrão AACR2; kardex eletrônico para periódicos (relatório normalizado para o Catálogo Coletivo Nacional – CCN); exportação CCN; uso do protocolo Z39.50; utilização de vocabulário controlado, seguindo o padrão MARC-21; customização de campos de entrada; utilização da ISO2709 que possibilita a importação e exportação de registros MARC; integração entre as tabelas de autoridade; empréstimo de vários tipos de acordo com categorias de usuários e materiais; reserva e 120 renovação on-line; levantamentos estatísticos de circulação do acervo etc. Por fim, há também a recuperação e a disseminação através da Disseminação Seletiva da Informação – DSI; consulta ao histórico de circulação; pesquisas diversas por todos os campos de busca; levantamentos bibliográficos por todos os tipos de campos de busca; utilização de operadores booleanos e filtros. 3.7.9 Acervo O acervo das Bibliotecas é um dos instrumentos essenciais para o processo de ensino/aprendizagem. Para acompanhar o rápido desenvolvimento da ciência e da tecnologia, procura atuar como um centro de investigação das novidades e de necessidades emergentes de seus usuários. Compõe-se de uma variedade de materiais nas diversas áreas do conhecimento e formatos, quais sejam: livros, monografias, teses, dissertações, fitas de vídeo, CD-ROMs, periódicos, apostilas, catálogos, normas técnicas etc. O acervo das Bibliotecas do CEFET-MG é descentralizado fisicamente, isto é, concentra-se na Biblioteca de cada Unidade, no entanto, pode ser consultado através da Internet ou do próprio sistema in loco, na base geral do acervo, disponibilizada pelo Sistema Sophia. Esse sistema possibilita a integração dos acervos do CEFET-MG a diversas outras instituições que, além de serem usuárias desse sistema, utilizam outros que trabalham com o protocolo Z39.50, o que possibilita a catalogação cooperativa de dados. O Quadro 39 apresenta o acervo atual das bibliotecas. QUADRO 39 – Acervo atual das bibliotecas Material bibliográfico - 2013 Periódicos - 2013 Títulos Exemplares Títulos 45.003 129.803 450 Total: 45.003 Total: 129.803 Total: 450 Fonte: Relatório de atividades de cada Unidade em 2013 As bibliotecas realizam atendimento superior a 65 horas semanais e têm um fluxo de 1.500 a 3.000 usuários por dia. A média anual de empréstimo domiciliar é de 346.226 exemplares (Quadro 40) para cerca de 16.000 usuários. No ano de 2013, foram investidos R$ 115.818,86 com verbas advindas de editais de órgãos de fomento para aquisição da base de dados de livros eletrônicos EBSCO e a renovação da base de dados de livros eletrônicos EBRARY. A EBSCO oferece assinatura da coleção de eBooks, Ebook Academic Subscription Collection - Worldwide (All), 121 disponibilizando mais de 130.000 títulos, abrangendo todas as áreas do conhecimento, e a EBRARY oferece mais de 90.000 títulos QUADRO 40 – Empréstimo domiciliar por biblioteca Unidade Belo Horizonte – Campus I Belo Horizonte – Campus II Empréstimo domiciliar 116.472 111.063 Belo Horizonte (Pós-Graduação) 2.743 Leopoldina 20.163 Araxá 10.128 Divinópolis 23.919 Timóteo 16.882 Varginha 16.767 Nepomuceno 10.536 Curvelo 2.155 Contagem 158 Total de empréstimos (2013) 330.986 Fonte: Relatório de atividades de cada Unidade em 2013 Visando a manter um acervo atualizado, as bibliotecas seguem uma política de seleção e de desenvolvimento de coleções que acompanha a renovação do ensino e o desenvolvimento de novas áreas de atuação da Instituição. Essa política determina critérios que possibilitam a racionalização dos recursos disponíveis, distribuindo de forma qualitativa e quantitativa as novas aquisições entre todas as unidades. O acervo bibliográfico das bibliotecas é adquirido tendo como base o plano de ensino elaborado pelos professores e as solicitações dos alunos. A política de desenvolvimento de coleções do CEFET-MG dá-se por meio de compras anuais regulares, via processos licitatórios por meio de doações recebidas, além de verbas advindas de editais de órgãos de fomento como FAPEMIG, CAPES etc. Tendo em vista o desenvolvimento de coleções, em 2013, foi implantado o módulo de Aquisição de livros via Sophia com objetivo de unificar os processos de compra de livros, criando uma demanda de livros para atender as necessidades dos cursos ofertados na Instituição. Esse sistema, além de promover o acompanhamento da situação dos pedidos, durante o processo de compra de livros, possibilita a economia de recursos pela compra em grandes quantidades. Nesse módulo, foram estabelecidas as seguintes prioridades para aquisição de material bibliográfico: obras que fazem parte das listas de bibliografia básica e complementar, seguindo as quantidades especificadas pelo MEC para atender a demanda dos cursos; assinatura de periódicos cujos títulos fazem parte da lista básica, conforme indicação dos docentes e que contemplem a coleção corrente da Instituição; obras que sejam de 122 interesse para a graduação e pós-graduação; desenvolvimento de pesquisas; cursos de extensão; materiais para dar suporte aos técnicos administrativos. Uma quantidade razoável de títulos de periódicos nacionais é assinada de forma corrente, seguindo as solicitações das coordenações de cursos e a manutenção e a continuidade das coleções. A instituição recebe, também, por intermédio de doação, vários títulos de periódicos. Muitos periódicos, dissertações e teses, são disponibilizados on line em repositórios institucionais ou bases digitais (SciFinder, Thomson Reuters etc.) são impressos e disponibilizados para empréstimo, quando solicitados ou quando caracterizados com sendo de interesse dos usuários. O CEFET-MG tem acesso pleno ao Portal de Periódicos CAPES a partir de qualquer computador instalado nas Unidades. Os docentes e alunos de pós-graduação também podem acessar esse Portal diretamente de suas residências por meio de acesso autorizado pelo CEFET-MG. Como uma das principais melhorias ocorridas no ano de 2013, importa destacar a aquisição da base de dados EBSCO e a renovação da base de dados Ebrary que possibilita aos alunos e aos servidores o acesso a mais de 81.000 livros em formato digital, na íntegra. Com o acesso ao Portal de periódicos da Capes e a essas bases de dados, citadas anteriormente, a grande maioria das demandas de pesquisa é atendida. Os projetos do Repositório Institucional do CEFET-MG e a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações estão em andamento. Em síntese, o acervo é bastante satisfatório e tem se expandido regularmente com novas aquisições, atendendo à atualização e à expansão de novos cursos. É importante ressaltar que, em 2013, a grande dificuldade enfrentada pelo Sistema de Bibliotecas foi a suspensão dos serviços via web, no período de fevereiro/2013 a outubro/2013, devido à manutenção nos sistemas de segurança na rede de informática do CEFET-MG. Outra dificuldade foi a não instalação dos leitores magnéticos para todas as bibliotecas do CEFET-MG, adquiridos em 2012, uma vez que Secretaria de Governança da Informação (SGI) não instalou o programa do equipamento de Leitura Biométrica Digital. A utilização desses leitores é de grande importância para todas as bibliotecas, pois isso proporcionará mais segurança e agilidade nas operações de empréstimo e de devolução de materiais, melhorando também a qualidade no atendimento aos usuários. 123 Além do aumento do acervo, o número de alunos também vem aumentando ano a ano com as novas turmas de novos cursos. Aliado à melhoria do acervo e ao aumento de alunos, nota-se um aumento na frequência dos usuários às bibliotecas. Em tempos de tecnologia e redes sociais onipresentes, esse fato é de grande importância. Outra melhora considerável foi a consolidação do contrato de manutenção do Sistema Sophia, dando continuidade aos serviços oferecidos pelas Bibliotecas. Em 2013, foram oferecidos vários programas de treinamento aos servidores, cujo objetivo é o de capacitar os bibliotecários e o pessoal de apoio, dentre eles: Participação no 9º Encontro Sophia Biblioteca em São Paulo, em maio/2013, proporcionando a integração e a troca de experiências com os demais participantes, acesso às novidades informacionais e tecnológicas, além de possibilitar o aperfeiçoamento e o uso do software Sophia através dos minicursos que foram ministrados simultaneamente ao evento; Participação no 25º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação – CBBD, em Florianópolis/SC, em julho de 2013, cujo tema central do evento foi: “Bibliotecas, Informação, Usuários – Abordagens de transformação para a Biblioteconomia e Ciência da Informação”, permitindo a reflexão e a análise em torno dos avanços científicos e tecnológicos e seus impactos sobre o fazer do profissional e sobre a sustentabilidade das bibliotecas e unidades de informação com um programa científico bastante intenso e atual; Realização do treinamento no Módulo de Aquisições do Sophia Biblioteca, em setembro/2013, no Campus II, para todos os funcionários das Bibliotecas dos Campi I e II, envolvidos diretamente na aquisição de material bibliográfico; Promoção do Road Show Sophia, através da empresa Prima Informática, em setembro /2013, no auditório do Campus II, com o objetivo de promover a atualização dos profissionais de biblioteconomia do CEFET-MG e da comunidade externa por meio da disseminação de conteúdos que representam um desafio a esses profissionais, permitindo ainda a inserção de novas tecnologias para as bibliotecas, trazendo como benefício excelência no atendimento ao usuário e reafirmação do papel da biblioteca como fonte de informação. Realização de cinco eventos do projeto de Café Científico “Ciência, Café e Cultura”, nos meses de março, julho, agosto, outubro e novembro, que tem como diretrizes principais promover a discussão de temáticas de interesse da instituição e da sociedade, 124 desenvolver dispositivos tecnológicos para interação com o público e coletar dados para pesquisa e a participação de movimentos culturais institucionais e da sociedade de forma geral. Esse projeto contou, em 2013, com um público total de 505 pessoas. Vale ressaltar que, em 2013, a equipe de bibliotecários participou de comissões para elaboração de provas do concurso de março de 2014 para os cargos de Bibliotecários e Auxiliares de Biblioteca. A participação em bancas de concursos possibilita a esses profissionais uma experiência ímpar e proporciona a participação dos mesmos como prestadores de serviço para instituições externas ao CEFET-MG. Com todos esses pontos positivos, espera-se que a procura pelos serviços da biblioteca seja cada vez mais frequente à medida que novos serviços e programas forem sendo implantados. 3.7.10 Avaliação da Infraestrutura do CEFET-MG Com o objetivo de garantir o cumprimento e o êxito da função social que cabe à Instituição, a diretoria do CEFET-MG tem destinado recursos significativos a fim de alcançar a satisfação da comunidade acadêmica no que se refere à sua estrutura física. Nesse sentido, a partir de 2005, os estudantes dos cursos de graduação passaram a responder a um questionário, on line, no ato da matrícula, em que podem avaliar, entre outros itens, a infraestrutura da Instituição como um todo. Em 2012, a Comissão Permanente de Avaliação (CPA) disponibilizou um novo questionário aos estudantes e nele buscou-se identificar o perfil do estudante do curso, bem como o conhecimento do estudante a respeito da opção pelo curso no CEFET-MG; dos aspectos gerais do curso e do CEFET-MG; dos aspectos específicos relacionados ao curso; da participação nas atividades desenvolvidas pela Instituição e do trabalho desenvolvido pela Coordenação; assim como da avaliação dos setores administrativos e de apoio e da infraestrutura da Unidade onde estuda. Outro instrumento de avaliação também disponibilizado aos estudantes, desde 2005, é o questionário de Avaliação do Processo ensino-aprendizagem por disciplina que permite aos professores o acesso on line dos resultados das avaliações das disciplinas nas quais ministram aulas. O objetivo dos questionários constitui uma das ações previstas pela CPA que tem por objetivo consolidar uma política institucional. 125 A expectativa da CPA é que os dados contribuam para dar transparência à gestão e subsidiem a tomada de decisões, auxiliando na definição de metas e objetivos com vistas à excelência da Instituição. O Quadro 41, a seguir, apresenta a Avaliação (em percentuais) da infraestrutura pelos estudantes, nos semestres 2012/2 e 2013/1, das Unidades do CEFET-MG. QUADRO 41 – Avaliação da Infraestrutura das Unidades do CEFET-MG Fonte: Relatório de atividades de cada Unidade em 2013 1 Em 2012/2, foram 2.966 (dois mil, novecentos e sessenta e seis) participantes. Em 2013/1, foram 2.209 (dois mil, duzentos e nove) participantes. Nota: Para o preenchimento dos questionários, em 2013/2, a CPA adotou o sistema de escalonamento, a saber: a partir de 30/01/14 a 21/fev/14, em caráter optativo, e de 24/02/14 a 14/03, em caráter obrigatório. Essa medida foi adotada, considerando a sobrecarga na rede de dados, devido ao grande número de estudantes acessando o sistema ao mesmo tempo. 2 Ao analisar o Quadro 41, pode-se constatar que na categoria “bom”, encontram-se os percentuais mais elevados e que há predominância do percentual agregado das categorias “muito bom” e “bom” em relação às categorias “regular” e “ruim”. De forma geral, o Quadro 41 evidencia que os itens avaliados foram considerados satisfatórios pelos estudantes da graduação. No que se refere à categoria “muito bom”, certifica-se que o Restaurante Estudantil destaca-se, em 2012/2 e 2013/1, com 43,71% e 41,15%, respectivamente, na opinião dos 126 estudantes, embora esses apontem algumas críticas e/ou sugestões, tais como: “espaço do restaurante do Campus II, mostra-se insuficiente”; “horário de atendimento para a inserção de créditos”; “expansão do restaurante”; “filas muito grandes”; “ausência do RU em algumas Unidades”; ampliação do espaço físico e do horário de atendimento do restaurante”. Ainda na categoria “muito bom”, próximo de 22,10% dos estudantes assinalam os seguintes itens: limpeza e conservação; auditório; iluminação das salas de aula; mobiliário das salas de aula; adequação do espaço físico das salas de aula ao número de alunos; espaço da biblioteca para estudo; recursos de informática disponíveis para uso dos alunos e iluminação dos laboratórios de curso. Na categoria “bom”, o Quadro 41 mostra que há uma variação de 55,19% a 27,75% nos percentuais, nos semestres avaliados, e que a maioria dos itens obteve uma avaliação “regular” entre 29,47% e 19,92%. Alguns itens do Quadro 41, a saber: estacionamento (próximo de 27,91%); cantina (próximo de 35,05%); serviços de xerox (próximo de 23,20%) e banheiros (próximo de 25,89%) foram evidenciados pelos estudantes na categoria “ruim”. Esses itens obtiveram percentuais que se destacam dos demais na categoria “ruim” nos dois semestres avaliados. Em relação ao estacionamento, os estudantes queixam-se da: “superlotação”, “falta de vagas”; “iluminação” etc. Apontam como sugestões o “aumento de vagas no estacionamento”; “melhoria da limpeza”; “aproveitamento das áreas livres” e o “deslocamento de um ‘segurança’ para a Rua Alpes (paralela à Av. Amazonas), onde os estudantes e servidores estacionam seus veículos”, e a “otimização do número de vagas”. No que se refere à cantina, os estudantes alertam para a “qualidade dos alimentos”; “preços”; “horários de abertura da cantina”; “falta de higiene e educação dos funcionários” e das “longas filas”. No tocante ao serviço de xerox, os estudantes advertem sobre a “necessidade de substituição do serviço de xerox”; reclamam da “fila longa e lenta”; da “qualidade da impressão”; da “qualificação dos/as funcionários/as do xerox” e dos “horários de atendimento ao público” que não são observados. Em relação ao item banheiros, a maioria das críticas dos estudantes recai sobre a “falta de papel higiênico, papel toalha e sabão” e o “serviço de limpeza” dos mesmos. 127 Em relação à categoria “inexistente”, vale ressaltar que estacionamento, cantina, restaurante estudantil, auditório e serviços de xerox foram assinalados por aproximadamente 5,54% dos estudantes. Esse percentual mostra-se relevante quando comparado aos demais percentuais da categoria exibidos no Quadro 41. Em síntese, observando os dados do Quadro 41, podem-se evidenciar os pontos positivos e as fragilidades da infraestrutura da Instituição. Tem-se, também, a evidência de que os itens discriminados mantêm-se satisfatórios, nos semestres avaliados, o que indica a satisfação dos estudantes quando se busca avaliar a infraestrutura geral das Unidades da Instituição. Os dados apresentados, no Quadro 41, e outros que se encontram no interior do Caderno de Avaliação 10 , possibilitam dar uma visão global dos cursos de graduação do CEFET-MG, na perspectiva dos estudantes no que se refere aos aspectos gerais e específicos de cada curso e da Instituição. Além do exposto, é importante registrar que, no período de 09/12/13 a 31/01/14, foi realizada a Autoavaliação Institucional pelos servidores técnico-administrativos e docentes. O processo de autoavaliação institucional consistiu na divulgação de folderes, cartazes nas Unidades do CEFET-MG e envio de mensagens, por meio de e-mails, registrados na Superintendência de Administração de Pessoal (SAP) aos 1.601 (hum mil, seiscentos e um) servidores docentes e técnico-administrativos do link que permitia o acesso ao questionário de autoavaliação institucional do CEFET-MG. Nesse momento, os questionários encontram-se em fase de apuração para análise e posterior divulgação dos resultados na Instituição. Nesse sentido, a CPA tem a expectativa de que as avaliações dos estudantes de graduação e dos servidores do CEFET-MG possam subsidiar futuras reflexões, análises, políticas para o ensino e encaminhamentos por parte dos gestores e/ou responsáveis acerca das questões levantadas. 10 Os Cadernos de Avaliação dos cursos de graduação encontram-se disponíveis no link da CPA: www.cpa.cefetmg.br 128 3.8 Dimensão 8 - Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da avaliação institucional Instituído pela Lei Federal n° 10.861/04, o SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - consubstancia uma proposta de avaliação e de regulação da educação superior que pretende integrar os diferentes instrumentos de avaliação desse nível de ensino, tendo, como enfoque central, a Instituição de educação superior, ou seja, “[...] levará em conta os pilares que a sustentam e que, portanto, influenciam diretamente os seus cursos, departamentos, programas e atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração” (SINAES, 2004). O SINAES é, portanto, um sistema de avaliação global e integrado das atividades acadêmicas, composto por três processos diferenciados: a) avaliação das instituições; b) avaliação dos cursos de graduação; c) avaliação do desempenho dos estudantes – ENADE. Como parte de um mesmo sistema que se propõe integrado, cada um desses processos ocorre em situações e momentos distintos, fazendo uso de instrumentos próprios, mas articulados entre si. No que diz respeito à avaliação das instituições, o CEFET-MG está com seu processo de recredenciamento em fase final de tramitação, aguardando publicação. Quanto à avaliação dos cursos de graduação de acordo com o SINAES, no âmbito do ciclo avaliativo, os cursos são avaliados por instrumentos e por procedimentos que incluem visitas in loco de comissões externas e a periodicidade dessa avaliação depende do processo de reconhecimento e de renovação de reconhecimento dos cursos. Essa avaliação busca garantir a qualidade do ensino, oferecido pelas IES, ao tomar a qualidade do corpo docente, a organização didático-pedagógica e as instalações físicas como eixos centrais da avaliação. No CEFET-MG, a dinâmica adotada para preparação da visita in loco torna os processos de Reconhecimento de Curso um momento não só de avaliação interna, como também de autoavaliação, na medida em que antes e depois da visita são feitas reuniões com os professores para refletir sobre as necessidades de melhoria. O material reunido para ser apresentado à comissão de avaliação do MEC/INEP é preparado como um banco de 129 indicadores a serem atualizados e utilizados pelo corpo docente sempre que necessário. A situação dos cursos de Graduação do CEFET-MG, atualmente, está descrita no Quadro 42. CURSO DOCUMENTO DE AUTORIZAÇÃO RES. CEPE Nº19 DE 19/04/07. Eng. Ambiental e RES. CEPE-41 DE Sanitária 29/10/2009. Eng. Automação PORTARIA CD Nº Industrial (Araxá) 085 DE 05/07/05. RES. CEPE Nº05 DE Eng. Civil (Curvelo) 10/05/2012. RES. CD Nº 123 DE Eng. Computação 18/09/06. Eng. Computação RES. CEPE Nº49 DE (Timóteo) 30/10/08. RES. CD Nº 047 DE Eng. Controle e 18/04/05 (30 ALUNOS) Automação (Leopoldina) - CEPE 19/2008 (+30 ALUNOS). Administração Eng. de Materiais Eng. de Minas (Araxá) Eng.Elétrica Eng. Mecânica Eng. Mecatrônica Eng. Produção Civil Letras RES. CEPE Nº42 DE 30/10/08. RECONHEC. RENOVAÇÃO DE RECONHEC. QUADRO 42 – Avaliação dos cursos de Graduação do CEFET-MG X X X X X X Programa Especial de PORTARIA MEC Nº Formação Pedagógica de 506 DE 12/03/99. Docentes RES. CD Nº 033 DE Química Tecnológica 17/03/06. Tec. em Normalização e RES. CD Nº 04 DE Qualidade Industrial 15/02/95. RES. CD Nº 037 DE Tec. Em Radiologia 01/06/99. Fonte: SINAES, 2013. Indicadores docurso CC CPC Faixa ENADE 4 4 5 (2012) sem índice 4 (2011) sem índice sem índice 3 3 (2011) 4 4 (2011) sem índice sem índice 3 3 (2011) sem índice sem índice sem índice sem índice 3 3 (2011) 4 4 (2011) sem índice sem índice 3 3 (2011) sem índice sem índice sem índice sem índice 4 4 (2011) Portaria Nº 148 de 14 de junho de 2011. Em processo de reconhecimento. Portaria Nº 286 de 21 de dezembro 2012. Curso autorizado, aguardando portaria. Portaria Nº 286 de 21 de dezembro 2012. Reconhecimento em andamento. 20100327 8 20135783 5 20080422 2 20130364 9 20101001 7 20130632 9 Portaria Nº 286 de 21 de dezembro 2012. 20080160 4 4 (2011) 5 (2012) sem índice Curso reconhecido, 20111413 sem aguardando 2 índice publicação da portaria. Curso em 20101371 sem implantação. 4 índice X RES. CEPE Nº22 DE X 17/05/2010. DECRETO Nº 70366 DE 04/04/72. PUBLICADA EM 05/04/72 (60 ALUNOS) DECRETO Nº 70366. DE 04/04/72. RES. CEPE Nº55 DE X 13/12/07. RES. CD Nº 38 DE 01/06/99. RES. CEPE 35 DE X 26/08/2010. DOCUMENTO Nº do DE processo RECONHECIME no ENTO/RENOVAÇÃ MEC O DE REC. Portaria Nº 286 de 21 de dezembro 2012. 20071270 5 6 (2004) Portaria Nº 286 de 21 de dezembro 2012. Reconhecimento em andamento. Portaria Nº 286 de 21 de dezembro 2012. Em processo de reconhecimento. 20071272 0 20111806 7 20071276 6 20135785 2 X Reconhecimento em andamento. 20100821 sem 2 índice X Portaria Nº 286 de 21 de dezembro 2012. 20090813 4 8 (2011) sem índice 4 (2008) X X X Curso em extinção. Curso em extinção. 4 (2004) sem índice sem índice sem índice sem índice sem índice sem índice 3 (2010) 130 O CEFET-MG, em consonância com o SINAES, vem desenvolvendo uma cultura de autoavaliação. Numa visão emancipatória, a avaliação é pensada como instrumento de transformação não apenas da qualidade de ensino, mas também da qualidade institucional como um todo e, em consequência, dos serviços prestados à comunidade por meio do aprimoramento constante do ensino, da pesquisa e da extensão. Compete à CPA coordenar o processo de avaliação, com vistas a garantir a avaliação das dez (10) dimensões definidas na lei de criação do SINAES. A autoavaliação no CEFETMG é permanente e desenvolvida por ações realizadas periodicamente, cujos resultados são apresentados à comunidade. No âmbito da Diretoria de Graduação, o CEFET-MG conta, ainda, com o trabalho da Coordenação Geral de Avaliação de Ensino de Graduação a qual executa, entre outras, as atividades administrativas, relacionadas aos processos de avaliação que envolvem os cursos de graduação. O CEFET-MG promove ações visando a consolidar a autoavaliação que se constitui como um processo social e coletivo de reflexão, concorrendo para a produção de conhecimentos sobre a Instituição. Entre os processos avaliativos existentes na Instituição, podem-se citar: a) Avaliação dos cursos pelos alunos; b) Avaliação dos cursos de graduação pelo Núcleo Docente Estruturante; c) Avaliação de cursos de graduação pelos colegiados; 3.8.1 Avaliação dos cursos pelos alunos A avaliação dos cursos pelos estudantes ocorre em todos os semestres letivos. Os estudantes respondem, on line, no ato da matrícula, ao questionário de Avaliação, referente ao semestre anterior, e nele busca-se identificar o(s) / a(s): a) perfil do estudante do curso; b) opção pelo curso; c) aspectos gerais do curso e do CEFET-MG; d) aspectos específicos relacionados ao curso. Além desses itens, são também avaliados: e) participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas pela Instituição e do trabalho desenvolvido pela Coordenação do Curso; 131 f) setores administrativos e de apoio; g) infraestrutura da Unidade onde estuda. Os estudantes, também, respondem, no ato da matrícula, ao questionário de Avaliação do Processo ensino-aprendizagem por disciplina, tornando possível aos professores o acesso ao(s) resultado(s) da(s) avaliação(ões) da(s) disciplina(s) que leciona(m) diretamente no Sistema Acadêmico, tão logo seja concluído o processo de matrícula dos estudantes. Os resultados das avaliações de todos os semestres permanecem no sistema, permitindo ao(s) professor(es) acompanhar, semestralmente, o seu desempenho junto aos estudantes. A CPA organiza os Cadernos de Avaliação Institucional nos quais são consolidados e organizados os dados coletados por meio de gráficos e tabelas. Os resultados das avaliações e dos cadernos são divulgados em meio eletrônico e impresso, permitindo as coordenações, os colegiados de cursos e os demais setores institucionais tomarem ações e encaminhamentos acerca das questões levantadas. Além disso, a CPA vem sistematicamente estimulando todos os órgãos colegiados a discutir os resultados das avaliações interna e externa, a fim de que sejam definidas metas e estratégias para o aprimoramento dos processos institucionais. 3.8.2 Avaliação dos cursos de graduação pelo Núcleo Docente Estruturante Em cumprimento ao disposto na Resolução CONAES n° 01 de 17 de junho de 2010 que normatiza o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e dá outras providências, foram criados Núcleos Docentes Estruturantes para cada curso de Graduação. Entre suas atribuições, destacam-se: a) contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; b) zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; c) indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; d) zelar pelo cumprimento das diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação; 132 e) avaliar, continuamente, o projeto político pedagógico do curso e propor às instâncias competentes as atualizações necessárias para a provação; f) propor e aprovar a criação, transformação, exclusão e extinção de disciplinas do curso, em conformidade com as diretrizes institucionais e com a legislação vigente, submetendo-as, se necessário, às instâncias competentes para a provação. O “NDE”, que desempenha um papel consultivo, já iniciou o processo de avaliação dos currículos dos cursos desde sua implantação, buscando a melhoria do ensino de forma a atender, continuamente, as demandas postas pela sociedade e pelo mercado de trabalho. 3.8.3 Avaliação de cursos de Graduação pelos colegiados Historicamente, o CEFET-MG conta com a atuação de seus órgãos consultivos e deliberativos que cumprem o papel de garantir a gestão democrática. Os colegiados de cursos de engenharia foram normatizados em 2003 e, em 2009, o regulamento foi revisto, sendo esses colegiados ampliados para colegiados de cursos de graduação do CEFET-MG. Na medida em que o Regulamento dos Colegiados de Cursos de Graduação prevê a participação de discentes e de representantes de diversos departamentos que atuam no curso, procura-se corresponsabilizar o corpo docente e o corpo discente com os compromissos assumidos, cabendo a eles acompanhar e avaliar as ações e os respectivos resultados. Ao contrário do NDE, os colegiados dos cursos têm um papel deliberativo. As atribuições dos Colegiados de Cursos de Graduação requerem que esses órgãos cumpram, permanentemente, o papel de avaliar o desenvolvimento dos cursos de Graduação. De acordo com a Resolução CEPE-21 de 9 de julho de 2009, o Colegiado de Curso de Graduação tem, entre outras, as seguintes atribuições: a) estabelecer diretrizes para conteúdos programáticos das disciplinas e recomendar suas modificações, quando for o caso; b) avaliar as ementas das disciplinas e aprová-las, submetendo-as ao Conselho de Graduação para aprovação; c) avaliar os planos de ensino das disciplinas e aprová-los quando forem relativos às disciplinas específicas e profissionalizantes do curso; 133 d) definir a relação de disciplinas do curso de graduação que deverão ser contempladas com monitores; e) propor ao Conselho de Graduação medidas necessárias ao bom andamento do curso; As avaliações de curso e as deliberações acerca de procedimentos a serem adotados são obrigações tanto do colegiado quanto do NDE. Com o objetivo de avaliar os cursos, os Colegiados de Cursos procuram refletir, em suas reuniões ordinárias, sobre os resultados dos Cadernos de Avaliação Institucional, os resultados do ENADE, o levantamento estatístico da evasão e da repetência no respectivo curso, os resultados das avaliações de curso e as deliberações acerca de procedimentos a serem adotados. 3.8.4 ENADE 2013 Em cumprimento à Portaria Normativa N° 6 de 27 de março de 2013, o CEFET-MG não participou do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, uma vez que nenhum dos cursos de graduação, ofertados na Instituição, estava incluído nesse ciclo. Cabe ressaltar que, em 2013, foi divulgado o resultado do ENADE 2012 com o conceito 5 para o Curso de Administração. O Conceito ENADE é um indicador calculado a partir das notas dos estudantes na avaliação escrita do ENADE. A nota final do curso depende de duas variáveis relacionadas ao desempenho dos estudantes concluintes: (i) na formação geral e (ii) no Componente Específico. A parte referente ao primeiro item contribui com 25% da nota final contra 75% do segundo. A análise do resultado do curso de Administração, a partir do relatório do INEP, apresenta dados relevantes para a Instituição, pois revela que o curso obteve um rendimento significativo em relação à média nacional. Alcançar médias gerais mais elevadas é um objetivo prioritário dos cursos de graduação do CEFET-MG nos próximos exames. 134 3.9 Dimensão 9 - Políticas de atendimento a estudantes Referem-se às políticas cujas ações estão voltadas para o acesso e a permanência dos estudantes no CEFET-MG, especialmente do público que se encontra vulnerável aos processos de inclusão, bem como da formação humana e do exercício crítico da cidadania. Essas políticas são desenvolvidas, em grande parte, pelas Coordenações de Política Estudantil (CPE), Coordenação Pedagógica (CP), Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE), Divisão de Saúde (DISA), Setor de Estágio (SEC II) e a Nascente (incubadora de empresa). Com as mudanças na estrutura organizacional do CEFET-MG, no final de 2012, a assistência social que era administrada pela Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil passa a ser subordinada à Diretoria Geral e recebe a denominação de Secretaria de Política Estudantil (SPE). Essa Secretaria é responsável por gerir a política de assuntos estudantis do CEFETMG, apoiada pelas seguintes coordenadorias: Coordenadoria do Programa de Alimentação Estudantil, Coordenadoria de Programas de Bolsas e de Acompanhamento Psicossocial e Coordenadoria de Programas de Acesso e Temáticas das Juventudes. Subordinadas às coordenadorias, encontram-se as Coordenações de Política Estudantil (CPE) das unidades. É por meio das CPs que o CEFET-MG atende à demanda dos estudantes dos cursos técnicos e de graduação de comprovada condição socioeconômica baixa, implementando programas assistenciais com o objetivo de amenizar as dificuldades que podem impedir a permanência dos estudantes na escola. Assim, no âmbito da assistência social, compete às Coordenadorias gerenciar os respectivos programas, conforme discriminadas suas características no Quadro 43. 135 QUADRO 43 – Ações para atendimento aos estudantes Coordenadorias Características dos programas Bolsa Permanência: auxílio financeiro concedido de forma continuada aos estudantes com dificuldades financeiras que comprometem sua permanência na escola. Bolsa de Complementação Educacional: auxílio financeiro concedido de forma Coordenadoria de continuada, visando à aprendizagem por meio da participação em projetos correlatos Bolsas e aos conhecimentos teóricos adquiridos no curso. Acompanhamento Acompanhamento Psicossocial: é um programa permanente que recobre as ações e os Psicossocial projetos dos demais programas existentes no âmbito da SPE. A abrangência desse acompanhamento incide nos espaços de articulação entre os eixos da permanência e da formação integral, com vistas ao fomento, à identificação e à intervenção nas demandas do público que se encontra vulnerável aos processos de inclusão e de permanência na Escola, bem como da formação humana e do exercício crítico da cidadania. Programa de acesso: reserva de vagas por critério socioeconômico. Coordena a avaliação dos candidatos aos processos seletivos por recorte socioeconômico, tendo em Coordenadoria de vista o que determina a Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 201311. Programas de Programas de acesso: seleção para o Curso Pró-Técnico12. Seleciona os alunos para o Acesso e Curso Pró-Técnico, respeitando o critério socioeconômico, incluindo os critérios de Temáticas das condições de moradia, distância da instituição, questões de saúde do grupo familiar, Juventudes inclusão em programas de transferência de renda, etnia, dentre outros. Temáticas das Juventudes: desenvolve abordagem de temáticas ligadas à juventude, ao mundo do trabalho, à sexualidade, à saúde física e mental, à diversidade, ao meio ambiente, às questões de gênero, dentre outros. Modalidade restaurantes: propõe e acompanha a implementação ou ampliação da estrutura de produção própria e fornecimento de refeições à comunidade estudantil de todas as unidades13. Coordenadoria do Promoção de trabalhos educativos junto aos usuários: desenvolvimento de Programa de campanhas, apresentação de vídeos, distribuição de folhetos e cartilhas com a Alimentação finalidade de transformar o restaurante estudantil em um espaço formativo e gerador de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Modalidade bolsas de alimentação: bolsa concedida de forma continuada aos estudantes de maneira a subsidiar parte do valor de uma refeição. Esse Programa está implementado nas Unidades onde os restaurantes estudantis ainda não foram inaugurados14. Fonte: Relatório da CGDE, 2013. A seguir, os dados quantitativos dos programas de permanência 2013 da Secretaria de Política Estudantil. 11 A Lei nº 12.711 dispõe sobre o ingresso em instituições federais de educação superior e instituições federais de ensino técnico, estabelecendo reserva de vagas nos processos seletivos para estudantes de escolas públicas, auto-declarados pretos e pardos e por recorte socioeconômico. 12 O Curso Pró-Técnico é um programa de preparação para estudantes do último ano do Ensino Fundamental que desejam ingressar nos cursos técnicos do CEFET-MG. 13 Em agosto de 2013, foi implementado o restaurante na Unidade de Varginha, ofertando de forma universalizada almoço e jantar. No mesmo período, também foi iniciada a oferta de jantar no restaurante estudantil da Unidade de Curvelo. 14 Ainda não possuem restaurantes as Unidades de Leopoldina, Timóteo e Nepomuceno. 136 QUADRO 44 – Valores Investidos em Programas de Permanência 2013 Programa Valor investido Bolsa Permanência R$ 2.844.043,99 Bolsa Complementação R$ 393.757,13 Bolsa Emergencial R$ 9.070,00 Proeja Alimentação Total R$ 116.200,00 R$ 6.069.600,10 R$ 9.432.671,22 Fonte: Relatório da CGDE, 2013. QUADRO 45 – Estudantes inscritos por nível de ensino e Programas de Bolsas Programa Bolsa Comp. Educacional Ens.Prof.e Tecnológico 504 Ensino de Graduação 136 2.346 395 0 0 1.240 335 82 - Bolsa Permanência Bolsa Emergencial (não há inscrição) Bolsa Alimentação Bolsa Permanência PROEJA Total 4.172 Fonte: Relatório da CGDE, 2013. 866 Nepomuceno Curvelo TOTAL Alimentação 2711 2342 272 477 450 146 170 Bolsa Permanência 275 61 141 137 107 134 124 Bolsa Comp. Educacional 23 16 10 2 6 6 4 Bolsa Emergencial/ Saúde 2 2 0 2 3 0 2 Bolsa Permanência Proeja 16 32 0 0 0 0 0 Fonte: Relatório da Secretaria de Política Estudantil, 2014. Contagem Varginha Timóteo Divinópolis Araxá Leopoldina BH Campus II Programa BH Campus I QUADRO 46 – Média de estudantes atendidos por programa e unidade em 2013 10 151 310 7.040 21 117 84 1.200 0 3 4 74 0 2 0 11 0 0 0 48 O acompanhamento ao ensino, nas unidades do CEFET-MG, é realizado pela Coordenação Pedagógica (CP), também denominada de Núcleo de Apoio ao Ensino (NAE), que se encontra subordinada à Diretoria da Unidade. A composição das CPs ou NAE difere em cada Unidade do CEFET-MG. Em algumas delas, compõem-se, basicamente, de pedagogos e de técnicos em assuntos educacionais; em outras, de uma equipe multidisciplinar que inclui também psicólogos e assistentes sociais. 137 Na Educação Profissional e Tecnológica de nível médio, a CP ou NAE tem por objetivo planejar, coordenar e executar ações pedagógicas que visam a: • orientar o estudante sobre a organização, o funcionamento e as normas acadêmicas da Instituição; • orientar o estudante com relação aos limites e as possibilidades de sua trajetória escolar, principalmente em relação à sua ambientação ao meio escolar e à apreensão e compreensão de práticas didático-pedagógicas referentes à transmissão, aquisição e avaliação de conhecimentos em cada disciplina; • orientar o estudante quanto a métodos e técnicas de estudo; • integrar a escola com a família do estudante, promovendo um intercâmbio de informações, a fim de melhor acompanhá-lo; • promover o atendimento ao estudante de forma integrada com outros especialistas – psicólogos, assistentes sociais – para um tratamento mais adequado das questões individuais e/ou coletivas referentes ao processo de formação escolar; • obter melhor compreensão das variáveis na interrelação professor-aluno, alunoaluno, aluno-turma, aluno-escola; • contribuir no processo de formação escolar do estudante a fim de favorecer posicionamentos quanto à sua trajetória de formação profissional; • disponibilizar apoio pedagógico aos docentes na elaboração de planos de ensino e instrumentos de avaliação escolar; • promover discussões e apoiar eventos sobre questões curriculares em geral. Outras atividades que fazem parte da rotina de trabalho da CP ou NAE: elaborar projetos e organizar eventos como a Aula Inaugural e reunião de pais: elaborar e distribuir as Agendas do Aluno: coordenar a eleição dos Representantes de Turma; realizar acompanhamento individual de aluno ou da turma; acompanhar o Seminário de Conclusão dos Cursos Técnicos de Educação Profissional e Tecnológica de Nível Médio; participar de comissões e assessoria às Coordenações de Curso e Área e a diversos setores sob demanda. Na graduação, a CP II realizou a produção/redação dos seguintes documentos: Plano de Acompanhamento Pedagógico/2013-14; Reelaboração de instrumento de entrevista para selecionar alunos para intercâmbio internacional; 138 Reelaboração de instrumento de entrevista para selecionar alunos do Técnico e Graduação para participarem de um curso de capacitação na área tecnológica na França; Análise, emissão de parecer técnico e encaminhamento de requerimentos no âmbito pedagógico e psicológico; Elaboração de relatório de entrevistas realizadas com estudantes; Elaboração de artigos na área educacional; Elaboração de roteiro de atividades e encontros a serem realizados com os estudantes; Acompanhamento nas reuniões do Fórum de Coordenadores de Graduação do CEFE-MG da análise da Minuta do Regulamento do “Programa de Mobilidade Acadêmica Estudantil do CEFET-MG”; Acompanhamento de aluno do curso de graduação com necessidades físicas especiais e orientação aos pais. A CP II desenvolveu também as seguintes atividades com pais/professores e alunos: Recepção, orientação, integração e ambientação dos alunos novatos; Interação com os discentes visando a construir uma relação que favoreça a ação psicopedagógica; Seleção de alunos para participar de intercâmbio internacional; Treinamento dos discentes selecionados para os intercâmbios; Trabalho, em sala de aula, com o objetivo de despertar no aluno o interesse por buscar conhecimentos necessários ao desenvolvimento da sua trajetória acadêmica; Divulgação das atividades e das oportunidades existentes na sua área acadêmica e profissional, dentro e fora da instituição; Realização de dinâmicas de grupo; Organização da Aula Inaugural/semestrais/2013 dos Cursos de Graduação; Apresentação e orientações básicas sobre o CEFET–MG e os cursos de graduação (organização e estrutura geral da instituição; departamentos acadêmicos e coordenações de curso; órgãos administrativos de apoio aos estudantes de graduação e, também, os parâmetros básicos das Normas Acadêmicas dos Cursos de Graduação); 139 Desenvolvimento de trabalhos psicopedagógicos com os alunos, em sala de aula, em parceria com os professores; Orientações psicopedagógicas individuais e coletivas; Atuação direta com os alunos com dificuldade de aprendizagem nas disciplinas; Acompanhamento, orientação e motivação dos alunos a buscarem meios para alcançarem melhores resultados acadêmicos; Acolhimento e orientação de pais e responsáveis sobre o desempenho acadêmico de seus filhos: prestação de informações para os pais sobre rotinas acadêmicas; Reuniões com alunos dos 1ºs períodos dos Cursos de Engenharia: repasse de informações acadêmicas básicas; Realização de palestras, oficina e entrevistas de orientação profissional, dentro do “Projeto de Orientação para o Desenvolvimento da Trajetória Profissional/NAE Graduação”, dirigido a estudantes dos cursos de graduação do CEFET-MG; Convocação de alguns alunos repetentes em disciplinas para entrevistas, individuais ou coletivas: construção, junto aos alunos, de estratégias de estudos específicos para cada grupo ou aluno de acordo com suas necessidades; Realização de entrevista aos alunos – encaminhados pela Divisão de Registro Escolar - que pretendiam trancar matrícula ou efetuarem transferência, visando a identificar fatores motivadores e intenções; Análise e elaboração conjunta - com diversos representantes envolvidos no processo de educação institucional - de mediações específicas e ações para reposição de vagas decorrentes de trancamento de matrícula; Apresentação de subsídios para elaboração de propostas de intervenção para diminuir a evasão e a repetência escolar; Apoio e participação em reuniões e eventos internos, formados para discutir e propor ações de cunho acadêmico-pedagógico; Consultas e pesquisas regulares ao Sistema Acadêmico Qualidata, visando a identificar alunos repetentes em diferentes disciplinas, bem como para subsidiar os atendimentos regulares aos alunos; Apoio na divulgação dos programas de Mobilidade Externa (Intercâmbio Internacional): Ciência sem Fronteiras, Jovens Talentos para Ciência e outros na Graduação – CEFET-MG; 140 Orientação aos alunos quanto ao acesso e apoio na divulgação de programas de intercâmbio profissional e estudantil internacional do CEFET-MG. Realização da Palestra: “O Perfil do Profissional do Futuro” para estudantes dos cursos de graduação e do técnico do CEFET-MG. Realização de entrevistas regulares e acompanhamento de alunos estrangeiros do Programa-Convênio PEC-G. Seleção de alunos para os programas de intercâmbio internacional e nacional: Operação França/França, Brasil (Amazonas). Além disso, a CP-II participou e acompanhou: As reuniões do Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação do CEFET-MG; com a equipe da Secretaria de Assuntos Internacionais sobre seleção de alunos para intercâmbio internacional com a Secretaria de Comunicação Social do CEFET-MG; As reuniões com professores, coordenadores de curso de graduação, chefes de departamento e Diretoria de Graduação sobre: aproveitamento acadêmico dos alunos, evasão de alunos nos cursos de graduação, cursos no exterior e outros assuntos; O Processo seletivo de docentes do CEFET-MG – 2013; O Congresso Internacional “Fazendo Gênero”- 10/2013- Universidade Federal de Santa Catarina. (Apresentação de Pesquisa de Mestrado). O Grupo de pesquisa FOURQUAP; A organização do Simpósio Internacional Relação Educação e Trabalho – SITRE/2014. O X Workshop de Graduação do CEFET-MG – Outubro/2013; A CEFE-TEC – Feira de Tecnologia e Inovação e Relação Empresarial do CEFETMG – Maio/2013; A IX Semana de Ciência e Tecnologia do CEFET-MG e XXIII META – 23 A 25/10/2013; Da Comissão Responsável pela análise da versão final das “Normas Acadêmicas dos Cursos de Graduação do CEFET-MG” – Portaria DIRGRAD Nº 04/12 de 20/04/12 2013; Das reuniões, ordinárias e extraordinárias, do Fórum de Coordenadores dos Cursos de Graduação do CEFET-MG. 141 No que se refere às ações na área da saúde, a DISA é responsável por definir e desenvolver junto à SDO (Superintendência de Desenvolvimento Organizacional) a política dos serviços de saúde das Unidades do CEFET-MG. O objetivo da DISA, em relação aos alunos, é apoiar os estudantes e seus familiares nas demandas relacionadas à saúde (processos de trancamento de matrículas, mal estar, urgências etc). O atendimento ao aluno é realizado por um profissional da área de saúde componente do quadro do Setor que acolhe, orienta e encaminha. Na maioria das Unidades do CEFET-MG, existe um Serviço de Saúde, promovendo a atenção ao servidor e ao aluno, seguindo orientações da DISA/SDO. No Campus I, em Belo Horizonte, a política de saúde é executada pela equipe do SMODE- Serviço Médico, Odontológico e de Enfermagem. O setor possui dois consultórios médicos, uma sala de atendimento multidisciplinar, 02 consultórios odontológicos, uma sala de enfermagem, a sala de recepção, sala do sistema SIAPE Saúde e uma sala de multifunção (coordenação, equipe de vigilância e promoção). O atendimento é realizado em três turnos de trabalho e as atividades direcionam-se à perícia em saúde, à promoção, à prevenção e a urgências. A equipe de saúde é composta por médicos, enfermeiros de nível médio, dentistas, auxiliares de odontologia e apoio administrativo, atendendo aos Campi I, II e VI, tendo em vista a proximidade dos mesmos e o perfil diferenciado dos Campi. Nas demais unidades do interior, há uma limitação no quadro de pessoal para o atendimento de saúde, no entanto, essas não ficam desamparadas em suas atividades, pois os profissionais de enfermagem realizam os atendimentos procedimentais de acolhimento ao usuário, orientação sobre a Política de Atenção à Saúde e encaminhamento a uma assistência médica, caso seja necessário. Nas questões relativas ao atendimento psicossocial do corpo discente, faz-se necessário que o trabalho seja integrado com a Coordenação de Política Estudantil. A DISA vem promovendo essa integração e, assim, conseguido atuar de forma a atender o corpo discente com qualidade. Desde 2010, o atendimento odontológico no Campus I esteve prejudicado devido às obras de melhoria nos consultórios, aquisição e instalação dos equipamentos e de materiais. Diante dessa situação, foram priorizados os atendimentos odontológicos de baixa complexidade. Entretanto, no ano de 2013, as atividades odontológicas aumentaram, 142 gradualmente, considerando o findar das obras de melhoria e a disponibilidade de material para execução do trabalho. Em 2013, a equipe de enfermagem e odontológica do SMODE Belo Horizonte realizou os seguintes atendimentos aos estudantes: QUADRO 47 – Atendimentos aos estudantes pelo SMODE em 2013 Atendimentos Alunos (período de 01/01/2013 a 20/11/2013) atendidos Equipe de enfermagem 650 Odontológico 390 Total 1040 Fonte: Relatório da Divisão de Saúde – Unidade SIASS, 2013 Na Unidade de Curvelo, o Serviço de Saúde vem desenvolvendo projetos de prevenção e atenção à saúde do servidor. No tocante aos alunos, dentre as principais atividades desenvolvidas em 2013, foram registrados: 60 atendimentos e palestras sobre “Noções de Primeiros Socorros”, ministrada pelo Corpo de Bombeiros na Semana de Ciência e Tecnologia e a palestra sobre “Álcool e Drogas”. Na Unidade de Varginha, em 2013, foram realizados 75 (setenta e cinco) atendimentos pela enfermagem a alunos, servidores e trabalhadores terceirizados. Além dos atendimentos da enfermagem, atividades de prevenção e promoção à saúde por meio das seguintes campanhas: Campanha de Orientação contra DST e AIDS com distribuição de panfletos e preservativos em período que antecede o carnaval; Campanha “Saiba mais sobre seu cecê”, realizada em conjunto com o Serviço de Assistência Estudantil, objetivando a conscientização dos alunos sobre fisiologia da transpiração, higiene e tipos de antitranspirantes; Campanha de vacinação H1N1; Campanha de Higiene Pessoal; trabalho de conscientização dos alunos sobre os benefícios da higiene pessoal a fim de evitar a disseminação de doenças, promover melhor interação social e autoconfiança, autocuidado e bons hábitos de higiene. Campanha H1N1 – Higienize suas mãos corretamente, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde com a colocação de adesivos temáticos nos banheiros, encaminhamento de e-mail aos servidores e aos alunos com orientações e importância de se evitar o contágio; 143 IX Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – Ciência, Saúde e Esporte, com participação em mesa redonda com apresentações sobre “Tecnologia X Saúde, suas vantagens e desvantagens”; Salão das Profissões, em parceria com a “Impacto Escola de Saúde” com a disponibilização de estrutura para realização de glicemia capilar, aferição de pressão arterial e orientações sobre câncer de mama. Na Unidade de Divinópolis, foram realizados, em 2013, pela equipe de enfermagem, 239 atendimentos aos alunos e 190 atendimentos odontológicos. Na Unidade de Nepomuceno, foram registrados 66 atendimentos de enfermagem aos estudantes e promovidas as seguintes campanhas de prevenção: Prevenção contra a AIDS e DST, realizada no mês de março, antecedendo o período de carnaval. A campanha realiza distribuição de panfletos educativos e orientações sobre o cuidado com o uso abusivo de álcool e drogas; Dia Mundial sem tabaco, realizada no mês de maio, conta com circuito de palestras de profissionais da rede municipal, alertando e promovendo o combate às drogas; Vacinação contra a gripe, realizada no período de 16 a 18 de julho; e palestra de “Combate à Dengue e doenças transmitidas por alimentos e usos indevidos de medicamentos”, desenvolvida em 21 de novembro, em conjunto com a Equipe de vigilância Epidemiológica da rede municipal. Em 2013, Araxá realizou pela equipe SMOdE: 70 atendimentos odontológicos aos estudantes e de forma global (estudantes e servidores) 313 atendimentos de enfermagem; 211 atendimentos médicos. Além desses atendimentos, a equipe do Serviço de Saúde promoveu a palestra “DST na Adolescência”. Na unidade de Leopoldina, a equipe de saúde realizou atendimentos aos alunos e servidores, computando, durante o ano de 2013, 288 atendimentos médicos e 552 atendimentos de enfermagem. Nesse quantitativo, estão inseridas pequenas urgências, encaminhamentos a hospitais, acolhimento, orientações e outros. Não houve registro de atendimentos odontológicos em 2013 porque o consultório está desativado por falta do profissional de odontologia. No que diz respeito aos estágios curriculares dos cursos de graduação, o Setor de Estágio (SEC II) apresentou os seguintes dados, referentes à matrícula na disciplina de Estágio Supervisionado: 144 QUADRO 48 – Alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado em 2013 Cursos Ofertados Administração Eng.Ambiental Eng. Computação Eng. Elétrica Eng. Materiais Eng. Mecânica Eng. Produção Civil Química Tecnológica Letras TOTAL Alunos matriculados PES 2013 1º sem 2º sem 21 52 00 06 06 08 30 22 17 21 27 27 33 54 13 07 00 147 00 197 Total 73 06 14 52 38 54 87 20 00 344 Fonte: Qualidata, 2013. O total geral de alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado dos cursos de Graduação, conforme mostra o Quadro 48, foi de 344, sendo que, no primeiro semestre, foram 147 alunos matriculados e, no segundo semestre, 197. Dentre os cursos ofertados, destaca-se o Curso de Engenharia de Produção Civil com o maior número de alunos matriculados, seguido do Curso de Administração. No entanto, observa-se que para o curso de Administração houve um aumento de mais de 100%, considerando-se alunos matriculados no segundo semestre se comparado ao primeiro semestre. Quanto ao Curso de Letras, não há registro de matrículas na disciplina de Estágio Supervisionado, devido ao fato de o curso ter sido aprovado no segundo semestre de 2011. Na situação do curso de Engenharia Ambiental, que também é um curso novo, somente no segundo semestre de 2013 foram matriculados os primeiros alunos na referida disciplina, perfazendo um total de 6. Em relação ao total de alunos que concluíram a disciplina de Estágio Supervisionado (121 no primeiro semestre de 2013) o Quadro 49 demonstra que o Curso de Engenharia Elétrica se destaca com o maior número de alunos concluintes (22,3%), seguido do Curso de Engenharia de Produção Civil (20,6%). Nos cursos de Engenharia Ambiental e Letras, não há registro de alunos que concluíram a disciplina de Estágio Supervisionado, devido ao fato de tais cursos terem sido criados mais recentemente. 145 Até a data da elaboração deste relatório, os cursos de bacharelado, no segundo semestre de 2013, não apresentaram concluintes, porque o semestre 2/2013 ainda se encontra em curso15. QUADRO 49 – Alunos que concluíram o Programa de Estágio Supervisionado em 2013 Cursos ofertados Administração Eng. Ambiental Eng. Computação Eng. Elétrica Eng, Materiais Eng. Mecânica Eng. Produção Civil Química Tecnológica Letras TOTAL Alunos que concluíram o Programa de Estágio Supervisionado 1º sem 2º sem 15 00 06 27 15 23 25 10 00 121 Total 15 00 06 27 15 23 25 10 00 121 Fonte: Qualidata, 2013. De acordo com o Quadro 50, o número de contratos assinados entre os alunos, o CEFET/SEC II e as empresas, no ano de 2013, corresponde a um total de 504, sendo 315 relativos ao primeiro semestre e 189, ao segundo semestre. A diferença entre os dois semestres justifica-sepelo fato de que o segundo semestre ainda se encontra em curso. QUADRO 50 – Contratos assinados entre os alunos, CEFET/SECII e as empresas Cursos ofertados Contratos assinados por curso Total 1° sem 2º sem Administração 53 35 88 Eng. Ambiental 12 03 15 Eng. Computação 33 29 62 Eng. Elétrica 64 36 100 Eng. Materiais 18 13 31 Eng. Mecânica 49 22 71 Eng. Produção Civil 59 41 100 Química Tecnológica 23 06 29 Letras 04 04 08 TOTAL 315 189 504 Fonte: Caderno de Registro de Contratos dos Cursos do Setor de Estágio do CampusII, 2013. A Nascente, Incubadora de Empresas do CEFET-MG, é um ambiente especialmente preparado para estimular o desenvolvimento de projetos de base tecnológica, prioritariamente para alunos, ex-alunos, professores e pesquisadores do CEFET-MG. Todo o processo de 15 O ano letivo de 2013 dos cursos de graduação do CEFET-MG não corresponde ao ano civil, devido à reposição dos dias de greve dos docentes que ocorreu em 2012. 146 seleção de projetos é realizado por meio de Editais Específicos, publicados nos veículos de comunicação interno e externo ao CEFET-MG. A estratégia de descentralização da Nascente, para as unidades do CEFET-MG do interior, produziu bons resultados em 2013. Além das 04 unidades já existentes (Araxá, Leopoldina, Nepomuceno e Divinópolis), foi criada a Unidade de Curvelo que já realizou o primeiro processo de seleção de projetos. Essas unidades da Nascente, no interior do Estado, propiciaram um crescimento no volume de projetos, desenvolvidos pela Incubadora, e fortaleceram a base produtiva dos municípios onde estão instaladas com projetos inovadores que irradiam pela região todo um conjunto de inovação tecnológica. A obtenção de recursos junto ao CNPq, por meio de edital público, permitiu em 2013 uma reforma ampla na infraestrutura da Incubadora com a aquisição de novos computadores, impressoras, móveis de escritório, cadeiras, equipamentos de projeção, som, refrigeração e aparelhos eletrodomésticos para equipar os ambientes de alimentação das unidades da Nascente (bebedouros, cafeteiras, microondas e geladeiras). Além disso, foi possível a contratação de uma Bolsista de nível superior para participar dos projetos e das atividades técnicas da Nascente. A Incubadora de Empresas do CEFET-MG teve aprovado, em Edital específico da FAPEMIG, maio de 2013, um projeto de marketing, denominado “Fortalecimento da Marca NASCENTE Junto à Comunidade Acadêmica do CEFET-MG e ao Público em Geral”. Esse projeto obteve recursos de R$ 49.960,00, distribuídos em despesas de contratação de dois bolsistas de nível superior, diárias, passagens e outros serviços de terceiros. Parte dos recursos foi aplicada em um trabalho de consultoria, contratado junto à empresa FÁBRICA que realizou uma pesquisa de marketing junto aos principais públicos internos do CEFETMG: professores, alunos, ex-alunos, empreendedores residentes na Incubadora e Equipe de gestores da Incubadora. Em 2013, a Nascente deu sequência às atividades de Mapeamento de Processos cujo objetivo é padronizar todos os procedimentos, as normas e as rotinas da Incubadora. A metodologia do trabalho tem por base todo o material desenvolvido pela AMPROTEC no âmbito do CERNE (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendedores). 147 Destacam-se, em 2013, os seguintes resultados alcançados pelo conjunto das Unidades da Nascente: QUADRO 51 – Número de salas para instalação de empreendimentos Capital 05 Interior 05 QUADRO 52 – Número de empresas incubadas Capital 03 Interior 02 QUADRO 53 – Número de Projetos de Pré-Incubação Capital 02 Interior 02 Total de Recursos não Reembolsáveis Arrecadados em 2013 – R$ 49.969,00 Número de empregos/postos de trabalho qualificados, gerados pelas empresas e projetos residentes – 47 Faturamento total das empresas incubadas – R$1.233.000,00 (incluindo recursos recebidos do Governo de Minas Gerais pela empresa incubada PROVENZA/ASPRECAM) Número de alunos e professores do CEFET-MG, envolvidos nos projetos residentes na Nascente (responsáveis por projetos e participantes) – 28 Número de editais de seleção de projetos de base tecnológica, lançados pela Nascente (capital e interior) – 04 Além disso, destacam-se os seguintes projetos de inovação da Nascente, apoiados por órgãos de Fomento: Projeto CNPq: 404401/2013-9 - Consolidação e interiorização da Incubadora de Empresas Nascente do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) nas unidades da capital e do interior do Estado de Minas Gerais. Duração: 36 meses (Dez. 2013 a Dez. 2016). Principais ações: Modernização da logomarca e do portal, elaboração de filme institucional, elaboração do Anuário da Propriedade Intelectual, capacitação da equipe, recursos para participação em eventos científicos, aquisição de equipamentos de informática e mobiliário, recursos para aquisição de bibliografia especializada e concessão de bolsa de extensão. 148 Projeto FAPEMIG: APQ-00280-13 - Fortalecimento da Marca Nascente Junto à Comunidade Acadêmica do CEFET-MG e ao Público em Geral. Duração: 24 meses. Projeto FAPEMIG: SHA-APQ 04780-10 – Modernização da Nascente – Incubadora de Empresas do CEFET-MG através do Mapeamento e da Padronização de seus Processos Internos e Aperfeiçoamento do Sistema de Prospecção de Projetos Intensivos em Tecnologia. Duração: 24 meses. Projeto FAPEMIG: SHA-APQ 034611 – Projeto de Remodelagem de Métodos e Sistema de Planejamento e Gestão da Nascente. Coordenador: André Luiz Gomes. Duração: 24 meses. Projeto FINEP: Estruturar para Empreender e Inovar: um Projeto para a Nascente e Unidades Descentralizadas. Duração: 24 meses. Outros projetos pré-incubados/ incubados pela Nascente: Em Belo Horizonte (2012): Automação Residencial – Smart Energy (Pré-incubado). Quadruplicador de Vagas de Estacionamento (Pré-incubado). Sistema Multimídia Integrado a Modelo Didático para Exame Clínico das Mamas (Incubado) – Co-tilularidade de propriedade intelectual e roialtes para o CEFET-MG. Medidor Magnético de Vazão (finalizado em 2011). Smart Energy Mining (finalizado em 2011). Mochila Soft (finalizado em 2011). Em Leopoldina (2012): Eletrificador de Cerca (Pré-incubado). Separadora e Compactadora de massas (Pré-incubado). Em Nepomuceno (2012): Fixador de cabos em Enxadas (Pré-incubado). Belo Horizonte (2013): SAGE – Sistema de Apoio à Gestão Educacional (Incubado). Belo Horizonte (2014): BdiLIBRAS - Biblioteca Digital Interativa em LIBRAS (Pré-Incubado). Sistema Online voltado para Bares e Restaurantes (Pré-Incubado). Sistema de Monitoramento de Controle de Vias GPRS (Incubado). Curvelo (2014): 149 Sistema de Gestão e Locação de Equipamentos Agrícolas (Pré-Incubado). Empresas graduadas pela Nascente: Alga Soluções Ambientais Ltda. Desenvolvimento e Representação Virtual. Ecotech - Projetos Eletrônicos Ltda. Vimaster - Sistemas Automáticos Ltda. Tecnosignal. Tecla – Automação de Sistemas Ltda. Anel Porta Folhas – Anellus. Savino & Vasconcelos Desenvolvimentos de Programas. Pris Tecnologia Ltda. Citis Serviços de Informática Ltda. As políticas de acesso e de seleção de alunos são coordenadas pela Comissão Permanente de Vestibular - COPEVE, responsável pelo planejamento e pela operacionalização do processo seletivo para os níveis de ensino médio e superior. Essa é uma das primeiras instâncias de contato do CEFET-MG com a sociedade abrangente, cabendo-lhe, portanto, disseminar a imagem institucional, bem como divulgar as opções de cursos e modalidades de ensino ofertadas. Com vistas à consecução da sua atividade, a COPEVE estabelece relações com estações de rádio, jornais, empresas de publicidade e cursos de preparação para o vestibular, além das escolas de ensino fundamental. Os candidatos podem solicitar isenção da taxa de inscrição para o ensino técnico e superior que é concedida de acordo com os critérios estabelecidos por essa Comissão. No Quadro 54, são apresentadas as vagas ofertadas e os candidatos inscritos nos processos seletivos para os cursos técnicos de nível médio e de graduação nos anos de 2009 a 2014. 150 QUADRO 54 – Vagas ofertadas e candidatos inscritos nos processos seletivos nos anos de 2009 a 2014 Processo Seletivo 1º semestre de 2009 2º semestre de 2009 TOTAL em 2009 1º semestre de 2010 2º semestre de 2010 TOTAL em 2010 1º semestre de 2011 2º semestre de 2011 CURSOS TOTAL em 2011 TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO 1º semestre de 2012 (Ingressos 1º e 2º semestres de 2012) TOTAL em 2012 Ano 2013 (Ingressos 1º e 2º semestres de 2013) TOTAL em 2013 Ano 2014 (Ingressos 1º e 2º semestres de 2014) TOTAL em 2014 1º semestre de 2009 2º semestre de 2009 TOTAL em 2009 1º semestre de 2010 2º semestre de 2010 TOTAL em 2010 1º semestre de 2011 2º semestre de 2011 TOTAL em 2011 CURSOS DE GRADUAÇÃO 1º semestre de 2012 2º semestre de 2012 TOTAL em 2012 1º semestre de 2013 2º semestre de 2013 TOTAL em 2013 1º semestre de 2014 2º semestre de 2014 TOTAL em 2014 Fonte: Relatório COPEVE, 2014. Número de Vagas PS 2178 122 2300 2228 122 2350 2322 122 2444 2510 Número de Candidatos 15650 1370 17020 18407 1064 19471 16939 921 17860 18051 2510 2530 18051 15358 2530 2414 15358 14090 2414 464 306 770 504 386 890 469 349 818 453 381 834 501 425 926 481 14090 5155 3946 9101 5676 3732 9408 6498 3682 10180 5301 3753 9054 5053 2881 7934 4735 a realizar 481 4735 3.10 Dimensão 10 - Sustentabilidade Financeira Os dados utilizados para formatar esta dimensão no processo de avaliação foram fornecidos pela Superintendência de Orçamentos e Finanças do CEFET-MG, sendo que os valores correspondentes aos cursos de Graduação foram fornecidos diretamente pela Divisão de Orçamento (DIORC) desta Superintendência. Todos os dados indicados, nesta dimensão do relatório de avaliação, estão fundamentados nos dados de alunos matriculados nos cursos de Graduação do CEFET-MG, informados no Relatório de Gestão 2013 da Instituição. 151 O orçamento do CEFET-MG é composto por três tipos de receita: receita localizada na Matriz Orçamentária da Secretaria de Ensino Tecnológico SETEC/MEC, receita própria, oriunda de prestação de serviços da Instituição e, por último, receita oriunda de emendas à Proposta Orçamentária Anual e resultante de negociações com Parlamentares. Cabe salientar que, a partir de 2010, a fonte de receita, proveniente da Matriz Orçamentária do Governo Federal, mudou da Secretária de Ensino Superior SESu/MEC para a Secretaria de Ensino Tecnológico SETEC/MEC. De acordo com dados fornecidos diretamente pela Coordenadoria Geral de Planejamento e Execução Orçamentária do CEFET/MG, o orçamento total do CEFET-MG, direcionado ao Ensino Superior em 2012, foi de R$ 17.753.007,37 com a seguinte distribuição: R$ 15.820.890,00 (89,11%), provenientes da Matriz SETEC/MEC; R$ 1.932.117,37 (10,88%), provenientes da receita de prestação de serviços da própria instituição, sendo que, durante o ano de 2012, não existiram recursos provenientes de emendas à Proposta Orçamentária Anual (emendas parlamentares específicas para a graduação). A receita proveniente da Matriz SETEC/MEC está contida na Proposta Orçamentária Anual do Executivo e é liberada em prazos regulares. As outras duas fontes que representam 10,88% do total do orçamento da Instituição para os cursos de graduação são de caráter flutuante e, por esse motivo, são de difícil aplicação em projetos planejados de expansão de ensino da Instituição. À luz das definições da política geral do CEFET-MG, tendo em vista os objetivos dispostos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2011-2015, foram definidas metas a serem alcançadas até 2015 no tocante à Pesquisa, à Inovação Tecnológica e ao fortalecimento entre os cursos de Graduação e Pós-Graduação, permitindo que a Instituição se fortaleça e ganhe visibilidade científica e tecnológica nos âmbitos nacional e internacional. A política de Graduação do CEFET-MG visa à formação de profissionais com sólida base científico-tecnológica no seu campo de saber específico, mantendo, no entanto, uma visão ampla dos diversos aspectos sociais, humanos e políticos que se relacionam à sua área de atuação, envolvendo constante interlocução entre ensino, pesquisa e extensão. Nesse contexto, o foco na ciência aplicada e a integração escola e sociedade, em especial com o setor produtivo, são fatores essenciais na caracterização do profissional formado. O CEFET-MG encontra-se em um processo de expansão contínua do ensino de graduação desde 2005, intensificando a abertura de novos cursos, em particular a partir de 152 2007. O número total de alunos matriculados em cursos de graduação passou de 6643 em 2011 para 8069 alunos em 2013, representando um aumento de 21,46% nesse período. Além de aumentar a oferta de cursos de Graduação em Belo Horizonte, observa-se, também, a interiorização do ensino de Graduação de acordo com as políticas institucionais estabelecidas no PDI. Em 2008, foi iniciado o curso de Engenharia de Materiais em Belo Horizonte e, a partir de 2009, é ofertado o curso de Engenharia Mecatrônica na Unidade Divinópolis, interior de Minas Gerais. Existem em andamento dois processos de Reconhecimento de Curso: Letras e Engenharia Ambiental e Sanitária. Cabe mencionar, também, a qualidade de ensino atingida nos cursos de graduação com Nota cinco (5) no ENADE 2012 e Nota quatro (4) no Conceito Preliminar, obtido pelo curso de Administração, e Conceito quatro (4), obtido no Reconhecimento do Curso de Engenharia de Materiais. Os dados apresentados e analisados, neste Relatório de Autoavaliação, referentes ao ano base 2013, demonstram a relevância do papel desempenhado pelo CEFET-MG nos âmbitos da Pesquisa e da Pós-Graduação nos cenários local, regional e nacional. A partir da análise rigorosa das atividades de Pesquisa e Pós-Graduação conduzidas na Instituição, fica comprovado o empenho do CEFET-MG em aprimorar os seus esforços no âmbito da educação superior e de viabilizar as condições necessárias para que a Instituição possa concretizar sua missão estabelecida no PDI 2011-2015. Fazendo-se uma análise comparativa entre o desempenho do CEFET-MG, em 2013, com seu desempenho nos anos anteriores, no que se refere à Pesquisa e à Pós-Graduação, constatam-se avanços significativos, conforme demonstrado por diversos indicadores, tais como a ampliação de recursos de programas de fomento na Instituição, provenientes do próprio CEFET-MG e de agências como CAPES, CNPq e FAPEMIG, assim como a ampliação do número de grupos de pesquisa, de alunos matriculados na PGSS e de defesas de dissertação, entre outros. Entretanto, quando se analisa a produção intelectual do corpo docente da Instituição, sobretudo aquela vinculada à PGSS, nota-se uma tendência de arrefecimento que se encontra especialmente correlacionada à fraca expansão do quadro docente do CEFET-MG, nos últimos anos, em um cenário de forte crescimento das atividades de ensino (abertura de novos cursos de graduação e cursos de ensino médio-técnico), além da não reposição de docentes que se aposentaram ou faleceram, devido à inexistência do chamado banco de professorequivalente para o CEFET-MG. Esses fatores têm contribuído para sobrecarregar os docentes 153 pesquisadores, impactando negativamente em suas produções científicas e tecnológicas. Espera-se que as novas vagas para concursos de docentes, recebidas em 2013 (ao todo, 321 vagas), contribuam fortemente para mudar o cenário atual de baixa produção intelectual e diminuir um déficit histórico no corpo docente institucional. Continua sendo grande o esforço da Instituição na manutenção e na melhoria da infraestrutura física das diversas Unidades que compõem o CEFET-MG. A melhoria da infraestrutura, no tocante ao aumento do espaço fisco com construção de novos prédios e reformas dos espaços didáticos comuns, foi prioridade também no biênio 2012-2013, com destaque para a revitalização de prédios, para a melhoria das salas de aula e dos banheiros e para a infraestrutura didática em quase todas as Unidades da Instituição. Os resultados dos vários indicadores apontam para a execução de uma política coerente na busca de resultados, focada na expansão do ensino em seus vários níveis, na capilarização da instituição, levando ensino gratuito e de qualidade e as oportunidades dele decorrentes para todas as regiões do Estado de Minas Gerais e na capacitação do corpo docente e técnico-administrativo da Instituição. A instituição deve continuar se esforçando para otimizar a aplicação de todos os recursos existentes, garantindo a continuidade das obras de ampliação e das melhorias das instalações, assim como uma melhoria no atendimento aos alunos. No que se refere ao número de professores, observa-se que, no CEFET-MG, a razão entre professores substitutos e o total de professores ainda se encontra elevada, devido à inexistência do banco de professor-equivalente e ao impacto causado pelo elevado número de aposentadorias e vacâncias nos últimos anos. Soma-se, ainda, o fato de que se encontra afastado um percentual significativo de docentes para qualificação. O crescimento do número de matrículas reflete o quadro de expansão da graduação iniciado no ano de 2005. Entretanto, o número de professores efetivos não tem aumentado em mesma proporção do aumento de matrícula de alunos, o que pode ser constatado pela redução da relação entre professores DE e o total de docentes. 154 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente Relatório consiste em uma autoavaliação institucional do CEFET-MG, relativa ao ano base 2013, em atendimento à determinação do MEC em consonância com as diretrizes definidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). O Relatório tem como principal alvo as diferentes dimensões institucionais em diálogo com a implementação das ações previstas no PDI 2011-2015, enfatizando o desenvolvimento institucional. Nesse sentido, ele constitui-se em um importante instrumento que visa a qualificar a gestão uma vez que evidencia as demandas das diferentes dimensões, bem como as propostas de encaminhamento às tomadas de decisão. Na avaliação dos resultados apresentados, pode-se constatar, em 2013, a relevância do papel desempenhado pelo CEFETMG nos âmbitos da Graduação, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão no cenário educacional. Ainda no que se refere ao ensino de graduação, pesquisa, pós-graduação e extensão, fica evidenciado o empenho do CEFET-MG em aprimorar seus esforços no âmbito da educação superior e de viabilizar condições necessárias para que a Instituição possa concretizar sua missão estabelecida no PDI 2011-2015. Em uma análise comparativa do desempenho da Instituição, no ano de 2013, em relação aos anos anteriores, constatam-se avanços expressivos, conforme demonstram alguns indicadores como a melhoria da qualidade do ensino da graduação que pode ser evidenciada pelos conceitos atingidos pela Instituição; os resultados da prova do ENADE do ano de 2012, conceito cinco (5) para o curso de Administração que refletiu positivamente no conceito preliminar de curso (CPC), com o conceito quatro (4); projeção nacional da qualidade de ensino dos cursos de Graduação do CEFET-MG que pode ser verificada pela grande relação candidatos/vagas no Sistema de Seleção Unificada do MEC (SiSU); integração ensino, pesquisa e extensão por meio das ações do PET. Comunicação maior com a sociedade por meio de projetos de extensão, desenvolvimento de protótipos para aulas práticas, publicação, integração entre ensino e pesquisa e extensão, dentre outros. No tocante à pesquisa e à pós-graduação, pode-se ressaltar a ampliação de recursos de programas de fomento na Instituição provenientes do próprio CEFET-MG ou de agências como CAPES, FINEP e FAPEMIG, a ampliação do número de grupos de pesquisa, de alunos matriculados na PGSS e de defesas de dissertação, entre outros. 155 Apesar disso, quando se analisa a produção intelectual dos docentes do CEFET-MG, sobretudo àquela vinculada à PGSS, nota-se uma tendência de arrefecimento correlacionada à fraca expansão do quadro docente nos últimos anos em um cenário de forte crescimento das atividades de ensino, com a abertura de novos cursos de graduação e de ensino médio técnico. Além disso, fica evidente que a não reposição de docentes aposentados e/ou falecidos, dada à inexistência do chamado banco de professor-equivalente para a Instituição, é outro fator que tem contribuído para sobrecarregar os docentes pesquisadores, o que impacta negativamente em suas produções científicas e tecnológicas. Todavia, espera-se que as novas vagas (321) para concursos de docentes em 2013 contribuam para mudar o cenário atual de baixa produção intelectual e diminuir o déficit histórico do corpo docente na Instituição. De modo geral, os dados mencionados que se encontram no interior desse Relatório, comprovam a efetiva implementação das ações previstas no PDI, refletindo a expansão e a consolidação do papel social do CEFET-MG que é o de oferecer, prioritariamente, ensino público, gratuito e de qualidade, reforçando sua função social de atendimento crítico às demandas societárias na área da educação tecnológica, comprometendo-se com um projeto nacional de modernização inclusiva e desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, “a avaliação institucional materializa o caráter simultaneamente flexível e estável das políticas e dos planos da instituição, viabilizando, por meio de um processo contínuo, sua revisão, atualização e projeção, tendo sempre em vista elevar seus patamares institucionais para a melhoria do alcance de sua função social, no contexto universitário”. (PDI 2011-2015, p. 114) Face ao exposto, “pode-se afirmar que, como resultado da contínua expansão e do aprimoramento de suas atividades, o CEFET-MG é, hoje, um dos centros de excelência em educação tecnológica, sobretudo por compreendê-la não reduzida à técnica, mas envolvendo uma formação ampliada, contemplando de forma integrada a formação profissional e a formação para uma cidadania crítica, [...]” tendo como objetivo maior a melhoria da formação profissional e sua consequente transformação da realidade social do país (PDI 2011-2015, p. 115). 156 5 REFERÊNCIAS 1. BRASIL Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, e dá outras providências. 2004. Disponível em: www.inep.gov.br/superior/enade>. Acesso em: 20 fev. 2014. 2. BRASIL. Ministério da Educação. GM. Portaria normativa nº 13 de 27 de junho de 2012. Diário Oficial da União, Brasília, 28 jun. 2012. 2012b Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/legislacao/2012/portaria_normativa_n _13_enade_2012.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2014. 3. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2005-2010. 4. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2011-2015. 5. ZÁKIA, Sandra. Capacitação de profissionais da educação: perspectivas para avaliação. (s.n.t.).